Custo de Capital. Taxa de desconto apropriada ao orçamento de capital Afetado por diversos fatores: Controláveis:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Custo de Capital. Taxa de desconto apropriada ao orçamento de capital Afetado por diversos fatores: Controláveis:"

Transcrição

1 Custo de Capital

2 Custo de Capital Taxa de desconto apropriada ao orçamento de capital Afetado por diversos fatores: Incontroláveis: O nível de taxa de juros da economia Política tributária do governo Controláveis: Política de financiamento Política de investimento Política de dividendos

3 Custo de Capital WACC = E V R e + D V R d ( 1 IR) R e = custo esperado do capital acionário R d = custo esperado da dívida de longo prazo E/V = proporção do capital acionário D/V = proporção da dívida de longo prazo Sempre que possível, deve-se usar a estrutura de capital ideal e valores de mercado de E e D

4 Custo de Capital Próprio Modelo de Dividendos Modelos Fatoriais

5 Modelo de Dividendos

6 Modelo de Dividendos Descontados O DDM é o modo mais simples de avaliar o patrimônio de uma companhia O valor de uma ação é o valor presente de seus dividendos futuros esperados P 0 = N (1 + t= 1 A taxa de desconto R e é o custo do capital próprio D t R e ) t

7 Modelo de Gordon Supondo que o fluxo de dividendos cresce a uma taxa constante g infinitamente, é possível obter uma solução fechada para o modelo de avaliação de ações por dividendos P o R e D = 1 g

8 Modelo de Gordon Já que P 0 pode ser observado, g é estimado, e D 1 pode ser obtido a partir de D 0, que é conhecido, e g, então: D R = 1 + e P0 g O retorno esperado pelos acionistas é igual à taxa de dividendos mais a taxa de crescimento

9 Exemplo do Modelo de Gordon Qual é o preço por ação de uma empresa com as seguintes características: Último dividendo foi $2 por ação Taxa constante de crescimento de dividendos de 3% a.a. Custo do capital próprio de 15% a.a

10 Exemplo do Modelo de Gordon Mas, como você pode imaginar, o mundo real não é tão simples e você pode não ter um valor de g muito preciso, digamos que você estime que ele esteja entre 1% e 5% a.a. Quais são os novos preços por ação?

11 Estimando g Há estimativas puramente históricas Há estimativas de analistas, que usam dados históricos e seu julgamento Há estimativas pelo método do crescimento sustentável g = taxa de retenção (plowback) x ROE Lembre: g tem que ser menor que a taxa de crescimento de longo prazo da economia e que R e

12 Exemplo 1 A empresa Investindo S.A planeja o pagamento de um dividendo de $5,00 por ação no próximo ano, o que representa 100% de seus lucros e um retorno esperado de 12% para os acionistas Existe uma proposta da gerência de reinvestir 40% dos lucros a um ROE de 20%. Qual é o valor da ação da empresa antes e após a decisão de reinvestimento?

13 Crescimento Diferenciado Algumas firmas passam por fases de crescimento acelerado, quando as taxas de crescimento anuais de dividendos podem ser muito altas Essas taxas podem são ser sustentáveis no longo prazo Geralmente estimam-se os dividendos para os períodos de crescimento anormal e, a partir de um certo momento, estima-se g na perpetuidade O número de dividendos estimados um a um é limitado e geralmente não passa de 5 anos

14 Exemplo 2 Suponha que uma empresa tenha acabado de pagar um dividendo por ação de $2 e que este dividendo deve crescer às taxas de 20%, 15% e 10% nos próximos 3 anos para depois se acomodar com uma taxa de longo prazo de 5% O retorno esperado do acionista é 10% a.a Qual deve ser o preço da ação?

15 Modelo CAPM

16 Modelos Fatoriais O retorno para o acionista R e é a taxa livre de risco somada a prêmios dos fatores de risco sistemático multiplicados pela sensibilidade do ativo a cada um Os prêmios dos fatores de risco sistemático são independentes entre si R e β + β + + ε = R + F F... f

17 O Mais Básico: CAPM É um modelo deduzido a partir de condições bastante restritivas e irreais, entretanto é bastante intuitivo Basicamente o modelo diz que o prêmio de risco de um ativo é diretamente proporcional ao prêmio de risco da carteira de mercado segundo um coeficiente chamado beta R e = R + β f e ( ) R R m f

18 Security Market Line (SML) Retorno Esperado SML Taxa livre de risco Beta

19 Significado do Beta O beta de um ativo é a sua sensibilidade ao fator de mercado, que tem beta igual a 1 Se o beta é maior do que 1, o ativo é mais sensível do que o mercado Se o beta é menor do que 1, o ativo é menos sensível que o mercado O beta do ativo livre de risco é zero

20 Como Estimar o Beta? Geralmente através de dados históricos podese estimar a sensibilidade do retorno da ação em relação ao retorno do mercado β = e σ σ e, m 2 m β = ρ e e, m σ σ e m

21 Qual Beta? Liquidez: Beta histórico (60 meses) Sem liquidez: 1ª opção - Setor comparável no Brasil 2ª opção - Empresa comparável no Brasil 3ª opção - Utilizar tabelas de betas setoriais (Damodaran, Bloomberg, etc)

22 Determinação dos Parâmetros Qual é a taxa livre de risco? Qual é o índice de mercado? Retornos diários, semanais, mensais? Qual é o tamanho do período de tempo para as estimativas?

23 Modelo Puramente Doméstico R = R + β, e f d e, d PRMD Taxa livre de risco doméstica Caderneta de poupança, CDI, Títulos do Tesouro Beta doméstico Prêmio de risco do mercado doméstico

24 Modelo Puramente Global R = R + β, e f g e, g PRMG Moeda mais usada: Dólar Taxa livre de risco global (p.e. US Treasury) Beta global (p.e. beta em USD de uma empresa brasileira em relação ao S&P500) Prêmio de risco do mercado global Usar PPC para obter uma estimativa em R$

25 Betas Domésticos x Globais Ativo Beta Doméstico Beta USD Petrobras 1,00 1,63 Vale 0,82 1,98 Natura 0,98 2,87 Gol 0,54 2,42 Embraer 0,94 2,40 Ibovespa 1,00 2,12 S&P500-1,00 Dados mensais de 2003 a 2007

26 Modelo Empírico Híbrido R = R + PRMG + e f g e, s, β D ( ) βe, s = βs, g 1+ 1 IR E PRP Beta alavancado Obter uma estimativa para o beta desalavancado global do setor e alavancar o beta Prêmio de risco país (PRP)

27 Modelo de Betas Multiplicativos R = R + β β e f, g e, d País, g PRMG Beta dos retornos em USD do índice de mercado do país (p.e. Ibovespa) em relação aos retornos do índice S&P500

28 PRM no Brasil Período # Anos % a.a , , , , ,4 Fonte: Economática

29 PRM nos EUA e Mundo # Anos % a.a. Fonte 100 (Histórico Mundo) 5,2 Dimson et al (2008) 70 (Histórico EUA) 6,5 Ibbotson (2006) 10 (Prospectivo) 3,0 a 3,5 Graham e Harvey (2007) Dimson, E.; Marsh, P.; Staunton, M. The Worldwide Equity Premium: A Smaller Puzzle, AFA, 2008 Graham, J.; Harvey, C. The Equity Risk Premium in January 2007: Evidence from the Global CFO Outlook Survey, 2007 Ibbotson. Stocks, Bonds, Bills and Inflation, Yearbook, 2006

30 Exemplo Calcule o custo de capital da ABC S.A: Beta doméstico da ABC: 0,8 Rendimento NTN-F 10 anos: 15% a.a. US T-Bond 10 anos: 4% a.a. Beta USD da ABC: 1,8 Beta USD global desalavancado do setor: 0,9 Beta USD do Ibovespa: 2,3 Spread BBB USD: 300 pontos D/E: 0,6 P/B: 4,5 Risco país: 250 pontos PRMD: 6% a.a. PRMG: 4% a.a. IR/CSLL = 34%

Modelo de Dividendos Descontados

Modelo de Dividendos Descontados Modelo de Dividendos Descontados Ao comprar uma ação, um investidor espera receber dois tipos de FC: dividendos e valorização no preço A valorização no preço da ação é intrinsecamente determinada pelos

Leia mais

3 Metodologia. Lucro empresa privada = a + b Valorização Ibovespa

3 Metodologia. Lucro empresa privada = a + b Valorização Ibovespa 3 Metodologia Segundo a metodologia de Aswath Damodaran 15, a avaliação de empresas de capital fechado possui, porque a informação disponível para avaliação é limitada e as empresas fechadas não possuem

Leia mais

Determinação do Custo do Capital do Acionista no Brasil. Antonio Zoratto Sanvicente Andrea M. A. Fonseca Minardi

Determinação do Custo do Capital do Acionista no Brasil. Antonio Zoratto Sanvicente Andrea M. A. Fonseca Minardi Determinação do Custo do Capital do Acionista no Brasil Antonio Zoratto Sanvicente Andrea M. A. Fonseca Minardi FINANCELAB WORKING PAPER - FLWP 12-1999 Copyright Ibmec São Paulo. Todos os direitos reservados.

Leia mais

Determinação do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) do setor sucroenergético brasileiro e discussão das suas premissas 1

Determinação do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) do setor sucroenergético brasileiro e discussão das suas premissas 1 Determinação do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) do setor sucroenergético brasileiro e discussão das suas premissas 1 1. Introdução Haroldo José Torres da Silva 2 A taxa mínima de atratividade expressa,

Leia mais

SELEÇÃO E VIABILIDADE DE PROJETOS

SELEÇÃO E VIABILIDADE DE PROJETOS SELEÇÃO E VIABILIDADE DE PROJETOS MBA Estácio 18/04/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA Seleção e Viabilidade de Projetos Avaliação de Projetos Avaliação de Empresas Qual o valor justo? Introdução

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I Fundamentos de Finanças, 1. Prefácio, xv. Links da web, 32 Sugestões de leituras, 32 Respostas dos testes de verificação, 33

SUMÁRIO. Parte I Fundamentos de Finanças, 1. Prefácio, xv. Links da web, 32 Sugestões de leituras, 32 Respostas dos testes de verificação, 33 SUMÁRIO Prefácio, xv Parte I Fundamentos de Finanças, 1 1 Introdução às Finanças Corporativas, 2 1.1 Como evoluíram as finanças das empresas, 4 1.2 As novas responsabilidades da administração financeira,

Leia mais

Cia. Hering D É B O R A D A R I N

Cia. Hering D É B O R A D A R I N Cia. Hering D É B O R A D A R I N G I O VA N N A S A R T O R V E R Í S S I M O C R E D I T S U I S S E A WA R D S 2 0 1 6 0 2 D E J U N H O D E 2 0 1 6 M A R C O A N T O N I O PAT H E F I L H O M A R I

Leia mais

Análise da Série Histórica de Prêmios Pelo Risco de Mercado Estimados pelo Modelo de Dividendos Descontados

Análise da Série Histórica de Prêmios Pelo Risco de Mercado Estimados pelo Modelo de Dividendos Descontados Análise da Série Histórica de Prêmios Pelo Risco de Mercado Estimados pelo Modelo de Dividendos Descontados Andrea Maria Accioly F. Minardi Antônio Zoratto Sanvicente Insper Working Paper WPE: 073/2006

Leia mais

3 Custo de Capital Próprio: Questões Metodológicas

3 Custo de Capital Próprio: Questões Metodológicas Custo de Capital Próprio: Questões Metodológicas 48 3 Custo de Capital Próprio: Questões Metodológicas Este capitulo tem por objetivo ampliar aos olhos do leitor as dificuldades enfrentadas pelos avaliadores

Leia mais

22/02/2017. Prof. Elisson de Andrade

22/02/2017. Prof. Elisson de Andrade Prof. Elisson de Andrade eapandra@uol.com.br A partir DESSE MOMENTO, você (ou sua dupla), já precisa ir pensando: Qual investimento real irei avaliar? Compra de uma máquina para a empresa? Ampliação do

Leia mais

de Empresas e Projetos

de Empresas e Projetos Avaliação de Empresas e Projetos MBA em Finanças as Habilitação Finanças as Corporativas Projeções de Fluxos de Caixa e Taxas de crescimento Processo de análise Análise da performance histórica Projeção

Leia mais

3 Avaliando os Dados Históricos

3 Avaliando os Dados Históricos 3 Avaliando os Dados Históricos Com respeito ao equity premium, a confiança que pode ser depositada na hipótese de que o futuro será como o passado depende de duas características dos dados históricos:

Leia mais

Teoria de Carteiras e a Gestão de Investimentos

Teoria de Carteiras e a Gestão de Investimentos Teoria de Carteiras e a Gestão de Investimentos Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Slide 5-0 Objetivos Didáticos 1. Apresentar os fundamentos de risco, retorno

Leia mais

Tema: Estimar um modelo para medir o risco sistemático das carteiras no mercado brasileiro utilizando o fator mercado e medidas de liquidez.

Tema: Estimar um modelo para medir o risco sistemático das carteiras no mercado brasileiro utilizando o fator mercado e medidas de liquidez. Aluno: Rafael Milanesi Caldeira Professor Orientador: Adriana Bruscato Bortoluzzo Tema: Estimar um modelo para medir o risco sistemático das carteiras no mercado brasileiro utilizando o fator mercado e

Leia mais

Avaliação de Empresas

Avaliação de Empresas Avaliação de Empresas 1 P R O J E Ç Õ E S, T E O R I A E C O N C E I T O S P R O F. G U I L L E R M O B R A U N B E C K Análise Prospectiva Para fins didáticos, a análise prospectiva será abordada em três

Leia mais

Risco, Custo de Capital, e Orçamento de Capital. Administração Financeira. Capital de Terceiros D. Obrigações. Cupons ou juros.

Risco, Custo de Capital, e Orçamento de Capital. Administração Financeira. Capital de Terceiros D. Obrigações. Cupons ou juros. 12-0 CAPÍTULO Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia de Produção e Gestão Curso de Finanças Corporativas Prof. Edson Pamplona (www.iem.efei.br/edson) 12 Risco, Custo de Capital, e Orçamento

Leia mais

Exercícios. Finanças Benjamin M. Tabak

Exercícios. Finanças Benjamin M. Tabak Exercícios Finanças Benjamin M. Tabak ESAF BACEN - 2002 Uma carteira de ações é formada pelos seguintes ativos: Ações Retorno esperado Desvio Padrão Beta A 18% 16% 1,10 B 22% 15% 0,90 Também se sabe que

Leia mais

INDICADORES DO MERCADO DE CAPITAIS DO CEMEC - CENTRO DE ESTUDOS DE

INDICADORES DO MERCADO DE CAPITAIS DO CEMEC - CENTRO DE ESTUDOS DE INDICADORES DO MERCADO DE CAPITAIS DO CEMEC - CENTRO DE ESTUDOS DE MERCADO DE CAPITAIS DO IBMEC Carlos Antônio Rocca DIRETOR DO CEMEC Índice 1. CEMEC 2. MODELO DE CONTAS FINANCEIRAS 3. INDICADORES DE PARTICIPAÇÃO

Leia mais

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon Avaliação de Empresas RISCO PAÍS Aula 9 Lembrando... uso do modelo CAPM no Brasil Dada a dificuldade de encontrar títulos livres de risco em mercados emergentes, acadêmicos e práticos sugerem o uso do

Leia mais

2 O Equity Risk Premium

2 O Equity Risk Premium 2 O Equity Risk Premium Definição: A diferença entre o retorno proporcionado pelo mercado acionário e o retorno dos títulos soberanos do governo é o que se denomina de Equity Risk Premium. Apesar de, teoricamente,

Leia mais

CÁLCULO DO CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO NO BRASIL: ANÁLISE CRÍTICA DO LAUDO DE AVALIAÇÃO DA VALE FERTILIZANTES

CÁLCULO DO CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO NO BRASIL: ANÁLISE CRÍTICA DO LAUDO DE AVALIAÇÃO DA VALE FERTILIZANTES RELATÓRIOS DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO v.13, n.3, pp. 29-41 CÁLCULO DO CUSTO DO CAPITAL PRÓPRIO NO BRASIL: ANÁLISE CRÍTICA DO LAUDO DE AVALIAÇÃO DA VALE FERTILIZANTES Daniel Hermdorff Vellozo

Leia mais

Professor do IE-UNICAMP

Professor do IE-UNICAMP Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (CAPM) Aula de Fernando Nogueira da Costa Fernando Nogueira da Costa Professor do IE-UNICAMP Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (CAPM Capital Asset

Leia mais

Custo de Oportunidade do Capital

Custo de Oportunidade do Capital Custo de Oportunidade do Capital É o custo de oportunidade de uso do fator de produção capital ajustado ao risco do empreendimento. Pode ser definido também como a taxa esperada de rentabilidade oferecida

Leia mais

Ibovespa cai na semana contrariando comportamento das bolsas internacionais.

Ibovespa cai na semana contrariando comportamento das bolsas internacionais. 28 de Outubro de 2013 Juros encerram a semana em queda seguindo comportamento da Treasury; Dólar encerrou a semana em alta de 0,5%, cotado a R$ 2,189; Ibovespa cai na semana contrariando comportamento

Leia mais

Análise e avaliação do Prêmio de Risco nos mercados acionários brasileiro e americano

Análise e avaliação do Prêmio de Risco nos mercados acionários brasileiro e americano Luciano Snel Corrêa Análise e avaliação do Prêmio de Risco nos mercados acionários brasileiro e americano Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de

Leia mais

2T17. Pesquisa de Mercado. Apresentação de Resultados 1T17 NEXTO INVESTMENTS 1 Apresentação de Resultados 2T17

2T17. Pesquisa de Mercado. Apresentação de Resultados 1T17 NEXTO INVESTMENTS  1 Apresentação de Resultados 2T17 TI Pesquisa de Mercado NEXTO INVESTMENTS WWW.NEXTO.COM.BR Apresentação de Resultados 1T17 1 Apresentação de Resultados Disclaimer Esta pesquisa é distribuída com o objetivo de prover informações e não

Leia mais

Sumário Resumido. PARTE I Avaliação da Saúde Financeira da Empresa 1. PARTE IV Avaliando Oportunidades de Investimento 245

Sumário Resumido. PARTE I Avaliação da Saúde Financeira da Empresa 1. PARTE IV Avaliando Oportunidades de Investimento 245 Sumário Resumido PARTE I Avaliação da Saúde Financeira da Empresa 1 Capítulo 1 Interpretação de Demonstrações Financeiras 3 Capítulo 2 Avaliação do Desempenho Financeiro 37 PARTE II Planejamento do Desempenho

Leia mais

Risco x Retorno. Fundamentos de Risco e Retorno: Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos.

Risco x Retorno. Fundamentos de Risco e Retorno: Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos. Risco x Retorno Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos. Fundamentos de Risco e Retorno: Em administração e finanças, risco é a possibilidade de perda

Leia mais

Mercados e Investimentos Financeiros. Cesaltina Pacheco Pires

Mercados e Investimentos Financeiros. Cesaltina Pacheco Pires Mercados e Investimentos Financeiros Cesaltina Pacheco Pires Índice geral Prefácio ix 1 Introdução 1 1.1 Activos reais e activos nanceiros........................ 1 1.2 Escolha intertemporal e taxa de

Leia mais

Elementos de Análise Financeira Outros Fluxos de Caixa

Elementos de Análise Financeira Outros Fluxos de Caixa Elementos de Análise Financeira Outros Fluxos de Caixa Fonte: Capítulo 5 - Zentgraf (1999) Matemática Financeira Objetiva 2ª. Ed. Editoração Editora Rio de Janeiro - RJ Perpetuidades Postecipadas em Progressão

Leia mais

Vitor Mizumoto Analista de Investimentos CNPI

Vitor Mizumoto Analista de Investimentos CNPI Avaliação de Ações FEA USP- RP Maio de 2017 Vitor Mizumoto Analista de Investimentos CNPI 1 Introdução Quem utiliza: Para que utiliza: Ferramentas: Sell Side (Bancos/Corretoras) Buy Side (Fundos de Investimento)

Leia mais

Teoria do Mercado de Capitais: Visão Geral. Sumário de capítulo

Teoria do Mercado de Capitais: Visão Geral. Sumário de capítulo 9-0 Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia de Produção e Gestão Curso de Finanças Corporativas Prof. Edson Pamplona (www.iem.efei.br/edson) CAPÍTULO 9 Teoria do Mercado de Capitais: Visão

Leia mais

Análise retrospectiva e crítica das taxas de retorno calculadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para as concessões no setor

Análise retrospectiva e crítica das taxas de retorno calculadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para as concessões no setor Análise retrospectiva e crítica das taxas de retorno calculadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para as concessões no setor Antonio Zoratto Sanvicente Insper Instituto de Ensino e Pesquisa

Leia mais

MODELOS DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS: VALUATION DA VALE S.A.

MODELOS DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS: VALUATION DA VALE S.A. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE BACHARELADO MODELOS DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS: VALUATION DA VALE S.A. MAURÍCIO EMERICK LEAL Matrícula nº: 108019648 ORIENTADOR:

Leia mais

RiskControl Serviços Ltda Curso de Gestão de Riscos - Petrobrás Gestão de Risco em Empresas Não Financeiras. Rio de Janeiro - Maio de 2006

RiskControl Serviços Ltda Curso de Gestão de Riscos - Petrobrás Gestão de Risco em Empresas Não Financeiras. Rio de Janeiro - Maio de 2006 RiskControl Serviços Ltda Curso de Gestão de Riscos - Petrobrás Gestão de Risco em Empresas Não Financeiras Rio de Janeiro - Maio de 2006 VaR para Empresas Como deve ser a adaptação do conceito de VaR

Leia mais

DIVIDENDOS E OUTROS PAYOUTS ESTV-IPV

DIVIDENDOS E OUTROS PAYOUTS ESTV-IPV DIVIDENDOS E OUTROS PAYOUTS ESTV-IPV Comportamento dos preços à volta da data Ex-Dividend Date Num mercado perfeitamente eficientemente, o preço das acções cairá pelo montante de dividendos na data exdividendo.

Leia mais

O CUSTO DO CAPITAL NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS

O CUSTO DO CAPITAL NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS O CUSTO DO CAPITAL NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS João Carvalho das Neves Professor Management, Corporate Finance and Real Estate jcneves@iseg.ulisboa.pt PÓS GRADUAÇÃO E MESTRADO EM GESTÃO E

Leia mais

FEA- USP, 30 de setembro de AVALIAÇÃO INTERMEDIÁRIA: EAE 422 Análise e Elaboração de Projetos Prof. Dr. Eduardo Luzio. Nome:

FEA- USP, 30 de setembro de AVALIAÇÃO INTERMEDIÁRIA: EAE 422 Análise e Elaboração de Projetos Prof. Dr. Eduardo Luzio. Nome: AVALIAÇÃO INTERMEDIÁRIA: EAE 422 Análise e Elaboração de Projetos Prof. Dr. Eduardo Luzio FEA- USP, 30 de setembro de 2015 Nome: PROVA INDIVIDUAL, SEM CONSULTA. SOMENTE SERÁ PERMITIDO O USO DE CALCULADORAS

Leia mais

Workshop Financiamento da Economia Brasileira CUSTO DE CAPITAL

Workshop Financiamento da Economia Brasileira CUSTO DE CAPITAL Workshop Financiamento da Economia Brasileira II - INDICADORES DO CUSTO DE CAPITAL Brasília 15/Setembro/2010 Sumário 1. INDICADORES DO CUSTO DE CAPITAL DE TERCEIROS 2. INDICADORES DO CUSTO DE CAPITAL DE

Leia mais

15º SEMINARIO CEMEC DE MERCADO DE CAPITAIS

15º SEMINARIO CEMEC DE MERCADO DE CAPITAIS 15º SEMINARIO CEMEC DE MERCADO DE CAPITAIS FINANCIAMENTO DE INVESTIMENTOS NO BRASIL A NECESSIDADE DE UM NOVO MODELO São Paulo 30 de junho de 2016 Carlos A. Rocca INDICE 1. Investimento é a chave para retomada

Leia mais

Método do Fluxo de Caixa Descontado - FCD

Método do Fluxo de Caixa Descontado - FCD 1 Método do Fluxo de Caixa Descontado - FCD Michele Nascimento Jucá José Savoia 2 Agenda 5 Método do Fluxo de Caixa Descontado (FCD) 5.1 Introdução 5.2 Princípios Gerais 5.3 Metodologia de Cálculo 5.4

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO Nº 630, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2014

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO Nº 630, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2014 AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO Nº 630, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2014 Regulamento da Metodologia de Estimativa do Custo Médio Ponderado de Capital CMPC O CONSELHO DIRETOR DA AGÊNCIA NACIONAL

Leia mais

Avaliação de Empresas Com base no Fluxo de Lucros ou no Fluxo de Caixa?

Avaliação de Empresas Com base no Fluxo de Lucros ou no Fluxo de Caixa? Avaliação de Empresas Com base no Fluxo de Lucros ou no Fluxo de Caixa?! O que é melhor: descontar o fluxo de caixa ou o fluxo de lucros?! Qual a melhor medida para avaliar uma empresa para períodos curtos

Leia mais

FLUXO DE CAIXA DESCONTADO E MARKET VALUE ADDED PARTE l

FLUXO DE CAIXA DESCONTADO E MARKET VALUE ADDED PARTE l FLUXO DE CAIXA DESCONTADO E MARKET VALUE ADDED PARTE l! Cálculo do Fluxo de Caixa Descontado (FCD)! Cálculo do MVA! Comparação entre FCD e MVA Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

"Agressiva estratégia de crescimento, com um modelo de negócios sustentável"

Agressiva estratégia de crescimento, com um modelo de negócios sustentável "Agressiva estratégia de crescimento, com um " RECONHECIMENTO DA MARCA VAREJO E-COMMERCE AGÊNCIA TURISMO confiabilidade BRAND AWARENESS CONFIABILIDADE tradição em inovação DESDE 1972 tradição em inovação

Leia mais

31 de outubro de OdontoPrev Bom resultado no 3T13, em linha com as expectativas

31 de outubro de OdontoPrev Bom resultado no 3T13, em linha com as expectativas Bom resultado no 3T13, em linha com as expectativas Após a divulgação dos resultados do 3T13 e da teleconferência realizada pela, iniciamos nosso preço justo de R$ 11,00 por ação ODPV3, com base em modelos

Leia mais

24/02/2017. Prof. Elisson de Andrade

24/02/2017. Prof. Elisson de Andrade Prof. Elisson de Andrade eapandra@uol.com.br 1 Quero comprar um imóvel para investir. Espero receber aluguéis desse imóvel ao longo de 5 anos e vendê-lo valorizado, fazendo assim um bom lucro Problema

Leia mais

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon Avaliação de Empresas RISCO E RETORNO Aula 2 Retorno Total É a variação total da riqueza proporcionada por um ativo ao seu detentor. Fonte: Notas de Aula do Prof. Claudio Cunha Retorno Total Exemplo 1

Leia mais

Juros sobem acompanhando mercado americano, alta do dólar e fiscal ruim no Brasil;

Juros sobem acompanhando mercado americano, alta do dólar e fiscal ruim no Brasil; 01-nov-2013 Juros sobem acompanhando mercado americano, alta do dólar e fiscal ruim no Brasil; Dólar inicia novembro em alta respondendo aos dados ruins de economia brasileira; Ibovespa em ligeira queda

Leia mais

Marcelo Rabbat e Fernando Lovisotto

Marcelo Rabbat e Fernando Lovisotto Marcelo Rabbat e Fernando Lovisotto Desafios dos planos CDs num cenário de juros declinantes e alocação eficiente pelo gestor. Marcelo Rabbat e Fernando Lovisotto Desafios dos planos CDs O cumprimento

Leia mais

Análise de Investimentos Ricardo Suñer Romera Neto

Análise de Investimentos Ricardo Suñer Romera Neto Análise de Investimentos Ricardo Suñer Romera Neto rsromera@hotmail.com Decisão de Investimento Questões a serem respondidas Ativo Circulante / Realizável de Longo Prazo / Ativo Permanente Onde estão aplicados

Leia mais

Tel.: (21)

Tel.: (21) 14ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA FÓRUM TÉCNICO AEAMESP 05/09/2008 CUSTO DE CAPITAL NO BRASIL E A CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA PROJETOS METROFERROVIÁRIOS BRASILEIROS AUTOR: Eng.

Leia mais

Francisco Cavalcante Alocação dos gastos fixos para o contrato. Alocação da meta de lucro para o contrato

Francisco Cavalcante Alocação dos gastos fixos para o contrato. Alocação da meta de lucro para o contrato CASO PRÁTICO REAL (E ESPECIAL) COMO UMA EMPRESA DETERMINOU O PREÇO DE VENDA DO SEU PRODUTO PARA UM CLIENTE QUE CONTRATOU 30% DA SUA PRODUÇÃO PARA UM PERÍODO DE 3 ANOS Alocação dos gastos fixos para o contrato

Leia mais

CRIAR VALOR OU CRIAR VALOR CONTINUAMENTE?

CRIAR VALOR OU CRIAR VALOR CONTINUAMENTE? CRIAR VALOR OU CRIAR VALOR CONTINUAMENTE? Qual a diferença Acompanhamento com base nas demonstrações financeiras encerradas Acompanhamento com base nos dividendos distribuídos e no valor de mercado das

Leia mais

COMO UTILIZAR O FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL PARA VALORIZAR UMA EMPRESA

COMO UTILIZAR O FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL PARA VALORIZAR UMA EMPRESA COMO UTILIZAR O FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL PARA VALORIZAR UMA EMPRESA! Valorizando a empresa para todos os detentores de direitos.! A taxa correta de desconto.! O cálculo da valor residual. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Workshop Financiamento da Economia Brasileira MERCADO DE CAPITAIS

Workshop Financiamento da Economia Brasileira MERCADO DE CAPITAIS Workshop Financiamento da Economia Brasileira INDICADORES DO Brasília 15/Setembro/2010 Índice 1. 2. MODELO DE CONTAS FINANCEIRAS 3. INDICADORES DE PARTICIPAÇÃO DO MERCADO DE CAPITAIS 2000-2009 3.1 Mobilização

Leia mais

VAL = /1, /1, /1,331 = 550 >0 => Investir!

VAL = /1, /1, /1,331 = 550 >0 => Investir! ISCTE IBS LICENCIATURA EM GESTÃO FINANÇAS DA EMPRESA RESOLUÇÃO EXAME 1ª ÉPOCA CASO 1 (7,5 valores) Uma empresa está a estudar a viabilidade de um projecto de expansão com as seguintes projecções financeiras

Leia mais

A ANÁLISE DO MERCADO DE ACÇÕES A ANÁLISE DO MERCADO

A ANÁLISE DO MERCADO DE ACÇÕES A ANÁLISE DO MERCADO A ANÁLISE DO MERCADO DE ACÇÕES Ricardo Valente A ANÁLISE DO MERCADO 1. Os Índices de Mercado 2. Aplicação de modelos de rendimento 3. A estimação do EPS de mercado 4. Aplicação da avaliação relativa ao

Leia mais

7 Custo de Capital (WACC) no Brasil

7 Custo de Capital (WACC) no Brasil 7 Custo de Capital (WACC) no Brasil O objetivo deste capítulo será obtermos uma estimativa para o custo de capital no Brasil, utilizando como base um estudo realizado em 1993 pela McKinsey&Company, Inc.

Leia mais

Finanças 1. Aulão Quiz 1

Finanças 1. Aulão Quiz 1 Finanças 1 Aulão Quiz 1 Conceitos 1. Fluxos de caixa financeiros 2. Projeção de crescimento da empresa 3. Análise de fluxos de caixa descontados 4. Análise de projetos 1. Fluxos de caixa financeiros a.

Leia mais

Como projetar premissas viáveis, possíveis e prováveis para elaboração do orçamento Parte II

Como projetar premissas viáveis, possíveis e prováveis para elaboração do orçamento Parte II Como projetar premissas viáveis, possíveis e prováveis para elaboração do orçamento Parte II A remuneração dos acionistas Considerações importantes sobre o beta da empresa. O prêmio de risco. Como determinar

Leia mais

Sumário. Parte I Fundamentos de administração financeira, 1. 1 Introdução às Finanças Corporativas

Sumário. Parte I Fundamentos de administração financeira, 1. 1 Introdução às Finanças Corporativas Sumário Prefácio, xxvii Apresentação, xxix Apresentação da sétima edição, xxxi Parte I Fundamentos de administração financeira, 1 1 Introdução às Finanças Corporativas 1.1 Evolução da administração financeira,

Leia mais

Gestão Financeira 2S/2016 Graduação em Ciências Contábeis

Gestão Financeira 2S/2016 Graduação em Ciências Contábeis Gestão Financeira 2S/2016 Graduação em Ciências Contábeis Aula 09: 27-Set-2016 Aula 10: 04-Out-2016 Prof. Dr. Rodrigo Takashi Okimura rodrigo.okimura@fipecafi.org 7 Estrutura de Capital Referências: ASSAF

Leia mais

Análise de Viabilidade Econômica de Projetos de Investimento

Análise de Viabilidade Econômica de Projetos de Investimento Análise de Viabilidade Econômica de Projetos de Investimento ANÁLISE DE CENÁRIOS Prof. Luciel Henrique de Oliveira - luciel@fae.br UNIFAE - São João da Boa Vista http://gp2unifae.wikispaces.com Análise

Leia mais

FIQUE RICO COM DIVIDENDOS Modelo de Gordon, o que é um bom payout? e quem ganha quando há queda na taxa de juros?

FIQUE RICO COM DIVIDENDOS Modelo de Gordon, o que é um bom payout? e quem ganha quando há queda na taxa de juros? CHANCE BANKS PAYS YOU DIVIDEND OF $ 100 FIQUE RICO COM DIVIDENDOS Modelo de Gordon, o que é um bom payout? e quem ganha quando há queda na taxa de juros? No texto de hoje abordaremos o Modelo de Gordon,

Leia mais

Antonio Delfim Netto

Antonio Delfim Netto ABRAPP 35 o Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão Investimento, Financiamento e Crescimento Antonio Delfim Netto 12 de novembro de 2014 São Paulo, SP 1 I. Revolução Demográfica 1) Efeitos do envelhecimento

Leia mais

RELATÓRIO CEMEC 06 COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS

RELATÓRIO CEMEC 06 COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS RELATÓRIO 06 COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS Setembro/2012 COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS Apresentação O objetivo deste relatório é apresentar alguns indicadores que permitam a comparação do desempenho econômico-financeiro

Leia mais

Vantagens e desvantagens da utilização do patrimônio líquido pelo seu valor de mercado na avaliação de empresas

Vantagens e desvantagens da utilização do patrimônio líquido pelo seu valor de mercado na avaliação de empresas Vantagens e desvantagens da utilização do patrimônio líquido pelo seu valor de mercado na avaliação de empresas! Quais as vantagem da utilização do valor de mercado em relação a utilização do patrimônio

Leia mais

Renato de Almeida Rocha

Renato de Almeida Rocha Renato de Almeida Rocha Cálculo do Custo Médio Ponderado de Capital para o Segmento de Distribuição de Energia Elétrica no Brasil através de dados da Economia Nacional e do APT Dissertação de Mestrado

Leia mais

Inclusão do Risco País na Metodologia de Determinação do Custo do Capital Próprio em Avaliação de Empresas em Mercados Emergentes

Inclusão do Risco País na Metodologia de Determinação do Custo do Capital Próprio em Avaliação de Empresas em Mercados Emergentes Inclusão do Risco País na Metodologia de Determinação do Custo do Capital Próprio em Avaliação de Empresas em Mercados Emergentes Ricardo José de Almeida, Insper Professor do Insper, Consultor. Doutor

Leia mais

Produtos e Serviços Financeiros

Produtos e Serviços Financeiros 1 APRESENTAÇÃO DE APOIO Produtos e Serviços Financeiros 3º Encontro Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking 2 por Leandro Rassier Complementação + Aplicações práticas METODOLOGIA PARA COMPREENSÃO

Leia mais

O QUE É E COMO SE CALCULA O VALOR RESIDUAL PELA PERPETUIDADE

O QUE É E COMO SE CALCULA O VALOR RESIDUAL PELA PERPETUIDADE O QUE É E COMO SE CALCULA O VALOR RESIDUAL O que é valor residual? O que é perpetuidade constante? Como calcular a perpetuidade? Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado

Leia mais

O que é risco de negócio? Decisões de Estrutura de Capital: Conceitos Básicos

O que é risco de negócio? Decisões de Estrutura de Capital: Conceitos Básicos Decisões de Estrutura de Capital: Conceitos Básicos Prof. Antonio Lopo Martinez Risco do negócio vs. risco financeiro Teoria da estrutura de capital Exemplo de fluxo de caixa perpétuo Estabelecendo a estrutura

Leia mais

Dólar, commodities e PIB mais forte no Brasil pressionaram juros futuros com alta;

Dólar, commodities e PIB mais forte no Brasil pressionaram juros futuros com alta; 30-ago-2013 Dólar, commodities e PIB mais forte no Brasil pressionaram juros futuros com alta; Agenda com o mercado de trabalho nos EUA e proximidade do FOMC de setembro elevou novamente rendimento das

Leia mais

3. METODOLOGIA 3.1. TIPO DE PESQUISA

3. METODOLOGIA 3.1. TIPO DE PESQUISA 53 3. METODOLOGIA EVA Atual 3.1. TIPO DE PESQUISA A presente se baseia na linha metodológica hipotético-dedutivo, com o objetivo investigar de forma empírica se o desempenho das empresas, medido pelo EVA

Leia mais

VALUATION AVALIAÇÃO DE EMPRESAS

VALUATION AVALIAÇÃO DE EMPRESAS UNIVERSIDADE FEREDAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM MERCADO DE CAPITAIS José D Araújo Fernandes da Costa Júnior VALUATION AVALIAÇÃO

Leia mais

UMA INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE GESTÃO ABSOLUTA E RELATIVA DE INVESTIMENTOS. Ney Roberto Ottoni de Brito

UMA INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE GESTÃO ABSOLUTA E RELATIVA DE INVESTIMENTOS. Ney Roberto Ottoni de Brito UMA INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE GESTÃO ABSOLUTA E RELATIVA DE INVESTIMENTOS Ney Roberto Ottoni de Brito Junho 2005 I. INTRODUÇÃO Este trabalho objetiva apresentar os conceitos de gestão absoluta e de gestão

Leia mais

Wermeson Souza Pereira

Wermeson Souza Pereira Avaliação de Empresas: Fluxo de Caixa Livre para Empresas Versus Fluxo de Caixa Livre para os Acionistas e os desvios causados na utilização de taxas de descontos inadequados. Wermeson Souza Pereira souzacontabilidade@terra.com.br

Leia mais

Dólar se aprecia em semana de turbulência em mercados emergentes; Dados fracos na China e incerteza nos emergentes explicam queda do Ibovespa;

Dólar se aprecia em semana de turbulência em mercados emergentes; Dados fracos na China e incerteza nos emergentes explicam queda do Ibovespa; 27-jan-2014 Dólar se aprecia em semana de turbulência em mercados emergentes; Dados fracos na China e incerteza nos emergentes explicam queda do Ibovespa; Juros futuros encerram a semana em forte alta.

Leia mais

6º SEMINÁRIO DE MERCADO DE CAPITAIS ANBIMA

6º SEMINÁRIO DE MERCADO DE CAPITAIS ANBIMA 6º SEMINÁRIO DE MERCADO DE CAPITAIS ANBIMA 05/04/2011 Carlos A.Rocca Diretor ÍNDICE 1. 2. O DESENVOLVIMENTO DO MERCADO DE RENDA PRIVADA É PRIORITÁRIO E URGENTE 3. CRESCIMENTO (4,5% a 5,0%) REQUER GRANDE

Leia mais

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) X FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA (FCA)

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) X FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA (FCA) FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) X FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA (FCA)! Qual a diferença entre o FCO e o FCA?! Quando utilizar o FCO e o FCA?! Taxa de desconto a ser utilizada para descontar o FCO e o FCA!

Leia mais

Horizonte de Projeção e Valor Residual na Estimação do Fluxo de Caixa

Horizonte de Projeção e Valor Residual na Estimação do Fluxo de Caixa Horizonte de Projeção e Valor Residual na Estimação do Fluxo de Caixa! Por fluxo de caixa descontado! Por patrimônio! Por múltiplos Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da

Leia mais

Teoria do Portfólio. Risco, Retorno e Mercado

Teoria do Portfólio. Risco, Retorno e Mercado Teoria do Portfólio Risco, Retorno e Mercado Risco Situação em que a ocorrência de eventos diversos, que afetam a rentabilidade de um ativo, pode ser medida por meio de distribuição de probabilidades associadas

Leia mais

CUSTO DOS COMPONENTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL

CUSTO DOS COMPONENTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL CUSTO DOS COMPONENTES DA ESTRUTURA DE! Custo do capital próprio.! Custo do capital de terceiros.! Custo do capital próprio e o Modelo de Gordon.! Ações preferenciais e custo do capital de terceiros. Francisco

Leia mais

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon Avaliação de Empresas CUSTO DAS DIVERSAS FONTES DE CAPITAL Aula 4 Da aula passada: Vimos a relação entre risco e retorno; Os benefícios da diversificação (eliminação do risco não-sistemático); O que importa

Leia mais

COMO OS GESTORES BRASILEIROS TOMAM SUAS DECISÕES DE CUSTO DE CAPITAL? 1

COMO OS GESTORES BRASILEIROS TOMAM SUAS DECISÕES DE CUSTO DE CAPITAL? 1 BASE Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos 13(4):309-330, outubro/dezembro 2016 Unisinos - doi: 10.4013/base.2016.134.04 COMO OS GESTORES BRASILEIROS TOMAM SUAS DECISÕES DE CUSTO DE CAPITAL?

Leia mais

TAXA DE CUSTO DE CAPITAL PT COMUNICAÇÕES, S.A. 2014

TAXA DE CUSTO DE CAPITAL PT COMUNICAÇÕES, S.A. 2014 TAXA DE CUSTO DE CAPITAL PT COMUNICAÇÕES, S.A. 2014 ÍNDICE 1. Enquadramento... 2 2. Cálculo da taxa de custo de capital 2014... 3 2.1. Taxa de juro sem risco... 3 2.2. Prémio de risco... 4 2.3. Beta...

Leia mais

AVALIAÇÃO DE EMPRESA UTILIZANDO O MÉTODO DO FLUXO DE CAIXA DESCONTADO: ESTUDO APLICADO A EZ TEC EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.

AVALIAÇÃO DE EMPRESA UTILIZANDO O MÉTODO DO FLUXO DE CAIXA DESCONTADO: ESTUDO APLICADO A EZ TEC EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO MBA EM FINANÇAS EMPRESARIAIS AVALIAÇÃO DE EMPRESA UTILIZANDO O MÉTODO DO FLUXO DE CAIXA

Leia mais

AVALIAÇÃO DE EMPRESAS UTILIZANDO O MÉTODO DE FLUXO DE CAIXA DESCONTADO: ESTUDO DE CASO PARA CCR

AVALIAÇÃO DE EMPRESAS UTILIZANDO O MÉTODO DE FLUXO DE CAIXA DESCONTADO: ESTUDO DE CASO PARA CCR UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS MBA EM FINANÇAS EMPRESARIAIS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO AVALIAÇÃO DE EMPRESAS UTILIZANDO O MÉTODO DE FLUXO DE

Leia mais

DIVERGÊNCIAS METODOLÓGICAS PARA CÁLCULO DAS DETERMINANTES DO CAPITAL ASSET PRICING MODEL (CAPM)

DIVERGÊNCIAS METODOLÓGICAS PARA CÁLCULO DAS DETERMINANTES DO CAPITAL ASSET PRICING MODEL (CAPM) DIVERGÊNCIAS METODOLÓGICAS PARA CÁLCULO DAS DETERMINANTES DO CAPITAL ASSET PRICING MODEL (CAPM) Djeice Queli Bertoto 1 Richer de Andrade Matos 2 Resumo Em finanças, a existência de riscos relaciona-se

Leia mais

O QUE É E COMO SE CALCULA O VALOR RESIDUAL PELA PERPETUIDADE PARTE II

O QUE É E COMO SE CALCULA O VALOR RESIDUAL PELA PERPETUIDADE PARTE II O QUE É E COMO SE CALCULA O VALOR RESIDUAL! Perpetuidade com crescimento.! A taxa de crescimento do Fluxo de Caixa (G).! Valor residual pela liquidação dos ativos. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

A área de finanças é recheada de termos que precisam ser conhecidos por aqueles que desejam se aventurar no ramo dos investimentos.

A área de finanças é recheada de termos que precisam ser conhecidos por aqueles que desejam se aventurar no ramo dos investimentos. Zig Zag dos Investimentos 1 A área de finanças é recheada de termos que precisam ser conhecidos por aqueles que desejam se aventurar no ramo dos investimentos. Este artigo tem como objetivo apresentar

Leia mais

AVALIAÇÃO DE EMPRESAS VALUATION DA MRS LOGÍSTICA S.A.

AVALIAÇÃO DE EMPRESAS VALUATION DA MRS LOGÍSTICA S.A. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE BACHARELADO AVALIAÇÃO DE EMPRESAS VALUATION DA MRS LOGÍSTICA S.A. REYDNER JOSÉ DE ANDRADE JUNIOR Matrícula nº: 108084499 ORIENTADOR:

Leia mais

A semana em revista. Relatório Semanal 27/04/2015

A semana em revista. Relatório Semanal 27/04/2015 Relatório Semanal 27/04/2015 A semana em revista No cenário doméstico, os principais destaques da semana foram os dados de geração de empregos formais, do setor externo e do mercado de crédito, todos do

Leia mais

Custo de Capital. Taxa Mínima de Atratividade (TMA)

Custo de Capital. Taxa Mínima de Atratividade (TMA) Custo de Capital custo de oportunidade(comparativo entre diversos projetos) taxa de retorno a ser obtida num projeto (manutenção do valor de mercado) taxa de retorno exiida pelas fontes de capital Taxa

Leia mais

DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DE 2014

DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DE 2014 Relações com Investidores DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DE 2014 Apresentação: José Rubens de la Rosa CEO José Antonio Valiati CFO & Diretor de Relações com Investidores Thiago Arrué Deiro Gerente Financeiro

Leia mais

Modelo de Precificação de A0vos Financeiros (CAPM) e Hipótese do Mercado Eficiente (HME) Aula de Fernando Nogueira da Costa Professor do IE- UNICAMP

Modelo de Precificação de A0vos Financeiros (CAPM) e Hipótese do Mercado Eficiente (HME) Aula de Fernando Nogueira da Costa Professor do IE- UNICAMP Modelo de Precificação de A0vos Financeiros (CAPM) e Hipótese do Mercado Eficiente (HME) Aula de Fernando Nogueira da Costa Professor do IE- UNICAMP Keynes: comparou os investimentos a concurso de beleza

Leia mais

Acomodação na renda fixa foi interrompida pela alta do dólar e dado forte de emprego nos EUA em junho.

Acomodação na renda fixa foi interrompida pela alta do dólar e dado forte de emprego nos EUA em junho. 05-jul-2013 Acomodação na renda fixa foi interrompida pela alta do dólar e dado forte de emprego nos EUA em junho. Leilões de swap cambial e mais flexibilidade de regras tributárias para a entrada de fluxo

Leia mais

No entanto, a política de dividendos é igualmente relevante?

No entanto, a política de dividendos é igualmente relevante? 1 POLÍTICA DE DIVIDENDOS Em um primeiro momento os dividendos serão tratados de uma forma bem simples. Importância do pagamento dos dividendos: A relação quanto distribuir em detrimento do reinvestimento;

Leia mais

Tema: Análise de Investimentos

Tema: Análise de Investimentos Tema: Análise de Investimentos Aula - Métodos e dinâmica de avaliação de investimentos Agosto de 2016 Conteúdo Conteúdo Decisões de investimentos na empresa Origem das propostas Tipos de investimento Fluxos

Leia mais