de Enfermagem como Suporte para o Estudo Multicêntrico de
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- Salvador Veiga Peres
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1 XII Congresso da Sociedade Brasileira e Radioterapia X Jornada de Física Médica VIII Encontro de Enfermeiros Oncologistas em Radioterapia VII Encontro de Técnicos em Radioterapia da SBRT A Sistematização da Assistência de Enfermagem como Suporte para o Estudo Multicêntrico de Enfermagem em Radioterapia. Élida Pereira Cabral Líder do Serviço de Enfermagem de Radioterapia
2 ENFERMAGEM COMO CIÊNCIA Construção das Teorias de enfermagem Sistematização da Assistência de Enfermagem Proporciona uma identificação clara do corpo de conhecimento profissional através de uma linguagem universal e, com isso, maior confiabilidade e autonomia profissional. i MELLO A. 2004
3 PROCESSO DE ENFERMAGEM Coleta e levantamento de dados Diagnóstico de enfermagem: Análise Julgamento Síntese Percepção Interpretação de dados clínicos
4 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM São julgamentos clínicos sobre as respostas do indivíduo, da família ou da comunidade d a problemas de saúde reais ou potenciais, e proporcionam as bases para as seleções de intervenções de enfermagem para alcançar resultados pelos quais a enfermeira é responsável. NANDA I, , P. 436
5 COMPONENTES ESTRUTURAIS DOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Título Fatores relacionados Características definidoras
6 componentes estruturais dos diagnósticos i de enfermagem Título Estabelece um nome para o diagnóstico É um termo ou frase concisa que representa um padrão de sugestão Descreve o problema identificado
7 componentes estruturais dos diagnósticos i de enfermagem Fatores relacionados É a etiologia do problema Origem: fisiológica, psicológica, sociocultural, ambiental e espiritual Descrição: relacionados a... associados a...
8 componentes estruturais dos diagnósticos i de enfermagem Características definidoras Sinais e sintomas que levaram o profissional a concluir a existência do problema Descrição: evidenciadas por... caracterizadas por...
9 TIPOS DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM / NANDA Diagnósticos de Risco ou Potenciais i Diagnósticos Reais ou Atuais
10 DIAGNÓSTICOS DE RISCO (Manifestações clínicas futuras) Componentes estruturais Título Fatores de risco ou relacionados
11 diagnósticos de risco (manifestações clínicas futuras) Risco para Integridade da pele prejudicada relacionada a: Efeitos da radiação sobre células epiteliais e basais Alterações nutricionais tii i (emagrecimento, desidratação, desnutrição) Alterações nas camadas da pele (eritema, edema, hipercromia, descamação seca e úmida) Exposição a agentes irritantes ambientais, pessoais secundários ( radiação solar, variação de temperatura, vestuário inadequado, higiene precária)
12 diagnósticos de risco Risco para Integridade da Pele prejudicada relacionada a efeitos da radiação sobre células epiteliais e basais Intervenções de enfermagem Orientar sobre a necessidade de ingestão de líquidos Explicar o uso correto do creme hidratante ecossomado Evitar o uso de lâmina de gilete, navalha e cera para depilação de barba Orientar o uso de roupas de tecido de algodão Evitar exposição da pele ao sol durante o tratamento radioterápico
13 DIAGNÓSTICOS REAIS (Manifestações clínicas presentes) Componentes estruturais Título Fatores de risco ou relacionados Características definidoras
14 DIAGNÓSTICOS REAIS (Manifestações clínicas presentes) Integridade da Pele prejudicada relacionada a efeitos da radiação sobre células epiteliais e basais evidenciado por destruição das camadas da pele
15 diagnósticos i reais (manifestações clínicas presentes) Integridade da pele prejudicada relacionada a efeitos da radiação sobre células epiteliais e basais evidenciada por destruição das camadas da pele. Rompimento da epiderme (Grau I) Destruição da derme e tecido subcutâneo (Grau II ou Grau III ) Invasão das estruturas do corpo (Grau IV) Alterações nutricionais Exposição a agentes irritantes ambientais, pessoais p ç g p secundários
16 ESCALA DE TOXICIDADE AGUDA RADIATION THERAPY ONCOLOGY GROUP (RTOG) CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS DA PELE Grau 0 Nenhuma alteração Grau I Eritema folicular leve, epilação, descamação seca Grau II Eritema moderado, brilhante, edema moderado, descamação úmida em placa 1,5 cm confinado a dobras Grau III Eritema rubro, escuro e brilhante (hipercromia), edema acentuado, descamação úmida confluente = ou > 1,5 cm que não se limita as pregas da pele Grau IV Ulceração, hemorragia e necrose
17 E P I L A Ç Ã O Arquivo pessoal de Élida Cabral
18 E P I L A Ç Ã O Arquivo pessoal de Élida Cabral
19 DESCAMAÇÃO SECA EERITEMA ERITEMA Arquivo pessoal de Élida Cabral
20 ERITEMA MODERADO E DESCAMAÇÃO SECA Arquivo pessoal de Élida Cabral
21 ERITEMA MODERADO E DESCAMAÇÃO SECA Arquivo pessoal de Élida Cabral
22 DESCAMAÇÃO ÚMIDA EM PLACA, HIPERCROMIA E DESCAMAÇÃO SECA Arquivo pessoal de Élida Cabral
23 DESCAMAÇÃO ÚMIDA CONFLUENTE, HIPERCROMIA E DESCAMAÇÃO SECA Arquivo pessoal de Élida Cabral
24 ULCERAÇÃO COM NECROSE Arquivo pessoal de Élida Cabral
25 DESCAMAÇÃO ÚMIDA CONFLUENTE, ERITEMA INTENSO E BRILHANTE Arquivo pessoal de Élida Cabral
26 Arquivo pessoal de Enf. Umberto A. Denardi DESCAMAÇÃO ÚMIDA CONFLUENTE E ERITEMA INTENSO
27 DESCAMAÇÃO ÚMIDA CONFLUENTE E HIPERCROMIA Arquivo pessoal de Élida Cabral
28 OBRIGADA!
29 escala de toxicidade aguda da radiation therapy oncology group (rtog) AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA PELE Características definidoras Definição operacional Eritema Vermelhidão. Causada por vasodilatação capilar nas camadas inferiores da pele. Epilação Queda parcial dos folículos pilosos Descamação seca Descamação úmida Pele ressequida, irritada e escamosa. Causada pelo rompimento da epiderme Exposição da derme com exsudato de aspecto seroso. Causada por destruição da epiderme. Descamação úmida em placa 1,5 cm confinado a dobras. descamação úmida confluente = ou > 1,5 cm que não se limita as pregas da pele
30 METODOLOGIA DO ESTUDO MULTICÊNTRICO Sujeitos do estudo: 10 pacientes com Neoplasia Maligna de Cabeça e Pescoço Submetidos a Radioterapia Combinada. Tipo de estudo: Não experimental do tipo descritivo Fonte da coleta: Consulta de Enfermagem
31 Metodologia do estudo multicêntrico Instrumentos de Coleta: Características definidoras Fatores relacionados ao diagnóstico de Integridade da pele prejudicada Modelo de avaliação RTOG/ONS
32 Metodologia do estudo multicêntrico Critérios de inclusão: Faixa etária: > 18 anos de idade Diagnóstico: pacientes com carcinoma de células escamosas localizado em orofaringe, hipofaringe e nasofaringe inelegíveis para cirurgia que serão submetidos ao tratamento combinado de quimioterapia e radioterapia.
33 Metodologia do estudo multicêntrico Critérios de inclusão: Planejamento do tratamento: Dose por fração de 1,8 Gy, com administração de 45 Gy em 25 frações. Período de avaliação: 05 Consultas de Enfermagem Assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
34 Metodologia do estudo multicêntrico Critérios de exclusão: Faixa etária < 18 anos de idade Ter iniciado o tratamento antes da Consulta de Enfermagem Indicação de tratamento exclusivo, adjuvante ou neoadjuvante Faltar 02 Consultas de Enfermagem Não assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
35 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS Nome do Serviço: Paciente: Nº de Prontuário: Idade: Sexo: Planejamento Radioterápico i Cobalto 60 ( ) Acelerador Linear ( ) Fótons ( ) Elétrons Nº de aplicações:
36 instrumento de coleta de dados Tratamento t ( ) Curativo ( ) Paliativo Área Tratada (ficha de planejamento) Raça ( ) branca ( ) parda ( ) negra Via de Ingestão da dieta: ( ) oral ( ) nasoenteral ( ) gastrostomia
37 instrumento de coleta de dados Características Definidoras e Detalhamento para Avaliação Rompimento da superfície da pele (Grau I) ( ) Eritema folicular leve ( ) Epilação ( ) Descamação seca Destruição de Camadas da Pele (Grau 2) ( ) Eritema moderado, brilhante ( ) Edema moderado ( ) Descamação úmida em placa < 1,5 cm
38 instrumento de coleta de dados Características Definidoras e Detalhamento para Avaliação Destruição da camada da pele (Grau III) ( ) Edema acentuado ( ) Eritema rubro, escuro e brilhante ( ) Descamação úmida confluente = ou > 1,5 cm Invasão das estruturas do corpo (Grau IV) ( ) Ulceração ( ) Hemorragia ( ) Necrose
39 OBSERVADOR ª sem 1ª sem 1ª sem 1ª sem 1ª sem 1ª sem 1ª sem 1ª sem 1ª sem 1ª sem Grau O Grau O Grau O Grau O Grau O Grau O Grau O Grau O Grau O Grau O 2ª sem 2ª sem 2ª sem 2ª sem 2ª sem 2ª sem 2ª sem 2ª sem 2ª sem 2ª sem Grau 0 Grau 0 3ª sem 3ª sem 3ª sem 3ª sem 3ª sem 3ª sem 3ª sem 3ª sem 3ª sem 3ª sem Grau 2 Grau 2 Grau 2 4ª sem 4ª sem 4ª sem 4ª sem 4ª sem 4ª sem 4ª sem 4ª sem 4ª sem 4ª sem Grau 2 Grau 2 Grau 2 Grau 3 Grau 3 5ª sem Ga 5ª sem Ga Grau 2 5ª sem Ga 5ª sem Ga 5ª sem Ga Grau 2 5ª sem Ga 5ª sem Ga 5ª sem Ga Grau 2 5ª sem Ga 5ª sem Ga
40 OBSERVADOR ª sem 1ª sem 1ª sem 1ª sem 1ª sem 1ª sem 1ª sem 1ª sem 1ª sem 1ª sem Grau 0 Grau 0 Grau 0 Grau 0 Grau 0 Grau 0 Grau 0 Grau 0 Grau 0 Grau 0 2ª sem 2ª sem 2ª sem 2ª sem 2ª sem 2ª sem 2ª sem 2ª sem 2ª sem 2ª sem Grau 0 Grau 0 3ª sem 3ª sem 3ª sem 3ª sem 3ª sem 3ª sem 3ª sem 3ª sem 3ª sem 3ª sem Grau 2 Grau 2 Grau 2 4ª sem 4ª sem 4ª sem 4ª sem 4ª sem 4ª sem 4ª sem 4ª sem 4ª sem 4ª sem Grau 2 Grau 2 Grau 3 Grau 3 Grau 2 5ª sem Ga 5ª sem Ga Grau 3 5ª sem Ga 5ª sem Ga 5ª sem Ga Grau 2 5ª sem Ga 5ª sem Ga 5ª sem Ga Grau 2 5ª sem Ga Grau 2 5ª sem Ga
41 Metodologia do estudo multicêntrico CÁLCULO DE CONCORDÂNCIA PARA AVALIAÇÃO CLÍNICA A= nº de concordância D= nº de discordância F1 = Frequência de características ti do 1º observador F2 = Frequência de características do 2º observador N = números de sujeitos observados X R = índice de concordância entre os observadores Fonte: FEHRING (1997)
42 A primeira fase se foi. ( Enfrentar a realização do estudo multicêntrico) É necessário enfrentar e a outra metade. ( Validar o diagnóstico)
43 Aceitando todos os riscos que isso pode implicar. (Paciente x Consulta) Vamos enfrentar grandes desafios. (Coleta de dados)
44 Quando mativermos a lucidez. (Acertos x erros) Então, façamos o caminho juntos. (Buscar resultados)
45 Para vencer com êxito as provas que virão. (Melhoria no atendimento) Com prudência (Unificar o trabalho).
46 Cautelosamente. (Adquirir mais conhecimento) Mas sem desperdiçar o tempo nem as novas oportunidades. Então, frente a cada desafio,
47 Saber se divertir. Cooperar.
48 Explorar, descobrir e aprender... ( Integrar-se a equipe multidisciplinar ) Sim, descobrir e aprender... ( Dividir conhecimento )
49 Então, podemos ir longe. Muito longe... (validando outros diagnósticos) Mas decididamente, mais longe do que nunca. (publicando os diagnósticos)
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