Utilização da poliuretana da mamona nas formas compacta e porosa no preenchimento de falha óssea: estudo experimental em cães *

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1 UTILIZAÇÃO DA POLIURETANA DA MAMONA NAS FORMAS COMPACTA E POROSA NO PREENCHIMENTO DE FALHA ÓSSEA: ESTUDO EXPERIMENTAL EM CÃES ARTIGO ORIGINAL Utilização da poliuretana da mamona nas formas compacta e porosa no preenchimento de falha óssea: estudo experimental em cães * HELENCAR IGNÁCIO 1, NILTON MAZZER 2, CLÁUDIO H. BARBIERI 2, GILBERTO O. CHIERICE 3 RESUMO Foram realizadas, em 18 cães, falhas ósseas com dimensões de 1,0cm de diâmetro por 0,8cm de profundidade nas metáfises distais dos fêmures e proximais das tíbias bilateralmente, que foram preenchidas com a poliuretana da mamona. Todos os animais foram sacrificados após três, seis e 12 meses da cirurgia. Macroscopicamente, ao longo do tempo, observou-se aderência maior dos corpos de prova no interior dos defeitos ósseos, especialmente nos porosos. As avaliações radiográficas evidenciaram aspectos semelhantes aos obtidos pela tomografia computadorizada, com formação de uma linha de menor radiodensidade entre o implante e o tecido ósseo. Os dados obtidos com a microscopia de luz demonstraram a formação de um tecido conjuntivo fibroso na interface osso-poliuretana, que não diminuiu de espessura ao longo do tempo e que penetrou superficialmente nos corpos de prova de maior porosidade, especialmente no maior tempo de evolução. Não foi verificada, histologicamente, a presença de reação tipo corpo estranho ou de células fagocitárias e, na microscopia eletrônica de varredura, não se observaram sinais de irregularidades na superfície da poliuretana em contato com o tecido ósseo, indicativos de reabsorção do material. Unitermos Mamona; cães; falha óssea; polímeros ABSTRACT Use of compact and porous castor oil polyurethane in the filling of bone defects. Experimental study in dogs Bone defects with dimensions of 1.0 cm in diameter and 0.8 cm in depth were produced bilaterally in the distal femur metaphysis and in the proximal tibia of 18 dogs. They were filled with castor oil polyurethane. The animals were sacrificed on the 3 rd, 6 th, and 12 th months after surgery. Over the time, a greater adherence of the polyurethane to the bone defects, mainly in the porous implants, was macroscopically observed. Both the radiographic and the computerized tomography examinations showed a line formation with a lower radiodensity between the implant and the bone tissue. Light microscopy showed the formation of a fibrous conjunctive tissue in the bone/polyurethane interface. This tissue did not diminish with time and was superficially located in the greater porous implant, mainly at the ones of longer evolution. Histologically, the presence of any foreign body or of phagocytic cells was not observed. No irregular signs of the polyurethane in contact with the bone tissue indicating material resorption were found. In conclusion, the implanted polyurethane was biocompatible, biotolerant over time, and showed no signs of osteointegration. Key words Castor oil; dogs; bone defects; polymers * Trabalho realizado no Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP. 1. Doutor em Medicina, Área de Ortopedia e Traumatologia. 2. Professor Adjunto do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da FMRP-USP. 3. Responsável pelo Setor de Clínica Analítica e Tecnologia de Polímeros da Universidade de São Paulo Campus de São Carlos, SP. Endereço para correspondência: Rua Delegado Pinto de Toledo, São José do Rio Preto, SP. helencar@uol.com.br Recebido em 27/11/01. Aprovado para publicação em 14/3/02. Copyright RBO2002 Rev Bras Ortop _ Vol. 37, Nº 5 Maio,

2 H. IGNÁCIO, N. MAZZER, C.H. BARBIERI & G.O. CHIERICE INTRODUÇÃO Na prática ortopédica, freqüentemente, nos deparamos com situações em que existem alterações da continuidade óssea (perda óssea segmentar ou fraturas), especialmente devido aos traumatismos de alta energia, tumores, infecções e más-formações congênitas. As alternativas para a reparação incluem a utilização dos vários tipos de enxertos ósseos, o transporte ósseo e os implantes de biomateriais, dentre os quais os materiais metálicos, as cerâmicas e os biopolímeros, estes últimos podendo ser reabsorvíveis ou não. Os polímeros constituem uma classe de materiais biocompatíveis, naturais ou sintéticos, sendo os mais empregados, dentre outros, silicones, ácido polilático, ácido poliglicólico, polidioxanona, polietileno, polipropileno, metilmetacrilato e as poliuretanas, podendo ser processados por diferentes modos de elaboração em fibras, materiais de sutura, hastes, parafusos, placas e grampos (1). Os polímeros apresentam como vantagens o fato de serem pré-fabricados, disponíveis em grande quantidade e não necessitarem um segundo local cirúrgico (região doadora), reduzindo o tempo de cirurgia (2,3). Além disso, quando desejável, o material implantado deve ser reabsorvível, degradando-se com o tempo e transmitindo, gradativamente, a carga aplicada do implante ao osso, dispensando uma nova cirurgia para sua remoção. As resinas poliuretanas vegetais surgiram em 1937 (4), sendo formadas por cadeias de polímeros de uretana, que constituem o produto da reação química entre um grupo isocianato e uma hidroxila. As poliuretanas constituem produtos alternativos viáveis de polióis e pré-polímeros, sintetizados a partir de moléculas de ácidos graxos vegetais, apresentando as seguintes vantagens: processabilidade, flexibilidade de formulação, versatilidade de temperatura de cura e controle de pico exotérmico na transição líquido-gel, excelentes propriedades estruturais e ausência de emissão de vapores irritantes ou tóxicos (5). Em 1984, o Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros de Universidade de São Paulo, campus de São Carlos, por intermédio do Prof. Dr. Gilberto Chierice, iniciou a pesquisa para o desenvolvimento de um novo poliol derivado da poliuretana da mamona. A mamona existe em grande abundância no território brasileiro, apresentando grande potencial óleo-químico, podendo garantir o fornecimento de polióis e pré-polímeros a partir de ácidos graxos em grande escala (6). Chierice (5), em 1994, constatou que a poliuretana da mamona pode ser utilizada na forma pura ou em associação com o carbonato de cálcio, que facilitaria as trocas iônicas na interface osso-resina, aumentando os níveis de dissolução celular e facilitando sua degradação. Além disso, por ser um ácido graxo, teria o comportamento de um lípide, permitindo sua degradação por um mecanismo de lipólise. Vários trabalhos experimentais foram desenvolvidos para verificar as propriedades da poliuretana da mamona implantada intra e extra-ósseo, com ênfase especial a sua biocompatibilidade, poder de osteocondução, osteoindução e osteointegração. Teixeira et al (7), em 1995, após implantar a poliuretana da mamona em defeitos produzidos nas mandíbulas de ratos, comprovaram a biocompatibilidade desse material, sem formação de cápsula fibrosa na interface osso-resina, compatibilidade também verificada por Ohara et al (6) (1995) e Vilarinho et al (8) (1996). Ignácio et al (9), em 1997, ao empregarem a poliuretana da mamona em defeitos produzidos em rádios de coelhos, verificaram que o material foi biocompatível, não apresentou reação tipo corpo estranho e permitiu a osteocondução. MATERIAL E MÉTODO No período de janeiro de 1997 a abril de 1998, foram operados 42 cães, fornecidos pelo Biotério Central da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Os implantes compostos pela poliuretana da mamona e carbonato de cálcio na proporção de 3:1 foram preparados no Instituto de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros da Universidade de São Paulo, campus de São Carlos, elaborados com medidas padrões de diâmetro, espessura e peso. Um lote (mais poroso) apresentava inúmeros poros com diâmetros que variavam de 130 a micrômetros, alguns interconectados entre si, e outro lote bastante compacto, sem a presença de poros. Os animais utilizados no estudo foram divididos em dois grupos, dependendo do procedimento. No grupo I foram produzidas falhas ósseas cilíndricas com dimensões de 1,0cm de diâmetro por 0,8cm de profundidade, com auxílio de uma trefina, localizadas nas 188 Rev Bras Ortop _ Vol. 37, Nº 5 Maio, 2002

3 UTILIZAÇÃO DA POLIURETANA DA MAMONA NAS FORMAS COMPACTA E POROSA NO PREENCHIMENTO DE FALHA ÓSSEA: ESTUDO EXPERIMENTAL EM CÃES metáfises distais dos fêmures e proximais das tíbias bilateralmente e preenchidas com a poliuretana da mamona nas formas compactas e porosas (figura 1, A, B, C, D e E). Os animais pertencentes a esse grupo foram divididos igualmente numericamente de acordo com o tempo de sacrifício de cada um, respectivamente, após três, seis e 12 meses do ato cirúrgico, quando foram feitas avaliações radiográficas, macroscópicas, histológicas, por microscopia eletrônica de varredura (somente implantes porosos em todos os tempos de avaliação) e tomografia computadorizada (implantes compactos e porosos após 12 meses de cirurgia). A D B E C Fig. 1 A) Abordagem cirúrgica do osso para a produção da falha; B) trefina utilizada para a produção da falha com marcação em sua profundidade e detalhe das dimensões dos implantes; C) falha óssea produzida; D) preenchimento da falha óssea produzida com o implante compacto; E) preenchimento da falha óssea produzida com o implante de maior porosidade. Fig. 1 A) Surgical approach to the bone to produce defect; B) trephine used to produce the defect with marking of depth and detailing of implant dimensions; C) bone defect produced; D) filling of the bone defect produced with the compact implant; E) filling of the bone defect produced with the more porous implant. Rev Bras Ortop _ Vol. 37, Nº 5 Maio,

4 H. IGNÁCIO, N. MAZZER, C.H. BARBIERI & G.O. CHIERICE Fig. 2 Radiografia de peça anatômica de cão sacrificado após 12 meses de evolução, em que se observa a presença de uma linha de menor radiodensidade na interface poliuretana-tecido ósseo e uma zona de maior radiodensidade na circunferência do implante Fig. 2 X-ray of anatomical specimen of a dog sacrificed after 12 months of evolution, when on can observe the presence of a less dense line at the polyurethane bone tissue interface, and a more dense region at the circumference of the implant No grupo II foram produzidas falhas ósseas de mesmas dimensões e localizações descritas para o grupo I, deixadas vazias, e os 12 animais pertencentes a este grupo foram também sacrificados após três, seis e 12 meses da cirurgia, tendo sido realizadas avaliações radiográficas, macroscópicas, histológicas e mediante tomografia computadorizada (12 meses de evolução). RESULTADOS Radiográficos Nos animais pertencentes ao grupo I, após três, seis e 12 meses da cirurgia, ocorreu a formação de uma zona de menor radiodensidade na interface entre a poliuretana (tanto porosa quanto compacta) e o tecido ósseo. Entre essa linha de menor radiodensidade e o osso metafisário ocorreu a formação de uma zona de maior radiodensidade em toda a circunferência do implante, que era mais evidente no período mais longo de análise (figura 2). No grupo II, mesmo após 12 meses, a falha era facilmente identificável e sem sinais de preenchimento por tecido ósseo, permanecendo mais radiotransparente que o osso vizinho. Fig. 3 Fotografia realizada após 12 meses mostrando cobertura parcial do implante por tecido ósseo Fig. 3 Picture taken 12 months after the implant: it shows partial covering of the implant by bone tissue Macroscópicos No grupo I verificamos, à medida que o tempo de evolução avançava, uma cobertura progressiva por tecido fibroso e parcial por tecido ósseo proveniente da cortical medial, sendo mais evidente nos implantes porosos e após 12 meses (figura 3). Tomografia computadorizada Após 12 meses de evolução, no grupo I, ocorreu a formação de uma linha de maior radiodensidade circundando o implante. Entre esse osso denso neoformado e a poliuretana foi observada a presença de uma interface hipodensa, semelhante à de um tecido conjuntivo fibroso. Esses achados não se alteraram em relação ao tipo de implante introduzido no defeito ósseo (figura 4, A e B). No grupo II ocorreu a formação também de uma linha de maior radiodensidade entre o osso normal e uma área extensa hipodensa, semelhante a um tecido fibroso, que preenchia toda a falha óssea. Microscopia eletrônica de varredura Nos implantes porosos, após três, seis e 12 meses da cirurgia, ocorreu a formação de uma estrutura com morfologia semelhante à do tecido conjuntivo fibroso na interface entre a poliuretana e o tecido ósseo adjacente. Mais freqüentemente, no tempo de evolução de 12 meses, essa estrutura penetrava superficialmente no interior dos poros existentes nos implantes, permanecendo vazios em sua região mais profunda central (figura 5). Não foram observadas irregularidades na estrutura da poliuretana na interface implante-tecido ósseo. 190 Rev Bras Ortop _ Vol. 37, Nº 5 Maio, 2002

5 UTILIZAÇÃO DA POLIURETANA DA MAMONA NAS FORMAS COMPACTA E POROSA NO PREENCHIMENTO DE FALHA ÓSSEA: ESTUDO EXPERIMENTAL EM CÃES A B Fig. 4 Fotografias de tomografia computadorizada dos implantes compactos (A) e poroso (B), após 12 meses de evolução, evidenciando uma linha de menor densidade tomográfica circundando o implante (seta vermelha) e uma zona hiperdensa acoplada a esta linha (seta azul) Fig. 4 Computerized tomography pictures of the compact (A) and porous (B) implants with 12 months of evolution, showing a line with a reduced tomographic density around the implant (red arrow) and a more dense zone in this line (blue arrow) Histológicos Em todos os segmentos analisados, os implantes, tanto compactos quanto porosos, encontravam-se envolvidos por tecido conjuntivo com alta densidade de fibras colágenas que se interpunham entre o implante e o tecido ósseo adjacente. A espessura dessa cápsula fibrosa não se alterou ao longo dos três períodos de análise ou em relação ao tipo do implante, não tendo sido observada a presença de tecido ósseo em contato com o implante (figura 6, A e B). No grupo controle, os defeitos ósseos foram preenchidos por tecido conjuntivo com densidade crescente de fibras colágenas de acordo com os períodos experimentais (figura 7). DISCUSSÃO Fig. 5 Fotografia de microscopia eletrônica de varredura 12 meses após o ato cirúrgico ilustrando a presença do polímero (seta amarela), dos poros vazios (seta branca) e estrutura de morfologia similar à do tecido colágeno (seta vermelha) preenchendo os poros superficiais (50x) Fig. 5 Electronic scan microscopy 12 months after the surgery showing the polymer presence (yellow arrow), the hollow pores (white arrow), and a morphological structure like that of collagen tissue (red arrow) filling the superficial pores (50x) Os enxertos ósseos autólogos constituem a alternativa mais apropriada para preencher as falhas ósseas (10), apresentando, no entanto, como inconvenientes, a limitada disponibilidade do material e a morbidade cirúrgica no local doador. Na tentativa de evitar essas desvantagens inerentes aos enxertos ósseos autólogos, os implantes de biomateriais, especialmente os polímeros, têm despertado grande interesse no sentido de permitir o crescimento do tecido ósseo vizinho na sua estrutura (osteocondução) ou estimular a neoformação óssea do tecido hospedeiro adjacente (osteoindução) (11). A presença de poros com interconexões e estrutura química semelhante à do tecido ósseo são fatores importantes do implante para permitir a osteocondução e posterior osteointegração (12). Rev Bras Ortop _ Vol. 37, Nº 5 Maio,

6 H. IGNÁCIO, N. MAZZER, C.H. BARBIERI & G.O. CHIERICE A Fig. 7 Fotomicrografia de lâmina histológica de segmento do grupo controle após 12 meses do ato cirúrgico mostrando a presença do tecido ósseo (seta vermelha) com a medular (seta azul) e de tecido conjuntivo fibroso ocupando todo o defeito ósseo produzido (seta verde) (20x) Fig. 7 A photomicrography of the histology slide of a control group segment, 12 months after surgery, showing the presence of bone tissue (red arrow) with the bone marrow (blue arrow), and the fibrous conjunctive tissue occupying the whole bone defect created (green arrow) (20x) Fig. 6 A) Fotomicrografia de lâmina histológica de segmento contendo o tecido ósseo e o implante compacto após 12 meses de evolução, evidenciando o tecido ósseo metafisário (seta vermelha), tecido conjuntivo fibroso na interface (seta verde) e o polímero (seta azul) (20x). B) Fotomicrografias de lâminas histológicas de segmento contendo o tecido ósseo e o implante poroso, respectivamente, após três, seis e 12 meses do ato cirúrgico, evidenciando a presença do tecido ósseo metafisário (seta vermelha), interface de tecido conjuntivo fibroso (seta verde) e o polímero (seta azul) (20x). Fig. 6 A) Photomicrography of the histology slide of the segment with the bone tissue and the compact implant with 12 months of evolution, showing mainly metaphyseal bone tissue (red arrow), fibrous conjunctive tissue in the interface (green arrow), and the polymer (blue arrow) (20x). B) a photomicrography of the histology slide with the bone tissue and the porous implant, respectively, on the 3 rd, 6 th and 12 th months after surgery, showing the presence of the metaphyseal bone tissue (red arrow), interface of fibrous conjunctive tissue (green arrow), and the polymer (blue arrow) (20x). A osteointegração é definida como uma interligação estrutural e funcional entre um osso organizado e o implante, sendo que a formação de uma cápsula fibrosa na interface deveria ocorrer somente nas fases iniciais (13,14). B Na busca da elaboração de um novo biomaterial que pudesse ser utilizado na área biológica, o Prof. Dr. Gilberto Chierice, em 1984, desenvolveu uma nova poliuretana derivada do óleo de mamona, apresentando, como características principais, a grande flexibilidade de formulação, desde rígidas até flexíveis, e excelentes propriedades estruturais, havendo sua biocompatibilidade sido comprovada por Ohara et al (6) (1995), Ignácio et al (9) (1997), Carvalho et al (14) (1997), Morales et al (15) (1999) e Kfuri et al (16) (2001). Em nosso estudo, macroscopicamente, observamos que o implante mais poroso encontrava-se mais fixo no interior da falha óssea, ficando parcialmente encoberto por tecido ósseo neoformado proveniente do córtex medial, especialmente após 12 meses da cirurgia. Esses achados sugeriam que estaria ocorrendo a incorporação dos implantes de maior porosidade pelo tecido ósseo hospedeiro. Posteriormente, no entanto, verificamos que não houve a osteointegração do material implantado, permanecendo a presença de uma camada de tecido conjuntivo fibroso que se interpunha entre os implantes, tanto porosos quanto compactos, em todos os períodos de análise, fato comprovado pelas avaliações radiográficas, por tomografia computadorizada, microscopia de luz e eletrônica de varredura. 192 Rev Bras Ortop _ Vol. 37, Nº 5 Maio, 2002

7 UTILIZAÇÃO DA POLIURETANA DA MAMONA NAS FORMAS COMPACTA E POROSA NO PREENCHIMENTO DE FALHA ÓSSEA: ESTUDO EXPERIMENTAL EM CÃES Ao utilizarmos a microscopia eletrônica de varredura, não encontramos irregularidades na superfície de corte dos implantes porosos que pudessem ser indicativos de degradação deste material, como verificado por Kharmandayan (17) (1997), ao implantar a poliuretana da mamona experimentalmente em tíbias de coelhos. Os resultados por nós obtidos neste trabalho foram discordantes dos encontrados, em 1995, por Ohara et al (6), no que se refere à interação entre a poliuretana da mamona e o tecido ósseo. Esses autores, ao implantarem o polímero no côndilo medial do fêmur em coelhos, observaram um peudo-encistamento fibroso inicial do corpo de prova. No entanto, esse tecido conjuntivo fibroso foi diminuindo de espessura e sendo, gradativamente, substituído por tecido ósseo neoformado, que preenchia os poros internos do implante após 40 dias. Essa mesma formação de tecido conjuntivo fibroso envolvendo a poliuretana da mamona, porém em um local extra-ósseo, foi também verificada por Vilarinho et al (8) (1996), ao implantarem a resina derivada da mamona na câmara anterior do olho do camundongo. Nossos resultados histológicos também foram correspondentes, na fase inicial de implantação, aos obtidos por Carvalho et al (14) (1997), ao utilizarem a resina de mamona no preenchimento de cavidade produzida em alvéolo dental de ratos. Porém, esses autores observaram, no decorrer do tempo, que houve diminuição da espessura da cápsula fibrosa que envolvia inicialmente a poliuretana, ocorrendo, no período final de avaliação (seis semanas) aposição direta do tecido ósseo neoformado com a resina. No entanto, de maneira semelhante à verificada em nosso estudo, Kfuri et al (16) (2001) também constataram que não houve a osteointegração da poliuretana da mamona na forma de pinos introduzidos nos côndilos femorais de coelhos, ocorrendo a formação de uma cápsula fibrosa na interface osso-corpo de prova. Em nosso grupo controle, quando as falhas ósseas produzidas não foram preenchidas, ocorreu a formação de tecido conjuntivo fibroso em seu interior, sem neoformação óssea, mesmo no período final de evolução. Esses mesmos resultados foram verificados, em 1982, por Santos Neto (18) e, posteriormente, por Ignácio et al (9) (1997), que também não obtiveram consolidação de falhas ósseas extensas produzidas em cães e coelhos, respectivamente, quando deixadas vazias. Alguns aspectos do nosso trabalho, como o animal escolhido, local de implantação e a estabilidade mecânica entre a poliuretana e o osso adjacente, foram cuidadosamente selecionados no sentido de permitir a integração óssea do material implantado. No entanto, fatores relacionados com o implante, como tamanho do diâmetro dos poros (14) e suas interconexões, não puderam ser controlados na preparação e podem ter interferido na sua integração com o tecido ósseo do hospedeiro. Baseados nesses resultados, nosso estudo, em relação aos implantes, pode estar sujeito a várias modificações, como a relação poliuretana-carbonato de cálcio, tamanho do diâmetro dos poros e suas interconexões, no sentido de oferecer melhores condições para que ocorra maior penetração de tecido fibrovascular e posterior atividade osteoblástica em seu interior, promovendo sua incorporação. Dessa maneira, avaliações posteriores são necessárias objetivando a maior aplicabilidade de sua utilização, incluindo a associação da poliuretana derivada da mamona com vários tipos de enxertos ósseos e fatores de crescimento, uma vez que sua estrutura mostrou ser biocompatível. CONCLUSÃO O implante de poliuretana foi biocompatível, mas comportou-se como um espaçador biológico, preenchendo uma cavidade e permanecendo biotolerante ao longo do tempo, sem osteointegração. REFERÊNCIAS 1. Williams D.F.: Biodegradation of surgical polymers. J Mater Sci 17: 1233, Choueka J., Charvet J.L., Koval K.J., et al: Canine bone response to tyrosine-derived polycarbonates and poly (L-lactic acid). J Biomed Mater Res 31: 35-41, Hollinger J.O.: Preliminary report on the osteogenic potential of a biodegradable copolymer of polyactide (PLA) and polyglycolide (PGA). J Biomed Mater Res 17: 71-82, Claro Neto S.: Características físico-químicas de um poliuretano derivado do óleo de mamona utilizado para implantes ósseos. [Dissertação (Doutorado)]. São Carlos, SP: Instituto de Química de São Carlos, Universidade de São Paulo, 127, Chierice G.O.: Pesquisa e desenvolvimento de biomateriais baseados em poliuretanas derivadas do óleo de mamona. São Carlos, SNM- PADCT-II (Relatório Técnico SNM-PADCT-II), Ohara G.H., Kojima K.E., Rossi J.C.: Estudo experimental da biocompatibilidade do polímero poliuretano da mamona implantado intra-ósseo e intra-articular em coelhos. Acta Ortop Bras 3: 62-68, Teixeira H.M., Vilarinho R.H., Ramalho L.T.O.: Reação à resina vegetal de mamona durante o processo de reparo em defeitos ósseos induzidos no corpo de mandíbula in Jornada Acadêmica de Araraquara, 9, Rev Bras Ortop _ Vol. 37, Nº 5 Maio,

8 H. IGNÁCIO, N. MAZZER, C.H. BARBIERI & G.O. CHIERICE Araraquara, Resumo... Araraquara: Faculdade de Odontologia de Araraquara, 117, Vilarinho R.H., Hetem S., Ramalho L.T.O.: Implante de resina de poliuretana vegetal na câmara anterior de olho de camundongo. Odonto 2.000, v. 1, p Trabalho apresentado na 50 a Jornada Odontológica Internacional. Odontologia do século XXI Araraquara, Ignácio H., Mazzer N., Barbieri C.H., Gilberto C.: Uso da poliuretana derivada do óleo de mamona para preencher defeitos ósseos diafisários segmentares do rádio: estudo experimental em coelhos. Rev Bras Ortop 3: , Brown K.L., Cruess R.L.: Bone and cartilage transplantation in orthopaedic surgery. A review. J Bone Joint Surg [Am] 64: , Cornell C.N., Lane J.M.: Current understanding of osteoconduction in bone regeneration. Clin Orthop 355 (Suppl): S267-S273, Holmes R.E., Bucholz R.W., Mooney V.: Porous hydroxyapatite as a bone-graft substitute in metaphyseal defects. A histometric study. J Bone Joint Surg [Am] 68: , Weiss C.M.: Tissue integration of dental endosseous implants: description and comparative analysis of the fibro-osseous integration and osseous integration systems. J Oral Implantol 12: , Carvalho T.L., Araujo C.A., Teofilo J.M., Brentegani L.G.: Histologic and histometric evaluation of rat alveolar wound healing around polyurethane resin implants. Int J Oral Maxillofac Surg 26: , Morales A.: Emprego experimental da poliuretana derivada de óleo de mamona (Ricinus communis L.) em implantes lamelares, interlamelares e penetrantes na córnea de coelhos (Oryctolagus cuniculus L.). [Dissertação (Doutorado)]. São Paulo, SP: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 72, Kfuri M. Jr., Paccola C.A., Chierice G.O., Shimano A.C.: Comparação entre pinos absorvíveis de poliparadioxanona e de poliuretana da mamona na fixação de segmentos osteocondrais do fêmur distal de coelhos. Rev Bras Ortop 36: , Kharmandayan P.: Estudo da interface de contato entre osso e implantes de poliuretano com e sem carbonato de cálcio, empregando microscopia de luz e eletrônica de varredura, em coelhos. [Dissertação (Doutorado)]. São Paulo, SP: Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, 175, Santos Neto F.L.: Pseudartrose experimentalmente provocada em rádios de cães. Estudo do seu desenvolvimento. [Dissertação (Mestrado)]. Ribeirão Preto, SP: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, 74, Rev Bras Ortop _ Vol. 37, Nº 5 Maio, 2002

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