CARTILHA SOBRE A TRIBUTAÇÃO DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS E ADVOGADOS AUTÔNOMOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CARTILHA SOBRE A TRIBUTAÇÃO DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS E ADVOGADOS AUTÔNOMOS"

Transcrição

1 1

2 CARTILHA SOBRE A TRIBUTAÇÃO DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS E ADVOGADOS AUTÔNOMOS 1. Apresentação A prestação de serviços jurídicos, assim como tantos outros, está sujeita a tributação. Diante do fato surgem inúmeros questionamentos, principalmente por parte de advogados em início de carreira, que muitas vezes encontram dificuldade na aferição da tributação incidente pelo exercício da profissão. A primeira escolha será sobre a forma de atuação, como profissional autônomo ou por meio da constituição de uma sociedade. Tal escolha influenciará na forma de tributação, conforme será demonstrado adiante. Reconhecendo a relevância do tema, a Comissão de Assuntos Tributários (CAT) da OAB Pernambuco elaborou a presente cartilha, visando esclarecer, de forma prática e direta, quais são os tributos incidentes no exercício da atividade dos advogados autônomos e sociedades de advogados. O trabalho servirá para facilitar o acesso às informações básicas e indispensáveis sem, contudo, esgotar o assunto. Especialmente para as sociedades de advogados, é recomendável contar com o apoio de um profissional contabilista para a devida apuração dos valores a serem recolhidos e para fins de cumprimento das obrigações acessórias, que não serão tratadas neste estudo. A partir das considerações tecidas a seguir, a Comissão de Assuntos Tributários da OAB-PE espera facilitar e contribuir para o aprimoramento das atividades cotidianas dos advogados no cumprimento de suas obrigações legais. 2

3 2. TRIBUTAÇÃO DO ADVOGADO AUTÔNOMO Ao optar pela atuação como profissional autônomo, o advogado estará sujeito ao pagamento do Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza ISS, do Imposto de Renda Pessoa Física IRPF e da Contribuição Previdenciária. Os referidos tributos deverão ser recolhidos nos moldes traçados adiante, observando-se a competência e as peculiaridades de cada espécie tributária Tributação no âmbito Municipal O Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza ISSQN, imposto de competência dos Municípios e do Distrito Federal, está previsto no art. 156, III, da Constituição Federal de A advocacia está inserida no rol dos serviços tributados pelos Municípios, consoante dispõe o item do anexo da Lei Complementar 116, de No exercício da sua competência, cada Município possui legislação específica acerca do ISS, estabelecendo as alíquotas e a forma de recolhimento do tributo. Diante das possíveis diferenças é essencial que o profissional autônomo busque informações acerca da legislação local onde ocorre a prestação dos serviços, para que se adeque às obrigações impostas. No Município do Recife, por exemplo, o advogado autônomo deverá formalizar um cadastro perante a Prefeitura para recolher o ISS, que será devido semestralmente, no valor fixo de R$345,57, conforme art. 118 do Código Tributário Municipal (valor atualizado para Será necessário consultar a legislação anualmente para averiguar eventual alteração desse valor). 3

4 2.2. Tributos Federais O advogado que presta serviços como pessoa física está sujeito ao pagamento do Imposto de Renda da Pessoa Física e Contribuição Previdenciária, consoante exposto a seguir: Imposto de Renda da Pessoa Física - IRPF Assim como os demais prestadores autônomos, o advogado deve pagar o Imposto de Renda da Pessoa Física, conforme tabela progressiva do IRPF, reproduzida a seguir: Os valores recebidos em decorrência da prestação de serviços para pessoas físicas serão tributados e o recolhimento do IRPF deverá ser feito mensalmente. De tal modo, a organização da movimentação financeira do advogado autônomo é fator de extrema importância, uma vez que deverão ser contabilizadas todas as suas receitas e despesas em um livro-caixa, para a correta apuração do tributo. O recolhimento do imposto mensal deve ser efetivado via Carnê- Leão, através do programa disponibilizado no site da Receita Federal do Brasil (RFB). Nessa ferramenta o advogado deve lançar todas as receitas e 4

5 verificar eventuais deduções para, em seguida, apurar o imposto a pagar no final do mês. O programa Carnê-Leão (Livro-caixa) pode ser baixado no site da RFB no endereço no seguinte endereço eletrônico: Para acessar o programa o advogado pode seguir as seguintes opções na página da Receita: orientação > tributária > pagamentos e parcelamentos > pagamento do imposto de renda de pessoa física > carnê leão > 2017 > programa carnê-leão De modo diverso, em caso de prestação de serviços para pessoas jurídicas, estas deverão efetuar a retenção na fonte dos valores referentes ao IRPF, o INSS e o ISS, quando for o caso Contribuição Previdenciária O advogado autônomo é considerado pela lei um contribuinte individual e, como tal, deverá pagar contribuição social ao Instituto Nacional do Seguro Social INSS. A Lei nº 8.212/91 estabelece em seu art. 21 a alíquota de contribuição dos segurados individuais nos termos seguintes: Art. 21. A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo será de vinte por cento sobre o respectivo salário-de-contribuição. Já os limites do salário de contribuição são instituídos através de portaria interministerial, do Ministério da Previdência Social e Ministério da Fazenda, consoante se observa da tabela estabelecida para o ano de 2017, abaixo transcrita: 5

6 No caso de prestação de serviços para pessoa jurídica, esta deverá reter na fonte a contribuição previdenciária no percentual de 11%. Nesta hipótese, o profissional deverá complementar a contribuição mediante o recolhimento de mais 9% (nove por cento) sobre o valor do serviço. Em contrapartida, se o serviço é prestado para pessoa física, o próprio advogado deverá recolher a contribuição na alíquota de 20%. Importante destacar que se o advogado prestar serviços a mais de uma empresa no mesmo mês, deverá informar a incidência do desconto da contribuição previdenciária sobre os valores já recebidos, mediante a apresentação do comprovante de pagamento. 3.TRIBUTAÇÃO DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS 3.1. Tributação Municipal A Sociedade de Advogados também está sujeita ao recolhimento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN e, considerando que o referido tributo pode ter valores diferentes em cada um dos Municípios, é importante que a sociedade consulte a legislação da localidade em que esteja situada. 6

7 O Decreto-Lei 406/1968 determina que o ISS será calculado em alíquotas fixas ou variáveis (art. 9º, 1º e 3º) em relação a cada profissional habilitado. Ou seja, a base de cálculo refere-se ao número de profissionais que integram a sociedade e não ao valor do serviço. Novamente utilizando-se como exemplo o Município de Recife (CTM - Lei n.º , de 27 de dezembro de 1991), a legislação expressamente prevê que o imposto será devido, quando prestado por sociedade, por mês e em relação a cada profissional habilitado, seja sócio, empregado ou não, que preste serviço em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal nos termos da lei aplicável. Assim, o valor a ser pago por mês irá variar em razão do número de profissionais habilitados (até 3 (três) R$ 518,40; de 4 (quatro) a 6 (seis) R$605,02; de 7 (sete) a 9 (nove) R$ 691,20 e de 10 (dez) em diante R$864,01), sendo necessário consultar a legislação municipal anualmente, pois os referidos valores referem-se ao ano de 2017 e poderão ser atualizados posterirormente. Além disso, por ser tributo sujeito a valor fixo, pago em função do número de profissionais que integram a sociedade e não em razão do valor dos serviços prestados, nesse caso o ISS não poderá ser retido na fonte. Por outro lado, a sociedade pagará o imposto tendo como base de cálculo o preço do serviço na hipótese de os seus sócios não possuírem, todos, a mesma habilitação profissional; tiver como sócio pessoa jurídica; exercer qualquer atividade de natureza empresarial; exercer atividade diversa da habilitação profissional dos sócios; existir na sociedade sócio não habilitado ao exercício das atividades definidas no respectivo contrato de constituição; ou a sua atividade for efetuada, no todo ou em parte, por profissional não habilitado ao exercício das atividades definidas no respectivo contrato social, seja ele empregado ou não. Por fim, importante destacar que a Legislação Municipal de Recife também faculta ao contribuinte recolher o imposto aplicando a alíquota de 7

8 5% (cinco por cento) sobre o serviço prestado, sendo tal opção válida para todo o ano civil. 3.2 Tributos Federais A começar pelo IRPJ, a sistemática de apuração irá variar de acordo com a forma de apuração do lucro (lucro presumido ou lucro real), nos termos da legislação do Imposto de Renda IRPJ - Lucro Presumido Nessa modalidade de apuração o lucro é presumido ou estimado em determinado percentual da receita bruta auferida. No caso das sociedades de advogados, esse percentual é estabelecido em 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta. Podem optar por essa modalidade de apuração do IRPJ as pessoas jurídicas com receita total igual ou inferior a R$ ,00 (setenta e oito milhões de reais) ou a R$ ,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses de atividade no ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses. Não há a obrigatoriedade de se manter escrituração contábil, bastando apenas a escrituração dos recebimentos e pagamentos ocorridos em cada mês no livro-caixa. Todavia, é aconselhável a escrituração contábil, tendo em vista a distribuição de lucros, pois, caso não haja a escrituração, a distribuição estará limitada ao valor da presunção, deduzidos os tributos e contribuições. No caso de haver escrituração, poderá ser distribuído o lucro contábil, que geralmente é maior que o lucro presumido. A simplificação das obrigações contábeis faz do lucro presumido a opção da grande maioria das sociedades de advogados. 8

9 Caso específico da sociedade de advogados Para fins de determinação do Imposto de Renda das sociedades de advogados, a lei presume que o lucro seja de 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta auferida no período de apuração. A alíquota do imposto é de 15% (quinze por cento) somado ao adicional de 10% (dez por cento) sobre o lucro que ultrapassar a média mensal de R$ ,00 (vinte mil reais) no período. Exemplificando: No primeiro caso acima, à receita bruta de R$ ,00 aplicouse o percentual de 32% para se obter a base de cálculo, que é de R$ ,00. O lucro médio mensal ficou em R$ ,00. Aplicando-se a alíquota de 15% sobre os R$ ,00 obtém-se o valor de R$ 9.000,00, que é o imposto de renda a ser pago. No segundo caso, a receita bruta no trimestre foi de R$ ,00. Aplicando-se o percentual de 32%, obtém-se o lucro presumido de R$ ,00. A média mensal, nesse caso, foi de R$ ,00. Nesse exemplo, como a média mensal do período ultrapassou os R$ ,00, o cálculo do IRPJ deverá incluir um adicional de 10% sobre o valor que exceder a R$ ,00. Abaixo demonstra-se o cálculo do Imposto de Renda na modalidade do lucro presumido, tendo como receita bruta no trimestre o valor de R$ ,00: 9

10 Primeiro deve ser estabelecida a base de cálculo, que consiste em 32% da receita bruta auferida no período de apuração (trimestre). Em seguida, calcula-se o valor do imposto de renda aplicando a alíquota de 15% sobre o lucro presumido. Caso este ultrapasse os R$ ,00 no período de apuração, deve-se aplicar o adicional de 10% sobre o lucro que exceder a esse valor. O imposto a ser pago consiste na soma dos valores obtidos (15% sobre o lucro presumido mais 10% sobre o lucro que exceder R$ ,00 no trimestre). Importante destacar que devem ser abatidos do imposto devido o imposto pago separadamente ou o retido na fonte sobre as mesmas receitas computadas na base de cálculo do tributo CSLL Lucro Presumido A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL foi instituída pela Lei nº 7.689/1988 e, no Lucro Presumido, também tem sua base de cálculo determinada aplicando-se o percentual de 32% sobre a receita bruta da sociedade de advogados. A alíquota da CSLL é de 9% sobre a base de cálculo. Para exemplificar, toma-se como exemplo a receita bruta do trimestre o valor de R$ ,00. O valor da CSLL seria determinado da seguinte forma: 10

11 No exemplo acima, para uma receita bruta no trimestre de R$ ,00, a sociedade de advogados pagaria, a título de CSLL, a quantia de R$ , PIS e COFINS Lucro Presumido A contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) incidem sobre a receita da sociedade de advogados. Para as pessoas jurídicas tributadas pelo Imposto de Renda com base no lucro presumido, o PIS e a COFINS são cumulativos, com alíquotas de 0,65% e 3%, respectivamente, sendo vedado o aproveitamento de créditos. Esclarecimento Importante A opção pelo sistema do lucro presumido pode ser bastante vantajosa ao se comparar com a tributação do advogado autônomo. Para a receita bruta trimestral tomada como exemplo anterior (R$ ,00), o total de tributos federais pagos, exceto o INSS, seria R$ ,50: Para a mesma receita bruta trimestral, um advogado autônomo poderia pagar mais de R$90.000,00 só em IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física), considerando a alíquota de 27,5%. 11

12 3.2.4 IRPJ, CSLL, PIS e COFINS Lucro Real A apuração do IRPJ pela modalidade do lucro real é tema bastante complexo, exigindo criteriosa escrituração contábil mensal, motivo pelo qual não é possível analisar todos os seus aspectos nesta cartilha. É importante destacar, no entanto, que a apuração do Imposto de Renda pela modalidade do Lucro Real é obrigatória para os escritórios cuja receita total tenha excedido o limite de R$ ,00 (setenta e oito milhões de reais) ou de R$ ,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses. Na modalidade do lucro real as alíquotas do PIS/COFINS são consideravelmente mais elevadas, pois os referidos tributos não são cumulativos, permitindo o aproveitamento de créditos. As alíquotas do IRPJ, PIS, COFINS e CSLL aplicáveis à modalidade do lucro real, correspondem, respectivamente, a 15%, 1,65%, 7,6% e 9%. Tal como no lucro presumido, vale ressaltar que incidirá um adicional de 10% de IR sobre o lucro líquido mensal auferido que ultrapasse R$ , Contribuições Previdenciárias As sociedades de advogados devem pagar contribuição social, à alíquota de 20% (vinte por cento), sobre as remunerações pagas a empregados e a trabalhadores avulsos, inclusive sobre as remunerações pagas aos sócios a título de pró-labore. Ainda sobre a mesma base de cálculo será devido as contribuições a terceiros (SESC, SEBRAE, SENAC, Salário Educação e outros) no percentual de 5,8% (cinco inteiros e oito décimos por cento). 12

13 A sociedade também deverá recolher o RAT à alíquota de 1% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas aos segurados empregados e trabalhadores avulsos, conforme art. 22, inciso II, alínea a da Lei 8.212/1991. Não incide contribuição previdenciária sobre os lucros distribuídos aos sócios. 4. DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS A partir da vigência da Lei nº /1995, os lucros das pessoas jurídicas podem ser distribuídos sem a incidência do imposto de renda na fonte e nem integram a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário. Para realizar a distribuição, a sociedade que tiver receita bruta de R$ ,00 no trimestre, por exemplo, e lucro presumido de R$ ,00, somente pode distribuir o lucro presumido depois de feita a provisão para o pagamento do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. Considerando os exemplos citados anteriormente, o lucro a ser distribuído seria de R$ ,50, conforme demonstrado abaixo: A distribuição de valor maior do que o lucro presumido do período, com isenção do imposto de renda, somente poderá ser feita com a comprovação de que o lucro contábil excedeu ao lucro presumido. Essa 13

14 demonstração é feita mediante levantamento dos demonstrativos contábeis, nos termos da legislação aplicável. 5. HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS Os honorários sucumbenciais são tributáveis. Do ponto de vista fiscal, não há qualquer diferença de tributação para os vários tipos de honorários. Assim, os honorários mensais, os honorários contratuais, e mesmo os honorários sucumbenciais, são todos sujeitos à incidência tributária. Os honorários sucumbenciais pagos a advogado por meio de Requisição de Pequeno Valor (RPV), relativos a processos judiciais em que ele atuou contra a fonte pagadora, cujas decisões transitaram em julgado em anos-calendário anteriores, submetem-se à incidência do imposto sobre a renda na fonte na forma do art. 12-A da Lei nº 7.713, de Os juros moratórios calculados sobre os honorários integram o montante sujeito à tributação na forma desse artigo. Os honorários de sucumbência pagos por empresa a advogado contribuinte individual em razão de condenação judicial, bem como os juros decorrentes da mora no pagamento de tais honorários, não integram a base de cálculo da contribuição previdenciária da empresa, porém integram o salário de contribuição desse segurado, que, nesse caso, é o responsável pelo recolhimento da contribuição. Por fim, importante destacar que, em razão da Instrução Normativa da Receita Federal nº 1.761, de 20 de novembro de 2017, restou instituída obrigação de prestar informações à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) relativas a operações liquidadas, total ou parcialmente, em espécie, decorrentes de alienação ou cessão onerosa ou gratuita de bens e direitos, de prestação de serviços, de aluguel ou de outras operações que envolvam transferência de moeda em espécie. 14

15 Referidas informações serão prestadas mediante o envio de formulário eletrônico denominado Declaração de Operações Liquidadas com Moeda em Espécie (DME), a qual deverá ser elaborada mediante acesso ao serviço apresentação da DME, disponível no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-cac) no sítio da RFB na Internet. 6. SOCIEDADE DE ADVOGADOS E O SIMPLES NACIONAL Com a publicação da Lei Complementar nº 147/2014, que alterou a Lei Complementar n.º 123/2006, foi possibilitada às sociedades de advogados o recolhimento unificado dos tributos federais e municipais, inclusive o cumprimento de obrigações acessórias. O limite para tributação pelo simples, a partir de 2018, passa a ser de uma receita bruta anual de até R$ ,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). Não está incluída nesse regime de apuração a contribuição previdenciária patronal (20%), devendo este recolhimento ser realizado segundo a legislação prevista para os demais contribuintes ou responsáveis (o recolhimento ocorre via guia GPS). Até o final do ano de 2017, as atividades de prestação de serviços advocatícios estavam sendo tributadas na forma do Anexo IV da Lei Complementar 123. O valor devido mensalmente era determinado mediante aplicação das alíquotas constantes da tabela reproduzida a seguir, sobre a receita bruta auferida pela sociedade: 15

16 Para efeito de determinação da alíquota, utilizava-se a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração. Dessa forma, para uma sociedade com receita bruta anual de R$ ,00 (dois milhões de reais), por exemplo, a alíquota mensal aplicável era de 13,25%. A partir de , a tabela de recolhimento do Simples Nacional para as sociedades de advocacia foi alterada pela Lei Complementar 155/2016, para diminuir o número de faixas, incluir os valores a serem deduzidos do montante a pagar, bem como inserir a forma de cálculo das alíquotas efetivas. Veja-se a nova tabela a ser aplicada pelas sociedades de advogados. 16

17 Para o cálculo da alíquota efetiva aplicada deve-se observar a seguinte equação: Sendo: RBT12xAliq-PD RBT12 RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração Aliq: alíquota nominal constante do Anexo IV PD: parcela a deduzir constante do Anexos IV Assim, uma sociedade com receita bruta anual de R$ ,00 (dois milhões) terá uma alíquota efetiva de 12,811%, conforme cálculo abaixo: 7. POR QUAL REGIME OPTAR? A escolha pelo regime tributário é uma questão tormentosa para os advogados em geral, entretanto é necessário fazer a opção e, para tanto, avaliar a melhor dentre todas as opções possíveis, o que irá variar caso a caso. Com base nos dados anteriormente apresentados, abaixo serão apresentados alguns exemplos hipotéticos de comparação da carga 17

18 tributária incidente para advogados autônomos e sociedades de advogados, com vistas a auxiliá-los na melhor escolha. 7.1 Autônomo x Simples Nacional Considerando um profissional autônomo sem dependentes, com despesas dedutíveis no livro-caixa de até R$ 1.000,00, apresenta-se três possíveis cenários. No primeiro, a base cálculo do imposto de renda ainda está na faixa dos 7,5% e, por isso, o imposto será menor do que o devido pelas sociedades. No segundo cenário, a renda estará na faixa de alíquota de 15% e, nesse caso, existirá um ponto de equilíbrio entre as duas formas de tributação. A partir da terceira possibilidade, a base de cálculo do imposto de renda ainda está na penúltima faixa, de 22,5%, mas já será possível observar que o profissional autônomo irá pagar mais tributo do que se estivesse inserido em uma sociedade de advogados. Assim, quanto maior a receita mensal, hipoteticamente maior seriam as vantagens de se constituir uma sociedade de advogados (devese levar em conta o montante total das deduções possibilitadas à pessoa física). 18

19 7.2 Simples Nacional x Lucro Presumido No regime de tributação do Lucro Presumido, conforme já esclarecido, aplica-se alíquota única para presumir o lucro em 32%. Quanto ao recolhimento dos tributos, sobre esta base de cálculo, irá incidir o PIS de 0,65% e a COFINS de 3%, além da CSLL de 2,88% e IRPJ de 4,85% (sem contar o adicional de 10%). O percentual geralmente fica em torno de 11,38%. No Simples Nacional, as alíquotas efetivas podem variar de 4,5% a 15,75%. Assim, é recomendado que sejam consultados os profissionais da área contábil, a fim de verificar efetivamente a viabilidade da migração do Lucro Presumido para o Simples Nacional, considerando as peculiaridades de cada caso concreto. 8. CONCLUSÃO O objetivo desta cartilha foi o de auxiliar os advogados na tomada de suas decisões visando o cumprimento das obrigações tributárias. Não há qualquer pretensão de se esgotar o tema, que é bastante denso e pode sofrer diversas alterações a depender da situação concreta de cada um. Dessa forma, mais uma vez a Comissão de Assuntos Tributários recomenda buscar, sempre que necessário e, principalmente em casos mais complexos, uma assessoria tributária e contábil especializada. Recife, dezembro de

Simples Nacional: Saiba quais suas implicações e benefícios para a advocacia.

Simples Nacional: Saiba quais suas implicações e benefícios para a advocacia. Simples Nacional: Saiba quais suas implicações e benefícios para a advocacia. A Lei Complementar nº 147, de 8 de agosto 2014, incluiu a advocacia no SIMPLES após inovações de diversos pontos na Lei Complementar

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE REGIMES TRIBUTÁRIOS PARA O RAMO DA SAÚDE

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE REGIMES TRIBUTÁRIOS PARA O RAMO DA SAÚDE ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE REGIMES TRIBUTÁRIOS PARA O RAMO DA SAÚDE 1. Introdução Existem diversos regimes tributários existentes, são eles: LUCRO PRESUMIDO, LUCRO REAL E SIMPLES NACIONAL. Para cada regime

Leia mais

ANO XXX ª SEMANA DE ABRIL DE 2019 BOLETIM INFORMARE Nº 17/2019

ANO XXX ª SEMANA DE ABRIL DE 2019 BOLETIM INFORMARE Nº 17/2019 ANO XXX - 2019-4ª SEMANA DE ABRIL DE 2019 BOLETIM INFORMARE Nº 17/2019 IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA OBRAS DE ARTE - TRATAMENTO TRIBUTÁRIO... Pág. 249 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA LUCROS E DIVIDENDOS

Leia mais

Simples Nacional para a Representação Comercial a partir de 2018.

Simples Nacional para a Representação Comercial a partir de 2018. Simples Nacional para a Representação Comercial a partir de 2018. Nós Representantes Comerciais, mais uma vez, devemos estar atentos na escolha do regime tributário, mas ao que parece, desta vez, para

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2018

ANO XXIX ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2018 ANO XXIX - 2018-2ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2018 ASSUNTOS CONTÁBEIS FURTOS PRATICADOS POR EMPREGADOS - ASPECTOS CONTÁBEIS... Pág. 482 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA BÔNUS DE

Leia mais

ANO XXVIII ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2017

ANO XXVIII ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2017 ANO XXVIII - 2017-2ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2017 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE PENSÃO ALIMENTÍCIA - TRATAMENTO FISCAL... Pág. 549 TRIBUTOS FEDERAIS CENTRALIZAÇÃO DE TRIBUTOS

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações - Maio/2019 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações - Maio/2019 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações - Maio/2019 Setor Contábil Dia 06 (segunda-feira) IOF Recolhimento do correspondente aos fatos geradores ocorridos no período de 21 a 30.04.2019, incidente sobre rendimentos

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações - Abril/2019 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações - Abril/2019 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações - Abril/2019 Setor Contábil Dia 03 (quarta-feira) Recolhimento do correspondente aos fatos geradores ocorridos no período de 21 a 31.03.2019, incidente sobre rendimentos de:

Leia mais

IRPJ- TEORIA E PRÁTICA

IRPJ- TEORIA E PRÁTICA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO. Profa. Cléber Barros AULA 52 27/09/2017 Direito TRIBUTÁRIO IRPJ parte 2 IRPJ- TEORIA E PRÁTICA Os regimes tributários da PJ são: Lucro real (são as empresas

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 52/2018

ANO XXIX ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 52/2018 ANO XXIX - 2018-4ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 52/2018 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE PENSÃO ALIMENTÍCIA - TRATAMENTO FISCAL... Pág. 621 SERVIÇOS DE LIMPEZA, CONSERVAÇÃO, SEGURANÇA,

Leia mais

4º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de pagamento:

4º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de pagamento: Das Alíquotas e Base de Cálculo e dos Créditos Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa e empresa de pequeno porte, optante do Simples Nacional, será determinado mediante aplicação da tabela

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações - Janeiro/2019 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações - Janeiro/2019 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações - Janeiro/2019 Setor Contábil Dia 04 (sexta-feira) IRRF Recolhimento do IRRF correspondente aos fatos geradores ocorridos no período de 21 a 31.12.2018, incidente sobre rendimentos

Leia mais

Exercícios de fixação Para resolução dos exercícios, seguem abaixo as tabelas do INSS e IR para o ano de 2016:

Exercícios de fixação Para resolução dos exercícios, seguem abaixo as tabelas do INSS e IR para o ano de 2016: Exercícios de fixação Para resolução dos exercícios, seguem abaixo as tabelas do INSS e IR para o ano de 2016: Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso,

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações Abril/2018 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações Abril/2018 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações Abril/2018 Setor Contábil Dia 04 (quarta-feira) IRRF Simples doméstico Comprovante de Juros Pagamento do apurado no 3 decêndio de março/2018: - Operações de crédito - Pessoa

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA NA FONTE PIS/PASEP/COFINS ASSUNTOS CONTÁBEIS ANO XIX ª SEMANA DE OUTUBRO DE 2008 BOLETIM INFORMARE Nº 44/2008

IMPOSTO DE RENDA NA FONTE PIS/PASEP/COFINS ASSUNTOS CONTÁBEIS ANO XIX ª SEMANA DE OUTUBRO DE 2008 BOLETIM INFORMARE Nº 44/2008 ANO XIX - 2008-5ª SEMANA DE OUTUBRO DE 2008 BOLETIM INFORMARE Nº 44/2008 IMPOSTO DE RENDA NA FONTE DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO - CÁLCULO DO IMPOSTO DE RENDA NA FONTE Introdução - Momento da Ocorrência do Fato

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações Maio/2018 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações Maio/2018 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações Maio/2018 Setor Contábil Dia 04 (quarta-feira) Simples doméstico Comprovante de Juros Pagamento do apurado no 3 decêndio de abril/2018: - Operações de crédito - Pessoa Jurídica

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações Junho/2018 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações Junho/2018 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações Junho/2018 Setor Contábil Dia 05 (terça-feira) Simples doméstico Comprovante de Juros Pagamento do apurado no 3 decêndio de maio/2018: - Operações de crédito - Pessoa Jurídica

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações Março/2018 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações Março/2018 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações Março/2018 Setor Contábil Dia 05 (segunda-feira) Recolhimento do correspondente aos fatos geradores ocorridos no período de 21 a 28.02.2018, incidente sobre rendimentos de:

Leia mais

Janeiro-Dezembro/2014

Janeiro-Dezembro/2014 IRRF - Décimo terceiro salário 2014 - Roteiro Aqui serão analisados os aspectos gerais relacionados à retenção do Imposto de Renda incidente no pagamento do décimo terceiro salário. Introdução Os rendimentos

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS E DIVIDENDOS: EFEITOS TRIBUTÁRIOS EDMAR OLIVEIRA ANDRADE FILHO

DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS E DIVIDENDOS: EFEITOS TRIBUTÁRIOS EDMAR OLIVEIRA ANDRADE FILHO DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS E DIVIDENDOS: EFEITOS TRIBUTÁRIOS EDMAR OLIVEIRA ANDRADE FILHO EDMAR@ARLAW.COM.BR PRINCÍPIO GERAIS DO DIREITO SOCIETÁRIO Dividendo = remuneração do capital aplicado sob a forma de

Leia mais

RESUMO DA CARTILHA DA RECEITA FEDERAL

RESUMO DA CARTILHA DA RECEITA FEDERAL RESUMO DA CARTILHA DA RECEITA FEDERAL Cartilha PUBLICADA AGORA EM SETEMBRO PELO TSE/RECEITA FEDERAL CAPTURADO URL: http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/cartilha-tse-e-receita-federaleleicoes-2016

Leia mais

1 INÍCIO 2 SINDCONT 3 - PARTICIPANTES

1 INÍCIO 2 SINDCONT 3 - PARTICIPANTES 1 INÍCIO 2 SINDCONT 3 - PARTICIPANTES D M E - Declaração de Operações Liquidadas com Moeda em Espécie É O QUE? É PRA QUE? É POR QUE? INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1761, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2017. Dispõe

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte X. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte X. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais IRPJ Parte X Prof. Marcello Leal 1 Art. 1º A partir do ano-calendário de 1997, o imposto de renda das pessoas jurídicas será determinado com base no lucro real, presumido,

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos Apuração e tributação de rendimento recebido acumuladamente (RRA)

Orientações Consultoria de Segmentos Apuração e tributação de rendimento recebido acumuladamente (RRA) Orientações Consultoria de Segmentos acumuladamente (RRA) 20/08/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 3.1 Dos RRA Relativos

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações - Fevereiro/2019 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações - Fevereiro/2019 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações - Fevereiro/2019 Setor Contábil Dia 05 (terça-feira) IRRF IOF Recolhimento do IRRF correspondente aos fatos geradores ocorridos no período de 21 a 31.01.2019, incidente sobre

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte XI. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte XI. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais IRPJ Parte XI Prof. Marcello Leal 1 Lucro Real Lucro Real Anual antecipação mensal Lei 9.430/96, Art. 2o A pessoa jurídica sujeita a tributação com base no lucro real

Leia mais

Retenções de Impostos na Fonte Lucro Presumido

Retenções de Impostos na Fonte Lucro Presumido Retenções de Impostos na Fonte Lucro Presumido Rosângela Gomes da Silva Governador Valadares-MG 2018 Lucro Presumido O Lucro Presumido é uma forma simplifica de tributação que usa como base de cálculo

Leia mais

O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural.

O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural. LUCRO PRESUMIDO O Lucro Presumido é a forma de tributação simplificada do Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL). A sistemática de tributação pelo Lucro Presumido é regulamentada

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte III. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte III. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais IRPJ Parte III Prof. Marcello Leal 1 T r a t a m e n t o T r i b u t á r i o d o s t i p o s d e R e m u n e r a ç ã o d o s S ó c i o s Remuneração dos sócios A forma

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 497, de 24 de janeiro de 2005 DOU de

Instrução Normativa SRF nº 497, de 24 de janeiro de 2005 DOU de Instrução Normativa SRF nº 497, de 24 de janeiro de 2005 DOU de 9.2.2005 Dispõe sobre plano de benefício de caráter previdenciário, Fapi e seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência e dá

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 47/2018

ANO XXIX ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 47/2018 ANO XXIX - 2018-3ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 47/2018 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE CESTAS BÁSICAS - ASPECTOS CONTÁBEIS... Pág. 577 FURTOS PRATICADOS POR EMPREGADOS - ASPECTOS CONTÁBEIS

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações Julho/2018 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações Julho/2018 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações Julho/2018 Setor Contábil Dia 04 (quarta-feira) Simples doméstico Pagamento do apurado no 3 decêndio de junho/2018: - Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Operações de crédito

Leia mais

INFORMATIVO DO SIMPLES NACIONAL COMISSÃO DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS OAB/RO

INFORMATIVO DO SIMPLES NACIONAL COMISSÃO DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS OAB/RO INFORMATIVO DO SIMPLES NACIONAL COMISSÃO DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS OAB/RO 2014 INTRODUÇÃO: A necessária inclusão no Simples Nacional, e a vitória da advocacia! Foi aprovada recentemente a inclusão das sociedades

Leia mais

SIMPLES NACIONAL PROF. DR. AMAURY JOSE REZENDE

SIMPLES NACIONAL PROF. DR. AMAURY JOSE REZENDE SIMPLES NACIONAL PROF. DR. AMAURY JOSE REZENDE SIMPLES NACIONAL Tributo federal Lei Complementar 123/2006 e 128/2008 Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas

Leia mais

Preserve Contabilidade Preventiva, Professora Autora Anima.

Preserve Contabilidade Preventiva, Professora Autora Anima. SORAIA CLEMENTE DE JESUS Contadora, Consultora, MBA em Gestão Estratégica de Negócios, Instrutora de Cursos e Palestras, Sócia-Diretora da Empresa Preserve Contabilidade Preventiva, Professora Autora Anima.

Leia mais

13/06/14. Introdução. Profº Me. Hugo David Santana.

13/06/14. Introdução. Profº Me. Hugo David Santana. CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Curso de Ciências Contábeis Profº Me. Hugo David Santana. Introdução Nesta aula será apresentado o tratamento contábil dos principais itens relacionados à folha de pagamento, por

Leia mais

Relatório Trabalhista

Relatório Trabalhista Rotinas de Pessoal & Recursos Humanos www.sato.adm.br - sato@sato.adm.br - fone (11) 4742-6674 Desde 1987 Legislação Consultoria Assessoria Informativos Treinamento Auditoria Pesquisa Qualidade Relatório

Leia mais

Agenda de Contribuições, Tributos e Obrigações. Mês de Fevereiro de 2017.

Agenda de Contribuições, Tributos e Obrigações. Mês de Fevereiro de 2017. Agenda de Contribuições, Tributos e Obrigações. Mês de Fevereiro de 17. DIAS OBRIGAÇÕES D E S C R I Ç Ã O FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 17.01 à 17.03.17 03 06 RAIS SALÁRIOS SECONCI O Ministério do Trabalho e Emprego,

Leia mais

Previdenciária - Estabelecidas as normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso perante a Receita Federal do Brasil

Previdenciária - Estabelecidas as normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso perante a Receita Federal do Brasil Publicada em 18.07.2017-09:26 Previdenciária - Estabelecidas as normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso perante a Receita Federal do Brasil A Secretaria da Receita Federal do Brasil

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS ELAINE FERREIRA NOLAÇO ANÁPOLIS 2012 Lucro arbitrado ou presumido Lucro arbitrado é uma forma

Leia mais

OBRIGAÇÕES FEVEREIRO 2017 INDICADORES ECONÔMICOS

OBRIGAÇÕES FEVEREIRO 2017 INDICADORES ECONÔMICOS OBRIGAÇÕES FEVEREIRO 2017 INDICADORES ECONÔMICOS SALÁRIO MÍNIMO BR: R$ 945,80 SALÁRIO MÍNIMO RS: R$ 1.103,66 1.398,65 UFM: R$ 3,9052 UPF/RS: R$ 18,2722 ÍNDICE Obrigações Fevereiro 1 Obrigações Março 3

Leia mais

OBRIGAÇÕES JULHO 2017 INDICADORES ECONÔMICOS

OBRIGAÇÕES JULHO 2017 INDICADORES ECONÔMICOS OBRIGAÇÕES JULHO 2017 INDICADORES ECONÔMICOS SALÁRIO MÍNIMO BR: R$ 937,00 SALÁRIO MÍNIMO RS: R$ 1.175,15 1.489,24 IGP-M: (-)0,67% INPC-IBGE: 0,36% UFM: R$ 3,9052 UPF/RS: R$ 18,2722 UIF/RS: R$ 24,35 INCC-M:

Leia mais

ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). FGTS

ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). FGTS TABELA DE OBRIGAÇÕES PARA SETEMBRO DE 2011 Até dia Obrigação Histórico 5 IRRF Pagamento dos salários mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salários mensais é até o 5º dia útil do mês subsequente ao

Leia mais

Cartilha de Tributação 2016

Cartilha de Tributação 2016 Cartilha de Tributação 2016 Como funciona o Imposto de Renda incidente sobre Planos de Previdência Complementar *? * Na modalidade de Contribuição Definida ou Variável Conforme a legislação tributária

Leia mais

Ato Declaratório nº 5 da Receita Federal

Ato Declaratório nº 5 da Receita Federal Ato Declaratório nº 5 da Receita Federal 22.09.2015 Belo Horizonte/ MG Prof.: Ronaldo Gaudio Art. 22, inc. IV, Lei 8.212/91 (incluído pela lei 9.876/99) A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade

Leia mais

INFORMATIVO MARÇO 2019

INFORMATIVO MARÇO 2019 INFORMATIVO MARÇO 2019 INDICADORES ECONÔMICOS SALÁRIO MÍNIMO BR: _ R$ 998,00 SALÁRIO MÍNIMO RS: _ R$ 1.175,15 1.489,24 IGP-M: 0,88% INPC-IBGE: 0,36% UFM: R$ 4,0145 UPF/RS: R$ 18,8094 UIF/RS: R$ 25,81 INCC-M:

Leia mais

OBRIGAÇÕES MARÇO 2017 INDICADORES ECONÔMICOS. ÍNDICE Obrigações Março 1 Obrigações Abril 4 Tabela Desconto Fonte Depósitos Recursais 4 FERIADOS

OBRIGAÇÕES MARÇO 2017 INDICADORES ECONÔMICOS. ÍNDICE Obrigações Março 1 Obrigações Abril 4 Tabela Desconto Fonte Depósitos Recursais 4 FERIADOS OBRIGAÇÕES MARÇO 2017 INDICADORES ECONÔMICOS SALÁRIO MÍNIMO BR: R$ 937,00 SALÁRIO MÍNIMO RS: R$ 1.006,88 1.276,00 IGP-M: 0,08% INPC-IBGE: 0,64% UFM: R$ 3,9052 UPF/RS: R$ 18,2722 UIF/RS: R$ 24,18 INCC-M:

Leia mais

O Benefício da Substituição de Dividendos e da Remuneração do Trabalho de Sócios Dirigentes pelos Juros Sobre o Capital Próprio - JCP

O Benefício da Substituição de Dividendos e da Remuneração do Trabalho de Sócios Dirigentes pelos Juros Sobre o Capital Próprio - JCP O Benefício da Substituição de Dividendos e da Remuneração do Trabalho de Sócios Dirigentes pelos Juros Sobre o Capital Próprio - JCP José Antônio de França Professor da Universidade de Brasília RESUMO

Leia mais

Informativo Tributário Novembro/2017

Informativo Tributário Novembro/2017 Novembro/2017 Alterações Tributárias Majoração da Alíquota de ITD Rio de Janeiro... 2 Mudança nas Normas Gerais de Tributação do Imposto de Renda da Pessoa Física... 3 Receita Federal cria Declaração de

Leia mais

Boletim de Atualização Tributária BOLETIM DE ATUALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA. Código das Melhores Práticas de

Boletim de Atualização Tributária BOLETIM DE ATUALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA. Código das Melhores Práticas de BOLETIM DE ATUALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA Código das Melhores Práticas de N 40 Data 02.12.2016 Período Governança pesquisado: Atos publicados entre 25.11.2016 a 02.12.2016 RECEITA FEDERAL DO BRASIL Data da publicação:

Leia mais

GILLIARD NOBRE ROCHA CIL FARNEY RODRIGUES

GILLIARD NOBRE ROCHA CIL FARNEY RODRIGUES Organizadores GILLIARD NOBRE ROCHA CIL FARNEY RODRIGUES Comissão de Direito Tributário 1 Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Acre Presidente MARCOS VINÍCIUS JARDIM RODRIGUES COMISSÃO DE DIREITO TRIBUTÁRIO

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos - THZMPX - Dedução INSS da base de imposto de renda sobre salários e férias do empregado quando ela tiver

Parecer Consultoria Tributária Segmentos - THZMPX - Dedução INSS da base de imposto de renda sobre salários e férias do empregado quando ela tiver - THZMPX - Dedução INSS da base de imposto de renda sobre 19/02/2016 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 6 3. Análise da Legislação... 7 4. Conclusão... 9

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE JULHO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 31/2018

ANO XXIX ª SEMANA DE JULHO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 31/2018 ANO XXIX - 2018-5ª SEMANA DE JULHO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 31/2018 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA SOCIEDADES EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO SCP - ASPECTOS FISCAIS... Pág. 422 TRIBUTOS FEDERAIS CÓPIAS

Leia mais

PER/DCOMP - Práticas de Preenchimento - Atualização

PER/DCOMP - Práticas de Preenchimento - Atualização Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 - ramal 1529 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

Instrução Normativa nº 1.397/13: normas a serem observadas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao Regime Tributário de Transição.

Instrução Normativa nº 1.397/13: normas a serem observadas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao Regime Tributário de Transição. Tributário Instrução Normativa nº 1.397/13: normas a serem observadas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao Regime Tributário de Transição. Luciana I. Lira Aguiar * Foi publicada em 17 de setembro de 2013

Leia mais

RETENÇÕES SOBRE SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOA FÍSICA

RETENÇÕES SOBRE SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOA FÍSICA RETENÇÕES SOBRE SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOA FÍSICA Visando esclarecer os procedimentos devidos para retenção dos tributos e contribuições sobre serviços contratados de Pessoas Físicas não assalariadas

Leia mais

CALENDÁRIO OBRIGAÇÕES FISCAIS MARÇO/18

CALENDÁRIO OBRIGAÇÕES FISCAIS MARÇO/18 edição 14 ano 2018 CALENDÁRIO OBRIGAÇÕES FISCAIS MARÇO/18 05 de mar?o de 2018 OBRIGAÇÕES FISCAIS FEDERAIS DIA 05 IR-FONTE Pessoas obrigadas: pessoas jurídicas que efetuaram retenção na fonte nos pagamentos

Leia mais

OBRIGAÇÕES DEZEMBRO 2017 INDICADORES ECONÔMICOS R$ 937,00 SALÁRIO MÍNIMO RS: R$ 1.175, ,24 IGP-M: 0,52% INPC-IBGE: 0,37% UFM:

OBRIGAÇÕES DEZEMBRO 2017 INDICADORES ECONÔMICOS R$ 937,00 SALÁRIO MÍNIMO RS: R$ 1.175, ,24 IGP-M: 0,52% INPC-IBGE: 0,37% UFM: OBRIGAÇÕES DEZEMBRO 2017 INDICADORES ECONÔMICOS SALÁRIO MÍNIMO BR: R$ 937,00 SALÁRIO MÍNIMO RS: R$ 1.175,15 1.489,24 IGP-M: 0,52% INPC-IBGE: 0,37% UFM: R$ 3,9052 UPF/RS: R$ 18,2722 UIF/RS: R$ INCC-M: 24,62

Leia mais

SIMPLES NACIONAL versus LUCRO PRESUMIDO

SIMPLES NACIONAL versus LUCRO PRESUMIDO SIMULADOR A ferramenta do Contador. Qual é o melhor regime para sua empresa? SIMPLES NACIONAL versus LUCRO PRESUMIDO Acesse nosso ebook http://www.etecnico.com.br/ https://www.facebook.com/mapaetecnicofiscal

Leia mais

ORIENTAÇÃO CECO Nº 4. Ementa:

ORIENTAÇÃO CECO Nº 4. Ementa: ORIENTAÇÃO CECO Nº 4 I Objeto Ementa: A remuneração anual dos associados de sociedade cooperativa de crédito, na proporção do capital integralizado por cada associado, e limitada ao valor da SELIC, constitui

Leia mais

Aula 3 Imposto de Renda Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Prof. Dr. Érico Hack

Aula 3 Imposto de Renda Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Prof. Dr. Érico Hack Aula 3 Imposto de Renda Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Prof. Dr. Érico Hack IR Pessoa Jurídica Pessoa Física equiparada à pessoa jurídica (Empresas individuais) Empresário

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO CONTABILIDADE E Prof. Cássio Marques da Silva 2016 IRPJ LUCRO ARBITRADO Oarbitramentodolucroéumaformadeapuração dabasedecálculodoimpostoderendautilizadapela autoridade tributária ou pelo contribuinte.

Leia mais

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte DRE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte DRE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DRE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO A DRE é a apresentação, em forma resumida, das operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, demonstradas de forma a destacar o resultado líquido

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos Registros 1300 e 1700 da EFD Contribuições.docx

Orientações Consultoria de Segmentos Registros 1300 e 1700 da EFD Contribuições.docx Registros.docx 04/10/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 5 3.1. Parecer da Receita Federal... 6 4. Conclusão... 7 5. Informações

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO CONTABILIDADE E Prof. Cássio Marques da Silva 2017 IRPJ LUCRO ARBITRADO Oarbitramentodolucroéumaformadeapuração dabasedecálculodoimpostoderendautilizadapela autoridade tributária ou pelo contribuinte.

Leia mais

INFORMATIVO MAIO 2019

INFORMATIVO MAIO 2019 INFORMATIVO MAIO 2019 INDICADORES ECONÔMICOS SALÁRIO MÍNIMO BR: R$ 998,00 SALÁRIO MÍNIMO RS: R$ 1.175,15 1.489,24 IGP-M: 0,92% INPC-IBGE: 0,77% UFM: R$ 4,0145 UPF/RS: R$ 18,8094 UIF/RS: R$ 26,11 INCC-M:

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Pagamentos a Beneficiários Não Identificados - Evento S esocial.docx

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Pagamentos a Beneficiários Não Identificados - Evento S esocial.docx Evento S-1220 - esocial.docx 11/12/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 4 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão... 7 5. Informações Complementares...

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos Retenção em baixas parciais de PIS, COFINS e CSLL

Orientações Consultoria de Segmentos Retenção em baixas parciais de PIS, COFINS e CSLL 28/04/2010 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1. Contribuição PIS e COFINS pela Sistemática Não Cumulativa... 4 3.2. Da

Leia mais

LEI Nº /12 ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Data 11/01/2013

LEI Nº /12 ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Data 11/01/2013 M E M O R A N D O A O S C L I E N T E S LEI Nº 12.766/12 ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Data 11/01/2013 Em 28 de dezembro de 2012, foi publicada a Lei nº 12.766. Objeto de conversão da Medida Provisória

Leia mais

EIRELI SOCIEDADE EMPRESÁRIA

EIRELI SOCIEDADE EMPRESÁRIA MEI PESSOA FÍSICA RESP. ILIMITADA INDIVIDUAL EI PESSOA FÍSICA RESP. ILIMITADA ATIVIDADE EMPRESÁRIA EIRELI PESSOA JURÍDICA Art. RESP LIMITADA COLETIVA SOCIEDADE EMPRESÁRIA PESSOA JURÍDICA Art. 44 RESP LIMITADA

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital

Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior pelas pessoas jurídicas domiciliadas

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos Orientações Consultoria de Segmentos EFD-REINF Conceito da obrigação

Orientações Consultoria de Segmentos Orientações Consultoria de Segmentos EFD-REINF Conceito da obrigação 25/05/2017 Sumário 1 Questão... 3 2 Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3 Análise da Consultoria... 3 3.1 Instrução Normativa 1701 de 2017... 3 3.2 Descrição Simplificada dos Eventos... 5 3.3 Sequencia

Leia mais

Simples Nacional 1 Hugo Medeiros de Goes

Simples Nacional 1 Hugo Medeiros de Goes Hugo Medeiros de Goes SIMPLES NACIONAL (2ª parte) De acordo com a Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006 (arts. 12 e 88), em 1º de julho de 2007, entra em vigor o Regime Especial Unificado de Arrecadação

Leia mais

OBRIGAÇÕES ABRIL 2017 INDICADORES ECONÔMICOS R$ 937,00 SALÁRIO MÍNIMO RS: R$ 1.006, ,00 IGP-M: 0,01% INPC-IBGE: 0,24% UFM: R$ 3,9052 UPF/RS:

OBRIGAÇÕES ABRIL 2017 INDICADORES ECONÔMICOS R$ 937,00 SALÁRIO MÍNIMO RS: R$ 1.006, ,00 IGP-M: 0,01% INPC-IBGE: 0,24% UFM: R$ 3,9052 UPF/RS: OBRIGAÇÕES ABRIL 2017 INDICADORES ECONÔMICOS SALÁRIO MÍNIMO BR: R$ 937,00 SALÁRIO MÍNIMO RS: R$ 1.006,88 1.276,00 IGP-M: 0,01% INPC-IBGE: 0,24% UFM: R$ 3,9052 UPF/RS: R$ 18,2722 UIF/RS: R$ 24,26 INCC-M:

Leia mais

GUIA DIÁRIO DE ALTERAÇÕES ICMS Santa Catarina Não foi publicada nenhuma alteração até o fechamento dessa edição do Guia.

GUIA DIÁRIO DE ALTERAÇÕES ICMS Santa Catarina Não foi publicada nenhuma alteração até o fechamento dessa edição do Guia. GUIA DIÁRIO DE ALTERAÇÕES 19.10.2015 1. ICMS Santa Catarina Não foi publicada nenhuma alteração até o fechamento dessa edição do Guia. 2. Legislação Federal SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT/SRRF07 Nº 7045, DE

Leia mais

DESTAQUES DA SEMANA: SEMANÁRIO Nº 8/2017 3ª SEMANA FEVEREIRO DE 2017

DESTAQUES DA SEMANA: SEMANÁRIO Nº 8/2017 3ª SEMANA FEVEREIRO DE 2017 News Consultoria, treinamento para gestão administrativa e atuação em processos e negócios. SEMANÁRIO Nº 8/2017 3ª SEMANA FEVEREIRO DE 2017 DESTAQUES DA SEMANA: IMPOSTO DE RENDA Pessoa Física Declaração

Leia mais

SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL 22/11/2017 PROF. DR. AMAURY JOSE REZENDE

SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL 22/11/2017 PROF. DR. AMAURY JOSE REZENDE SIMPLES NACIONAL PROF. DR. AMAURY JOSE REZENDE SIMPLES NACIONAL Tributo federal Lei Complementar 123/2006 e 128/2008 Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas

Leia mais

CIRCULAR Nº 11/2017 São Paulo, 22 de fevereiro de IRPF 2017 Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda

CIRCULAR Nº 11/2017 São Paulo, 22 de fevereiro de IRPF 2017 Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda CIRCULAR Nº 11/2017 São Paulo, 22 de fevereiro de 2017. IRPF 2017 Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda Pessoa Física Ano-Base 2016 Prezado Cliente, No dia 20 de fevereiro de 2017 a Receita

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 52 - Data 25/02/2019 Processo Interessado CNPJ/CPF Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Ementa: DACON. EFD-CONTRIBUIÇÕES. OBRIGATORIEDADE.

Leia mais

Sumário. Parte I SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO, CONTABILIDADE E CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Tributo e Sistema Tributário Brasileiro...

Sumário. Parte I SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO, CONTABILIDADE E CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Tributo e Sistema Tributário Brasileiro... Parte I SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO, CONTABILIDADE E CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA... 1 1 Tributo e Sistema Tributário Brasileiro... 3 1.1 Definição de tributo... 4 1.2 Conceito de Sistema Tributário Brasileiro...

Leia mais

Boletim de Atualização Tributária BOLETIM DE ATUALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA. Código das Melhores Práticas de

Boletim de Atualização Tributária BOLETIM DE ATUALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA. Código das Melhores Práticas de BOLETIM DE ATUALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA Código das Melhores Práticas de N 23 Data 05.08.2016 Período Governança pesquisado: Atos publicados entre 29.07.2016 a 05.08.2016 LEGISLAÇÃO FEDERAL Não houve. RECEITA

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 3. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 3. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstração do Resultado do Exercício Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 3 Prof. Cláudio Alves LUCRO PRESUMIDO É uma modalidade optativa de apurar o lucro e, conseqüentemente,

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações - Agosto/2016 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações - Agosto/2016 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações - Agosto/2016 Setor Contábil Dia 03 (quarta-feira) Recolhimento do correspondente aos fatos geradores ocorridos no período de 21 a 31.07.2016, incidente sobre rendimentos de:

Leia mais

Cálculos Simples Nacional

Cálculos Simples Nacional Cálculos Simples Nacional VIGÊNCIA 2018 Finalizaremos o presente informativo, com alguns cálculos comparativos do Simples Nacional, comparando-se o modelo vigente até 31.12.2017, com o próximo de 2018,

Leia mais

AGENDA DE OBRIGAÇÕES FEDERAIS PARA O MÊS DE OUTUBRO/2011

AGENDA DE OBRIGAÇÕES FEDERAIS PARA O MÊS DE OUTUBRO/2011 AGENDA DE OBRIGAÇÕES FEDERAIS PARA O MÊS DE OUTUBRO/2011 Até do dia Obrigação Histórico correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 21 a 30.09.2011, incidente sobre rendimentos de: 05 IRRF

Leia mais

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio ANEXO I DA LEI COMPLEMENTAR N o 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio 1ª Faixa Até 180.000,00 4,00% - 2ª Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00 3ª

Leia mais

ANO XXVI ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 48/2015

ANO XXVI ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 48/2015 ANO XXVI - 2015-4ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 48/2015 ASSUNTOS CONTÁBEIS IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE - TRATAMENTO CONTÁBIL... Pág. 705 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA GANHOS

Leia mais

AGENDA TRIBUTÁRIA: DE 17 A 20 DE OUTUBRO DE 2017

AGENDA TRIBUTÁRIA: DE 17 A 20 DE OUTUBRO DE 2017 AGENDA TRIBUTÁRIA: DE 17 A 20 DE OUTUBRO DE 2017 Até: Terça-feira, dia 17 ICMS - GIA Histórico: GIA Eletrônica A GIA Eletrônica relativa ao mês anterior deverá ser apresentada por meio da Internet (www.pfe.fazenda.sp.gov.br),

Leia mais

6ª REGIÃO FISCAL - DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO

6ª REGIÃO FISCAL - DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO 6ª REGIÃO FISCAL - DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 169, DE 1º DE OUTUBRO DE 2008: ASSUNTO: Contribuição para o PIS/Pasep EMENTA: PIS/PASEP. GASTOS NÃO VINCULADOS DIRETAMENTE À FABRICAÇÃO DE

Leia mais

PARECER. Trata-se de consulta formulada acerca da obrigatoriedade ou não dos Regimes Próprios de Previdência de contribuírem com o PASEP.

PARECER. Trata-se de consulta formulada acerca da obrigatoriedade ou não dos Regimes Próprios de Previdência de contribuírem com o PASEP. PARECER EMENTA: Contribuição PASEP. Regimes Próprios de Previdência. Trata-se de consulta formulada acerca da obrigatoriedade ou não dos Regimes Próprios de Previdência de contribuírem com o PASEP. As

Leia mais

Atividade 05 (Grupo)

Atividade 05 (Grupo) 1. Lucro Real e Lucro Contábil têm o mesmo significado? Explique. Atividade 05 (Grupo) Resposta: Não. Lucro Contábil é um conceito da contabilidade assim como Lucro Bruto, Lucro Operacional, etc enquanto

Leia mais

Supersimples - Receitas decorrentes da prestação de serviços - Alíquotas do Anexo V - Cálculo do Fator "r" Comentário - Federal /2052

Supersimples - Receitas decorrentes da prestação de serviços - Alíquotas do Anexo V - Cálculo do Fator r Comentário - Federal /2052 FISCOSoft Impresso Publicado em nosso site em 13/06/2007 Supersimples - Receitas decorrentes da prestação de serviços - Alíquotas do Anexo V - Cálculo do Fator "r" Comentário - Federal - 2007/2052 SUMÁRIO

Leia mais

GUIA IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA Parceiros:

GUIA IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA Parceiros: GUIA IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA 2018 Parceiros: A hora é agora! Com a disponibilização dos programas auxiliares da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física pela Receita Federal do Brasil, chegou

Leia mais

Fiscal Legislação Tributária Questões Imposto de Renda - 1 Rafael Saldanha

Fiscal Legislação Tributária Questões Imposto de Renda - 1 Rafael Saldanha Fiscal Legislação Tributária Questões Imposto de Renda - 1 Rafael Saldanha 2014 2015 Copyright. Curso Agora Eu Eu Passo - - Todos os direitos reservados ao ao autor. Legislação Receita Federal IRPF e IRPJ

Leia mais

Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14 de outubro de 2011

Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14 de outubro de 2011 Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14 de outubro de 2011 DOU de 17.10.2011 Dispõe sobre procedimentos fiscais dispensados aos consórcios constituídos nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Legislação. Normas Fiscais Secretaria da Receita Federal Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Legislação. Normas Fiscais Secretaria da Receita Federal Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Legislação Prof. Cláudio Alves Outra Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal é a de n 1.234/12, que trata acerca das retenções de tributos. Vejamos alguns itens desta Instrução:

Leia mais

Palestra do Projeto Saber Contábil PIS e COFINS e o Sistema Monofásico de Tributação

Palestra do Projeto Saber Contábil PIS e COFINS e o Sistema Monofásico de Tributação Palestra do Projeto Saber Contábil PIS e COFINS e o Sistema Monofásico de Tributação Josefina do Nascimento Pinto 23 de outubro de 2018 Conteúdo programático 1 Tributação Monofásica de PIS e Cofins 2 Lei

Leia mais

IRPF Imposto sobre a Renda da Pessoa Física. Leonardo Ribeiro

IRPF Imposto sobre a Renda da Pessoa Física. Leonardo Ribeiro IRPF 2016 Imposto sobre a Renda da Pessoa Física Leonardo Ribeiro Sumário Capítulo 1. Obrigatoriedade...3 Capítulo 2. Tabela IRPF 2016... 7 Capítulo 3. Documentação necessária...9 Capítulo 4. Documentação

Leia mais