AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO ESPAÇO FÍSICO DAS UNIDADES DE EMERGÊNCIA DOS HOSPITAIS DE FLORIANÓPOLIS CENTRADA NOS USUÁRIOS
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- Oswaldo Coelho Salazar
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1 AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO ESPAÇO FÍSICO DAS UNIDADES DE EMERGÊNCIA DOS HOSPITAIS DE FLORIANÓPOLIS CENTRADA NOS USUÁRIOS 1
2 BOLSISTAS: JOÃO PEDRO SCHNEIDER MARCUS VINÍCIUS DA SILVA THAIZE BORTOLUZZI DIOGO MELO JEREMIAS ORIENTAÇÃO: PROFAS. PATRÍCIA BIASI CAVALCANTI E VERA HELENA MORO BINS ELY. 2
3 3 OBJETIVOS Desenvolver e aplicar um sistema de avaliação para Unidades de Emergência de Hospitais públicos. Avaliar 6 Unidades de Emergência de Florianópolis, centrando-se nos usuários; Traçar um panorama das Unidades de Emergência do município; Elaborar recomendações projetuais.
4 METODOLOGIA Revisão bibliográfica. Visitas exploratórias: 2 Unidades da Grande Florianópolis; Planejamento do método a ser adotado checklist: - Baseado na ASPECT e AEDET (NHS, 2009). - Aspectos técnicos x pesquisadores. - Vivência x usuários. 4
5 5 METODOLOGIA Checklist.
6 6 METODOLOGIA Descrição dos principais resultados 11. Sala de Emergência A sala de emergência não apresenta a área mínima de acordo com a Norma (12m 2 por leito, com no mínimo de 2 leitos), dispõe apenas de 22,5m 2. O ambiente possui os dois leitos exigidos pela RDC N 50 (ANVISA, 2002), todavia, para ambos, a área necessária para o tratamento do paciente não é adequada. Consequentemente, a equipe médica criticou a falta de espaço para o atendimento dos pacientes e a disposição do mobiliário no ambiente, que prejudica a circulação da equipe de saúde ao redor da maca. Além disso, de acordo com um dos médicos que acompanhava a visita, o ideal seria dispor de uma sala com capacidade de atendimento para 5 pessoas, tendo em vista a demanda de pacientes desta Unidade. Durante a visita, este ambiente estava sendo utilizado para o tratamento de dois pacientes, e por isso não foi possível permanecer no ambiente. Através, apenas, do levantamento fotográfico, não foi possível identificar equipamentos e área específica para a higienização. Cabe ainda observar que não existe na Unidade uma sala para este fim. Figura 05 Sala de Emergência da unidade 01 Fonte: acervo próprio, * Pontuação Total da avaliação isolada do ambiente: 7.6/16.1 (47,20%)
7 7 METODOLOGIA Matriz de descobertas das 6 Unidades.
8 METODOLOGIA Tabela síntese dos resultados. Recomendações projetuais. 8
9 RESULTADOS Problemas recorrentes : - Sub-dimensionamento de ambientes; - Layout do mobiliário; - Sobreposição de usos; - Programa de necessidades; - Acessibilidade; - e Estado de conservação ruim. 9
10 RESULTADOS: SUB-DIMENSIONAMENTO RDC 50: salas de emergência, salas de exame indiferenciado, salas de aplicação de medicamentos e salas de triagem. Outros atendiam a RDC
11 RESULTADOS: SUB-DIMENSIONAMENTO x LAYOUT Norma mínimo necessário desejável ou ideal. Dimensionar com folga favorece: acessibilidade; privacidade; realização de uma maior diversidade de atividades. 11
12 RESULTADOS: SUB-DIMENSIONAMENTO x SOBREPOSIÇÃO DE USOS x ACESSIBILIDADE Dificuldade de encaminhar pacientes atendidos para outros setores. 12
13 13 RESULTADOS: PROGRAMA DE NECESSIDADES Obrigatórios: sala de inalação, sala de observação, sala de serviço social, sala de serviços e depósito de equipamentos. Não obrigatórios : sala de exames diferenciados, sala de reidratação, e área de higienização.
14 14 RESULTADOS: PROGRAMA DE NECESSIDADES Ausência não se faz sentir: - Salas de exame diferenciados; - Área de higienização; - Sala de serviço social.
15 RESULTADOS: PROGRAMA DE NECESSIDADES - Inalação x Hidratação x Medicação x Observação; - Perfil multi-usos avaliado positivamente; - Cuidados no dimensionamento; - Possibilidade de ter separação por gravidade. 15
16 RESULTADOS: PROGRAMA DE NECESSIDADES - Prever 2 salas de espera; 16
17 RESULTADOS: PROGRAMA DE NECESSIDADES X SOBREPOSIÇÃO DE USOS X ACESSIBILIDADE - Faltam áreas de depósito como: depósito de equipamentos, DML e área para guarda de maca e cadeira de rodas. 17
18 RESULTADOS: PROGRAMA DE NECESSIDADES - Salas de isolamento não são obrigatórias. Estavam presentes em todas as Unidades. 18
19 RESULTADOS: MANUTENÇÃO - Revestimentos e mobiliário em estado precário de conservação; - Falta de manutenção x ambiência. 19
20 RESULTADOS: ACESSIBILIDADE - Especialmente em sanitários e banheiros. 20
21 RESULTADOS: HUMANIZAÇÃO: - Falta local para guarda de pertences dos pacientes; 21
22 RESULTADOS: HUMANIZAÇÃO: - Ausência de local para trocar roupa em consultórios; 22
23 RESULTADOS: HUMANIZAÇÃO: - Condições ruins de privacidade; - Faltam divisórias e compartimentação x controle das condições ambientais. 23
24 RESULTADOS: HUMANIZAÇÃO: - Faltam acomodações para os acompanhantes; - Faltam distrações positivas. 24
25 CONSIDERAÇÕES FINAIS PLANEJAMENTO ARQUITETÔNICO: - Dimensionamento de ambientes centrais para o atendimento considerando: demanda real, configuração espacial x layout, acessibilidade e privacidade; - Flexibilidade interna e expansibilidade; - Sugere-se prever: - 2 salas de espera; - depósitos em quantidade e dimensões suficientes. 25
26 26 CONSIDERAÇÕES FINAIS REVISÃO DA RDC 50: - Salas de serviço social não precisariam obrigatoriamente ser previstas na Unidade; - Obrigatoriedade das salas de isolamento?
27 27 CONSIDERAÇÕES FINAIS POLÍTICAS PÚBLICAS: - Assegurar manutenção e conservação. - Reduzir a procura pelas Unidades de Urgência e Emergência hospitalares; - Assegurar leitos de internação suficientes nos hospitais públicos; - Assegurar a adequada expansão da rede pública de saúde.
28 MUITO OBRIGADA! Profa. Dra. Patrícia Biasi Cavalcanti Profa. Dra. Vera Helena Moro Bins Ely Arq. Thaize Bortoluzzi Diogo Mello Jeremias João Pedro Schneider Marcus Vinícius Da Silva
29 PUBLICAÇÕES DESTE ÚLTIMO ANO (2016-2/2017-1) ARTIGOS COMPLETOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS BINS-ELY, V. H. M. ; CAVALCANTI, P. B. ; SILVEIRA, J. T. T. ; KLEIN, Marina ; SOARES JUNIOR, Amarildo Marcos. Atributos ambientais desejáveis a uma unidade de alojamento conjunto Método Canguru a partir de uma experiência de projeto participativo. Ambiente Construído (São Paulo. Impresso), v. 17, p , MAESTRI, F. ; BORDINHAO, P. W. ; SILVA, Y. L. N. ; BATISTA, C. R. ; NUNES, C. C. ; CAVALCANTI, P. B.. Uma proposta de design para a loja do Museu Marque. Revista Expressão Gráfica, v. 1, p , PACHECO, C. A. ; BINS-ELY, V. H. M. ; CAVALCANTI, P. B.. Layout de lojas de vestuário: recomendações projetuais baseadas na percepção e comportamento dos usuários. Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente, v. 1, p , TRABALHOS COMPLETOS PUBLICADOS EM ANAIS DE CONGRESSOS BRATTI, M. L. ; RYBERG, M. C. ; CAVALCANTI, P. B. ; ELY, Vera Helena Moro Bins. A humanização de ambientes como princípio para a criação de diretrizes projetuais para salas de coleta de leite. In: 11 Congresso Nacional de Psicologia da Saúde, 2016, Lisboa. Atas do 11 Congresso Nacional de Psicologia da Saúde. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde, v. 1. p RODRIGUES, D. P. ; FERNANDES, G. G. ; BATISTA, C. R. ; NUNES, C. C. ; CAVALCANTI, P. B.. Um ponto de venda acessível. In: 1 CONAERG - Congresso Internacional de Ergonomia Aplicada, 2016, Recife. Anais do I CONAERG, v. 1. ACEITO PARA PUBLICAÇÃO EM PERIÓDICO BINS-ELY, V. H. M. ; CAVALCANTI, P. B. ; KLEIN, Marina; CORDEIRO, Carine; CASTRO, Ana Luiza. Recomendações projetuais centradas no usuário para dois ambientes de UPAs: Posto de enfermagem e Sala de observação e medicação. Arquitetura Revista.
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