7 formas de monitorar veículos de comunicação. O clipping nas assessorias de imprensa

Transcrição

1 7 formas de monitorar veículos de comunicação O clipping nas assessorias de imprensa

2 Introdução Sites de busca online O Google Alerts Espaço de pesquisa nos sites da mídia Leitura de veículos impressos Buscas em veículos impressos no formato digital Clipadoras Ferramentas de monitoramento de notícias Conclusão... 11

3 Introdução O monitoramento de notícias, ou clipping, é uma das formas de mensurar o trabalho das assessorias de imprensa, identificar o que a opinião pública pensa sobre o cliente e definir os rumos estratégicos e metas a serem alcançadas na área de comunicação. É, na verdade, uma ferramenta para ajudar as decisões institucionais, tanto dos clientes quanto das próprias assessorias de imprensa. O clipping pode ser feito de diferentes formas e depende do orçamento destinado ao serviço e a equipe disponível dentro das agências e departamentos de comunicação. O monitoramento pode ocorrer de diversas formas, com o uso de tecnologias avançadas de sistemas de busca e recuperação de informação. Listamos, neste ebook, 7 formas, gratuitas e pagas, do assessor de imprensa fazer um clipping de qualidade para entregar aos seus clientes. Boa leitura!

4 1. Sites de busca online Quem, hoje, não pesquisa informações em sites de busca online, especialmente o Google? O site tem até um espaço próprio para a seleção de notícias: o Google News, que também serve como uma fonte gratuita de clipagem. Além do Google, o Bing e outros sites similares ajudam no monitoramento de notícias. Por isso, os sites de busca online devem ser usados mais para complementar o trabalho de clipagem e melhorar a abrangência de informações do que como o único recurso de monitoramento de notícias. Os buscadores online dão ao assessor uma gama de informações e notícias do cliente e concorrentes. Porém, muitas informações não são de tanta relevância. Por mais que o assessor de imprensa coloque a palavra-chave entre aspas ou procure a informação apenas por títulos das publicações (digitando intitle: e depois o termo desejado), os buscadores apresentam diversos furos nas pesquisas. Muitos portais e blogs apenas redirecionam links para outro veículo, por exemplo. Além disso, os buscadores não encontram notícias em jornais impressos disponibilizados online, veículos de extrema importância para clientes e assessores de imprensa, já que emplacar em jornais regionais e nacionais é fundamental para muitas estratégias de comunicação. E como deixar esse espectro de notícias de fora do clipping? Simplesmente, não dá.

5 2. O Google Alerts O Google Alerts é uma forma de monitorar notícias na internet. A ferramenta envia notificações automaticamente para o cadastrado quando encontra novos resultados sobre o assunto, como o nome da empresa do seu assessorado. Você pode escolher fontes como notícias, blogs e vídeos, e a região da publicação, por exemplo. Isso refina um pouco o monitoramento, e diminui o tempo que seria gasto procurando informações no Google, mas, assim como nos sites de busca online, exclui os veículos impressos e pode mostrar vários resultados que não causam nenhum resultado para o cliente de assessoria de imprensa.

6 3. Espaço de pesquisa nos sites da mídia Muitas vezes o assessor de imprensa envia um release para apenas um veículo de imprensa. Monitorar a notícia para saber se ela foi publicada ou não, nesse caso, seria mais fácil. Apenas entrar no site do jornal ou portal e buscar, na própria ferramenta de pesquisa da plataforma, o termo ligado ao tema do release. E o melhor disso, é de graça. Essa seria uma estratégia adequada para casos como esse, quando você mantém um relacionamento direto com o jornalista de determinada empresa de comunicação. Mas a divulgação para diversos canais diferentes de notícias, o mailing geral, ainda é uma estratégia muito adotada pelos assessores de imprensa. Aí, entrar em cada site e monitorar todos os veículos para os quais você enviou o release fica praticamente impossível e significa uma perda de tempo. Diversos portais já restringem o acesso às informações por meio de paywall, como o Valor Econômico, Diário Catarinense, Zero Hora, Folha de São Paulo, Estadão e outros. Então, apenas para entrar e clipar, o assessor de imprensa precisaria pagar as assinaturas dos veículos que limitam a leitura. O dinheiro gasto com isso, poderia ser usado para terceirizar o serviço ou melhorar o clipping, por meio de uma ferramenta especializada no monitoramento de notícias.

7 4. Leitura de veículos impressos A leitura e o recorte dos jornais impressos ainda é uma forma de monitoramento de notícias. Atualmente ele não é muito usado por uma questão de tempo e dinheiro. As assessorias de imprensa precisariam contratar uma equipe de profissionais apenas para fazer a leitura e recortes das informações dos clientes, o que resultaria em um alto custo, entre profissionais e assinaturas de jornais de todo o país. Este é um modelo ultrapassado para os parâmetros e pela velocidade de informação adotada nos dias de hoje. Essa forma de monitoramento é mais usada quando o assessor de imprensa sabe que determinado jornal ou revista publicou algo sobre o seu cliente, para ter um registro material. Com essa informação, o clipping manual seria válido.

8 5. Buscas em veículos impressos no formato digital Similar à leitura dos veículos impressos, essa forma de monitoramento de notícias é limitada. Os assessores de imprensa precisam sempre estar antenados sobre os acontecimentos e informações que possam impactar seus clientes. A leitura online de jornais importantes ainda é feita pelos profissionais da comunicação. Muitas assessorias de imprensa assinam veículos estratégicos para as ações da assessoria. Mas ler todos os jornais online também requer muito tempo e dinheiro para assinaturas. Assim como todas as outras formas de monitoramento, serve mais para complementar as buscas do que para centralizar todo o serviço de clipping.

9 6. Clipadoras As clipadoras, sem sombra de dúvidas, são uma das formas de monitoramento de notícias mais completas. E não são novas, não. O método de clipagem é adotado desde o século XIX, por iniciativa do empresário parisiense Henry Romeike, que viu no ramo artístico uma oportunidade de ganhar dinheiro. O francês oferecia recortes das críticas artísticas publicadas nos jornais a atores e atrizes por um preço mais econômico do que se eles comprassem o jornal. Porém, o serviço oferecido não é barato e muitas falhas ainda ocorrem. As clipadoras pesquisam, normalmente, com as mesmas palavras-chave, mas nem sempre elas são as mesmas. E cobram pela quantidade de clientes atendidos pela assessoria de imprensa. Outra desvantagem nesse método é a quantidade pequena de conteúdos impressos, que são, muitas vezes, regionalizados e não nacionais. No Brasil, os registros mostram que a primeira clipadora foi o Lux Jornal Clipping de Jornais de Revistas, no Rio de Janeiro, em De lá pra cá, elas só ganharam mais força com o auxílio da tecnologia. As clipadoras oferecem um serviço especializado de clipagem. Profissionais direcionados apenas para esse fim pesquisam em diversas fontes impressas e online e enviam os conteúdos que fazem referência aos clientes da assessoria de imprensa diretamente para as agências. Isso facilita o trabalho dos assessores de imprensa, que podem centrar o trabalho nas ações de comunicação.

10 7. Ferramentas de monitoramento de notícias As clipadoras utilizam softwares de monitoramento de notícias para acompanhar as referências dos clientes da assessoria de imprensa na mídia. Por que não interiorizar o processo dentro das próprias agências de comunicação? Claro que as ferramentas de clipagem apresentam um custo de aquisição e requerem alguma pessoa da equipe da assessoria de imprensa para operacionalizar o software. Porém, colocando na ponta do lápis, o custo da ferramenta pode ser muito menor que o das clipadoras. O NewsStream, por exemplo, oferece um modelo de preço para toda a agência de comunicação e não pela quantidade de clientes atendidos na assessoria de imprensa. A cobrança é feita pela quantidade de buscas, não pelo número de palavras-chave usadas. A ferramenta de monitoramento de notícias automatiza o processo de busca e indexação e o profissional da assessoria de comunicação passa a escolher as palavras-chave, temas e clientes que serão monitorados, o que diminui a falha nas pesquisas. A interface oferecida pela Knewin ainda conta com um escopo maior de conteúdos impressos, nacionais e até internacionais.

11 Conclusão Seja qual for a forma adotada na sua agência de comunicação para monitorar notícias, vale a pena analisar as vantagens e desvantagens de cada método e calcular o que cabe melhor no orçamento. As informações estão disponíveis 24h por dia, 365 dias do ano. E você, que trabalha em uma assessoria de imprensa, precisa estar atento a tudo que pode impactar de alguma forma o seu cliente! Esperamos que o ebook tenha ajudado te ajudado a encontrar a melhor forma de fazer o clipping e melhorar o serviço oferecido pela sua agência. Além desse ebook, temos vários posts sobre a gestão e o trabalho nas agências de comunicação publicados no nosso blog. Acesse, acompanhe e cadastre o seu para receber os nossos próximos materiais!

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