A era da inteligência UM SISTEMA ENERGÉTICO MAIS EFICIENTE. siemens.pt. Tema de Capa ENERGIA E EFICIÊNCIA

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1 PRIMAVERA 2013 N.76 siemens.pt Tema de Capa ENERGIA E EFICIÊNCIA Sustentabilidade SIEMENS ABRE PORTAS A ALUNOS DO IST Raio-X Inovação PARCERIA COTEC Sucesso em Portugal FÓRUM MUNDIAL PORTO 21 A era da inteligência UM SISTEMA ENERGÉTICO MAIS EFICIENTE

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4 D DESTAQUES P Á G I N A 6 Clipping A Siemens Portugal num minuto TEMA DE CAPA P Á G I N A 1 0 Tema de Capa: A Era da Inteligência Entrevista: Pedro Cabral A eficiência energética é um desígnio nacional Pedro Marques Portugal mais eficiente Opinião: Mário Carvalho DIVISION DIRECTOR, SETOR ENERGY Poupar para crescer ST NEGÓCIO SUSTENTABILIDADE RAIO-X INOVAÇÃO P Á G I N A 2 0 P Á G I N A 5 6 P Á G I N A 6 6 ENERGIA: páginas 20 a 23 INFRAESTRUTURAS&CIDADES: páginas 24 a 33 INDÚSTRIA: páginas 34 a 41 SAÚDE: páginas 42 a 47 OUTRAS SOLUÇÕES: páginas 48 a 52 EXPORTAÇÃO: páginas 53 e 55 Desenvolver o talento dos cidadãos seniores PT Sustentável - Redes Sociais O poder da diversidade Ideias de amanhã Formação com futuro Mãos Amigas Experimentando o futuro O caminho da qualidade Uma cultura de inovação Uma ideia a não desperdiçar A eficiência no futuro Os inovadores Armazenamento inteligente de energia elétrica IMAGEM DE CAPA _ Thinkstock_iStockphoto SP SUCESSO EM PORTUGAL P Á G I N A 7 4 Um olhar sobre as cidades inteligentes Espírito pioneiro Sol a fonte inesgotável Valorizar a portugalidade LEIA NAS SEGUINTES PÁGINAS DIVERSOS ARTIGOS SOBRE ENERGIA E EFICIÊNCIA Disponível em versão ipad e android IMPRESSUM: Diálogo Publicação da Siemens em Portugal PROPRIETÁRIO E EDITOR: Siemens, S.A. DIRETORA: Joana Garoupa - Tel.: joana.garoupa@ siemens.com COORDENAÇÃO GERAL: Ana Ribeiro - Tel.: ana.ribeiro.ext@siemens.com e Sandra Pimentel - Tel.: sandra.pimentel@siemens.com COLABORADORES: Cátia Rocha, Fátima Pinto, Filipe Janela, Francisco Rosa, Hugo Modesto, Inês Delgado, Inês Luís, Ira Litwinoff, Luísa Silva, Mafalda Melo, Mariana Lírio, Paula Baixinho, Salomé Faria, Sofia Carvalho INFORMAÇÃO: CC - Corporate Communications, Siemens, S.A. - Tel.: ENDEREÇO POSTAL: R. Irmãos Siemens, Amadora. internetrequest.pt@siemens.com EDIÇÃO, DESIGN E PAGINAÇÃO: serviço Custom Publishing da PURE Ativism SEDE DE REDAÇÃO: R. Irmãos Siemens, Amadora PERIODICIDADE: Trimestral TIRAGEM: 5000 exemplares NÚMERO DE REGISTO ERC: DEPÓSITO LEGAL n.º /88 A DIÁLOGO NA INTERNET: - Conteúdos escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico Caso queira participar uma violação às regras de conduta internas Business Conduct Guidelines, contacte pelo mail@siemens-ombudsmann.de

5 FAZER CRESCER PORTUGAL MELO RIBEIRO Administrador Delegado e Chief Executive Officer COMBATER O DESPERDÍCIO Promover a eficiência energética em todos os quadrantes da nossa atividade não significa apenas obter ganhos de eficiência no dia-a-dia. Significa também fazer parte da transição energética global, um movimento que está em curso e cuja concretização mudará a forma como produzimos e utilizamos a energia. A Siemens está na vanguarda desta nova forma de interpretar os desafios energéticos que os países e os seus setores produtivos enfrentam. Tomemos o exemplo da Indústria. Considera-se que este setor é responsável por cerca de 30% do consumo mundial de energia e prevê-se que este custo aumente 30% até Porém, de acordo com vários estudos independentes, existe um potencial de poupança de pelo menos 20%. Ou seja, apesar de ser uma área em que os custos energéticos têm um peso considerável e de já se ter feito muito no sentido de otimizar os processos, ainda subsistem práticas e tecnologias obsoletas, que contribuem negativamente para o desempenho energético do setor. A nossa estimativa do potencial de poupança global obtida através de tecnologias modernas de automação industrial e de acionamento atinge os 300 terawatts-hora por ano. Isto corresponde à produção anual de 50 centrais alimentadas a carvão (700 MW) ou à emissão de cerca de 90 milhões de toneladas de CO 2. A forma como cada sociedade utilizará os recursos à sua disposição marcará o seu sucesso ou insucesso A outra parcela da equação da poupança reside na criação de um sistema elétrico sustentável através da combinação de várias fontes de produção de energia (tanto de origem renovável como fóssil) com a sua eficaz transmissão e distribuição. Portugal é um excelente exemplo deste modelo, pois é reconhecido em todo o mundo como um caso de sucesso na implementação de um modelo sustentável de produção e distribuição de energia, assente maioritariamente em fontes renováveis e capaz de suprir as necessidades de um país desenvolvido. A Siemens tem sido um dos parceiros mais empenhados neste processo, tendo colocado as suas competências de engenharia ao serviço do país com o objetivo de assegurar o usufruto sustentável dos recursos energéticos renováveis ao seu dispor. A forma como cada sociedade utilizará os recursos à sua disposição marcará o seu sucesso ou insucesso, e no caso dos bens energéticos esta afirmação é ainda mais real. Portanto, cabe-nos a nós, empresas e cidadãos, decidir utilizá-los de forma racional ou desperdiçá-los ingloriamente. Apesar do atual enquadramento económico e financeiro provocar uma natural retração no investimento, a promoção da eficiência energética enquanto ferramenta de crescimento tem de ser a primeira prioridade, sob pena de hipotecarmos o nosso futuro.

6 DESTAQUES DESTAQUES DE MEDIA O investimento na qualificação dos jovens e a apresentação de soluções inovadoras concentraram as atenções dos media T E L E V I SÃO ENGENHARIA MADE IN PORTUGAL O lançamento do programa Engenharia Made in Portugal fez o pleno nas televisões e nos principais jornais e rádios nacionais, que acompanharam o lançamento do projeto com o qual a Siemens vai fornecer a escolas, desde o ensino básico ao superior, materiais lúdicos e software de engenharia para promover o ensino desta área crítica. A propósito desta iniciativa, o CEO da Siemens, Carlos Melo Ribeiro, o CFO, Miguel Guerreiro, e o diretor de Recursos Humanos, Pedro Henriques, foram entrevistados na imprensa e na televisão sobre a importância da engenharia e as perspetivas que se abrem para os jovens portugueses. CIDADES INOVADORAS O lançamento do índice de cidades inteligentes, dinamizado pela Siemens e a Inteli, teve destaque na RTP, que entrevistou Francisco Rosa, da Siemens Building Technologies, a propósito dos melhores exemplos de cidades nacionais em áreas como a inovação, sustentabilidade, inclusão e governação. 01 ENERGIA EFICIENTE O programa Imagens de Marca, da SIC Notícias, fez uma reportagem alargada sobre a eficiência energética na indústria e nos edifícios a propósito da passagem do Centro Móvel da Eficiência Energética da Siemens por Portugal. Os repórteres do programa visitaram o camião com as soluções Siemens e foram conhecer aplicações já instaladas na Autoeuropa e no edifício Vodafone em Lisboa. António Mira, diretor da Siemens Industry, falou sobre o impacto da eficiência energética na competitividade da indústria nacional. NEGÓCIO NA ÁFRICA LUSÓFONA A TSF referiu no período noticioso acerca de negócios e empresas de sexta-feira, dia 5 de abril, o facto de a Siemens ter inaugurado a filial de Moçambique. Esta inauguração faz parte de um investimento da empresa na África lusófona, num país no qual a empresa está presente desde a década de

7 I M P R E N SA R E D E S S O C I A I S ATEC NO PORTO Precisamente para qualificar novos profissionais, a ATEC Academia de Formação fundada pela Siemens, abriu recentemente no Porto um novo centro de formação de soldadores. A notícia foi dada pelo Expresso, Diário de Notícias e Jornal de Notícias, que se interessaram pelo projeto e pela filosofia da ATEC, que consistem em formar profissionais para as necessidades reais das empresas. Esta temática também foi referenciada por diversas redes sociais, nomeadamente na página do Facebook e Twitter da ATEC, bem como na conta Twitter da Siemens Portugal. 05 Com a inauguração deste novo espaço formativo, a ATEC aposta, uma vez mais, na promoção da inovação na formação, criando novos espaços ou modernizando alguns já existentes, para que a qualificação de novos trabalhadores e para que o aperfeiçoamento profissional dos que já se encontram inseridos no mercado de trabalho seja uma realidade, dando resposta, sempre que possível, às carências formativas previamente identificadas, fator que, por si só, perspetiva uma elevada empregabilidade, reforça Sandra Neves. A ATEC Academia de Formação nasceu de um projeto idealizado e promovido conjuntamente pela Volkswagen Autoeuropa, Siemens, Bosch e Câmara do Comércio e Indústria Luso-Alemã Expresso 16 de fevereiro de 2013 COMBOIO SUSTENTÁVEL O uso de cortiça portuguesa nas carruagens Inspiro, que a Siemens vai fornecer para um sistema de metro na Polónia, teve grande destaque na imprensa. A utilização de um piso de cortiça vai poupar 30% no peso das carruagens, exigindo por isso menos energia para a circulação. A solução contribui também para o objetivo da Siemens de assegurar um veículo quase inteiramente reciclável no final de um ciclo de vida previsto para 40 anos. A solução altamente inovadora teve especial atenção por parte da imprensa, tendo tido lugar no Jornal de Negócios, Expresso e Diário Económico, bem como na revista Marketeer. Também nas redes sociais se fez referência a esta nova solução de mobilidade, nomeadamente na página do Facebook da Siemens Portugal e no Twitter. Amorim no novo metro da Siemens A Corticeira Amorim criou um pavimento inovador de última geração da Siemens que vai circular em Varsóvia. Ser 30% mais leve é um dos triunfos do AluCork. Expresso 12 de janeiro de 2013 Através da subsidiária Amorim Cork Composites, a empresa liderada por António Amorim desenvolveu um piso de cortiça 30% mais leve para o metro de última geração da Siemens, que começará a circular este ano na Polónia. O novo veículo da multinacional alemã será um dos mais leves do mundo com seis carruagens pesará menos 18 toneladas, possibilitando a redução do consumo de energia. 06 Jornal de Negócios 8 de janeiro de 2013 A Corticeira Amorim desenvolveu soluções para o metro de última geração da Siemens, o Inspiro. Este veículo, disponível em primeira mão em Varsóvia, na capital da Polónia, é actualmente um dos metros mais leves do mundo. Uma das particularidades do Inspiro tem precisamente a ver com o menor consumo de energia, influenciado por várias medidas Marketeer 7 de janeiro de

8 D DIÁLOGO DESTAQUES A Siemens Portugal num minuto O Relatório e Contas 2012 da Siemens, S.A., além de publicado em está disponível em versão ipad e Android 10 Centros de Competência em Portugal Colaboradores em Portugal (Grupo Siemens) Exportações Siemens, S.A. Milhões de Euros Milhões de Euros VENDAS Reduções de CO 2 Através da utilização de soluções Siemens pelos nossos clientes por negócio internacional 08 Milhões de Euros

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10 14-17 ENTREVISTA TEMA DE CAPA PEDRO CABRAL O presidente da Agência para a Energia é o entrevistado. Pedro Cabral assume de frente os desafios energéticos e explica-nos que a crise económica deve ser vista como uma oportunidade para avançar na inovação e na busca de novas soluções de energia. Estas são alturas propícias a mudanças de hábitos, diz o convidado desta edição. Portugal reviu em alta os seus objetivos de poupança de emissões de gases com efeito de estufa. Na reportagem explora-se o que está em causa e como a eficiência energética é central na estratégia de competitividade do país. PEDRO MARQUES Destaque para a entrevista de Pedro Marques da empresa Jayme da Costa, referência nacional na área da engenharia para a energia OPINIÃO MÁRIO CARVALHO Thinkstock_iStockphoto Os desafios da eficiência energética e das fontes renováveis podem ser vencidos com soluções integradas e inteligentes, aponta Mário Carvalho, Division diretor do Setor Energy em artigo de opinião. A Siemens possui um vasto leque de soluções e de produtos que contribuem para um sistema energético sustentável e eficiente, alavancando a competitividade da nossa economia.

11 DIÁLOGO TEMA DE CAPA por JOÃO PAULO BATALHA Jornalista e consultor editorial, especializado em temas de inovação empresarial A ERA DA INTELIGÊNCIA Um sistema energético mais eficiente, com menos desperdícios e mais fontes renováveis, não é uma utopia. É um compromisso assumido e está ao nosso alcance O desafio já estava traçado. Desde a celebração do Protocolo de Quioto sobre alterações climáticas, em 1997, que a União Europeia (UE) começou a traçar metas concretas aos Estados-membros no que toca à redução de emissões poluentes. O passo fundamental foi dado com a Estratégia Europa Prevendo um conjunto de indicadores de dinamismo económico e desenvolvimento sustentável, a UE assumiu o objetivo : atingir em 2020 uma redução de 20% das emissões de gases com efeito de estufa relativamente aos níveis de 1990, garantir uma quota global de 20% de fontes renováveis no consumo final bruto de energia e baixar em 20% o consumo de energia primária em relação às projeções feitas em 2007 para o que seria o consumo energético em 2020 se nada fosse feito. Para Portugal, o compromisso assumido é o de limitar até 2020 em 1% o crescimento das emissões de gases com efeito de estufa face aos valores de Isso passa por uma redução de 25% no consumo de energia primária a Administração Pública é ainda mais exigente, procurando uma redução de 30%. Até 2020, as energias renováveis deverão responder por 31% do consumo final bruto de energia 10% no setor dos transportes, um dos principais consumidores energéticos. As metas estão a ser cumpridas, de tal modo que o Governo acaba de rever os seus objetivos para valores ainda mais ambiciosos. E a verdade é que Portugal tem muito a aproveitar, quer no que toca ao desenvolvimento de fontes renováveis, quer no que toca à eficiência energética. Um sistema equilibrado, limpo e eficaz será o que aproveitar da melhor maneira as nossas potencialidades em energias como a hídrica, eólica e solar, complementadas com centrais térmicas prontas a entrar em ação em escassos minutos para colmatar a intermitência das fontes renováveis. E se as renováveis têm custos ainda elevados, a verdade é que, tratando-se de fontes inesgotáveis, a longo prazo serão sempre soluções competitivas. Também por isso, encerram outra vantagem: permitem a Portugal criar capacidade exportadora. Desenvolver e testar soluções inovadoras para o sistema elétrico gera poupanças económicas e ambientais e abre mercados de exportação para o conhecimento e knowhow desenvolvido. Aqui, há muito caminho a percorrer. Como reconheceu o Governo ao aprovar, em abril deste ano, a revisão do Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética e do Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis, a intensidade energética da economia produtiva é 27% superior à média europeia. Ou seja, com as soluções certas existe um enorme potencial de poupança que é preciso aproveitar. 11

12 DIÁLOGO TEMA DE CAPA CONSUMO EFICIENTE Em resposta ao desafio, o Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética propõe intervenções específicas em quatro áreas: Transportes, Residencial e Serviços, Indústria e Estado. Em paralelo, as empresas gestoras dos sistemas de transmissão e distribuição de energia têm feito um investimento sustentado na melhoria da rede. O desafio é apetrechar o sistema elétrico para integrar o contributo das energias renováveis com soluções que permitam gerir eficazmente questões como a intermitência da produção ou a injeção de eletricidade produzida por microgeração. Mas é também pelas redes de distribuição que passa a eficiência energética. Novas soluções de distribuição de energia permitem estender a rede aos pontos de produção renovável (eólicos ou solares) que geralmente estão afastados dos grandes centros urbanos, mantendo ao mesmo tempo níveis de perda reduzidos. A tecnologia hoje existente permite criar autênticas autoestradas de energia, capazes de transmitir eletricidade a grandes distâncias com um volume negligenciável de perdas ao longo da rede. Estes novos sistemas de transmissão estão intimamente associados às Smart Grids, redes inteligentes capazes de medir em tempo real as necessidades energéticas do sistema adaptando a produção às necessidades do consumo, sem desperdícios. São várias as áreas de potencial melhoria. Os edifícios, por exemplo, respondem por 40% do consumo total de energia na Europa (30% em Portugal). Mas, em muitos casos, esse consumo poderia cair para menos de metade com as soluções certas. É uma enorme margem de oportunidade para a redução de gastos, que passa por coisas tão simples como o eficaz isolamento térmico das habitações e pode ir até sistemas sofisticados de gestão de grandes edifícios públicos ou de escritórios, centralizando em soluções inteligentes a monitorização e controlo dos gastos com aquecimento ou iluminação. Se a isto se aliarem soluções de microgeração capazes de assegurar o aquecimento de águas sanitárias, por exemplo, o potencial de poupança é ainda maior. Na área industrial, o tema tem uma urgência própria. Com o peso da energia nos custos de produção da indústria, a eficiência energética torna-se um fator de competitividade vital para alavancar a capacidade exportadora do país. O Sistema de Eficiência Energética na Indústria, desenhado pelo Estado, pretende precisamente incentivar as empresas a tornarem mais eficientes os seus processos produtivos com iniciativas específicas em áreas-chave, como a eficiência de motores elétricos, a produção de calor e frio ou a iluminação. Soluções de certificação energética e mecanismos mais inteligentes de monitorização permitem medir os ganhos obtidos e até pagar os investimentos na modernização dos sistemas com as poupanças de energia conquistadas ao longo do ciclo de vida do investimento. Os contratos de performance energética são assim um dos instrumentos que pode alavancar toda a transição para um sistema mais sustentável. Tipicamente, em contratos deste tipo são feitas análises rigorosas ao potencial de poupança energética de uma instalação. Com base nessa análise, é feito um plano de investimentos no qual a empresa fornecedora de serviços energéticos se compromete a atingir as metas de poupança contratualizadas, sendo remunerada com as poupanças obtidas. A solução permite uma partilha inteligente do risco e é uma das formas mais bem-sucedidas de conquistar ganhos de eficiência e competitividade. É uma aposta de futuro com benefícios imediatos. Ganha o ambiente e ganha a economia. A ENERGIA DE PORTUGAL Portugal tem um enorme potencial nas energias renováveis. Somos cada vez mais um paradigma de energia limpa e há ainda muito a desenvolver. HÍDRICA - As barragens portuguesas produzem, em média, cerca de 30% da eletricidade consumida no país, valor que vai aumentar graças aos investimentos em curso para reforçar o potencial hídrico. - No Douro, a Siemens concluiu recentemente o reforço de potência de uma das mais antigas barragens portuguesas, a do Picote, que entrou em funcionamento em A nova turbina, com uma potência de 246 MW, permite fornecer energia a 60 mil habitantes. SOLAR - Todos os dias o Sol irradia para a atmosfera terrestre uma quantidade de energia 10 mil vezes superior ao consumo mundial diário. Portugal tem entre 2200 e 3000 horas de sol por ano. - No Alentejo, em Moura, a Siemens completou em 2008 a maior central solar fotovoltaica do mundo, com 46 MW de potência instalada (o suficiente para abastecer 30 mil lares). EÓLICA - Cada MWh de energia eólica poupa 800 a 900 quilos de emissões de gases com efeito de estufa. - Novos desenvolvimentos tecnológicos permitem aproveitar o potencial ainda maior da energia eólica no mar, onde os ventos são mais fortes. - Um design inovador nas pás eólicas, recentemente lançado pela Siemens, permite ganhos de eficiência de 4% na produção elétrica. A Siemens já era líder nas soluções de energia eólica offshore. CENTRAIS DE CICLO COMBINADO - Essenciais para garantir a estabilidade da rede elétrica, as centrais de ciclo combinado garantem reforços de potência em poucos minutos, para que nunca haja quebras no sistema. - A central de ciclo combinado do Pego, construída pela Siemens em Abrantes, faz parte de uma nova geração de instalações com uma capacidade de produção de mais de 800 MW e uma eficiência energética superior a 58%.

13 FAÇA A SUA ENERGIA Algo tão simples como instalar painéis solares em nossa casa pode traduzir-se em poupanças energéticas, económicas e ambientais. Três argumentos pela microgeração: EM NOME DO AMBIENTE A microgeração solar produz uma energia limpa, sem emissões de gases poluentes, aliviando a pressão sobre o consumo de recursos naturais não-renováveis, como o petróleo e o gás natural. EM NOME DA EFICIÊNCIA A energia solar é eficiente, sobretudo em Portugal, que é dos países europeus com mais horas de sol por ano. Para utilizações como o aquecimento de água para consumo doméstico, trata-se de uma forma energética eficiente, sem impactos ambientais e de fácil manutenção. EM NOME DA ECONOMIA Thinkstock_Zoonar Além de ser um contributo para a sustentabilidade energética, diminuindo a nossa dependência de energia importada, a microgeração tem um enquadramento legal e regulamentar que favorece um rápido retorno no investimento, não só através da poupança de energia como da venda de eletricidade à rede em períodos de menor consumo doméstico.

14 PEDRO CABRAL PRESIDENTE DA AGÊNCIA PARA A ENERGIA (ADENE)

15 DIÁLOGO ENTREVISTA A eficiência energética é um desígnio nacional O presidente da Agência para a Energia (ADENE), Pedro Cabral, fala dos objetivos nacionais de poupança energética e de como atingir este ganho de competitividade DIÁLOGO: Portugal assumiu compromissos exigentes em matéria energética. O país está preparado para cumprir estas metas? PEDRO CABRAL: No último ano revimos os Planos Nacionais para a Eficiência Energética e para as Energias Renováveis. Isso permitiu-nos fazer um ponto de situação dos objetivos de eficiência energética que estavam traçados para 2016 e, no caso das renováveis, para Hoje, estamos numa trajetória que nos permite ir além dos objetivos traçados, em linha com a meta mais ambiciosa que este Governo traçou, de atingirmos uma poupança de 25% relativamente às previsões inicialmente feitas para o horizonte de Na componente Estado, o objetivo é um esforço de 30% de redução. Estamos perfeitamente em linha com o que é necessário para cumprirmos estes objetivos mais ambiciosos. Há um lado menos positivo, que são os efeitos da crise económico-financeira que se tem traduzido numa contração da procura de energia, mas não podemos ver a questão só por esse lado. Estas são alturas propícias a mudanças de hábitos. D: As empresas portuguesas já têm uma noção do papel que a eficiência energética pode ter na sua competitividade? PC: Para mim isso é claro e tenho tido a preocupação, sempre que posso, de reforçar essa mensagem. Os nossos planos têm objetivos nalguns casos mandatórios, noutros que decorrem de compromissos assumidos no programa do Governo. Melhor chancela do que esta não pode haver. É a garantia de que vai ser dada toda a prioridade ao cumprimento destas medidas. Por cima de tudo isto pusemos o cuidado de maximizar a racionalidade económica destas medidas, portanto não podemos ter um conjunto de ingredientes mais convidativo à participação das empresas. Agora vamos levar a cabo um conjunto de ações para sensibilizar os agentes financeiros, que é o ingrediente que penso que está a faltar. O setor financeiro tem de perceber que este é um desígnio nacional, é um elemento-chave para a nossa competitividade totalmente assumido pelo Governo. E são medidas custo-eficientes. Se há vantagem nesta contração da procura é que estes objetivos se tornam mais fáceis de alcançar, há um potencial muito maior para explorar medidas custo-eficientes. Foi isso que estes planos exploraram e queremos utilizá-los como um instrumento para transmitir confiança ao mercado e trazer o setor financeiro para este barco, porque é uma peça-chave para as empresas do setor poderem desempenhar a sua missão. D: E o mercado está suficientemente maduro para que surjam soluções interessantes e eficientes em termos de custos? PC: Acho que sim. A ideia e o princípio que está subjacente a todas as opções é garantir a racionalidade económica das soluções. É nessa base que temos vindo a atuar, a rever e a legislar neste setor. Sempre numa perspetiva totalmente agnóstica relativamente às tecnologias, totalmente neutra. Se houver uma tecnologia, seja ela qual for, que nos garanta aquele nível de serviço, o cumprimento daquele requisito, que seja completamente enquadrável, viável do ponto de vista económico dentro do nosso regime remuneratório, não tem de haver qualquer barreira adicional. A perspetiva é esta. D: Isso também funciona como um incentivo às empresas de serviços energéticos para inovarem? PC: Sim, para correrem atrás das soluções que do ponto de vista tecnológico e económico sejam as mais eficientes, as mais adequadas a dar esta resposta. 15

16 PEDRO MARQUES DIRETOR DIVISÃO ENERGIA E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DO GRUPO JAYME DA COSTA Portugal mais eficiente

17 DIÁLOGO ENTREVISTA A Jayme da Costa, criada em 1916, impôs-se desde muito cedo no mercado pelos seus produtos e soluções. Com o controlo de oito empresas, o Grupo é dos maiores do setor energético no país. Pedro Marques, Diretor Divisão Energia e Instalações Elétricas do Grupo, defende a aposta em Portugal DIÁLOGO: A Jayme da Costa é hoje uma empresa de referência nacional na área da engenharia para a energia. De que forma o Grupo evoluiu desde a sua fundação para atingir este posicionamento? PEDRO MARQUES: A Jayme da Costa tornou-se uma das mais conceituadas empresas no ramo da engenharia, tendo contribuído para o desenvolvimento do mercado elétrico e modernização industrial de Portugal. Através de uma renovação de cargos de gestão, novos conceitos, mentalidades e métodos de trabalho na década de 90, a empresa começa a competir com multinacionais e a expandir o seu negócio. A criação/aquisição de empresas também serviu para consolidar a sua imagem junto dos clientes, o que resultou numa manutenção segura das relações com os mesmos. D: A internacionalização é uma das apostas estratégicas da Jayme da Costa, que está a ser seguida com sucesso. A engenharia portuguesa tem capacidade para se destacar a nível global? PM: A internacionalização foi iniciada e desenvolvida com base numa estratégia e perspetiva global de mercado. A empresa aposta sobretudo na competência técnica da engenharia nacional, tanto para o mercado português como para o internacional. Atualmente coloca-nos a nós, Portugueses, numa posição de destaque em determinados setores. A engenharia portuguesa é, muitas vezes, pouco reconhecida pela sociedade portuguesa, mas altamente apreciada por clientes internacionais. Juntando o talento, a capacidade de trabalho e a criatividade e/ou capacidade de pensar soluções percebemos o porquê de a engenharia portuguesa ser tão apreciada a nível global. D: Num tecido empresarial composto maioritariamente por PME, como é o caso em Portugal, são importantes as parcerias com empresas de maior dimensão para se conseguir fazer crescer os negócios? PM: No mercado da energia, nomeadamente nas energias renováveis, os atuais modelos de negócio passaram a contemplar uma vertente de share no outsourcing de tecnologia e conhecimento. Face à necessidade de alcançar expetativas e atingir objetivos comerciais, ratio custo versus benefício, estas parcerias permitem a abordagem e realização de novos projetos e de grande dimensão. D: Como tem evoluído a relação da Jayme da Costa com a Siemens Portugal? Tem sido uma parceria importante para o desenvolvimento da Jayme da Costa? PM: Sim, sem dúvida. A relação tem evoluído exponencialmente e de forma bidirecional no contexto cliente/fornecedor. A Jayme da Costa vê a Siemens como um parceiro de futuro. Existem diversos projetos que não teriam sido possíveis sem esta parceria. D: Numa conjuntura cheia de desafios, o que podemos esperar para o futuro da indústria portuguesa? Temos condições para vingar nos mercados internacionais? PM: Atravessamos uma crise financeira que suscita grandes dificuldades no futuro. As empresas devem procurar definir a sua marca, a sua qualidade e o seu saber-fazer. A promoção das empresas e a sua motivação para trabalhar em parcerias poderá abrir portas a novos mercados e a um reconhecimento das empresas. A internacionalização pode ser uma tentativa de revitalizar a economia e crescer. Contudo, é relevante o investimento das empresas numa cultura de pró-atividade e flexibilidade laboral, na inovação, no aumento da produtividade e qualidade. 17

18 POUPAR PARA CRESCER MÁRIO CARVALHO Division Director, setor Energy Como sabemos, a utilização eficiente da energia ao dispor dos países é essencial para a sua competitividade económica. No caso de Portugal, esta realidade torna-se ainda mais premente. A nossa economia carateriza-se por possuir uma eficiência energética inferior à média europeia e por uma dependência elevada da importação no que diz respeito ao consumo de energia primária (muito em especial do petróleo e do gás natural). Existe, por isso, a necessidade de poupar energia nos vários setores de atividade, sendo para tal necessário desenvolver esforços ambiciosos e dinâmicos em termos de promoção e aplicação concreta da eficiência energética. A Siemens possui um vasto leque de soluções e de produtos que contribuem para um sistema energético sustentável e eficiente, alavancando a competitividade da nossa economia. Sendo a inovação o core do ADN da empresa, todos os seus setores de atividade estão particularmente empenhados na criação de respostas inovadoras para este enorme desafio. No caso do setor Infrastructure and Cities, é de destacar a atividade da divisão Building Technologies no fornecimento de soluções integradas para edifícios que se baseiam em critérios de sustentabilidade e eficiência, intervindo ativamente na condução do edifício. Um bom exemplo desta estratégia foi o contrato celebrado com a Vodafone Portugal para a prestação de serviços de otimização e melhoria de performance de energia do seu edifício-sede localizado no Parque das Nações (Lisboa). O projeto incluiu a otimização de várias componentes técnicas e a melhoria do funcionamento das unidades de tratamento de ar, quer ao nível do seu horário de funcionamento, quer ao nível das estratégias de controlo, o que permitiu uma redução no consumo de energia (elétrica e térmica) em cerca de 11% por ano. Para a indústria, implementar processos eficientes do ponto de vista energético é fundamental, e é precisamente neste setor que se encontra o maior potencial de poupança estima-se que a indústria seja responsável por cerca de 30% do consumo mundial de energia e prevê-se que para este setor os custos de energia aumentem em 30% até Porém, de acordo com vários estudos independentes, existe um potencial de poupança de pelo menos 20%, e a Siemens, recorrendo a acionamentos, motores, software e tecnologia de automação altamente eficientes, consegue reduzir os custos de energia até 40%. O setor Industry em Portugal está muito atento a estes números, e é de salientar o roadshow Centro Móvel da Eficiência Energética que proporcionou a clientes industriais uma visão inovadora da tecnologia de ponta que a Siemens oferece para a gestão eficiente de recursos e energia. Já o setor Energy está envolvido em projetos cruciais para o desenvolvimento do país, como o reforço do sistema eletroprodutor nacional para a incorporação das energias renováveis. Esta participação tem sido efectuada através da otimização do mix energético nacional, composto maioritariamente por centrais de produção de energia de fontes renováveis e ciclos combinados de elevada eficiência energética. Também ao nível das redes de transporte e de distribuição de energia tem sido efetuado um intenso trabalho de atualização, designadamente através do desenvolvimento de infraestruturas de inteligência e de redes bidirecionais que potenciam a utilização de todos os recursos energéticos e a gestão da rede em tempo real. Por fim, mas não menos importante, o setor Healthcare tem vindo a desenvolver equipamentos de imagiologia, como TAC e ressonâncias magnéticas, que poupam até 50% de energia comparativamente a produtos da concorrência sem comprometer e em muitos casos melhorando os resultados finais. O aumento da eficiência energética, eliminando os desperdícios de energia, contribui ativamente para a melhoria das condições de vida da população, tendo um impacto estrutural e positivo para o Estado, para o mercado das empresas de serviços energéticos e para a sociedade em geral. O desafio do aumento da eficiência energética depende de todos nós! 18

19 DIÁLOGO OPINIÃO INFRAESTRUTURAS &CIDADES SERVIÇOS DE OTIMIZAÇÃO DE COMPONENTES TÉCNICAS MELHORIA DO TRATAMENTO DE AR POUPANÇA DE ENERGIA SOLUÇÕES INTEGRADAS PARA TORNAR OS EDIFÍCIOS INTELIGENTES INDÚSTRIA POUPANÇA DE ENERGIA MOTORES SOFTWARE TECNOLOGIA DE AUTOMAÇÃO REDUÇÃO DE CUSTOS DE 40% ENERGIA REDES DE TRANSPORTE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA OTIMIZAÇÃO MIX ENERGÉTICO INFRAESTRUTURAS PARA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS ENERGÉTICOS E GESTÃO DE REDE SAÚDE EQUIPAMENTOS DE IMAGIOLOGIA: TAC E RESSONÂNCIAS MAGNÉTICAS POUPANÇA DE ENERGIA EM 50% 19

20 NEGÓCIO Mais qualidade na rede elétrica Segue a bom ritmo a remodelação das infraestruturas da rede elétrica nacional Assegurar uma transmissão de energia eficaz em todo o sistema elétrico nacional é a missão da REN Redes Energéticas Nacionais. A empresa está a cumprir um ambicioso plano de investimentos para atualizar as infraestruturas da rede, em parceria com alguns dos melhores fornecedores nacionais na área da energia. A Siemens Energy Transmission tem sido um desses parceiros, fornecendo soluções de alta qualidade e fiabilidade para os exigentes trabalhos em curso. A parceria traduz-se em fornecimentos correntes, por parte da Siemens, às novas instalações da REN. No ano comercial 2012/2013 estão em curso contratos para a instalação de novos transformadores de medida e disjuntores de alta e muito alta tensão, que vão trazer maior eficácia e segurança ao sistema elétrico nacional. Ao abrigo de um contrato anual, a Energy Transmission está a fornecer transformadores de corrente e transformadores de tensão indutivos e capacitivos para os níveis de tensão de 60, 150, 220 e 400 kv nas novas instalações da REN. O desafio do projeto, que arrancou em fevereiro e se estenderá até outubro deste ano, é garantir todos os fornecimentos dentro dos prazos estabelecidos, cumprindo todos os requisitos de qualidade. Para a REN, os equipamentos Siemens dão resposta às necessidades criadas pela remodelação das suas instalações ou pela construção de novas instalações. Também até outubro, a Energy Transmission vai assegurar o fornecimento, montagem e comissionamento de disjuntores de 150 kv e 220 kv para a REN. O contrato vem solidificar a posição da Siemens como fornecedor de referência das utilities portuguesas, capaz de oferecer soluções de elevada fiabilidade e garantir uma eficiente gestão do projeto. O contrato inclui o fornecimento, montagem e comissionamento dos disjuntores, dentro de prazos contratuais rigorosos e cumprindo todos os requisitos de qualidade. Os disjuntores também fazem parte das necessidades do cliente, que os está a aplicar nas suas novas instalações e nas obras de remodelação de instalações existentes. A parceria entre a REN e a Siemens visa trazer maior eficácia e segurança ao sistema elétrico nacional através da instalação de transformadores de medida e disjuntores de alta e muito alta tensão 20

21 Tapada do Outeiro vence Energy Service Safety Award DIÁLOGO ENERGIA O projeto foi premiado pela excelência dos processos de gestão ambiental e de higiene, segurança e saúde no trabalho implementados 124 TRABALHADORES HORAS DE TRABALHO 0 ACIDENTES 0 DIAS DE TRABALHO PERDIDOS O Siemens Energy Service Safety Award, anunciado em fevereiro, visava distinguir a nível mundial o projeto das áreas de serviços do setor Energy que, entre outros, melhor demonstrasse um aumento claro da consciencialização em termos de segurança, influenciasse os trabalhadores para práticas seguras, liderasse e desenvolvesse esforços na prevenção de incidentes. A unidade de negócios Operating Plant Service em Orlando (Estados Unidos da América) distinguiu assim o setor Energy da Siemens Portugal pela forma como geriu e implementou o programa de gestão ambiental, higiene, segurança e saúde no trabalho (EHS) aplicado na Tapada do Outeiro, em Gondomar, a primeira Central de Ciclo Combinado construída em Portugal pela empresa e onde a Siemens desenvolveu três inspeções de Life Time Extension. Em 2011 o projeto envolveu 124 trabalhadores e horas de trabalho, tendo sido alcançada a meta de zero acidentes e zero dias de trabalho perdidos. Inspirado pelos princípios do programa EHS da Siemens, como o Zero Harm Culture, o projeto foi um esforço conjunto entre as divisões do Service em Portugal e na Alemanha, a equipa da EHS no local, os subempreiteiros e a Portugen. Indo além dos requisitos estabelecidos, a empresa e o cliente implementaram uma metodologia em todas as frentes de trabalho. O responsável da Environment, Health and Safety (EHS) do Energy Service, Jack Bynum, deu os parabéns aos premiados. As equipas de Service de Portugal e da Alemanha neste projeto viveram aquilo que queremos ver numa cultura Zero Harm. Tiveram uma abordagem sistemática, aprenderam com as experiências anteriores e trabalharam em equipa com o cliente. Will Weatherford, Diretor Global do Programa EHS (Siemens Orlando), António Luz, Gestor de Projeto, Energy Service (Siemens Portugal), Carlos Carqueja, Diretor de Manutenção (Portugen, Portugal) e Jack Bynum, Responsável EHS Energy Service (Siemens Orlando) Sobre os resultados alcançados com a Siemens, Carlos Carqueja, diretor de Manutenção da Portugen, refere que a Tapada seguiu sempre um compromisso total com a segurança, o ambiente e a saúde dos colaboradores. A segurança é sempre o aspeto mais importante em tudo o que fazemos. 21

22 A nova era da energia ESTAMOS A ASSISTIR A UMA REVOLUÇÃO INTELIGENTE NO SETOR ENERGÉTICO. DA PRODUÇÃO AO CONSUMO DE ELETRICIDADE, UM GUIA DO QUE ESTÁ A MUDAR Como podemos conciliar as exigências do aumento global da procura de energia com a urgência de reduzir as emissões poluentes e conter o aumento dos custos dos serviços energéticos? É uma equação desafiante, produzir mais energia para responder ao aumento da procura energética em processo acelerado de urbanização e industrialização, reduzindo a pegada ecológica global. Em vez de uma cadeia linear de produção e distribuição elétrica, o futuro vai exigir um ecossistema energético inteligente, onde todos os componentes comunicam entre si de forma mais dinâmica, eficiente, com menos desperdícios e menores níveis de emissões poluentes. Felizmente, as tecnologias necessárias para construirmos esse futuro estão hoje ao nosso alcance. O momento é de viragem. RENOVÁVEIS A nova chave energética AUTOESTRADAS ELÉTRICAS Transporte sem falhas Só com recurso às energias renováveis podemos aumentar a produção elétrica, diminuindo as emissões de CO 2. Portugal é um bom exemplo: em 2011 ultrapassámos a barreira dos MW de potência instalada com base em renováveis (sobretudo hídricas e, cada vez mais, eólicas). Nesse ano, segundo dados da Direção-Geral de Energia e Geologia, metade do nosso consumo bruto de energia elétrica veio de fontes limpas. A Siemens desenvolveu soluções para parques eólicos offshore, incluindo aerogeradores com pás eólicas, já em fase de teste, com 75 metros de comprimento quase a largura, asa a asa, de um Airbus A Num sistema elétrico inteligente temos de ser capazes de captar as fontes renováveis onde são mais abundantes. Para isso, precisamos de redes de transporte capazes de cobrir longas distâncias sem que GESTÃO DA PROCURA Soluções em tempo real Se os preços da energia variam ao longo do dia, de acordo com os picos de procura e oferta, o consumo também pode ser, não apenas mais eficiente, mas mais inteligente. Smart meters capazes de recolher informação em tempo real sobre os preços praticados a cada hora do dia podem ligar-se a sistemas de gestão que programam as várias atividades do edifício nas alturas mais competitivas. Ligar a máquina da roupa no momento certo e programar o carregamento do carro elétrico para a hora de menor consumo são soluções simples. derar este caminho. Um projeto de transporte de energia em Alta Tensão na China leva aos consumidores 95% da eletricidade numa extensão de 1400 quilómetros. CONSUMO INTELIGENTE Poupar eletricidade e usá-la melhor Os motores elétricos respondem por dois terços do consumo global de eletricidade na indústria. Motores mais eficientes podem reduzir o seu consumo em mais de 60%. Mesmo quando estão desligadas, as máquinas podem usar mais de metade da energia que consomem em funcionamento. Também aqui há a energia se perca no caminho, quer através das clássicas linhas de alta tensão, linhas subterrâneas ou autoestradas elétricas que garantam um fornecimento fiável com um mínimo de perdas. A Siemens está a lium potencial de poupança muito importante, se considerarmos que perto de 40% dos consumos globais de eletricidade são feitos pelos edifícios. A construção inteligente e a integração de sistemas eficientes de monitorização energética podem trazer ganhos revolucionários.

23 DIÁLOGO ENERGIA FINANCIAMENTO Inovação que se paga a si mesma CENTRAIS CONVENCIONAIS Prontas para o que for preciso Um sistema inteligente exige investimento mas não seria inteligente se não fosse sustentável. Com as soluções certas, o investimento na eficiência energética e na redução de consumos paga-se a si próprio se for bem estruturado. Um bom exemplo disso são os contratos de performan- ce energética que a Siemens tem celebrado com parceiros em todo o mundo nos quais o projeto se paga com as poupanças geradas no consumo de energia. A Siemens já aplicou soluções inovadoras como esta a mais de 4700 edifícios em todo o mundo. Mesmo num sistema assente em fontes renováveis, vamos sempre precisar de centrais a gás natural que possam entrar rapidamente em serviço para compensar a ausência de vento ou de sol. A Siemens desenvolveu as centrais a gás mais eficientes do mundo, ca- pazes de entrar em operação rapidamente para compensar flutuações de potência na rede, e de converter 60% do gás natural utilizado em eletricidade fiável. A central de ciclo combinado do Pego, em Abrantes, é um bom exemplo desta solução. SMART GRIDS Um ecossistema elétrico inteligente A energia do futuro não virá apenas de grandes centrais elétricas, mas também de microgeração e de fontes renováveis de média dimensão, espalhadas por vários pontos do território. Cada vez mais consumidores serão simultaneamente produtores de eletricidade. Isso exige sistemas de recolha de informação de várias fontes em tempo real, cruzadas para garantir a capacidade de resposta da rede. A Siemens tem em teste, na Alemanha, uma solução de smart grids que permite testar todas as componentes de um sistema inteligente e ajustável às necessidades sentidas pelos clientes em tempo real. ARMAZENAMENTO Energia na hora certa Porque o fornecimento das fontes renováveis é irregular, vamos precisar de sistemas de armazenamento de energia. Com o sistema Siestorage a Siemens oferece uma solução assente em baterias de alto desempenho, de até 25 MW (ver texto nesta edição da Diálogo na página 72). Mas baterias em edifícios ou até nos carros elétricos terão um papel a desempenhar, recolhendo energia em excesso nos picos de produção para depois a injetar no sistema quando houver necessidade. SEGURANÇA DO FORNECIMENTO Energia fiável e competitiva Dado o peso da fatura energética nos custos das empresas e das famílias, é vital assegurar fornecimentos sem falhas e a preços competitivos, sem apagões. Na Ale- manha, a fiabilidade da rede traduz-se num total de paragens, ao longo de um ano, de apenas 16 minutos, muito abaixo de países como os EUA (9 horas) ou a China (22 horas). Portugal sai-se bem na comparação: em 2011, segundo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, tivemos um total de apagões de apenas 34 minutos. 23

24 DIÁLOGO INFRAESTRUTURAS&CIDADES A NOVA GERAÇÃO DAS REDES INTELIGENTES ESPECIALISTAS MUNDIAIS EM ENERGIA VIERAM A LISBOA TRAÇAR O FUTURO DAS REDES ENERGÉTICAS INTELIGENTES E ANTECIPAR NOVAS SOLUÇÕES NO SETOR O encontro, que teve como mote Smarts Grids: Next Generation Grids for New Energy Trends, decorreu no final de abril, em Lisboa. Organizado pelo Cigré (Council on Large Electric Systems, uma organização internacional de cooperação entre especialistas em energia de todo o mundo), o evento trouxe à capital portuguesa o debate sobre soluções e desenvolvimentos na área das redes inteligentes de energia. O setor Infrastructure & Cities (IC) da Siemens, divisão Smart Grid, não podia deixar de estar presente nos três dias de debate. Além de ser uma das patrocinadoras do congresso, a Siemens trouxe o seu conhecimento e experiência para os trabalhos, que se debruçaram sobre questões como o papel dos sistemas de operação e distribuição no novo paradigma energético, a importância da regulação e das políticas públicas de energia ou os exemplos de cooperação internacional no desenvolvimento de soluções de smart grids. Amaro Antunes, João Pissarro e Hélio Jesus, da Siemens IC Smart Grid, apresentaram um paper científico desenvolvido em estreita cooperação com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, mais concretamente com os investigadores académicos José Baptista desta Universidade e ainda Aníbal de Almeida, da Universidade de Coimbra. Perante um painel composto por especialistas mundiais no tema, os representantes da Siemens expuseram a sua visão sobre o futuro do setor. O paper, intitulado Smart Grid as a Way to Reinvent Durante o encontro foram discutidos e apresentados diversos temas, incluindo a visão da Siemens para o futuro do setor energético the Power System, passou em revista o desenvolvimento das soluções de gestão inteligente das redes energéticas e antecipou algumas perspetivas para o futuro. As smart grids são hoje um dos grandes desafios do setor da energia ao nível global. Debaixo de pressão pública dos seus cidadãos e sob compromissos internacionais para reduzirem as emissões de gases com efeito de estufa, responsáveis políticos em todo o mundo estão a abordar a necessidade de usar novas tecnologias na reforma dos tradicionais sistemas de produção e distribuição de energia elétrica. As tecnologias de informação têm aqui um papel insubstituível, trazendo novas capacidades com um enorme po- 24

25 tencial de eficiência, através das quais são de esperar (e já estão, aliás, a ser sentidos) fortes impactos na proteção do ambiente e no desenvolvimento científico e tecnológico mas também no desenvolvimento económico e na qualidade de vida das populações. Num paradigma de smart grids, inúmeras fontes energéticas inteligentes trabalham em conjunto para assegurar a produção de energia de forma descentralizada, maximizando a rentabilidade das fontes renováveis. É um cenário que traz consigo novas oportunidades, mas também desafios, para os sistemas de gestão energética. Assegurar a fiabilidade dos fornecimentos neste quadro de produção descentralizada baseada em fontes com picos de produção assinaláveis é um dos problemas que se coloca ao desenvolvimento destas soluções. A Siemens é um dos principais players mundiais em soluções para as smart grids, apresentando respostas à altura dos desafios, em nome de um futuro mais inteligente. 1. Abertura do Symposium Cigré Amaro Antunes (Divisão Smart Grid), durante a apresentação do paper científico 25

26 DIÁLOGO INFRAESTRUTURAS&CIDADES Gestão inteligente, energia eficiente A EDP está a atualizar o seu sistema de gestão de energia. É um projeto desafiante, do qual depende a eficácia do sistema eletroprodutor da empresa A gestão eficaz do sistema de produção de energia é fundamental para assegurar uma resposta eficaz em tempo real às necessidades dos clientes, diminuindo desperdícios e maximizando a rentabilidade operacional. Numa altura em que estes fatores são cada vez mais relevantes, a EDP decidiu investir na atualização do sistema de gestão de energia (Centro de Condução) no sentido de o dotar de novas ferramentas que permitem uma resposta mais flexível aos desafios atuais do mercado de energia. Este é um sistema que a EDP confiou há largos anos ao cuidado da Siemens, confiança esta que é renovada com a atribuição deste projeto que lhe permitirá também abarcar novas unidades de produção (nomeadamente hídricas) que irão entrar em funcionamento dentro em breve. Este Centro de Condução é responsável pela recolha e armazenamento de diversas medidas e sinalizações provenientes das várias centrais hídricas e térmicas da EDP. São estas medições que permitem à EDP decidir que centrais colocar em serviço e durante quanto tempo quando vender energia ou comprar combustíveis. Trata-se, por isso, de um sistema crucial para todo o funcionamento do sistema elétrico, que tem de estar operacional 24 horas por dia, 365 dias por ano. O sistema principal que suporta esta solução encontra-se instalado em Lisboa e também disponibiliza um conjunto de servidores redundantes no Peso da Régua. Todo este sistema será totalmente renovado pela Siemens, que instalará o mais recente e avançado sistema de gestão de energia, o Spectrum Power 5. A instalação, que arrancou no início do ano e se prolongará até meados de 2014, trará uma solução de gestão incomparavelmente mais robusta, quer ao nível do poder de processamento e dos algoritmos utilizados, quer ao nível do hardware e sistemas de redundância e disaster recovery disponibilizados. Para o cliente, o resultado será uma melhoria da já elevada fiabilidade do sistema de despacho, com ferramentas adicionais que tornarão a gestão de produção de energia da EDP ambientalmente mais sustentável. Os trabalhos, que decorrerão em Lisboa e no Peso da Régua, têm o desafio acrescido de coincidir com a mudança de instalações da EDP, que está a construir a sua nova sede na capital para a qual terá de ser migrada a solução instalada. A entrega da missão à Siemens é um sinal da confiança acumulada em projetos anteriores com a EDP, marcados pela excelência e qualidade das soluções e dos serviços prestados pela empresa. 26

27 Inteligência premiada Um bilhete de transportes inovador acaba de ser premiado pela facilidade com que permite aos passageiros interagirem com o transporte público Tem o tamanho de um cartão de crédito mas é um bilhete sem contacto que oferece aos passageiros mobilidade entre diferentes operadores e modos de transporte. Este Smart Card, desenvolvido pela Siemens, recebeu o MasterCard Transport Ticketing Award 2013 na categoria Tecnologia de Bilhética do ano devido à sua dupla função. O prémio, atribuído durante a Transport Ticketing Conference, que decorreu recentemente em Londres, reconhece a qualidade da solução Siemens, assente na combinação de tecnologias de radiofrequência de curto e longo alcance, que permite suportar no mesmo cartão duas formas de interação entre o passageiro e o sistema de transporte: uma à distância ( Be in, Be out ) e outra de proximidade entre o cartão e um equipamento de leitura ( Check-in, Check-out ). No contexto global da bilhética sem contacto Lisboa é uma das referências mundiais e o sistema instalado nos diversos operadores é um dos mais avançados do mundo. Neste cenário de vanguarda insere-se a tecnologia de controlo de acessos desenvolvida e instalada pela Siemens Portugal em 21 estações da CP Lisboa (Comboios de Portugal), nas linhas de Cascais e Sintra. Aliás, não é a primeira vez que estas soluções inovadoras da Siemens são distinguidas: em 2011 o projeto com a CP, baseado em tecnologia sem contacto Calypso, já tinha recebido os CIO Awards, atribuídos pela consultora IDC aos melhores projetos tecnológicos portugueses. O sistema Be in, Be out facilita a mudança entre diferentes modos de transporte, pois o Smart Card é lido de forma automática e à distância pelo sistema, sem ser necessário aproximá-lo de qualquer dispositivo de bilhética. A simples presença de equipamentos de leitura a bordo dos veículos (carruagens, autocarros, etc.) viabiliza este mecanismo de leitura. É uma solução pensada para redes abertas, conceito comum em mercados onde o nível de fraude não é relevante. No modo Check-in, Check out os passageiros têm de desencadear a leitura do seu cartão pelo sistema de bilhética, havendo assim uma evidência da posse de cartão. Todas as informações necessárias para a inspeção do bilhete por parte dos operadores estão armazenadas no cartão. A validade do título e todas as informações da viagem podem ser verificadas por terminais de inspeção. 27

28 DIÁLOGO INFRAESTRUTURAS&CIDADES UM BOM EXEMPLO GLOBAL Nova campanha Mundial da Siemens para a mobilidade integrada foi produzida em Portugal Onde há boas soluções faz-se boa comunicação. Foi isto que pensou a multinacional alemã, que mais uma vez escolheu Portugal como palco de uma campanha mundial de publicidade. Desta feita, a divisão Mobility and Logistics mereceu as atenções da casa-mãe, que decidiu realizar em Lisboa a sessão fotográfica para uma campanha publicitária de âmbito mundial, focada no sistema de controlo de acessos instalado pela Siemens para a CP Lisboa (Comboios de Portugal). Já no ano passado tinha sido o setor Industry a captar as atenções mundiais com uma campanha centrada na eficiência energética. Agora, uma equipa de produção da agência Publicis esteve entre nós no início de abril para fotografar uma campanha publicitária que pretende demonstrar como a mobilidade integrada nos transportes públicos pode tornar a vida quotidiana muito mais simples. Para isso, os criativos da agência desenvolveram um conceito simples mas cativante: no centro da campanha está um jovem músico em viagem pela cidade que, com um único bilhete, se desloca comodamente por Lisboa, em diversos meios de transporte público, viajando com todo o conforto entre comboio, barco e metro. Para isso, a equipa de produção andou pelas estações da CP em Queluz-Belas e no Rossio, equipada com a tecnologia de controlo de acessos desenvolvida e implementada pela Siemens, e em Cacilhas, junto ao Metro Sul do Tejo, projeto também realizado pela Siemens e bastante representativo do conceito de intermodalidade. Combinando o ambiente destas estações com o perfil vanguardista da tecnologia, a equipa recolheu excelentes imagens que contam a história de forma emotiva e envolvente. Além dos cenários, a equipa de produção contou com um fotógrafo português, João Cupertino, que trabalhou com modelos da agência L Agence. Ao todo, a produção dos materiais mobilizou uma equipa dinâmica de mais de dez pessoas, incluindo o diretor de arte, o fotógrafo e um assistente de fotografia, uma responsável de maquilhagem e uma assistente, além dos três modelos o modelo principal, que encarnou o jovem músico, e dois modelos de fundo. 28

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30 Futuro em movimento A gestão da mobilidade, com um foco particular nos sistemas de estacionamento, esteve em debate SOLUÇÕES SIEMENS EM LONDRES MELHOR QUALIDADE DO AR, MENORES CONGESTIONAMENTOS Controlo de veículos pesados baseado em satélite: indicação precisa da localização de veículos e informação aos passageiros em tempo real Taxa de congestionamento: menor circulação de veículos privados no centro da cidade 1200 comboios regionais: otimização das ligações entre as áreas suburbanas e o centro da cidade Heathrow Express: ligação rápida entre o aeroporto e o centro da cidade Zona de emissões reduzidas: câmaras de fiscalização 20% DE TRÁFEGO NO CENTRO DA CIDADE TON DE EMISSÕES CO 2 37% NA FLUIDEZ DO TRÁFEGO 17% NOS TEMPOS DE COMUTAÇÃO A 1.ª Conferência de Mobilidade e Estacionamento, que decorreu no início de março, foi organizada pela Associação Nacional das Empresas de Estacionamento (ANEPE). Em cima da mesa estiveram temas como a envolvente económica, as boas práticas na gestão de sistemas de tráfego e estacionamento, as condicionantes comerciais e financeiras da atividade e a evolução nos modelos de exploração dos negócios ligados ao estacionamento. Frederico Rauter foi um dos oradores convidados do encontro. Num painel dedicado ao impacto da situação económica no setor da mobilidade, o responsável pela área de Road and City Mobility da Siemens Portugal fez uma abordagem integrada aos sistemas de mobilidade urbana, lembrando que o trânsito consome uma fatia importante dos recursos de uma cidade, quer no que toca a custos diretos como os combustíveis quer no que toca a fatores cruciais como a produtividade. Isto sem contar com os impactos ambientais, de poluição e espaço e os impactos sociais: afinal, os bons sistemas de mobilidade promovem a qualidade de vida e atraem pessoas e empresas. Ilustrando a importância de boas soluções de estacionamento, Frederico Rauter sublinhou que até 34% dos congestionamentos nas grandes cidades podem ser provocados pela procura de um lugar de parqueamento. Isso exige políticas transversais de mobilidade que integrem num sistema comum o estacionamento e os restantes sistemas de gestão de tráfego, valorizando o tempo de estacionamento e o espaço ocupado. A Siemens tem uma larga experiência nesta área, ilustrada com o caso de Londres, um case study internacional na gestão da mobilidade pelo modo como implementou de forma integrada soluções de restrição de acessos automóveis ao centro, sinalização dinâmica e sistemas de parking guidance, entre outras ações. A Siemens tem competências únicas na gestão da mobilidade, desde a criação dos sistemas de gestão até equipamentos de parquímetro robustos e económicos, que fazem a gestão automática de tarifas consoante as horas de maior ou menor procura e permitem aos administradores do sistema gerirem em tempo real parques de estacionamento, semáforos e outros indicadores essenciais para uma mobilidade eficiente e competitiva. 30

31 DIÁLOGO INFRAESTRUTURAS&CIDADES Parceiros na qualidade Aliar os melhores equipamentos de climatização às melhores soluções de controlo é o objetivo comum A OCRAMClima e a Siemens, através da sua divisão Building Technologies, juntaram forças para darem um passo em frente no fornecimento de soluções de climatização e controlo para edifícios. A parceria permite a partir de agora fornecer em conjunto ao cliente final as unidades de tratamento de ar de alta qualidade da OCRAMClima e os sistemas de controlo da Siemens Building Technologies. A OCRAMClima é um fabricante nacional de unidades de tratamento de ar que desenvolve cada um dos seus equipamentos à medida das especificidades de cada cliente. São unidades com um design e composição otimizados para elevados rendimentos energéticos, que garantem a redução de custos de energia e manutenção sem nunca sacrificar o conforto e a qualidade de ar no interior dos edifícios. A parceria com a Building Technologies permite agora oferecer os equipamentos de controlo da Siemens de forma agregada, logo na génese da produção das unidades de climatização. A solução desenhada pelas equipas de engenharia das duas empresas garante um produto final totalmente integrado para obtenção de um elevado nível de eficiência energética do edifício. Esta eficiência é conseguida através do correto dimensionamento entre a unidade de tratamento de ar e o equipamento de controlo da Siemens. Desta forma, a Building Technologies consegue colocar nos mercados nacional e internacional um conjunto significativo de equipamentos de campo (Sensores de Temperatura, Sensores de Pressão, Válvulas, Atuadores de Registo e Variadores de Frequência SINAMICS), bem como as suas gamas de Controladores, Synco e Climatix. OCRAMClima A OCRAMClima é uma marca da Vieira Lopes, empresa de Braga especializada na otimização energética de edifícios, controlo ambiental, comércio e instalação de equipamentos de climatização, ventilação, ar condicionado, e no fabrico de Unidades de Tratamento de Ar. As Unidades de Tratamento de Ar da OCRAMClima usam os mais modernos e avançados componentes e são certificadas pela Eurovent através de testes mecânicos realizados nos prestigiados laboratórios alemães da TÜV. Fruto de uma forte relação de parceria entre as empresas, a OCRAMClima lançou este ano nas feiras do setor em Madrid (Climatization) e Frankfurt (ISH) o novo Controlador Siemens Climatix. A OCRAMClima tem vindo a desenvolver o seu próprio Purificador de Ar em parceria com a Universidade do Minho. Este produto foi apresentado pela primeira vez na Feira Interclima de Paris, em 2012.

32 Soluções de segurança em exposição Expor as últimas soluções em sistemas de segurança é o objetivo da maior feira nacional do setor O SEGUREX Salão Internacional de Proteção e Segurança decorreu de 7 a 11 de maio e contou com a presença da divisão Building Technologies da Siemens. Este ano marcou a primeira vez que o evento, organizado pela AIP Feiras, decorreu simultaneamente com a Tektónica, a maior feira de construção e obras públicas. O SEGUREX abrange os setores da segurança de pessoas e bens, segurança no trabalho, proteção e combate a incêndios, socorro e salvamento, segurança na circulação e nos transportes, informática e comunicações. A feira tem uma participação representativa quer das empresas, quer das entidades públicas e organismos oficiais. A edição de 2013 segurança ocupou um pavilhão de exposição, cerca de 20 mil metros quadrados de área bruta, área exterior e o centro de reuniões da FIL. às infraestruturas críticas como aeroportos ou complexos industriais. Os sistemas permitem uma resposta eficaz nas mais variadas situações através do conceito All-In-One, sendo que a sua utilização proporciona uma enorme versatilidade e segurança. É ainda de salientar que todos os sistemas Siveillance são modulares e escaláveis. Estas soluções estão em operação em diversas instalações nos mais variados ambientes, desde os edifícios convencionais até às infraestruturas críticas como aeroportos, portos marítimos, banca, hospitais, data centers ou grandes complexos industriais. A Siemens foi galardoada com o prémio Academia SEGUREX 2013 na categoria de Formação com incidência em sistemas de KNX (domótica); deteção de incêndios: Cerberus PRO; deteção por sistemas wireless Siemens Swing, entre outros. A demonstração do sistema Siveillance esteve em destaque no espaço Siemens Na sua zona de exposição a Siemens deu destaque à apresentação da gama Siveillance, uma solução integrada de segurança para todo o tipo de aplicações em edifícios, indústria e infraestruturas críticas. A gama Siveillance assenta num conceito suportado em tecnologias e infraestruturas IP que englobam as várias disciplinas que compõem um sistema de segurança, intrusão, controlo de acessos e videovigilância. Trata-se de um conceito All-In-One que proporciona aos seus clientes um sistema inteligente e integrado. A família Siveillance é constituída pelas soluções Siveillance Vantage, Siveillance SiteIQ e Siveillance Fusion que respondem a todos os requisitos de segurança nos mais variados ambientes, desde os edifícios convencionais até 32

33 DIÁLOGO INFRAESTRUTURAS&CIDADES Já abriu o novo Hospital de Vila Franca de Xira Já está a funcionar o novo hospital ribatejano, que conta com as mais avançadas soluções de segurança e gestão inteligente do edifício O Hospital de Vila Franca de Xira já inaugurou as suas novas instalações. A construção deste equipamento, bem visível para quem circula na Estrada Nacional 1 junto à cidade ribatejana, decorreu a bom ritmo, cumprindo os exigentes prazos de construção e entrada em funcionamento estabelecidos. O novo hospital, da responsabilidade do consórcio Escala Vila Franca, grupo José de Mello Saúde, representou um investimento superior a 100 milhões de euros, desenvolvido no âmbito de uma parceria público-privada. A unidade vai servir cerca de 245 mil habitantes dos concelhos de Vila Franca de Xira, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Azambuja e Benavente. O novo hospital ribatejano é mais uma referência de sucesso para a Siemens Building Technologies no mercado das infraestruturas complexas, até porque a construção de um hospital representa uma dinâmica de engenharia não comparável a qualquer outro tipo de instalação. O hospital dispõe de 280 camas, 9 salas de bloco operatório e especialidades de psiquiatria, hemodiálise e infeciologia A divisão Building Technologies fez parte do consórcio responsável pelas instalações especiais do hospital, que teve como projetista das componentes elétricas a LMSA. À Building Technologies coube a execução e integração das mais diversas disciplinas: instalações elétricas, rede de comunicações, gestão técnica centralizada na plataforma Desigo TM, rede de deteção e extinção de incêndios e a globalidade dos sistemas de segurança, onde se incluem o controlo de acessos, o sistema automático de deteção de intrusão e roubo, o sistema de deteção de gases explosivos e monóxido de carbono, bem como a centralização da segurança na plataforma MM8000. Para a equipa de gestão de projeto da Siemens o contrato do Hospital de Vila Franca de Xira representou um desafio extremamente interessante face à complexidade do projeto, dentro de um curtíssimo prazo disponibilizado para a execução da empreitada cerca de um ano. Por outro lado, também foram fundamentais para o sucesso as competências da equipa de projeto ao nível da coordenação e compatibilização das diferentes especialidades. 33

34 DIÁLOGO INDÚSTRIA RESPOSTAS SUSTENTÁVEIS PARA UM FUTURO SUSTENTÁVEL Desafios e soluções para os setores da água e da energia estiveram no centro da AcquaLive Expo e da EnergyLive Expo O WATER TANK A grande atração no stand da Siemens durante a AcquaLive e EnergyLive Expo foi o Water Tank, um equipamento que demonstra o processo de tratamento de águas residuais numa única plataforma. O modelo interativo permite, através da entrada de ar no tanque, a decomposição de materiais orgânicos e a redução de componentes de nitrogénio. Com este modelo é ainda possível fazer a comparação de energia entre duas bombas, comprovando assim o potencial de poupança energética com base nas curvas de consumo. Melhorar os desempenhos ambientais e reduzir os desperdícios de água e energia são duas prioridades cruciais para a economia portuguesa. Não se trata apenas de um desafio ambiental que, por si só, já seria suficientemente importante mas também económico. O desempenho da indústria e dos consumidores domésticos em matéria energética e de consumo de água é fundamental para aumentar a competitividade da produção nacional nos mercados globais. As soluções para esse aumento de eficiência estiveram no centro da AcquaLive / EnergyLive Expo, que decorreu no final de março no Centro de Congressos de Lisboa. Empresas do setor da água, resíduos e ambiente marcaram presença em três dias de exposição e debate que juntaram parceiros e fornecedores das áreas da água e energia, num evento com patrocínio e participação empenhada da Siemens. A Siemens marcou presença com um stand muito procurado, onde teve oportunidade de apresentar as suas soluções nas áreas de: Industry, Low and Medium Voltage (LMV) e Building Technologies (BT). A grande atração foi o Water Tank, um equipamento que demonstra o processo de tratamento de águas residuais numa única plataforma. Também a LMV focou a sua exposição de soluções num conceito único e integrado o Totally Integrated Power (TIP), uma solução completa para a distribuição de energia elétrica em diversas áreas de atividade. Logo no dia de abertura, a sessão Água e Cidades Inteligentes contou com uma apresentação de Francisco Rosa, Business Development da BT. As cidades são o motor da economia global mas também as estruturas com maior impacto sobre o ambiente, lembrou Francisco Rosa ao introduzir o tema. Afirmando que as previsões apontam para que em 2030 perto de 4,7 mil milhões de pessoas (60% da população total do planeta) 34

35 vivam em cidades, Francisco Rosa passou em revista os desafios que essa tendência de urbanização acarreta em áreas como os transportes e a mobilidade, as redes energéticas e o consumo dos edifícios. A apresentação centrou-se depois nas soluções concretas, com provas dadas, que a Siemens tem vindo a aplicar com sucesso em cidades por todo o mundo. A seguir o debate foi animado com a participação de académicos e outros fornecedores de soluções. No final, António Mira, responsável do setor Industry na Siemens Portugal, que moderava o painel, fez a síntese dos desafios e das oportunidades. Estamos num momento crítico, confessou, notando o aperto que a crise trouxe à capacidade de investimento. A solução é trabalhar em rede. Este debate mostrou o bom entrosamento entre a indústria, as universidades e os clientes, congratulou-se António Mira. Estas parcerias são cruciais para responder a desafios nos quais eficiência e eficácia são as palavras na ordem do dia. Para dar corpo às soluções, a Siemens organizou um conjunto de sessões técnicas paralelas que suscitou grande interesse por parte dos participantes na feira. 1. Water Tank 2. Sessão Água e Cidades Inteligentes CONQUISTAR O FUTURO Nas águas, tudo está a mudar. A reestruturação do setor, os novos mercados e as questões da eficiência estiveram no centro da 7.ª Expo Água Se é certo que estes são tempos de mudança, ainda mais o são no setor da Água. Além da restruturação em curso nos modelos de negócio em Portugal, há que fazer face à crise interna, mas também às oportunidades externas. A pensar nisso, a edição deste ano da Conferência e Expo Água, organizada em Oeiras pelo Jornal Água & Ambiente, teve como país convidado Angola sem dúvida um mercado de futuro e debruçou-se sobre questões-chave, como as novas orientações estratégicas nacionais para o setor ou os problemas da eficiência na gestão deste precioso recurso. Foi nesta última área que a Siemens foi convidada a dar o seu testemunho. França Ferreira, Senior Project Manager do setor Industry, veio partilhar a sua experiência sobre soluções de eficiência energética em sistemas de captação e distribuição de água. Para começar, é precisa uma visão de parceria que, na Siemens, se traduz em contratos de performance que garantam os ganhos de eficiência prometidos no contrato. O trabalho é feito de ponta a ponta, com a Siemens a assumir a auditoria energética das instalações, a implementação das medidas de eficiência e a medição dos seus impactos. E nem sempre são precisos grandes investimentos em equipamento para fazer a diferença. Por vezes, sublinhou França Ferreira, só a auditoria já revela oportunidades simples de poupança que trazem grandes ganhos para o cliente.

36 NOVAS SOLUÇÕES A família SINAMICS de conversores de frequência da Siemens continua a crescer. Duas novas soluções foram agora apresentadas O SINAMICS G120C e o SINA- MICS G120P foram apresentados aos parceiros da Siemens com workshops em Alfragide e no Freixieiro. Durante as sessões, que contaram com a participação de Ralf Weber, da Siemens Motion Control Alemanha, os clientes tiveram a oportunidade de comprovar a facilidade de operação dos novos conversores de frequência, bem como testar as suas funcionalidades e potencialidades. AF_ATEC Inst_REV DIALOGO.pdf 1 11/05/19 15:58 Os SINAMICS G120C são muito compactos e fáceis de instalar. O seu design e elevada densidade de potência otimizam o espaço ocupado em quadro elétrico, pois podem ser instalados lado a lado sem desclassificação. Já os SINA- MICS G120P oferecem funcionalidades especificas para soluções de bombagem, ventilação e compressão, com funções avançadas de hardware e software que permitem uma poupança substancial de energia, até 60%. Carlos Henriques, da Industry Portugal Como recuperar o equilíbrio

37 DIÁLOGO INDÚSTRIA Liderança na robótica industrial A última feira internacional de máquinas, equipamentos e serviços para a indústria acolheu um animado fórum de robótica industrial O evento decorreu na Exponor, no Porto, e realizou-se à margem da EMAF, a principal feira nacional de equipamentos para a indústria. O Fórum Automação e Robótica Industrial, organizado pela ATEC e a CIE, teve a participação da Siemens Industry com uma apresentação de Joaquim Moreira da Silva, Business Unit Manager, sobre o tema Soluções de automação em ambientes agressivos com RuggedCom. Para a Siemens, a colaboração no evento foi uma decisão natural porque as soluções de automação industrial e robótica estão cada vez mais na ordem do dia, suscitando um interesse crescente por parte do nosso tecido industrial. O fórum foi um evento altamente especializado, com a participação dos líderes e principais especialistas nestas questões a nível nacional. Tratou-se, por isso, da plataforma ideal para apresentar as soluções e inovações da Siemens para toda a cadeia de valor industrial. caz, dado que anteriormente a empresa não tinha operação direta em Portugal, explicou Joaquim Moreira da Silva. Os produtos da RuggedCom, em conjunto com o portefólio da Siemens, permitem apresentar soluções integrais para todos os sistemas de comunicações e de automação nas áreas industrial, da energia, dos transportes e militar. Esta aquisição complementa o portefólio de comunicações industriais da Siemens. Joaquim Moreira da Silva durante a apresentação O setor Industry adquiriu recentemente a empresa canadiana RuggedCom, líder de mercado em soluções de automação de redes de energia inteligentes (smart grids). Com a integração do negócio da RuggedCom na Siemens os clientes em Portugal terão um suporte muito mais efi- O fórum foi a plataforma ideal para apresentar as soluções e inovações para toda a cadeia de valor industrial 37

38 DIÁLOGO INDÚSTRIA O PODER DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA COMO AUMENTAR A COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL? COM SOLUÇÕES DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA COMO AS RECENTEMENTE DEMONSTRADAS PELA SIEMENS NUM ROADSHOW À ESCALA EUROPEIA

39 1. António Mira, responsável do setor Industry Portugal 2. Apresentação de soluções Siemens para a eficiência energética na indústria ROADSHOW Nunca foi tão crucial o debate sobre a eficiência energética na indústria. Numa altura em que Portugal faz um esforço para se reindustrializar de forma a ganhar competitividade à escala global, esse investimento tem de lidar com um grande desafio energético. A indústria é responsável por cerca de 30% dos consumos mundiais de energia e prevê-se que a sua fatura energética aumente outros 30% até Quando chegarmos a 2050, as previsões são de que o consumo mundial de energia tenha duplicado. Alie-se a isto a escassez dos recursos fósseis tradicionais e é certo que, além de uma aposta nas energias renováveis, é preciso investir na eficiência da energia que hoje consumimos. A Siemens está atenta a estes desafios. Por isso tem promovido um roadshow europeu de soluções de eficiência energética que passou recentemente por Portugal. O inovador Centro Móvel da Eficiência Energética um camião apetrechado com mecanismos de demonstração das soluções Siemens passou por Lisboa e Porto para demonstrar tecnologia de ponta junto de clientes e especialistas nacionais. O ponto de partida é simples: a indústria revela um potencial de poupança energética da ordem dos 20% (correspondente, em termos globais, à produção anual de 50 centrais a carvão). Há que investir neste potencial de poupança. O Centro Móvel da Eficiência Energética instalou-se em Lisboa, junto ao Hotel Altis Belém, em meados de janeiro, passando depois dois dias no campus da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova, na Costa da Caparica, antes de rumar às instalações da Siemens no Porto (Freixieiro) durante cinco dias. Hoje em dia a eficiência energética afigura-se como a força motriz mais importante para que indústrias e infraestruturas possam manter a sua competitividade, explica António Mira, responsável do setor Industry. O Centro Móvel da Eficiência Energética da Siemens representa o nosso centro de competência móvel, comprova a nossa liderança conscienciosa e bem-sucedida no que se refere à transição energética global, e abre as portas ao diálogo com nossos clientes industriais. Durante a passagem do Centro Móvel por Portugal, clientes e estudantes puderam comprovar o valor das soluções Siemens. Através de demonstrações práticas, em sessões muito participadas e acompanhadas com vivo interesse, foi possível aos líderes industriais portugueses tomarem contacto com um portefólio de produtos capaz de reduzir os custos de energia em até 40%, graças a acionamentos, motores, software e tecnologia de automação inteligente que medem os consumos em tempo real e usam a energia de forma altamente eficiente. São poupanças energéticas que se traduzem em ganhos ambientais e enormes reduções de custos em muitos casos, com um período de retorno do investimento de apenas alguns meses. Ferramentas de software como o SIMATIC Powerrate e B.Data Powermanager ajudam o Gestor de Energia a tomar as melhores decisões, enquanto o software SinaSave calcula o tempo de retorno do investimento em motores de alto rendimento. Acionamentos de velocidade fixa e conversores de frequência capazes de recuperar energia são outros exemplos de soluções demonstradas no Centro Móvel de Eficiência Energética. Um exemplo: a nova geração de comutadores SIRIUS, com reduzidas perdas de energia e menor geração de calor no armário de comando. A Siemens é líder mundial em soluções de eficiência energética para a indústria.

40 Uma porta para o mundo O Porto de Leixões tem batido recordes na quantidade de carga movimentada graças a um investimento constante na melhoria da produtividade O Terminal de Contentores de Leixões (TCL) tem estado nas notícias nos últimos tempos. Em 2012 o porto nortenho foi o que mais exportou em todo o país, atingindo um movimento recorde de 16,6 milhões de toneladas. As cargas para exportação cresceram uns impressionantes 23% em relação ao ano anterior. Em 2013 a tendência de subida continua. Segundo os números, janeiro e fevereiro registaram um crescimento de 5 e 7%, respetivamente, em comparação com o período homólogo de As boas notícias são o fruto de um trabalho que tem sido desenvolvido ao longo de mais de uma década. Desde a viragem do milénio, o Porto de Leixões e o TCL em particular, têm investido de forma continuada na melhoria da capacidade do seu terminal de contentores. A Siemens tem dado um contributo decisivo para esse crescimento. Desde 2001 a empresa tornou-se um parceiro preferencial do TCL, fornecendo soluções à altura dos desafios e das ambições desta infraestrutura portuária. A modernização de quatro pórticos de parque (RMG, Rail Mounted Gantry) em Leixões deu início a uma relação de mais de uma década que se tem pautado pela modernização constante do porto. Na altura, a instalação da tecnologia de acionamentos regenerativa Active Front End, da Siemens, marcou o tom dos investimentos que se seguiriam, praticamente duplicando a eficiência dos quatro pórticos existentes. Seguiu-se, em 2004 e 2005, o fornecimento de mais três RMG com a tecnologia Active Front End, desta feita concebidos e totalmente produzidos pelo parceiro Eurocrane, único fabri- cante nacional de máquinas deste género, que em 2008 forneceu um novo pórtico de cais (STS, Ship to Shore). Os excelentes índices de fiabilidade e eficiência alcançados pelas máquinas equipadas com sistemas Siemens garantiram um novo contrato de fornecimento em Desta feita, foram instalados no Terminal de Contentores de Leixões um novo pórtico de cais (STS, Ship to Shore Crane) e outro de parque (RMG ), além de terem sido modernizados um pórtico de cais (STS, Ship to Shore Crane) e um RMG existentes. Ao todo são já 12 as máquinas no TCL equipadas com tecnologia Siemens desde São soluções que se distinguem pela poupança energética, alta eficiência e fiabilidade, dando o TCL um forte contributo para a excelência das exportações portuguesas. DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTO 299, , ,720 RECEÇÃO E ENTREGA CONTÍNUA DE CONTENTORES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO 348, ,585 AO LONGO DO ANO 377, , , , , , , Unidades em Teus Fonte: TCL

41 COMPRAS MAIS EFICIENTES DIÁLOGO INDÚSTRIA H_FY13_17.02_v1 Assegurar um fornecimento eficaz exige capacidade logística. O Industry Mall Portugal destaca-se a nível internacional e está a fazer sucesso entre os clientes Os números falam por si: se em 2002 a taxa de e-business do setor Industry em Portugal rondava os 56%, com cerca de 20 clientes a usarem o Industry Mall da Siemens, em 2012 essa quota já estava nos 91%, com cerca de 85% dos clientes a fazerem as suas encomendas on-line. É um indicador de excelência a nível mundial no universo Siemens. As razões são simples: a disponibilidade do serviço 24 horas por dia, 365 dias por ano, e a redução no prazo de entrega fazem a diferença sobretudo se a esta plataforma se aliam canais de comunicação eficientes. Simplicidade, facilidade e rapidez na colocação de encomendas são os atrativos destacados por Ana Igrejas, da Purchasing Zeugma TSI. O resultado são ganhos de produtividade, para a Siemens e para os clientes. AS MELHORES SOLUÇÕES À MEDIDA DO SEU NEGÓCIO: AS MELHORES CONDIÇÕES PARA A SUA EMPRESA E OS SEUS COLABORADORES. VESAUTO - AUTOMÓVEIS E REPARAÇÕES, S.A. O SEU CONCESSIONÁRIO RENAULT EM ALFRAGIDE, ABRUNHEIRA, CACÉM E VENDA SECA. Tel geral@vesauto.pt

42 DIÁLOGO SAÚDE Segurança para o doente, eficiência para o sistema O investimento na segurança do doente não é um luxo para os serviços de saúde. É um elemento fundamental para a sustentabilidade do sistema José Fragata, diretor do serviço de Cirurgia Cardiotorácica, Hospital de Santa Marta Acautelar a segurança dos doentes é um imperativo deontológico de todos os profissionais de saúde. Mas, mais do que isso, uma abordagem concertada à segurança é uma aposta na qualidade, eficiência e sustentabilidade do sistema, argumenta José Fragata, diretor do serviço de Cirurgia Cardiotorácica no Hospital de Santa Marta, em Lisboa, professor catedrático de Cirurgia, coordenador do mestrado em Gestão da Saúde do INDEG e autor do livro Segurança dos Doentes: Uma Abordagem Prática. A segurança dos doentes é o tema da saúde do século XXI, por razões práticas, éticas e económicas, explica José Fragata. Afinal, não há qualidade de cuidados sem gestão de riscos. Hoje, mais do que nunca, a segurança é um desafio mas também uma enorme oportunidade, salienta o catedrático. No momento de dificuldade que atravessamos importa fazer melhor mas com menos. Ora, fazer a coisa certa, do modo certo, no momento certo e para o doente certo é a via para a segurança e também o meio mais eficiente de combate ao desperdício. Aqui, os sistemas de informação e de suporte à decisão clínica têm um papel fundamental, ajudando a partilhar informação sobre o doente e a melhorar a comunicação entre prestadores de saúde, diminuindo o risco de erros. Processo clínico eletrónico, prescrição eletrónica, transferência e partilha de dados clínicos contribuem inequivocamente para a segurança e compram eficiência, lembra o professor. H_FY13_140.01_v1 Portugal está a fazer o seu caminho. O Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS) inclui um módulo dedicado à segurança do doente desenvolvido em parceria com a Siemens Healthcare. Melhorar as métricas de avaliação do sistema permite qualificar os cuidados de saúde, e para isso a parceria com empresas é essencial. A causa da segurança nos cuidados de saúde é de todos: prestadores, gestores, pagadores e empresas, diz José Fragata. É da sociedade em geral, e deverá ser apoiada com um compromisso que se projete bem para lá dos interesses imediatos, numa outra dimensão de responsabilidade social. Será esse também, porventura, o valor acrescentado pela Siemens, protagonizado agora na sua ligação ao projeto SINAS. 42

43 Um ano de sucessos Parcerias saudáveis exigem relações próximas. O Customer Care Center da Siemens Healthcare celebra um ano a responder aos desafios 90% C L I E N T E S A tecnologia tem um papel cada vez mais central nos serviços de saúde. Novas soluções de diagnóstico e métodos terapêuticos mais avançados fazem a diferença no tratamento dos doentes mas exigem mais dos profissionais de saúde. É por isso que o trabalho em parceria estreita com os fornecedores de soluções é essencial. Ciente disso, a Siemens Healthcare criou há um ano o seu Customer Care Center (CCC), que centraliza todos os pedidos dos clientes em matéria de suporte aos sistemas e soluções da Siemens. O CCC foi criado para responder mais eficazmente aos desafios crescentes das unidades de saúde permitindo, através de um só número, responder a todas as solicitações dos clientes, explica David Rocha, diretor de Service da Siemens Healthcare. Desde imagem médica e diagnóstico in vitro a sistemas de terapia, passando por tecnologias de informação, o CCC faz a ligação entre os profissionais de saúde e os nossos especialistas técnicos e aplicacionais. continuar a investir nas infraestruturas de suporte remoto e na monitorização pró-ativa, garantindo assim a antecipação da programação de intervenções e logística de peças, salienta o diretor de Service da Healthcare. Estamos a testemunhar uma nova era na área da Saúde em que a decisão clínica está a ser transformada pelos avanços rápidos na ciência e tecnologia, aponta David Rocha. Por este motivo, continuaremos a assegurar aos nossos clientes um serviço de assistência e apoio técnico dedicado às soluções que os posicionarão como prestadores de cuidados de saúde de excelência. P E D I D O S 50% R E S O L V I D O S R E M O T A M E N T E O serviço dá aos parceiros da Siemens a tranquilidade de uma resposta pronta a todas as solicitações. Estabelecemos com os nossos clientes uma parceria de confiança, acompanhando-os ao longo de todo o ciclo de vida dos sistemas, refere David Rocha. Pretendemos apoiar os profissionais de saúde libertando-os de todas as preocupações com a operacionalidade dos seus sistemas, para que assim se possam focar nas suas atividades clínicas. O resultado é animador. Em apenas um ano, o CCC, que teve uma avaliação positiva por parte de 90% dos clientes, registou perto de 14 mil pedidos dos clientes, metade dos quais foram resolvidos remotamente, evitando tempos de paragem desnecessários e maximizando a disponibilidade dos sistemas. Para o futuro, o nosso compromisso é manter os sistemas com alto nível de performance e, por isso, vamos H_FY13_140.02_v1 David Rocha, Diretor de Service da Siemens Healthcare 43

44 Clínica Quadrantes investe em equipamento de excelência Fiel à cultura de inovação que sempre a caraterizou, a Clínica Quadrantes acaba de adquirir um equipamento TC da mais alta qualidade João Strecht, coordenador da área da Imagiologia do Grupo Joaquim Chaves A nova solução de Tomografia Computorizada (TC) multicorte (128 cortes), instalada pela Siemens Healthcare, é o último motivo de orgulho da Clínica Quadrantes, do grupo Joaquim Chaves. O novo TC traz benefícios clínicos ímpares em várias especialidades médicas, permitindo realizar exames com melhor qualidade de imagem e resolução e uma redução muito significativa da dose de radiação emitida. O resultado é um diagnóstico mais rápido e fiável, mas também mais seguro para o paciente. Desde o início, a Clínica Quadrantes, que sempre foi a grande referência do Grupo em medicina ambulatória integrada, esteve equipada com o que de melhor foi existindo no mercado, explica João Strecht, médico coordenador da área da Imagiologia do Grupo Joaquim Chaves. A aquisição deste equipamento é, para a Quadrantes, uma forma de manter viva essa cultura de inovação e de excelência na defesa da qualidade, refere o clínico. Na área da Cardiologia, por exemplo, o novo equipamento faz a diferença: a rapidez de aquisição de imagens é aqui crucial pois, sendo o coração um órgão dinâmico, a aquisição deve ser tão rápida quanto possível para conseguir congelar o movimento na fase pretendida. A qualidade de imagem é o outro grande trunfo para viabilizar diagnósticos mais precisos e se conseguirem visualizar estruturas tão pequenas como as artérias coronárias, com uma resolução de 0,33 mm. A redução da dose de radiação aplicada nos exames também é uma mais-valia fundamental. Com este equipamento é possível realizar uma TAC cardíaca com dose de radiação equivalente a um raio-x ao tórax, algo impossível até há bem pouco tempo. Estas caraterísticas tornam o equipamento uma mais-valia importante também em outras especialidades médicas, como a Oncologia, Pediatria, Bariatria, Ortopedia e estudos angiográficos. Além disso, a abertura da gantry de 78 cm, a capacidade da mesa de 200 kg e a cobertura de 128 cortes permitem aquisições rápidas com a garantia de um excelente conforto de todos os pacientes, desde os pediátricos aos bariátricos. H_FY13_140.03_v1 44 Para nós, o mais importante é cuidar bem dos nossos utentes, explica João Strecht. Qualquer evolução que se reflita na qualidade do serviço prestado merece a maior atenção da nossa parte. Desde há anos que a preocupação com as doses de radiação em TC tem vindo a ser cada vez mais focada em todas as reuniões científicas internacionais de Imagiologia. E a Siemens tem estado, claramente, uns bons passos à frente nesta matéria.

45 DIÁLOGO SAÚDE Uma imagem que vale vidas Melhor informação de diagnóstico em tempo real. Dois hospitais públicos portugueses estão agora equipados com um ecocardiógrafo topo de gama A capacidade de obter imagens do sistema cardíaco em alta resolução, em tempo real, é um progresso enorme para os prestadores de cuidados de saúde. Reconhecendo esse avanço, em 2012 o Instituto Português de Oncologia de Coimbra e o Hospital Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, tornaram-se as primeiras instituições públicas em Portugal a adquirir o ecocardiógrafo topo de gama da Siemens Healthcare. O equipamento oferece informação de diagnóstico célere e rigorosa, através da aquisição volumétrica em tempo real, possibilitando a análise de todas as estruturas cardíacas numa única aquisição. É um avanço importante, já que o equipamento agiliza e reduz o tempo de execução de exames devido aos protocolos personalizados, realizando ainda medições automáticas nos vários modos de imagem e focagem em todas as profundidades em simultâneo, o que evita ajustes da imagem. As vantagens sentem-se na qualidade do acompanhamento e resposta à terapêutica. O desenvolvimento de cardiopatia é, lamentavelmente, uma consequência não rara de vitais ações farmacológicas e, não só, antineoplásicas, explica Nuno Pacheco Mendes, do serviço de Cardiologia do IPO de Coimbra. É importante a sua deteção precoce, dado que a instalação e progressão desta forma de patologia cardíaca agrava o prognóstico oncológico e limita a intervenção terapêutica. Como explica o clínico, através do 3D em tempo real o ecógrafo Siemens conseguiu aportar uma mais-valia na identificação e acompanhamento dos pacientes de risco face a aparelhos de ecocardiografia limitados à imagem bidimensional. Em Ponta Delgada, melhorar a capacidade de resposta foi também a preocupação central. O serviço de Cardiologia H_FY13_140.05_v1 do Hospital do Divino Espírito Santo tem tido, nos últimos anos, um crescimento exponencial, refere Anabela Taveira, do hospital açoriano. Deste modo tornou-se premente a aquisição de tecnologia de referência na área da Ecocardiografia. A responsável aponta a capacidade tecnológica e a ótima relação preço/qualidade como fatores decisivos. Aliar qualidade e eficiência é hoje determinante para os serviços de saúde. Felizmente, há soluções tecnológicas à altura do desafio. 45

46 Melhor gestão nos cuidados agudos O serviço de Neurocirurgia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, aposta em solução inovadora que promove cuidados mais seguros e mais articulados Thinkstock_Hemera H_FY13_140.04_v1 Com o Picis é possível aumentar a segurança dos cuidados prestados através de uma maior fiabilidade da informação disponível para a tomada de decisão clínica 46 No final de 2012 o Picis, já instalado noutros departamentos do hospital, foi expandido para o serviço de Neurocirurgia, de forma transversal ao internamento, bloco operatório e cuidados críticos, permitindo uma maior articulação na gestão da informação e suportando de forma integrada os fluxos de trabalho dos vários profissionais clínicos. A gestão da informação de saúde neste serviço é agora suportada em registos estruturados e otimizados, integrando toda a informação relevante. Desta forma, é reduzida a dispersão e duplicação dos dados e maximizado o acesso à informação no ponto de prestação de cuidados. Através da definição de protocolos e guidelines de atuação e acesso à informação, é potenciada a tomada de decisão clínica mais informada. O elevado nível de integrações com a restante framework de sistemas do hospital fomenta não só a existência de um interface único e transparente para os clínicos, mas também a segurança dos cuidados prestados, devido à maior fiabilidade da informação disponível para a tomada de decisão clínica. Com o Picis, a continuidade do circuito da medicação é suportada de forma integrada, sendo feito o registo terapêutico ao longo de todo o circuito do paciente no serviço de Neurocirurgia. Questões críticas como a prescrição e a administração de medicamentos pela parte do profissional de saúde são articuladas diretamente com o sistema de gestão de fármacos do hospital, minimizando erros e custos. Para o serviço de Neurocirurgia é um avanço importante numa área crítica. Esta unidade conta com 29 camas de internamento, duas salas de bloco operatório e 11 camas de cuidados intensivos. O Hospital de Santa Maria é um centro de referência Picis em Portugal. Com o apoio da Siemens Healthcare o hospital tem investido de forma consistente na otimização dos seus sistemas de gestão clínica, contando com um conjunto de soluções inovadoras e integradas.

47 Para o melhor serviço, tecnologia diferenciadora O Grupo Base continua a investir em serviços de diagnóstico de excelência. E para isso conta com parceiros à altura DIÁLOGO SAÚDE Criado em 2009 com o objetivo de consolidar unidades de enorme relevo em cada uma das áreas de atuação, tornando-se uma referência nacional na área dos MCDT, o Grupo Base tem vindo a desenvolver uma estratégia de crescimento na área da cardiologia, imagiologia e análises clínicas. Com uma presença espalhada pelo país, a aposta na qualidade tem justificado o investimento em soluções clínicas e tecnológicas diferenciadoras. Note-se que, só no que respeita às análises clínicas, a Base Holding atende uma média de 2500 utentes todos os dias, através de uma rede superior a 200 unidades de colheita. A parceria com a Siemens dá maior segurança à estratégia de crescimento do Grupo Base (constituído por BMAC Análises Clínicas, SMIC Imagiologia e CARDIOTESTE Centro Cardio- vascular), numa perspetiva global, ao ter na Siemens um fornecedor único tanto no diagnóstico por imagem como no diagnóstico laboratorial. Especificamente neste último, o Grupo Base beneficia da consolidação de um maior número de análises num único fornecedor, o que se traduz numa redução de custos e de desperdícios, ao mesmo tempo que beneficia de soluções adaptadas a cada tipo de laboratório. E a Siemens Healthcare tem sido um parceiro próximo neste caminho. Recentemente, no âmbito do diagnóstico laboratorial, o Grupo Base celebrou com a Siemens um contrato de cinco anos para o fornecimento de mais de 50 equipamentos nas áreas de bioquímica, imunoensaio, hematologia, coagulação e urianálise, reforçando a oferta de exames e a capacidade tecnológica do Grupo Base. Na área de imagem e terapêutica as unidades do Grupo Base contam já com vários equipamentos Siemens, nomeadamente quatro ressonâncias magnéticas de alto campo, dois equipamentos de tomografia computorizada de 16 cortes e vários equipamentos de ecografia, instalados em diferentes unidades no país, garantindo desta forma uma grande cobertura e capacidade de resposta no que diz respeito a exames complementares de diagnóstico por imagem. A aposta no crescimento sustentado faz parte do desígnio do Grupo por forma a promover e participar na reestruturação do setor do diagnóstico clínico, principalmente no que diz respeito aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica, onde desempenha um papel da maior relevância, a nível nacional. H_FY13_140.06_v1 47

48 DIÁLOGO OUTRAS SOLUÇÕES EFICIENTES E COM MUITO ESTILO As luminárias OSRAM para instalação em tetos e para instalação suspensa apresentam um design inconfundível Devido à tecnologia LED, as CALYX da OS- RAM, com apenas 10 W, são muito eficientes e permitem um funcionamento de longa duração, estimado em 25 mil horas. O seu design compacto e atrativo torna-as ideais para instalação em salas de estar, cozinhas e corredores, entre outros. Por exemplo, a CALYX para suspensão fica perfeita sobre a mesa de jantar. Também as modernas e dinâmicas luminárias CALYX são de fácil instalação. Ligam diretamente à tensão de rede, uma vez que já vêm com transformador integrado, e permitem a regulação do fluxo para um maior conforto luminoso. QUALIFICAÇÃO ENCONTRA O NORTE A ATEC Academia de Formação inaugura centro de formação em Soldadura nas suas instalações no Porto O novo espaço, situado nas instalações do Freixieiro, Matosinhos, vem impulsionar a formação e certificação de soldadores no Norte do país, seguindo a filosofia que sempre norteou a ATEC: Trabalhar com as empresas para as empresas. Além de formar novos soldadores, o centro oferece oportunidades para o aperfeiçoamento, reciclagem e certificação daqueles que já integram a profissão. É uma área muito procurada, como prova a enorme adesão registada nos primeiros cursos de formação em Soldadura, com certificação internacional por Entidade Classificadora em TIG à posição 6G e em Elétrodos Revestidos e MIG MAG, e no curso de Soldadura desenvolvido na modalidade de Educação e Formação de Jovens destinado a jovens dos 15 aos 22 anos. Para a ATEC, trata-se de investir em formação inovadora e próxima das necessidades das empresas, desenvolvendo cursos de elevada qualidade e empregabilidade. 48

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50 A CASA DO FUTURO Os eletrodomésticos são os principais consumidores de energia nas nossas casas. Como podemos utilizá-los de forma inteligente e económica? A maior parte dos nossos consumos energéticos fazem parte da nossa rotina; são algo que fazemos quase sem reparar. Em nossa casa, o uso dos eletrodomésticos é o principal responsável pela fatura da eletricidade, e no entanto a maior parte de nós não tem uma noção clara do desempenho energético destes equipamentos nem da forma como uma utilização consciente e atenta (por exemplo, escolhendo as horas de menor consumo, quando a eletricidade é mais barata) pode fazer a diferença no que toca a economizar dinheiro e poupar o ambiente. Nos últimos anos, as exigências de certificação energética dos aparelhos promovidas pela União Europeia contribuíram para aumentar a consciência dos consumidores para a importância da eficiência dos eletrodomésticos. Mais do que isso, lançaram o desafio aos fabricantes para que assegurem que os eletrodomésticos de uso quotidiano são desenhados e fabricados para darem o máximo rendimento com o mínimo de energia. Iniciada em 1995, a Etiqueta Energética Europeia revelou-se um sucesso junto dos consumidores, ao classificar cada eletrodoméstico de acordo com os seus consumos de água e energia. A etiqueta é obrigatória para cada equipamento e tem um aspeto uniforme para todos os produtos da mesma categoria. Isso permite fazer uma comparação fácil das mé- tricas de consumo, para que possamos avaliar o potencial de redução de custos de energia do eletrodoméstico antes de o comprarmos. A boa experiência com este sistema de classificação tem levado a revisões cada vez mais exigentes da escala. Inicialmente, os produtos eram classificados de A (a classe mais eficiente) a G (a menos eficiente). A última revisão da legislação permitiu fazer distinções ainda mais rigorosas entre os produtos da classe A, introduzindo novas classes, até A+++, para sinalizar os melhores eletrodomésticos do mercado. É uma forma de informar melhor os consumidores e estimular soluções cada vez mais eficientes. 50

51 DIÁLOGO OUTRAS SOLUÇÕES A ETIQUETA EFICIENTE A Etiqueta Energética Europeia é igual em todos os países da União Europeia. Como lê-la: Setas coloridas: identificam o lugar de cada produto na escala. O verde-escuro assinala os eletrodomésticos mais eficientes; o vermelho é o nível de eficiência mais baixo. Dentro da classe A existem categorias adicionais de eficiência: A+, A++, A+++. Nome do fornecedor ou identificação da marca e modelo do produto. Consumo anual de energia do eletrodoméstico em kwh. Caraterísticas específicas: para cada categoria de produtos há pictogramas especiais que identificam a performance em áreas específicas (como o consumo de água, por exemplo). A EXPERIÊNCIA DA INOVAÇÃO Design, funcionalidade e eficiência são hoje exigências fundamentais nos equipamentos de uso doméstico Simplicidade e facilidade de utilização, conforto, design e eficiência. Hoje em dia são muitas as exigências que se colocam aos eletrodomésticos. Sem dúvida, a eficiência energética é um dos principais desafios, sobretudo tendo em conta que os equipamentos de uso doméstico respondem, em média, por cerca de metade de todo o consumo de eletricidade de uma habitação. Aliás, estima-se que se todos os lares da Europa estivessem equipados com eletrodomésticos de alta eficiência, seria possível poupar por ano 44 mil milhões de Kw/hora de eletricidade o equivalente ao consumo anual de eletricidade de um país como Portugal. Sugestões para poupar com os eletrodomésticos ESCOLHA OS ELETRODOMÉS- TICOS À SUA MEDIDA Frigoríficos, máquinas de lavar e outros aparelhos têm todos os tamanhos e feitios. Escolha o que melhor se adequa aos padrões de utilização e níveis de consumo da sua família. ECO PLUS Mais do que um símbolo de poupança, o selo eco PLUS é uma declaração de compromisso da Siemens com a qualidade e o meio ambiente. É o resultado de um trabalho de inovação continuada que permitiu, nos últimos 15 anos, obter ganhos de eficiência significativos em todas as gamas de eletrodomésticos, de forma a obter os melhores desempenhos com os menores custos económicos e ambientais. Na Siemens, o símbolo dessa eficiência é o eco PLUS, uma marca criada para distinguir os eletrodomésticos com melhor desempenho em termos energéticos. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS NA CAPACIDADE MÁXIMA Não lavar a roupa ou a loiça com a máquina meio vazia é crucial para obter dela a melhor eficiência energética. Lembre-se: carregue a sua máquina, mas não a sobrecarregue! USE DETERGENTES CERTIFICADOS Os detergentes e outros consumíveis de uso nos eletrodomésticos podem ser abrasivos e causar maior desgaste aos aparelhos. Use produtos recomendados pela marca. NÃO DEIXE SOBREAQUECER OS APARELHOS Quando o eletrodoméstico aquece demasiado, é sinal de que está a funcionar mal ou em demasia. Se for preciso, desligue-o da tomada por um bocado. CONFIE A MANUTENÇÃO A PESSOAL QUALIFICADO Os eletrodomésticos mais eficientes têm muitas vezes componentes eletrónicas complexas. Quem melhor pode mantê-los e consertá-los, se for caso disso, é sempre o especialista da marca.

52 DIÁLOGO OUTRAS SOLUÇÕES ARCAS E CONGELADORES FRIGORÍFICOS MÁQUINAS LAVAR LOIÇA MÁQUINAS LAVAR ROUPA Atenta a estes desafios, a Siemens colocou a eficiência energética no centro das suas prioridades. Os eletrodomésticos da marca distinguem-se por soluções inteligentes que permitem aliar facilidade de utilização e elevados níveis de poupança. Na nova gama de integráveis da marca, por exemplo, um sistema de comandos exclusivo, o lightcontrol, permite utilizar todas as máquinas de forma simples, intuitiva e eficiente. O investimento constante em inovação permitiu, por exemplo, criar frigoríficos que ajustam as necessidades de refrigeração à quantidade de comida armazenada, com poupanças energéticas até 69%. Máquinas de lavar roupa ou loiça que usam menos de metade da energia de uma máquina normal, reduzindo também os custos de água, são outras inovações fruto de um foco constante na eficiência. Para que as nossas casas sejam cada vez mais habitats sustentáveis. SUSTENTABILIDADE PREMIADA Demonstrando o cuidado colocado no desenvolvimento de produtos amigos do ambiente, a associação ecologista Quercus deu a 32 eletrodomésticos da Siemens o selo TopTen. É uma marca de qualidade que está visível na plataforma TopTen.pt, gerida pela Quercus e cofinanciada pela Agência para a Energia (ADENE). O TopTen é uma ferramenta on-line de apoio ao consumidor na escolha de equipamentos consumidores de energia desde eletrodomésticos e lâmpadas a equipamento de escritório e até automóveis. Os produtos presentes na plataforma são avaliados de acordo com a eficiência energética ao longo do seu ciclo de vida, os seus impactes na saúde e no ambiente e o seu nível de qualidade. Integrado na iniciativa europeia Intelligent Energy Europe, o TopTen pretende mostrar aos cidadãos o papel ativo que podem ter no combate às alterações climáticas através das suas escolhas de consumo. Ao mesmo tempo, serve como mecanismo de pressão junto dos fabricantes, para incentivar a uma melhoria contínua dos equipamentos fabricados. Nem todos merecem por isso a distinção de figurar na plataforma e apresentar-se aos consumidores como parte da solução para um mundo melhor. ENERGIA Os frigoríficos Siemens consomem até menos 50% de energia do que um aparelho comum de classe A graças à tecnologia coolefficiency. i-dos As máquinas de lavar roupa da Siemens reduzem o consumo até 7062 l de água por ano, mediante a dosagem automática do detergente através da tecnologia i-dos. ÁGUA NA LINHA DA FRENTE EM TECNOLOGIA EFICIENTE Descubra mais sobre a gama de Integráveis e de instalação livre da Siemens em ou facebook.com/siemenshomeportugal A solução de depósito aquaefficiency significa que as máquinas de lavar loiça Siemens gastam apenas 6 litros de água por ciclo de lavagem.

53 DIÁLOGO EXPORTAÇÃO Soluções de ponta para novos mercados A recuperação do sistema energético do Iraque está a criar novas oportunidades de negócio num mercado de elevado potencial A Siemens Portugal, através da Energy Transmission Solutions e da Fábrica de Transformadores do Sabugo, completou recentemente um projeto de fornecimento de engenharia e equipamentos para uma subestação móvel do Iraque. A encomenda, que surgiu através da Siemens Grenoble, consistiu na construção de uma subestação móvel de 10 MVA 132/11 kv O projeto, que arrancou em agosto do ano passado e terminou no final de março, incluiu o fornecimento de serviços de engenharia, o trailer de suporte e transporte de todo o sistema, equipamento de Alta Tensão AIS, um transformador de potência, o transformador dos Saux de serviços auxiliares e ainda equipamento Média Tensão (celas SIMOPRIME), assim como o sistema de proteção, comando e controlo. As equipas portuguesas tiveram de criar um sistema à medida, levando em linha de conta as limitações de prazo desta encomenda, também pensada para ser executada dentro de um orçamento reduzido. O cliente do projeto foi a Siemens Grenoble, onde está instalado o centro de competências da Siemens para as subestações móveis. Os parceiros franceses ficaram bem impressionados com as capacidades de engenharia e de realização do projeto demonstradas pelas equipas portuguesas. O mercado das subesta- ções móveis é cada vez mais procurado pelos operadores dos sistemas de produção de eletricidade e pelas utilities em todo o mundo. O sucesso deste projeto para o Iraque pode por isso abrir novas portas à engenharia portuguesa. Trata-se de um mercado com elevado potencial e uma importância estratégica que há que aproveitar, demonstrando a capacidade da Siemens Portugal executar com qualidade projetos complexos e exigentes. A Siemens Energy tem no nosso país competências únicas e experiência comprovada, não só com clientes nacionais mas com projetos já realizados em vários pontos do mundo. 53

54 Produção nacional já chega ao mar do Norte O primeiro fornecimento dos novos transformadores ATEX para a BP, fabricados em Portugal, já está a caminho do mar do Norte Mantendo uma tendência constante de inovação, a Fábrica de Transformadores do Sabugo está a dar continuidade à sua estratégia de exportação, que está no centro da sua orientação estratégica. Depois de projetos de sucesso, como as encomendas registadas no ano passado para mercados como a Argélia, Alemanha, Angola, Emirados Árabes Unidos ou África do Sul, a fábrica não se fica por aqui e já se avizinham novos projetos. Uma das áreas de atividade que abre melhores perspetivas iniciou-se no início do ano passado, com a primeira encomenda à Fábrica do Sabugo dos novos transformadores ATEX (Atmosphere Explosive). A encomenda, destinada ao cliente BP (BP Group) na Noruega, completou-se durante o mês de março e teve como finalidade o fornecimento de nove transformadores para uma plataforma petrolífera no mar do Norte. Do Sabugo, os transformadores serão enviados para a Coreia, onde a plataforma está a ser construída. A enorme estrutura será depois transportada em módulos semelhantes ao Lego para o mar do Norte, onde será finalmente instalada. Os transformadores ATEX são específicos para instalações ou zonas em risco de explosão, como é o caso de plataformas petrolíferas, refinarias ou instalações semelhantes de clientes na área do Petróleo e Gás. A entrega da encomenda, nos termos e prazos previstos, é um sinal animador do alargamento das competências da Fábrica de Transformadores do Sabugo. O desenvolvimento de competências na produção de transformadores ATEX funciona por isso como uma marca do posicionamento da fábrica, que se esforça por tomar a iniciativa no alargamento das suas competências e da sua capacidade de fornecer transformadores seguros e fiáveis ao mercado global. TRANSFORMADORES CONSTRUÍDOS NA FÁBRICA DO SABUGO DISTRIBUÍDOS PARA TODO O MUNDO: Transformadores de Distribuição de 50 Kva até 6300 Kva/ 36 Kv Transformadores LDT de 6300 Kva até 25 Mva/ <73 Kv Transformadores de Potência >25 Mva Transformadores de Forno Transformadores de Indústria Transformadores SILFO 54

55 DIÁLOGO EXPORTAÇÃO Melhores qualificações para Angola Para responder ao enorme potencial de crescimento do mercado angolano há que investir na formação de profissionais à altura O comportamento da economia angolana, e as previsões quanto à sua evolução futura, antecipam cenários de crescimento robusto para os próximos anos. Mas, para que isso aconteça é preciso que as empresas e investidores naquele mercado tenham acesso a recursos humanos bem treinados e qualificados, prontos a responder às necessidades do mercado. Aliás, a falta de bons profissionais especializados é um dos desafios constantes dos investidores em Angola e um dos principais riscos ao crescimento sustentável e progressivo do país. A Siemens está atenta a esta questão e por isso tomou a iniciativa de desenvolver respostas para a formação de novos profissionais, em colaboração estreita com as universidades e instituições locais. O primeiro passo foi fazer o diagnóstico das necessidades mais prementes das empresas. Para isso, a Siemens organizou um workshop em conjunto com a ATEC (academia portuguesa de formação que tem uma participação da Siemens Portugal), o Grupo GAUFF e o CINFOTEC Centro Integrado de Formação Tecnológica de Angola. Ao todo, 28 responsáveis de 24 empresas presentes em Angola estiveram no evento, comprometendo-se a organizar e publicar informação sobre as suas necessidades de formação. A partir daqui passa a ser possível planear as ações de formação de jovens técnicos para a indústria angolana, dando uma resposta estruturada e capaz às solicitações das empresas e ajudando cada vez mais angolanos a encontrarem uma posição recompensadora no mercado de trabalho. Este tipo de iniciativas é um contributo importante da Siemens para o reforço global da competitividade do país e para a qualidade dos níveis de formação profissional. Ao dar uma resposta clara ao mercado, pretende-se também elevar a qualidade profissional dos recursos angolanos e alargar a janela de oportunidades para que mais cidadãos participem na reconstrução económica do país e no aumento progressivo dos níveis de vida e desenvolvimento humano. 55

56 SUSTENTABILIDADE Desenvolver o talento dos cidadãos seniores O Encontro de Primavera do Lions Clube Lisboa Mater discutiu a economia de serviços e turismo Reunir apoios para a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental foi o propósito do Encontro de Primavera do Lions Clube Lisboa Mater, que mais uma vez teve a Siemens como anfitriã. Reunindo dirigentes e membros da instituição que introduziu o movimento filantrópico Lions International em Portugal, o encontro fez-se sob o lema In a World of Service, que este ano marca as atividades dos milhares de Lions Clubs espalhados pelo mundo. Desde longa data o nosso Clube apoia, entre outros, os centros de treino profissional para portadores de deficiências da APPACDM, que A economia dos serviços de turismo foi alvo de apresentação e debate foi no passado recente presidida por sócios do nosso Clube, justificando a contagiante espontaneidade e o prazer especial de poder ajudar esta instituição, explica Pierluigi Chiodaroli d Avila, dirigente do Lions Clube e um dos presentes no evento. Como já é habitual, a Siemens disponibilizou o seu campus de Alfragide para o encontro que foi precedido de uma apresentação e debate sobre a economia de serviços e turismo. Coube a Francisco Rosa, da Siemens Building Technologies, explicar a visão da Siemens para este setor como alavanca para o crescimento económico. Lembrando o objetivo do Estado de aumentar o peso do turismo nas exportações portuguesas, Francisco Rosa assumiu a Siemens como um parceiro de referência neste domínio, com produtos e serviços potenciadores de maior eficiência e competitividade nos setores da hotelaria, portos, aeroportos, do turismo da saúde e dos serviços de valor acrescentado. O apoio ao Lions Clube faz parte da estratégia da Siemens de apoio a causas sociais e promoção de iniciativas de envelhecimento ativo. O LIONISMO O Lions Clubs International é a maior organização mundial de Clubes de serviço voluntário, dedicada à execução de projetos de interesse comunitário e da cooperação internacional, nomeadamente na área do apoio social. Em todo o mundo, o movimento conta com 1,3 milhões de sócios organizados em 45 mil clubes espalhados por 206 países e regiões. Em Portugal, o Lionismo teve início em 1953, com a fundação do Lions Clube Lisboa Mater. Hoje existem várias dezenas de clubes Lions espalhados pelo país, que realizam uma ação filantrópica importante nas suas comunidades, fiéis ao espírito deste movimento global nascido em 1917, nos EUA. 56

57 PORTUGAL Siga a Siemens nas Redes Sociais. Conheça aqui os destaques dos últimos meses OS MAIS POPULARES NO TWITTER: OS MAIS POPULARES NO FACEBOOK: O percurso das mulheres na Siemens: A cronologia interativa sobre o contributo das mulheres na história da Siemens suscitou a atenção dos seguidores. Outdoor publicitário produz água potável a partir da humidade do ar. Um anúncio à Universidade de Lima, no Peru, vem com um equipamento que produz água potável a partir da humidade do ar. Uma inovação em automóveis elétricos é de origem portuguesa e pode acabar com as idas ao posto de carregamento: Um jovem investigador do programa MIT Portugal desenvolveu um carregador para veículos elétricos instalado no pavimento. Para carregar, basta estacionar, sem mais complicações. A EUROPA VISTA DO ESPAÇO DURANTE A PASSAGEM DE ANO Uma foto da NASA mostrando a Europa a partir do espaço durante a passagem de ano foi o conteúdo mais viral no Facebook durante o primeiro trimestre de ENGENHARIA MADE IN PORTUGAL O anúncio do lançamento do projeto de cooperação da Siemens com o Ministério da Educação e Ciência e o Ministério da Economia para a formação de novos jovens talentos na engenharia suscitou as atenções e comentários da comunidade on-line. ONDA GIGANTE NA NAZARÉ A famosa onda surfada por Garett McNamara na Nazaré, logo no início do ano, foi outro conteúdo viral. Junto à célebre foto, fez sucesso o comentário da Siemens: Nós já conhecíamos a Energia do Mar. N.º TOTAL DE SEGUIDORES N.º TOTAL DE SEGUIDORES FACEBOOK JAN FEV MAR ABR MAI JAN FEV MAR ABR MAI

58 ST DIÁLOGO SUSTENTABILIDADE O PODER DA DIVERSIDADE CADA VEZ MAIS QUADROS QUALIFICADOS SÃO MULHERES, CRIANDO EMPRESAS MAIS ABERTAS, DINÂMICAS E COMPETITIVAS A NOVA FACE DO TALENTO 78,9% dos licenciados em Portugal nas áreas de Ciências da Saúde e Proteção Social em 2011 foram mulheres 61,9% da população ativa em Portugal é composta por mulheres a média da OCDE é de 59,6% Fontes/Entidades: GPEARI/MCTES, PORDATA Em Portugal, menos de 10% do emprego feminino é a tempo parcial a média da OCDE é de 22% Em 1970, apenas 4 doutoramentos, em 60, foram tirados por mulheres. Em 2009 completaram-se 810 doutoramentos no feminino, contra 759 no masculino 58

59 TESTEMUNHOS Celebrar a diversidade foi a tónica que a Siemens colocou no Dia Internacional da Mulher, a 8 de março. Além de patrocinar o concerto Ajudar é um espetáculo, que contou com algumas das melhores vozes femininas num evento de angariação de fundos para a associação Novo Futuro, a Siemens juntou no campus de Alfragide um grupo de mulheres dinâmicas e empreendedoras que partilharam as suas experiências sobre o papel da mulher no contexto empresarial português. Isabel Calado, diretora de exportação da Galp Energia, Helena Paínhas, CEO do Grupo Paínhas, Alexandra Reis, diretora de compras da REN, e Marta Pinto Leite, diretora da área Legal da Siemens, animaram uma conversa franca e bem-humorada, mediada por Joana Garoupa, Corporate Communications Director da Siemens, e Sérgio Filipe, Regional Compliance Officer da empresa. Mundialmente, 55% das saídas das universidades já são mulheres, lembrou Joana Garoupa, ao dar o mote à conversa. Isso significa que as empresas que queiram captar os melhores talentos têm de se abrir à diversidade e entrar no debate sobre a conciliação entre vida pessoal e profissional. Num debate sobre as oportunidades para as mulheres num mundo de trabalho mais aberto e dinâmico, o CEO da Siemens não deixou de lançar o desafio: presente no debate, Carlos Melo Ribeiro garantiu que a empresa valoriza a participação de mulheres ao mais alto nível, tendo como prioridade uma maior representação feminina no board. O que é preciso é vontade para dar esse salto por parte das candidatas. Hoje já há mais mulheres que querem tomar essa opção, disse Melo Ribeiro. Os caminhos pioneiros são sempre mais difíceis, mas o mundo está preparado para isso. Isabel Calado Directora de exportação da Galp Energia 47 anos, 3 filhos As mulheres são muito mais transparentes, mais honestas, com menos agenda pessoal, aprecia Isabel Calado. Tirando partido dessas forças, há muitas portas que se abrem. Mas no que toca ao acesso a cargos de topo, num país como Portugal, aponta a executiva, há ainda um caminho a percorrer. Helena Paínhas CEO Grupo Paínhas 32 anos, antiga campeã nacional de surf sub-21 Amante da competição (desportiva e não só), Helena Paínhas teve sempre um rumo claro nas suas ambições. Diz que nada se faz sem trabalho mas, havendo vontade, não há barreiras. O essencial, diz, é ter coragem. O medo é a pior coisa que se pode ter na vida. Estraga tudo, trava tudo. Alexandra Reis Diretora de compras da REN 38 anos, 2 filhos 1. Marta Pinto Leite, Diretora Legal da Siemens 2. Isabel Calado, Diretora de exportação da Galp Energia A diretora de compras da REN nunca se sentiu descriminada por ser mulher, embora reconheça que entre pares, em áreas mais técnicas, há uma reação de surpresa por parte de quem trabalha com ela. Mas depois, é a firmeza e a competência que esbatem as diferenças e conquistam a confiança. 3. Alexandra Reis, Diretora de compras da REN 4. Helena Paínhas, CEO Grupo Paínhas 5. Melo Ribeiro, CEO Siemens Portugal 6. Sérgio Filipe Compliance Officer 7. Joana Garoupa, Corporate Communications Director Marta Pinto Leite Diretora Legal da Siemens 42 anos, 3 filhos O facto de ser mulher até tem sido valorizado nalgumas circunstâncias, admite Marta Pinto Leite. O problema essencial está em conciliar o papel de trabalhadora com o de mãe. Mas para isso há que ter um sistema de apoio. Uma mulher que queira investir na sua carreira profissional não pode ter medo de pedir ajuda, e essa ajuda começa em casa. 59

60 Ideias de amanhã O Global Enterprise Project reuniu 100 jovens para pensar o futuro e representar Portugal no GEP Internacional Challenge, em Turim Uma centena de alunos do ensino secundário de todo o país juntaram-se em março para o GEP National Challenge (GEP), um projeto da Junior Achievement Portugal. Ao longo de oito horas, o Museu da Eletricidade, em Lisboa, foi palco para a apresentação de soluções para smartphones centradas no tema da gestão do desperdício. O GEP procura fomentar a proximidade entre empresas e a academia. No evento, grupos de cinco alunos de escolas diferentes recolheram dados, trocaram ideias, propuseram e desenvolveram planos de negócio para aplicações móveis que combatessem o desperdício, sempre com o acompanhamento de voluntários das empresas que apoiaram o projeto, entre as quais a Siemens, Sonae, SAP e Vodafone. O paradigma global está a mudar e estes jovens estão a acompanhar a mudança, apon- tou Joel Mendes, da Fábrica de Transformadores da Siemens, um dos facilitadores presentes. Muitas das ideias a nascer aqui vão ter impacto no nosso futuro, antecipou. Outro dos voluntários da Siemens, Alexandre Fernandes, do setor Mobility, destacou a importância de desafios como este para incentivar os mais jovens ao empreendedorismo. No final, um júri composto por representantes das empresas patrocinadoras avaliou as propostas de negócio e escolheu as duas melhores soluções para representar Portugal na final internacional do GEP Challenge, em Itália. As premiadas foram a Waste Never, uma aplicação de combate ao desperdício de comida que alerta o consumidor final para os prazos de validade de alimentos; e a Valletti, uma solução que reduzirá o tempo e a poluição derivada da procura de lugar para estacionar nos centros urbanos. Para os alunos, o GEP é uma porta entusiasmante para novas perspetivas. Os voluntários apresentam os aspetos práticos da implementação dos nossos projetos, explica Liliana Santos, estudante do 12.º ano de Programação em Rio Maior. Isso motiva-nos a sair daqui e a tentar procurar um futuro para as nossas ideias. Este é, aliás, o grande atrativo do evento. Para Pedro Capela, da Junior Achievement Portugal, estas iniciativas têm um impacto real na motivação, na persistência destas gerações futuras face aos desafios que terão de ultrapassar. O GEP O Global Enterprise Project é uma iniciativa da Junior Achievement-Young Enterprise Europe (JA-YEE), em parceria com a European Schoolnet. Desenvolvido a pedido do European Roundtable of Industrialists (ERT), o projeto dirige-se aos estudantes europeus entre os 15 e os 18 anos e pretende incentivar uma atitude empreendedora e estimular as competências empresariais dos jovens, num quadro de globalização e competição global. Implementado em 11 países europeus por 17 empresas, no nosso país o GEP é dinamizado pela Junior Achievement Portugal. A final realizada em Turim contou com 60 alunos, entre os quais 10 portugueses. 60

61 ST DIÁLOGO SUSTENTABILIDADE Formação com futuro A cooperação estreita com as escolas superiores permite dar aos alunos ferramentas práticas e uma noção clara das realidades do mercado Alexandre Lobo (divisão Low and Medium Voltage) na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal É cada vez mais ponto assente que a formação superior tem de estar atenta às evoluções tecnológicas e às necessidades do mercado. O contacto das escolas superiores com as empresas é por isso uma prioridade assumida pelas principais instituições, de norte a sul do país. A Siemens partilha dessa visão, razão pela qual tem investido numa cooperação próxima com o ensino que permita partilhar experiências e qualificar jovens quadros. É nesse sentido que a divisão Low and Medium Voltage (LMV), da Siemens Infrastructure & Cities, tem vindo a colaborar com instituições como a Escola Superior de Tecnologia de Setúbal e com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Ao abrigo desta cooperação, colaboradores da LMV realizam regularmente aulas nas faculdades, que permitem aos alunos aceder a formação técnico-prática, experimentando alguns dos mais recentes equipamentos da média e baixa tensão. No final do ano passado a FEUP acolheu duas apresentações sobre o fabrico de quadros elétricos, dimensionamento de redes elétricas e prevenção de incêndios de causas elétricas. Já em Setúbal, a LMV apresentou a mais recente norma de quadros elétricos IEC , uma inovadora tecnologia de prevenção de incêndios e a aplicação de dimensionamento de redes elétricas Simaris Design, em duas ações que contaram com a colaboração dos professores Carlos Fortunato e Eusébio Roque que se têm afirmado pela interação com a comunidade empresarial e investigação. Os alunos seguiram com atenção os temas expostos, dinamizando depois um debate animado sobre as apresentações realizadas e procurando formas de manter o contacto com a Siemens. Para a empresa, estas iniciativas são uma forma de demonstrar aos alunos as capacidades e soluções da Siemens, contribuindo para uma formação mais prática e próxima das realidades do mercado. Ao mesmo tempo, esta relação ajuda o desenvolvimento de potenciais colaboradores ou parceiros da Siemens em novos projetos inovadores. 61

62 MÃOS AMIGAS Os colaboradores da Siemens estão presentes em inúmeras ações ambientais, educativas e de solidariedade social. Fazemos aqui um balanço do bom trabalho feito nos últimos meses EDUCAÇÃO FAZER A DIFERENÇA Pode acompanhar todas as ações de solidariedade da Siemens e encontrar oportunidades para colaborar em academiasiemens JUNIOR ACHIEVEMENT PORTUGAL A parceria da Siemens com a Junior Achivement Portugal remonta a Desde essa altura, os colaboradores da Siemens lecionam de forma voluntária um conjunto de programas da Junior Achievement Portugal em várias escolas. Janeiro a maio 2013: Temas: família, comunidade, Europa, carreira e finanças pessoais. 1 aula por semana; 5 ou 6 aulas por tema. 79 horas de voluntariado. GLOBAL ENTERPRISE PROJECT Também com a Junior Achievement Portugal, voluntários da Siemens têm assistido jovens em idade escolar na formação para o empreendedorismo. CONTRIBUTO SIEMENS Evento GEP: 15 de março, Museu da Eletricidade, Lisboa. Definição do desafio a apresentar no evento, 6 voluntários Siemens presentes no mesmo e 20 voluntários na apresentação no case study nas escolas. BRAÇO DIREITO COM IST A Siemens acolheu jovens estudantes de engenharia nas suas instalações, durante uma semana, para conhecerem em primeira mão a realidade industrial. 17 voluntários das várias áreas de negócio acolheram os jovens estagiários. Mais de 20 alunos do Instituto Superior Técnico envolvidos no programa. KITS DE EXPERIÊNCIA Com o objetivo principal de despertar o interesse das crianças para as ciências, exemplificando os simples fenómenos do dia-a-dia através de pequenas experiências a realizar nas aulas, de janeiro a maio o Kit de Experiências impactou 155 crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico. 62

63 ST DIÁLOGO SUSTENTABILIDADE SOCIEDADE AJUDA DE MÃE A Ajuda de Mãe presta apoio a mulheres grávidas e jovens mães nas áreas da gravidez, sexualidade e planeamento familiar. A associação gere uma casa de acolhimento temporário para grávidas adultas e outra para grávidas adolescentes. A Siemens associou-se à Ajuda de Mãe através da rede GLOW (Global Leadership Organization of Women), a plataforma criada para potenciar o crescimento profissional das mulheres na empresa. Dia Siemens na Ajuda de Mãe: uma vez por mês, colaboradoras da Siemens visitam a instituição, para partilhar o seu percurso pessoal e profissional e dar formação sobre vários temas, desde a economia doméstica até às técnicas de procura de emprego, tecnologias de informação ou técnicas de atendimento (secretariado). 1.º Dia Siemens na Ajuda (18 de abril) contou com a presença de 14 mães que frequentam a instituição. RONDA DA CARIDADE Centro Social da Legião da Boa Vontade Todos os meses, colaboradores da Siemens voluntariam-se para participar no programa Ronda da Caridade, dinamizado pela Legião da Boa Vontade com o objetivo de alimentar grupos de sem-abrigo de Lisboa e Porto. Janeiro a maio 2013: População apoiada: 200 semabrigo em Lisboa e 100 no Porto. Distribuição de bens: sopa quente, pão, leite, sumos, frutas, iogurtes, calçado, roupas e cobertores. 50 horas de voluntariado. PROGRAMA SORRISO FELIZ Colaboradores da Siemens juntam-se à Legião da Boa Vontade no acompanhamento na Unidade Móvel de Saúde Oral nas escolas da Amadora. O Programa Sorriso Feliz desenvolve campanhas de informação, prevenção e tratamento de saúde oral junto das comunidades carenciadas. Janeiro a maio 2013: O programa Sorriso Feliz está nas cidades de Lisboa, Porto e Coimbra e conta com uma unidade movel oferecida pela Siemens em Ações: formação de Agentes Comunitários de Saúde; Unidade Móvel de Saúde Oral que percorre escolas, instituições e associações. Cerca 10 horas de voluntariado. AMBIENTE PROJETO OXIGÉNIO A Siemens aderiu ao Projeto Oxigénio em outubro de 2009, adotando um hectare de terra no Parque Natural de Sintra-Cascais. Assumindo um compromisso de cinco anos com esta parcela de área protegida no Pisão de Baixo, a Siemens mobilizou-se para promover a biodiversidade, em ações de florestação que envolvem os colaboradores e as suas famílias e que já se estendem para lá dos limites da área apadrinhada pela Siemens, dada a elevada taxa de sobrevivência das árvores plantadas. Janeiro a maio 2013: Mobilizando centenas de colaboradores, familiares e amigos: 3 ações de voluntariado (duas ao fim de semana e uma no Dia da Árvore), mobilizando centenas de colaboradores, familiares e amigos árvores já plantadas. Substituídas árvores mortas e recolocados protetores nas árvores plantadas. 63

64 Experimentando o futuro Mais de 20 alunos do Instituto Superior Técnico tomaram contacto direto com a realidade empresarial, numa iniciativa inovadora Foi uma semana diferente para os jovens estudantes do Instituto Superior Técnico. Ao longo de quatro dias, em abril passado, a Siemens Portugal dinamizou a Braço Direito Um dia no teu futuro, integrada no programa Engenharia made in Portugal. Alunos de áreas de engenharia tão diversas como a Ambiental, a Eletrónica, a Eletrotécnica de Computadores, a Informática e a Mecânica passaram alguns dias na empresa, onde foram acolhidos por 14 profissionais voluntários. Foi uma forma inovadora de dar aos futuros engenheiros portugueses um contacto direto com a realidade empresarial. A experiência permitiu aos jovens estudantes conhecerem em primeira mão o que de melhor se faz na Siemens Portugal, nas mais diversas áreas, de uma forma prática e objetiva, que lhes permite reforçar a sua capacidade técnica e ajudar a prepará-los para os seus futuros desafios profissionais. Para a empresa, o projeto é uma forma de reforçar o compromisso e o empenho da Siemens Portugal no programa Engenharia made in Portugal, de que é um dos principais promotores. Para a Siemens, o investimento na engenharia portuguesa é uma arma fundamental para aumentar o perfil exportador de Portugal e ajudar a dar resposta à necessidade de profissionais qualificados que se sente no Norte e Centro da Europa. Alunos de engenharia do Instituto Superior Técnico passaram alguns dias na Siemens 64

65 ST O caminho da qualidade DIÁLOGO SUSTENTABILIDADE O GSS implementou o conceito de melhoria contínua para, em 2014, atingir o estatuto de World Class Level OS 9 ELEMENTOS MANDATÓRIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE INTEGRAÇÃO DO CLIENTES PADRÕES DE QUALIDADE NOS PROCESSOS E PROJETOS GESTÃO CONSISTENTE DOS FORNECEDORES PLANEAMENTO DA QUALIDADE REPORTING DA QUALIDADE QUALIFICAÇÃO PARA A QUALIDADE MELHORIA CONTÍNUA CULTURA DA QUALIDADE ATRAVÉS DO ENVOLVIMENTO DA GESTÃO O PAPEL DE CONTROLO E DE SUPORTE DO GESTOR DA QUALIDADE Cada vez mais, é pela Qualidade contínua dos seus produtos, serviços e processos que as organizações se distinguem no mercado global. Para isso, a Qualidade tem de ser uma prioridade partilhada por toda a organização e impulsionada, desde logo, pela gestão de topo. É esse o caminho que tem sido seguido pelo Global Shared Services (GSS), o centro de serviços partilhados da Siemens, que definiu a meta de atingir em 2014 o estatuto de World Class level. Com os olhos nesta meta, o GSS Roadmap definiu um plano de ação assente na avaliação dos 9 Elementos Mandatórios de Gestão da Qualidade da Siemens (ver caixa). Para atingir o nível de excelência em 2014 foi feito um diagnóstico do GSS e identificadas ações de melhoria monitorizadas todos os meses através de revisões em todas as Business e Service Lines do centro. Este ímpeto de implementação das medidas definidas tem dado bons resultados, com uma evolução gradual e consistente que muito deve ao talento dos colaboradores e ao envolvimento de toda a organização. Um bom exemplo deste esforço é a implementação do conceito de melhoria contínua. Com ele, criou-se um ciclo de trabalho que identifica oportunidades de melhoria, traça medidas de mitigação de riscos e estabelece metodologias standard de gestão de projetos tais como assegurar que as medidas implementadas são estáveis e eficazes e, uma vez implementadas, são monitorizadas e reavaliadas periodicamente. Trata-se de reconhecer que o futuro se decide em cada dia, numa aposta de progresso contínuo, exigente e responsável. Porque só com a qualidade se assegura a prosperidade. 65

66 RAIO-X INOVAÇÃO Uma cultura de inovação Mostrar as melhores práticas na gestão de Investigação, Desenvolvimento e Inovação Uma boa ideia não faz uma empresa inovadora. É necessária uma verdadeira cultura de IDI que estimule a procura de novas soluções e para tal o sistema de gestão de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) transversal a toda a organização é uma ferramenta estratégica para o estímulo de uma cultura de melhoria e criação constante. Criar essa cultura é o desafio que a REN assumiu como prioridade estratégica. Para isso, a COTEC Portugal, Associação Empresarial para a Inovação, apoiou a empresa gestora da Rede Elétrica Nacional a conhecer em Portugal casos de sucesso no estabelecimento e implementação de boas práticas de gestão de IDI. Foi assim que surgiu o convite à Siemens Portugal para partilhar com a REN a sua experiência nesta área. Coube ao Programa Innovation da Siemens, em colaboração com o setor Energy, expor as melhores práticas seguidas na empresa, durante uma sessão de trabalho com a COTEC e a REN. Além de permitir partilhar a visão que a Siemens tem sobre a gestão da IDI, o encontro foi mais uma forma de estreitar e valorizar uma relação antiga onde as soluções tecnológicas da Siemens têm merecido a confiança e presença nos investimentos que a REN tem em curso na Rede Elétrica Nacional, garantindo maiores níveis de eficiência e fiabilidade na infraestrutura energética portuguesa. O encontro serviu para a Siemens apresentar o seu sistema de gestão de IDI, com uma breve apresentação do contexto nacional e internacional de inovação na Siemens, focando depois os processos estruturados e os indicadores selecionados para dinamizar e avaliar os progressos da empresa em matéria de inovação. A Siemens tem muito a partilhar neste campo. A nível global, a empresa emprega pessoas em projetos de investigação e desenvolvimento em todo o mundo, aos quais foi dedicado um orçamento de mais de 4 mil milhões de euros em A Siemens foi a principal produtora de novas patentes na Europa em 2011, registando, a nível global, novas patentes. Em Portugal tem-se distinguido pela criação de centros de excelência internacionais numa lógica de inovação aberta, desenvolvida em parceria estreita com clientes, parceiros de negócio e universidades. De tudo isto se falou no encontro com os responsáveis da REN. A apresentação foi o ponto de partida para uma animada sessão de debate em que se discutiram as questões mais críticas da gestão da inovação e o caminho que ainda pode ser feito, em nome de um país mais competitivo e inovador. Este encontro entre a REN, COTEC e Siemens procurou expor as melhores práticas de IDI bem como estreitar e valorizar a ligação entre as empresas 66

67 Uma ideia a não desperdiçar Reduzir os desperdícios na construção dos quadros elétricos produzidos na Fábrica de Quadros Elétricos em Corroios é o objetivo de uma boa ideia premiada pelo 3i Construir os equipamentos elétricos de forma eficiente e competitiva é crucial para aumentar a rentabilidade das operações e estar em posição de oferecer melhores condições comerciais aos clientes. Para isso, é preciso pensar constantemente em oportunidades para melhorar os métodos de produção, reduzindo os desperdícios. Foi o que fez Ali Cássimo, colaborador da Fábrica de Quadros Elétricos, que concorreu ao programa 3i com uma ideia simples mas que faz uma grande diferença na poupança de materiais para a construção dos quadros EFIE produzidos em Corroios. Ali Cássimo, proponente da ideia 3i da Fábrica de Quadros Elétricos O problema está no desperdício da calha aplicada nos quadros. A estética dos quadros EFIE não permite utilizar os restos de calha, que acabam por isso enviados para a sucata. Ali Cássimo não se conformou com isso. O colaborador da Fábrica de Corroios introduziu por isso no sistema 3i a ideia de utilizar estas sobras de calha em pontos do quadro elétrico que não ficam visíveis, aproveitando para isso uma tampa completa, que existe sempre em excesso. Pode parecer uma ideia simples ou uma questão de pormenor, mas a verdade é que esta pequena inovação tem um grande impacto. A avaliação da proposta pelo programa 3i revelou uma estimativa de poupança de três metros por cada quadro EFIE produzido (com calhas de 80x100 e 100x100). Tudo somado, é uma poupança significativa de material, com uma redução sensível nos custos de produção e, igualmente importante, uma poupança na quantidade de sucata de plástico produzida, o que traz portanto um grande impacto ambiental. A proposta realizada na fábrica mostra como até os mais pequenos contributos podem fazer a diferença. Afinal, todos os pormenores contam. Esta é, aliás, a grande força do programa 3i: reunir os contributos de todos os colaboradores da Siemens numa ferramenta de inovação aberta e capacitada para estudar e medir o impacto das sugestões dadas por quem está no terreno. É uma forma útil e inovadora de premiar o contributo alargado de todo o universo Siemens fazendo justiça a uma cultura de empreendedorismo que está desde sempre no ADN da empresa. 67

68 A EFICIÊNCIA NO FUTURO Estamos no ano 2040, numa visita virtual às soluções de eficiência que vão mudar as nossas vidas. É uma digressão pelo futuro Pictures of the Future, Spring 2013 Para ler o artigo completo, consulte

69 DIÁLOGO RAIO-X INOVAÇÃO 2040 A revista Pictures of the Future da Siemens guia-nos através de uma visita virtual a um cenário em Percorrendo este caminho equipados com as últimas tecnologias de projeção e visualização de dados, vemos o retrato de um futuro equilibrado e sustentável, no qual as soluções mais inteligentes e eficientes garantem o desenvolvimento económico e social equilibrado. SAÚDE A saúde no futuro passa por garantir cuidados de qualidade mesmo às populações isoladas, nas zonas rurais. A solução são sistemas descentralizados, com clínicas locais capazes de contactar em tempo real com os hospitais centrais, transmitindo informação clínica e partilhando conhecimento para um diagnóstico e terapêutica mais precisos, eficientes e com menores custos e mais comodidade para os pacientes. ENERGIA Em 2040 a produção energética eficiente será feita de forma descentralizada, aproveitando os recursos renováveis de cada país. As várias centrais elétricas injetarão energia na rede através de sistemas de distribuição com a tecnologia HVDCT, que garantam o transporte de eletricidade em grandes distâncias, com perdas mínimas estamos a falar de níveis de eficiência entre 30 e 50% inferiores aos sistemas tradicionais. A Siemens já instalou, até 2013, 40 sistemas de HVDCT em todo o mundo. A par de uma maior eficiência na distribuição, centrais de ciclo combinado altamente eficientes estarão prontas a entrar em ação e aumentar drasticamente a sua produção de forma quase instantânea para garantir o equilíbrio da rede e compensar flutuações na produção de centrais eólicas ou solares, mais voláteis. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA O aproveitamento dos recursos endógenos permite poupar na importação de energia ou matérias-primas. Os países maiores consumidores de energia assumiram compromissos para reduções da sua intensidade energética (consumo de energia por unidade de produção) da ordem dos 1,8% entre 2010 e 2035, para uma redução total de 36%, segundo a International Energy Agency (IEA). Sistemas de gestão da eficiência energética são correntes em indústrias e edifícios, de forma a reduzir o consumo de eletricidade. Só nos edifícios há um potencial de redução de consumos de 71%, de acordo com o Instituto Fraunhofer, da Alemanha. No total, segundo o instituto, em 2050 as necessidades energéticas da União Europeia poderão ser 57% mais baixas do que em 1990 com poupanças de 500 mil milhões de euros por ano. É inovação que se paga a si própria! INDÚSTRIA Além de ser mais produtiva com menos energia, a indústria em 2040 será mais inteligente na gestão das suas cadeias de abastecimento. Previsões feitas pelo Instituto Fraunhofer apontam que o consumo de energia na indústria pode ser reduzido em 52% até 2050 graças sobretudo a turbinas e motores elétricos mais eficientes. Novas soluções para a reciclagem e reutilização de matérias-primas permitirão fazer face à escassez de materiais, assegurando uma produção mais sustentável e com menores impactos ambientais. Aqui, o Instituto Fraunhofer aponta pontenciais de redução de 7% no consumo de matériasprimas através de medidas de eficiência, poupando 48 mil milhões de euros por ano. Se reduzir, reutilizar e reciclar já são norma nas nossas casas, no futuro serão uma regra em todas as áreas da atividade. Na revista Pictures of The Future foram projetados diversos cenários para as áreas de Saúde, Energia, Eficiência Energética e Indústria 69

70 DIÁLOGO RAIO-X INOVAÇÃO OS INOVADORES A INOVAÇÃO É A CHAVE DO FUTURO. NOVAS RESPOSTAS NAS ÁREAS DA INDÚSTRIA, DAS CIDADES, DA ENERGIA E DA SAÚDE ESTÃO A MUDAR AS NOSSAS VIDAS Prémios Siemens para investigadores A Siemens tem a inovação no seu ADN. Dedicada a criar soluções para os principais desafios globais da competitividade, qualidade de vida e sustentabilidade ambiental, a empresa é um dos maiores agentes de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) em todo o mundo. Existem pessoas na Siemens dedicadas a projetos de investigação e desenvolvimento em 188 centros de investigação espalhados pelo mundo. A esta multidão de talento juntam-se os esforços de universidades e centros de inovação académicos com os quais a empresa trabalha em parceria: todos os anos, a Siemens celebra perto de mil novos acordos de cooperação com instituições académicas e centros de inovação. Precisamente para valorizar o trabalho de inovação produzido pelos investigadores da Siemens em todo o mundo, a empresa distingue todos os anos os melhores exemplos nas várias áreas de negócio. Este ano foram reconhecidos 12 investigadores responsáveis pelo registo de 734 novas patentes. Eis quatro exemplos de talento, exemplo de como a inovação é a linguagem comum da empresa. 70

71 SAÚDE ENERGIA Dr. Bogdan Georgescu Peter Bay Enevoldsen Baseado em Princeton, nos EUA, este investigador de origem romena tem-se dedicado a desenvolver soluções de imagiologia capazes de viabilizar cirurgias menos invasivas e mais seguras para os pacientes. Graças a ele, a Siemens é hoje uma das primeiras empresas no mundo a oferecer soluções capazes de produzir imagens em 3D do coração de um paciente. Fazer recortes nas pás dos geradores eólicos reduz a poluição sonora e aumenta a sua eficiência, com ganhos de até 4% na produção energética. As pás com os recortes assemelham-se a pequenas caudas de dinossauro, criando uma imagem icónica de inovação desenvolvida por Peder Bay Enevoldsen na Siemens Wind Power em Brande, Dinamarca. INFRAESTRUTURAS &CIDADES INDÚSTRIA Karen Lontka Hans-Joachim Felki Assegurar que nenhuma falha elétrica num edifício pode pôr em causa o sistema de alarme e resposta a incêndios foi o desafio de Karen Lontka, da Infrastructure & Cities em Florham, Nova Jérsia, EUA. Lontka inventou um circuito elétrico especial que garante voltagem suficiente para manter o alarme de incêndios em funcionamento mesmo em caso de apagão no edifício. Diminuir os desperdícios de aço é criar ganhos de economia. A pensar nisso, Hans-Joachim Felkl, que trabalha para o setor Industry em Erlangen, Alemanha, desenvolveu uma solução para a substituição de rolos de aço inoxidável para produção industrial que trazem ganhos de pelo menos 7% no aproveitamento da matéria-prima. É uma poupança importante e valiosa. Press Pictures: Copyright 71

72 DIÁLOGO RAIO-X INOVAÇÃO ARMAZENAMENTO INTELIGENTE DE ENERGIA ELÉTRICA FAZER FACE ÀS FLUTUAÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA É MAIS FÁCIL QUANDO SE CONTA COM UMA SOLUÇÃO COM BATERIAS DE ALTA PERFORMANCE CAPAZES DE ESTABILIZAR A REDE 72

73 As fontes renováveis estão a mudar o paradigma energético mas também trazem novos desafios. Um dos principais prende-se com a estabilidade da rede elétrica: a produção em parques eólicos e centrais solares varia muito ao longo do dia, com picos e quebras que podem provocar curto-circuitos na rede. Além disso, as horas de maior produção renovável não são geralmente as de maior procura, o que obriga os operadores a fazerem uma gestão equilibrada da energia para garantir a fiabilidade do fornecimento e leva os consumidores a procurarem formas de consumo mais inteligentes e económicas para tirar partido das tarifas mais favoráveis. Para responder a todos estes desafios, a Siemens, através da parceria entre as divisões Low and Medium Voltage e Smart Grid, desenvolveu o Siestorage (Siemens Energy Storage), um sistema modular que comunica com a rede energética através de aplicações eletrónicas sofisticadas, ao mesmo tempo que armazena energia em baterias de lítio de alto desempenho. Por ser um sistema modular pode ser usado para todo o tipo de aplicações, respondendo à necessidade de assegurar a estabilidade da rede nas zonas de distribuição de média e baixa tensão. Hoje existe uma procura cada vez maior de soluções de armazenamento de energia que garantam uma resposta imediata e capaz às flutuações da rede elétrica, aguentando o equilíbrio do sistema até que as centrais térmicas necessárias para compensar a quebra das fontes renováveis iniciem a sua operação. Estas soluções de armazenamento têm de estar prontas a entrar em ação, literalmente, de um momento para o outro, sem atrasos e com energia suficiente. O Siestorage compensa as variações na geração energética em milissegundos, assegurando uma operação equilibrada da rede. É a solução ideal para integrar no sistema elétrico um número crescente de centrais solares e eólicas, mais propícias a flutuações. Além disso, é o complemento ideal a micro-redes que incluam sistemas de geração re- novável. Versátil e de elevada eficiência, o Siestorage pode ser instalado num sistema em ilha, como solução centralizada, ou em redes de grande dimensão, como um conjunto de pontos descentralizados, onde a capacidade de reserva for mais necessária. A solução foi aplicada com sucesso há mais de um ano num projeto-piloto de uma rede de média tensão em Isernia, Itália, que é gerida pelo operador de rede ENEL. Este piloto permitiu verificar o comportamento do Siestorage para diferentes aplicações, como o controlo de frequência, a integração de energia solar, o arranque em black-start e a interação da solução com uma rede de carregamento de carros elétricos. Também em Portugal estão já a ser desenvolvidas várias iniciativas de implementação de uma solução que promete uma resposta inteligente aos desafios de uma rede energética cada vez mais complexa. VANTAGENS DO SIESTORAGE Integra energia renovável / descentralizada. Garante (e melhora!) a qualidade da energia. Mantém os valores standard especialmente importante para alguns clientes de Indústria (Eletrónica ou Farmacêutica) e Infraestruturas Críticas (Datacenters, Hospitais, etc.). Rápido, ambientalmente sustentável e garante reserva fiável para controlo primário. Fornece energia continuamente e evita a expansão da rede elétrica. Reduz custos na produção e suspensão de outras reservas para balanceamento de energia (ex: térmica). Energia renovável armazenada pode ser transacionada com diferentes tarifas (Ponta e cheia/vazio). 73

74 SP SUCESSO EM PORTUGAL Um olhar sobre as cidades inteligentes Cidades e Desenvolvimento Sustentável foi o tema do Fórum Mundial Porto 21, que a Fundação Serralves, no Porto, acolheu em abril AS METAS DO FÓRUM MUNDIAL PORTO 21 Dedicado às Cidades e Desenvolvimento Sustentável, o encontro do Porto assumiu 10 objetivos fundamentais: Identificar projetos inovadores e sustentáveis em Portugal e Espanha que sejam exemplo a nível global. Unir a visão dos cientistas à dos empresários para criar abordagens integradas ao desenvolvimento das cidades. Implementar soluções práticas para as cidades, motores de desenvolvimento sustentável a nível global. Consciencializar a sociedade para a importância da sustentabilidade como prioridade para o século XXI. Aplicar uma visão de desenvolvimento sustentável à estratégia das empresas, com a cultura como quarto pilar da sustentabilidade. Procurar soluções inteligentes para sair da crise e gerar uma base sólida de desenvolvimento para o século XXI. Assumir o Porto como porta-voz europeu, ibero-americano, africano, lusófono e para o Oriente na temática da sustentabilidade. Assumir Portugal como interlocutor privilegiado com vantagens competitivas únicas a nível global, em consequência da sua história, cultura e língua. Criar uma montra virtual de oportunidades de inovação envolvendo empresas, universidades, media e ONG. Criar uma plataforma empresarial para o desenvolvimento de projetos nas cidades do futuro. Conciliar desenvolvimento económico e social com o equilíbrio ambiental e a gestão sustentável dos recursos naturais são hoje os grandes desafios que se colocam às cidades. Para discutir estes desafios, a Fundação Serralves, no Porto, acolheu em abril o Fórum Mundial Porto 21, que reuniu agentes económicos, governamentais e da sociedade civil de Portugal e Espanha. O modelo do evento foi inovador, somando à visão das instituições públicas a perspetiva da sociedade civil sobre o futuro das cidades, num encontro que contou também com a presença dos responsáveis de algumas das principais empresas portuguesas. A missão foi desenhar em conjunto um plano de ação para o desenvolvimento sustentável, em linha com os compromissos assumidos na Conferência da ONU Rio+20 sobre Ambiente e Desenvolvimento. Com um foco na criação de soluções práticas para os desafios globais nesta área, a tónica do encontro foi aproveitar as vantagens competitivas da globalização em benefício da Humanidade. Consciente do papel das cidades como motores de crescimento económico e desenvolvimento social, a Siemens não podia deixar de estar presente no debate, com intervenções temáticas dos especialistas Francisco Rosa, Susana Lobo e Frederico Rauter, que passaram em revista várias áreas críticas para o desenvolvimento de cidades inteligentes e sustentáveis. 74

75 Parceiro: Conceito inovador e divertido que, para além de motivar a aprendizagem, introduz uma dinâmica com desafios e recompensas Dificuldade dos desafios ajustada a cada aluno, de forma a motivar a sua progressão através dos seus sucessos. Disponível para todos os alunos a partir do 3º ano do ensino básico até ao 12º ano do secundário, até aos 21 anos. Todos os desafios decorrem em nos momentos escolhidos pelo aluno ou encarregado de educação, respeitando os seus ritmos e agendas. O Quest 4K é um parceiro para os encarregados de educação, contribuindo para o sucesso do aluno, através da sua motivação e orientação do seu estudo. O encarregado de educação está sempre envolvido, recebendo periodicamente relatórios de progressão e das principais dificuldades do seu educando. geral@quest4k.com Produzido por CREO Todos os direitos reservados. Quest 4K é uma marca registada da CREO - Educação e Formação, Lda.

76 SP DIÁLOGO SUCESSO EM PORTUGAL Espírito pioneiro Apontar caminhos para o futuro de Portugal assentes na inovação e na resposta a desafios globais foi tema de duas sessões públicas Enquadrado na iniciativa Fim de Tarde na Ordem, um encontro regular na Ordem dos Economistas com convidados das várias áreas da vida nacional, o presidente da Siemens, S.A., Carlos Melo Ribeiro, no final de março partilhou a sua visão sobre as perspetivas de futuro para Portugal. O evento foi uma oportunidade para Melo Ribeiro refletir sobre a experiência da Siemens no nosso país, antecipando também oportunidades de crescimento económico e caminhos potenciais de inovação e desenvolvimento. Ao lado do bastonário Rui Leão Martinho, o presidente da Siemens fez um enquadramento breve dos mais de 160 anos de história da Siemens, 108 dos quais com presença em Portugal. No nosso país, notou Carlos Melo Ribeiro, o crescimento do Grupo dependeu sempre da sua capacidade de desenvolver um pensamento estratégico sobre o futuro, antecipando as tendências do mercado. Depois de uma aposta continuada na criação de centros de competência com vocação exportadora, a Siemens Portugal está agora a solidificar a sua estratégia com um investimento continuado na sua capacidade de fornecer serviços de engenharia de elevado valor acrescentado. Esse investimento, explicou Carlos Melo Ribeiro, está assente numa visão de longo prazo (atualmente, com o horizonte de 2020) que identificou as principais necessidades do país e do mundo, de forma a enqua- drar as competências da Siemens Portugal nos desafios globais. Com o mesmo tom de otimismo e confiança nas capacidades nacionais, o CEO da Siemens participou noutra sessão pública, no início de maio, na Faculdade da Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Com uma apresentação sob o mote Siemens Espírito Pioneiro, Carlos Melo Ribeiro traçou o contributo da empresa para desempenho da economia portuguesa, realçando as capacidades exportadoras da Siemens em Portugal e as ferramentas de que o país dispõe para se tornar um centro de competitividade à escala global em várias áreas-chave de elevado potencial. Thinkstock_iStockphoto Ao apresentar Fazer Crescer Portugal e Espírito Pioneiro, a Siemens demonstrou o potencial de Portugal em diversas áreas-chave 76

77 SOL A fonte inesgotável O Sol é sinónimo de Portugal. Como produto turístico, fonte de energia ou imagem de marca do país, o Sol é uma riqueza portuguesa No que toca ao poder do Sol, Portugal é privilegiado em termos europeus. Com uma exposição solar que é praticamente o dobro da registada no Centro da Europa, o astro-rei fornece-nos um potencial energético e económico incomparável. Não admira que o produto Sol e Mar seja desde há décadas a marca mais distintiva do turismo nacional que continua a ser uma aposta estratégica para o país. O Programa Estratégico Nacional do Turismo define o Sol e Mar como um de dez produtos turísticos estratégicos para Portugal. Segundo um estudo realizado para o Turismo de Portugal, os clientes mais exigentes e com maior poder de compra para o produto Sol e Mar respondem por 5 milhões de viagens por ano e, embora a crise económica na Europa tenha travado o crescimento desta área, é um segmento que continua a revelar enorme potencial. Na sua reflexão estratégica sobre as áreas estratégicas para o desenvolvimento económico de Portugal, também a Siemens identifica o turismo como pilar fundamental, sobretudo quando associado a segmentos como o turismo de saúde, para o qual Portugal tem enormes potencialidades. Para isso, o desenvolvimento de infraestruturas (nas áreas da mobilidade, saúde ou hotelaria) é fundamental, e aqui a Siemens tem competências ímpares, testadas e provadas por todo o mundo. O Sol tem também a capacidade de revolucionar o paradigma energético. Desenvolvimentos na tecnologia de painéis solares, em que a Siemens é pioneira, prometem ganhos de eficiência enormes no aproveitamento do potencial do Sol. No Alentejo, em Moura, a Siemens ajudou a instalar a maior central solar fotovoltaica do mundo, com 46 MW de potência instalada (o suficiente para abastecer 30 mil lares). A empresa dá cartas também na tecnologia solar térmica, garantindo respostas capazes de tirar o máximo partido desta enorme riqueza nacional. Thinkstock_iStockphoto Para saber mais sobre a visão da Siemens para a Economia dos Serviços e Turimo aceda a

78 SP DIÁLOGO SUCESSO EM PORTUGAL Valorizar a Portugalidade JOANA GAROUPA Corporate Communications Director No momento de crise em que vivemos, ver casos de sucesso provoca em todos nós um sentimento de admiração e orgulho. Quando sabemos de portugueses com sucesso no estrangeiro ficamos orgulhosos por levarem mais longe as nossas caraterísticas, a nossa essência, a nossa portugalidade. É impossível deixar de mencionar exemplos que espelham este sucesso e mais difícil é, ainda, referi-los a todos. Diogo Morgado, por exemplo, mostrou com humildade e profissionalismo como um português se consegue destacar ao adquirir o papel de Jesus na megaprodução norte-americana A Bíblia; Paula Rego e Joana Vasconcelos inserem Portugal no mundo artístico através da criatividade e talento das suas obras que são vistas e reconhecidas pelo mundo; Joana Carneiro, maestrina portuguesa, espalhou sinfonias e o bom nome do país pelas orquestras onde passou; António Horta Osório, presidente da Lloyd s Bank, surpreendeu quando ascendeu a este cargo, revelando que poucas são as barreiras para se chegar ao topo quando há esforço e dedicação; José Saramago, um dos mais reconhecidos e apreciados escritores portugueses dos últimos anos, escreveu o seu nome e o do país na história da Literatura quando ganhou o prémio Nobel da Literatura em 1998, sendo o primeiro português a alcançar tal mérito. A transposição deste orgulho para as marcas não é fenómeno recente. Claro que atualmente associamos o Cristiano Ronaldo quando pensamos no BES ou José Mourinho com o Millenium, os Gato Fedorento à MEO... no entanto, já em 1931 a Siemens reconhecia a importância destes símbolos nacionais quando convidou Beatriz Costa, atriz que se encontrava no auge da sua carreira, uma referência no panorama nacional, conhecida pela sua franja e talento em palco e no grande ecrã, a dar o seu aval aos aspiradores da Siemens, dois anos antes de ver a sua imagem no filme A Canção de Lisboa. Em suma, é importante valorizar Portugal, sublinhar o talento, a capacidade, o trabalho, o valor dos nossos símbolos nacionais, pois são estes que levam Portugal mais longe, que divulgam a nossa identidade, a nossa essência, a nossa portugalidade. 78

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