Resíduos da lírica trovadoresca no Cancioneirinho, de Guilherme de Almeida

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1 Resíduos da lírica trovadoresca no Cancioneirinho, de Guilherme de Almeida Leonildo Cerqueira Miranda Elizabeth Dias Martins Universidade Federal do Ceará Resumo: Este trabalho tecerá algumas relações residuais entre os poemas de Guilherme de Almeida, constantes no Cancioneirinho, e algumas cantigas trovadorescas da Idade Média, pois cremos haver influência da lírica medieval nas composições do referido autor. Tal influência dá-se pelo que chamamos de resíduo que, segundo a Teoria da Residualidade (PONTES, 2003), é aquilo que permanece de uma cultura em outra, passando por um processo de hibridação cultural (BURKE, 2003), e nisso, ganha novas formas, adapta-se ao novo contexto, faz ressurgir outro tipo de manifestação, mas que guarda em si uma essência anterior: o resíduo. Buscamos, portanto, rastrear essa mentalidade, ou seja, esse resíduo medieval em Guilherme de Almeida. Palavras-chave: Teoria da Residualidade. Trovadorismo. Guilherme de Almeida Introdução Quando se fala em Trovadorismo, 1 remetemo-nos prontamente ao idos do século XIII e às regiões da Ibéria, afinal, foi nesse período e nessa região que se desenvolveu o estilo artístico em referência. O Trovadorismo foi um momento de grande enriquecimento da literatura pelo desenvolvimento de técnicas que os artistas, posteriormente, não hesitaram em passar adiante, como os paralelismos, os encadeamentos, os leixa-pren, entre outros. Falar desse estilo literário é falar do modo de vida do povo ibérico, uma vez que esse tipo de literatura tem suas raízes entranhadas na oralidade e, portanto, no cotidiano simples do homem camponês medieval; apesar de que, depois, a lírica trovadoresca tenha conquistado os palácios 1 MOISÉS, Massaud. O Trovadorismo. In: A literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, p

2 e, com isso, tornado-se produto refinado da nobreza e, por sua vez, os que a cultivavam como poetas, tenham gozado de grande privilégio. É fato que se trata de uma tradição literária medieval e, como dito anteriormente, tal foi seu desenvolvimento técnico e temático alcançado que essa tradição sobreviveu através das gerações. Por isso, é possível, em um período como o Modernismo brasileiro do século XX, ainda encontrarmos vestígios de uma tradição longínqua como é o Trovadorismo. É o caso da obra de Guilherme de Almeida ( ), especificamente de Cancioneirinho 2 (Poesia Vária, 1952), em cujos textos reconhecemos a presença flagrante de elementos que remontam à tradição medieval do Trovadorismo. Os resíduos trovadorescos no Cancioneirinho Como veremos a partir de agora, a obra em análise aqui apresentará em todos os seus textos uma relação direta com a tradição medieval, a começar pelo título, referente a coletâneas existentes desde a Idade Média, cuja função consiste em reunir a produção poética de determinada época como forma de não perder, através do registro escrito, o que, por vezes, estava só na oralidade. Guilherme de Almeida, no entanto, não reúne nesse livro, composições do povo ou esparsas, de outros artistas, mas suas próprias. A referência ao gênero talvez esteja no fato de cada poema do livro ter como espécie de mote uma canção trovadoresca. Assim, parece estarmos folheando um verdadeiro cancioneiro, pois a cada página, encontramos o mesmo universo temático, a mesma atmosfera lírica da encontrada nas páginas dos diversos cancioneiros que a medievalidade legou ao mundo. É justamente por essa permanência de atmosfera, de estilo, pelas referências que naturalmente são feitas ao período da Idade Média, mesmo que por meio de uma obra modernista, que resolvemos analisar a referida produção, através do olhar da Teoria da residualidade. 3 Essa teoria tem como princípio o fato de que na literatura nada é original, mas residual, ou seja, tudo o que se cria é proveniente da confluência de culturas 2 ALMEIDA, Guilherme de. Cancioneirinho. São Paulo: Martins editora, PONTES, Roberto. Lindes Disciplinares da Teoria da Residualidade. Fortaleza: (mimeografado), s/d, p

3 anteriores, de formas de pensar diversas, as quais, uma vez entrando em contato, tendem a se amalgamar e, aos poucos, a absorver ou a ceder um ou outro aspecto de uma e de outra. Com isso, surge uma nova manifestação cultural, mas cheia de resquícios das manifestações que a formaram nesse processo de confluência, que denominamos, embasados em Peter Burke, 4 de hibridação cultural. São esses resquícios os quais nos permitem traçar possíveis caminhos de formação de determinada manifestação artística, que tentamos rastrear na Teoria da residualidade. Assim, em Cancioneirinho (Poesia Vária, 1952), notamos fortes elementos da lírica trovadoresca. Para comprovarmos isso, leiamos o poema Eu, esquecido : Eu, esquecido! Como vivo só chorando Por um passado Que vou recordando! Muito esta vida Me custa a mim ser vivida! Eu, esquecido! Como vivo só morrendo Por um passado Que vou revivendo! Muito esta vida Me custa a mim ser vivida! 5 Nesse poema, percebemos, logo de imediato, dois recursos técnicos caros ao Trovadorismo galaico-português: o paralelismo e o refrão. O primeiro dá-se pela manutenção da ideia central dos versos cujo sentimento poético mantém-se inalterado ao longo das estrofes e, para exprimi-lo, [recorre] às mesmas expressões, apenas utilizando sinônimos nas rimas. 6 No caso desse poema, a ideia gira em torno da lamentação do eu lírico acerca das lembranças de que não consegue se desvencilhar e que, por sua vez, o consomem. O paralelismo, nesse poema, ocorre entre os seguintes grupos de versos: 1- Eu, esquecido!/ Como vivo só chorando/ Por um passado/ Que vou recordando! e 2- Eu, esquecido!/ Como vivo só morrendo/ Por um passado/ Que vou revivendo!. Quanto ao refrão, podemos reconhecê-lo nos versos: Muito esta vida/ Me custa a mim ser vivida, pois 4 BURKE, Peter. Hibridismo Cultural. Trad.: Leila Souza Mendes. São Leopoldo: Unisinos, ALMEIDA, Guilherme de. Cancioneirinho. São Paulo: Martins editora, 1955, p. 203, MOISÉS, Massaud. O Trovadorismo. In: A literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, p

4 se mantêm sem alteração alguma, sendo retomados duas vezes; uma ao final de cada estrofe. Sobre a temática, ainda do mesmo poema, podemos dizer que se trata de um eu lírico que possui lembranças de um passado, as quais o consomem, pois à medida que ele se lembra de tal passado, é motivo de choro, pois ao revivê-lo, ele sente ir morrendo. Portanto, ter perdido esse passado, que nos parece tratar-se de um alguém amado, é doloroso. A ausência do ser amado chega a impedir que o eu lírico viva plenamente, a ponto de ele expressar: Muito esta vida/ me custa a mim ser vivida!. O tema e a essência desse poema são os mesmos que encontramos em Ai eu coitada, como vivo em gram cuidado, cantiga trovadoresca de autoria atribuída a D. Sancho I, cujos primeiros versos acompanham o poema de Guilherme de Almeida em forma de epígrafe. Observemos a cantiga de D. Sancho I transcrita a seguir integralmente, a fim de fazermos algumas comparações com o poema há pouco referido: Ai eu coitada, como vivo em gram cuidado Por meu amigo que hei alongado; Muito me tarda O meu amigo na Guarda. Ai eu coitada, como vivo em gram desejo Por meu amigo que tarda e nom vejo; Muito me tarda O meu amigo na Guarda. 7 A técnica composicional de ambos os poemas é a mesma. Notemos que, na cantiga de D. Sancho I, há o uso do paralelismo entre os grupos de versos: 1- Ai eu coitada, como vivo em gram cuidado/ Por meu amigo que hei alongado; e 2- Ai eu coitada, como vivo em gram desejo/ Por meu amigo que tarda e nom vejo. Há também o uso do refrão: Muito me tarda/ O meu amigo na Guarda, que aparece ao final de cada estrofe. Além do fator técnico, percebemos a permanência do modo de sentir do eu lírico que vê, na ausência do ser amado, motivo de profunda lamentação. Em ambos os poemas, o eu ficou sozinho e sofre por isso, seja porque o amigo está longe, na 7 SANCHO I. Ai eu coitada, como vivo em gram cuidado. Disponível em: Acesso em: 17 jan

5 guerra, seja por alguma razão não esclarecida, esse ser não está mais presente em sua vida. O poema de Guilherme de Almeida aqui analisado é apenas um dentre os vários poemas constantes no Cancioneirinho (1952), que apresentam tendências técnicas e temáticas herdadas do Trovadorismo galaico-português. Essas tendências, reiteramos, deixam evidente a presença de resíduos medievais mesmo em composições tão distantes no tempo e no espaço, como as do Modernismo brasileiro, em que se situa Guilherme de Almeida. Mas, apesar disso, esses traços permanecem vivos, ainda que não da mesma forma, pois o resíduo modifica-se com o passar do tempo, mistura-se a outras manifestações e reaparece totalmente renovado e em pleno vigor, 8 dando vazão, no caso do referido Cancioneirinho, a um novo lirismo temporalmente modernista, mas essencialmente medieval. 8 WILLIAMS, Raymond. Dominante, Residual e Emergente. In:. Marxismo e Literatura. Rio de Janeiro: Zahar,

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