ENEM. Análise do critério dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação do texto

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1 ENEM Análise do critério dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação do texto O participante do ENEM tem de demonstrar domínio dos recursos coesivos, dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação, articulando, assim, as partes do texto (introdução, desenvolvimento e proposta de intervenção) sem apresentar inadequações. Estruturas linguísticas fragmentadas, sequência justaposta de ideias sem encaixamentos sintáticos, ausência de paragrafação, frases somente com orações subordinadas, emprego inadequado de conjunções coordenativas e subordinativas comprometem a redação do candidato ao Exame Nacional do Ensino Médio. Diante do exposto, é importante conhecer os operadores argumentativos fundamentais à coesão e coerência do texto dissertativo-argumentativo. MECANISMOS LINGUÍSTICOS Adição Inclusão Negação Oposição Conflito Concessão Oposição além disso, além do mais, além desse fato, ademais, demais, também, bem como, assim como, como, vale lembrar, vale acrescentar, outrossim (=igualmente), por iguais razões, inclusive, até, até mesmo, inclusive, é certo, é inegável, em outras palavras, etc. não obstante, não obstante isso, de outro modo, ao contrário disso, por outro lado, de outro lado, contudo, porém, todavia, no entanto, entretanto, apesar de, a despeito de, de outro ponto de vista, etc. embora, conquanto, ainda que, ainda quando, mesmo que, posto, suposto, posto que, (se) bem que, sem que, nem que, apesar de que, por mais que, por menos que, etc.

2 Afirmação Semelhança Exclusão Enumeração Distribuição Conclusão Consequência Transição felizmente, infelizmente, ainda bem, obviamente, em verdade, realmente, de fato, com efeito, efetivamente, de igual forma, do mesmo modo que, da mesma sorte, semelhantemente, bom é, interessante é, etc. só, somente, nem, sequer, nem sequer, nem ao menos, não... senão, apenas, à exceção de, com exclusão, fora, afora, salvo, tão só, tão somente, pelo menos, ao menos, etc. em primeiro (plano, lugar, momento), a princípio (=inicialmente), em seguida, depois, depois de, finalmente, em linhas gerais, no geral, em geral, aqui, nesse momento, desde logo, de resto, aliás, quanto ao mais, quanto ao que ficou por dizer, além do mais, em última análise, no caso em discussão, por sua vez, nessa esteira, nesse ou naquele espaço de tempo, nesse ínterim, nesse meio tempo, nessa oportunidade, nessa mesma ocasião, por seu turno, no caso presente, antes de tudo, etc. Logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, então, consequentemente, em consequência, dessarte, destarte, dessa maneira, dessa forma, desse modo, dessa maneira, em suma, em remate, em resumo, resumidamente, enfim, por fim, afinal, finalmente, em última análise, em derradeiro, por tais razões, diante do exposto, pelo exposto, em razão disso, em síntese, posto isso, etc. como se pode verificar, como se pode notar, é bem verdade que, vale ratificar, cumpre ratificar, é indubitável, não se pode perder de vista, convém ressaltar, registre-se ainda, cumpre observar que, convém notar igualmente que, em virtude dessas considerações, não quer isso dizer que, convém assinalar, convém ponderar que, etc.

3 Prioridade em primeiro lugar, primeiramente, principalmente, primordialmente, sobretudo, etc. Conformidade Conforme, consoante, segundo, de acordo com, como, etc. Condição hipótese Dúvida se, caso, desde que, contanto que, se acaso, se por acaso, se porventura talvez, provavelmente, possivelmente (possibilidade com incerteza), quem sabe, é provável, não é certo, se é que, acaso, porventura, etc. Certeza decerto, por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com toda certeza, etc. Causa Explicação Pois, pois que, porque, porquanto, visto que, visto como, já que, na medida em que, uma vez que, etc. Análise dos mecanismos linguísticos do texto O impeachment e a democracia O impeachment e a democracia Tirar Dilma Rousseff do cargo significaria passar por cima do voto de mais de 54 milhões de eleitores um atentado, portanto, à democracia. Esse, que parece ser o principal argumento dos que se opõem ao impeachment da presidente, não me convence muito. Ele até funciona se pensarmos a democracia como um modelo estático, no qual o cidadão é convocado a manifestar-se a cada quatro anos e ponto. Se a maioria votou em Dilma em 2014, só nos resta tolerá-la até Penso, porém, que o contrato democrático, como a vida, deve ser mais dinâmico. Seres

4 humanos, entre os quais se incluem os eleitores, podem, afinal, mudar de ideia. E, se julgarmos pelas pesquisas, mudaram. Segundo o último Datafolha, 71% dos brasileiros consideram a presidente ruim ou péssima. No auge da popularidade, em março de 2013, 65% classificavam a mandatária como ótima ou boa. No final da campanha eleitoral, em outubro passado, os ótimos e bons eram 42%, e os ruins e péssimos, 20%. A pergunta que cabe, então, é se o instituto do impeachment é uma ferramenta adequada para retirar do poder um governante que se tornou impopular. Obviamente, eu preferiria que houvesse na Carta um mecanismo de recall de voto, como existe em alguns países. Mas, na ausência deste, não vejo grande problema em usar o que temos de mais próximo, que é justamente o impeachment. Para os que se queixam de que não há fato jurídico bem definido contra Dilma, lembro que nos EUA, cujo modelo de impeachment nós copiamos, dos 12 processos que resultaram no afastamento ou na renúncia de uma autoridade, dois foram pelo "crime" de bebedeira. O impeachment presidencial é, se quisermos, a versão republicana do voto de desconfiança do parlamentarismo. Ainda não estou muito convencido de que deva ser usado contra Dilma, mas por razões políticas e não porque represente golpe contra a democracia. Hélio Schwartsman, 15/09/2015, Folha de São Paulo Análise do texto à luz do emprego dos mecanismos linguísticos de coesão 1. portanto: operador argumentativo utilizado para estabelecer relação lógica de conclusão, de consequência; 2. esse: elemento linguístico de coesão, com valor anafórico, utilizado para fazer referência a um elemento antecedente no texto; 3. até: operador argumentativo utilizado para estabelecer relação de inclusão;

5 4. se: operador argumentativo utilizado para estabelecer relação lógica de condição, de hipótese; 5. como: operador argumentativo utilizado para estabelecer comparação de igualdade com vista a uma conclusão favorável; 6. se: operador argumentativo utilizado para estabelecer relação lógica de causalidade (=como, já que, visto que, visto como) 7. só: operador argumentativo utilizado para estabelecer relação lógica de exclusão; 8. porém: operador argumentativo empregado para contrapor determinado argumento a conclusões contrárias e colocar um argumento mais forte em relação ao que foi afirmado anteriormente, de maneira que fique ressaltada a oposição de intensidade entre as duas ideias; 9. como: operador argumentativo empregado para dar ideia de exemplificação (=como, por exemplo); 10. entre os quais: operador argumentativo utilizado para indicar que a sequência apresentada não é exaustiva, mas apenas enumerativa; 11. afinal: operador argumentativo empregado dar ideia de finalização; 12. e: operador argumentativo empregado para indicar adição (ainda, também, além disso); 13. se: operador argumentativo utilizado para estabelecer relação lógica de condição, de hipótese; 14. segundo: operador argumentativo utilizado para estabelecer relação lógica de conformidade; 15. como: operador argumentativo utilizado para estabelecer relação lógica de conformidade (=na qualidade de, na condição de, como); 16. então: operador argumentativo utilizado para estabelecer relação lógica de concussão, de consequência (=portanto, logo); 17. obviamente: operador argumentativo utilizado para estabelecer relação lógica transição (=é óbvio que); 18. como: operador argumentativo utilizado para estabelecer relação lógica de conformidade (=conforme, consoante, segundo); 19. mas: operador argumentativo utilizado para estabelecer relação lógica de oposição, de contradição, de adversidade, de contraste (= porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, não obstante isso);

6 20. se: operador argumentativo utilizado para estabelecer relação lógica de condição, de hipótese; 21. Ainda: operador argumentativo utilizado para estabelecer relação temporal (=por enquanto); 22. mas: operador argumentativo utilizado para estabelecer relação lógica de oposição, de contradição, de adversidade, de contraste (= porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, não obstante isso); 23. porque: operador argumentativo utilizado para estabelecer relação lógica de explicação.

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