A IMPORTÂNCIA DE AVALIAR OS CUSTOS PARA TOMADA DE DECISÃO RESUMO
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- Carolina Stella de Carvalho Pereira
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1 A IMPORTÂNCIA DE AVALIAR OS CUSTOS PARA TOMADA DE DECISÃO RESUMO Rubens Pinho Pinto Junior 1 Prof. Ricardo Leal 2 O mundo dos negócios são extremamente competitivos. Existem várias ferramentas disponíveis para o gestor no momento da tomada de decisão. Uma delas é custos. Existem diversos terminologias que caracterizam custos. Custos fixos, custos variáveis e custo de oportunidade são algumas delas. São ferramentas que oportunizam identificar o quanto de recursos serão necessários alocar para desenvolver e manter um produto no mercado e quanto custa para manter uma empresa funcionando. São ferramentas de vital importância para a gestão de qualquer negócio e segmento. Palavras-chave: Custos Fixos. Custos Variáveis. Custo de Oportunidade. 1 INTRODUÇÃO Atualmente, mais do que nunca, o mundo dos negócios estão extremamente competitivos, independentemente do tipo do ramo de atividade que a empresa atua. Este fato deve-se a vários fatores, sendo alguns deles, forte concorrência, carga tributária excessiva, encargos sociais altos, fretes abusivos por carência de uma malha modal eficiente no país, cenário político e econômico instável, alta do dólar, demanda reprimida, crédito restrito, juros escorchantes, déficit das contas públicas, para citar algumas que afetam fortemente o resultado operacional das empresas. Devido a esses fatores todo tipo de empresa independente de seu tamanho deve-se atribuir uma atenção especial a custos, tanto para sua operação, manutenção, manufatura, comercialização e desenvolvimento de novos produtos. Como afirma o Prof. Ricardo Leal em suas aulas de Especialização em Custos: O objetivo fim da empresa é gerar lucros para seus sócios e acionistas. E só adquirindo o conhecimento e domínio destes custos que o Gestor saberá se a empresa está gerando lucros ou não. 1 Tecnólogo em Gestão Financeira pela Faccentro Escolas de Negócios (2015) e pós-graduando em MBA em Controladoria e Finanças pelas Faculdades São Judas Tadeu de Porto Alegre/RS 2 Mestre em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e prof. do curso de pós-graduação em MBA em Controladoria e Finanças pelas Faculdades São Judas Tadeu de Porto Alegre/RS
2 2 MARTINS (2003) afirma que a Contabilidade de Custos busca resolver os problemas de mensuração monetárias dos estoques e do resultado operacional da empresa buscando a diferenciação do instrumento de administração. Existe vários tipos de custos. Custos fixos, variáveis, de oportunidade, para citar alguns. Só podemos gerenciar aquilo que medimos Este artigo visa demonstrar as diferenças e as importâncias dos Custos Fixos e Variáveis no momento da tomada de decisão dentro de uma organização, inclusive da decisão na visão do empreendedor de abrir uma empresa em determinado local em um segmento específico. Para a elaboração deste artigo, o autor buscou informações na literatura com autores estudados em sala de aula no curso de pós-graduação em MBA em Controladoria e Finanças da Faculdade São Judas em Porto Alegre/RS. Foi pesquisado também em mídias eletrônicas. 2 Custos Fixos Pode-se atribuir custos fixos como aquele custo que independe do nível de atividade da empresa, ou seja, custos que serão sempre os mesmos. Segundo o Portal de Contabilidade (2016), despesas ou custos fixos são aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da produção, independe portanto, do nível de atividade da empresa, até uma determinada nível de atividade, segundo MARTINS (2013) e os custos fixos tem a tendência de subir em degraus não proporcionalmente. HASEN e MOWEN (2001) afirmam que os custos fixos sofrem variação a partir de um determinado nível de atividade. Por exemplo uma fábrica tem um custo fixo em até uma determinada produção e após ultrapassar este limite o custo fixo será maior. Custos fixos podem ser chamados também de custos de estrutura. O quadro abaixo demonstra o limite da produção impactando nos custos fixos:
3 3 Quadro 1: Martins (2003). Alguns exemplos de custos fixos são: Aluguéis, salários, encargos sociais, taxas diversas, depreciação, seguros e manutenções das instalações. A energia elétrica pode-se afirmar que são custos fixos e variáveis. Uma parcela é custo fixo pois independe da produção e a outra parcela variável atribui-se a produção efetiva da empresa. 3 Custos Variáveis Atribui-se a custo variável todo o custo que está relacionado diretamente com a produção ou manufatura de um produto ou serviço. Matéria prima, embalagens, horas extras, fretes, comissões sobre vendas. Atribui-se ao custos variáveis a custos diretos ao produto, pois utilizará todo esforço e insumos para produzir um produto ou serviço diretamente ligado a esse produto ou serviço. 4 Custos x Despesas
4 4 As vezes pode haver confusão com o termo custos e despesas. É muito importante salientar as diferenças entre elas. Custos, é o que está diretamente relacionado com a fabricação ou produção de produtos, são chamados de custos diretos, por isso vira um custo variável. Alguns custos que pode-se atribuir aos produtos e serviços são: Matéria-prima, mão de obra direta (MOD). É variável, pois quanto mais se produz, mais matéria prima se utilizará. Diferentemente de custos, as despesas são os custos indiretos do produto. São despesas administrativas operacionais, como salários, contador, manutenção, taxas, seguros. Pode-se afirmar que são custos de estrutura. 5 Custo de Oportunidade São os custos da viabilidade econômica de um determinado negócio ou investimento. Demonstra para o gestor quanto aquela empresa ou produto terá de rentabilidade em comparação ao mercado financeiro. O gestor terá a capacidade de tomar a decisão onde a rentabilidade será maior e mais vantajosa para a empresa pelo período projetado Economia e Realidade (2016). Chama a atenção o artigo de Roberto F. Nunes da Faculdade de Saúde Pública - USP no Capítulo X, título A Concepção Econômica dos Custos, subtítulo X.2, p.228, na escolha de uma determinada opção em detrimento de outra. Se a escolha for incorreta ou insatisfatória, será a oportunidade perdida. Desta forma evita-se os desperdícios de recursos em um determinado empreendimento e investimento. 6 Conclusão O presente artigo, apresenta a importância de um estudo aprofundado antes de tomar qualquer decisão, tais ela forem de aumentar a produção, aumentar a oferta, desenvolver um produto, avaliar a concorrência e até mesmo de aumentar as instalações da organização ou criar uma empresa. O gestor deve ter o domínio dos diversos custos que incorrem nestas situações ou outras que por vier ocorrerem no negócio da empresa. É relevante afirmar que cada empresa de qualquer tipo de
5 5 ramo de atividade, deverá criar critérios para mensurar o impacto que essas decisões afetará o resultado operacional da empresa. Cada empresa é uma situação diferente de outra. Recomenda-se o elaborar uma análise criteriosa dos outros tipos de custeio, como custo padrão, custos indiretos e diretos, custo médio, custeio por absorção, custeio baseado em atividades (Custeio ABC), apropriação de custos, margem de contribuição, ponto de equilíbrio ou Break Even Point antes de qualquer tipo de investimento dentro da organização. Lembrando sempre que o Prof. Ricardo Leal ensina aos seus alunos, Na Gestão de Custos, nem sempre teremos um certo e um errado.
6 6 REFERÊNCIAS Economia e Realidade: Acesso em 11 set HANSEN, D.R; MOEWN, M. M. Gestão de Custos Contabilidade e Controle. 3 ed. São Paulo: Pioneira Thomson MARTINS, Eliseu Martins Contabilidade de Custos. 9. ed. São Paulo: ATLAS, 2003 Portal de Contabilidade: Acesso em 11 set
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