HNT 130 Nutrição Normal

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1 PROTEÍNAS definição, classificação, avaliação da qualidade protéica, funções e metabolismo. HNT 130 Nutrição Normal

2 NUTRIÇÃO NORMAL Combinação dos processos pelos quais os organismos vivos recebem e utilizam os alimentos necessários para a manutenção de suas funções e para o crescimento e manutenção de seus componentes Alimentos: todas as matérias sólidas e líquidas que, após contato com o trato digestivo, são utilizadas para manter e formar os tecidos do corpo,, regular processos corporais e fornecer calor, mantendo a vida Nutrientes: Componentes orgânicos: carboidratos, proteínas nas, lipídios e vitaminas; Componentes inorgânicos: água e minerais

3 MACRONUTRIENTES E NUTRIÇÃO NORMAL Proteínas Carboidratos Lipídios Fibras Água

4 MACRONUTRIENTES E NUTRIÇÃO NORMAL Combustão de 1l de Oxigênio Quociente respiratório (CO 2 /O 2 ) Energia gasta (Kcal/lO 2 ) Proteína 4,655 Kcal 0,835 4,70 Gordura 5,682 kcal 0,710 9,45 Carboidrato 5,048 kcal 1,000 4,18

5 PROTEÍNAS NA NUTRIÇÃO NORMAL

6 PROTEÍNAS: Aminoácidos cidos: definição ão, digestão, absorção e transporte Metabolismo protéico ico: : sínteses e degradação de aminoácidos cidos, turnover de proteínas Avaliação da qualidade da proteína da dieta: digestibilidade, utilização ão, excreção Necessidades e recomendações

7 CICLO DO NITROGÊNIO NA NATUREZA

8 Definição ão: Proteínas nas: macromoléculas culas compostas por cadeias longas de aminoácidos unidos por ligações peptídicas dicas. Ligações peptídicas dicas: formada pela remoção de H 2 O do grupo carboxila de um aminoácido e do grupo alfa-amino amino do outro Aminoácidos cidos: são compostos por um grupo adicionado ao carbono alfa (C próximo ao NH 2 ) amino (NH 2 ) Grupo amino Carbono α Grupo ácido

9 Aminoácidos essenciais e não essenciais Aminoácidos essenciais: Isoleucina (ISO) Lisina (LI) Leucina (LEU) Triptofano (TRI) Treonina (TREO) Metionina (ME) Fenilalanina (FE) Valina (VA) Histidina Aminoácidos não essenciais: Alanina Ácido aspártico Asparagina Ácido glutâmico Serina Aminoácidos semi-essenciais (precursores): arginina (glutamina/glutamato) cisteína (aspartato) glutamina (ácido glutâmico, amônia) glicina (serina, colina) prolina (glutamato) tirosina (fenilalanina)

10 Digestão das proteínas (boca e estômago) BOCA: Mastigação e umedecimento com saliva dos alimentos ricos em proteínas para deglutição (preparação não há digestão na boca) ESTÔMAGO: Proteínas da dieta: desnaturação em ph ácido no estômago, clivadas pela pepsina gástrica peptídeos (pequenas cadeias de 2 ou mais aa unidos por ligação covalente). Proteínas pepsina e ác clorídrico (HCl) pequenos poliptídeos

11 Digestão das proteínas (intestino delgado) INTESTINO DELGADO: ação de enzimas pancreáticas tripsina, quimiotripsinas, elastase e carboxipeptidases. polipeptídeos enzimas pancreáticas e intestinais Absorção ão: sistemas carreadores específicos para aa livres, di e tripeptídeos deos; dipeptídeos deos, tripeptídeos e aminoácidos dipeptidases e tripeptidases intestinais aminoácidos Após hidrólise intracelular do peptídeo absorvido, os aa livres são transportados pela veia porta por outros sistemas carreadores específicos ou são metabolizados no próprio prio intestino; Transporte: utilização no fígado, circulação sistêmica e tecidos periféricos ricos

12 Digestão das proteínas nas:

13 Enzimas digestivas e suas ações ENZIMA Pepsina Tripsina Quimotripsina Elastase Carboxipeptidade A Carboxipeptidade B Endopeptidase Aminopeptidase Dipeptidase LOCALIZAÇÃO Estômago Int. Delgado Int. Delgado Int. Delgado Int. Delgado Int. Delgado Células borda escova Células borda escova Células borda escova AÇÃO AA aromático Arginina e Lisina Tirosina, triptofano, fenilalanina, metionina, leucina Alanina, serina e glicina Valina, leucina, isoleucina e alanina Lisina e arginina Di e tripeptídeos que entram na borda em escova das células absortivas

14

15 Metabolismo protéico (aminoácido)

16 Síntese de proteínas nas:

17 Síntese protéica ica: Em termos nutricionais, é importante reconhecer que a síntese protéica é um processo contínuo nuo que ocorre em muitas células. Restrição alimentar de algum aminoácido essencial (conhecido como aminoácido limitante ) produzirá um desequilíbrio na síntese de proteínas corporais

18 Turnover protéico ico: Quantidade de N da dieta e do catabolismo de proteína tecidual que entra e sai do pool metabólico para síntese protéica ou excreção na urina. Em adultos normais, cerca de 300g de proteínas teciduais são hidrolizadas diariamente (cerca de 5g/kg do peso corporal) e renovadas para síntese de novas proteínas

19 Utilização de proteínas endógenas genas:

20 Metabolismo protéico ico:

21 Importância biológica das proteínas Crescimento Osso, sangue, outros tecidos Manter/Substituir Substituição de células e tecidos Ligar/Reparar Colágeno e cicatrizações Regulação Balanço hidro-eletrolítico, hormônios, anticorpos. Síntese protéica ( turnover ) Degradação e criação de proteínas

22 A qualidade da proteína Proteína completa: Aquela que tem todos quantidades suficientes humanas; os para aminoácidos essenciais em preencher as necessidades Digestibilidade: Medida da quantidade de aminoácidos absorvidos de uma dada proteína Proteína de alta qualidade: Aquela proteína que é completa e tem boa digestibilidade Proteína de referência: Aquela proteína que é usada como padrão para mensurar a qualidade de outras proteínas

23 Avaliação da qualidade protéica ica: Histórico rico: : 1985, FAO/OMS/UNU elaborou um padrão de aa baseado nas necessidades humanas de proteínas nas. Bases para classificação ão: Químicas Fisiológicas Composição de aminoácidos (Block & Mitchel,, 1946): cômputo químico confronta-se a composição de aa de uma proteína com a de um padrão de referência, expressando-se se em termos percentuais qual dos aa está mais deficiente. Composição de aa: característica química

24 Estimativa das necessidades de aminoácidos (mg/kg/dia dia). FAO/OMS/UNU, 1985: Aminoácido Bebês ~2anos a Adultos His 28?? 8-12 Iso Leu Lis Met/cis Fen/tir Treo Tri 17 12,5 3,3 3,5 Val

25 Padrões de aminoácidos (g de aa/100g proteína na): Aminoácido Prt teste FAO-85 Leite vaca FAO-71 Iso 4,5 4,2 4,7 4,0 Leu 6,5 4,8 9,5 7,0 Lis 3,6 4,2 7,8 5,5 Met/cis 6,6 5,6 10,2 6,0 Fen/tir 4,3 4,2 3,3 3,5 Treo 3,5 2,8 4,4 4,0 Tri 1,3 1,4 1,4 1,0 Val 4,6 4,2 6,4 5,0 Escore???

26 Avalia Avaliação ão da da qualidade qualidade prot protéica ica:??? Escore 4,6/5,0 4,6/6,4 4,6/4,2 4,6 Val 1,3/1,0 1,3/1,4 1,3/1,4 1,3 Tri 3,5/4,0 3,5/4,4 3,5/2,8 3,5 Treo 4,3/3,5 4,3/3,3 4,3/4,2 4,3 Fen/tir 6,6/6,0 6,6/10,2 6,6/5,6 6,6 Met/cis 3,6/5,5 3,6/7,8 3,6/4,2 3,6 Lis 6,5/7,0 6,5/9,5 6,5/4,8 6,5 Leu 4,5/4,0 4,5/4,7 4,5/4,2 4,5 Iso FAO71 Leite vaca FAO85 Prt teste Aminoácido

27 Avalia Avaliação ão da da qualidade qualidade prot protéica ica: Escore 5,0 6,4 4,2 4,6 Val 1,0 1,4 1,4 1,3 Tri 4,0 4,4 2,8 3,5 Treo 3,5 3,3 4,2 4,3 Fen/tir 6,0 10,2 5,6 6,6 Met/cis 5,5 7,8 4,2 3,6 Lis 7,0 9,5 4,8 6,5 Leu 4,0 4,7 4,2 4,5 Iso FAO71 Leite vaca FAO85 Prt teste Aminoácido

28 Avaliação da qualidade protéica (base fisiológica gica) Digestibilidade: : Nabs/ Ning X 100; Nabs = Ning - Nfezes Composição Balanço nitrogenado: de aa: característica Nretido = química Ning Nexc Nexc = Nurina + Nfezes Utilização protéica útil (NPU): Nretido/Ning X100.

29 Fatores que condicionam a qualidade protéica ica: Relação proteínas/calorias Espaçamentoamento na ingestão protéica Aporte de ácidos graxos, vitaminas, minerais Temperatura e métodos de processamento Composição (aminoácidos)

30 Fatores que condicionam a qualidade protéica ica: RELAÇÃO PROTEÍNAS/CALORIAS: - calorias inadequadas: proteínas da dieta utilizadas para fins energéticos ticos. - P%: % calorias totais fornecidas pela dieta.. Ideal 10-15% 15% em seres humanos; ; em ratos,, 18 a 20% - Restrição protéica ica: balanço de N negativo - Estima-se se que para reter 1 kcal protéica são necessários 6 kcal. Como 1 g de proteína fornece 4 kcal, são necessárias 24 kcal para reter 1 g de proteína no organismo humano.

31 Recomendações nutricionais: Crescimento Manutenção Situações especiais

32 Ingestão protéica recomendada (FAO/WHO/UNU) Grupo Faixa etária 0,3 0,5 anos 0,75 1 ano 3 4 anos 9 10 anos anos (h) anos (m) anos anos Ingestão segura (g.kg -1.dia -1 ) 1,47 1,15 1,09 0,99 0,94 0,97 0,75 0,75 Gestantes Trimestre II Trimestre III + 6 g dia + 11 g dia Lactante 0 6 meses 6-12 meses + 16 g dia + 11 g dia

33 Fontes alimentares: - Origem animal - Vegetais - Suplementação de aminoácidos

34 POF 2002/3 % de calorias mn na alimentação adquirida - urbana e rural

35 POF 2002/3 - % de macronutrientes na alimentação adquirida grandes regiões

36 POF 2002/3 - % de calorias mn na alimentação adquirida classes renda pc

37 Brasil 1974/5 a 2002/3 evolução da participação (%) das calorias mn na alimentação adquirida

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