Implantação e manutenção da vinha após a plantação

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1 Implantação e manutenção da vinha após a plantação João Garrido & Teresa Mota EVAG / CVRVV Abril de 2015

2 ASPECTOS A CONSIDERAR 1. Escolha do terreno 2. Preparação do terreno 3. Adubação de fundo 4. Mobilização do solo em profundidade 5. Densidade vs compasso de plantação 6. Orientação das linhas 7. Plantação 8. Escolha do p-enxerto e castas 9. Sistemas de condução

3 Altitude < 400 metros Exposição ( Nascente / Sul / Poente)

4 Localização da vinha: zonas baixas vs vinha de encosta VINHA ZONAS BAIXAS, vulgarmente associada a - solos mais férteis e - com menor drenagem - mais próximos de linhas de água - menor drenagem atmosférica - mais doenças e pragas - mais vigor - menos açúcares Mais sujeitas à ocorrência de geadas VINHAS EM ENCOSTA, normalmente associada a - boa drenagem do solo - boa drenagem atmosférica - menos doenças e pragas - associada a solos menos férteis - provém de solos virgens de vinha - maior área de taludes (patamares), maior biodiversidade - menos vigor - mais açúcares e aromas Mais sujeita a fenómenos de erosão Mais exigente em rega

5 Terreno virgem de vinha ou não Limpeza da vegetação arbórea ou da vinha a arrancar Terraplanagem. Modificação do perfil do solo. União de parcelas com pequenos taludes. Armação do terreno em função do declive. Respeita ao máximo o perfil natural do solo.

6 Limpeza: caso de vinha sobre vinha

7 Limpeza: eliminação pelo fogo

8 Armação do terreno: 3 opções Declive < 8% - Parcela plana manter o perfil natural Declive > 8% e < 20% Patamar largo Vinha ao alto Declive > a 20% - Patamares (1 linha vs 2 linhas)

9 Armação do terreno em patamares estreitos (no Douro e em situações dos Verdes ainda que menos frequentes)

10 Armação do terreno em socalcos. EVAG, 2015.

11 Colheita e análise de terras ph MO Fósforo Potássio Magnésio

12 Solos Ácidos. Correcção do ph: ideal = 6,0-6,5 Correcção do teor de Matéria Orgânica Adubação P : K

13 Aplicação de adubos e correctivos Valores médios de adubação kg / ha de Calcário dolomítico ton / ha de Estrume Bovino ou 6-8 ton/ha de compostos orgânicos 200 unidades de P 2 O 5 (Superfosfato de Cálcio a 18%) 300 unidades de K 2 O (Sulfato ou Cloreto de Potássio a 60%)

14 Surriba. Em terreno profundo e homogéneo Charrua Gigante Pá frontal da Buldozer

15 Ripagem. Em terreno delgado e / ou pedregoso Gradagem. Para regularizar o terreno antes da marcação

16 Incorporação da adubação de fundo Com a Surriba ou Ripagem Com a Gradagem Incorporação de ½ a adubação de fundo Incorporação de outra ½ dos adubos Caso particular do K2O em solos arenosos: moderar a aplicação em profundidade (risco de lexiviação) podendo ser necessário incorporar ao fim de poucos anos.

17 A densidade de plantação é função da fertilidade do solo. Densidade: Compasso ( E x L) Solo muito Fértil D= 1111 vid/ha 3,0 x 3,0 m Fertilidade do solo D=1666 vid/ha 3,0 x 2,0 m D=2000 vid/ha 2,5 x 2,0 m Solo Pobre D=3333 vid/ha 3,0 x 1,0 m

18 Relação Entrelinha (E) x Altura da sebe (H) IMPORTANTE: optimizar a SFE evitar o ensombramento reduzir área de solo nú

19 Optimização vigor vs produção e qualidade Facilita uma melhor distribuição espacial da vegetação torna-a menos densa, bom microclima, boa produção e qualidade Solos ricos / Densidades baixas Solos ricos / Densidades altas (>3 000) A competição entre cepas não é suficiente para evitar excessos de vegetação, mau microclima, má qualidade Imprimem fraco vigor não permitindo à videira cobrir todo o espaço disponível. Baixa produção Solos pobres / Densidades baixas Solos pobres / Densidades altas Permite tirar melhor partido das limitações do solo. Melhor produção e qualidade

20 O que é uma densidade alta? Ou baixa? A nível mundial e nacional A nível regional VINHOS VERDES CHAMPAGNE MÉDOC LAUSANNE DOURO LANGUEDOC ALSÁCIA ALENTEJO EMILIA ROMANA BAIRRADA EMILIA ROMANA A B A B CSA CSOB / LYS / CSA CSOB / CSR / CAR CSOB / CSR / CAR CSR / CAR CRUZETAS

21 Sempre que a geometria da parcela o permita escolher a orientação N-S Dar prioridade à orientação do maior comprimento da parcela. Mecanização. A distância entre postes não deve ser superior a 6 m A cabeceira deve ter uma distância mínima ao limite da parcela de 4,5 m

22 Marcação no terreno Teorema de Pitágoras 3,0m 1,5m Outros métodos: Equipamento topográfico ou Laser acoplado a uma máquina de plantação

23 Colocação dos postes (madeira)

24 Outro tipo de postes granito metálicos xisto Sistema misto: madeira e metálico

25 8. Plantação Que material usar? Bacelo (bravo) Bacelo já enxertado (enxerto-pronto) Em qualquer dos casos: adquirir Material Certificado (etiqueta azul)

26 Quando plantar? Enxerto-pronto ao 2º ano No Inverno com material atempado: de Janeiro até Março. Ideal. No Início do Verão: com videiras envasadas (Jiffypots ou Cartonage). Recurso condicionado.

27 Como? 1. À vala ou à cova - Conserva raíz mais comprida e permite adubação localizada.

28 2. Plantação à broca. Podar as raízes com a dimensão de uma mão travessa (10 a 20cm)

29 3. Plantação com hidro-injector. Podar as raízes a pincel curto. Exige uma boa preparação do terreno (não pedregoso) Incorporação imediata de água Sem adubação localizada Elevado rendimento de plantação

30 Como plantar os enxertos em Jiffy-Pots 1º 2º Exigente nas regas 3º 4º 5º Risco de escaldão

31 Tubos de protecção Permitem crescimento mais rápido no 1ºano, garantindo uma vara vigorosa e erecta Serve de tutor inicial Protege os enxertos de roedores, do vento e do granizo Permite a aplicação de herbicidas sem riscos de contacto Menores ataques de míldio e oídio, embora sensíveis à podridão nas Primaveras chuvosas Só tem interesse em ser usados nos 2 primeiros anos,

32 Coberturas do solo: tela ou manga plástica Inibe o crescimento de infestantes Evita a aplicação de herbicidas ou mobilização na linha Aumenta a temperatura do solo, favorecendo o enraizamento Melhora a actividade fotossintética, imprimindo maior vigor (peso da lenha de poda) Economia de água de rega Antecipa a entrada em produção Menor custo em MO na limpeza das infestantes

33 Outros cuidados à plantação Regar sempre no final da plantação Colocar tutor ou tubos de crescimento No caso do uso de enxertos prontos fazer tratamentos fitossanitários desde a sua rebentação Efectuar adubação azotada repartida: 1ª vez em Maio - 75g Nitrato cálcio a 15,5% / videira. 2ª vez em Julho - 75g Nitrato cálcio a 15,5% / videira. Cuidar do controlo atempado das infestantes.

34 Cuidados na manutenção da vinha jovem Realizar as retanchas atempadamente Fazer uma correcta poda de formação Proceder ao esladroamento com frequência Manter as linhas sempre limpas de ervas Regar em períodos de seca prolongada Corrigir sintomas de má nutrição

35 8. Escolha do porta-enxerto e castas P.Enxertos Terreno seco e pobre P Terreno seco de fertilidade média - 196/17 ou R110 Terreno de fertilidade média sem risco de secura. - SO4 Terreno profundo e fértil Castas Em função do tipo de vinho pretendido (Vinho Verde; Sub-regional)

36 Necessidades térmicas (calor) das castas (Qta Campos de Lima) Pedernã (Arinto) Loureiro Trajadura 1229º C 1268º C 1127º C SUB-REGIÃO DE LIMA Alvarinho Avesso Azal Batoca 1161º C 1266º C 1305º C 1249º C Borraçal Espadeiro Vinhão 1318º C 1328º C 1289º C Amaral Alvarelhão Padeiro Pedral 1340º C 1165º C 1174º C 1223º C Rabo de Anho 1424º C

37 9. Sistemas de Condução 1- Terreno fértil : Cordão Simples retombante (CSR)

38 Cordão Simples Retombante

39 2- Terreno Pobre: Cordão Simples Ascendente (CSA)

40 Cordão Simples Ascendente

41 3- Terreno de fertilidade média: Cordão Simples Ascendente e Retombante: CAR

42 Cordão Ascendente e Retombante

43 Obrigado pela vossa atenção!

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