Odebrecht TransPort traça novas rotas brasileiras

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1 nº 342 outubro 2014 Odebrecht TransPort traça novas rotas brasileiras Odebrecht 70 anos: projetos que contribuem para melhorar as opções de mobilidade urbana das comunidades Odebrecht Infraestrutura Brasil inicia novo projeto no Rio de Janeiro

2 As diversas vias da Mobilidade Urbana N os últimos 70 anos, a Organização tem realizado projetos que apoiam de forma significativa a evolução da mobilidade urbana dos locais onde atua. Constrói e investe em concessões de sistemas de transporte urbano, promovendo a modernização ou nascimento de novas rotas e formas de se locomover. Obras metroviárias ganham destaque na lista de realizações da Odebrecht neste segmento. Integram densas áreas populacionais e diversas classes sociais, interligando bairros e facilitando o dia a dia da comunidade. São os casos de projetos como a Linha 4 - Amarela, em São Paulo, Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro, Linha 2 do Metro Los Teques, na Venezuela, e Linha Vermelha do Metrô de Lisboa, em Portugal. Além de construir e operar sistemas metroviários, a Odebrecht tem implantado outras opções de modais de transporte. Entre eles estão o Teleférico do Alemão, no Rio de Janeiro, o Cabletren Bolivariano, em Caracas, na Venezuela, e faixas exclusivas de BRTs (Bus Rapid Transit corredor exclusivo de ônibus), no Rio de Janeiro. Há ainda as concessões, por exemplo, para a operação da Supervia (sistema de trens do Rio de Janeiro) e VLTs (Veículo Leve Sobre Trilhos) em Goiânia e no Rio de Janeiro. Somado a isso, a Organização tem planejado cidades compactas dentro dos empreendimentos imobiliários que realiza. Marcos Vidigal destaca que a trajetória da Odebrecht e de seus integrantes apresenta uma transformação crescente no ramo, ao longo destes 70 anos. Essa atuação tem contribuído para a promoção da mobilidade urbana nos locais onde atuamos. Se, como orienta a Tecnologia Empresarial Odebrecht (TEO), só há negócio se houver cliente, em paralelo, os governos locais também têm dado destaque a projetos de ampliação e inovação em modais de transporte. Observase atualmente uma tímida mudança de abordagem para este tema, o que poderá gerar novas oportunidades para a comunidade e novos projetos para a Organização, conta Vidigal. 22

3 MARCOS VIDIGAL do Amaral é diretor de Contrato da Odebrecht Infraestrutura - Brasil nas obras da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro. Engenheiro civil, entrou na Organização há 24 anos, na Companhia Brasileira de Projetos e Obras (CBPO). Participou de diversos projetos focados em infraestrutura de transporte em todo o Brasil. As principais foram a construção das estações Cantagalo e General Osório do metrô carioca, o Teleférico do Complexo do Alemão, também na cidade do Rio de Janeiro, e a Modernização da Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro Para celebrar os 70 anos da Organização, ao longo do ano, o Odebrecht Notícias apresenta reportagens especiais em suas edições. Acesse o acervo Odebrecht 70 anos no site do ON: 23

4 PIONEIRISMO A busca contínua dos integrantes por inovação tem trazido grandes diferenciais para os clientes também no segmento de mobilidade urbana, no que diz respeito às soluções propostas para o próprio sistema de transporte, sua construção e também operação. Nossa cultura é o diferencial para esse pioneirismo. A Educação Pelo Trabalho e Para o Trabalho, por exemplo, propiciam o desenvolvimento e a capacitação das pessoas no próprio ambiente de trabalho, destaca Marcos Vidigal. Essa postura proporciona à Organização estar nos mais desafiadores empreendimentos deste segmento, como a construção da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro a maior obra de infraestrutura urbana da América Latina e a construção e operação do Teleférico do Complexo do Alemão o primeiro sistema de transporte de pessoas por cabo do Brasil. Para Marcos Vidigal: A Odebrecht está sempre atenta às mudanças no contexto sócio, econômico e político. Se prepara para cada novo ciclo de desenvolvimento e novas oportunidades. Possui visão de médio e longo prazo, investindo nas diversas oportunidades que se apresentam em seus locais de atuação. A atuação como administradora de ativos de mobilidade urbana representa um novo momento. Permite prestar um serviço diferenciado, completo e integrado na construção e na concessão dos mais diversos empreendimentos, completa Marcos Vidigal. A população urbana brasileira é hoje cinco vezes maior do que a população rural, com 84% vivendo em cidades, conta Gustavo Guerra, diretor de Mobilidade Urbana da Odebrecht TransPort. Assim, o tema se torna pauta em todos os níveis de governo. Existe, de fato, uma maior abertura para discutir de que forma é possível complementar e integrar os sistemas de transporte como trem, metrô, ônibus, VLT, BRT, ciclofaixas. Por parte das empresas, existe o desafio de atender o governo e o usuário-cliente. Na Odebrecht TransPort, manter a satisfação dos passageiros é prioridade. Buscamos oferecer uma experiência de satisfação e bem-estar. Para isso, queremos estar sempre do lado deles, mantendo diálogo permanente, afirma. Ele acredita que a experiência no ramo da Engenharia e Construção, na execução de projetos de mobilidade urbana, é um diferencial para a atuação da empresa como administradora. Podemos definir cronogramas e investimentos com maior precisão e temos garantia de qualidade e entrega. VISÃO DE FUTURO Para o futuro, a organização seguirá em busca de novas oportunidades de negócio, visando melhorar a qualidade de vida das pessoas. A comunidade pode esperar uma Organização cada vez mais atuante, sendo não somente vista como construtora de empreendimentos, mas também, uma empresa que investe no desenvolvimento da 24

5 mobilidade urbana nos locais onde está presente, destaca Marcos Vidigal. Gustavo Guerra acrescenta que o objetivo é ajudar as cidades a encontrarem soluções de mobilidade, com transportes mais seguros, ágeis e confortáveis. A criação de cidades compactas tem sido empregada em grandes metrópoles há muito tempo. Há alguns anos, as incorporadoras começaram a desenvolver estes empreendimentos no Brasil. Eles promovem a densidade, criando espaços multiusos, e permitem o convívio de pessoas. Contam com infraestrutura diversificada de transporte, residências, comércio, serviços e lazer em um mesmo local, evitando o uso do carro. Com a combinação desses produtos, conseguiremos alcançar uma interdependência entre as pessoas, que por sua vez, criarão vínculos, possibilitando o desenvolvimento sustentável da região Saulo Nunes, diretor de Incorporação no Parque da Cidade, empreendimento da Odebrecht Realizações Imobiliárias 25

6 PROJETOS E INICIATIVAS DA ODEBRECHT EM MOBILIDADE URBANA Nos anos 80, a Odebrecht foi responsável pela construção do Metrô do Recife, em Pernambuco. A obra trouxe benefícios à população e à paisagem urbana da cidade, como a eliminação de pesagens de nível e trechos de rua atravessados pela linha de trem. Após 12 anos, a Organização foi convidada a realizar as obras de expansão da linha 26

7 Na década de 90, a população do Distrito Federal viu nascer o Metrô de Brasília. Além do prazo de conclusão da obra, o desafio era preservar a concepção orientadora do Plano-Piloto de Brasília (o Distrito Federal é a capital federal do Brasil e foi inteiramente planejada e construída) 27

8 28 Também nos anos 90, a Organização realizou as obras de expansão do Metrô de Lisboa. Foi um dos primeiros projetos da Odebrecht a utilizar Shield (conhecido como tuneladora ou Tatuzão) para a escavação dos tuneis. Na década seguinte, executou uma nova etapa dessa expansão, a fase 2 da Linha - Vermelha

9 Em 1991, foi iniciada a construção do Metrô de Superfície de Miami (Metromover). O projeto representa a primeira obra pública norte-americana entregue a uma construtora brasileira e a entrada da Odebrecht nos Estados Unidos 29

10 30 Inaugurada em 2010, a Linha 4 - Amarela do metrô de SP liga o bairro da Luz, no Centro, à Vila Sônia, na Zona Oeste. Além das obras de construção, a Organização é responsável pela administração do metrô, por meio da Odebrecht TransPort o Negócio participa de seis empresas de mobilidade urbana no Brasil

11 Em novembro de 2006, o Metrô Los Teques, na Venezuela, começou a oferecer a população uma constante e dinâmica transformação urbana e social. O sistema aliviou o congestionamento da Rodovia Panamericana, melhorando a qualidade de vida dos habitantes. Hoje, a Organização realiza a Linha 2 do metrô, com mais 13,8 km de via 31

12 32 A Odebrecht participou da construção dos trechos I e II da Linha 1 do Metrô de Lima, no Peru. O desafio teve início em O trecho I foi entregue em um prazo recorde no país, de 18 meses

13 Foto Ilustração O VLT Goiânia é administrado pela Odebrecht TransPort e será construído pela Odebrecht Infraestrutura - Brasil. Ligará as regiões Oeste e Leste da capital de Goiás, em 13,6 km de extensão, 12 estações e 5 terminais de integração. A Odebrecht TransPort é responsável ainda pelo VLT do Rio de Janeiro, em construção na zona portuária da cidade O BRT Transoeste, no Rio de Janeiro, reduz em 50% o tempo de deslocamento e beneficia, por dia, cerca de 200 mil pessoas. O corredor para ônibus servirá ainda para facilitar os deslocamentos de moradores, visitantes e atletas entre as instalações dos Jogos Olímpicos de