Sistemas de Gestão de Energia
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- Ana Damásio Prada
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1 Gestão de Energia e Eficiência Energética nas Empresas Sistemas de Gestão de Energia 25 de Janeiro de 2013
2 Sistemas de Gestão de Energia Agenda: Gestão de Energia, porquê? Objetivos dos Sistemas de Gestão de Energia; Metodologia para Implementação do SGE de acordo com as Normas; Requisitos de um Sistema de Gestão de Energia; Fases de implementação de um Sistema de Gestão de Energia; Principais diferenças entre as Normas NP EN 16001:2009 e NP EN ISO 50001:2012; Modelo de Sistema de Gestão de Energia segundo a ISO 50001; Breve análise ao retorno das medidas de Eficiência Energética. 2
3 Porquê um sistema de gestão de energia? A Energia é cada vez mais um vetor estratégico nas organizações; Custos unitários com crescimento elevado ao longo dos últimos anos; Consciência organizacional que o setor energético representa sobre as alterações climáticas e perspetiva de Desenvolvimento Sustentável; Caráter finito dos combustíveis fósseis; 3
4 Incremento tecnológico que se observa nas organizações; Produção, consumo energético eficiente e diversificado, são fatores chave para aumentar a competitividade e a responsabilidade corporativa das organizações; A diretiva 2006/32/CE do Parlamento Europeu, sobre eficiência energética estabeleceu as linhas de trabalho dos estados membros. Estratégia Nacional para a Energia 2020 (ENE 2020). 4
5 Objetivos Gerais: Ajudar as organizações a estabelecerem os sistemas e processos necessários à melhoria da eficiência energética; Especifica os requisitos para um sistema de gestão da energia, que permita a uma organização desenvolver e implementar uma Política, estabelecer Metas e Objetivos que tenham em consideração: os requisitos legais e a informação relativa a aspetos energéticos significativos; Destina-se a ser aplicada por todo o tipo de organizações, independentemente da sua dimensão, sector de atividade e das suas condições geográficas, culturais e sociais, sendo inclusive integrável com outros sistemas de gestão; Redução da Emissão de Gases de Efeito de Estufa (GEE), produzidos direta ou indiretamente. 5
6 Metodologia: Plan estabelecer os objetivos e os processos necessários à apresentação de resultados de acordo com a Política Energética da organização; Do implementar os Processos; Check Monitorizar e Medir os Processos face à Política Energética, os Objetivos, as Obrigações Legais e outros requisitos, apresentando os resultados; Act empreender Ações para melhorar continuamente o desempenho do Sistema de Gestão da Energia. 6
7 COMPROMISSO DA GESTÃO DE TOPO; DEFINIÇÃO DA POLÍTICA ENERGÉTICA IDENTIFICAÇÃO E REVISÃO DOS ASPETOS ENERGÉTICOS (DE); OBRIGAÇÕES LEGAIS E OUTROS REQUISITOS; OBJETIVOS, E METAS ENERGÉTICAS; PROGRAMA ENERGÉTICO E PLANO DE AÇÃO. PLAN DO RECURSOS, FUNÇÕES, RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE; SENSIBILIZAÇÃO, FORMAÇÃO E COMPETÊNCIAS; COMUNICAÇÃO; CONTROLO DE DOCUMENTOS; CONTROLO OPERACIONAL REVISÃO PELA GESTÃO DE TOPO; MEDIDAS DE MELHORIA. ACT CHECK MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO; AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE LEGAL E OUTRAS; NÃO CONFORMIDADES, AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS; CONTROLO DE REGISTOS; AUDITORIAS INTERNAS. 7
8 Os requisitos desta norma europeia podem ser alinhados ou integrados com os de outros Sistemas de Gestão, nomeadamente com os da Qualidade, do Ambiente, da Segurança e Saúde no Trabalho, ou outros. É assim possível que uma organização adapte os sistemas de gestão que já tenha implementado, de modo a estabelecer um sistema de gestão da energia, que seja conforme aos requisitos desta norma. Para facilitar o seu uso, a estrutura da norma é semelhante à estrutura da ISO
9 Requisitos do Sistema de Gestão de Energia: 1. Requisitos Gerais: A organização deve estabelecer, documentar, implementar e manter um SGE de acordo com a Norma. Definir e documentar o alcance e os limites do SGE. Procurar a melhoria continua e a eficiência do sistema; 2. Politica Energética: Deve incluir, o alcance e os limites do SGE, o compromisso de melhoria contínua com a eficiência energética, o cumprimento dos requisitos legais e a garantia de alocação de recursos necessários para a obtenção dos objetivos ; 3. Planeamento: Identificação e revisão dos aspetos energéticos, obrigações legais e outros requisitos, objetivos metas e programa(s) energéticos; 9
10 Requisitos do Sistema de Gestão de Energia: 4. Implementação e funcionamento: recursos, funções, responsabilidade e autoridade, sensibilização, formação e competências, comunicação, documentação do sistema, controlo de documentos, controlo operacional 5. Verificação: Monitorização e medição, avaliação da conformidade, não conformidades, ações corretivas e preventivas, controlo de registos, auditoria interna ao sistema; 6. Revisão do SGE pela gestão de topo: entradas para a revisão pela gestão, saídas da revisão pela gestão. 10
11 Gestor de Energia Tarefas Qualidades Definição e liderança da equipa de energia na organização; Planeamento e implementação dos projetos de energia (de acordo com orçamento, timming e qualidade); Aquisição de dados, processamento e comunicação dos dados energéticos; Delegação de tarefas e definição de prazos de implementação; Suporte e envolvimento da gestão de topo; Apoiar pessoal de suporte para atingir metas e objetivos energéticos; Reportar regularmente à gestão de topo. Bom conhecimento do procedimentos operacionais; Capacidade para gestão de projetos de energia na organização e comunicação; Bons conhecimentos das Normas; Conhecimento básico em energia; Conhecimento e respeito pelos colaboradores; Envolvimento e entusiasmo pela gestão de energia; Capacidade para ouvir os outros, ainda que existam opiniões contrárias. 11
12 Fases de Implementação do SGE: 1. Diagnóstico: Analisar e comparar a realidade energética da organização com os requisitos da Norma; 2. Compromisso e Responsabilidade pela Gestão de Topo: Formalização do Compromisso; 3. Formação Inicial: Preparação dos gestores e pessoal envolvido na gestão energética; 4. Gestão por Processos: Identificar, definir, controlar e melhorar os processos de gestão de energia da organização; 5. Documentação dos elementos do Sistema: Documentar o que se faz e como se faz; 6. Implementação dos elementos do sistema: Aplicação do plano documentado; 7. Seguimento de melhoria: Através da contabilidade Energética e dos indicadores definidos; 8. Auditorias internas e revisões: Avaliação e melhoria contínua do sistema; 9. Certificação do Sistema: Reconhecimento formal por uma entidade externa e acreditada para o efeito. 12
13 Principais diferenças entre NP EN 16001:2009 e NP EN ISO 50001:2012 A terminologia é diferente em partes da norma. Nos requisitos, a linguagem foi pontualmente alterada, atingindo-se as mesmas conclusões. Foi adicionada a Responsabilidade da gestão, esta coloca maior ênfase no papel da gestão, embora alguns requisitos se encontrem noutras cláusulas da NP EN 16001:2009. Há um destaque significativo nos campos da Conceção e Aquisição. Os requisitos da ISO apresentam grande relevância na Cadeia de abastecimento.
14 Modelo Sistema de Gestão de Energia segundo ISO
15 Retorno das Medidas de Eficiência Energética:
16 OBRIGADO PELA ATENÇÃO! Rua D. Manuel II, nº 33, Sala PORTO Tel Fax Av. Adelino Amaro da Costa, LT. 2 4.º Piso Escrit LEIRIA Tel Fax leiria@indice-consultores.pt Rua Rodrigues Sampaio, 170 4º LISBOA Tel Fax lisboa@indice-consultores.pt Polo de Vouzela Avenida João de Melo Apartado VOUZELA Tel. /Fax Polo de São Pedro do Sul Edifício Avenida, 1º Apartado São Pedro do Sul Tel Fax cristiano.fernandes@indice-consultores.pt
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