NOÇÕES DE GESTÃO DO RISCO DE LIQUIDEZ

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1 COMISSÃO DE GESTÃO DE RISCOS SUBCOMISSÃO DE GESTÃO DE RISCOS DE MERCADO NOÇÕES DE GESTÃO DO RISCO DE LIQUIDEZ E POLÍTICAS DE CONTINGÊNCIA

2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 PRINCÍPIOS DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE LIQUIDEZ 4 3 DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES PARA GESTÃO DE LIQUIDEZ Responsabilidade da Diretoria Responsabilidade da Gerência Sênior 9 4 POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS PARA GESTÃO DE LIQUIDEZ 10 5 FLUXO DE CAIXA Montagem do Fluxo de Caixa Classes de Produtos Índices de Liquidez 18 6 ANÁLISE DE CENÁRIOS DE LIQUIDEZ Objetivos Construção de Cenários Impactos das Exigências de Garantias de Câmaras e Bolsas 25 7 PLANO DE CONTINGÊNCIA DE LIQUIDEZ Metodologia do Plano de Contingência 26 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 30 9 ANEXO 33 2

3 PLANEJAMENTO DA GESTÃO DO RISCO DE LIQUIDEZ E POLÍTICAS DE CONTINGÊNCIA 1 INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho é fornecer subsídios para orientar o processo de gestão do risco de liquidez nas instituições do mercado financeiro, atendendo à Resolução CMN 2804 do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre controles do risco de liquidez. O conceito de liquidez é vital para quaisquer instituições do mercado financeiro e de capitais. Entende-se como liquidez a capacidade de uma instituição de honrar os seus compromissos financeiros no vencimento, incorrendo em pouca ou nenhuma perda. O risco de liquidez é traduzido pela possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar seus compromissos no vencimento, ou somente fazê-lo com elevadas perdas. Se uma única instituição falha neste compromisso, todo o sistema financeiro pode sofrer repercussões. Este risco pode ser classificado em Risco de Liquidez de Fluxo de Caixa e Risco de Liquidez de Mercado. O risco de liquidez de Fluxo de Caixa pode ser definido como sendo a possibilidade da ocorrência de descasamentos entre os pagamentos e os recebimentos que afetem a capacidade de pagamento da instituição. O risco de liquidez de mercado pode ser ocasionado pela perda na liquidação de uma posição de participação relativamente significativa no mercado e/ou de uma estratégia de liquidação acordada e/ou de características da operação e/ou da 3

4 perda de valor dos ativos que compõem a liquidez. Desta forma, gerenciar o risco de liquidez constitui-se em uma atividade das mais importantes nas instituições do mercado financeiro e de capitais. Define-se gestão de liquidez como o conjunto de processos que visam a garantir a capacidade de pagamento da instituição, considerando o planejamento financeiro, os limites de riscos e a otimização dos recursos disponíveis. Então, é primordial estabelecer uma política de contingência e planejamento de liquidez como referência para as instituições do mercado financeiro. Esta política consiste em determinar uma metodologia de controle do risco de liquidez, de maneira que as instituições possam gerenciar suas exposições e reduzir a probabilidade de ocorrência de problemas relativos à falta de liquidez no mercado. Este documento descreve propostas de políticas de planejamento de liquidez, assim como de contingências para situações de stress de liquidez, como forma de orientação no processo de gestão do risco de liquidez nas instituições. 2 PRINCÍPIOS DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE LIQUIDEZ O Comitê da Basiléia considera alguns princípios básicos para a gestão de liquidez em instituições do mercado financeiro e de capitais. Estes princípios são divididos em alguns subgrupos, tais como: Desenvolvimento de uma estrutura de gestão de liquidez. 4

5 1) Cada banco deve ter uma estratégia para a gestão de liquidez no dia-adia. Esta estratégia deve ser comunicada a todos os intervenientes no processo de gestão de liquidez. 2) A diretoria deve aprovar a estratégia e as políticas relacionadas à gestão de liquidez. Deve haver a certeza de que a gerência sênior segue os procedimentos definidos para controle do risco de liquidez. A diretoria deve ser informada regularmente da situação de liquidez em que o banco se encontra e se existem alterações significativas em sua posição atual de liquidez ou perspectivas para tal. 3) Cada banco deve ter uma estrutura de gestão para efetivamente colocar em prática sua estratégia de liquidez. Esta estrutura deve incluir o envolvimento de membros de gerência sênior. Estes devem garantir que a liquidez é efetivamente gerenciada e que as políticas e procedimentos para tal são apropriadas para controlar e limitar o risco de liquidez. 4) Um banco deve ter sistemas de informação adequados para medir, monitorar e controlar seu risco de liquidez, além de reportá-lo. Os relatórios devem ser preparados, no mínimo, mensalmente para a diretoria, para a gerência sênior e para outros cargos apropriados. Será necessário que haja, no mínimo, uma revisão anual das políticas. Medição e monitoramento das necessidades líquidas de financiamento. 5) Cada banco deve estabelecer um processo de medição e monitoramento das necessidades líquidas de financiamento. 6) Um banco deve analisar sua liquidez utilizando uma variedade de cenários institucionalmente reconhecidos. 5

6 7) Um banco deve rever freqüentemente as suposições utilizadas na sua gestão de liquidez de maneira a determinar se elas continuam válidas. Gerenciamento do acesso ao mercado. 8) Cada banco deve rever periodicamente seus esforços para estabelecer e manter o relacionamento com os detentores de seus passivos, buscando manter a diversificação destes e garantir a sua capacidade de vender seus ativos. Plano de contingência. 9) Um banco deve ter planos de contingência que determinem a estratégia para lidar com crises de liquidez e incluir procedimentos para gerar caixa em situações de emergência. Gestão de liquidez em moeda estrangeira. 10) Cada banco deve ter um sistema de medição, monitoramento e controle de suas posições nas principais moedas. Além de avaliar a liquidez agregada nas diferentes moedas estrangeiras e as combinações com seus compromissos em moeda local, o banco deve analisar sua estratégia para cada moeda em separado. 11) Em relação ao Princípio 10, um banco deve determinar e rever regularmente os limites de exposição de seu fluxo de caixa para as moedas estrangeiras com as quais opere significativamente, tanto por moeda quanto de forma agregada. 6

7 Controles internos para gestão do risco de liquidez. 12) Cada banco deve ter um sistema adequado de controle interno sobre seu processo de gestão de risco de liquidez. Um componente fundamental do sistema de controle interno inclui revisões regulares independentes e avaliações da eficiência do sistema, garantindo, quando necessário, que melhorias ao sistema sejam feitas. O resultado destas revisões deve ser disponibilizado às autoridades de supervisão. 13) A documentação do sistema de controle de liquidez deve estar atualizada e disponível na língua portuguesa para a supervisão e para os envolvidos no processo. Função da divulgação pública na melhoria de liquidez. 14) Cada banco deve ter um mecanismo para garantir que existe um nível adequado de divulgação de informações sobre o banco, visando à boa percepção pública da instituição. Função dos supervisores. 15) Os supervisores devem conduzir uma avaliação das estratégias, políticas, procedimentos e práticas dos bancos relacionadas à gestão de liquidez. Os supervisores devem verificar o sistema implantado para mensuração e controle do risco de liquidez. Os supervisores devem obter evidências de cada banco de que as informações são suficientes e oportunas para avaliar o nível do risco de liquidez, além de assegurar que o banco tenha planos adequados de contingência. 7

8 A partir destes princípios, podem-se estabelecer algumas políticas básicas de observância para mensuração e controle do risco de liquidez pelas instituições do mercado financeiro e de capitais. 3 DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES PARA GESTÃO DE LIQUIDEZ Para a correta aplicação das políticas e procedimentos utilizados na mensuração e controle de liquidez pelas instituições do mercado financeiro, é necessário estabelecer as responsabilidades daqueles diretamente envolvidos em sua definição. Os grupos envolvidos incluem a diretoria e a gerência sênior. As responsabilidades da diretoria e da gerência sênior são descritas nos sub-itens 3.1 e Responsabilidades da Diretoria 1) Estabelecer o apetite ao risco de liquidez da instituição; 2) Aprovar políticas relacionadas à gestão de liquidez; 3) Assegurar que a gerência sênior execute os procedimentos necessários para o controle do risco de liquidez; 4) Entender a natureza e o nível do risco de liquidez da instituição. 8

9 3.2 Responsabilidades da Gerência Sênior 1) Estabelecer procedimentos, parâmetros e limites para gerenciar o risco de liquidez para assegurar que o nível de liquidez seja mantido em qualquer tempo; 2) Preparar planos de contingência; 3) Verificar regularmente a posição de liquidez da instituição e monitorar eventos e fatores internos e externos que possam exercer alguma influência no nível de liquidez da instituição; 4) Verificar periodicamente as estratégias, políticas e procedimentos de gestão do nível de liquidez da instituição; 5) Manter a diretoria regularmente informada sobre a posição de liquidez da instituição; 6) Manter as pessoas envolvidas na gestão de liquidez informadas e atualizadas sobre os procedimentos. figura 1. As responsabilidades da diretoria e da gerência sênior são ilustradas na Controle de liquidez Diretoria Definição e adequação de políticas e procedimentos Gerência Sênior Implementação das políticas e procedimentos Figura 1: Responsabilidades da diretoria e da gerência sênior na gerência de liquidez 9

10 4 POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS PARA GESTÃO DE LIQUIDEZ As políticas e procedimentos de gestão de liquidez nas instituições devem ser claramente definidas e comunicadas para toda a instituição. Conforme sugerido no item 3, a diretoria seria responsável pela definição e adequação destas políticas e procedimentos ao controle de liquidez na instituição, enquanto a gerência sênior seria responsável por sua implementação. Estas políticas incluem: 1) Definir responsabilidades e identificar cargos ou grupos responsáveis pela gestão do risco de liquidez; 2) Descrever uma estratégia de liquidez, que defina uma abordagem geral a ser seguida pela instituição na sua gestão de liquidez, incluindo objetivos quantitativos e qualitativos. A estratégia de liquidez deve cobrir diretrizes específicas de composição de ativos e passivos, abordando inclusive questões como volume de aplicações em ativos ilíquidos; 3) Estabelecer um processo de mensuração e monitoramento de liquidez. Embora inúmeros procedimentos possam ser usados, os mais eficientes dizem respeito a projeções de fluxo de caixa. Estas projeções podem variar de cálculos simples a modelos complexos de projeção de fluxo de caixa. Enquanto os índices de liquidez baseados no balanço patrimonial são úteis para medir a posição de liquidez da instituição, a gestão deve focar suas atenções para as projeções futuras; 4) Estabelecer parâmetros quantitativos e limites para assegurar níveis de liquidez adequados. Estes parâmetros e limites variam de acordo com a 10

11 natureza das operações de cada instituição, além das circunstâncias de mercado; 5) Estabelecer procedimentos de controle para assegurar a aderência às políticas e procedimentos definidos pela diretoria; 6) Definir os procedimentos necessários para aprovação de exceções às políticas, limites e autorizações. Posições que excedam os limites estabelecidos devem receber atenção especial da gerência e a questão deve ser resolvida segundo os procedimentos aprovados; 7) Estabelecer uma agenda para a revisão periódica das políticas e procedimentos. As revisões periódicas do processo de gestão de liquidez e de seus procedimentos devem orientar quaisquer alterações significativas nos limites de risco de liquidez, estratégia de liquidez, sistemas de informação e controles internos estabelecidos desde a última revisão. De acordo com a Resolução CMN 2804, as políticas e os procedimentos mínimos a serem adotados no gerenciamento do risco de liquidez são: 1) Manter de forma adequadamente documentada os critérios e a estrutura estabelecidos para o controle do risco de liquidez; 2) Elaborar análises econômico-financeiras que permitam avaliar o impacto dos diferentes cenários na condição de liquidez de seus fluxos de caixa, levando em consideração, inclusive, fatores internos e externos à instituição; 3) Elaborar relatórios que permitam o monitoramento dos riscos de liquidez assumidos; 11

12 4) Realizar avaliações voltadas à identificação de mecanismos e instrumentos que permitam a obtenção dos recursos necessários para reversão de posições que coloquem em risco a situação econômicofinanceira da instituição, englobando as alternativas de liquidez disponíveis nos mercados financeiro e de capitais; 5) Realizar periodicamente testes de avaliação dos sistemas de controle implantados, incluindo testes de estresse, testes de aderência e quaisquer outros que permitam a identificação de problemas que, de alguma forma, possam comprometer o equilíbrio econômico- financeiro da instituição; 6) Promover a imediata disseminação das informações e análises empreendidas sobre risco de liquidez aos diversos setores diretivos e gerenciais da instituição, bem como as conclusões e providências adotadas; 7) Estabelecer plano de contingência contendo estratégias de administração de situações de crise de liquidez. 5 FLUXO DE CAIXA 5.1 Montagem do Fluxo de Caixa A modelagem de fluxo de caixa visa a verificar o fluxo de caixa temporal de todos os ativos (principal e juros) e passivos, de acordo com as características das transações da instituição. A análise de fluxo de caixa é utilizada na avaliação da 12

13 liquidez da instituição, uma vez que permite mapear todos os ativos e passivos da instituição no horizonte de tempo. Ativos2 Passivos2 Ativosi Passivosi Ativos1 Passivos1 Data 3 (... ) (... ) Data atual Data 1 Data 2 Data i (...) Ativos3 Passivos3 Partindo-se da data de análise, a instituição deverá ter ativos suficientes para cobrir os passivos, ou seja, o valor esperado de cada um dos fluxos abaixo deve ser maior que zero: E(Ativos1 Passivos1) > 0 Fluxo para a Data 1 E(Ativos1 Passivos1) + E(Ativos2 Passivos2) > 0 Fluxo Acumulado para a Data 2 Fluxo resultante da Data 1 valor esperado para o fluxo de caixa para a data2 (...) Datai E(Ativos - Passivos ) > 0 Fluxo acumulado para a Data i. i i O risco de liquidez está associado à possibilidade de insuficiência de recursos (ativos) para cobrir as obrigações (passivos) da instituição em cada uma das datas em análise. Isto equivale a dizer que, potencialmente, alguns fluxos podem ser negativos, indicando saída de caixa. 13

14 Na análise de liquidez, o valor esperado dos ativos E(Ativos i ) deve levar em consideração não apenas os preços dos ativos, mas também a quantidade que pode ser convertida em caixa no prazo em consideração. 5.2 Classes de Produto Para a montagem de fluxos de caixa de liquidez, podem-se classificar os produtos em categorias distintas. Estas categorias são definidas nos itens a seguir: 1) Produtos de características definidas Definição: produtos com características contratuais plenamente definidas, cujo registro na carteira própria da instituição ocorreu por desejo da mesma e sua renovação depende estritamente do planejamento da própria instituição. câmbio. Exemplos: títulos públicos, futuros, swaps, opções, operações de Tratamento: para a montagem do fluxo de caixa, considera-se o prazo e o volume contratualmente previstos. No caso de títulos, deve-se respeitar a classificação definida pela Circular 3.068, isto é: i) os títulos mantidos até o vencimento devem ser tratados como tais; e, ii) os títulos para negociação e disponíveis para a venda podem ter tratamento diferenciado, considerando-se, por exemplo, o prazo necessário para sua monetização. 14

15 Atenção em cenário de estresse: ajustes (saída de caixa) no mercado de derivativos. 2) Produtos sem vencimento definido definido. Definição: produtos que não possuem vencimento contratualmente Exemplos: poupança, depósitos à vista. Tratamento: a instituição deve possuir modelos próprios que levem em conta fatores como comportamento histórico, comportamento de mercado, condições macroeconômicas etc. para gerar seu portfólio equivalente em termos de liquidez. Atenção em cenário de estresse: no caso de passivos, deve-se levar em conta a possibilidade de queda abrupta dos saldos decorrente de fatores relativos à própria instituição ou ao mercado; no caso de ativos deve-se atentar para o contrário, isto é, para o crescimento dos ativos em conjunto com deterioração da qualidade de crédito. 15

16 3) Produtos em carteira de alta renovação histórica Definição: produtos que, embora possuam individualmente características contratuais definidas, quando observados como carteira exibem características distintas, especialmente quanto ao tamanho estrutural da carteira que é normalmente renovado, o que modifica o tratamento a ser dado em termos de vencimento. Geralmente, estas carteiras são formadas por operações individuais de pequeno valor unitário. Exemplos: carteira de CDB s de varejo, carteira de financiamento ao consumo. Tratamento: a instituição deve possuir modelos próprios que levem em conta fatores como comportamento histórico, comportamento de mercado, condições macroeconômicas etc. para gerar seu portfólio equivalente em termos de liquidez. Atenção em cenário de estresse: no caso de passivos, deve-se levar em conta a possibilidade de queda abrupta dos saldos decorrente de fatores relativos à própria instituição ou ao mercado; no caso de ativos, deve-se atentar para o contrário, isto é, para o crescimento dos ativos em conjunto com deterioração da qualidade de crédito. No caso de operações que envolvam risco de crédito para o banco, pode-se reduzir seu fluxo de caixa e postergar o dia de liquidação de acordo com 16

17 a classificação de crédito do cliente usada para efeito da Resolução do Banco Central. 4) Produtos sem data ou volume de desembolso definido Definição: produtos em que um limite pré-estabelecido é informado ao cliente, possibilitando que este exerça a opção de uso dos recursos a qualquer instante. Exemplos: cheque especial, créditos rotativos, cartão de crédito. Tratamento: a instituição deve possuir modelos próprios que levem em conta fatores como comportamento histórico, comportamento de mercado, condições macroeconômicas, etc. para gerar seu portfólio equivalente em termos de liquidez. Atenção em cenário de estresse: aumento abrupto da carteira de ativos com redução da qualidade de crédito, deve-se levar em conta o tempo necessário para reverter a situação (por ex.: reduzir limites previamente disponibilizados). No caso de operações que envolvam risco de crédito para o Banco, pode-se reduzir seu fluxo de caixa e postergar o dia de liquidação de acordo com a classificação de crédito do cliente usada para efeito da Resolução do Banco Central. 17

18 5 ) Outros itens Definição: despesas operacionais, pagamento de impostos etc.. Nesta categoria, são enquadrados itens que devem ser considerados de acordo com o planejamento efetuado pela própria instituição. 5.3 Índices de Liquidez Complementarmente à analise do fluxo de caixa, pode-se fazer uso de índices para avaliar a situação de liquidez da instituição. Dado que não consideram prazos de realização de ativos e tampouco de exigência de passivos, os índices de liquidez não são suficientes para uma compreensiva avaliação da situação de liquidez. Porém, os índices são muito úteis por permitirem análises comparativas entre períodos diferentes ou em relação a outras instituições com o mesmo perfil. Apresentam-se abaixo algumas sugestões de índices que podem ser aplicados com base em dados de balanço ou com base em informações gerenciais mais detalhadas. 1) Depósitos / Operações de Crédito. Mede a capacidade da instituição de financiar operações com maior rentabilidade e menor liquidez com captações de menor custo. Devem-se excluir das operações 18

19 de crédito aquelas originadas por repasse de linhas do exterior ou de instituições oficiais. 2) Depósitos de Curto Prazo / Operações de Crédito de Curto Prazo. Idem ao anterior, porém limitado a operações de até 90 dias. 3) Ativos Líquidos / Passivos Totais. Mede a proporção de ativos líquidos em relação ao passivo total. Quanto maior, mais fácil é o gerenciamento da liquidez. Os ativos líquidos são aqueles cujo prazo de monetização pode ser imediato (ex: carteira bancada de títulos públicos) e devem estar marcados a mercado. 4) Ativos Líquidos /Passivos de Curto Prazo Mede a proporção de ativos líquidos em relação aos passivos a vencer em até 90 dias. Quanto maior, mais fácil é o gerenciamento da liquidez. Os ativos líquidos são aqueles cujo prazo de monetização pode ser imediato (ex: carteira bancada de títulos públicos) e devem estar marcados a mercado. 5) Disponibilidades+Aplicações Over próprias / Passivo Curto Prazo 19

20 Mostra a liquidez seca da instituição, medindo a proporção de disponibilidades imediatas em relação aos passivos a vencer em até 90 dias. Quanto maior, menor o risco de liquidez no curto prazo. 6) Ativos Líquidos / Ativos Totais. Mede a proporção de ativos líquidos sobre os ativos totais. Quanto maior for a proporção, menor o risco de liquidez. Os ativos líquidos são aqueles cujo prazo de monetização pode ser imediato (ex: carteira bancada de títulos públicos) e devem ser marcados a mercado. 7) Ativos de Curto Prazo / Passivos de Curto Prazo. Mede a liquidez no período de até 90 dias da instituição. 8) Ativos Totais / Passivos Totais Mede a liquidez geral da instituição. Este índice é pouco representativo, mas espera-se que seja maior que 1. 9) Captações Estáveis / Ativos não Líquidos. 20

21 captações estáveis. Mede a capacidade da instituição de financiar ativos não líquidos com Outras sugestões de índices são os que acompanham as principais fontes de captação da instituição. As fontes de captação constituem o principal foco do risco de liquidez de fluxo de caixa, pois refletem o comportamento dos poupadores e permitem identificar possíveis insuficiências de recursos, para fazer frente às liberações em operações de crédito e em demais operações da instituição. 1) Índices contábeis: DP Merc / (DP Merc + POUP Merc + DV Merc + FUND Merc ) DV Merc / (DP Merc + POUP Merc + DV Merc + FUND Merc ) POUP Merc / (DP Merc + POUP Merc + DV Merc + FUND Merc ) FUND Merc / (DP Merc + POUP Merc + DV Merc + FUND Merc ) Em que: DP Merc : Depósito a Prazo em Mercado; POUP Merc : Depósito em Poupança em Mercado; DV Merc : Depósito à Vista em Mercado; FUND Merc : Fundos de Investimento em Mercado. 2) Índices gerenciais 21

22 Passivo Comercial Livre / Ativo Comercial Livre ou de outra forma: (Captações no mercado Exigibilidades Compulsório) / Aplicações Comerciais com Recursos de Conta Própria. 6 ANÁLISE DE CENÁRIOS DE LIQUIDEZ 6.1 Objetivos A análise de cenários de liquidez é utilizada para a avaliação da liquidez das posições da instituição. A análise de cenários permite: Elaboração de um plano de contingência de liquidez: Identificação de situações que comprometeriam a liquidez da instituição, possibilitando o planejamento das medidas de contingência de liquidez. Os passos seguidos na elaboração de um plano de contingência, mostrados na figura 2, são: 1) Montagem do fluxo de caixa a partir das posições (ativos e passivos) da instituição; 2) Avaliação do fluxo de caixa para cada um dos cenários de 1 a n; 3) Para cada cenário de 1 a n, avaliar cada um dos fluxos acumulados para as datas de 1 a i; 22

23 Caso haja indicação de que o nível de liquidez da instituição ficará abaixo do limite mínimo estabelecido, será necessário acionar medidas de contingência levando em consideração o cenário que resultou o fluxo negativo. 23

24 Fluxo Acumulado 1 > 0 (... ) Fluxo Acumulado i > 0 Análise de Cenários Fluxo de Caixa (n cenários) (... ) Fluxo Acumulado 1 > 0 (... ) Fluxo Acumulado i > 0 Cenário 1 Cenário n Acionamento de medidas de contingência quando identificado cenário com a liquidez abaixo do limite mínimo. Seqüência para elaboração de um plano de contingência de liquidez Figura 2: Elaboração de um plano de contingência de liquidez. Reavaliação do plano de contingência de liquidez: Como um plano de contingência de liquidez é realizado tendo por base um determinado fluxo de caixa e um conjunto de cenários, a alteração de algum desses valores pode alterar o plano inicial. Essa análise é útil nas situações de: 1) Alteração nos cenários utilizados para avaliação da liquidez; 2) Alteração significativa no valor de algum fluxo de caixa. A reavaliação executará a seqüência de passos realizados na elaboração do plano de liquidez, visando agora verificar a viabilidade do plano de contingência de liquidez e o potencial das medidas de contingências previstas. 24

25 O fluxograma abaixo mostra os passos seguidos na elaboração/reavaliação de um plano de contingência de liquidez. Plano de Contingência Medidas de Contingência Cenários 0 SIM Fluxo de Caixa Liquidez < Limite Ativos e Passivos NÃO Figura 3: Fluxograma para a elaboração/ reavaliação de um plano de contingência de liquidez. 6.2 Construção dos cenários A avaliação da solvência de uma instituição passa pela construção dos cenários em que será avaliado um possível problema de liquidez. A liquidez é normalmente administrada dentro de parâmetros normais de mercado, mas deve haver condições de exceção nos casos de mudanças de cenário. A construção 25

26 destes cenários deve considerar tanto fatores internos da instituição quanto fatores externos relacionados às condições de mercado. A construção parte de estimativas de parâmetros com determinado grau de incerteza que geram impactos no fluxo de caixa, com certo nível de conservadorismo para garantir a liquidez. A alteração destes fatores, que determinam o momento e a intensidade do impacto estimado, influencia o resultado obtido de maneira significativa. Geralmente, o fluxo de caixa é apresentado de maneira gráfica, o que permite uma boa visualização da situação de caixa e das mudanças nos cenários traçados. A criação de cenários pode ser feita por carteira, adotando-se critérios que se ajustem melhor a cada produto. No caso de operações pós-fixadas, a construção de curvas estimadas para vários indexadores; no caso de ações, através da estimação do Beta em momentos de estresse. 6.3 Impacto das exigências de garantias de Câmaras e Bolsas 1. A evolução do mercado, através da convivência com situações adversas de crise, geradas interna ou externamente, levou as Clearings a desenvolverem instrumentos sofisticados para o cálculo de margens de garantia visando a sua segurança. A incorporação de conceitos apurados de risco, levando-se em 26

27 conta fatores de risco, volatilidades, correlações, testes de estresse, análise de cenários gerados por simulação histórica, Monte Carlo ou critérios subjetivos, fizeram com que as margens embutissem cada vez mais os efeitos do mercado. Dentro da análise de liquidez, ressalta-se ainda a importância das chamadas de margem, tendo em vista que, num cenário de estresse, ela refletirá o comportamento das variáveis de mercado, obrigando as instituições à elevação de depósito a título de margem de garantia. Tal aumento causa ainda necessidade adicional de recursos nas instituições financeiras, a qual deve ser levada em consideração. 7 PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA SITUAÇÕES DE CRISE DE LIQUIDEZ Um plano de contingência de liquidez constitui-se em conjunto formal de medidas de contingência 1 e de alçadas, a serem acionadas em momentos de crise de liquidez, capazes de atender às necessidades de caixa. Assim sendo, destacam-se como principais funções de um plano de contingência de liquidez as que seguem: 1) Tipificação da crise; 1 Medida de Contingência - ação preventiva e/ou corretiva a ser adotada quando da sinalização ou ocorrência de crise de liquidez. 27

28 2) Definição de responsabilidades e autoridades com poder de decisão de maneira que todos os funcionários compreendam suas funções durante uma situação de problema ou crise de liquidez; 3) Definição de rotinas operacionais; 4) Definição de relatórios para acompanhamento da liquidez; 5) Avaliação da necessidade de financiamento e a magnitude desta para diferentes cenários; 6) Identificação e avaliação das potenciais fontes de liquidez 2 ; 7) Definição da seqüência em que cada fonte de liquidez será acionada; 8) Identificação de outras ações a serem tomadas sob situações de contingência; Pode-se caracterizar crise de liquidez como uma situação em que a instituição tem significativa dificuldade para se adequar aos limites de liquidez sem incorrer em custos maiores que aqueles regularmente praticados. Então, para minimizar os impactos de uma crise de liquidez, é fundamental que o plano de contingência estipule uma metodologia para: 1) Monitoramento e avaliação; 2 Entre as fontes potenciais de liquidez, pode-se citar: Ativos líquidos não colaterizados que possam ser convertidos em caixa a qualquer momento e a preços de mercado, tais como títulos públicos federais e ações de empresas de primeira linha. Os ativos líquidos colaterizados que possam ser substituídos por fiança bancária ou outros ativos na medida do possível. Linhas de crédito pré-aprovadas (stand by) que possam ser utilizadas pelo Banco incondicionalmente a qualquer momento. a capacidade do Banco em efetuar uma captação imediata no mercado sem incorrer em custos maiores que os regularmente praticados. 28

29 2) Identificação de crise; 3) Comunicação interna; 4) Ações retificadoras. A figura 4 ilustra a seqüência dos quatro processos fundamentais da metodologia do plano de contingência. Prevenção Monitoramento e Avaliação Crise Processo de contingência Identificação de crise Comunicação interna Ações retificadoras Figura 4: Seqüência de processos da metodologia do plano de contingência Estes processos são explicados no tópico abaixo. 7.1 Metodologia do Plano de Contingência A metodologia proposta segue quatro processos fundamentais: 29

30 1) Monitoramento e avaliação A elaboração do Plano de Contingência requer a prévia definição de um parâmetro de avaliação da condição de liquidez da instituição. Tal parâmetro pode materializar-se em um limite de mínimo de liquidez, cujo montante deve ser capaz de preservar a capacidade de pagamento da empresa. A violação deste limite caracterizaria um ambiente de crise de liquidez, demandando o acionamento do plano de contingência de liquidez. As medidas de contingência estabelecidas no plano, bem como a ordem e intensidade de sua implementação, estão em função da velocidade requerida para recompor o nível de liquidez considerado seguro e a superação da crise. Quanto maior a velocidade demandada, mais elevado o custo incorrido com a implementação das medidas de contingência. Simulações constituem-se em formas usadas para dimensionar riscos e atuar preventivamente no sentido de mitigar seus efeitos durante uma crise de liquidez. O objetivo principal das simulações é o de criar cenários de estresse de liquidez dentro das condições do mercado e identificar diversos pontos de impacto, os quais são utilizados para definir os níveis apropriados de liquidez em uma situação de crise. Além disto, as simulações podem ser usadas para definir as medidas que poderiam ser tomadas para superar as situações de estresse de liquidez. 30

31 O plano de contingência de liquidez deve estar descrito em um manual, que deve ser mantido atualizado, bem como a rotina operacional a ser seguida no momento de crise, que deve estar detalhada e com designação de pessoas, responsabilidades e valores. Dentro desta rotina operacional, entre outros, deve estar a lista de pessoas e telefones com as alçadas e autorizações, matriz de prioridades e relatórios utilizados. 2) Identificação de crise Diversos tipos de crise de liquidez podem ocorrer, tais como: a) Setorial; b) Regional; c) Nacional; d) Rumores de mercado; e) Rebaixamento de rating; f) Estimativas errôneas de lucros. Uma vez identificado o tipo de crise, sua severidade deve ser identificada de maneira a definir os passos a serem tomados para corrigir a situação. 3) Comunicação interna 31

32 Após a definição do tipo de crise, é necessário estabelecer uma clara comunicação capaz de permitir que os rumores, os efeitos e os problemas originados da crise sejam eliminados. E que as pessoas envolvidas na execução das ações de contingência sejam avisadas tanto do grau da crise quanto das medidas a serem tomadas. 4) Ações retificadoras Quase como um resumo do Plano de Contingência, as ações para solucionar potenciais crises de liquidez compreendem alguns procedimentos, tais como: a) Identificação e avaliação do tipo de crise e severidade, estabelecendo: Se o problema é local ou regional; Que canais de recursos são afetados; A natureza da crise. b) Monitorar a aquisição de novos ativos, de maneira que estes não agravem uma potencial crise de liquidez; c) Preparar e ordenar uma possível necessidade de venda de ativos; d) Viabilizar a utilização de fontes alternativas de financiamento, para elevação do nível de liquidez. 32

33 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente documento propõe algumas políticas e procedimentos para a gestão do risco de liquidez nas instituições do mercado financeiro e de capitais. O planejamento do nível de liquidez e de medidas de contingência são primordiais para que as instituições estabeleçam procedimentos de controle do risco de liquidez a que estão submetidas. Um plano de contingência para situações de estresse de liquidez consiste em um conjunto de procedimentos para identificar a crise potencial, transmitir a informação e guiar as ações a serem tomadas a partir do momento da identificação do problema. A adoção de um planejamento do nível de liquidez e de medidas de contingência por uma instituição do mercado torna maior a probabilidade de sucesso em situações de crise, o que pode ser determinante na manutenção de sua imagem. Essa boa imagem deve permanecer inabalada ao longo de períodos de crise. Uma percepção de que há dificuldade para honrar compromissos devido à falta de liquidez deve ser evitada a qualquer custo. É preciso que as instituições estabeleçam, através de políticas e procedimentos de controle do risco de liquidez, um balanceamento entre os níveis de liquidez que consideram adequados e sua imagem no mercado. 33

34 9 ANEXO RESOLUCAO Dispõe sobre controles do risco de liquidez. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9. da Lei n , de 31 de dezembro de 1964, torna publico que o CONSELHO MONETARIO NACIONAL, em sessão realizada em 21 de dezembro de 2000, com base no disposto nos arts. 4, inciso VIII, da referida lei, nos arts. 9. e 10 da Lei n , de 14 de julho de 1965, e na Lei n , de 12 de setembro de 1974, com as alterações introduzidas pela Lei n , de 26 de outubro de 1983, e tendo em vista as disposicoes da Resolução n , de 24 de setembro de 1998, R E S O L V E U: Art. 1. Estabelecer que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter sistemas de controle estruturados em consonância com seus perfis operacionais, periodicamente reavaliados, que permitam o acompanhamento permanente das posições assumidas em todas as operacoes praticadas nos mercados financeiro e de capitais, de forma a evidenciar o risco de liquidez decorrente das atividades por elas desenvolvidas. Art. 2. Para os efeitos desta Resolução, define-se como ris- co de liquidez a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negocia- 34

35 veis e passivos exigíveis - "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos - que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. Art. 3. Os controles referidos no art. 1. devem permitir, no mínimo, a avaliação diária das operações com prazos de liquidação in- feriores a noventa dias. Art. 4. Com vistas ao atendimento do disposto no art. 1., as instituições ali referidas devem adotar, no mínimo, os seguintes procedimentos: I - manter de forma adequadamente documentada os critérios e a estrutura estabelecidos para o controle do risco de liquidez; II - elaborar analises econômico-financeiros que permitam avaliar o impacto dos diferentes cenários na condição de liquidez de seus fluxos de caixa, levando em consideração, inclusive, fatores internos e externos a instituição; III - elaborar relatórios que permitam o monitoramento dos riscos de liquidez assumidos; IV - realizar avaliações voltadas a identificação de mecanismos e instrumentos que permitam a obtenção dos recursos necessarios a reversão de posições que coloquem em risco a situação econômicofinanceira da instituição, englobando as alternativas de liquidez disponíveis nos mercados financeiro e de capitais; V - realizar periodicamente testes de avaliação dos sistemas 35

36 de controles implantados, incluindo testes de estresse, testes de aderência e quaisquer outros que permitam a identificação de problemas que, de alguma forma, possam comprometer o equilíbrio econômicofinanceiro da instituição; VI - promover a imediata disseminação das informações e analises empreendidas sobre o risco de liquidez detectado aos diversos setores diretivos e gerenciais da instituição, bem como das conclusões e providências adotadas; VII - estabelecer plano de contingência contendo estratégias de administração de situações de crise de liquidez. Art. 5. Os sistemas de controle de que trata esta Resolução devem estar capacitados a identificar: I - os riscos de cada instituição individualmente; e II - os riscos do conglomerado em termos consolidados. Art. 6. As analises, informações e relatórios referidos nesta Resolução devem ficar a disposição do Banco Central do Brasil na sede da instituição e, quando for o caso, na sede da instituição lider do conglomerado financeiro. Art. 7. As instituições referidas no art. 1. devem: I - adequar-se as disposições desta Resolução no prazo maxi- mo de seis meses contados da data de sua entrada em vigor; 36

37 II - designar diretor estatutário responsável, perante o Banco Central do Brasil, pela observância do disposto nesta Resolucao, o qual poderá ser o administrador indicado para o gerenciamento de risco da instituição. Art. 8. Fica o Banco Central do Brasil autorizado a: I - determinar a adoção de medidas corretivas voltadas a adequação dos controles e a recondução da sociedade a níveis adequados de liquidez, bem como requerer informações e relatórios complementares; II - baixar as normas e adotar as medidas julgadas necessa- rias a execução do disposto nesta Resolução, inclusive no que diz respeito ao prazo referido no art. 3. Art. 9. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.- Brasília, 21 de dezembro de 2000 Arminio Fraga Neto Presidente f:\sc risco mercado\cartilha de risco de liquidez_final doc 05/01/05 37

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