Serviços de Finanças mantêm penhoras de salários e pensões, apesar de contribuintes provarem em tribunal a sua inocência.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Serviços de Finanças mantêm penhoras de salários e pensões, apesar de contribuintes provarem em tribunal a sua inocência."

Transcrição

1 Serviços de Finanças mantêm penhoras de salários e pensões, apesar de contribuintes provarem em tribunal a sua inocência. Depois de cerca de uma dúzia de reclamações graciosas, anexadas das respectivas sentenças transitadas em julgado, a resposta do serviço de Finanças de Leiria continua a mesma: o contribuinte é devedor. Em oito anos já lá vão mais de euros, retirados todos os meses à pensão líquida de 617,77 euros. Eugénio Baptista tem duas penhoras activas, cada uma no valor de 124,61 euros. Ou seja, está privado de um terço da sua pensão, além de todos os benefícios fiscais desde Eugénio Baptista foi gerente de direito da empresa Soimobel Indústria de Mobiliário, entre 2000 e E por isso condenado pelas Finanças ao pagamento subsidiário das dívidas relativas a falta de entregas de IRS às Finanças. Em causa, a reversão das dívidas fiscais. Ora de acordo com a Lei Geral Tributária, os administradores, directores e gerentes e outras pessoas que exerçam, ainda que somente de facto, funções de administração ou gestão em pessoas colectivas e entes fiscalmente equiparados são subsidiariamente responsáveis em relação a estas e solidariamente entre si. Mas ainda que a expressão ainda que somente de facto, pudesse levantar dúvidas quanto à responsabilidade de quem exerceu funções somente de direito, a jurisprudência é extensa. Num acórdão do Tribunal Central Administrativo Norte, de 11 de Março de 2010, escreve o juíz: À luz do regime da responsabilidade subsidiária prevista no art. 24.º, nº 1, da LGT, em qualquer das suas duas alíneas, a possibilidade de reversão não se basta com a gerência de direito, exigindo-se o exercício de facto da gerência. Mais: É à AT, como exequente, que compete demonstrar a verificação dos pressupostos da reversão da execução fiscal. Num acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul, de 31 de Outubro de 2013: Ao abrigo de qualquer dos regimes examinados é pressuposto da responsabilidade subsidiária o exercício de facto da gerência, cuja prova impede sobre a Fazenda Pública, enquanto entidade que ordena a reversão da execução. Num acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 11 de Março de 2009: A responsabilidade subsidiária de gerentes de sociedades, prevista no art. 24.º, nº 1, da LGT, depende do exercício de facto da gerência. (...) Não há uma presunção legal que imponha a conclusão de que quem tem a qualidade de gerente de direito exerceu a gerência de facto. Após vários anos nas barras dos tribunais, Eugénio Baptista não só provou não ter sido gerente de facto da empresa, como foi absolvido dos crimes de abuso de confiança fiscal e de fraude fiscal qualificada. Neste mesmo processo foi condenado pelos mesmos crimes o principal gerente da empresa, cuja gerência de facto ficou provada e condenado a pagar as dívidas ao Fisco. Ou seja, não só a Autoridade Tributária activou desde logo uma penhora sem fazer prova da sua gerência de facto, como, uma vez provado que Eugénio Baptista não 1 / 6

2 exerceu essa mesma gerência, a Autoridade Tributária continua a arquivar as suas reclamações acompanhadas dos respectivos processos transitados em julgado com a indicação de que face aos elementos disponíveis no sistema informático de gestão e controlo de processos de execução fiscal, o contribuinte não tem a sua situação tributária regularizada, uma vez que nesta data é devedor à fazenda Pública da importância de ,76 euros. É caso para dizer: Computer says no. Já na Segurança Social o entendimento é diferente. Neste processo, relativo a dívidas no valor de euros, o Ministério Público começou por ouvir Eugénio Baptista como arguido, mas face às suas declarações acabou por arrolá-lo como testemunha. Novamente aqui ficou provada a gerência de facto do gerente principal, condenado a pagar as dívidas à Segurança Social. O presidente do sindicato dos Trabalhadores dos Impostos explica, em declarações ao Económico, que nestes casos compete ao chefe do serviço de Finanças analisar cada situação e, uma vez em posse dos processos transitados em julgado, suspender a penhora e arquivar o processo. Mas o que pode um contribuinte fazer quando o responsável nada faz? Paulo Ralha aconselha o recurso ao Provedor de Justiça. Eugénio Baptista ainda não o fez. Já as cartas dirigidas ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, este e o anterior, vão em cerca de meia dúzia. Começa sempre com o artigo 205.º da Constituição: As decisões dos tribunais são obrigatórias para todas as entidades públicas e privadas e prevalecem sobre as de quaisquer outras entidades. A resposta sempre a mesma: nenhuma. O responsável do sindicato alerta ainda que, uma vez arquivado o processo, o estorno dificilmente partirá da iniciativa das Finanças. O que significa que terá de ser o contribuinte a dar início a esse novo expediente, que diz: Pode demorar. O situação de Eugénio Baptista não é no entanto caso isolado. Chamemos-lhe Rua Madeira (nome fictício). Em 2009 furtaram-lhe os documentos e pediram um empréstimo automóvel em seu nome, falsificando-lhe a assinatura. O empréstimo foi concedido pelo banco Primus que, em 2010, começa a exigir-lhe o pagamento das prestações em falta e coloca mesmo o caso em tribunal. Foi então que Rui Madeira se apercebe do sucedido e manda apreender o automóvel, o qual fica em posse da GNR até 2015, ano em que o banco vai levantar a viatura uma vez que o Tribunal declara nulo o contrato. Ou seja, Rui Madeira prova que a assinatura não era sua e que portanto o contrato era falso. Entretanto a Autoridade Tributária está a cobrar-lhe o Imposto Único de Circulação (IUC) de 2009 a Rui pagou o de 2015, de forma a não acumular à dívida já existente, muito embora em 2015 já o banco devia ter alterado o registo de propriedade do automóvel. Em 2 / 6

3 declarações ao Económico, o banco Primus diz apenas estar obrigado ao dever de segredo motivo pelo qual não pode revelar qualquer informação e/ou factos. Foram várias as cartas dirigidas ao chefe das Finanças de Felgueiras, explicando o sucedido - que o carro não é seu, que nunca fez uso dele, que não foi ele que o comprou, que lhe falsificaram a assinatura, etc- e enviando o despacho do tribunal que dá como provada a falsificação da assinatura. A resposta repete-se: o carro está em seu nome e portanto é Rui Madeira quem tem que pagar o IUC. Computer says no. E acrescenta: "Cabe ao contribuinte provar que não é, nem nunca foi, proprietário do referido veículo". Rui Madeira tem 25 anos e há seis que lida com este assunto. Tem uma filha com quatro anos, é operário fabril e tem o 6º ano de escolaridade. A penhora incide sobre os subsídios de Natal e de férias, uma vez que a Autoridade Tributária (AT) não lhe pode penhorar o salário mínimo. Com os juros e as custas a dívida vai em 1800 euros. Voltar a pedir apoio judicial, desta feita contra a AT, também não é tarefa fácil. Cada ano de imposto gera um processo distinto, o que significa que é necessário pedir um advogado para cada IUC em falta. No limite, seriam cinco advogados para cinco processos. Uma burocracia imensa. O Económico questionou o ministério das Finanças sobre estes casos mas não recebeu qualquer resposta. Marta Marques Silva Económico Depois de cerca de uma dúzia de reclamações graciosas, anexadas das respectivas sentenças transitadas em julgado, a resposta do serviço de Finanças de Leiria continua a mesma: o contribuinte é devedor. Em oito anos já lá vão mais de euros, retirados todos os meses à pensão líquida de 617,77 euros. Eugénio Baptista tem duas penhoras activas, cada uma no valor de 124,61 euros. Ou seja, está privado de um terço da sua pensão, além de todos os benefícios fiscais desde Eugénio Baptista foi gerente de direito da empresa Soimobel Indústria de Mobiliário, entre 2000 e E por isso condenado pelas Finanças ao pagamento subsidiário das dívidas relativas a falta de entregas de IRS às Finanças. Em causa, a reversão das dívidas fiscais. Ora de acordo com a Lei Geral Tributária, os administradores, directores e gerentes e outras 3 / 6

4 pessoas que exerçam, ainda que somente de facto, funções de administração ou gestão em pessoas colectivas e entes fiscalmente equiparados são subsidiariamente responsáveis em relação a estas e solidariamente entre si. Mas ainda que a expressão ainda que somente de facto, pudesse levantar dúvidas quanto à responsabilidade de quem exerceu funções somente de direito, a jurisprudência é extensa. Num acórdão do Tribunal Central Administrativo Norte, de 11 de Março de 2010, escreve o juíz: À luz do regime da responsabilidade subsidiária prevista no art. 24.º, nº 1, da LGT, em qualquer das suas duas alíneas, a possibilidade de reversão não se basta com a gerência de direito, exigindo-se o exercício de facto da gerência. Mais: É à AT, como exequente, que compete demonstrar a verificação dos pressupostos da reversão da execução fiscal. Num acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul, de 31 de Outubro de 2013: Ao abrigo de qualquer dos regimes examinados é pressuposto da responsabilidade subsidiária o exercício de facto da gerência, cuja prova impede sobre a Fazenda Pública, enquanto entidade que ordena a reversão da execução. Num acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 11 de Março de 2009: A responsabilidade subsidiária de gerentes de sociedades, prevista no art. 24.º, nº 1, da LGT, depende do exercício de facto da gerência. (...) Não há uma presunção legal que imponha a conclusão de que quem tem a qualidade de gerente de direito exerceu a gerência de facto. Após vários anos nas barras dos tribunais, Eugénio Baptista não só provou não ter sido gerente de facto da empresa, como foi absolvido dos crimes de abuso de confiança fiscal e de fraude fiscal qualificada. Neste mesmo processo foi condenado pelos mesmos crimes o principal gerente da empresa, cuja gerência de facto ficou provada e condenado a pagar as dívidas ao Fisco. Ou seja, não só a Autoridade Tributária activou desde logo uma penhora sem fazer prova da sua gerência de facto, como, uma vez provado que Eugénio Baptista não exerceu essa mesma gerência, a Autoridade Tributária continua a arquivar as suas reclamações acompanhadas dos respectivos processos transitados em julgado com a indicação de que face aos elementos disponíveis no sistema informático de gestão e controlo de processos de execução fiscal, o contribuinte não tem a sua situação tributária regularizada, uma vez que nesta data é devedor à fazenda Pública da importância de ,76 euros. É caso para dizer: Computer says no. Já na Segurança Social o entendimento é diferente. Neste processo, relativo a dívidas no valor de euros, o Ministério Público começou por ouvir Eugénio Baptista como arguido, mas face às suas declarações acabou por arrolá-lo como testemunha. Novamente aqui ficou provada a gerência de facto do gerente principal, condenado a pagar as dívidas à Segurança Social. O presidente do sindicato dos Trabalhadores dos Impostos explica, em declarações ao Económico, que nestes casos compete ao chefe do serviço de Finanças analisar cada situação e, uma vez em posse dos processos transitados em julgado, suspender a penhora e arquivar o 4 / 6

5 processo. Mas o que pode um contribuinte fazer quando o responsável nada faz? Paulo Ralha aconselha o recurso ao Provedor de Justiça. Eugénio Baptista ainda não o fez. Já as cartas dirigidas ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, este e o anterior, vão em cerca de meia dúzia. Começa sempre com o artigo 205.º da Constituição: As decisões dos tribunais são obrigatórias para todas as entidades públicas e privadas e prevalecem sobre as de quaisquer outras entidades. A resposta sempre a mesma: nenhuma. O responsável do sindicato alerta ainda que, uma vez arquivado o processo, o estorno dificilmente partirá da iniciativa das Finanças. O que significa que terá de ser o contribuinte a dar início a esse novo expediente, que diz: Pode demorar. O situação de Eugénio Baptista não é no entanto caso isolado. Chamemos-lhe Rua Madeira (nome fictício). Em 2009 furtaram-lhe os documentos e pediram um empréstimo automóvel em seu nome, falsificando-lhe a assinatura. O empréstimo foi concedido pelo banco Primus que, em 2010, começa a exigir-lhe o pagamento das prestações em falta e coloca mesmo o caso em tribunal. Foi então que Rui Madeira se apercebe do sucedido e manda apreender o automóvel, o qual fica em posse da GNR até 2015, ano em que o banco vai levantar a viatura uma vez que o Tribunal declara nulo o contrato. Ou seja, Rui Madeira prova que a assinatura não era sua e que portanto o contrato era falso. Entretanto a Autoridade Tributária está a cobrar-lhe o Imposto Único de Circulação (IUC) de 2009 a Rui pagou o de 2015, de forma a não acumular à dívida já existente, muito embora em 2015 já o banco devia ter alterado o registo de propriedade do automóvel. Em declarações ao Económico, o banco Primus diz apenas estar obrigado ao dever de segredo motivo pelo qual não pode revelar qualquer informação e/ou factos. Foram várias as cartas dirigidas ao chefe das Finanças de Felgueiras, explicando o sucedido - que o carro não é seu, que nunca fez uso dele, que não foi ele que o comprou, que lhe falsificaram a assinatura, etc- e enviando o despacho do tribunal que dá como provada a falsificação da assinatura. A resposta repete-se: o carro está em seu nome e portanto é Rui Madeira quem tem que pagar o IUC. Computer says no. E acrescenta: "Cabe ao contribuinte provar que não é, nem nunca foi, proprietário do referido veículo". Rui Madeira tem 25 anos e há seis que lida com este assunto. Tem uma filha com quatro anos, é operário fabril e tem o 6º ano de escolaridade. A penhora incide sobre os subsídios de Natal e de férias, uma vez que a Autoridade Tributária (AT) não lhe pode penhorar o salário mínimo. Com os juros e as custas a dívida vai em 1800 euros. Voltar a pedir apoio judicial, desta feita contra a AT, também não é tarefa fácil. Cada ano de imposto gera um processo distinto, o que significa que é necessário pedir um advogado para cada IUC em falta. No limite, seriam cinco advogados para cinco processos. Uma burocracia imensa. 5 / 6

6 O Económico questionou o ministério das Finanças sobre estes casos mas não recebeu qualquer resposta. 6 / 6

RESPONSABILIDADE DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DE SOCIEDADES COMERCIAIS

RESPONSABILIDADE DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DE SOCIEDADES COMERCIAIS RESPONSABILIDADE DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DE SOCIEDADES COMERCIAIS SERENA CABRITA NETO MIGUEL C. REIS Associação Industrial do Minho 18 de novembro de 2015 Serena Cabrita

Leia mais

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR JUDICIAL. Armando Jorge Macedo Teixeira foi, por sentença de 11 de janeiro de 2019, declarado em situação de Insolvência.

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR JUDICIAL. Armando Jorge Macedo Teixeira foi, por sentença de 11 de janeiro de 2019, declarado em situação de Insolvência. Sócio da Sociedade, SAI Unipessoal, Lda. Insolvência de: Armando Jorge Macedo Teixeira Processo n.º 5189/18.0T8OAZ Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro Juízo de Comércio de Oliveira de Azeméis Juiz 2

Leia mais

EXMO. SENHOR DR. JUIZ DE DIREITO DO

EXMO. SENHOR DR. JUIZ DE DIREITO DO EXMO. SENHOR DR. JUIZ DE DIREITO DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DE [ ] Processo n.º [ ] reversão e apensos [ ], residente na [ ], contribuinte n.º [ ], executado por reversão, tendo sido citado para

Leia mais

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 9.480/13.3 TBVNG 2º Juízo Cível Insolvente: FERNANDO JORGE MARTINS PEREIRA DA SILVA Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos

Leia mais

Ofício Circulado nº de

Ofício Circulado nº de Ofício Circulado nº 60 058 de 2008-04-17 Exmºs Senhores Subdirectores Gerais Directores de Serviços Directores de Finanças Chefes de Serviços de Finanças Representantes da Fazenda Pública ASSUNTO: Responsabilidade

Leia mais

Rui Duarte Morais QUANDO A ADMINISTRAÇÃO FISCAL INCUMPRE QUINTAS-FEIRAS DE DIREITO 7 DE JULHO DE 2011

Rui Duarte Morais QUANDO A ADMINISTRAÇÃO FISCAL INCUMPRE QUINTAS-FEIRAS DE DIREITO 7 DE JULHO DE 2011 Rui Duarte Morais 1 QUANDO A ADMINISTRAÇÃO FISCAL INCUMPRE QUINTAS-FEIRAS DE DIREITO 7 DE JULHO DE 2011 Compensação por Iniciativa do Contribuinte 2 Artigo 90º n.º 1 C.P.P.T. A compensação com créditos

Leia mais

Exmo. Senhor Dr. Juiz de Direito do Tribunal Administrativo e Fiscal de [ ] Execução fiscal Serviço de finanças de [ ] Processo n.º : [ ] e aps.

Exmo. Senhor Dr. Juiz de Direito do Tribunal Administrativo e Fiscal de [ ] Execução fiscal Serviço de finanças de [ ] Processo n.º : [ ] e aps. Exmo. Senhor Dr. Juiz de Direito do Tribunal Administrativo e Fiscal de [ ] Execução fiscal Serviço de finanças de [ ] Processo n.º : [ ] e aps. [, Lda.], com sede na Rua [ ], [ ], matriculada na Conservatória

Leia mais

Os prazos que têm de ser cumpridos

Os prazos que têm de ser cumpridos Fisco tem atrasado o pagamento a muitos contribuintes que ganham processos em tribunal. Contribuintes que ganham processos fiscais podem ficar anos à espera dos pagamentos do Estado, dizem os fiscalistas.

Leia mais

Resumo para efeitos do artigo 6.º, da Lei 144/2015, de 8 de Setembro:

Resumo para efeitos do artigo 6.º, da Lei 144/2015, de 8 de Setembro: Resumo para efeitos do artigo 6.º, da Lei 144/2015, de 8 de Setembro: Nos termos do artigo 11.º, da Lei n.º 23/96, de 26 de Julho, determina que: Cabe ao prestador do serviço a prova de todos os factos

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01101/17 Data do Acordão: 09-05-2018 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ARAGÃO SEIA Descritores: IRS CADUCIDADE PRESCRIÇÃO INÍCIO DO PRAZO Sumário:

Leia mais

SEMINÁRIO SOBRE PROPOSTAS DE MEDIDAS DE APERFEIÇOAMENTO DA PROTECÇÃO SOCIAL OBRIGATÓRIA

SEMINÁRIO SOBRE PROPOSTAS DE MEDIDAS DE APERFEIÇOAMENTO DA PROTECÇÃO SOCIAL OBRIGATÓRIA SEMINÁRIO SOBRE PROPOSTAS DE MEDIDAS DE APERFEIÇOAMENTO DA PROTECÇÃO SOCIAL OBRIGATÓRIA Projecto de Decreto Presidencial que Estabelece o Regime Jurídico de Vinculação e de Contribuição da Protecção Social

Leia mais

*Quem opta por este sistema é obrigado a pagar juros de mora que são de

*Quem opta por este sistema é obrigado a pagar juros de mora que são de *Quem opta por este sistema é obrigado a pagar juros de mora que são de 6,112% ao ano* Por *Sónia Peres Pinto* O fisco já permitia o pagamento das dívidas em prestações. E é o montante da dívida que determina

Leia mais

Manhãs do Direito 13 novembro de 2012 DULCE DINIS FERREIRA

Manhãs do Direito 13 novembro de 2012 DULCE DINIS FERREIRA Manhãs do Direito 13 novembro de 2012 DULCE DINIS FERREIRA 1 A RESTITUIÇÃO DO MONTANTE PAGO PELO CONTRUBINTE PODE RESVESTIR DUAS FORMAS: Por iniciativa da Administração Fiscal Art.º89 CPPT Compensação

Leia mais

EXAME NACIONAL DE ACESSO AO ESTÁGIO GRELHAS DE CORRECÇÃO. I GRUPO Questões Obrigatórias (13,5 valores) II GRUPO Questões Opcionais (6,5 valores)

EXAME NACIONAL DE ACESSO AO ESTÁGIO GRELHAS DE CORRECÇÃO. I GRUPO Questões Obrigatórias (13,5 valores) II GRUPO Questões Opcionais (6,5 valores) ORDEM DOS ADVOGADOS Comissão Nacional de Avaliação EXAME NACIONAL DE ACESSO AO ESTÁGIO GRELHAS DE CORRECÇÃO I GRUPO Questões Obrigatórias (13,5 valores) II GRUPO Questões Opcionais (6,5 valores) 30 de

Leia mais

As influências do contencioso administrativo no contencioso tributário

As influências do contencioso administrativo no contencioso tributário As influências do contencioso administrativo no contencioso tributário Faculdade de Direito da Universidade do Porto 29 de Março de 2017 Hierarquia das Fontes das Normas Jurídico-Tributárias CRP Direito

Leia mais

PARTE I Da contra-ordenação e da coima em geral

PARTE I Da contra-ordenação e da coima em geral PARTE I Da contra-ordenação e da coima em geral CAPÍTULO I Âmbito de vigência Definição... 1º 19 Princípio da legalidade... 2º 31 Aplicação no tempo... 3º 36 Aplicação no espaço... 4º 38 Momento da prática

Leia mais

O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 332/12.5 TBVLC 1º Juízo Insolventes: ANTÓNIO JORGE FERREIRA DA SILVA E HERANÇA ABERTA P/ ÓBITO DE ANTÓNIO JOSÉ DIAS FERREIRA Tribunal Judicial de Vale de Cambra RELATÓRIO O presente

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Execução Fiscal. Prof. Gabriel Quintanilha

DIREITO TRIBUTÁRIO. Execução Fiscal. Prof. Gabriel Quintanilha DIREITO TRIBUTÁRIO Execução Fiscal Prof. Gabriel Quintanilha Trata-se de ação ajuizada pelo Fisco com a finalidade de cobrar o crédito tributário e não tributário, devidamente constituído e inscrito em

Leia mais

Contraordenações Rodoviárias Advogados

Contraordenações Rodoviárias Advogados Francisco Marques Vieira Santa Maria da Feira 18 de setembro de 2015 Contraordenações Rodoviárias Advogados Defesa do Arguido Impugnação Judicial Recurso 2 Dinâmica do Processo Fiscalização Auto de notícia

Leia mais

Processo de arbitragem

Processo de arbitragem Processo de arbitragem Demandante: A Demandada: B Árbitro único: Jorge Morais Carvalho Secretária do processo: Maria Inês Mata Resumo (elaborado pelo árbitro): Prescrevem no prazo de seis meses, contados

Leia mais

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR JUDICIAL. Rui Pedro Felício Cândido foi, por sentença de 18 de julho de 2017, declarado em situação de Insolvência.

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR JUDICIAL. Rui Pedro Felício Cândido foi, por sentença de 18 de julho de 2017, declarado em situação de Insolvência. Sócio da Sociedade, SAI Unipessoal, Lda. Insolvência de: Rui Pedro Felício Cândido Processo de Insolvência n.º 11626/17.3T8LSB Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Juízo de Comércio de Lisboa Juiz 5

Leia mais

Decreto-Lei n.º 89/2014, de 11 de junho ESPECTÁCULO TUROMÁQUICO - Aprova o Regulamento do Espectáculo Tauromáquico.

Decreto-Lei n.º 89/2014, de 11 de junho ESPECTÁCULO TUROMÁQUICO - Aprova o Regulamento do Espectáculo Tauromáquico. Legislação Portaria n.º 115/2014, de 29 de maio ARRENDAMENTO - Primeira alteração à Portaria n.º 226/2013, de 12 de julho, que aprova os modelos de pedido de emissão da declaração e de declaração relativos

Leia mais

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 10 886 DIÁRIO DA REPÚBLICA II SÉRIE N. o 145 29 de Julho de 2005 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Caixa Geral de Aposentações Aviso n. o 7003/2005 (2. a série). Em cumprimento do disposto

Leia mais

Formulário para pessoa colectiva

Formulário para pessoa colectiva Formulário para pessoa colectiva 1. Identificação 1.1. Identificação Denominação social N.º de mediador (se aplicável) NIPC 2. Informação prévia 2.1. Identifique a categoria pretendida: Mediador de seguros

Leia mais

Foi publicada no último dia de 2008, a Lei n.º 64-A/2008 de 31 de Dezembro (Lei que aprova o Orçamento do Estado para 2009).

Foi publicada no último dia de 2008, a Lei n.º 64-A/2008 de 31 de Dezembro (Lei que aprova o Orçamento do Estado para 2009). O OE 2009 e os advogados Caros Colegas Foi publicada no último dia de 2008, a Lei n.º 64-A/2008 de 31 de Dezembro (Lei que aprova o Orçamento do Estado para 2009). O Conselho Distrital do Porto promoveu,

Leia mais

Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015

Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015 Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015 OBRIGAÇÕES RELATIVAS AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) E IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS

Leia mais

Leia com atenção as seguintes instruções:

Leia com atenção as seguintes instruções: Leia com atenção as seguintes instruções: Na folha de respostas escreva o seu nome, o número de membro estagiário e a versão do exame. A não indicação de qualquer um destes elementos implicará a anulação

Leia mais

TAX & BUSINESS N º 1 6 / 1 4 I. INTRODUÇÃO

TAX & BUSINESS N º 1 6 / 1 4 I. INTRODUÇÃO i N º 1 6 / 1 4 R E V E R S Õ E S F I S C A I S P A R A A D M I N I S T R A D O R E S, G E R E N T E S E O U T R O S R E S P O N S Á V E I S T R I B U T Á R I O S S U B S I D I Á R I O S I. INTRODUÇÃO

Leia mais

Leia com atenção as seguintes instruções:

Leia com atenção as seguintes instruções: Leia com atenção as seguintes instruções: Na folha de respostas escreva o seu nome, o número de membro estagiário e a versão do exame. A não indicação de qualquer um destes elementos implicará a anulação

Leia mais

DECRETO N.º 156/XIII

DECRETO N.º 156/XIII DECRETO N.º 156/XIII Altera o Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de outubro, o Código de Procedimento e de Processo Tributário, e o Decreto-Lei n.º 6/2013, de 17 de janeiro A Assembleia da República decreta,

Leia mais

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA LICENCIATURA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA LICENCIATURA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAS E POLÍTICAS UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E POLÍTICAS LICENCIATURA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

Leia mais

A REVERSÃO FISCAL A REVERSÃO FISCAL

A REVERSÃO FISCAL A REVERSÃO FISCAL Os direitos e as garantias dos Contribuintes e as prerrogativas da Administração Fiscal A REVERSÃO FISCAL A REVERSÃO FISCAL Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas Lisboa e Faro 13 e 14 de Julho de 2007

Leia mais

Regime geral do arrendamento rural Ac. 351/10. Sistema fiscal Ac. 451/10.

Regime geral do arrendamento rural Ac. 351/10. Sistema fiscal Ac. 451/10. ÍNDICE IDEOGRÁFICO índice ideográfico A Abuso de confiança contra a Segurança Social Ac. 428/10. Acesso à função pública Ac. 410/10. Acesso ao direito - Ac. 376/10; Ac. 408/10; Ac. 482/10; Ac. 486/10.

Leia mais

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta Exmo.(a). Senhor(a) Doutor(a) Juiz de Direito da Secção de Comércio da Instância Central de Amarante J2 Processo nº 2/15.2T8AMT V/Referência: Data: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com

Leia mais

Instruções para os trabalhadores a recibo verde da. Câmara Municipal de Lisboa

Instruções para os trabalhadores a recibo verde da. Câmara Municipal de Lisboa Instruções para os trabalhadores a recibo verde da Câmara Municipal de Lisboa Os trabalhadores a recibo verde que configuram verdadeiros contratos de trabalho deverão proceder da seguinte forma: 1- Elaborar

Leia mais

Exemplo: Uma empresa efetua despedimentos, no âmbito de uma reestruturação, em

Exemplo: Uma empresa efetua despedimentos, no âmbito de uma reestruturação, em Em cada triénio, só são consideradas para efeitos de proteção no desemprego as situações de cessação do contrato de trabalho por acordo, com fundamento em motivos que permitam o recurso ao despedimento

Leia mais

ANO /10.7TELSB Acusado um arguido por crime de falsificação de documento e burla qualificada na forma tentada. Absolvição.

ANO /10.7TELSB Acusado um arguido por crime de falsificação de documento e burla qualificada na forma tentada. Absolvição. ANO 2011 1. 853/98.0JAPRT (Caso Rui Pedro) crime de rapto agravado. Acusado 1 arguido. Acusação em 11-02-2011. Interposto recurso pelo Ministério Público. Por Acórdão do Tribunal da Relação do Porto de

Leia mais

Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) Formação à Distância

Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) Formação à Distância Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) Formação à Distância CURSO DIS1209 1 - OBJECTIVOS: Curso: INFRACÇÕES TRIBUTÁRIAS O curso de Infracções Tributárias tem como objectivo dar conhecer aos TOC

Leia mais

COMPROVATIVO DE ENTREGA

COMPROVATIVO DE ENTREGA ULeia com atenção as seguintes instruçõesu: Na folha de respostas escreva o seu nome, o número de membro estagiário e a versão do exame. UA não indicação de qualquer um destes elementos implicará a anulação

Leia mais

JUNTA DE FREGUESIA FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO

JUNTA DE FREGUESIA FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE 1 Em conformidade com o disposto nas alíneas d) e j), do nº 2, do artigo 17º, conjugadas com a alínea b), do nº 5, do artigo 34º, da Lei das Autarquias

Leia mais

Fiscalidade. Licenciatura em Gestão. A relação jurídica tributária. 2º semestre 2011/2012

Fiscalidade. Licenciatura em Gestão. A relação jurídica tributária. 2º semestre 2011/2012 Fiscalidade Licenciatura em Gestão A relação jurídica tributária 2º semestre 2011/2012 Fiscalidade 1. INTRODUÇÃO Conceito de imposto Figuras afins do imposto Classificação dos impostos A relação jurídica

Leia mais

DECRETO N.º 379/X. Artigo 1.º Alteração à Lei n.º 57/98, de 18 de Agosto

DECRETO N.º 379/X. Artigo 1.º Alteração à Lei n.º 57/98, de 18 de Agosto DECRETO N.º 379/X Procede à terceira alteração à Lei n.º 57/98, de 18 de Agosto, adaptando o regime de identificação criminal à responsabilidade penal das pessoas colectivas A Assembleia da República decreta,

Leia mais

Da perda de bens: Dispõe o art. 111º, n.º 2 do C.P.:

Da perda de bens: Dispõe o art. 111º, n.º 2 do C.P.: Da perda de bens: Dispõe o art. 111º, n.º 2 do C.P.: São também perdidos a favor do Estado ( ), as coisas, direitos ou vantagens que, através do facto ilícito típico, tiverem sido adquiridos, para si ou

Leia mais

LEGISLAÇÃO. Boletim do Contribuinte 44 JANEIRO Nº 2 IRS

LEGISLAÇÃO. Boletim do Contribuinte 44 JANEIRO Nº 2 IRS 44 LEGISLAÇÃO IRS Tabelas de retenção na fonte para 2013 Trabalho dependente e pensões Continente Despacho n.º 796-B/2013 de 14 de janeiro (in DR, nº 9, II Série, 2º Suplemento, de 14.1.2013) Em execução

Leia mais

Famalicão. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

Famalicão. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta Exmo(a). Senhor(a) Doutor(a) Juiz de Direito da 2ª Secção de Comércio da Instância Central de Vila Nova de Famalicão J2 Processo 4851/14.0T8VNF Insolvência de Malhas Soares & Soares, Lda V/Referência:

Leia mais

DATTA ASSSSUNTTO benefícios fiscais. EEMI ITTI IDO PPOR: : Ministério das Finanças Emprego e Segurança Social

DATTA ASSSSUNTTO benefícios fiscais. EEMI ITTI IDO PPOR: : Ministério das Finanças Emprego e Segurança Social DEESSI IGNAÇÇÃO: : CCONTTABBI ILLI IDADEE//FFI INANÇÇASS DIÁRIOS DA REPUBLLI ICA e do Plano Secretaria de Estado do Orçamento Direcção Geral de Contribuições e Impostos ASSSSUNTTO Aprova o novo regulamento

Leia mais

DECLARAÇÃO (Alínea a) do n.º 1 do artigo 81.º, DL 18/2008)

DECLARAÇÃO (Alínea a) do n.º 1 do artigo 81.º, DL 18/2008) DECLARAÇÃO (Alínea a) do n.º 1 do artigo 81.º, DL 18/2008) 1 - Vítor Manuel Carreira Antunes, casado, natural de Leiria, residente em Rua das Indústrias n.º 81-B, 2420-124, Caranguejeira, conselho de Leiria,

Leia mais

5 - As certidões de dívida servem de base à instauração do processo de execução fiscal.

5 - As certidões de dívida servem de base à instauração do processo de execução fiscal. Artigo 12.º [...]1 1 - Os processos da competência dos tribunais tributários são julgados em 1.ª instância pelo tribunal da área do serviço periférico local onde se praticou o ato objeto da impugnação

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 01057/07 Data do Acordão: 27-02-2008 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA PACHECO REVERSÃO DA EXECUÇÃO CONTRA-ORDENAÇÃO

Leia mais

INFORMAÇÃO N.º 134 PRINCIPAL LEGISLAÇÃO DO PERÍODO. Período de 12 a 18 de julho de 2013

INFORMAÇÃO N.º 134 PRINCIPAL LEGISLAÇÃO DO PERÍODO. Período de 12 a 18 de julho de 2013 INFORMAÇÃO N.º 134 Período de 12 a 18 de julho de 2013 PRINCIPAL LEGISLAÇÃO DO PERÍODO DIREÇÃO-GERAL DO TESOURO E FINANÇAS Portaria n.º 229/2013, de 18 de julho de 2013 RESUMO: Fixa a estrutura nuclear

Leia mais

REGISTADAS QUE SERVEM DE BASE DE CÁLCULO ÀS PENSÕES INICIADAS DURANTE O ANO DE

REGISTADAS QUE SERVEM DE BASE DE CÁLCULO ÀS PENSÕES INICIADAS DURANTE O ANO DE INFORMAÇÃO N.º 332 Período de 14 a 20 de Julho de 2017 PRINCIPAL LEGISLAÇÃO NO PERÍODO CÓDIGO DO IVA Portaria n.º 215/2017, de 20/07/2017 RESUMO: Regulamenta a forma e prazo de exercício da opção prevista

Leia mais

SEMINÁRIO SOBRE PROPOSTAS DE MEDIDAS DE APERFEIÇOAMENTO DA PROTECÇÃO SOCIAL OBRIGATÓRIA

SEMINÁRIO SOBRE PROPOSTAS DE MEDIDAS DE APERFEIÇOAMENTO DA PROTECÇÃO SOCIAL OBRIGATÓRIA SEMINÁRIO SOBRE PROPOSTAS DE MEDIDAS DE APERFEIÇOAMENTO DA PROTECÇÃO SOCIAL OBRIGATÓRIA Projecto de Decreto Presidencial que estabelece o Regime Jurídico de Regularização e Cobrança de Dívida à Protecção

Leia mais

Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado n.º 13/2016 _ 16 de novembro de 2016

Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado n.º 13/2016 _ 16 de novembro de 2016 Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado O Decreto-Lei n.º 67/2016, de 3 de novembro, aprova o Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES), que visa a redução do elevado nível

Leia mais

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 710/11.7 TBVNG - 2º Juízo Cível Insolvente: JOSÉ MANUEL DA SILVA MACEDO Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto

Leia mais

FISCALIDADE DE EMPRESA II

FISCALIDADE DE EMPRESA II FISCALIDADE DE EMPRESA II Questionário Ano 2006 Carlos Manuel Freitas Lázaro 1 1. É tributado como rendimento da categoria B: A) A indemnização paga pela companhia de seguros a empresário em nome individual,

Leia mais

Leia com atenção as seguintes instruções:

Leia com atenção as seguintes instruções: Leia com atenção as seguintes instruções: Na folha de respostas escreva o seu nome, o número de membro estagiário e a versão do exame. A não indicação de qualquer um destes elementos implicará a anulação

Leia mais

REGULAMENTO DE TAXAS, LICENÇAS E SERVIÇOS DA JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA MARIA DOS OLIVAIS. Preâmbulo

REGULAMENTO DE TAXAS, LICENÇAS E SERVIÇOS DA JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA MARIA DOS OLIVAIS. Preâmbulo REGULAMENTO DE TAXAS, LICENÇAS E SERVIÇOS DA JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA MARIA DOS OLIVAIS Preâmbulo A Tabela de Taxas de Atestados em vigor foi aprovada por deliberação de Junta em 23/11/99 e por deliberação

Leia mais

RECOMENDAÇÃO Nº 12/A/01 [Art.20º,nº 1, alínea a),da Lei nº 9/91,de 9 de Abril] I EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

RECOMENDAÇÃO Nº 12/A/01 [Art.20º,nº 1, alínea a),da Lei nº 9/91,de 9 de Abril] I EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS Número: 12/A/2001 Data: 30.07.2001 Entidade visada: Chefe do Estado Maior do Exército Assunto: Pagamento em atraso de ajudas de custo. Juros de mora. Área: A4 Proc. R-4650/00(A4) RECOMENDAÇÃO Nº 12/A/01

Leia mais

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS E LICENÇAS DA FREGUESIA DE CUBA PREÂMBULO

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS E LICENÇAS DA FREGUESIA DE CUBA PREÂMBULO PREÂMBULO Com a Lei nº 53-E/2006, de 29 de Dezembro, regulam-se as relações jurídico-tributárias geradoras da obrigação de pagamento de taxas às autarquias locais pelas pessoas singulares ou colectivas

Leia mais

Impacto da adesão ao RERT II ao nível Penal e Contra- Ordenacional. Lisboa, 11 de Novembro de 2010

Impacto da adesão ao RERT II ao nível Penal e Contra- Ordenacional. Lisboa, 11 de Novembro de 2010 Impacto da adesão ao RERT II ao nível Penal e Contra- Ordenacional 1 Lisboa, 11 de Novembro de 2010 Crimes Tributários Comuns Burla Tributária (art.º 87.º do R.G.I.T); Frustração de Créditos (art.º 88.º

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0928/08 Data do Acordão: 21-01-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO JORGE LINO CONTRA-ORDENAÇÃO FISCAL CONCURSO DE INFRACÇÕES

Leia mais

A responsabilização fiscal do Administrador Judicial

A responsabilização fiscal do Administrador Judicial A responsabilização fiscal do Administrador Judicial Quais as vulnerabilidades decorrentes da legislação vigente? João P. M. de Oliveira XIX Encontro Nacional da APAJ Porto, 21 jan. 2017 Doutora Fernanda

Leia mais

LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÃO DOS PROCESSOS EXECUTIVOS

LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÃO DOS PROCESSOS EXECUTIVOS LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÃO DOS PROCESSOS EXECUTIVOS DADOS GERAIS PROCESSO N.º TRIBUNAL: JUÍZO: SECÇÃO: DATA DE ENTRADA: _ TÍTULO EXECUTIVO: TIPO DE EXECUÇÃO: EXECUÇÃO INICIADA ANTES DE 15/09/2003: FORMA

Leia mais

PROCEDIMENTO ESPECIAL DE DESPEJO Portaria n.º 9/2013, de 10 de Janeiro de 2013 RESUMO: Regulamenta vários aspetos do referido procedimento;

PROCEDIMENTO ESPECIAL DE DESPEJO Portaria n.º 9/2013, de 10 de Janeiro de 2013 RESUMO: Regulamenta vários aspetos do referido procedimento; INFORMAÇÃO N.º 107 Período de 4 a 10 de Janeiro de 2013 PRINCIPAL LEGISLAÇÃO DO PERÍODO DECLARAÇÃO MENSAL DE REMUNERAÇÕES - AT Portaria n.º 6/2013, de 10 de Janeiro de 2013 RESUMO: Aprova a Declaração

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 766/XII/4.ª COMBATE O ENRIQUECIMENTO INJUSTIFICADO

PROJETO DE LEI N.º 766/XII/4.ª COMBATE O ENRIQUECIMENTO INJUSTIFICADO Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 766/XII/4.ª COMBATE O ENRIQUECIMENTO INJUSTIFICADO Exposição de motivos O combate ao enriquecimento injustificado é um combate por uma cidadania responsável e pela

Leia mais

Sistema Fiscal Moçambicano GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO CONTRIBUINTE PAGAMENTO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS A PRESTAÇÕES COMPENSAÇÃO DAS DÍVIDAS

Sistema Fiscal Moçambicano GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO CONTRIBUINTE PAGAMENTO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS A PRESTAÇÕES COMPENSAÇÃO DAS DÍVIDAS Sistema Fiscal Moçambicano GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO CONTRIBUINTE PAGAMENTO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS A PRESTAÇÕES COMPENSAÇÃO DAS DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO CONTRIBUINTE

Leia mais

CUSTAS JUDICIAIS. A CÓDIGO DAS CUSTAS JUDICIAIS: Decreto-Lei n.º 224-A/1996 e posteriores alterações.

CUSTAS JUDICIAIS. A CÓDIGO DAS CUSTAS JUDICIAIS: Decreto-Lei n.º 224-A/1996 e posteriores alterações. CUSTAS JUDICIAIS A CÓDIGO DAS CUSTAS JUDICIAIS: Decreto-Lei n.º 224-A/1996 e posteriores alterações. I Regime Geral - Aplica-se aos processos iniciados entre 1 de Janeiro de 1997 e 19 de Abril de 2009;

Leia mais

TREINADORES DE CÃES PERIGOSOS OU POTENCIALMENTE PERIGOSOS INSTRUÇÃO PARA CANDIDATOS

TREINADORES DE CÃES PERIGOSOS OU POTENCIALMENTE PERIGOSOS INSTRUÇÃO PARA CANDIDATOS TREINADORES DE CÃES PERIGOSOS OU POTENCIALMENTE PERIGOSOS INSTRUÇÃO PARA CANDIDATOS ENQUADRAMENTO LEGAL O DL nº 315/2009, de 29 de outubro, com a redação dada pela Lei nº 46/2013, de 4 de julho prevê que

Leia mais

Inspeções e contraordenações

Inspeções e contraordenações Inspeções e contraordenações A empresa pode ser objeto de inspeções e da aplicação de contraordenações. Depois de ser notificada da aplicação destas, a sua resposta pode variar em função do tipo de infração

Leia mais

DECRETO N.º 281/XIII

DECRETO N.º 281/XIII DECRETO N.º 281/XIII Aplicação do processo de execução fiscal à cobrança coerciva das custas, multas não penais e outras sanções pecuniárias fixadas em processo judicial, procedendo à sétima alteração

Leia mais

PARTE F REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA Diário da República, 2.ª série N.º 24 4 de fevereiro de Secretaria Regional do Plano e Finanças

PARTE F REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA Diário da República, 2.ª série N.º 24 4 de fevereiro de Secretaria Regional do Plano e Finanças 3484 Diário da República, 2.ª série N.º 24 4 de fevereiro de 2014 PARTE F REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA Secretaria Regional do Plano e Finanças Gabinete do Secretário Regional Despacho n.º 1/2014/M Em execução

Leia mais

>> CRITÉRIOS DE PROVA E DE APRECIAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA ECONÓMICA PARA A CONCESSÃO DA PROTECÇÃO JURÍDICA. Última actualização em 17/06/2008

>> CRITÉRIOS DE PROVA E DE APRECIAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA ECONÓMICA PARA A CONCESSÃO DA PROTECÇÃO JURÍDICA. Última actualização em 17/06/2008 Portaria n.º 1085-A/2004 de 31 de Agosto. - Fixa os critérios de prova e de apreciação da insuficiência económica para a concessão da protecção jurídica, Ministérios da Justiça e da Segurança Social, da

Leia mais

Carlos Alberto Rodrigues Ballesteros Amaral Firme. Nacionalidade: Portuguesa Documento de Identificação:

Carlos Alberto Rodrigues Ballesteros Amaral Firme. Nacionalidade: Portuguesa Documento de Identificação: Questionário/Declaração para avaliação dos membros do órgão de administração e fiscalização e dos titulares de funções essenciais do BANIF BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL, S.A. 1. ENQUADRAMENTO DO PEDIDO

Leia mais

Proposta de Lei n.º 149/XIII

Proposta de Lei n.º 149/XIII Proposta de Lei n.º 149/XIII Exposição de Motivos As custas processuais, com especial relevância para a taxa de justiça, representam o valor imputado às partes ou sujeitos processuais decorrente da mobilização

Leia mais

Contencioso Tributário

Contencioso Tributário LISBOA PORTO FUNCHAL SÃO PAULO LUANDA MAPUTO PRAIA DILI SÃO TOMÉ MACAU Contencioso Tributário (a perspectiva do advogado) Faculdade de Direito de Lisboa IDEFF 15 de Março de 2019 por Rogério M. Fernandes

Leia mais

Lei nº 94/2009, de 1 de Setembro

Lei nº 94/2009, de 1 de Setembro Lei nº 94/2009, de 1 de Setembro Aprova medidas de derrogação do sigilo bancário, bem como a tributação a uma taxa especial dos acréscimos patrimoniais injustificados superiores a 100 000, procedendo a

Leia mais

GREGÓRIO RIO DA ROCHA NOVO

GREGÓRIO RIO DA ROCHA NOVO GREGÓRIO RIO DA ROCHA NOVO 20 de Outubro de 2009 1 CÓDIGO CONTRIBUTIVO REGULAMENTAÇÃO DO CT REGIME PROCESSUAL DAS CONTRA-ORDENAÇÕES LABORAIS 2 CÓDIGO CONTRIBUTIVO 1.1 TRABALHADORES POR CONTA DE OUTREM

Leia mais

Membros dos órgãos de administração e/ou gestão das entidades gestoras de plataformas eletrónicas de financiamento colaborativo

Membros dos órgãos de administração e/ou gestão das entidades gestoras de plataformas eletrónicas de financiamento colaborativo Membros dos órgãos de administração e/ou gestão das entidades gestoras de plataformas eletrónicas de financiamento colaborativo Questionário e declaração referidos no n.º 1 do artigo 9.º do Regulamento

Leia mais

INFORMAÇÃO N.º 229 PRINCIPAL LEGISLAÇÃO DO PERÍODO. Período de 12 a 25 junho de 2015

INFORMAÇÃO N.º 229 PRINCIPAL LEGISLAÇÃO DO PERÍODO. Período de 12 a 25 junho de 2015 INFORMAÇÃO N.º 229 Período de 12 a 25 junho de 2015 PRINCIPAL LEGISLAÇÃO DO PERÍODO CONTRIBUIÇÃO SOBRE O SETOR BANCÁRIO Portaria n.º 176-A/2015, de 12 de junho de 2015 RESUMO: Procede à terceira alteração

Leia mais

INFORMAÇÃO N.º 255 PRINCIPAL LEGISLAÇÃO DO PERÍODO JURISPRUDÊNCIA E DOUTRINA. Período de 15 a 21 de janeiro de 2016

INFORMAÇÃO N.º 255 PRINCIPAL LEGISLAÇÃO DO PERÍODO JURISPRUDÊNCIA E DOUTRINA. Período de 15 a 21 de janeiro de 2016 INFORMAÇÃO N.º 255 Período de 15 a 21 de janeiro de 2016 PRINCIPAL LEGISLAÇÃO DO PERÍODO SEM LEGISLAÇÃO RELEVANTE NO PERÍODO. JURISPRUDÊNCIA E DOUTRINA A FISCAL EXIGIBILIDADE DO IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0250/09 Data do Acordão: 20-05-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ISABEL MARQUES DA SILVA OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL

Leia mais

Direito Processual Civil Executivo. Programa

Direito Processual Civil Executivo. Programa Direito Processual Civil Executivo Programa Rui Pinto Duarte 2010/2011 I Aspectos Gerais 1. Noção de acção executiva 2. O princípio do dispositivo na acção executiva (3.º, 810 e 675-A) 3. Execução individual

Leia mais

Recuperação Judicial de Créditos vs Recuperação da Empresa

Recuperação Judicial de Créditos vs Recuperação da Empresa RODOLFO VERMELHO Agente de Execução Cédula n.º 5357 Recuperação Judicial de Créditos vs Recuperação da Empresa A Tramitação da Acção Executiva e a Probabilidade da Recuperação do Crédito 02 de Abril de

Leia mais

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 1.089/12.5 TBMAI 4º Juízo Cível Insolventes: FERNANDA CARMINDA QUEIRÓS CORREIA E PAULO JORGE TEIXEIRA MENDES Tribunal Judicial da Maia RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado

Leia mais

Exmo. Senhor (Nome e morada)

Exmo. Senhor (Nome e morada) Exmo. Senhor (Nome e morada) Na sequência da reclamação apresentada em (data de apresentação da reclamação), do acto de processamento do seu vencimento, relativo ao mês de Janeiro de 2011, e em resposta

Leia mais

INSCRIÇÃO DE ADVOGADO PROVENIENTE DA UNIÃO EUROPEIA

INSCRIÇÃO DE ADVOGADO PROVENIENTE DA UNIÃO EUROPEIA INSCRIÇÃO DE ADVOGADO PROVENIENTE DA UNIÃO EUROPEIA DOCUMENTOS A ENTREGAR (Reg. Nº 232/2007, de 4 de Setembro) 1) Requerimento de inscrição (Anexo A) 2) Boletim de inscrição com a assinatura pessoal e

Leia mais

PROVA ESCRITA NACIONAL DO EXAME FINAL DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO (RNE)

PROVA ESCRITA NACIONAL DO EXAME FINAL DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO (RNE) ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA Comissão Nacional de Estágio e Formação / Comissão Nacional de Avaliação PROVA ESCRTA NACONAL DO EXAME FNAL DE AVALAÇÃO E AGREGAÇÃO (RNE) GRELHAS DE CORRECÇÃO ÁREAS OPCONAS

Leia mais

Face ao exposto, e ao abrigo das normas constitucionais, o CDS-PP apresenta o seguinte projecto de lei: Artigo 1º Objecto

Face ao exposto, e ao abrigo das normas constitucionais, o CDS-PP apresenta o seguinte projecto de lei: Artigo 1º Objecto Grupo Parlamentar Projecto de Lei n.º 271/XI/1ª Alteração à Lei Geral Tributária e ao Código de Procedimento e de Processo Tributário introduzindo alterações ao regime dos Juros Indemnizatórios Quando

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Terça-feira, 21 de janeiro de Série. Número 14

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Terça-feira, 21 de janeiro de Série. Número 14 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Terça-feira, 21 de janeiro de 2014 Série Sumário SECRETARIA REGIONAL DO PLANO E FINANÇAS Despacho n.º 8/2014 Aprova as tabelas de retenção na fonte, em euros,

Leia mais

Compensação de dívida fiscal na pendência de impugnação

Compensação de dívida fiscal na pendência de impugnação 22-02-12 - Compensação de dívida fiscal na pendência de impugnação O Supremo Tribunal Administrativo (STA) analisou se o ato de compensação de dívida fiscal efetuado pela Administração Tributária na pendência

Leia mais

ECLI:PT:TRC:2013: TAMGR.C1

ECLI:PT:TRC:2013: TAMGR.C1 ECLI:PT:TRC:2013:60.10.6TAMGR.C1 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trc:2013:60.10.6tamgr.c1 Relator Nº do Documento Olga Maurício Apenso Data do Acordão 15/05/2013 Data de decisão sumária Votação

Leia mais

Prática Processual Civil. Programa

Prática Processual Civil. Programa ORDEM DOS ADVOGADOS COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO Prática Processual Civil Programa I - A CONSULTA JURÍDICA 1.1 - A consulta ao cliente 1.2 - Tentativa de resolução amigável 1.3 - A gestão do

Leia mais

O presente RELATÓRIO, é elaborado nos termos do disposto no artigo 155.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

O presente RELATÓRIO, é elaborado nos termos do disposto no artigo 155.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 4.003/12.4 TBVFR 2º Juízo Cível Insolvente: FERNANDO C. PEREIRA SOUSA, LIMITADA Tribunal Judicial de Santa Maria da Feira RELATÓRIO O presente RELATÓRIO, é elaborado nos termos

Leia mais

A LGT no Orçamento do Estado para Audit Tax Advisory Consulting

A LGT no Orçamento do Estado para Audit Tax Advisory Consulting Audit Tax Advisory Consulting Domicílio fiscal O domicílio fiscal integra a caixa postal eletrónica, nos termos do serviço público de caixa postal eletrónica (Decreto-Lei n.º 112/2006, de 9 de Junho, e

Leia mais

Simplificação da Acção Executiva Regulamentação

Simplificação da Acção Executiva Regulamentação Simplificação da Acção Executiva Regulamentação Perguntas & Respostas 27 de Março de 2009 1. Porque razão é importante ter uma acção executiva/cobrança judicial de dívidas célere e eficaz? Uma acção executiva

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO A TERMO

CONTRATO DE TRABALHO A TERMO CONTRATO DE TRABALHO A TERMO Entre [NOME] Na qualidade de Entidade Empregadora E [NOME DO TRABALHADOR] Na qualidade de Trabalhador A Macedo Vitorino & Associados disponibiliza este documento de boa-fé

Leia mais

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 2952/17.2T8BRR. Insolvência pessoa singular (Apresentação)

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 2952/17.2T8BRR. Insolvência pessoa singular (Apresentação) Insolvência pessoa singular (Apresentação) 372152053 CONCLUSÃO - 04-01-2018 (Termo eletrónico elaborado por Escrivão Adjunto João Sampaio) =CLS= I Relatório João Miguel Dinis de Almeida, solteiro, contribuinte

Leia mais

Anexo ao Aviso n.º 4/2014 do Banco de Cabo Verde

Anexo ao Aviso n.º 4/2014 do Banco de Cabo Verde Anexo ao Aviso n.º 4/2014 do Banco de Cabo Verde Questionário sobre qualificação profissional, idoneidade e disponibilidade de membro do órgão de administração ou fiscalização de instituição financeira

Leia mais

A opinião dos fiscalistas Pedro Amorim Advogado, especialista em direito fiscal

A opinião dos fiscalistas Pedro Amorim Advogado, especialista em direito fiscal Impostos Fiscalistas contestam notificação aos TOC; Finanças falam em lapso já resolvido 07.10.2009-07h29 Vítor Costa Para os fiscalistas contactados pelo PÚBLICO, a actuação da Direcçã-geral dos Impostos

Leia mais

Embargos à Execução e Embargos de Terceiros

Embargos à Execução e Embargos de Terceiros Direito Processual do Trabalho Embargos à Execução e Embargos de Terceiros Os embargos são obstáculos que o devedor procura antepor à execução proposta pelo credor. Art. 884: Garantida a execução ou penhorados

Leia mais