PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: ESTUDO DE CASO SOBRE A ESCOLHA DE REGIME TRIBUTÁRIO EM UMA EMPRESA DE ENGENHARIA E AUTOMAÇÃO DE CAXIAS DO SUL.

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1 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: ESTUDO DE CASO SOBRE A ESCOLHA DE REGIME TRIBUTÁRIO EM UMA EMPRESA DE ENGENHARIA E AUTOMAÇÃO DE CAXIAS DO SUL. Maristel Fogaça de Abreu 1 Catherine Chiappin Dutra 2 Resumo: O planejamento tributário é uma ferramenta que juntamente com a contabilidade propriamente dita, visando minimizar a carga tributária do contribuinte, sem deixar de atender a legislação. É fundamental analisar as possibilidades de escolha de regime tributário e dentre elas, qual irá gerar menor valor de impostos a recolher ao governo. Sendo assim, o problema de pesquisa do presente artigo é identificar qual a forma mais adequada de tributação para o próximo exercício, Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real? O objetivo geral é analisar o regime de tributação mais adequado em uma empresa de engenharia e automação em Caxias do Sul. Como objetivos específicos, foram selecionadas as esferas de tributação e impostos que seriam aplicados. Além disso, foram abordados e estudados os dados que fazem parte do planejamento e por fim, foram realizados cálculos com valores reais da empresa, simulando os impostos incidentes nas diferentes opções tributárias, para que finalmente pudesse ser realizada uma comparação entre os regimes do Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Para adquirir tais informações, utilizou-se como metodologia os levantamentos bibliográficos, pesquisa exploratória e estudo de caso, uma vez que o estudo foi realizado em uma empresa específica. Por fim, foi descrito que o fato da empresa não obter um funcionário específico e especialista em tributos é ruim, já que não há um acompanhamento sistemático de sua opção tributária, podendo retardar ações benéficas para a empresa. Além disso, a proposta aponta que para a empresa atualmente é mais adequado continuar atuando com Lucro Presumido. Palavras-chave: Planejamento de Tributos. Legislação. Regime Tributário. 1 INTRODUÇÃO É de conhecimento geral a atual crise brasileira, cenário no qual diversas empresas abrem falência, encaram dívidas e atuam com prejuízo em seus resultados. Apesar de não ocorrer esses fatos com cem por cento das empresas, a crise econômica torna-se preocupação de todos, até mesmo dos cidadãos. No que se referem às organizações, diversas medidas foram e ainda serão tomadas como precaução e diminuição de custos e despesas. Tanto que as empresas que continuam suas atividades, em meio à tanta mudança econômica, adotam como procedimento a flexibilização da jornada de trabalho entre outros meios internos. Tomando como base o cenário econômico do Brasil e entre diversas medidas de economia, o planejamento tributário é uma ferramenta fundamental utilizada como forma de diminuir o ônus tributário sem deixar de atender a legislação. Sendo assim, quais aspectos 1 Acadêmica do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade da Serra Gaúcha. 2 Especialista em Administração Estratégica de Serviços. Bacharelado em Ciências Contábeis. Coordenadora do Curso de Ciências Contábeis/FSG. Professora nos Cursos de Graduação e Pós-graduação na FSG. Endereço eletrônico: Catherine.chiappin@fsg.br. 394

2 devem ser observados na elaboração de um planejamento tributário em uma empresa de engenharia e automação? Como objetivo geral pretende-se analisar a escolha mais adequada de regime tributário para uma empresa de engenharia e automação de Caxias do Sul. Logo, para que esse objetivo seja alcançado, alguns pontos específicos precisarão ser seguidos, sendo os objetivos específicos: a) verificar os impostos a serem analisados, ou seja, as esferas de tributos que abrangem o planejamento tributário, que no caso serão impostos da esfera Federal. b) Abordar dados componentes do planejamento tributário, como conceitos, informações, leis e demais aspectos. c) simular o planejamento tributário nas diferentes opções de tributação e regimes: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real Portanto, para que todos os itens citados acima sejam abordados, a estrutura se dará partindo da fundamentação teórica, apresentando-se conceitos, informações e leis, além de citações de autores como Crepaldi (2012) e Fabretti (2007). Após, a metodologia, compreende a abordagem que a pesquisa terá, sendo levantamento bibliográfico, tipo de pesquisa exploratória além de ser um estudo de caso, não havendo pesquisa estruturada e tendo como principais autores Gil (2012) e Lakatos (2008). Após a metodologia, será estruturada a análise de dados onde serão levantados informações e números reais da empresa de engenharia e automação como: Faturamento, Lucro Presumido e os impostos, Lucro Real e os impostos e finalmente a proposta de intervenção. 2 REFERENCIAL TEÓRICO Neste capítulo do artigo serão abordados conceitos através de levantamentos bibliográficos sobre contabilidade tributária, planejamento tributário, de que forma deve ser realizado o processo de planejamento. Além disso, três formas de tributação serão abordadas, sendo elas os regimes: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real nas quais as alíquotas de impostos serão evidenciadas. Contabilidade tributária A contabilidade tributária é um setor da contabilidade a qual cabe a função de aplicar práticas e conceitos, tanto da contabilidade quanto da legislação tributária de forma adequada, assim como, manifestar o patrimônio e o resultado com exatidão. 395

3 Além de controlar o patrimônio e tributos das organizações, a contabilidade tributária tem como papel fundamental estar diante da conduta das empresas visando a diminuição de tributos ou dos custos elevados, possibilitando desta forma, a melhoria dos resultados da empresa em que atua em busca do resultado positivo, atendendo a legislação. Crepaldi (2012) destaca como funções da contabilidade tributária: a escrituração e controle, orientação e planejamento tributário. Sobre a escrituração e controle, eles são realizados com a apuração dos tributos caracterizados como obrigações. Sobre controle, é válido observar os prazos para pagamentos como forma de apurar corretamente o lucro que será tributável no exercício em questão. Em contrapartida, Fabretti (2007, p. 31) conceitua os objetivos da contabilidade tributária da seguinte forma: [...] apurar com exatidão o resultado econômico do exercício social, demonstrando-o de forma clara e sintética, para, em seguida, atender de forma extracontábil às exigências das legislações do IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro, determinando a base de cálculo fiscal para formação de provisões destinadas ao pagamento desses tributos, as quais serão abatidas do resultado econômico (contábil), para determinação do lucro líquido à disposição dos acionistas, sócios ou titular de firma individual. Desta forma, fica evidente a importância da contabilidade tributária no processo de planejamento, uma vez que ambas as áreas atuam juntamente. Portanto, a seguir serão abordados os fundamentos e conceitos entre outros aspectos do planejamento tributário. Planejamento tributário O contribuinte é obrigado a recolher junto ao governo um montante de tributos e impostos, no entanto cabe aos responsáveis e conhecedores do assunto buscar alternativas legais a fim de escolher a maneira mais adequada de tributação para a organização dentro de seu contexto. Para isso, juntamente com a contabilidade tributária, o planejamento tributário atua como ferramenta no processo de diminuição de custos tributários e, de acordo com Crepaldi (2012, p. 4): [...] também conhecido como elisão fiscal, é um ato preventivo, que dentro da estrita observação da legislação brasileira vigente, visa encontrar mecanismos que permitam diminuir o desembolso financeiro com pagamento de tributos, tornando-se algo latente nas administrações empresariais. Para realizar um planejamento eficiente, existem alguns aspectos e diferentes formas incorporadas como possibilidades de diminuição destes impostos. No entanto, existem maneiras legais e ilegais de proceder com a escolha, as quais serão apresentadas a seguir: 396

4 a) Evasão Fiscal: é a forma ilegal de procedimentos adotados pelo contribuinte como forma de não pagar os tributos. Nesta o contribuinte não paga por suas obrigações fiscais mesmo após o fato gerador já ter sido realizado, o que é caracterizado como sonegação ou fraude; b) Elisão Fiscal: o contribuinte, previamente autorizado atua através de meios legais para diminuir o ônus tributário antes da ocorrência do fato gerador. Desta forma, a elisão é quando as operações não são realizadas, ou então são realizadas de forma com que o peso do custo tributário seja menor. Que, segundo Andrade Filho (2009, p. 9): A elisão fiscal é a atividade lícita de busca e identificação de alternativas que, observados os macros da ordem jurídica, levem a uma menor carga tributária. Essa atividade, também chamada planejamento tributário, requer o manejo competente de duas linguagens: a do direito positivo e a dos negócios e, portanto, não se restringe à descoberta de lacunas ou brechas existentes na legislação. O planejamento tributário envolve o manejo inteligente dessa complexidade que é o direito positivo do mundo dos negócios. Nesta segunda, Crepaldi (2012, p. 99) ainda a divide em dois tipos: a) aquela decorrente da própria lei; e b) a que resulta de lacunas e brechas existentes na própria lei. Por sua vez, Oliveira (2013, p. 201) define planejamento tributário da seguinte forma: [...] consiste em um conjunto de medidas contínuas que visam à economia de tributos, de forma legal, levando-se em conta as possíveis mudanças rápidas e eficazes, na hipótese do Fisco alterar as regras fiscais. Corresponde ao detalhamento das alternativas selecionadas dentro de determinada perspectiva temporal, considerada pela empresa como médio e longo prazos (um ano, por exemplo), quantificando-se analiticamente recursos, volumes, preços, prazos, investimentos e demais variáveis planejadas. O processo de planejamento, se realizado de forma correta, pode gerar menor ônus tributário, o que irá trazer um resultado positivo para a entidade. Por esse e outros motivos é importante um estudo prévio e aprofundado sobre o assunto. Tanto que, Oliveira et al. (2014) enfatizam que planejamento tributário é uma forma lícita de reduzir o ônus tributário, mas que precisa de bom-senso e muito conhecimento técnico dos responsáveis, não bastando somente aplicar através de conclusões prévias. Oliveira et al., (2014, p.22), ainda enfatizam que trata-se do estudo prévio à caracterização dos fatos administrativos, dos efeitos jurídicos, fiscais e econômicos de 397

5 determinada decisão gerencial, com o objetivo de encontrar a alternativa legal menos onerosa para o contribuinte. Processo de elaboração do planejamento tributário Existem aspectos que devem ser observados diariamente, ou no máximo mensalmente para que o processo de planejamento tributário seja realizado. Entre eles, a legislação tributária, pois as leis que serão impostas sobre os tributos e da mesma forma, é nela que será possível identificar quais tributos poderão ser compensados. Inicialmente, é importante conhecer o conceito de tributo, que é o assunto em evidência na pesquisa e conceituado por Ávila (2008, p.20) como, [...] toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não conceitua sanção de ato ilícito, instituída mediante lei e cobrada mediante uma atividade administrativa plenamente vinculada. Existem diferentes formas de tributação no Brasil, e neste artigo serão apresentados três delas, as quais são: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. E ainda no contexto, existem esferas de competência dos tributos a serem recolhidos: tributos Federais, Estaduais e Municipais. Sendo que no estudo somente será abordada a esfera Federal. Ainda de acordo com Oliveira et al., (2009, p. 9), compete à União arrecadar impostos sobre importação de produtos, exportação de produtos, rendas de qualquer natureza, produtos industrializados, operações de crédito, câmbio e seguro, propriedade territorial rural e grandes fortunas. Aos Estados e ao Distrito Federal, os impostos incidem sobre doação de bens e direitos, operações com circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, propriedade de veículos automotores, entre outros. Já aos Municípios, cabe a arrecadação de impostos sobre propriedades prediais e urbanas, transmissão de bens imóveis e direitos e de direitos reais sobre imóveis e serviços de qualquer natureza. Os produtos produzidos e/ou vendidos pela empresa devem ser identificados para enquadramento quanto aos tributos incidentes, sendo eles: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS). Logo, o ramo em que a empresa atua e o perfil dos clientes devem ser conhecidos. Todos estes aspectos devem ser verificados para a escolha do regime tributário mais adequado. Continuamente, para a elaboração do planejamento tributário, Crepaldi (2012, p.6) afirma que: o primeiro passo consiste na definição do melhor regime tributário para a empresa: 398

6 lucro real, lucro presumido ou arbitrado, Simples Nacional ou valores fixos (empreendedor individual). Portanto, planejamento tributário não pode ser visto somente como forma de diminuir o ônus tributário, mesmo sendo esta sua principal finalidade, pois o conceito desta ferramenta vai muito além disso. Tal qual a definição baseia-se em escolher entre diversas opções, atos em conformidade com a legislação, visando o resultado positivo da pessoa jurídica. Logo, se o planejamento tributário for adotado e aplicado de forma incorreta, o surgimento de algumas desvantagens é possível, alguns como: o pagamento abusivo das obrigações tributárias e a ocorrência de evasão fiscal que é crime denominado como sonegação, gerando problemas e despesas para a entidade e, consequentemente um resultado não esperado pela organização, podendo na pior das hipóteses, ocorrer o encerramento das atividades da mesma. Regime tributário A escolha pela forma de tributação de uma entidade é um passo fundamental e que exige muita atenção, além de conhecimento da legislação tributária por parte do responsável. A análise aprofundada quanto à opção deve ser realizada entre os regimes tributários, já que os impactos não serão baseados somente no cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), também haverá reflexos nos créditos e valores de PIS, COFINS, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Produtos industrializados (IPI). Na sequência serão abordados os principais regimes tributários estabelecidos pela legislação Federal, sendo eles: o Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real e suas particularidades. Simples Nacional O Simples Nacional é previsto na Lei Complementar n 123, 14 de dezembro Lei que visa às normas das Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) no que tange a todas as esferas e formas de tributação, como os tributos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. No entanto, não somente aos tributos, mas todos os direitos e obrigações, como relações trabalhistas e acesso à justiça entre outros. No que se refere às características de ME e EPP, desde janeiro de 2012 as ME são reconhecidas como sociedade simples e empresária, assim como empresa individual enquadradas com responsabilidade limitada e, que durante o exercício atingiram o valor de receita bruta de até R$ ,00. Já as EPP, são também 399

7 empresas de responsabilidade limitada nas quais, durante o ano calendário, a receita bruta tenha ultrapassado R$ ,00 até o limite de R$ ,00. A pessoa jurídica enquadrada na condição da microempresa ou empresa de pequeno porte poderá optar pela inscrição no Sistema Integrado de Pagamento de Imposto e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte SIMPLES. (HIGUCHI; HIGUCHI, 2003, p. 54). As entidades optantes pelo Simples poderão ser excluídas do regime por espontânea vontade no momento em que desejar deixar o mesmo e optar por outro, porém essa opção pode ser realizada somente no início de cada exercício. Esse tipo de exclusão é denominado exclusão por comunicação opcional. No entanto, ainda existe a exclusão quando a receita bruta anual ultrapassar o limite de R$ ,00, ou ainda, o limite proporcional do início de sua atividade. De acordo com, as principais características do Regime Simples Nacional são: a) Facultativo, ou seja, ter o direito de optar por este regime; b) Deve seguir durante todo o exercício até o próximo momento de reopção; c) Devem ser incidentes os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS, Imposto sobre qualquer Serviço (ISS) e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP); d) O pagamento dos tributos deve ser realizado através do documento único de arrecadação (DAS); e) Sistema eletrônico disponível às ME e EPP para fins de cálculos; f) Declarações fiscais e socioeconômicas unificadas; g) Pagamento do documento de arrecadação até o dia 20 do mês seguinte ao que tiver obtido receita bruta; e Estados podem escolher sublimites para EPP observando sua participação no Produto Interno Bruto (PIB). Neste caso, as pessoas jurídicas participantes dos respectivos Estados e que a receita bruta total ultrapassar os sublimites, devem pagar ICMS e ISS, quando houver, direto aos mesmos. A carga tributária no regime Simples Nacional, baseiam-se em uma alíquota única da soma dos impostos, tais como: IRPJ, CSLL, COFINS, PIS, ICMS e IPI. No entanto, o que se percebe é que de acordo com o faturamento do contribuinte alguns impostos são incidentes e outros não, como é o caso do IRPJ, CSLL, COFINS e PIS, que no faturamento de até R$ ,00 não são incidentes. Já no faturamento até R$ ,00, a alíquota única aumenta e passa a ser de 11,96%, sendo que há incidência de: IRPJ (0,54%), CSLL (0,54%), COFINS (1,60%), PIS (0,38%), Contribuição Patronal Previdenciária (CPP), (4,60%), ICMS 400

8 (3,80%) e IPI (0,50%). No entanto, é válido atentar que esses impostos são obrigados ao contribuinte equiparado como indústria, que é o caso da empresa utilizada como objeto para realização do artigo, empresa de Engenharia e Automação. Lucro Presumido Quando se dá a opção pelo Lucro Presumido, caracteriza-se a escolha com o pagamento da primeira quota ou quota única do imposto devido, e após a escolha, a mesma permanece por todo o exercício. Nessa forma de tributação, a alíquota para presunção do lucro varia de acordo com a atividade desenvolvida pelo contribuinte, conforme Tabela 1 abaixo. Tabela 1 Alíquotas no Lucro Presumido por atividade Atividades Percentuais (%) Atividades em geral (RIR/1999, art. 518) 8 Revenda de combustíveis 1,6 Serviços de transporte (exceto o de carga) 16 Serviços de transporte de cargas 8 Serviços em geral (exceto serviços hospitalares) 32 Serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, patologia clínica, imagenologia, anatomia patológica e citopatológica, medicina nuclear e análises e patologias clínicas 8 Intermediação de negócios 32 Administração, locação ou cessão de bens e direitos de qualquer natureza (inclusive imóveis) 32 Fonte: Receita Federal do Brasil, De acordo com a RFB (2016) O lucro presumido é uma forma de tributação para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas no ano calendário, à apuração do lucro real. Para este regime, assim como para o Simples Nacional abordado anteriormente, existem normas de enquadramento assim como proibições pela opção. Logo, estão proibidas de optar pelo lucro presumido entidades que têm como atividade principal a compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis, enquanto não forem encerradas as operações imobiliárias referentes ao registro dos custos orçados previamente. Entretanto, podem optar pelo Lucro Presumido as pessoas jurídicas que não estejam obrigadas ao Lucro Real e/ou aquelas que não tenham atingido a receita bruta de R$ ,00. Para fins de cálculo de impostos como: IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, os quais estão sendo abordados no presente estudo, existem alíquotas a serem aplicadas sobre o lucro presumido, sendo para IRPJ a alíquota de 15%, para a CSLL a alíquota de 9%. Para o PIS a 401

9 alíquota aplicável é de 0,65% e para COFINS 3%. O IRPJ e a CSLL são apurados trimestralmente, já o PIS e COFINS são apurados mensalmente. IRPJ Conforme mencionado anteriormente, alíquota aplicável para recolhimento do IRPJ para Lucro Presumido é de 15% sobre a presunção do lucro, sendo assim, a base de cálculo para a presunção é de 8% sobre a Receita Bruta, no caso de indústria. Exemplo: A Receita Bruta de determinada empresa é de R$ ,00 durante o primeiro trimestre, sobre este valor são calculados os 8% de presunção (base de cálculo) resultando em um lucro presumido de R$ 8.000,00. Sobre o lucro presumido é aplicada a alíquota de 15% para encontrar o valor do IRPJ, sendo então apurado o valor de R$ 1.200,00 de IRPJ no trimestre. Nos demais períodos do ano o cálculo se dá da mesma forma, no entanto com os respectivos valores. Sobre o IRPJ, ainda existe um detalhe que é o adicional do imposto que também deve ser recolhido pelo contribuinte. Esse adicional é calculado sobre o valor excedente de R$ ,00 trimestrais do lucro presumido, valor estipulado pela Receita Federal. Utilizando a mesma empresa do exemplo anterior: Supõe-se que no segundo trimestre a empresa tenha como receita o valor de R$ ,00. Sobre este valor será aplicada a alíquota de 8% de presunção, resultando em R$ ,00, que é a base de cálculo para cálculo do imposto, tal valor que aplicado à alíquota de 15% resulta em R$ de imposto a recolher. Desta forma, observando o lucro presumido, verifica-se que o valor ultrapassou R$ ,00 ( = ), sobre o qual será aplicada a alíquota de 10% de adicional, resultando em R$ 1.200,00. O total de IRPJ do segundo trimestre resulta em R$ ,00 ( ,00). CSLL Para o recolhimento da CSLL, o cálculo é bastante semelhante ao do IRPJ, no entanto, a porcentagem sobre o Receita Bruta é de 12% para presunção do lucro, no caso da indústria e comércio, e sobre o resultado (base de cálculo) é aplicada a porcentagem de 9% para encontrar o valor da CSLL devida, sendo que nesse imposto não há adicional. Utilizando o mesmo valor para exemplo: Suponha-se que a empresa tenha como Receita Bruta o valor de R$ ,00, sobre este valor é aplicada a alíquota de 12% para presunção do lucro resultando em R$ ,00. Sobre o lucro presumido é aplicada então a alíquota de 9%, apurando um valor de CSLL a recolher de R$ 1.080,

10 PIS No Lucro Presumido a alíquota para fins de cálculo do PIS, é de 0,65% sobre a Receita Bruta ou, faturamento, enquadrando-se em incidência cumulativa. Neste caso, a cada mês do exercício é calculada a alíquota de 0,65% de PIS sobre o faturamento. Por exemplo: No mês de janeiro a empresa faturou R$ ,00, o valor de PIS a recolher é de R$ 520,00. No mês de fevereiro a empresa tem como faturamento o valor de R$ ,00, neste mês o valor de PIS a recolher será de R$ 565,50, e conforme a Receita Bruta mensal o valor devido de PIS é calculado durante o período. É importante atentar para os casos de devoluções de vendas, pois esse valor será deduzido do faturamento, logo não será recolhido imposto. COFINS A COFINS por sua vez segue a mesma forma de base de cálculo do PIS no Lucro Presumido, entretanto a alíquota aplicável é 3% sobre a Receita Bruta ou, faturamento. Sendo dessa forma, referente a Receita Bruta mensal do contribuinte será apurado o valor de COFINS a recolher. Da mesma forma que no PIS, se houver devolução de venda o valor da devolução é deduzido do faturamento e os impostos pagos no momento da venda são recuperados no momento de devolução, não sendo recolhidos. Lucro Real O Lucro Real pode ser apurado trimestralmente ou anualmente. Anualmente, apesar de ter denominação de Lucro Real é um valor estimado para cálculo do IRPJ e CSLL. Portanto, os tributos são antecipados mês a mês tomando como base o faturamento ou com base nos resultados parciais (balanço de suspensão/redução), no qual os percentuais são aplicados seguindo a regra do tipo de atividade exercida pela pessoa jurídica, e no resultado são calculados o IRPJ e a CSLL. Já no Lucro Real Trimestral, os lucros são apurados a cada três meses, ou seja, ao findar de cada trimestre os valores de IRPJ e CSLL são calculados. De acordo com a RFB (2016) Lucro Real é: É a base de cálculo do imposto sobre a renda apurada segundo registros contábeis e fiscais efetuados sistematicamente de acordo com as leis comerciais e fiscais. A apuração do lucro real é feita na parte A do Livro de Apuração do Lucro Real, mediante adições e exclusões ao lucro líquido do período de apuração (trimestral ou anual) do imposto e compensações de prejuízos fiscais autorizadas pela legislação do imposto de renda, de acordo com as determinações contidas na Instrução Normativa SRF nº 28, de 1978, e demais atos legais e infralegais posteriores. 403

11 Existe a obrigação pela tributação com base no Lucro Real às pessoas jurídicas com as seguintes características: a) Receita total, ou a soma da receita bruta mensal, assim como ganhos de capital, rendimentos nominais advindos de aplicações financeiras de renda fixa, receitas de exportação entre outros, que, no ano calendário anterior tenha ultrapassado o valor de R$ ,00, ou ainda R$ ,00 multiplicados pelo número de meses do ano calendário anterior. b) Bancos, sendo eles de investimento, financiamentos imobiliários e demais; c) Pessoa jurídica com receita adquirida do exterior; d) Pessoas jurídicas que utilizam benefícios fiscais; e e) Que exerçam a operação financeira factoring. Mesmo algumas pessoas jurídicas não estando obrigadas ao enquadramento pelo Lucro Real existe a possibilidade de opção, mesmo com baixa lucratividade ou até mesmo com prejuízo. Esta escolha pode promover a economia tributária, uma vez que não será baseada em presunção e sim no lucro efetivamente real. IRPJ O IRPJ é calculado à mesma alíquota de 15% utilizada no Lucro Presumido, no entanto, sobre o Lucro Líquido, que é a Receita Bruta deduzida das devoluções de vendas, impostos sobre vendas e Custo da Mercadoria Vendida (CMV) e Custo Fixo Total, além do Resultado Financeiro e despesas, utilizando como base o resultado da empresa. Da mesma forma que no Lucro Presumido, no Lucro Real existe a incidência de adicional de IRPJ de 10%, se a base de cálculo ultrapassar o valor de R$ ,00 trimestrais ou ainda, ,00 mensais. CSLL Da mesma forma que o IRPJ e com as mesmas deduções da Receita Bruta que são as devoluções, o cálculo para apuração da CSLL é realizado, entretanto, o percentual utilizado é de 9% sobre o Lucro Líquido. 404

12 PIS No Lucro Real o PIS é de incidência não cumulativa, ou seja, dos débitos são deduzidos os créditos, especialmente proveniente das compras. Sendo assim, o PIS é calculado sobre as receitas abatendo-se as devoluções de vendas, sendo os créditos apurados sobre a aquisição de matéria prima entre outros fatos geradores de crédito. Nesse regime, do PIS calculado sobre as vendas, que é o valor de imposto devido, são deduzidos os valores creditados deste imposto em outros fatos como itens para manutenção de máquinas, energia elétrica da fábrica e outros. COFINS A COFINS por sua vez, segue a mesma base de cálculo do PIS. Os créditos são deduzidos dos débitos, sendo que sobre as vendas a COFINS é a recolher e sobre as compras a COFINS é a recuperar. Desta forma, o valor resultante após a dedução dos créditos será o valor de imposto a recolher. Comparação entre regimes tributários na esfera Federal O momento de escolha quanto a forma de tributação de uma entidade é um passo fundamental para o processo tributário visando resultado positivo, assim como, para uma possível economia quanto ao recolhimento dos impostos. Por isso, no decorrer do trabalho foram enfatizadas tantas vezes a importância da escolha, já que a mesma se dá no início do exercício e permanecerá durante todo o período. Abordando novamente os regimes citados ao longo do artigo, agora é possível fazer a comparação entre eles. Aqui, é importante levantar que o regime Simples Nacional não pode ser adotado pela empresa de Engenharia e Automação, que novamente, é o objeto em estudo, uma vez que o faturamento anual da empresa ultrapassa R$ ,00, que é o limite para opção por este regime. Sobre o Lucro Presumido, sabe-se que o IRPJ e a CSLL são calculados através da presunção, como o nome já diz, sendo um percentual aplicado sobre o faturamento e a este resultado devem ser aplicadas as alíquotas de IRPJ e CSLL. Já no Lucro Real, devem ser deduzidas da Receita Bruta as despesas e custos a fim de encontrar o lucro a ser ajustado para aplicar a tributação, logo, a base de cálculo do IRPJ e CSLL. Quanto ao PIS e COFINS que também foram fundamentados, cabe lembrar que as alíquotas são diferentes nos regimes de Lucro Presumido e Lucro Real, uma vez que no 405

13 primeiro, a alíquota para PIS é 0,65% e para COFINS é 3%, sendo de incidência cumulativa. Por sua vez, no Lucro Real, a alíquota de PIS é de 1,65% e da COFINS é de 7,6% no regime não cumulativo, totalizando uma alíquota de 9,25%, no entanto deduzindo os créditos previstos. Após a conciliação das informações teóricas com os cálculos, é possível entender que alíquotas diferentes são aplicadas em cada um dos regimes, assim como a forma de cálculo e sua base. Aí um ponto relevante a ser analisado com forma de prevenção de cálculos incorretos e consequentes despesas para o contribuinte. 3 METODOLOGIA Este estudo teve início através de levantamentos bibliográficos sobre o tema de planejamento tributário, assim como conceitos e informações sobre determinados tributos, visando o entendimento quanto à forma de cálculos de impostos Federais e incidência deles em diferentes regimes tributários, objetivando analisar a escolha mais adequada de tributação para uma empresa de engenharia e automação. Gil (2012, p. 50) aborda que A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Em outras palavras, Marconi e Lakatos (2008, p. 43) enfatizam que: A pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. Significa muito mais do que apenas procurar a verdade: é encontrar respostas para questões propostas, utilizando métodos científicos. O tipo de pesquisa foi exploratória, já que são levantadas hipóteses para realização de pesquisas em momentos posteriores. Esse tipo de pesquisa visa tornar mais íntimo o objeto de estudo com o intuito de adquirir novas ideias e informações, assim como percepções sobre ele. De acordo com Marconi e Lakatos (2008) e Cervo, Bervian e Silva (2007), a pesquisa exploratória tem como objetivo principal realizar levantamentos sobre determinado assunto e através disso obter novas ideias e hipóteses, além de realizar mudanças quanto aos conceitos deste assunto, possibilitando o surgimento de pesquisas posteriores. O método utilizado foi o estudo de caso, o que significa que o trabalho foi realizado sob circunstâncias de um problema sem estrutura definida, ou ainda um estudo sobre algum assunto visando sugestões de melhoria, buscando o entendimento. Esse tipo de estudo é definido, por 406

14 Yin (2010), como um método que permite aos pesquisadores identificar características globais dos eventos reais, ou ainda, como um método abrangente nas coletas de dados. A abordagem da pesquisa foi qualitativa, uma vez que foram levantados dados e informações sobre uma empresa através do diretor proprietário, o qual motivou a escolha da empresa como objeto do artigo, pela proximidade e conhecimento, além da facilidade de acesso às informações. Os critérios utilizados foram a forma de tributação atual da entidade e a possibilidade de escolha de outro regime, tornando possível realizar alguma proposta ou sugerir melhorias ao final do trabalho. Segundo Minayo (apud FIGUEIREDO, 2009, p. 96), conceituase esse tipo de pesquisa da seguinte forma: A pesquisa qualitativa surge diante da impossibilidade de investigar e compreender, por meio de dados estatísticos, alguns fenômenos voltados para a percepção, a intuição e a subjetividade. Está direcionada para a investigação dos significados das relações humanas, em que suas ações são influenciadas pelas emoções e/ou sentimentos aflorados diante das situações vivenciadas no dia-a-dia. A técnica de coleta foi realizada através planilhas e documentos, sem que houvesse a necessidade de questionário, uma vez que as informações foram adquiridas através de troca de s ou telefonemas, até mesmo pessoalmente com o diretor proprietário. 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Analisando as informações obtidas através dos levantamentos bibliográficos e também informações da empresa utilizada neste artigo, mesmo não sendo realizado um questionário estruturado, foi possível identificar que ela não utiliza um planejamento tributário, ficando submetida às informações e orientações dadas pelo escritório de contabilidade responsável por seus cálculos. Apesar de confiar em seu escritório, a empresa de engenharia e automação atuaria com maior segurança em seus resultados se existisse um setor responsável somente pelo estudo de seus tributos a fim de oferecer ao seu gestor ideias de melhorias e lhe mostrasse caminhos e escolhas favoráveis visando o menor ônus tributário, conforme abordado por Crepaldi (2012). O fato de a empresa não atuar com o planejamento tributário pode não ser visível sem uma pré-análise, no entanto pode acarretar no pagamento elevado de impostos, por talvez, ter a oportunidade de optar por um regime tributário menos oneroso e não o fazer por falta de orientação e conhecimento, sendo que não existe um estudo ou um responsável capaz de realizar uma análise a fim de pagar somente o necessário e em conformidade com a lei, ou então as 407

15 possibilidades de diminuir estes pagamentos através da elisão fiscal. Além disso, sem um estudo aprofundado e conhecimento de um profissional tributário, não é possível adquirir segurança no momento de escolher qual o melhor regime tributário em cada exercício. Como citado anteriormente, não foi utilizado um questionário estruturado para aplicação na empresa, porém, em constantes conversas com o diretor proprietário as informações puderam ser adquiridas. O que se pôde verificar foi que, por não ser uma empresa de grande porte, o setor fiscal não foi instalado internamente porque, segundo a visão do proprietário sai mais em conta pagar o escritório por todas as reponsabilidades, mesmo fiscais, do que pagar um funcionário especialista no assunto. Sendo assim, não foi possível uma observação na própria empresa de como são calculados os tributos, já que os mesmos são realizados num pequeno escritório de contabilidade de Caxias do Sul. Sendo visto como algo ruim para a empresa o fato de não ter um responsável apenas por seus impostos, foi possível adquirir alguns números de seu Balanço para cálculos dos impostos Federais como citado no início deste estudo. Em seguida os cálculos serão abordados visando sugestões para a empresa de engenharia e automação. No capítulo do regime Simples Nacional foi abordado que para optar por ele, o faturamento da empresa deve ser de até R$ ,00 para ME e de R$ ,00 até R$ ,00 para EPP. Sendo assim, a empresa de engenharia e automação não pode optar pelo Simples Nacional, já que seu faturamento deduzido das devoluções de vendas resulta em um montante de R$ ,81 (no ano de 2015) ultrapassando o limite estipulado, conforme apresentado no Anexo I. Para o cálculo dos impostos no Lucro Presumido foram utilizados os faturamentos do ano de 2015 mensalmente, deduzidos os valores de devoluções de vendas. Nesse caso, o faturamento bruto é de R$ ,59, as devoluções são correspondentes à R$ ,78. A diferença entre os valores resulta em R$ ,81 ao qual é aplicada a alíquota para presunção de 8% para IRPJ e 12% para cálculo do CSLL, e após 15% para apuração do IRPJ e 9% para CSLL, resultando respectivamente em R$ ,55 e R$ ,89, mais o adicional do IRPJ que resulta em R$ 7.759,61, produzindo um montante devido de IRPJ de R$ ,16. Os cálculos estão disponibilizados nos Anexos II e III respectivamente. Para fins de cálculo de PIS e COFINS no Lucro Presumido são deduzidas as devoluções de vendas do valor do faturamento e sobre o resultado é aplicada a alíquota correspondente do imposto, sendo que para PIS é 0,65% e para COFINS é 3,00%. Dessa forma, se tem como resultado de faturamento incidente de impostos o valor de R$ ,81 que aplicado às 408

16 alíquotas apura R$ ,30 de PIS e R$ ,37 de COFINS, conforme disponibilizado nos Anexos IV e V. Para o Lucro Real, utilizando valores reais da empresa, porém simulando o cálculo, o valor é de R$ ,65 à alíquota de 15%, produzindo como resultado o valor de R$ ,85 de IRPJ, ainda, existe o adicional que é a alíquota de 10% aplicada sobre R$ ,00 multiplicados pelo número de meses de apuração do imposto. Nesse caso, o IRPJ é apurado sobre 12 meses, que multiplicados por R$ ,00, resultam em R$ ,00 sendo este subtraído do Lucro Líquido. Logo, se o Lucro Líquido é R$ ,65 e o valor a ser subtraído é de R$ ,00, a diferença encontrada é de R$ ,65, que multiplicado por 10% resulta em R$ ,56, valor que também deve ser recolhido pelo contribuinte, totalizando o IRPJ devido em R$ ,41. Para a CSLL o cálculo é semelhante ao do IRPJ, no entanto a alíquota para fins de cálculo é de 9%. Desta forma, sendo o Lucro Líquido R$ ,65 à alíquota de 9%, apura um valor de CSLL de R$ ,71. Os cálculos de IRPJ e CSLL são disponibilizados no Anexo VI. Já o cálculo do PIS, se dá de forma que há crédito do imposto sobre a compra de matéria prima, energia elétrica utilizada na fábrica e conservação de máquinas e equipamentos. O PIS calculado sobre estes itens é deduzido do PIS decorrente da Receita Bruta, resultando no presente estudo, o valor de R$ ,94 a recolher, de acordo com Anexo VII. Para a COFINS o raciocínio segue o mesmo do que para o PIS. Do imposto calculado sobre as vendas são deduzidos os valores do imposto creditado resultando no valor de COFINS a recolher. Neste caso, o valor apurado foi de R$ ,73, conforme Anexo VIII. Com os dados formulados acima e, sabendo que atualmente a empresa atua com o regime do Lucro Presumido, a proposta realizada é de que a empresa invista em um setor fiscal interno para que o controle se dê de forma mais precisa e que gere resultados positivos com segurança nas informações obtidas. Além disso, foi possível verificar que a partir dos dados utilizados, a melhor escolha continua o Lucro Presumido para o exercício de 2016, uma vez que este produz um ônus tributário menor do que o Lucro Real, sendo que o Simples Nacional não pode ser adotado pela empresa uma vez que o faturamento anual ultrapassa o valor estipulado como limite. 409

17 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ficou claro ao longo deste artigo que o planejamento tributário tem papel fundamental no desenvolvimento e gestão das organizações visando reduzir o valor de tributos a recolher ao governo, sem deixar de atender a legislação, utilizando da elisão fiscal. Fazer a melhor escolha para o próximo ano é uma decisão que exige bastante conhecimento, informação e atualização das leis, logo, exige também um planejamento tributário preciso. Com todos os levantamentos bibliográficos e coletas de informações, além das constantes conversas com o proprietário da empresa de engenharia e automação, foi possível atingir o objetivo geral. Foi possível identificar que na empresa não é realizado um planejamento tributário atualmente, uma vez que ela direciona seus controles fiscais a um escritório de contabilidade terceirizado de Caxias do Sul. Entretanto, através dos dados fornecidos pela empresa foi possível realizar uma breve apuração dos impostos nos três regimes abordados, e como resultado houve a possibilidade de saber que o regime mais adequado, ou, o que gera menor carga tributária é o Lucro Presumido. Com isso, apesar da empresa já atuar com o regime mais econômico, seria importante que ela tivesse mais segurança nas suas informações e alguém capacitado no assunto para que tomasse conta destes aspectos fiscais e tributários. Dessa forma, o trabalho pode contribuir com a empresa a fim de pensar na possibilidade de investir em um funcionário especializado na área, o que talvez possa custar um pouco mais, no entanto terá mais segurança nas escolhas e possibilidade de melhoria nos resultados. No decorrer do trabalho algumas limitações foram identificadas, inicialmente na fundamentação teórica, onde os livros disponíveis do mesmo assunto traziam as mesmas informações, além de que os mesmos eram de datas bastante antigas, o que não possibilitou a consulta a fim de leis, já que estavam desatualizadas. No entanto, quando se tratava de conceitos houve diversas opções de livros e autores. Já, no momento de cálculos utilizando os números reais da empresa, houve dúvidas no momento de dedução dos impostos, do que era considerado ou não em cada cálculo, e nesse momento foi procurada ajuda de pessoas próximas, profissionais de contabilidade, que possibilitaram um melhor entendimento dos pontos duvidosos. Por fim, este trabalho abriu um leque de novas oportunidades de trabalhos nesta área. Tais como um estudo mais aprofundado dos impostos talvez, tanto impostos da esfera Federal, Estadual e Municipal, assim como uma análise mais aprofundada de exercícios anteriores até o atual momento. 410

18 6 REFERÊNCIAS ÁVILA, A.R.S. Curso de direito tributário. Porto Alegre: Verbo Jurídico, CONTABILIZEI. Tabela de alíquotas do Simples Nacional. Disponível em:< Acesso em: 08 abr CREPALDI, S. A. Planejamento tributário: teoria e prática. 1 ed. São Paulo: Saraiva, EDEMAR FILHO, O.A. Planejamento Tributário. São Paulo: Saraiva, FABRETTI, L. C. Contabilidade tributária. 10 ed. São Paulo: Atlas, FABRETTI, L. C. Contabilidade tributária. 10 ed. São Paulo: Atlas, FIGUEIREDO, N. M. A. Métodos e metodologia na pesquisa científica. 3 ed. Yendis, GIL, A.C. Métodos e técnicas e pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas, HIGUCHI, H.; HIGUCHI, C.H.; Imposto de renda nas empresas: interpretação e prática. São Paulo: Atlas, LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico. 7 ed. São Paulo: Atlas, OLIVEIRA, G.P. Contabilidade tributária. 4 ed. São Paulo: Saraiva, OLIVEIRA, L.M; CHIEREGATO, R.; JOSÉ JUNIOR, H.P.; GOMES, M.B. Manual de contabilidade RFB RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Imposto de renda da pessoa jurídica. Disponível em: <idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/tributos/irpj>. Acesso em: 04 abr RFB RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Lucro presumido. Disponível em: < essos>. Acesso em: 01 abr RFB RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Lucro Real. Disponível em: < Acesso em: 04 abr

19 RFB RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Tabela de alíquotas do lucro presumido. Disponível em: < do2014.pdf>. Acesso em: 06 abr SEBRAE - SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Simples Nacional. Disponível em: < qual-o-melhor-para-sua-empresa%3f>. Acesso em: 04 abr SILVA, R.; BERVIAN, P.A.; CERVO, A.L. Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, YIN, R. K. Estudo de Caso: planejamentos e métodos. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, ANEXO I Cálculo de impostos pelo Simples Nacional Mês Competência Ano 2015 Faturamento R$ Devoluções Faturamento Líquido Janeiro , ,69 Fevereiro , ,24 Março , ,67 Abril , , ,32 Maio , ,86 Junho , ,89 Julho , , ,92 Agosto , ,25 Setembro , ,62 Outubro , ,89 Novembro ,20 211, ,00 Dezembro , , ,46 Total , , ,81 Fonte: Autora do artigo ANEXO II Cálculo IRPJ no Lucro Presumido Mês Competência Ano 2015 Faturamento R$ Devolução Vendas Faturamento Líquido Lucro Presumido 8 % IRPJ - 15 % Adicional Trimestral 10% Janeiro , , , ,34 Fevereiro , , , ,87 Março , , , ,94-412

20 Abril , , , , ,30 Maio , , , ,61 Junho , , , ,07 Julho , , , , ,18 Agosto , , , ,47 Setembro , , , ,97 Outubro , , , ,13 Novembro ,20 211, , , ,79 Dezembro , , , , , , ,53 Total , , , , , ,61 Fonte: Autora do artigo ANEXO III Cálculo CSLL no Lucro Presumido Mês Competência Ano 2015 Faturamento R$ Devolução Vendas Faturamento Líquido Lucro Presumido 12% CSLL - 9 % Janeiro , , , ,71 Fevereiro , , , ,78 Março , , , ,25 Abril , , , ,04 983,07 Maio , , , ,25 Junho , , , ,36 Julho , , , , ,06 Agosto , , , ,52 Setembro , , , ,07 Outubro , , , ,52 Novembro ,20 211, , , ,21 Dezembro , , , , ,09 Total , , , , ,89 Fonte: Autora do artigo ANEXO IV Cálculo de PIS no Lucro Presumido Mês Competência Ano 2015 Faturamento R$ Devolução Vendas Faturamento Líquido PIS - 0,65 % Janeiro , ,69 945,94 Fevereiro , , ,06 Março , , ,68 Abril , , ,32 591,66 Maio , , ,96 Junho , , ,33 Julho , , , ,31 Agosto , , ,29 413

21 Setembro , , ,02 Outubro , , ,91 Novembro ,20 211, , ,97 Dezembro , , , ,18 Total , , , ,30 Fonte: Autora do artigo ANEXO V Cálculo COFINS no Lucro Presumido Mês Competência Ano 2015 Faturamento R$ Devolução Vendas Faturamento Líquido COFINS - 3 % Janeiro , , ,86 Fevereiro , , ,18 Março , , ,35 Abril , , , ,76 Maio , , ,03 Junho , , ,67 Julho , , , ,96 Agosto , , ,67 Setembro , , ,42 Outubro , , ,34 Novembro ,20 211, , ,47 Dezembro , , , ,68 Total , , , ,37 Fonte: Autora do artigo ANEXO VI Cálculo IRPJ e CSLL no Lucro Real Receita Bruta ,59 (-) Devolução de Venda ,62 (-) Impostos sobre vendas ,72 (=) Receita Operacional Líquida ,25 (-) Custo Mercadoria Vendida ,48 (=) Lucro Bruto ,77 (-) Custo Fixo Total ,70 (-) Resultado Financeiro ,42 (=) Lucro Líquido antes da CSLL ,65 (-) Provisão para CSLL ,71 (=) Resultado antes do IRPJ ,94 (-) Provisão para IRPJ ,85 Provisão Adicional para IPRJ ,56 (=) Lucro/Prejuízo do Exercício ,53 Fonte: Autora do artigo 414

22 ANEXO VII Cálculo PIS no Lucro Real Cálculo PIS Não Cumulativo R$ Receita Bruta ,59 (-) Devolução de Venda ,62 Aquisição de Matéria Prima ,48 PIS s/ Receita ,06 PIS sobre Devolução de Venda 281,30 PIS sobre Aquisições de Matéria Prima ,82 PIS a recolher ,94 Fonte: Autora do artigo ANEXO VIII Cálculo COFINS no Lucro Real Cálculo COFINS Não Cumulativo R$ Receita Bruta ,59 (-) Devolução de Venda ,62 Aquisição de Matéria Prima ,48 COFINS s/ Receita ,19 COFINS sobre Devolução de Venda 1.295,70 COFINS sobre Aquisições de Matéria Prima ,76 COFINS a recolher ,73 Fonte: Autora do artigo 415

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