MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS: UMA CONTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA PARA O ESTUDO DOS MOVIMENTOS DE LUTA PELA TERRA NO PERÍODO DE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS: UMA CONTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA PARA O ESTUDO DOS MOVIMENTOS DE LUTA PELA TERRA NO PERÍODO DE"

Transcrição

1 MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS: UMA CONTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA PARA O ESTUDO DOS MOVIMENTOS DE LUTA PELA TERRA NO PERÍODO DE Nivea Massaretto nivea_massa@yahoo.com.br Elenira de Jesus Souza elenira_mogi@yahoo.com.br Bernardo Mançano Fernandes bmfunesp@terra.com.br Universidade Estadual Paulista campus de Presidente Prudente Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo Resumo Este artigo é resultado de um trabalho coletivo realizado no NERA - Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária. Apresentamos uma reflexão atualizada de nossa prática, expondo nossos procedimentos metodológicos para debate e contribuição na pesquisa em Geografia Agrária. Os trabalhos e pesquisas realizados em Geografia carregam vários conceitos de outras áreas como a Sociologia, Antropologia, Economia, dentre outras. Um exemplo desses conceitos é o de movimento social, no qual muitos geógrafos resgatam o conceito da sociologia. Com o desafio de superar esse conteúdo sociológico dentro da Geografia, construímos um novo conceito, o de movimento socioterritorial. A Geografia tem como objeto de estudo o espaço e cabe a nós, geógrafos, partirmos de uma análise a partir do espaço e de sua transformação em território. Neste trabalho faremos uma exposição dos debates acerca da construção do conceito de movimento socioterritorial. Apresentaremos os resultados obtidos no período de 2000 a 2007, que mostram a importância que os movimentos socioterritoriais têm diante de um projeto de reforma agrária, uma vez que a forma de pressão que esses movimentos exercem é fundamental para a implementação do processo de reforma agrária e, consequentemente, de acesso do camponês à terra.

2 Considerações teóricas a respeito dos movimentos socioterritoriais A conceitualização de movimento socioterritorial implica em constante revisão bibliográfica e esforço de reflexão teórica, reforçada sempre em colóquios com o orientador e outros pesquisadores, pois é necessário para a construção de conceitos amplos debates e é o que estamos promovendo durante o período deste relatório. O primeiro ensaio produzido sobre este tema foi publicado em 1991, por meio de uma reflexão epistemológica acerca da interação sujeito-espaço (FERNANDES, 1991). As primeiras reflexões a respeito do conceito de movimentos socioterritoriais datam da segunda metade da década de 1990 e resultaram na publicação do artigo Movimento Social como Categoria Geográfica (FERNANDES, 2000). Essas reflexões receberam contribuições do geógrafo francês Jean Yves Martin, resultando na publicação dos textos: Movimento socioterritorial e globalização: algumas reflexões a partir do caso do MST (FERNANDES, MARTIN, 2004) e Movimento socioterritorial e movimento socioespacial (FERNANDES, 2005). Os movimentos socioterritoriais são todos aqueles que têm o território como trunfo, ou seja, o que dá identidade a esses movimentos é o fato de que o componente espacial se apresenta como elemento mediador, sendo o próprio espaço uma relação, os movimentos socioterritoriais se caracterizam pela disputa de territórios. A luta só existe porque o espaço se apresenta não como base onde se fixam objetos, ou como uma área ou sítio a ser delimitado, ficando a partir de então sobre a tutela de um grupo. A mobilização existe porque há uma identidade do grupo com o espaço, é isto que permite o movimento sobreviver e atuar em espaço alheio, quando o espaço ainda se constitui como território de outrem. Nossa proposta da construção do conceito de movimentos socioterritoriais tem como principal característica o estudo das transformações que ocorrem no espaço geográfico, bem como das relações sociais e ações produzidas pelos diversos movimentos e em diversas escalas. Nossa pretensão ao trabalharmos a conceitualização de movimentos socioterritoriais é colaborar para o desenvolvimento da ciência geográfica. Quando refletimos sobre a questão do espaço, destacamos o geógrafo Milton Santos, autor que realiza uma série de estudos relacionados a este tema. O conceito de espaço, estudado por Santos, é fundamental para os estudos geográficos e é neste ponto que consideramos residir a importância da construção do conceito de movimento socioterritorial, pois se trata de uma análise geográfica dos movimentos sociais, tendo o espaço como uma importante categoria de análise. Santos afirma que: O espaço deve ser considerado como um conjunto de relações realizadas através de funções e de formas que se apresentam como testemunho de uma história escrita por processos do passado e do presente. Isso é, o espaço se define como um conjunto de formas representativas de relações sociais do passado e do presente e por uma estrutura representada por relações sociais que estão acontecendo diante dos nossos olhos e que se manifestam através de processos e funções. O espaço é, então, um verdadeiro campo de forças cuja a aceleração é desigual. Daí porque a evolução espacial não se faz de forma idêntica em todos os lugares (SANTOS, 1996, p. 122).

3 A reflexão do autor nos ajuda a entender a importância do estudo do espaço na análise do surgimento e ações dos movimentos socioterritoriais, no conhecimento do processo histórico que envolve a luta e a resistência desses movimentos e qual a identidade que estes possuem com o espaço almejado e conquistado. Nossa proposta de colaborar para a construção do conceito de movimento socioterritorial, está embasada na idéia de ter no espaço e no território as ferramentas fundamentais para interpretar os movimentos sociais numa perspectiva geográfica. Ter uma leitura mais geográfica significa pensar nos lugares onde os movimentos instauram suas ações de combate e conflito e quais as transformações que produzem nesses espaços e futuramente na sua transformação em território. Movimentos socioterritoriais e movimentos socioespaciais Queremos enfatizar, mais uma vez, que movimento social e movimento socioterritorial são um mesmo sujeito coletivo ou grupo social que se organiza para desenvolver uma determinada ação em defesa de seus interesses, em possíveis enfrentamentos e conflitos, com objetivo de transformação da realidade. Portanto, não existem um e outro. Existem movimentos sociais desde uma perspectiva sociológica e movimentos socioterritoriais e/ou movimentos socioespaciais desde uma perspectiva geográfica. O espaço, o território, o lugar, as relações sociais e as escalas das ações nos ajudam a compreender os movimentos socioespaciais e socioterritoriais e seus processos geográficos. Espacialização e territorialização constituem dois processos geográficos capazes de contribuir para o entendimento das ações dos movimentos. A espacialidade e a territorialidade são propriedades desses movimentos, cuja análise é essencial para consolidar um arcabouço analítico de estudos de suas ações e sua estrutura na geografia. A espacialidade representa o fato de que determinados movimentos sociais têm o espaço como trunfo, daí esses movimentos receberem a denominação de movimento socioespacial. A territorialidade, por sua vez, representa os movimentos que têm como um de seus objetivos principais a conquista da terra/teto/território, a exemplo do MST e do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), dando origem à denominação movimento socioterritorial. Neste ponto, é fundamental explicar as diferenças e semelhanças entre estes dois tipos de movimentos: os movimentos socioterritoriais têm suas existências determinadas pela conquista e defesa de seus territórios; os movimentos socioespaciais têm suas existências determinadas pela conquista de espaços produtores de relações sociais. Esta é a diferença principal entre os movimentos. A semelhança está no fato de que os movimentos socioterritoriais também constroem espaços produtores de relações sociais, como por exemplo, educação, energia, água, saúde, etc. Fernandes ressalta as particularidades dos movimentos que possuem o espaço ou território como objeto de disputa política da seguinte forma: Partimos do pressuposto que movimentos socioterritoriais são todos os que têm o território como trunfo. Todavia, muitos movimentos não têm esse objetivo, mas lutam por

4 dimensões, recursos ou estruturas do espaço geográfico, de modo que é coerente denominá-los de movimentos socioespaciais. (Fernandes, 1997, p.61) Para o autor, há uma diferença de perspectiva entre os movimentos que não carregam a denominação de socioterritoriais e os movimentos que têm todas as características para serem denominados como sendo socioterritoriais. A diferença seria, então, de abordagem, já que os movimentos socioterritoriais seriam, para a Geografia, o mesmo que os movimentos sociais para a Sociologia, vistos de outra perspectiva. Isto não significa dizer que achamos que esses problemas não tenham algo de comum, mas que cada caso é um caso específico e que somente um olhar vertical sobre cada movimento, suas razões, limites e potencialidades, pode nos dizer algo sobre sua verdadeira identidade. Isso significa dizer que o que dá identidade aos movimentos socioterritoriais é o fato de que o componente espacial se apresenta como elemento mediador, sendo o próprio espaço uma relação. A luta só existe porque o espaço se apresenta não como base onde se fixam objetos, ou como uma área ou sítio a ser delimitado, ficando a partir de então sobre a tutela de um grupo. A mobilização existe porque há uma identidade do grupo com o espaço, é isto que permite o movimento sobreviver e atuar em espaço alheio, quando o espaço ainda se constitui como território de outrem. O espaço passa ser entendido como um campo onde coexistem várias territorialidades conflitantes. Entendendo que o território é construído a partir do espaço geográfico, acreditamos que a conflitualidade que existe neste processo está preenchida de intencionalidade, que é uma propriedade do pensamento e da ideologia e se realiza por meio das relações sociais no processo de produção do espaço assim como na tarefa analítica de compreensão desse processo. Fernandes afirma que: A intencionalidade expressa, portanto, um ato político, um ato de criação, de construção. Este ato político exprime a liberdade da criação, da significação e da interpretação. Esta é uma forma de construção do conhecimento. Os sujeitos utilizam suas intencionalidades criando, construindo, produzindo suas significações dos conceitos, suas interpretações ou enfoques da realidade, evidenciando aspectos de acordo com interesses, definindo seus espaços e seus territórios, concretos e abstratos, materiais e imateriais. As interpretações, enfoques, pontos de vista ou abordagens acontecem por meio das intencionalidades que representam interesses de diferentes classes organizadas em diversas instituições. Embora esta questão me pareça evidente, penso ser importante lembrá-la: os estudiosos, pesquisadores e outros profissionais trabalham os conceitos e as teorias de acordo com a intencionalidade dessas instituições (FERNANDES, 2008, p. 03). Portanto, para haver estas transformações, resistências no espaço, a intencionalidade é elemento essencial para a concretização desse fato. O que queremos com esta proposta é oferecer aos movimentos uma compreensão da importância de sua história, do processo de criação de cada um e também defender a luta dos camponeses, servindo de forças para que continuem lutando e resistindo a um modelo cheio de contradições. Enfatizamos ainda que a luta do movimento socioterritorial não termina quando o território é conquistado, neste momento se inicia uma nova luta, mais intensa ainda, de resistir e produzir no território, reivindicando as infra-estruturas, os instrumentos para se trabalhar na agricultura, enfim, os movimentos possuem uma luta contínua.

5 Neste mesmo sentido de luta contínua, queremos deixar claro que não estamos apresentando aqui um conceito pronto e acabado, pois, na ciência os conceitos estão sempre em construção, é a partir do uso e dos questionamentos dos conceitos lançados que estes serão altamente debatidos para que se chegue a alguma coisa pronta. Metodologia da CATEGORIA Movimentos Socioterritoriais As informações dos movimentos socioterritoriais são sistematizadas no Banco de Dados da Luta pela Terra DATALUTA e compõe a Categoria Movimentos Socioterritoriais. Esta categoria é composta por um sistema integrado de informações referente ao registro das ocupações de terra realizadas por diversos movimentos socioterritoriais. Os dados são organizados a partir das seguintes fontes: Comissão Pastoral da Terra - CPT; Ouvidoria Agrária Nacional OAN, que fazem registros de ocupações em escala nacional. E dados dos seguintes grupos de pesquisa que fazem registros de ocupações em escala estadual: Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA, para o Estado de São Paulo; Laboratório de Geografia Agrária LAGEA, para o Estado de Minas Gerais e Laboratório de Geografia das Lutas no Campo GEOLUTAS, para o Estado do Paraná. Após o levantamento e a confrontação dos dados, iniciamos a conferência das informações obtidas sobre os movimentos socioterritoriais, seguindo algumas etapas. No NERA cadastramos movimentos socioterritoriais que atuam no campo e na cidade, todavia neste trabalho daremos ênfase somente aos movimentos do campo. Com base nestas fontes, realizamos a classificação dos movimentos socioterritoriais, procurando compreender suas participações no processo de espacialização e territorialização da luta pela terra no Brasil e os seus modelos de organização e ação. Para que possamos ter uma leitura mais detalhada da questão agrária brasileira, assim como compreendermos as diferentes formas de territorialização, trabalhamos com algumas possibilidades de análise. Para o estudo dos movimentos socioterritoriais trabalhamos com três tipos de análise: espacial, apresentando a distribuição regional dos movimentos através das espacializações e das territorializações; escalar, por meio de leituras das ações em escalas nacional, macrorregional, estadual, microrregional e municipal; temporal periódica, através de estudos de períodos de governo, anual, semestral, trimestral, mensal etc. Neste trabalho, utilizamos apenas os dois primeiros tipos. Os dados obtidos são representados em tabelas e mapas, de modo a possibilitar diferentes leituras das ações dos movimentos socioterritoriais. Participação dos movimentos socioterritoriais na espacialização da luta pela terra no período de Atualizando o registro dos movimentos socioterritoriais do campo, verificamos o aumento do número de movimentos que tiveram pelo menos uma ocupação neste período. Até 2006, registramos 86 movimentos socioterritoriais e ao inserir os dados de 2007 contabilizamos 93 movimentos, conforme apresentado no quadro abaixo.

6 Quadro 01 Brasil Número e nome de movimentos socioterritoriais que realizaram ocupações por ano no período Movimentos Socioterritoriais CONTAG, COOTERRA, CPT, CUT, FAF, LOC, MBUQT, MLST, MLT, MST, MT, MTB, MTR, MTRST, MTRSTB, MTRUB, UFT Movimentos Socioterritoriais ACUTRMU, ASA, ATUVA, CONTAG, CPT, CUT, LOC, MAB, MLST, MLSTL, MLT, MSST, MST, MT, MTR Movimentos Socioterritoriais CCL, CETA, CLST, CONTAG, CPT, LCC, LCP, LOC, MAST, MCC, MCST, MST, RACAA-SUL, USST Movimentos Socioterritoriais CAR, CETA, CLST, CONTAG, CPT, CUT, FERAESP, FETRAF, GRUPO XAMBRE, LCP, LOC, MAB, MAST, MLST, MLT, MLTRST, MMA, MNF, MSO, MSST, MST, MSTA, MTA, MTAA/MT, MTB, MTBST, MTL, MTR, MTSTCB, OLC, OTC, QUILOMBOLAS, SAF, SINPRA, ST, STL, UAPE, VIA CAMPESINA Movimentos Socioterritoriais ACRQBC, ADT, ARTS, CETA, CONTAG, CPT, CUT, FAF, FETRAF, LCP, MAB, MAST, MLST, MLT, MPA, MPT, MSONT, MSST, MST, MTB, MTD, MTL, MTR, MTRSTP, MTS, MTST, MTV, MUST, MUT, OLC, OTC, QUILOMBOLAS, SINTRAF, VIA CAMPESINA Movimentos Socioterritoriais ACRQBC, AMPA, CETA, CONTAG, CPT, CUT, FAF, FST, LCP, MAST, MCNT, MLST, MLT, MPA, MPRA, MST, MTD, MTL, MTR, MUB, OAC, OLC, MTA, QUILOMBOLAS, TUPÃ 3E Movimentos Socioterritoriais ACRQ, CONLUTAS, CONTAG, CPT, CUT, FAF, FERAESP, FETRAF, FRUTO DA TERRA, FUVI, GRUPO DE SEM TERRAS, LCP, LOC, MAB, MAST, MBUQT, MATR, MLST, MLT, MPRA, MPST, MST, MTD, SINTRAF, MTAA/MT, MTL, OITRA, QUILOMBOLAS, TUPÃ 3E, UNIDOS PELA TERRA, VIA CAMPESINA Movimentos Socioterritoriais ACAMPADOS, ACRQ, ASTECA, ASTST, CETA, CONAQ, CONLUTAS, CONTAG, CPT, CTV, CUTFAF, FERAESP, FETRAF, LCP, MAB, MAST, MLST, MLT, MLUPT, MPA, MPRA, MPST, MST, MTB, MTL, MTRST, OITRA, OLST, QUILOMBOLAS, UNITERRA, VIA CAMPESINA Total no período 1 = 93 movimentos socioterritoriais Fonte: DATALUTA - Banco de Dados de Luta pela Terra, Classificamos os movimentos através das regiões em que promovem suas ações, ou seja, se o movimento socioterritorial atua em uma microrregião, sua classificação será de movimento socioterritorial microrregional. Seguindo a classificação do IBGE, teremos as seguintes classificações: municipal, microrregional, mesorregional, estadual, macrorregional e nacional. 1 Para calcular o total de movimentos socioterritoriais que participaram no período, comparamos ano a ano somente os movimentos socioterritoriais que realizaram ocupações. Essa comparação não é acumulativa, ou seja, não é realizada a partir da soma do número de movimentos apurados durante o período de

7 Estiveram presentes na organização de famílias em ocupações entre os anos de 2000 a 2007, com maior intensidade, entre outros, seis movimentos socioterritoriais: MST, CONTAG, MLST, FETRAF, OLC e CUT. Verificamos que durante o período analisado, , houve significativa baixa e significativa alta do número de movimentos socioterritoriais. De 2000 a 2002, houve o declínio do número de movimentos. Ainda estamos pesquisando se estes movimentos realmente acabaram, não existem mais, ou apenas cessaram suas ações e continuam realizando algum tipo de projeto que não sejam as ocupações. Entre 2002 a 2003 houve um aumento significativo do número de movimentos que passou de 14 para 38. Isso talvez possa estar associado com processo de refluxo entre os anos de 2000 a 2002, por causa da medida provisória que criminalizava as ocupações de terra, neste período os movimentos poderiam estar se fortalecendo para que em 2003 pudessem realizar maiores ações e por isso houve um aumento significativo do número de movimentos socioterritoriais. De 2003 a 2005 houve um recuo no número de movimentos, de 38 em 2003, para 34 e 25, nos anos de 2004 e 2005, respectivamente. Estamos realizando estudos para sabermos se essa diminuição está associada com algum tipo de projeto do Governo Federal, que faz com que diminuam o número de ocupações e consequentemente diminua a força do movimento ou se está relacionado à cessação ou ao fim desses movimentos, que podem ter conseguido atingir seus objetivos e não promovem mais ações. Este também seria um estudo que realizaríamos para a continuação deste nosso projeto, já que ainda não podemos fazer nenhuma afirmação com certeza. Com o auxílio do gráfico 01, observamos que de 2001 a 2002, houve diminuição de ocupações e número de famílias, isso pode estar relacionado às eleições presidenciais, em 2002, que ocorreu um Tratado de Paz para a campanha eleitoral de Luis Inácio Lula da Silva. Depois das eleições de 2002, que elegeram Lula, do Partido dos Trabalhadores, em 2003, houve intenso processo de manifestações e ocupações, tanto que o ápice dessas manifestações foi em 2004, onde registramos o maior número de famílias por ocupação, sendo presentes em 702 ocupações. Essas manifestações se intensificaram neste período, pois os movimentos estavam confiantes com a reforma agrária que o então presidente eleito, Lula, havia prometido.

8 Notamos também que durante o período analisado, o número de ocupações e de famílias em ocupações permaneceu com a mesma média, exceto nos anos de 2001 e 2002 e que conforme aumenta o número de ocupações, o número de famílias também aumenta, embora nos últimos três anos o número de famílias tenha diminuído. Em 2003, com a posse de Lula, houve um aumento expressivo do número de movimentos assim como o das manifestações, sendo o ano de 2004 bastante marcante no número de ocupações, 702 e de famílias, mil. Contudo, neste mesmo ano o número de movimentos socioterritoriais diminuiu e voltou a crescer a partir de Com base na tabela 01, podemos verificar a intensidade da espacialização de cada movimento socioterritorial na luta pela terra. Entre estes movimentos o MST foi responsável pela organização de mil famílias em ocupações, realizando o correspondente a 64,5% das ocupações de terra do período. Em segundo lugar, a CONTAG organizou mil famílias, o que representa 8,55%. Em terceiro lugar, com 2,10%, a MLST, com mil famílias, em quarto lugar com 1,7% e mil famílias o FETRAF, em quinto lugar com 1,65% a OLC com mil famílias e em sexto lugar com 1,45% e mil famílias a CUT. Tivemos ainda no universo da análise, mil famílias ou 3,06% que realizaram ações conjuntamente, ou seja, se juntaram a outro movimento socioterritorial para realizar a ocupação de terra. Registramos mil famílias ou 11,4% na categoria outros e mil famílias ou 5,04% realizadas por movimentos socioterritoriais que não foram informados (ver tabela 01).

9

10 Analisando esta mesma realidade por estado, verificamos alta concentração do número de famílias em ocupações em seis unidades federativas: Pernambuco, São Paulo, Bahia, Paraná, Minas Gerais e Pará. Juntos estes estados reúnem mil famílias, valor que corresponde a 59,12% do total de ocupações contabilizadas no período. Deste total, participaram cada uma das unidades federativas com os seguintes percentuais: Pernambuco 16,45% ou mil famílias, São Paulo 13,03% ou mil famílias, Bahia 7,91% ou mil famílias, Paraná 7,33% ou mil famílias, Minas Gerais 7,22% ou mil famílias e Pará 7,14% ou mil famílias. Através do mapa 1, observamos a importância do MST, pois é o movimento mais territorializado e é o que apresenta maior número de famílias em ocupações, com destaque para os Estados de Pernambuco, São Paulo, Paraná e Bahia. A CONTAG também está territorializada em vários estados, mas não possui tanta expressividade de famílias quando comparado ao MST. Percebemos a concentração de famílias em ocupações nos Estados da Região Nordeste e Centro- Sul.

11 Considerações finais As pesquisas realizadas durante o período de contribuíram para o entendimento das causas do surgimento dos movimentos socioterritoriais na luta pela terra e a importância que estas organizações têm diante de um projeto de reforma agrária, uma vez que a forma de pressão que esses movimentos exercem é fundamental para a implementação do processo de reforma agrária e, consequentemente, de acesso do camponês à terra. Sendo as ocupações de terra a principal forma de acesso à terra do campesinato (FERNANDES, 2001) e considerando o papel fundamental desses movimentos na organização dos camponeses para esta finalidade. Essa pesquisa resultou em um avanço importante na construção conceitual de movimentos socioterritoriais, ou seja, na leitura geográfica desses movimentos que tem em seu trunfo o território. Colaborando também, mesmo que timidamente, no avanço da ciência geográfica nos estudos

12 agrários. É atrás de avanços cada vez mais significativos dentro desse campo que entendemos necessário o prosseguimento dessa pesquisa, aprimorando o seu recorte e seus objetivos. Também se faz importante entender a razão da descontinuidade das ações dos movimentos, em que os movimentos param de atuar em determinados anos e voltam a se espacializar e territorializar em outros anos. Esse fato é importante para sabermos os motivos dessas ocorrências. Entendemos que são movimentos que absorvem e/ou sofrem interferências do meio político que os circundam, ou seja, a conjuntura política e social do país certamente exerce influência na continuidade ou não, bem como, nos modos de ação desses movimentos. Cabe ressaltar o DATALUTA como principal banco de dados que registra as diversas informações acerca dos movimentos socioterritorias e suas ações, bem como, seu vanguardismo, no estudo das continuidades e cessações. Além, é claro, na busca da originalidade do conceito de movimento socioterritorial. Referencial Bibliográfico FERNANDES, Bernardo Mançano. O todo é a parte e a parte é o todo:a interação sujeito-espaço. In: Revista de Geografia da Unesp, número 10, p , FERNANDES, Bernardo Mançano. A formação do MST no Brasil. 1. Ed. Petrópolis: Vozes, p. FERNANDES, Bernardo Mançano. A Ocupação como forma de acesso à terra. In: XXIII Congresso Internacional da Associação de Estudos Latino-Americanos. Washington DC, FERNANDES, Bernardo Mançano. Movimentos Socioterritoriais no campo brasileiro contribuição geográfica dos movimentos camponeses. In: Revista da ANPEGE Associação Nacional de Pós- Graduação e Pesquisa em Geografia, 2008,no prelo. PEDON, Nelson Rodrigo. Movimentos Socioterritoriais no Brasil: uma contribuição conceitual à pesquisa geográfica. Relatório para exame de qualificação. Tese de Doutorado. Departamento de Geografia.FCT/UNESP(2008). SANTOS, Milton. Por uma Geografia nova Da crítica da Geografia a uma Geografia Crítica. 4. Ed. São Paulo: Hucitec, WELCH, Clifford Andrew. Movimentos sociais no campo até o golpe militar de 1964: A literatura sobre as lutas e resistências dos trabalhadores rurais do século XX. In: Lutas & Resistências Grupo de Estudos de Política da América Latina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Universidade Estadual de Londrina n. 1 (set. 2006) - Londrina: Midiograf, 2006.

TABELA 1 - BRASIL - NÚMERO DE OCUPAÇÕES E DE FAMÍLIAS POR ESTADOS E MACRORREGIÕES REGIÃO/UF Nº OCUPAÇÕES % Nº FAMÍLIAS % NORTE 778 9,36

TABELA 1 - BRASIL - NÚMERO DE OCUPAÇÕES E DE FAMÍLIAS POR ESTADOS E MACRORREGIÕES REGIÃO/UF Nº OCUPAÇÕES % Nº FAMÍLIAS % NORTE 778 9,36 TABELA 1 - BRASIL - NÚMERO DE OCUPAÇÕES E DE FAMÍLIAS POR ESTADOS E MACRORREGIÕES 1988-2010 REGIÃO/UF Nº OCUPAÇÕES % Nº FAMÍLIAS % NORTE 778 9,36 106.181 9,05 AC 22 0,26 2.026 0,17 AM 11 0,13 2.886 0,25

Leia mais

DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra

DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra Relatório 2007 Coordenação Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA (UNESP) Prof. Dr. Bernardo Mançano Fernandes Prof. Dr. Clifford Andrew

Leia mais

DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra

DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra Relatório 2006 Coordenação Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA (UNESP) Prof. Dr. Bernardo Mançano Fernandes Prof. Dr. Clifford Andrew

Leia mais

NERA Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária. DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra

NERA Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária. DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra NERA Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra Relatório 2005 Coordenação Prof. Dr. Bernardo Mançano Fernandes Prof. Dr. João Cleps Júnior Equipe

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA: ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO DOS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS PARA O ANO DE 2007

RELATÓRIO DE PESQUISA DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA: ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO DOS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS PARA O ANO DE 2007 RELATÓRIO DE PESQUISA DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA: ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO DOS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS PARA O ANO DE 2007 Relatório Parcial Período: julho de 2008 a abril de 2009. Processo

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM PERNAMBUCO NO PERÍODO DE

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM PERNAMBUCO NO PERÍODO DE MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM PERNAMBUCO NO PERÍODO DE 2000 2003 Elienai Constantino Gonçalves Bolsista PROEX Bernardo Mançano Fernandes Pesquisador do CNPq Anderson

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA - 2000-2004 Anderson Antonio da Silva - Mestrando do Programa de Pós Graduação em Geografia da FCT/UNESP - Campus de Presidente Prudente.

Leia mais

REDE DATALUTA APOIO:

REDE DATALUTA APOIO: REDE DATALUTA APOIO: DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra Relatório 2009 Coordenação Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA (UNESP) Prof. Dr. Bernardo Mançano Fernandes Prof.

Leia mais

Ações dos movimentos socioterritoriais no Brasil entre o final do século XX e início do século XXI

Ações dos movimentos socioterritoriais no Brasil entre o final do século XX e início do século XXI Uma publicação do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA. Presidente Prudente, abril de 2011, número 40. ISSN 2177-4463. www.fct.unesp.br/nera ARTIGO DATALUTA Ações dos movimentos

Leia mais

REDE DATALUTA GETEC APOIO:

REDE DATALUTA GETEC APOIO: REDE DATALUTA GETEC APOIO: DATALUTA Banco de Dados da Luta pela Terra Relatório Brasil 2011 Coordenação Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA (UNESP) Prof. Dr. Bernardo Mançano

Leia mais

OCUPAÇÕES DE TERRAS : MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA 1

OCUPAÇÕES DE TERRAS : MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA 1 OCUPAÇÕES DE TERRAS - 2000-2005: MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA 1 Anderson Antonio da Silva UNESP Universidade Estadual Paulista Correio eletrônico: geografiaprudente@yahoo.com.br

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA Bernardo Mançano Fernandes Universidade Estadual Paulista, Pesquisador do CNPq - bmf@prudente.unesp.br Introdução Neste texto, apresentamos

Leia mais

REDE DATALUTA APOIO:

REDE DATALUTA APOIO: REDE DATALUTA APOIO: DATALUTA Banco de Dados da Luta pela Terra Relatório São Paulo 2011 Coordenação Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA (UNESP) Prof. Dr. Bernardo Mançano Fernandes

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM SÃO PAULO DE

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM SÃO PAULO DE MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM SÃO PAULO DE 2000 2003 Anderson Antonio da Silva Bolsista CNPq Bernardo Mançano Fernandes Pesquisador do CNPq Elienai Constantino Gonçalves

Leia mais

GEOGRAFIA DOS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS DE 2000 A 2011

GEOGRAFIA DOS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS DE 2000 A 2011 GEOGRAFIA DOS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS DE 2000 A 2011 Lara Cardoso Dalperio Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP lara.dalperio@gmail.com Resumo A luta pela terra e pela reforma

Leia mais

DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra

DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra Relatório 2007 Coordenação Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA (UNESP) Prof. Dr. Bernardo Mançano Fernandes Prof. Dr. Clifford Andrew

Leia mais

ANÁLISE E MAPEAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS E DA LUTA PELA TERRA NO BRASIL ENTRE

ANÁLISE E MAPEAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS E DA LUTA PELA TERRA NO BRASIL ENTRE HERIVELTO FERNANDES ROCHA ANÁLISE E MAPEAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS E DA LUTA PELA TERRA NO BRASIL ENTRE 1985 2008 Trabalho de monografia apresentado ao Conselho do curso de Geografia

Leia mais

DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra

DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra Relatório 2008 Coordenação Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA (UNESP) Prof. Dr. Bernardo Mançano Fernandes Prof. Dr. Clifford Andrew

Leia mais

REDE DATALUTA APOIO:

REDE DATALUTA APOIO: REDE DATALUTA APOIO: DATALUTA Banco de Dados da Luta pela Terra Relatório Pontal do Paranapanema 2011 Coordenação Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA (UNESP) Prof. Dr. Bernardo

Leia mais

LARA CARDOSO DALPERIO GEOGRAFIA DOS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS NO BRASIL DE 2000 À 2012

LARA CARDOSO DALPERIO GEOGRAFIA DOS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS NO BRASIL DE 2000 À 2012 LARA CARDOSO DALPERIO GEOGRAFIA DOS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS NO BRASIL DE 2000 À 2012 Presidente Prudente 2013 LARA CARDOSO DALPERIO GEOGRAFIA DOS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS NO BRASIL DE 2000 À 2012

Leia mais

DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra

DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra REALIZAÇÃO APOIO DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra Relatório 2009 Coordenação Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA (UNESP) Prof. Dr. Bernardo Mançano Fernandes Prof.

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA NO PARANÁ DE 2000 A 2003

MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA NO PARANÁ DE 2000 A 2003 MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS E ESPACIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA NO PARANÁ DE 2000 A 2003 Matuzalem Bezerra Cavalcante Bolsista Fundação Bioma Bernardo Mançano Fernandes Pesquisador do CNPq Anderson Antonio

Leia mais

EVOLUÇÃO DAS OCUPAÇÕES DE TERRA NO ESTADO DA PARAÍBA: UMA ANÁLISE A PARTIR DO DATALUTA

EVOLUÇÃO DAS OCUPAÇÕES DE TERRA NO ESTADO DA PARAÍBA: UMA ANÁLISE A PARTIR DO DATALUTA EVOLUÇÃO DAS OCUPAÇÕES DE TERRA NO ESTADO DA PARAÍBA: UMA ANÁLISE A PARTIR DO DATALUTA FERREIRA, Denise de Sousa 1 MOREIRA, Emilia de Rodat Fernandes 2 SILVA, Bruno Ravic da 3 CCEN /Departamento de \Geociências/

Leia mais

OCUPAÇÕES DE TERRA EM 2010: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES E PERSPECTIVAS. Camila Ferracini Origuéla Pesquisadora do NERA

OCUPAÇÕES DE TERRA EM 2010: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES E PERSPECTIVAS. Camila Ferracini Origuéla Pesquisadora do NERA OCUPAÇÕES DE TERRA EM 2010: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES E PERSPECTIVAS Camila Ferracini Origuéla Pesquisadora do NERA ferracinicamila@yahoo.com.br Em 2006, último ano de eleições presidenciais, foram registradas

Leia mais

A INTEGRAÇÃO DOS DADOS DA LUTA PELA TERRA COMO SUBSÍDIO AO ESTUDO SOBRE O DESENVOLVIMENTO SOCIOTERRITORIAL: PESQUISA DATALUTA 1

A INTEGRAÇÃO DOS DADOS DA LUTA PELA TERRA COMO SUBSÍDIO AO ESTUDO SOBRE O DESENVOLVIMENTO SOCIOTERRITORIAL: PESQUISA DATALUTA 1 Mestrado em Desenvolvimento Social Unimontes - MG A INTEGRAÇÃO DOS DADOS DA LUTA PELA TERRA COMO SUBSÍDIO AO ESTUDO SOBRE O DESENVOLVIMENTO SOCIOTERRITORIAL: PESQUISA DATALUTA 1 João Cleps Junior Bernardo

Leia mais

Revista Movimentos Sociais & Dinâmicas Espaciais

Revista Movimentos Sociais & Dinâmicas Espaciais Revista Movimentos Sociais & Dinâmicas Espaciais ISSN: 2238-8052 http://www.revista.ufpe.br/revistamseu Artigo recebido em 14/05/2017 e aceito em 13/07/2017. ESPACIALIZAÇÃO E TERRITORIALIZAÇÃO DA LUTA

Leia mais

MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO 2013

MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO 2013 1 MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO 2013 LABET Laboratório de Estudos Territoriais 2 DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA LABET Laboratório de Estudos Territoriais DATALUTA/MS BANCO DE DADOS DA LUTA PELA

Leia mais

MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO 2012

MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO 2012 1 DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO 2012 Apoio: Organização: LABET Laboratório de Estudos Territoriais 2 DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA LABET - Laboratório

Leia mais

DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA

DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA RELATÓRIO BRASIL 2013 2014 REDE DATALUTA GETEC APOIO: DATALUTA Banco de Dados da Luta pela Terra Relatório Brasil 2013 Coordenação Núcleo de Estudos, Pesquisas

Leia mais

AS OCUPAÇÕES DE TERRAS E AS MANIFESTAÇÕES DO CAMPO DOS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS BRASILEIROS DE 2000 A 2012

AS OCUPAÇÕES DE TERRAS E AS MANIFESTAÇÕES DO CAMPO DOS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS BRASILEIROS DE 2000 A 2012 Lara Cardoso Dalperio Mestranda em Geografia - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Faculdade de Ciências e Tecnologia lara.dalperio@gmail.com. Bolsista FAPESP Fundação de Amparo à

Leia mais

DATALUTA NETWORK SUPPORT: Pró-Reitoria de Extensão da UFS. Pró-Reitoria de Extensão da UFTM

DATALUTA NETWORK SUPPORT: Pró-Reitoria de Extensão da UFS. Pró-Reitoria de Extensão da UFTM DATALUTA NETWORK SUPPORT: Pró-Reitoria de Extensão da UFS Pró-Reitoria de Extensão da UFTM DATALUTA Land Struggle Database Report 2016 Coordination Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária

Leia mais

O declínio da reforma agrária

O declínio da reforma agrária Uma publicação do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA. Presidente Prudente, setembro de 2011, número 45. ISSN 2177-4463. www.fct.unesp.br/nera ARTIGO DATALUTA O declínio da

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DE UMA METODOLOGIA PARA O ESTUDO DA QUESTÃO AGRÁRIA EM MINAS GERAIS: O BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA - DATALUTA

A CONSTRUÇÃO DE UMA METODOLOGIA PARA O ESTUDO DA QUESTÃO AGRÁRIA EM MINAS GERAIS: O BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA - DATALUTA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 4ª Semana do Servidor e 5ª Semana Acadêmica 2008 UFU 30 anos A CONSTRUÇÃO DE UMA METODOLOGIA PARA O ESTUDO DA QUESTÃO AGRÁRIA EM MINAS GERAIS: O BANCO DE DADOS DA LUTA

Leia mais

A LUTA PELA TERRA E A CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA DATALUTA-MG

A LUTA PELA TERRA E A CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA DATALUTA-MG PIBIC-UFU, CNPq & FAPEMIG Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA A LUTA PELA TERRA E A CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA DATALUTA-MG Natália Lorena Campos¹ natycampos@oi.com.br Danielle

Leia mais

DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA

DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA RELATÓRIO PONTAL DO PARANAPANEMA 2013 2014 REDE DATALUTA APOIO: DATALUTA Banco de Dados da Luta pela Terra Relatório Pontal do Paranapanema 2013 Coordenação Núcleo

Leia mais

O levantamento bibliográfico está sendo feito nos acervos das bibliotecas da UNESP, USP, Portal de Periódicos da Capes, no armazenador de trabalhos

O levantamento bibliográfico está sendo feito nos acervos das bibliotecas da UNESP, USP, Portal de Periódicos da Capes, no armazenador de trabalhos As manifestações camponesas no estado de São Paulo no período 2000-2012: participação política para uma proposição de desenvolvimento territorial rural Danilo Valentin Pereira Geógrafo Mestrando em Mudança

Leia mais

A TERRITORIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM MINAS GERAIS: O PROJETO DATALUTA E AS OCUPAÇÕES PELO MST NO TRIÂNGULO MINEIRO / ALTO PARANAÍBA

A TERRITORIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM MINAS GERAIS: O PROJETO DATALUTA E AS OCUPAÇÕES PELO MST NO TRIÂNGULO MINEIRO / ALTO PARANAÍBA A TERRITORIALIZAÇÃO DA LUTA PELA TERRA EM MINAS GERAIS: O PROJETO DATALUTA E AS OCUPAÇÕES PELO MST NO TRIÂNGULO MINEIRO / ALTO PARANAÍBA Fernandes, Bernardo Mançano. - UNESP bmfunesp@terra.com.br Cleps

Leia mais

Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED PLANO DE ENSINO

Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED PLANO DE ENSINO Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED PLANO DE ENSINO DEPARTAMENTO: Departamento de Geografia ANO/SEMESTRE: 2014.2 CURSO: Geografia FASE: 6ª DISCIPLINA:

Leia mais

DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA

DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA Hugo de Almeida Alves; Pedro Henrique Castro de Morais; Barbara Giovanna Ortiz; Hellen Mesquita; Lorena Iza Pereira; Lucas Pauli; Michele Cristina Martins Ramos;

Leia mais

SUMÁRIO. O processo contraditório da agricultura brasileira A permanência da concentração fundiária no Brasil... 27

SUMÁRIO. O processo contraditório da agricultura brasileira A permanência da concentração fundiária no Brasil... 27 SUMÁRIO Índices... 7 Lista de siglas... 9 Introdução... 13 O processo contraditório da agricultura brasileira... 21 A permanência da concentração fundiária no Brasil... 27 A geografia dos assentamentos

Leia mais

Grupo de Estudo sobre Trabalho, Espaço e Campesinato Departamento de Geociências/UFPB Programa de Pós-graduação em Geografia/UFPB

Grupo de Estudo sobre Trabalho, Espaço e Campesinato Departamento de Geociências/UFPB Programa de Pós-graduação em Geografia/UFPB Dataluta - PB Banco de Dados da Luta pela Terra UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA Grupo de Estudo sobre Trabalho, Espaço e Campesinato Departamento de Geociências/UFPB Programa de Pós-graduação em Geografia/UFPB

Leia mais

QUANTO REFORMADORA É A POLÍTICA DE ASSENTAMENTOS RURAIS?

QUANTO REFORMADORA É A POLÍTICA DE ASSENTAMENTOS RURAIS? QUANTO REFORMADORA É A POLÍTICA DE ASSENTAMENTOS RURAIS? Eduardo Paulon Girardi epgirardi@yahoo.com.br Doutor em Geografia pela UNESP de Presidente Prudente Pesquisador do Núcleo de Estudos, Pesquisas

Leia mais

ASPECTOS DA LUTA PELA TERRA NA PARAÍBA: A DINÂMICA RECENTE DOS PROCESSOS DE OCUPAÇÃO.

ASPECTOS DA LUTA PELA TERRA NA PARAÍBA: A DINÂMICA RECENTE DOS PROCESSOS DE OCUPAÇÃO. ASPECTOS DA LUTA PELA TERRA NA PARAÍBA: A DINÂMICA RECENTE DOS PROCESSOS DE OCUPAÇÃO. FERREIRA, Denise de Sousa Universidade Federal da Paraíba, denisednz@hotmail.com MOREIRA, Emilia de Rodat Fernandes

Leia mais

A ATUALIDADE DA LUTA PELA TERRA NO PONTAL DO PARANAPANEMA-SP

A ATUALIDADE DA LUTA PELA TERRA NO PONTAL DO PARANAPANEMA-SP A ATUALIDADE DA LUTA PELA TERRA NO PONTAL DO PARANAPANEMA-SP Camila Ferracini Origuéla ferracinicamila@yahoo.com.br Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia pela UNESP (Campus de Presidente

Leia mais

PROGRAMA DE ENSINO DA GRADUAÇÃO Licenciatura e Bacharelado 2016 OPÇÃO

PROGRAMA DE ENSINO DA GRADUAÇÃO Licenciatura e Bacharelado 2016 OPÇÃO UNIDADE UNIVERSITÁRIA Faculdade de Ciências e Tecnologia/UNESP CURSO DE Geografia HABILITAÇÃO PROGRAMA DE ENSINO DA GRADUAÇÃO Licenciatura e Bacharelado 2016 OPÇÃO DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL Departamento

Leia mais

ASSENTAMENTO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO RURAL: Uma reflexão das ações do sindicato no espaço do Assentamento Força Jovem em Ubaíra - BA

ASSENTAMENTO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO RURAL: Uma reflexão das ações do sindicato no espaço do Assentamento Força Jovem em Ubaíra - BA ASSENTAMENTO E PRODUÇÃO DO ESPAÇO RURAL: Uma reflexão das ações do sindicato no espaço do Assentamento Força Jovem em Ubaíra - BA Ana Cláudia de Jesus Santos 1 RESUMO EXPANDIDO Segundo Santos (2014), o

Leia mais

Confrontação e espacialização da luta pela terra em 2009 a partir da formação da REDE DATALUTA.

Confrontação e espacialização da luta pela terra em 2009 a partir da formação da REDE DATALUTA. Confrontação e espacialização da luta pela terra em 2009 a partir da formação da REDE DATALUTA. Camila Ferracini Origuéla ferracinicamila@yahoo.com.br Aluno (a) do 4º ano de Geografia Universidade Estadual

Leia mais

RELATÓRIO 2012 COORDENAÇÃO

RELATÓRIO 2012 COORDENAÇÃO 1 RELATÓRIO 2012 COORDENAÇÃO PROFa. DRa. SIMONE RAQUEL BATISTA FERREIRA ORGANIZAÇÃO E PESQUISA LADSLAU SANDERS PRISCILA KRAUSE 2 DATALUTA- BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA RELATÓRIO 2012- ESPIRITO SANTO

Leia mais

DATALUTA Paraiba UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA. Relatório 2011 COORDENAÇÃO GERAL: EMILIA DE RODAT FERNANDES MOREIRA

DATALUTA Paraiba UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA. Relatório 2011 COORDENAÇÃO GERAL: EMILIA DE RODAT FERNANDES MOREIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA Grupo de Estudo sobre Trabalho, Espaço e Campesinato Departamento de Geociências/UFPB Programa de Pós- graduação em Geografia/UFPB DATALUTA 2011 Paraiba Relatório 2011 COORDENAÇÃO

Leia mais

TERRITÓRIO, POLÍTICA E ELEIÇÃO NO ESTADO DO TOCANTINS: ANÁLISE DOS RESULTADOS ELEITORAIS MUNICIPAIS DE 1996 À 2012.

TERRITÓRIO, POLÍTICA E ELEIÇÃO NO ESTADO DO TOCANTINS: ANÁLISE DOS RESULTADOS ELEITORAIS MUNICIPAIS DE 1996 À 2012. TERRITÓRIO, POLÍTICA E ELEIÇÃO NO ESTADO DO TOCANTINS: ANÁLISE DOS RESULTADOS ELEITORAIS MUNICIPAIS DE 1996 À 2012. Nome do Aluno: Robson Francisco Barros dos Santos; Nome do Orientado: Prof. Jean Carlos

Leia mais

UMA COMPREENSÃO DA LUTA PELA TERRA NO ESTADO DE MINAS GERAIS A PARTIR DO BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA DATALUTA ENTRE 1988 E

UMA COMPREENSÃO DA LUTA PELA TERRA NO ESTADO DE MINAS GERAIS A PARTIR DO BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA DATALUTA ENTRE 1988 E CAMINHOS DE GEOGRAFIA - revista on line http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/ ISSN 1678-6343 Instituto de Geografia ufu Programa de Pós-graduação em Geografia UMA COMPREENSÃO DA LUTA PELA

Leia mais

DATALUTA. Banco de Dados da Luta Pela Terra. Relatório 2013 Rio Grande do Sul. Coordenação. Equipe de Pesquisa

DATALUTA. Banco de Dados da Luta Pela Terra. Relatório 2013 Rio Grande do Sul. Coordenação. Equipe de Pesquisa 2 DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra Relatório 2013 Rio Grande do Sul Coordenação NEAG Núcleo de Estudos Agrários Prof.ª Rosa Maria Vieira Medeiros Equipe de Pesquisa Michele Lindner Joel Luís

Leia mais

REVISTA NERA ANO 20, Nº Dossiê ISSN: Apresentação

REVISTA NERA ANO 20, Nº Dossiê ISSN: Apresentação Apresentação É com grande satisfação que apresentamos mais um dossiê da Revista NERA, ano 20 e número 36, intitulado Território, Campesinato, Trabalho e Resistências com avanços em diversas temáticas que

Leia mais

1 RELATÓRIO 2011 COORDENAÇÃO PESQUISA E ORGANIZAÇÃO PAULO CESAR SCARIM LADISLAU SANDERS

1 RELATÓRIO 2011 COORDENAÇÃO PESQUISA E ORGANIZAÇÃO PAULO CESAR SCARIM LADISLAU SANDERS 1 RELATÓRIO 2011 COORDENAÇÃO PAULO CESAR SCARIM PESQUISA E ORGANIZAÇÃO LADISLAU SANDERS 2 DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA RELATÓRIO 2011 ESPÍRITO SANTO (Observatório dos COORDENAÇÃO Profº Dr.

Leia mais

Grupo de Estudo sobre Trabalho, Espaço e Campesinato Departamento de Geociências/UFPB Programa de Pós- graduação em Geografia/UFPB

Grupo de Estudo sobre Trabalho, Espaço e Campesinato Departamento de Geociências/UFPB Programa de Pós- graduação em Geografia/UFPB Dataluta - PB Banco de Dados da Luta pela Terra UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA Grupo de Estudo sobre Trabalho, Espaço e Campesinato Departamento de Geociências/UFPB Programa de Pós- graduação em Geografia/UFPB

Leia mais

Movimentos socioterritoriais e movimentos socioespaciais : Contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais.

Movimentos socioterritoriais e movimentos socioespaciais : Contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais. Fernandes, Bernardo Mançano. Movimentos socioterritoriais e movimentos socioespaciais : Contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais. En: OSAL : Observatorio Social de América

Leia mais

OCUPAÇÕES E MANIFESTAÇÕES EM MINAS GERAIS: A LUTA PELA TERRA A PARTIR DA PESQUISA DATALUTA, i

OCUPAÇÕES E MANIFESTAÇÕES EM MINAS GERAIS: A LUTA PELA TERRA A PARTIR DA PESQUISA DATALUTA, i OCUPAÇÕES E MANIFESTAÇÕES EM MINAS GERAIS: A LUTA PELA TERRA A PARTIR DA PESQUISA DATALUTA, 1990-2010 i Daise Jesus Moura Laboratório de Geografia Agrária LAGEA Núcleo de Estudos Agrários e Territoriais

Leia mais

MINAS GERAIS RELATÓRIO Apoio

MINAS GERAIS RELATÓRIO Apoio MINAS GERAIS RELATÓRIO 2009 Apoio 1 DATALUTA Banco de Dados da Luta pela Terra Relatório 2009 Minas Gerais Coordenação LAGEA - Laboratório de Geografia Agrária Prof. Dr. João Cleps Junior Equipe de Pesquisa

Leia mais

A luta pela terra em Minas Gerais - Um estudo sobre as manifestações no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba ( )

A luta pela terra em Minas Gerais - Um estudo sobre as manifestações no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba ( ) A luta pela terra em Minas Gerais - Um estudo sobre as manifestações no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba (2000-2015) Márcia Carolina Silva INTRODUÇÃO A questão agrária brasileira suscita a todo tempo como

Leia mais

COMUNICAÇÃO COORDENADA PARA O 14º ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS. Tema da comunicação: MAPEANDO OS CONFLITOS PELA TERRA NO BRASIL

COMUNICAÇÃO COORDENADA PARA O 14º ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS. Tema da comunicação: MAPEANDO OS CONFLITOS PELA TERRA NO BRASIL COMUNICAÇÃO COORDENADA PARA O 14º ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS Tema da comunicação: MAPEANDO OS CONFLITOS PELA TERRA NO BRASIL DATALUTA BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA Bernardo Mançano Fernandes Professor

Leia mais

ARTIGO DATALUTA ARTIGO DO MÊS

ARTIGO DATALUTA ARTIGO DO MÊS Uma publicação do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA. Presidente Prudente, março de 2009, número 15. ISSN 2177-4463. www.fct.unesp.br/nera ARTIGO DATALUTA Atlas da questão

Leia mais

DATALUTA. Banco de Dados da Luta Pela Terra. Relatório 2014 Rio Grande do Sul. Coordenação. Equipe de Pesquisa

DATALUTA. Banco de Dados da Luta Pela Terra. Relatório 2014 Rio Grande do Sul. Coordenação. Equipe de Pesquisa 2 DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra Relatório 2014 Rio Grande do Sul Coordenação NEAG Núcleo de Estudos Agrários Prof.ª Rosa Maria Vieira Medeiros Equipe de Pesquisa Michele Lindner Taís de Freitas

Leia mais

LAGEA Laboratório de Geografia Agrária DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra. Coordenação. Organização e Sistematização dos Dados

LAGEA Laboratório de Geografia Agrária DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra. Coordenação. Organização e Sistematização dos Dados 2 RELATÓRIO 2007 DATALUTA MINAS GERAIS LAGEA Laboratório de Geografia Agrária DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra Coordenação Prof. Dr. João Cleps Júnior Organização e Sistematização dos Dados Ana

Leia mais

A ESPACIALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS DE LUTA PELA TERRA NO MUNICIPIO DE ITUIUTABA (MG) 1

A ESPACIALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS DE LUTA PELA TERRA NO MUNICIPIO DE ITUIUTABA (MG) 1 A ESPACIALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS DE LUTA PELA TERRA NO MUNICIPIO DE ITUIUTABA (MG) 1 Elaine Aparecida Ramos 2 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) Campus Rio Claro elaineramos9@gmail.com

Leia mais

LAGEA Laboratório de Geografia Agrária DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra. Coordenação. Organização e Sistematização dos Dados

LAGEA Laboratório de Geografia Agrária DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra. Coordenação. Organização e Sistematização dos Dados 2 RELATÓRIO 2008 DATALUTA MINAS GERAIS LAGEA Laboratório de Geografia Agrária DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra Coordenação Prof. Dr. João Cleps Júnior Organização e Sistematização dos Dados Ana

Leia mais

EDUCAÇÃO DO CAMPO: HISTÓRIA, PRÁTICAS E DESAFIOS. Entrevista com Bernardo Mançano Fernandes, por Graziela Rinaldi da Rosa.

EDUCAÇÃO DO CAMPO: HISTÓRIA, PRÁTICAS E DESAFIOS. Entrevista com Bernardo Mançano Fernandes, por Graziela Rinaldi da Rosa. 481 Reflexão & Ação, Vol. 22, No 2 (2014). EDUCAÇÃO DO CAMPO: HISTÓRIA, PRÁTICAS E DESAFIOS. Entrevista com Bernardo Mançano Fernandes, por Graziela Rinaldi da Rosa. Breve Currículo: Bernardo Mançano Fernandes

Leia mais

O MST DA BASE E JOSÉ RAINHA JUNIOR. José Sobreiro Filho Pesquisador do NERA, bolsista FAPESP

O MST DA BASE E JOSÉ RAINHA JUNIOR. José Sobreiro Filho Pesquisador do NERA, bolsista FAPESP O MST DA BASE E JOSÉ RAINHA JUNIOR José Sobreiro Filho Pesquisador do NERA, bolsista FAPESP kdarkelf@hotmail.com O MST da Base é a denominação dada ao grupo de trabalhadores rurais sem terra que estão

Leia mais

DATALUTA/PR BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA RELATÓRIO 2011

DATALUTA/PR BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA RELATÓRIO 2011 http://www.unioeste.br/projetos/geolutas/ DATALUTA/PR BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA RELATÓRIO 211 ELABORAÇÃO João E. Fabrini Djoni Roos Douglas C. Coelho EQUIPE DE PESQUISA Daiana C.Refati Dherwerson

Leia mais

Pesquisa de opinião pública: movimentos sociais e reforma agrária. Territorios y desarrollo rural en América Latina

Pesquisa de opinião pública: movimentos sociais e reforma agrária. Territorios y desarrollo rural en América Latina Uma publicação do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA. Presidente Prudente, abril de 2012, número 52. ISSN 2177-4463. www.fct.unesp.br/nera ARTIGO DATALUTA Pesquisa de opinião

Leia mais

A VIABILIDADE DA CANA-DE- AÇÚCAR NOS PROJETOS DE ASSENTAMENTOS DO PONTAL DO PARANAPANEMA-SP*

A VIABILIDADE DA CANA-DE- AÇÚCAR NOS PROJETOS DE ASSENTAMENTOS DO PONTAL DO PARANAPANEMA-SP* A VIABILIDADE DA CANA-DE- AÇÚCAR NOS PROJETOS DE ASSENTAMENTOS DO PONTAL DO PARANAPANEMA-SP* Prof. Dr. Armando Pereira Antonio * Prof. Ms. Bernardo Mançano Fernandes Prof.a. Dra. Fátima Rotundo da Silveira

Leia mais

Venâncio Bonfim-Silva 1 Edinaldo Medeiros Carmo 2 INTRODUÇÃO

Venâncio Bonfim-Silva 1 Edinaldo Medeiros Carmo 2 INTRODUÇÃO AS PESQUISAS SOBRE SABERES DOCENTES NO ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA NO BRASIL: UM PANORAMA REGIONAL E INSTITUCIONAL DAS DISSERTAÇÕES E TESES ENTRE OS ANOS DE 2005 E 2012 Venâncio Bonfim-Silva 1 Edinaldo

Leia mais

ARTIGO DATALUTA.

ARTIGO DATALUTA. Uma publicação do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA. Presidente Prudente, julho de 2009, número 19. ISSN 2177-4463. www.fct.unesp.br/nera ARTIGO DATALUTA A ocupação da estação

Leia mais

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Diálogos - Revista do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História ISSN: 1415-9945 rev-dialogos@uem.br Universidade Estadual de Maringá Brasil Priori, Angelo CASTANHO, Sandra Maria.

Leia mais

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE A IMPLANTAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS E A ATRATIVIDADE POPULACIONAL DOS MUNICÍPIOS PARANAENSES NO PERÍODO

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE A IMPLANTAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS E A ATRATIVIDADE POPULACIONAL DOS MUNICÍPIOS PARANAENSES NO PERÍODO ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE A IMPLANTAÇÃO DE ASSENTAMENTOS RURAIS E A ATRATIVIDADE POPULACIONAL DOS MUNICÍPIOS PARANAENSES NO PERÍODO 1991-2000 EDUARDO PAULON GIRARDI Mestrando em Geografia FCT/Unesp de Presidente

Leia mais

DATALUTA PARANÁ BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA: RELATÓRIO 2012

DATALUTA PARANÁ BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA: RELATÓRIO 2012 ISSN: 2317-5095 DATALUTA PARANÁ BANCO DE DADOS DA LUTA PELA TERRA: RELATÓRIO 2012 GEOLUTAS LABORATÓRIO DE GEOGRAFIA DAS LUTAS NO CAMPO E NA CIDADE http://www.unioeste.br/projetos/geolutas/ Apoio: Marechal

Leia mais

OS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS MAIS ATUANTES EM OCUPAÇÕES DE TERRAS E FAMÍLIAS PARTICIPANTES NO BRASIL

OS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS MAIS ATUANTES EM OCUPAÇÕES DE TERRAS E FAMÍLIAS PARTICIPANTES NO BRASIL OS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS MAIS ATUANTES EM OCUPAÇÕES DE TERRAS E FAMÍLIAS PARTICIPANTES NO BRASIL 2000-2012 126 Lara Cardoso Dalperio 1 Resumo A ocupação de terra é uma das formas de atuação dos

Leia mais

A DINÂMICA DA LUTA PELA TERRA NO TRIÂNGULO MINEIRO/ALTO PARANAÍBA: avaliação do período de 2001 a

A DINÂMICA DA LUTA PELA TERRA NO TRIÂNGULO MINEIRO/ALTO PARANAÍBA: avaliação do período de 2001 a A DINÂMICA DA LUTA PELA TERRA NO TRIÂNGULO MINEIRO/ALTO PARANAÍBA: avaliação do período de 2001 a 2005 1 JOÃO CLEPS JUNIOR Prof. do Instituto de Geografia IG/UFU Núcleo de Estudos Agrários e Territoriais

Leia mais

1960: sob influência das teorias marxistas, surge uma tendência crítica à Geografia Tradicional, cujo centro de preocupações passa a ser as relações

1960: sob influência das teorias marxistas, surge uma tendência crítica à Geografia Tradicional, cujo centro de preocupações passa a ser as relações 1960: sob influência das teorias marxistas, surge uma tendência crítica à Geografia Tradicional, cujo centro de preocupações passa a ser as relações entre a sociedade, o trabalho e a natureza na produção

Leia mais

As manifestações em Mato Grosso do Sul e a relação campo-cidade

As manifestações em Mato Grosso do Sul e a relação campo-cidade Uma publicação do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA. Presidente Prudente, janeiro de 2014, número 73. ISSN 2177-4463. www.fct.unesp.br/nera ARTIGO DATALUTA As manifestações

Leia mais

ATLAS DOS CONFLITOS FUNDIÁRIOS RURAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ATLAS DOS CONFLITOS FUNDIÁRIOS RURAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ATLAS DOS CONFLITOS FUNDIÁRIOS RURAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Autores: Diana da Silva Alves (Graduanda em Geografia pela UERJ/FFP) Renata Rodrigues Nunes (Graduanda em Geografia pela UERJ/FFP) Co-autor:

Leia mais

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014 CURSO DE Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

2ª CIRCULAR - SINGA GOIÂNIA 2015

2ª CIRCULAR - SINGA GOIÂNIA 2015 2ª CIRCULAR - SINGA GOIÂNIA 2015 VII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE GEOGRAFIA AGRÁRIA VIII SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOGRAFIA AGRÁRIA JORNADA DAS ÁGUAS E COMUNIDADES TRADICIOINAIS A QUESTÃO AGRÁRIA NA CONTEMPORANEIDADE:

Leia mais

PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO ANDRÉIA JOFRE ALVES

PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO ANDRÉIA JOFRE ALVES PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO ANDRÉIA JOFRE ALVES A TERRITORIALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E A LUTA PELA TERRA PELO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST) SÃO PAULO FEVEREIRO/2009 1

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES

MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES Aluno (a): Renata Karoline Rocha Bezerra Rejane Cleide Medeiros de Almeida Aluna do Curso de Ciências Sociais; Campus de

Leia mais

Territorialidades associativas e cooperativas dos pequenos produtores rurais de corumbataí do sul pr

Territorialidades associativas e cooperativas dos pequenos produtores rurais de corumbataí do sul pr Desenvolvimento Regional e Territorial Territorialidades associativas e cooperativas dos pequenos produtores rurais de corumbataí do sul pr Aurea Andrade Viana de Andrade 1 Resumo: A pesquisa trata da

Leia mais

REFORMA AGRÁRIA PRECISA ESTAR NA AGENDA PRIORITÁRIA DO GOVERNO - CUT Qua, 06 de Março de :30

REFORMA AGRÁRIA PRECISA ESTAR NA AGENDA PRIORITÁRIA DO GOVERNO - CUT Qua, 06 de Março de :30 A reforma agrária anda a passos de tartaruga. Não é à toa que o Brasil apresenta o maior índice de concentração de terras no mundo. Cerca de 85% de todas as melhores terras estão nas mãos de grandes proprietários,

Leia mais

LINHA DE PESQUISA: DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. Sobre os conceitos de território e territorialidade: abordagens e concepções.

LINHA DE PESQUISA: DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. Sobre os conceitos de território e territorialidade: abordagens e concepções. Sobre os conceitos de território e territorialidade: abordagens e concepções. Marcos Aurelio Saquet Eliseu Savério Sposito Nosso objetivo principal nesse Projeto de Pesquisa é compreender as diferentes

Leia mais

TERRITORIAL. Desigualdade homem-mulher aumenta com Temer

TERRITORIAL. Desigualdade homem-mulher aumenta com Temer BOLETIM DE ANÁLISE DA CONJUNTURA - JUNHO 2017 TERRITORIAL Pela primeira vez na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísitica

Leia mais

DATALUTA MINAS GERAIS RELATÓRIO 2015 COORDENAÇÃO GERAL JOÃO CLEPS JUNIOR. Apoio

DATALUTA MINAS GERAIS RELATÓRIO 2015 COORDENAÇÃO GERAL JOÃO CLEPS JUNIOR. Apoio DATALUTA MINAS GERAIS RELATÓRIO 2015 COORDENAÇÃO GERAL JOÃO CLEPS JUNIOR Apoio DATALUTA Banco de Dados da Luta pela Terra Relatório 2015 Minas Gerais Coordenação LAGEA - Laboratório de Geografia Agrária

Leia mais

Anais do Evento PIBID/PR. Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN:

Anais do Evento PIBID/PR. Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN: II SEMINÁRIO ESTADUAL PIBID DO PARANÁ Anais do Evento PIBID/PR Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN: 2316-8285 unioeste Universidade Estadual do Oeste do Paraná PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO Universidade

Leia mais

AGRICULTURA BRASILEIRA:EXPANSÃO DA FROTEIRA AGRÍCOLA, CONFLITOS FUNDIÁRIOS E O NOVO RURAL. MÓDULO 14 GEOGRAFIA I

AGRICULTURA BRASILEIRA:EXPANSÃO DA FROTEIRA AGRÍCOLA, CONFLITOS FUNDIÁRIOS E O NOVO RURAL. MÓDULO 14 GEOGRAFIA I AGRICULTURA BRASILEIRA:EXPANSÃO DA FROTEIRA AGRÍCOLA, CONFLITOS FUNDIÁRIOS E O NOVO RURAL. MÓDULO 14 GEOGRAFIA I FRONTEIRA AGRÍCOLA é uma expressão utilizada para designar as áreas de avanços da ocupação

Leia mais

A LUTA PELA TERRA NO MATO GROSSO DO SUL - BRASIL: O CASO DAS OCUPAÇÕES ENTRE 2000 E 2013

A LUTA PELA TERRA NO MATO GROSSO DO SUL - BRASIL: O CASO DAS OCUPAÇÕES ENTRE 2000 E 2013 A LUTA PELA TERRA NO MATO GROSSO DO SUL - BRASIL: O CASO DAS OCUPAÇÕES ENTRE 2000 E 2013 Espacios rurales, agricultura y seguridad alimentaria Lara Cardoso Dalperio Mestranda em Geografia pela Universidade

Leia mais

Unidade II MOVIMENTOS SOCIAIS. Profa. Daniela Santiago

Unidade II MOVIMENTOS SOCIAIS. Profa. Daniela Santiago Unidade II MOVIMENTOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS Profa. Daniela Santiago Dando seguimento a nossos estudos, estaremos agora orientando melhor nosso olhar para os movimentos sociais brasileiros, sendo que iremos

Leia mais

O PAPEL DAS CONDIÇÕES GEOGRÁFICAS NA CIDADE: CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O PAPEL DAS CONDIÇÕES GEOGRÁFICAS NA CIDADE: CONSIDERAÇÕES INICIAIS O PAPEL DAS CONDIÇÕES GEOGRÁFICAS NA CIDADE: CONSIDERAÇÕES INICIAIS Gustavo Ferreira de Azevedo (Graduando em Geografia/ Bolsista FAPERJ/Uerj) Este trabalho é o resultado de uma pesquisa em andamento onde

Leia mais

MOVIMENTO CAMPONÊS REBELDE

MOVIMENTO CAMPONÊS REBELDE A questão da reforma agrária e o debate em torno dela incomodam muitos e há muito tempo no Brasil. Há quem diga que esta questão já está superada; outros, que perdeu seu sentido histórico. Diversas são

Leia mais

ATUALIZAÇÃO E APRIMOMENTO DO ATLAS DA QUESTÃO AGRÁRIA BRFASILEIRA: agricultura camponesa e conflitos no campo 1

ATUALIZAÇÃO E APRIMOMENTO DO ATLAS DA QUESTÃO AGRÁRIA BRFASILEIRA: agricultura camponesa e conflitos no campo 1 ATUALIZAÇÃO E APRIMOMENTO DO ATLAS DA QUESTÃO AGRÁRIA BRFASILEIRA: agricultura camponesa e conflitos no campo 1 Eduardo Paulon Girardi 2 Lucas Pauli 3 Edson Sabatini Ribeiro 4 Resumo Neste artigo apresentamos

Leia mais

Centro de Memória do Pontal do Paranapanema e a Memória da Luta pela Terra

Centro de Memória do Pontal do Paranapanema e a Memória da Luta pela Terra Centro de Memória do Pontal do Paranapanema e a Memória da Luta pela Terra Prof. Dr. Ricardo Pires de Paula (Faculdade de Ciências e Tecnologia/FCT, Presidente Prudente, Graduação em Geografia, ricardo@fct.unesp.br

Leia mais

A TERRITORIALIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA DE MERCADO NAS REGIÕES NORTE E NORDESTE DO BRASIL

A TERRITORIALIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA DE MERCADO NAS REGIÕES NORTE E NORDESTE DO BRASIL A TERRITORIALIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA DE MERCADO NAS REGIÕES NORTE E NORDESTE DO BRASIL 1998-2006 Estevan Leopoldo de Freitas Coca 1 Bernardo Mançano Fernandes 2 Resumo Como parte das

Leia mais

Resenha: Território e teoria camponesa: as experiências do programa de pós-graduação TerritoriAL

Resenha: Território e teoria camponesa: as experiências do programa de pós-graduação TerritoriAL Resenha: Território e teoria camponesa: as experiências do programa de pós-graduação TerritoriAL Review: Territory and peasant theory: the experiences of the graduate program TerritoriAL Reseña: Territorio

Leia mais