ÍNDICE DO TABAGISMO NO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO, CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA

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Samuel Sequeira Ventura
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1 ÍNDICE DO TABAGISMO NO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO, CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA Keity Natalia dos Santos Pereira * Roseani Peixto dos Reis Janaína Pessoa Soares Rita de Cássia Servilha Resumo: O conhecimento da prevalência do tabagismo é necessário para a realização de programas institucionais adequadas que visem à diminuição do numero de fumantes. O objetivo do trabalho foi verificar o índice do tabagismo dos acadêmicos de Ciência Biológicas da Universidade do Estado de Mato Grosso Campus de Tangará da Serra. Foram analisadas as respostas obtidas a partir de um questionário contento oito questões que foram distribuídas aos universitários. Na amostra de 4 alunos 15% são fumantes e a maioria destes começou a fumar por influencia de amigos. A faixa etária dos acadêmicos são de16 a 6 anos, sendo 7% do sexo feminino e 3% do sexo masculino. Palavras- chave: Acadêmicos, tabagismo, ciências biológicas. INTRODUÇÃO O tabagismo constitui-se, hoje, em sério problema de saúde pública porque, comprovadamente, afeta a saúde dos fumantes, bem como das pessoas que com eles convivem em ambientes poluídos pela fumaça do tabaco (MIRRA, 9). O tabagismo é a maior causa isolada evitável de doença e morte, ocorrem no mundo 3 milhões de óbitos (5% da mortalidade geral) e, no Brasil, 8 a 1 mil mortes (1,9% da mortalidade geral), anualmente. Em nosso país, 3 milhões de indivíduos com mais de 15 anos de idade são fumantes (3,6% da população), sendo 44,4% mulheres (MIRRA et al, 1999). Nos programas de combate ao tabagismo, os profissionais de saúde têm papel muito importante junto à população por sua atuação em ações educativas, a fim de influir no decréscimo do número de pessoas fumantes e dos que se iniciam no tabagismo. * Acadêmicos de Ciências Biológicas 8/, Semestre-UNEMAT-Campus Universitário de Tangará da Serra-MT. Marinez Cargnin - Estatística, UNEMAT, Tangará da Serra, Março/Maio 8

2 O tabagismo e o ato de se consumir cigarros ou outros produtos que contenham tabaco, cuja droga ou principio ativo è a nicotina. A nicotina e a causadora do vicio e cancerígena. A fumaça do cigarro e uma mistura de aproximadamente 4.7 substâncias tóxicas diferentes, que se constitui de duas fases fundamentais, a fase particulada e a fase gasosa. Na fase gasosa e composta entre outros por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeido, acetaldeido, acroleina.a fase particulada contem nicotina e alcatrão.essas substancias tóxicas atuam sobre os mais diversos sistemas e órgãos, contem mais de 6 cancerígenas. Mesmo com todos os males e substancias contida no tabaco, o índice entre os jovens ainda é alto. OBJETIVO Neste estudo está sendo avaliado o índice do tabagismo no curso de Ciências Biológicas da universidade do estado de Mato Grosso Campus de Tangará da Serra. Reconhecendo a importância e a gravidade do problema, como conseqüência liderando um trabalho de informação e educação no controle do tabagismo. MATERIAIS E MÉTODOS O método utilizado foi um questionário com oito perguntas, sendo quatro perguntas abertas e quatro fechadas. As perguntas procuravam saber o sexo, a idade, a cidade natal, o semestre que esta cursando, se é fumante ou não e os motivos que os levaram a esse vício. Este questionário foi aplicado aos universitários do 1 e 5 semestre de Ciências Biológicas tendo como amostra estudante de cada semestre.o questionário teve como objetivo coletar informações dos universitários sobre o índice de fumantes no curso de Ciências Biológicas. Depois da coleta de dados foram feitas as organizações, analise e a interpretação dos dados através de tabelas e gráficos, para obter os resultados. RESULTADOS E DISCUSSÕES Na amostra de 4 acadêmicos 7% do sexo é feminino e 3% do sexo é masculino conforme mostra o quadro e o gráfico abaixo.

Sexo N de Acadêmicos Masculino 1 Feminino 8 Quadro 1: Sexo dos acadêmicos do curso de Ciências Biológicas 5% 33% 17% Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior Gráfico 1: Sexo dos

3 Sexo N de Acadêmicos Masculino 1 Feminino 8 Quadro 1: Sexo dos acadêmicos do curso de Ciências Biológicas 5% 33% 17% Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior Gráfico 1: Sexo dos acadêmicos do curso de Ciências Biológicas O número de fumantes do sexo masculino é maior do que do sexo feminino, sendo o dobro com 66,67% masculinos e 33,33% feminino, como mostra o gráfico a seguir.

4 Número de Academic Número de Fumant 4,5 4 3,5 3,5 1,5 1,5 Masculino Sexo Feminino Gráfico : Sexo dos acadêmicos fumantes do curso de Ciência Biológicas. Como mostra o quadro e o gráfico abaixo, 45% dos acadêmicos é de Mato Grosso, 35% de outros estados e % de Tangará da Serra, onde 65% dos entrevistados possuem naturalidade do Mato Grosso. Naturalidade N de Acadêmicos Tangara da Serra 8 Mato Grosso 18 Outros Estados 14 Quadro 3: Naturalidade dos acadêmicos do curso de Ciência Biológicas Tangara da Serra Mato Grosso Outros Estados Naturalidade Gráfico 3: Naturalidade dos acadêmicos do curso de Ciência Biológicas.

5 Número de Academic O quadro e o gráfico a seguir mostram que dos 4 acadêmicos entrevistados 15% são fumantes e 85% não fumam, tendo uma diferença de 7% entre ambos. Academicos N de Academicos Fumantes 6 Não-Fumantes 34 Quadro 4: Acadêmicos fumantes e não fumantes do curso de Ciências Biológicas Fumantes Acadêmicos Não-Fumantes Gráfico 4: Acadêmicos fumantes e não fumantes do curso de Ciência Biológicas. Os universitários entrevistados alegaram diversas influências sendo familiar com,5% e de amigos com 7,5% e 5% disseram que começaram a fumar por vontade própria, como relata o quadro e o gráfico abaixo. Motivos N de Acadêmicos Influencia de amigos 3 Influencia da família 1 Vontade própria Quadro 5: Motivos que levaram os acadêmicos a fumar.

6 Número de Fumant Número de Academic 3,5 3,5 1,5 1,5 Influencia de amigos Influencia da familia Vontade propria Motivos Gráfico 5: Motivos que levaram os acadêmicos a fumar. Dos fumantes 7,5% começaram a fumar no Ensino Médio, 5% no Ensino Fundamental e apenas,5% no Ensino Superior. O índice maior de fumantes é no Ensino Médio, período da adolescência, descobrindo novas experiências. 3,5 3,5 1,5 1,5 Ensino médio Ensino Fundamental Ensino Superior Período Gráfico 6: Período em que os entrevistados começaram a fumar. CONCLUSÃO Os resultados obtidos mostram que a maioria dos acadêmicos fumantes começaram a fumar por influência de amigos. Observou-se que no período de aprendizagem dos

7 adolescentes a possibilidade de começar a fumar é maior pelo fato de que nessa fase estão sempre a procura de novas experiências, por isso que a maioria dos fumantes começaram a fumar no ensino médio, ensino fundamental ou faculdade. Com base nisso observa-se ser interessante implementar programas de combate ao tabagismo mais efetivos nas escolas pública e privadas, pois, quando informações são levadas aos alunos e funcionários, podem trazer resultados apreciáveis na redução de fumantes regulares. É importante ressaltar que pode haver omissão, pois o resultado aponta apenas os universitários que se assumiram fumantes, ou seja, pode ser que o numero de fumantes seja maior que o apresentado, mas por receio de ser recriminado optaram por não assumirem a dependência. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA MIRRA, Antonio Pedro, et al. Resgate histórico do controle do tabagismo na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo: relato de uma experiência. Saude soc., Mar 9, vol.18, no.1, p MIRRA, Antonio Pedro; MARCONDES, Ruth Sandoval; SOUZA, José María Pacheco de e STEWIEN, Glacilda Talles Menezes. Tabagismo entre alunos e funcionários da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Saude soc. [online]. 1999, vol.8, n., pp

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