A questão dos incentivos fiscais para importações no âmbito do ICMS

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1 A questão dos incentivos fiscais para importações no âmbito do ICMS 1. A concessão de benefícios fiscais no ICMS incidente nas importações, objeto da discussão dessa audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, causa distorções e assimetrias de concorrência que prejudicam as empresas e a indústria brasileira e, desta forma, o País. A proliferação desses benefícios ensejou o aumento das importações e pedidos de diversos segmentos industriais para coibir esse mecanismo que promove uma guerra fiscal com prejuízos para a indústria brasileira e reflexos na geração de emprego no País, ao estimular as importações em detrimento da produção nacional. 2. A CNI é favorável a uma resolução do Senado Federal que promova um equacionamento equilibrado entre os entes federativos e que elimine praticas desleais que favoreçam os produtos estrangeiros na competição com os nacionais. 3. A CNI avalia que as legislações concedentes ferem preceitos legais e já ajuizou várias ADIns Ações Diretas de Inconstitucionalidade contra as leis estaduais que concedem os benefícios às importações fora do CONFAZ. As regras processuais, contudo, impedem uma resposta rápida pelo Supremo Tribunal Federal, o que demanda uma ação legislativa, na competência do Senado Federal, para fixação de alíquotas interestaduais. Confederação Nacional da Indústria na audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal sobre Projeto de Resolução do Senado nº 72 (26/04/2011)

2 4. A legislação brasileira determina que o ICMS incidente sobre as importações seja preponderantemente devido ao Estado de destino da mercadoria, isto é, onde ocorre a liberação da importação. Na tentativa de atrair para seu território o desembaraço aduaneiro de mercadorias destinadas a outros estados, vários Governos Estaduais têm concedido incentivos fiscais no ICMS a ser recolhido nas importações. Dessa forma, ficam com alguma receita do tributo que, sem o incentivo fiscal, seria recolhida a outro estado. 5. Essa prática gera concorrência desigual entre os produtores brasileiros e os importados e incentiva a criação de empresas e/ou filiais importadoras nos estados que concedem o benefício. Isso ocorre porque, enquanto as empresas que produzem em território brasileiro são tributadas normalmente pelo ICMS, tem sido prática comum nesse tipo de incentivo a concessão de crédito tributário ou diferimento no recolhimento do ICMS de produtos importados. Em ambos os casos, um produtor nacional que pretende vender o mesmo produto no mercado abastecido por empresas comerciais importadoras desses estados poderá deixar de ser competitivo devido à tributação mais elevada. Esse é mais um aspecto dessa guerra fiscal que causa danos à indústria brasileira. 6. Os impactos nas empresas industriais brasileiras são significativos. Uma empresa que importe determinado produto por um estado que concede crédito tributário na saída para outros estados venderá tal produto com alíquota efetiva de ICMS de 3%, por exemplo. As alíquotas normalmente aplicadas a estas operações são 12% ou 7%, dependendo dos estados de origem e destino, e esse será o crédito transferido à empresa compradora em outro estado. Assim, caso essa empresa compradora revenda o produto com ICMS de 18%, com o crédito digamos de 12%, a alíquota efetiva na ponta final será de 9% (3% na operação interestadual e 6% na

3 operação subseqüente). Caso a mesma empresa adquira produto nacional, a alíquota efetiva na ponta final será de 18%. 7. O Projeto de Resolução nº 72 do Senado estabelece alíquota de 0% (zero por cento) de ICMS nas operações interestaduais com bens e mercadorias importadas e que não tenham passado por processo de industrialização no estado em que ocorreu a importação. A solução proposta pelo projeto de resolução em questão teoricamente resolve este problema. Se todas as operações interestaduais com produtos importados forem tributadas com alíquota 0%, deixa de existir a possibilidade da concessão do crédito tributário nessas operações. Com isso, a alíquota efetiva final será a mesma tanto para produtos importados como para produtos nacionais. A posição da CNI é, por princípio, de apoio a essa iniciativa. 8. A redução a zero da alíquota do ICMS incidente nas operações interestaduais com mercadorias importadas que, após o desembaraço aduaneiro, não tenham sofrido modificação outra além da mera apresentação do produto quebra a lógica do favorecimento à importação em detrimento do mercado nacional. Se aplicada, não existe mais indução a realizar importações por terceiros portos, quando o objetivo final é outro estado. Em outros termos, a guerra fiscal gerada por esse expediente não seria mais possível e a competição desleal impedida. 9. É importante salientar que o projeto só alcança uma parcela das importações, não evitando a continuidade da concessão de benefícios ilegítimos de ICMS a importações de produtos em que, por exemplo, seja realizado, no Brasil, que possam caracterizar um processo industrial. Por exemplo, um mero "aparafusar" de partes, já que a junção de partes num todo constitui modificação.

4 10. Além de não resolver o problema como um todo, a medida poderá prejudicar a importação legítima, realizada sem qualquer benefício de ICMS. Veja-se o caso do importador que fornece produtos/insumos para empresas industriais localizadas em diversos Estados. Ele recolherá a integralidade do ICMS na entrada do bem no Brasil, mas, sendo na operação interestadual seguinte o débito do imposto igual a zero, acumulará, automaticamente, créditos. 11. Se os exportadores no Brasil, que têm regra constitucional a seu favor (CF, art. 155, 2.º, X, a), muitas vezes não são ressarcidos de seus créditos acumulados de ICMS, parece razoável supor que os importadores também não terão esses créditos ressarcidos. Acontecendo isto, o montante do imposto se transformará em custo e será repassado ao preço que onera a indústria que precisa do produto/insumo importado. 12. Ademais, a resolução da alíquota zero, se aprovada, poderá ampliar o espaço à sonegação fiscal, através de operações internas simuladas como se interestaduais fossem, visando o benefício da alíquota zero proposta. É o chamado "passeio de notas fiscais", que consiste em declarar uma operação como destinada a outro Estado, mas entregar o produto no mesmo Estado, beneficiando-se, no caso, da não tributação interestadual. 13. Em vista disso, podemos buscar uma melhor solução. Esta parece estar na fixação de uma alíquota reduzida, mas positiva, para as operações estaduais que enseje a fiscalização no estado de desembaraço da mercadoria importada e ao mesmo tempo inviabilize benefícios espúrios que prejudiquem a competitividade de nossos produtos.

5 14. O projeto de resolução pode, assim, ser aperfeiçoado e retomar as idéias do projeto de reforma tributária e aplicar uma alíquota interestadual de 4% a todas as operações interestaduais, e não apenas àquelas com produtos importados sem transformação industrial. Estaria recuperando as idéias do projeto de reforma tributária aprovado na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, que inviabiliza de forma definitiva a guerra fiscal no âmbito do ICMS. 15. Desta forma, a CNI se posiciona de forma favorável a uma resolução do Senado Federal que promova um equacionamento equilibrado entre os entes federativos e que elimine praticas desleais que favoreçam os produtos estrangeiros na competição com os nacionais. Essa definição se torna mais premente na medida em que fatores conjunturais, em especial o câmbio, favorecem o produto importado. Tudo isso, somado às vantagens tributárias significativas, conduz a um cenário negativo para produção nacional, ao ponto de contribuir para a perda de condições produtivas de diversos setores da indústria brasileira.

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