6. RESULTADOS ANALÍTICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "6. RESULTADOS ANALÍTICOS"

Transcrição

1 6. RESULTADOS ANALÍTICOS Qualquer que seja o método de análise escolhido, a qualidade dos resultados por ele fornecidos é substancialmente condicionada por todas as práticas laboratoriais seguidas pelo analista. A obtenção de um resultado analítico constitui um processo que envolve um número apreciável de manipulações altamente propícias à acumulação de erros de vários tipos, os quais, deturpando de forma significativa o valor experimental encontrado, transformam o resultado analítico num número sem qualquer significado geoquímico. Os valores obtidos devem ser representativos do sistema analisado. Devem ainda ser precisos e exactos, com o objectivo de determinar um valor analítico (valor aceite) o mais próximo possível do valor verdadeiro; e devem ser reprodutíveis, isto é, a análise da amostra realizada por outros técnicos e usando métodos alternativos deve conduzir à obtenção de resultados comparáveis. Neste capítulo são apresentados e discutidos os resultados analíticos obtidos no âmbito do presente trabalho. Os resultados referentes a elementos principais, dada a abundância do oxigénio na crusta terrestre (46,6 %), são apresentados sob forma de óxidos em percentagem, enquanto que os resultados relativos a elementos vestigiais são apresentados em mg/kg (ppm). Os resultados abaixo do limite de quantificação são apresentados como inferiores ao valor numérico (x) desse limite, exemplificando: < x (LQ) PERDA AO RUBRO Nesta determinação, as massas dos cadinhos de platina/ouro/ródio foram determinadas, após calcinação a 1000 ºC. Esta calcinação foi efectuada de modo progressivo. As amostras, previamente secas em estufa a ºC/1 h, foram pesadas (0,3000 g) para os cadinhos. Estes foram introduzidos na mufla e aquecidos gradualmente até 1000 ºC. Manteve-se esta temperatura durante uma hora. Após este tempo, retirou-se o cadinho, que foi arrefecido e posteriormente pesado. A calcinação foi repetida por períodos de 30 minutos até massa constante (Seabra & Barros, 1990). 111

2 Assim, cada amostra foi calcinada a 1000 ºC até massa constante e a perda ao rubro foi determinada pela diferença entre as massas da amostra antes e após a calcinação. A determinação da perda ao rubro foi efectuada usando a seguinte expressão: PR % = [(m 1 -m 2 ) / m] 100 em que m 1 é a massa do cadinho com a amostra seca, expressa em gramas; m 2 é a massa do cadinho com a amostra calcinada, expressa em gramas; m é a massa de amostra utilizada, expressa em gramas e PR % é a perda ao rubro, expressa em percentagem. Os materiais de referência certificados de sedimentos utilizados neste trabalho não apresentavam valores para a determinação da perda ao rubro. A validação deste ensaio foi efectuada com recurso ao material de referência (MR) internacional do granito AC-E (GIT-IWG), cujos valores médios são apresentados no quadro 6.1. e quadro 6.2. Quadro 6.1. Valores médios de perda ao rubro (PR) obtidos no granito AC-E, valor certificado e % de recuperação. Padrão PR PR Recuperação Geológico Valor Encontrado Valor Certificado Granito AC-E 0,37 0,37 ± 0, Quadro 6.2. Exactidão obtida usando o MR AC-E (IWG-GIT) (valores médios obtidos em dias diferentes). Ensaio Valor Encontrado Valor Certificado Incerteza Z-score PR 0,37 0,37 0,19 0,00 O valor médio obtido na análise do material de referência é aceitável, quando comparado com o valor certificado. O ensaio de perda ao rubro foi efectuado nas amostras em estudo. Os valores obtidos são apresentados nos quadros 6.3., 6.4. e

3 Quadro 6.3. Valores de perda ao rubro obtidos nas amostras de Bertiandos (Ponte de Lima Bacia do Rio Lima). Profundidade (m) / PR Ref. amostra 0,10-0,20 / 1 11,29 0,30-0,40 / 3 8,52 0,50-0,60 / 5 5,53 0,70-0,80 / 7 7,29 0,90-1,00 / 9 8,23 1,50-1,60 / 15 9,82 2,10-2,20 / 21 12,05 2,60-2,70 / 26 10,84 3,20-3,30 / 30 15,21 3,80-3,90 / 36 13,01 4,20-4,30 / 40 15,30 4,50-4,60 / 43 16,50 4,90-5,00 / 47 16,52 5,30-5,40 / 51 15,21 5,70-5,80 / 55 11,18 6,30-6,40 / 59 10,02 6,80-6,90 / 64 10,08 7,30-7,40 / 69 8,27 8,20-8,30 / 75 9,09 8,70-8,80 / 80 6,36 9,20-9,30 / 85 8,35 9,50-9,60 / 88 6,66 10,70-10,80 / 92 3,70 11,10-11,20 / 96 2,60 11,50-11,60 / 100 5,40 Quadro 6.4. Valores de perda ao rubro obtidos nas amostras de Donim (Guimarães Bacia do Rio Ave). Profundidade (m) / PR Ref. amostra 0,00-0,10 / 1 8,29 0,20-0,30 / 3 10,29 0,50-0,55 / 7 15,85 0,70-0,75 / 11 15,64 0,95-1,00 / 16 9,79 3,20-3,25 / 57 6,46 113

4 Quadro 6.5. Valores de perda ao rubro obtidos nas amostras de Bitarados (Vila Chã, Esposende Bacia do Ribeiro de Peralta). Ref. amostra PR G' ,42 G' ,18 G' ,52 G' ,82 G' ,63 G' ,59 G' ,56 G' ,90 `H9.3b ,03 H ,10 G ,59 RPM , RESULTADOS ANALÍTICOS OBTIDOS POR ICP-AES A espectrometria de emissão com plasma indutivo (ICP-AES) é um método muito usado na rotina de análises multi-elementares. Usando este método foi efectuada a análise dos seguintes elementos: alumínio, antimónio, arsénio, cádmio, cálcio, chumbo, cobalto, cobre, crómio, estanho, ferro, fósforo, níquel, silício e zinco. As amostras em estudo, os dois MRCs (NRCC MESS-3 e BCR 320) e o MR (AE-C) foram preparados por duas técnicas diferentes: fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido nítrico; fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido fluorídrico e ácido nítrico. Efectuou-se um estudo prévio das condições de funcionamento do espectrómetro de emissão com plasma indutivo, que se encontram descritas no quadro

5 Quadro 6.6. Condições de funcionamento do espectrómetro de emissão com plasma indutivo (PU 7000 Philips). Parâmetro Valor Potência (kw) 1,0 Coolant (L/min) 13 Nebulizador (psi) 42 Auxiliar (L/min) 0,0 Amostra (ml/min) 1,2 Elemento optimização Mn1 Tempo integração (s) 3 A linearidade do método foi avaliada pelo traçado de rectas de calibração e pelo cálculo do coeficiente de correlação (Quadro 6.7.). Quadro 6.7. Valores médios de coeficiente de correlação (r) e respectivos desvios padrão (DP) obtidos nas rectas de calibração para os elementos estudados nas diferentes técnicas de preparação das amostras (n.d.-não determinado). Elemento Coeficiente de correlação (r) Padrões em meio ácido: HNO 3 Coeficiente de correlação (r) Padrões em meio ácido: HNO 3 /HF Média DP Média DP Si n.d. n.d. 9,99932E-01 7,1E-05 Al n.d. n.d. 9,99960E-01 7,3E-05 Ca n.d. n.d. 9,99989E-01 9,2E-06 Fe n.d. n.d. 9,99986E-01 9,8E-06 P n.d. n.d. 9,99989E-01 5,0E-06 Zn 9,99984E-01 7,8E E-01 5,4E-06 Cu 9,99997E-01 2,8E-06 9,99998E-01 1,5E-06 Co 9,99992E-01 3,4E-06 9,99994E-01 3,7E-06 Cr 9,99998E-01 1,2E-06 9,99999E-01 1,2E-06 Ni 9,99987E-01 6,8E-06 9,99984E-01 4,5E-06 Cd 9,99989E-01 5,7E E-01 3,3E-06 Sn 9,99993E-01 5,1E-06 9,99996E-01 2,7E-06 Pb 9,99995E-01 3,8E-06 9,99995E-01 3,0E-06 Sb 9,99991E-01 5,0E-06 9,99996E-01 1,6E-06 As 9,99991E-01 4,3E-06 9,99996E-01 2,1E

6 Os valores médios do coeficiente de correlação obtidos nas rectas de calibração são muito próximos de 1 (r 0,9995), pelo que o método é linear na gama de trabalho estudada. No quadro 6.8. são apresentados os valores dos limites de detecção (LD) e de quantificação (LQ) observados para os elementos estudados. Quadro 6.8. Limites de detecção (LD) e de quantificação (LQ) obtidos para os elementos estudados pelo método de ICP-AES. Elemento LD (mg/l) LQ (mg/l) LQ (na solução) (na solução) (na amostra) Si 0,04 0,1 33 Al 0,19 0,5 167 Ca 0,03 0,1 33 Fe 0,006 0,01 3 P 0,04 0,1 33 Zn 0,008 0,01 3 Cu 0,007 0,01 3 Co 0,004 0,01 3 Cr 0,003 0,01 3 Ni 0,006 0,01 3 Cd 0,004 0,01 3 Sn 0,04 0,1 33 Pb 0,17 0,5 167 Sb 0,07 0,2 67 As 0,07 0,2 67 A exactidão e a precisão foram avaliadas usando: os materiais de referência certificados (MRCs) dos sedimentos, o NRCC MESS-3 e o BCR 320; o material de referência (MR) internacional do granito AC-E e dois materiais de referência internos (MRI) multielementares (um para elementos principais e outro para elementos vestigiais). O MRI utilizado foi preparado no laboratório, correspondendo a um padrão multi-elementar independente, mas semelhante aos padrões de calibração. Estes materiais de referência foram analisados em paralelo com as amostras. 116

7 Os dois MRCs e o MR foram submetidos a duas técnicas de preparação diferentes: Fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido nítrico Os resultados obtidos para os sedimentos MRC NRCC MESS-3 e MRC BCR 320 são apresentados nos quadros 6.9. e 6.10., e 6.12., respectivamente. Os resultados referentes ao granito AC-E são apresentados nos quadros 6.13 e Fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido fluorídrico e ácido nítrico Os resultados obtidos para os sedimentos MRC NRCC MESS-3 e MRC BCR 320 são apresentados nos quadros e 6.16., e 6.18., respectivamente. Os resultados referentes ao granito AC-E são apresentados nos quadros e Quadro 6.9. Valor médio de zinco, cobre, cobalto, crómio e níquel obtido no MRC NRCC MESS-3, precisão (DPR), valor certificado e % de recuperação. Técnica de preparação do MRC: fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido nítrico. Elemento MRC NRCC MESS-3 Valor Encontrado DPR MRC NRCC MESS-3 Valor Certificado Recuperação Zn 156 2,3 159 ± 8 98 Cu 34,0 2,7 33,9 ± 1,6 100 Co 14,8 4,4 14,4 ± 2,0 103 Cr 108 1,4 105 ± Ni 45,8 2,2 46,9 ± 2,2 98 Quadro Exactidão obtida usando o MRC NRCC MESS-3 (valores médios obtidos em dias diferentes). Técnica de preparação do MRC: fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido nítrico. Elemento Valor Encontrado Valor Certificado Incerteza Z-score Zn ,38 Cu 34,0 33,9 1,6 0,06 Co 14,8 14,4 2,0 0,20 Cr ,75 Ni 45,8 46,9 2,2 0,50 117

8 Quadro Valor médio de zinco, cobre, crómio e níquel obtido no MRC BCR 320, precisão (DPR), valor certificado e % de recuperação. Técnica de preparação do MRC: fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido nítrico. Elemento MRC BCR 320 Valor Encontrado DPR MRC BCR 320 Valor Certificado Recuperação Zn 140 2,3 142 ± 3 99 Cu 44,7 3,4 44,1 ± 1,0 101 Cr 135 2,3 138 ± 7 98 Ni 75,3 1,5 75,2 ± 1,4 100 Quadro Exactidão obtida usando o MRC BCR 320 (valores médios obtidos em dias diferentes). Técnica de preparação do MRC: fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido nítrico. Elemento Valor Encontrado Valor Certificado Incerteza Z-score Zn ,67 Cu 44,7 44,1 1,0 0,60 Cr ,43 Ni 75,3 75,2 1,4 0,07 Quadro Valor médio de zinco e cobre no MR AC-E, precisão (DPR), valor certificado e % de recuperação. Técnica de preparação do MR: fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido nítrico. Elemento MR AC-E Valor Encontrado DPR MR AC-E Valor Certificado Recuperação Zn 228 2,3 224 ± Cu 3,8 3,3 4 ± 3,2 95 Quadro Exactidão obtida usando o MR AC-E (valores médios obtidos em dias diferentes). Técnica de preparação do MR: fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido nítrico. Elemento Valor Encontrado Valor Certificado Incerteza Z-score Zn ,15 Cu 3,8 4 3,2 0,06 118

9 Quadro Valor médio de silício, alumínio, cálcio, ferro, fósforo, zinco, cobre, cobalto, crómio e níquel obtido no MRC NRCC MESS-3, precisão (DPR), valor certificado e % de recuperação (* apenas existe informação do valor). Técnica de preparação do MRC: fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido fluorídrico e ácido nítrico. Elemento MRC NRCC MESS-3 DPR MRC NRCC MESS-3 Recuperação Valor Encontrado Valor Certificado Si 27,1 % 2,3 27* % 100 Al 8,49 % 2,6 8,59 ± 0,23 % 99 Ca 1,50 % 2,2 1,47 ± 0,06 % 99 Fe 4,33 % 1,3 4,34 ± 0,11 % 100 P 0,12 % 2,5 0,12* % 100 Zn 153 mg/kg 2,1 159 ± 8 mg/kg 96 Cu 33,2 mg/kg 2,9 33,9 ± 1,6 mg/kg 98 Co 15,0 mg/kg 4,8 14,4 ± 2,0 mg/kg 104 Cr 107 mg/kg 3,1 105 ± 4 mg/kg 102 Ni 48,8 mg/kg 3,5 46,9 ± 2,2 mg/kg 104 Quadro Exactidão obtida usando o MRC NRCC MESS-3 (valores médios obtidos em dias diferentes). Técnica de preparação do MRC: fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido fluorídrico e ácido nítrico. Elemento Valor Encontrado Valor Certificado Incerteza Z-score Si 27, Al 8,49 8,59 0,23 0,43 Ca 1,50 1,47 0,06 0,50 Fe 4,33 4,34 0,11 0,09 P 0,12 0, Zn ,75 Cu 33,2 33,9 1,6 0,44 Co 15,0 14,4 2,0 0,30 Cr ,50 Ni 48,8 46,9 2,2 0,86 119

10 Quadro Valor médio de zinco, cobre, crómio e níquel obtido no MRC BCR 320, precisão (DPR), valor certificado e % de recuperação. Técnica de preparação do MRC: fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido fluorídrico e ácido nítrico. Elemento MRC BCR 320 Valor Encontrado DPR MRC BCR 320 Valor Certificado Recuperação Zn 141 2,0 142 ± 3 99 Cu 43,6 4,3 44,1 ± 1,0 99 Cr 134 1,0 138 ± 7 97 Ni 74,6 1,2 75,2 ± 1,4 99 Quadro Exactidão obtida usando o MRC BCR 320 (valores médios obtidos em dias diferentes). Técnica de preparação do MRC: fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido fluorídrico e ácido nítrico. Elemento Valor Encontrado Valor Certificado Incerteza Z-score Zn ,33 Cu 43,6 44,1 1,0 0,50 Cr ,57 Ni 74,6 75,2 1,4 0,43 Quadro 6.19 Valor médio de silício, alumínio, cálcio, ferro, fósforo, zinco e cobre obtido no MR AC-E, precisão (DPR), valor certificado e % de recuperação. Técnica de preparação do MR: fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido fluorídrico e ácido nítrico. Óxido do elemento ou elemento MR AC-E Valor Encontrado DPR MR AC-E Valor Certificado Recuperação SiO 2 70,07 % 4,1 70,35 ± 0,42 % 100 Al 2 O 3 14,73 % 3,9 14,70 ± 0,29 % 100 CaO 0,35 % 2,1 0,34 ± 0,09 % 103 Fe 2 O 3 2,51 % 3,7 2,53 ± 0,13 % 99 P 2 O 5 0,014 % 1,3 0,014 ± 0,020 % 100 Zn 232 mg/kg 4,6 224 ± 26 mg/kg 104 Cu 3,99 mg/kg 1,7 4 ± 3,2 mg/kg

11 Quadro Exactidão obtida usando o MR AC-E (valores médios obtidos em dias diferentes). Técnica de preparação do MR: fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido fluorídrico e ácido nítrico. Óxido do elemento Valor Encontrado Valor Certificado Incerteza Z-score ou elemento SiO 2 70,07 70,35 0,42 0,67 Al 2 O 3 14,73 14,70 0,29 0,10 CaO 0,35 0,34 0,09 0,11 Fe 2 O 3 2,51 2,53 0,13 0,15 P 2 O 5 0,014 0,014 0,020 0,00 Zn ,31 Cu 3,99 4 3,2 0,00 Os valores médios obtidos na análise dos materiais de referência certificados são aceitáveis, quando comparados com os valores certificados, independentemente da técnica de preparação utilizada. Com recurso a este método, procedeu-se à determinação de teores de alumínio, antimónio, arsénio, cádmio, cálcio, chumbo, cobalto, cobre, crómio, estanho, ferro, fósforo, níquel, silício e zinco nas amostras recolhidas nas três áreas de estudo. Nas amostras preparadas por fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido nítrico foram analisados os elementos: antimónio, arsénio, cádmio, chumbo, cobalto, cobre, crómio, estanho, níquel e zinco. Nas amostras preparadas por fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido fluorídrico e ácido nítrico foram analisados os elementos: alumínio, cálcio, ferro, fósforo e silício. Os resultados obtidos são apresentados nos quadros e para as amostras de Bertiandos, nos quadros e para as amostras de Donim e no quadro para as amostras de Bitarados. Tendo em vista comparar os resultados obtidos em amostras preparadas por técnicas distintas procedeu-se a uma segunda análise de duas amostras da área de Bertiandos, preparadas por fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido fluorídrico e ácido nítrico. Foram analisados os elementos: antimónio, arsénio, cádmio, chumbo, cobalto, cobre, crómio, estanho, níquel e zinco. No quadro são apresentados estes resultados. 121

12 Quadro Análise química dos elementos principais e vestigiais pelo método de ICP-AES das amostras de Bertiandos (Ponte de Lima Bacia do Rio Lima). Profundidade (m) / Ref. amostra SiO 2 Al 2 O 3 CaO Fe 2 O 3 P 2 O 5 Zn Cu 0,10-0,20 / 1 60,34 18,62 0,51 4,01 0, ,3 0,30-0,40 / 3 62,64 18,69 0,56 3,85 0, ,3 0,50-0,60 / 5 64,44 18,68 0,56 3,03 0, ,7 0,70-0,80 / 7 58,06 16,17 0,59 3,07 0, ,7 0,90-1,00 / 9 55,44 15,8 0,55 3,11 0, ,7 1,50-1,60 / 15 58,04 18,52 0,48 3,45 0, ,7 2,10-2,20 / 21 55,51 19,07 0,44 3,6 0, ,9 2,60-2,70 / 26 55,23 19,64 0,42 3,81 0, ,6 3,20-3,30 / 30 45,49 19,71 0,37 4,12 0, ,3 3,80-3,90 / 36 48,01 18,50 0,43 3,86 0, ,3 4,20-4,30 / 40 45,71 18,90 0,41 4,13 0, ,3 4,50-4,60 / 43 43,71 17,26 0,37 3,39 0, ,7 4,90-5,00 / 47 48,31 22,91 0,45 3,84 0, ,3 5,30-5,40 / 51 40,85 15,24 0,39 2,83 0, ,9 5,70-5,80 / 55 43,94 17,86 0,39 2,87 0, ,7 6,30-6,40 / 59 43,91 15,36 0,42 3,1 0, ,9 6,80-6,90 / 64 43,94 16,17 0,41 3,04 0, ,6 7,30-7,40 / 69 44,86 15,54 0,31 3,09 0, ,9 8,20-8,30 / 75 54,82 18,51 0,34 3,91 0, ,9 8,70-8,80 / 80 57,76 16,25 0,2 3,89 0, ,9 9,20-9,30 / 85 47,55 13,91 0,31 3,69 0, ,9 9,50-9,60 / 88 52,30 13,85 0,17 3,58 0, ,3 10,70-10,80 / 92 76,44 14,35 0,2 4,1 0, ,3 11,10-11,20 / 96 77,98 14,47 0,13 4,28 0, ,9 11,50-11,60 / ,66 12,02 0,16 2,84 0, ,3 Quadro Análise química dos elementos vestigiais pelo método de ICP-AES de um grupo de amostras de Bertiandos (Ponte de Lima Bacia do Rio Lima). Profundidade (m) / Co Cr Ni Sn Pb Cd Sb As Ref. amostra 0,10-0,20 / 1 9,3 30,9 52,9 < 33 < 167 < 3 < 67 < 67 0,30-0,40 / 3 10,3 22,3 4,7 < 33 < 167 < 3 < 67 < 67 0,50-0,60 / 5 7,7 22,3 4,9 < 33 < 167 < 3 < 67 < 67 0,70-0,80 / 7 8,7 24,6 5,3 < 33 < 167 < 3 < 67 < 67 0,90-1,00 / 9 8,7 23,7 6,7 < 33 < 167 < 3 < 67 < 67 4,50-4,60 / 43 10,3 27,3 6,7 < 33 < 167 < 3 < 67 < 67 8,20-8,30 / 75 10,6 44,6 12,3 < 33 < 167 < 3 < 67 <

13 Quadro Análise química dos elementos principais pelo método de ICP-AES das amostras de Donim Profundidade (m) / Ref. amostra (Guimarães Bacia do Rio Ave). SiO 2 Al 2 O 3 CaO Fe 2 O 3 P 2 O 5 0,00-0,10 / 1 74,56 16,67 0,52 3,01 0,31 0,20-0,30 / 3 67,08 19,01 0,48 3,98 0,37 0,50-0,55 / 7 52,86 20,95 0,41 5,19 0,52 0,70-0,75 / 11 54,98 19,94 0,64 4,52 0,72 0,95-1,00 / 16 62,8 20,8 0,86 4,59 0,59 3,20-3,25 / 57 69,41 16,36 0,68 3,12 0,41 Quadro Análise química dos elementos vestigiais pelo método de ICP-AES das amostras de Donim Profundidade (m) / Ref. amostra Zn Cu (Guimarães Bacia do Rio Ave). Co Cr Ni Sn Pb Cd Sb As 0,00-0,10 / ,3 3,9 13,9 < 3 < 33 < 167 < 3 < 67 < 67 0,20-0,30 / ,7 5,3 19,3 < 3 < 33 < 167 < 3 < 67 < 67 0,50-0,55 / ,9 7,9 26,9 6,3 < 33 < 167 < 3 < 67 < 67 0,70-0,75 / ,9 8,3 24,7 6,3 < 33 < 167 < 3 < 67 < 67 0,95-1,00 / ,0 21,3 < 3 < 33 < 167 < 3 < 67 < 67 3,20-3,25 / < 3 6,8 15,8 < 3 < 33 < 167 < 3 < 67 < 67 Quadro Análise química dos elementos principais e vestigiais pelo método de ICP-AES das amostras de Bitarados (Vila Chã, Esposende Bacia do Ribeiro de Peralta). Ref. amostra SiO 2 Al 2 O 3 CaO Fe 2 O 3 P 2 O 5 Zn Cu G' ,93 12,15 0,18 1,25 0, ,7 G' ,29 16,42 0,24 2,55 0, ,3 G' ,86 15,10 0,23 2,60 0, ,7 G' ,88 15,35 0,23 2,15 0, ,7 G' ,32 13,34 0,21 1,79 0, ,3 G' ,07 15,99 0,24 2,37 0, ,7 G' ,51 11,52 0,17 1,58 0, ,7 G' ,29 13,02 0,19 2,77 0, ,3 H9.3b ,54 11,59 0,16 2,00 0, ,3 H ,31 7,42 0,15 1,09 0,20 80 < 3 G ,02 11,14 0,16 1,51 0, ,7 RPM ,17 13,21 0,09 3,62 0, ,3 123

14 Quadro Análise química dos elementos vestigiais pelo método de ICP-AES de duas amostras de Bertiandos (Ponte de Lima Bacia do Rio Lima), preparadas por fusão com metaborato de lítio e Profundidade (m) / Ref. Amostra Zn Cu dissolução em ácido fluorídrico e ácido nítrico. Co Cr Ni Sn Pb Cd Sb As 0,10-0,20 / ,3 9,3 30,3 52,9 < 33 < 167 < 3 < 67 < 67 8,20-8,30 / ,3 11,6 44,6 12,3 < 33 < 167 < 3 < 67 < 67 Os valores dos LQ obtidos permitiram a quantificação do alumínio, do cálcio, do cobalto, do cobre, do crómio, do ferro, do fósforo, do níquel, do silício e do zinco, não permitindo a quantificação do antimónio, do arsénio, do cádmio, do chumbo e do estanho no conjunto de amostras estudadas. Nas análises efectuadas foram obtidos valores de precisão < 10 % e recuperações de 100 ± 5 % que evidenciam o controlo dos erros aleatórios e sistemáticos. Os valores obtidos experimentalmente apresentam Z-score < 1, evidenciando assim que a metodologia desenvolvida, quando aplicada a amostras de sedimentos, não apresenta erros sistemáticos significativos, face aos critérios de qualidade analítica impostos. Podemos concluir que, globalmente, o desempenho obtido foi muito bom. O trabalho realizado permite ainda verificar que a análise de elementos vestigiais (antimónio, arsénio, cádmio, chumbo, cobalto, cobre, crómio, estanho, níquel e zinco) em amostras preparadas por técnicas distintas (fusão com metaborato de lítio e dissolução em HNO 3 ou fusão com metaborato de lítio e dissolução em HF e HNO 3 ) conduz a resultados analíticos coerentes. Pode, assim, concluir-se a viabilidade da utilização das duas técnicas de preparação RESULTADOS ANALÍTICOS OBTIDOS POR HGAAS A natureza altamente tóxica do arsénio e do antimónio têm aumentado a necessidade de um estudo profundo da análise destes elementos a nível ambiental. A espectrometria de absorção atómica com geração de hidretos (HGAAS) é um dos métodos analíticos mais poderosos usado na determinação de concentrações baixas destes elementos. Este método 124

15 utiliza instrumentação relativamente pouco dispendiosa e proporciona uma boa sensibilidade e precisão nos resultados obtidos (Tsalev, 2000). As amostras em estudo e o MRC foram preparados pela técnica de fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido nítrico. O arsénio e o antimónio são reduzidos, na presença de uma solução de ácido clorídrico, usando o borohidreto de sódio como redutor. A linearidade do método foi avaliada pelo traçado de rectas de calibração e pelo cálculo do coeficiente de correlação (Quadro 6.27.). Quadro Valores médios do coeficiente de correlação (r) e respectivo desvio padrão (DP) obtidos nas rectas de calibração para os elementos estudados. Elemento Coeficiente de correlação (r) Média DP Sb 9,995E-01 4,1E-05 As 9,998E-01 1,5E-04 Os valores médios do coeficiente de correlação obtidos nas rectas de calibração são muito próximos de 1 (r 0,9995), pelo que o método é linear na gama de trabalho estudada. No quadro são apresentados os valores de LD e LQ encontrados para o antimónio e para o arsénio. Quadro Limites de detecção (LD) e de quantificação (LQ) obtidos para o antimónio e o arsénio pelo método de HGAAS. Elemento LD (mg/l) (na solução) LQ (mg/l) (na solução) LQ (na amostra) Sb 0,0007 0,002 0,67 As 0,0007 0,002 0,67 A exactidão e a precisão foram avaliadas usando o MRC do sedimento NRCC MESS 3 e um MRI. O MRI utilizado foi preparado no laboratório, correspondendo a um padrão independente, mas semelhante aos padrões de calibração. Estes materiais de referência foram analisados em paralelo com as amostras. 125

16 MESS-3. Nos quadros e são apresentados os resultados obtidos para o MRC NRCC Quadro Valores médios de antimónio e de arsénio obtidos no MRC NRCC MESS 3, precisão (DPR), valor certificado e % de recuperação. Elemento MRC NRCC MESS 3 Valor Encontrado DPR MRC NRCC MESS 3 Valor Certificado Recuperação Sb 1,02 3,3 1,02 ± 0, As 20,2 4,0 21,2 ± 1,1 95 Quadro Exactidão obtida usando o MRC NRCC MESS 3 (valores médios obtidos em dias diferentes). Elemento Valor Encontrado Valor Certificado Incerteza Z-score Sb 1,02 1,02 0,09 0,00 As 20,2 21,2 1,1 0,91 Os valores médios obtidos na análise do material de referência certificado são aceitáveis, quando comparados com os valores certificados. Com recurso a este método, procedeu-se à determinação de teores de antimónio e de arsénio num conjunto de amostras recolhidas em Bertiandos e Donim. Nos quadros 6.31 e são apresentados os resultados obtidos. Quadro Análise química de antimónio e de arsénio pelo método de HGAAS em amostras de Bertiandos (Ponte de Lima Bacia do Rio Lima). Profundidade (m) / Ref. amostra Sb As 0,10-0,20 / 1 0,85 38,3 0,30-0,40 / 3 < 0,67 27,3 0,50-0,60 / 5 < 0,67 18,5 0,70-0,80 / 7 < 0,67 19,0 0,90-1,00 / 9 < 0,67 21,8 4,50-4,60 / 43 < 0,67 24,1 8,20-8,30 / 75 < 0,67 40,7 126

17 Quadro Análise química de antimónio e de arsénio pelo método de HGAAS em amostras de Donim (Guimarães Bacia do Rio Ave). Profundidade (m) / Ref. amostra Sb As 0,00-0,10 / 1 < 0,67 16,9 0,20-0,30 / 3 < 0,67 28,4 0,50-0,55 / 7 < 0,67 43,8 0,70-0,75 / 11 < 0,67 41,3 0,95-1,00 / 16 < 0,67 23,3 Não foi possível determinar o antimónio e o arsénio na amostra RPM.4.57, pois não existia amostra suficiente para efectuar esta análise. O valor do LQ obtido permitiu a quantificação do arsénio, não permitindo a quantificação do antimónio no conjunto de amostras estudadas, excepto para uma amostra. Nas análises efectuadas foram obtidos valores de precisão < 10 % e recuperações de 100 ± 5 % que evidenciam o controlo dos erros aleatórios e sistemáticos. Os valores obtidos experimentalmente apresentam Z-score < 1, evidenciando assim que a metodologia desenvolvida, quando aplicada a amostras de sedimentos, não apresenta erros sistemáticos significativos, face aos critérios de qualidade analítica impostos. Podemos concluir que, globalmente, o desempenho obtido foi muito bom RESULTADOS ANALÍTICOS OBTIDOS POR GFAAS O estudo de chumbo em amostras de sedimentos reveste-se da maior importância, dada a crescente necessidade de controlar os níveis tóxicos em que por vezes este elemento ocorre. A espectrometria de absorção atómica com câmara de grafite (GFAAS) é um dos métodos analíticos mais usados na determinação de concentrações baixas deste elemento. As amostras em estudo e o MRC foram preparados pela técnica de fusão com metaborato de lítio e dissolução em ácido nítrico. Na determinação de chumbo por GFAAS foi estudado o programa de temperaturas e a quantidade de modificador químico que deve ser previamente adicionada aos brancos, aos padrões e às amostras. No quadro é apresentado o programa de temperaturas que foi 127

18 escolhido. Os melhores resultados foram obtidos usando o dihidrogenofosfato de amónio (NH 4 )H 2 PO 4 a 2 %, com temperaturas de 800 ºC e 1500 ºC para as fases de pirólise e de atomização, respectivamente. Quadro Programa de temperaturas para a determinação de Pb por GFAAS. Fase Temperatura (ºC) Tempo (s) Rampa (ºC/s) Secagem ,0 10 Pirólise ,0 50 Atomização ,0 0 Limpeza ,0 0 A correcção de fundo foi efectuada usando a lâmpada de deutério e o gás usado foi o árgon, a 99,999 % de pureza. O trabalho foi realizado em cuvetes de electrografite revestidas piroliticamente (ELC Extended Life Cuvette). A linearidade do método foi avaliada pelo traçado de rectas de calibração e pelo cálculo do coeficiente de correlação (Quadro 6.34.). Quadro Valores médios do coeficiente de correlação (r) e respectivo desvio padrão (DP) obtidos nas rectas de calibração para os elementos estudados. Coeficiente de correlação (r) Elemento Média DP Pb 9,995E-01 5,2E-05 O valor médio do coeficiente de correlação obtido nas rectas de calibração é muito próximo de 1 (r = 0,9995), pelo que o método é linear na gama de trabalho estudada. No quadro são apresentados os valores de LD e LQ encontrados para o chumbo. Quadro Limites de detecção (LD) e de quantificação (LQ) obtidos para o chumbo pelo método de GFAAS. Elemento LD (mg/l) LQ (mg/l) LQ (na solução) (na solução) (na amostra) Pb 0,0008 0,002 0,7 128

19 A exactidão e a precisão foram avaliadas usando o MRC do sedimento BCR 320 e um MRI. O MRI utilizado foi preparado no laboratório, correspondendo a um padrão independente, mas semelhante aos padrões de calibração. Estes materiais de referência foram analisados em paralelo com as amostras. Nos quadros e são apresentados os resultados obtidos para o MRC BCR 320. Quadro Valor médio de chumbo obtido no MRC BCR 320, precisão (DPR), valor certificado e % de recuperação. Elemento MRC BCR 320 DPR MRC BCR 320 Recuperação Valor Encontrado Valor Certificado Pb 43,0 5 42,3 ± 1,6 102 Quadro Exactidão obtida usando o MRC BCR 320 (valores médios obtidos em dias diferentes). Elemento Valor Encontrado Valor Certificado Incerteza Z-score Pb 43,0 42,3 1,6 0,44 O valor médio obtido na análise do material de referência certificado é aceitável, quando comparado com o valor certificado. Com recurso a este método, procedeu-se à determinação de teores de chumbo num conjunto de amostras recolhidas em Bertiandos e Donim. Nos quadros e são apresentados os resultados obtidos. Quadro Análise química de chumbo pelo método de GFAAS em amostras de Bertiandos (Ponte de Lima Bacia do Rio Lima). Profundidade (m) / Ref. amostra Pb 0,10-0,20 / 1 84,3 0,30-0,40 / 3 73,6 0,50-0,60 / 5 46,9 0,70-0,80 / 7 76,2 0,90-1,00 / 9 47,9 4,50-4,60 / 43 47,6 8,20-8,30 / 75 43,3 129

20 Quadro Análise química de chumbo pelo método de GFAAS em amostras de Donim (Guimarães Bacia do Rio Ave). Profundidade (m) / Ref. amostra Pb 0,00-0,10 / 1 100,2 0,20-0,30 / 3 91,3 0,50-0,55 / 7 88,3 0,70-0,75 / 11 91,3 0,95-1,00 / 16 82,0 3,20-3,25 / 57 48,4 O valor do LQ obtido permitiu a quantificação do chumbo no conjunto de amostras estudadas. Nas análises efectuadas foram obtidos valores de precisão < 10 % e recuperações de 100 ± 5 % que evidenciam o controlo dos erros aleatórios e sistemáticos. Os valores obtidos experimentalmente apresentam Z-score < 1, evidenciando assim que a metodologia desenvolvida, quando aplicada a amostras de sedimentos, não apresenta erros sistemáticos significativos, face aos critérios de qualidade analítica impostos. Podemos concluir que, globalmente, o desempenho obtido foi muito bom SÍNTESE DOS RESULTADOS ANALÍTICOS Os métodos estudados revelaram-se apropriados para a determinação analítica do conjunto de elementos solicitados, excepto para o cádmio e o estanho, que apresentam um limite de detecção elevado para as amostras em estudo. Apresentam-se em, síntese, os resultados obtidos nas três áreas de estudo: 1 - Bertiandos (Ponte de Lima Bacia do Rio Lima) (Quadros 6.40 e 6.41.); 2 - Donim (Guimarães Bacia do Rio Ave) (Quadros e 6.43.); 3 - Bitarados (Vila Chã, Esposende Bacia do Ribeiro de Peralta) (Quadro 6.44.). 130

21 Quadro Análise química dos elementos principais e vestigiais das amostras de Bertiandos (Ponte de Lima Bacia do Rio Lima). Profundidade (m)/ PR SiO 2 Al 2 O 3 CaO Fe 2 O 3 P 2 O 5 Zn Cu Ref. amostra / ,30-0,40 / 3 8,52 62,64 18,69 0,56 3,85 0, ,3 0,50-0,60 / 5 5,53 64,44 18,68 0,56 3,03 0, ,7 0,70-0,80 / 7 7,29 58,06 16,17 0,59 3,07 0, ,7 0,90-1,00 / 9 8,23 55,44 15,8 0,55 3,11 0, ,7 1,50-1,60 / 15 9,82 58,04 18,52 0,48 3,45 0, ,7 2,10-2,20 / 21 12,05 55,51 19,07 0,44 3,6 0, ,9 2,60-2,70 / 26 10,84 55,23 19,64 0,42 3,81 0, ,6 3,20-3,30 / 30 15,21 45,49 19,71 0,37 4,12 0, ,3 3,80-3,90 / 36 13,01 48,01 18,50 0,43 3,86 0, ,3 4,20-4,30 / 40 15,3 45,71 18,90 0,41 4,13 0, ,3 4,50-4,60 / 43 16,5 43,71 17,26 0,37 3,39 0, ,7 4,90-5,00 / 47 16,52 48,31 22,91 0,45 3,84 0, ,3 5,30-5,40 / 51 15,21 40,85 15,24 0,39 2,83 0, ,9 5,70-5,80 / 55 11,18 43,94 17,86 0,39 2,87 0, ,7 6,30-6,40 / 59 10,02 43,91 15,36 0,42 3,1 0, ,9 6,80-6,90 / 64 10,08 43,94 16,17 0,41 3,04 0, ,6 7,30-7,40 / 69 8,27 44,86 15,54 0,31 3,09 0, ,9 8,20-8,30 / 75 9,09 54,82 18,51 0,34 3,91 0, ,9 8,70-8,80 / 80 6,36 57,76 16,25 0,2 3,89 0, ,9 9,20-9,30 / 85 8,35 47,55 13,91 0,31 3,69 0, ,9 9,50-9,60 / 88 6,66 52,30 13,85 0,17 3,58 0, ,3 10,70-10,80 / 92 3,70 76,44 14,35 0,2 4,1 0, ,3 11,10-11,20 / 96 2,60 77,98 14,47 0,13 4,28 0, ,9 11,50-11,60 / 100 5,40 44,66 12,02 0,16 2,84 0, ,3 Quadro Análise química dos elementos vestigiais de um conjunto de amostras de Bertiandos (Ponte de Lima Bacia do Rio Lima). Profundidade (m)/ Co Cr Ni Sn Pb Cd Sb As Ref. amostra 0,10-0,20 / 1 9,3 30,9 52,9 < 33 84,3 < 3 0,85 38,3 0,30-0,40 / 3 10,3 22,3 4,7 < 33 73,6 < 3 < 0,67 27,3 0,50-0,60 / 5 7,7 22,3 4,9 < 33 46,9 < 3 < 0,67 18,5 0,70-0,80 / 7 8,7 24,6 5,3 < 33 76,2 < 3 < 0,67 19,0 0,90-1,00 / 9 8,7 23,7 6,7 < 33 47,9 < 3 < 0,67 21,8 4,50-4,60 / 43 10,3 27,3 6,7 < 33 47,6 < 3 < 0,67 24,1 8,20-8,30 / 75 10,6 44,6 12,3 < 33 43,3 < 3 < 0,67 40,7 131

22 Quadro Análise química dos elementos principais das amostras de Donim (Guimarães Bacia do Profundidade (m)/ Ref. amostra PR SiO 2 Rio Ave). Al 2 O 3 CaO Fe 2 O 3 P 2 O 5 0,00-0,10 / 1 8,29 74,56 16,67 0,52 3,01 0,31 0,20-0,30 / 3 10,29 67,08 19,01 0,48 3,98 0,37 0,50-0,55 / 7 15,85 52,86 20,95 0,41 5,19 0,52 0,70-0,75 / 11 15,64 54,98 19,94 0,64 4,52 0,72 0,95-1,00 / 16 9,79 62,8 20,8 0,86 4,59 0,59 3,20-3,25 / 57 6,46 69,41 16,36 0,68 3,12 0,41 Quadro Análise química dos elementos vestigiais das amostras de Donim (Guimarães Bacia do Rio Profundidade (m) /Ref. amostra Zn Cu Ave) (n.d.-não determinado). Co Cr Ni Sn Pb Cd Sb As 0,00-0,10 / ,3 3,9 13,9 < 3 < ,2 < 3 < 0,67 16,9 0,20-0,30 / ,7 5,3 19,3 < 3 < 33 91,3 < 3 < 0,67 28,4 0,50-0,55 / ,9 7,9 26,9 6,3 < 33 88,3 < 3 < 0,67 43,8 0,70-0,75 / ,9 8,3 24,7 6,3 < 33 91,3 < 3 < 0,67 41,3 0,95-1,00 / ,0 21,3 < 3 < < 3 < 0,67 23,3 3,20-3,25 / < 3 6,8 15,8 < 3 < 33 48,4 < 3 n.d. n.d. Quadro Análise química dos elementos principais e vestigiais das amostras de Bitarados (Vila Chã, Esposende Bacia do Ribeiro de Peralta). Ref. amostra PR SiO 2 Al 2 O 3 CaO Fe 2 O 3 P 2 O 5 Zn Cu G' ,42 68,93 12,15 0,18 1,25 0, ,7 G' ,18 70,29 16,42 0,24 2,55 0, ,3 G' ,52 70,86 15,10 0,23 2,60 0, ,7 G' ,82 69,88 15,35 0,23 2,15 0, ,7 G' ,63 65,32 13,34 0,21 1,79 0, ,3 G' ,59 61,07 15,99 0,24 2,37 0, ,7 G' ,56 56,51 11,52 0,17 1,58 0, ,7 G' ,9 77,29 13,02 0,19 2,77 0, ,3 H9.3b ,03 52,54 11,59 0,16 2,00 0, ,3 H ,1 70,31 7,42 0,15 1,09 0,20 80 < 3 G ,59 60,02 11,14 0,16 1,51 0, ,7 RPM ,93 68,17 13,21 0,09 3,62 0, ,3 132

Relatório Parcial Expedição Rio Doce Pontos de Coleta Previamente Fixados pelos colaboradores da UFscar

Relatório Parcial Expedição Rio Doce Pontos de Coleta Previamente Fixados pelos colaboradores da UFscar Relatório Parcial Expedição Rio Doce Pontos de Coleta Previamente Fixados pelos colaboradores da UFscar Pontos em que a expedição da UnB participou do processo de coleta de água e sedimento entre os dias

Leia mais

4.4.2. Controlo da descarga das águas residuais produzidas

4.4.2. Controlo da descarga das águas residuais produzidas 3.1.5. Pontos de emissão 3.1.5.1. Águas residuais e pluviais O efluente após tratamento na ETAL, é descarregado para um sistema de drenagem colectivo (ED1), e encaminhado para ETAR Municipal de Angra do

Leia mais

Qualidade da água da rede de abastecimento

Qualidade da água da rede de abastecimento Qualidade da água da rede de abastecimento Relatório do 2º trimestre de 2011 1- Introdução O Decreto-lei nº 306/2007 de 27 de Agosto, estabelece o regime da qualidade da água destinada ao consumo humano,

Leia mais

1. RESUMO DOS RESULTADOS OBTIDOS NAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E SISTEMAS INDEPENDENTES DE ÁGUA DO CONCELHO DE VIMIOSO

1. RESUMO DOS RESULTADOS OBTIDOS NAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E SISTEMAS INDEPENDENTES DE ÁGUA DO CONCELHO DE VIMIOSO 1. RESUMO DOS RESULTADOS OBTIDOS NAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E SISTEMAS INDEPENDENTES DE ÁGUA DO CONCELHO DE VIMIOSO Nos quadros seguintes apresenta-se um resumo global dos resultados s para a água

Leia mais

QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano)

QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano) QUÍMICA (2ºBimestre 1ºano) TABELA PERIÓDICA ATUAL Exemplo: Se o K (potássio) encontra-se no 4º período ele possui 4 camadas. Nº atômico = Z 19 K-2; L-8, M-8; N-1 Propriedades gerais dos elementos Metais:

Leia mais

Relatório Técnico caracterização laboratorial de solos

Relatório Técnico caracterização laboratorial de solos Relatório Técnico caracterização laboratorial de solos Dados das amostras: Tipo: Solos de uso Agrícola; Proprietário: Sinergeo - Soluções Aplicadas Em Geologia, Hidrogeologia E Ambiente Lda Endereço: Edificio

Leia mais

Ensaio de Proficiência

Ensaio de Proficiência Ensaio de Proficiência Cromatografia de Íons - Variações de Cátions e Ânions - Bruno César Diniz Metrohm Pensalab bcd@metrohm.com.br IC - Ânions e Cátions Conteúdo Precisão X Exatidão Qualificação de Operação

Leia mais

Lista de Exercícios Espectrometria Atômica ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO.

Lista de Exercícios Espectrometria Atômica ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. 1 No intuito de se determinar a pureza do sal Na 2 HPO 4, 2,469 g de amostra foi pesada, dissolvida e diluída

Leia mais

Cálcio, Cobre e Ferro em Bebidas Destiladas por ICP-OES

Cálcio, Cobre e Ferro em Bebidas Destiladas por ICP-OES Página 1 de 7 1 Escopo Desenvolvimento de método analítico para a determinação dos elementos cálcio (Ca), cobre (Cu) e ferro (Fe) em bebidas destiladas através das técnicas de ICP-OES (espectrometria de

Leia mais

AJUDA PREENCHIMENTO DA FICHA DE REGISTO DE FERTILIZAÇÃO

AJUDA PREENCHIMENTO DA FICHA DE REGISTO DE FERTILIZAÇÃO ÍNDICE 1. NOTA PRÉVIA... 2 2. ABERTURA DA FICHA DE REGISTO PELA PRIMEIRA VEZ... 2 2.1. No Excel 2003... 3 2.2. No Excel 2007... 4 3. ESTRUTURA GERAL... 4 4. FOLHAS CULTURA... 5 4.1. Identificação (produtor

Leia mais

Materiais / Materiais I

Materiais / Materiais I Materiais / Materiais I Guia para o Trabalho Laboratorial n.º 4 CORROSÃO GALVÂNICA E PROTECÇÃO 1. Introdução A corrosão de um material corresponde à sua destruição ou deterioração por ataque químico em

Leia mais

Campanha de Amostragem de Água Superficial Rio Joanes / Ponte da Estrada do Côco-

Campanha de Amostragem de Água Superficial Rio Joanes / Ponte da Estrada do Côco- Campanha de Amostragem de Água Superficial Rio Joanes / Ponte da Estrada do Côco Maio 2011 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 2 2. AVALIAÇÃO HIDROQUÍMICA... 3 3. CONCLUSÕES... 6 FIGURAS 2.1 PONTO DE COLETA RIO JOANES:

Leia mais

Análise de amostras de alimentos mais produtiva com o Agilent ICP-MS 7700x

Análise de amostras de alimentos mais produtiva com o Agilent ICP-MS 7700x Análise de amostras de alimentos mais produtiva com o Agilent ICP-MS 77x Nota de aplicação Teste de alimentos Autores Sebastien Sannac, Jean Pierre Lener e Jerome Darrouzes Agilent Technologies Paris,

Leia mais

PROGRAMA DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA (PCQA) - 2014

PROGRAMA DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA (PCQA) - 2014 PROGRAMA DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA (PCQA) - 2014 RESULTADOS DA QUALIDADE DA ÁGUA CONCELHO DE PONTA DELGADA SISTEMA DE ABASTECIMENTO: MOSTEIROS - NORTE Os resultados das análises definidas para o

Leia mais

PROGRAMA DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA (PCQA) - 2014

PROGRAMA DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA (PCQA) - 2014 PROGRAMA DE CONTROLO DA QUALIDADE DA ÁGUA (PCQA) - 2014 RESULTADOS DA QUALIDADE DA ÁGUA CONCELHO DE PONTA DELGADA SISTEMA DE ABASTECIMENTO: MOSTEIROS, BRETANHA E REMÉDIOS Os resultados das análises definidas

Leia mais

Materiais / Materiais I. Guia para Trabalho Laboratorial

Materiais / Materiais I. Guia para Trabalho Laboratorial Materiais / Materiais I Guia para Trabalho Laboratorial ENSAIO DE DUREZA 1. Introdução A dureza de um material é uma propriedade mecânica que mede a resistência à deformação plástica (permanente). A dureza

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Aula 7 Programação Genética M.e Guylerme Velasco Programação Genética De que modo computadores podem resolver problemas, sem que tenham que ser explicitamente programados para isso?

Leia mais

Substâncias puras e misturas; análise imediata

Substâncias puras e misturas; análise imediata Segmento: Pré-vestibular Resoluções Coleção: Alfa, Beta e Gama Disciplina: Química Volume: 1 Série: 5 Substâncias puras e misturas; análise imediata 1. C Considerando as ilustrações, temos: I. Mistura

Leia mais

Certificação do Controlo da Produção

Certificação do Controlo da Produção Certificação do Controlo da Produção 1. Sistema de controlo da produção Eng.º João Carlos Duarte Chefe de Serviços de Normalização APEB O Decreto-Lei n.º 301/2007, de 23 de Agosto, estabelece no seu Artigo

Leia mais

RESOLUÇÃO CRH Nº 10 /09, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2009.

RESOLUÇÃO CRH Nº 10 /09, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2009. RESOLUÇÃO CRH Nº 10 /09, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2009. Dispõe sobre a obrigatoriedade de realização de Análises Físico-químicas e Bacteriológicas com parâmetros físico-químicos e bacteriológicos específicos,

Leia mais

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO Norma de Origem: NIT-DICLA-016 Folha: 1 Total de Folhas: 7 RAZÃO SOCIAL/DESIGNAÇÃO DO LABORATÓRIO CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

Leia mais

Artigo. Resumo. Abstract. Introdução. Materiais e Métodos. 64 Revista Analytica Agosto/Setembro 2013 nº 66

Artigo. Resumo. Abstract. Introdução. Materiais e Métodos. 64 Revista Analytica Agosto/Setembro 2013 nº 66 Artigo Caracterização e Classificação de Resíduo Gerado na Indústria de Metal-Mecânica Characterization and Classification of Waste Generated in Metal-Mechanical Industry Resumo O objetivo do presente

Leia mais

RELATÓRIO TRIMESTRAL 1. INTRODUÇÃO

RELATÓRIO TRIMESTRAL 1. INTRODUÇÃO RELATÓRIO TRIMESTRAL 1. INTRODUÇÃO O controlo analítico da qualidade das Águas de Abastecimento, no Município de Arraiolos durante o período de Outubro a Dezembro de 2006, foi realizado pelos laboratórios

Leia mais

Coeficientes de distribuição de metais pesados em solos de São Paulo. Luís Reynaldo F. Alleoni ESALQ/USP Dep. de Ciência do Solo

Coeficientes de distribuição de metais pesados em solos de São Paulo. Luís Reynaldo F. Alleoni ESALQ/USP Dep. de Ciência do Solo Coeficientes de distribuição de metais pesados em solos de São Paulo Luís Reynaldo F. Alleoni ESALQ/USP Dep. de Ciência do Solo Definição de metais pesados Química - grande grupo de elementos com: densidade

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5 Recomendação Técnica n.º 5 Revisão de Demonstrações Financeiras Intercalares Janeiro de 1988 Índice Julho de 1993 (1ª Revisão) Parágrafos Introdução 1-3 Justificação 4-5 Objectivos 6-8 Recomendações 9-17

Leia mais

Implantação de um serviço de limpeza terminal a vapor em salas operatórias

Implantação de um serviço de limpeza terminal a vapor em salas operatórias Implantação de um serviço de limpeza terminal a vapor em salas operatórias Sandra Terumi Yoshino 1 1. Enfermeira graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e pós graduada em Enfermagem em

Leia mais

SÍNTESE DE ZEÓLITAS DO TIPO 4A A PARTIR DE CINZAS VOLANTES: QUANTIFICAÇÃO DE METAIS TRAÇOS NA MATÉRIA-PRIMA E NO PRODUTO FINAL

SÍNTESE DE ZEÓLITAS DO TIPO 4A A PARTIR DE CINZAS VOLANTES: QUANTIFICAÇÃO DE METAIS TRAÇOS NA MATÉRIA-PRIMA E NO PRODUTO FINAL Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Química Laboratório de Química Analítica Ambiental LQAmb SÍNTESE DE ZEÓLITAS DO TIPO 4A A PARTIR DE CINZAS VOLANTES: QUANTIFICAÇÃO DE

Leia mais

MODULAÇÃO DE UM SINAL ANALÓGICO

MODULAÇÃO DE UM SINAL ANALÓGICO Relatório de Microprocessadores 2007/2008 Engenharia Física Tecnológica MODULAÇÃO DE UM SINAL ANALÓGICO USANDO UM PWM E UM CIRCUITO RC E AQUISIÇÃO ATRAVÉS DE UM ADC Laboratório IV Trabalho realizado por:

Leia mais

Propriedades dos Precipitados

Propriedades dos Precipitados ANÁLISE GRAVIMÉTRICA ANÁLISE GRAVIMÉTRICA A análise gravimétrica ou gravimetria, é um método analítico quantitativo cujo processo envolve a separação e pesagem de um elemento ou um composto do elemento

Leia mais

MOQ-14 Projeto e Análise de Experimentos

MOQ-14 Projeto e Análise de Experimentos Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia Mecânica-Aeronáutica MOQ-14 Projeto e Análise de Experimentos Profa. Denise Beatriz Ferrari www.mec.ita.br/ denise denise@ita.br Regressão Linear

Leia mais

PROJETO SOLOS DE MINAS

PROJETO SOLOS DE MINAS PROJETO SOLOS DE MINAS Liliana Adriana Nappi Mateus Fundação Estadual do Meio Ambiente Walter Antônio Pereira Abraão Universidade Federal de Viçosa 15-04-2015 Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos

Leia mais

ANÁLISE QUÍMICA DE TECIDO VEGETAL E DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS. Objetivos: ANÁLISES QUÍMICAS DE TECIDO VEGETAL E DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS

ANÁLISE QUÍMICA DE TECIDO VEGETAL E DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS. Objetivos: ANÁLISES QUÍMICAS DE TECIDO VEGETAL E DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS ANÁLISE QUÍMICA DE TECIDO VEGETAL E DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS Prof. Clovis Orlando Da Ros Objetivos: Identificar os principais métodos utilizados para análises de tecido vegetal e de resíduos agroindustriais;

Leia mais

4.º Aditamento à LICENÇA AMBIENTAL. n.º 161/2008, de 13 de Outubro de 2008

4.º Aditamento à LICENÇA AMBIENTAL. n.º 161/2008, de 13 de Outubro de 2008 4.º Aditamento à LICENÇA AMBIENTAL n.º 161/2008, de 13 de Outubro de 2008 Nos termos da legislação relativa à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (PCIP), é emitido o 4.º Aditamento à Licença Ambiental

Leia mais

Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008

Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008 UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Arquitecturas de Software Enunciado de Projecto 2007 2008 1 Introdução Na primeira metade da década de 90 começaram a ser desenvolvidas as primeiras

Leia mais

IV Seminário de Iniciação Científica

IV Seminário de Iniciação Científica 385 AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DO CONCRETO QUANDO SUBMETIDO A CARREGAMENTO PERMANENTE DE LONGA DURAÇÃO (Dt = 9 dias) Wilson Ferreira Cândido 1,5 ;Reynaldo Machado

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR. Ano Letivo 2014/2015-1.º Período

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR. Ano Letivo 2014/2015-1.º Período Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares Direção de Serviços da Região Centro RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR Ano Letivo 04/05 -.º Período A Coordenadora Francisca Oliveira

Leia mais

Termo de Referência Processo nº 34/15 Edital nº 27/15 Pregão 17/15. Obs.: O preço desse item deverá ser considerado por quilo na base seca.

Termo de Referência Processo nº 34/15 Edital nº 27/15 Pregão 17/15. Obs.: O preço desse item deverá ser considerado por quilo na base seca. Termo de Referência Processo nº 34/15 Edital nº 27/15 Pregão 17/15 Objeto: LOTE 1: Fornecimento parcelado de 5 (cinco) toneladas de Ortopolifosfato a 55%. Obs.: O preço desse item deverá ser considerado

Leia mais

Química das Águas - parte 2

Química das Águas - parte 2 QUÍMICA AMBIENTAL Química das Águas - parte 2 - Parâmetros de qualidade das águas Definições Importância Métodos analíticos Prof. Rafael Sousa Departamento de Química UFJF 1º período de 2015 Recapitulando...

Leia mais

ALTERAÇÕES GEOQUÍMICAS EM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS IMPACTADAS POR VAZAMENTOS DE CO 2 PROVENIENTES DE SEQUESTRO GEOLÓGICO

ALTERAÇÕES GEOQUÍMICAS EM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS IMPACTADAS POR VAZAMENTOS DE CO 2 PROVENIENTES DE SEQUESTRO GEOLÓGICO Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental Núcleo Ressacada de Pesquisas em Meio Ambiente ALTERAÇÕES GEOQUÍMICAS EM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS IMPACTADAS POR VAZAMENTOS

Leia mais

Si, Ge, SiO 2, ZnS, etc. PF s e dureza elevados Insolúveis Isolantes (ou semicondutores)

Si, Ge, SiO 2, ZnS, etc. PF s e dureza elevados Insolúveis Isolantes (ou semicondutores) Sólidos covalentes C, diamante C, grafite Si, Ge, SiO 2, ZnS, etc. PF s e dureza elevados Insolúveis Isolantes (ou semicondutores) Sólidos covalentes TEV: rede 3D de ligações covalentes C, diamante (sp

Leia mais

LIGAÇÕES QUÍMICAS TEORIA CORPUSCULAR

LIGAÇÕES QUÍMICAS TEORIA CORPUSCULAR LIGAÇÕES QUÍMICAS 5 TEORIA CORPUSCULAR 1 INTRODUÇÃO O fato de os gases nobres existirem na natureza como átomos isolados, levou os cientistas KOSSEL e LEWIS a elaborar um modelo para as ligações químicas.

Leia mais

FÍSICO-QUÍMICA PROF. ALEXANDRE LIMA

FÍSICO-QUÍMICA PROF. ALEXANDRE LIMA FÍSICO-QUÍMICA PROF. ALEXANDRE LIMA 1. Uma solução contendo 14g de cloreto de sódio dissolvidos em 200mL de água foi deixada em um frasco aberto, a 30 C. Após algum tempo, começou a cristalizar o soluto.

Leia mais

Dureza Rockwell. No início do século XX houve muitos progressos. Nossa aula. Em que consiste o ensaio Rockwell. no campo da determinação da dureza.

Dureza Rockwell. No início do século XX houve muitos progressos. Nossa aula. Em que consiste o ensaio Rockwell. no campo da determinação da dureza. A UU L AL A Dureza Rockwell No início do século XX houve muitos progressos no campo da determinação da dureza. Introdução Em 1922, Rockwell desenvolveu um método de ensaio de dureza que utilizava um sistema

Leia mais

ENG. ELVIRA LÍDIA STRAUS SETOR DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS

ENG. ELVIRA LÍDIA STRAUS SETOR DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS 4a Reunião Ordinária do GT Interinstitucional sobre Uso de Resíduos Industriais Indicados como Matéria-Prima para Fabricação de Produtos Fornecedores de Micronutrientes Utilizados como Insumo Agrícola

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. ROTEIRO Esta aula tem por base o Capítulo 2 do livro de Taha (2008): Introdução O modelo de PL de duas variáveis Propriedades

Leia mais

QUÍMICA TAISSA LUKJANENKO

QUÍMICA TAISSA LUKJANENKO QUÍMICA TAISSA LUKJANENKO SUBSTÂNCIA PURA MISTURA ESTUDO DAS SUBSTÂNCIAS E MISTURAS SUBSTÂNCIA: material formado por moléculas quimicamente iguais. Substância simples: é constituída de uma molécula formada

Leia mais

RESOLUÇÃO ARSAE-MG 45, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2014.

RESOLUÇÃO ARSAE-MG 45, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2014. RESOLUÇÃO 45, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2014. Homologa a Tabela de Preços de Serviços Não Tarifados e o Termo de Ocorrência de Irregularidade, ambos do Serviço Autônomo de Água e de Esgoto do Município de

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO.

UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO. UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO. Silveira, Priscila Silva; Valner Brusamarello. Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Av. Osvaldo Aranha, 103 - CEP: 90035-190 Porto

Leia mais

ESTRUTURA CRISTALINA DOS METAIS

ESTRUTURA CRISTALINA DOS METAIS ESTRUTURA CRISTALINA DOS METAIS Estrutura cristalina dos metais 1 DEFINIÇÃO DE CRISTAL - Sólidos cristalinos: Uma substância pode ser considerada cristalina quando os átomos (ou moléculas) que a constitui

Leia mais

EXPERIÊNCIA FOZ DO BRASIL LIMEIRA NBR 17025

EXPERIÊNCIA FOZ DO BRASIL LIMEIRA NBR 17025 Consórcio PCJ: A Certificação de Qualidade no Saneamento como Fator de Sustentabilidade no Setor EXPERIÊNCIA FOZ DO BRASIL LIMEIRA NBR 17025 Gilberto Coelho Júnior Americana, 17 de Agosto de 2011 O que

Leia mais

Adição de Metais Tóxicos a Massas Cerâmicas e Avaliação de sua Estabilidade frente a Agente Lixiviante. Parte 2: Lixiviação

Adição de Metais Tóxicos a Massas Cerâmicas e Avaliação de sua Estabilidade frente a Agente Lixiviante. Parte 2: Lixiviação Adição de Metais Tóxicos a Massas Cerâmicas e Avaliação de sua Estabilidade frente a Agente Lixiviante. Parte : Lixiviação Humberto Naoyuki Yoshimura*, Antonio Carlos de Camargo, José Carlos da Silva Portela

Leia mais

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER ANDRADINA/SP 2016 NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO:

Leia mais

Aspectos gerais sobre preparo de amostras. Joaquim A. Nóbrega djan@terra.com.br

Aspectos gerais sobre preparo de amostras. Joaquim A. Nóbrega djan@terra.com.br Aspectos gerais sobre preparo de amostras Joaquim A. Nóbrega djan@terra.com.br Técnicas Espectroanalíticas - FAAS - GFAAS - ICP OES - ICP-MS - Aspecto comum: amostras são usualmente introduzidas como soluções

Leia mais

Química B Extensivo V. 3

Química B Extensivo V. 3 Química B Extensivo V. 3 01) Alternativa correta: D Exercícios A água pura (destilada ) não é condutora de eletricidade pois não há presença de sais lá, mas a partir do momento que se adiciona alguma substância

Leia mais

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios O Método Intuitivo de elaboração de circuitos: As técnicas de elaboração de circuitos eletropneumáticos fazem parte

Leia mais

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS

CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS 1 1 1 H 1, 00 2 3 4 2 Li 6, 94 Be 9, 01 11 12 3 Na Mg 22, 99 24, 31 19 20 4 K 39, 10 Ca 40, 08 37 38 5 Rb Sr 85, 47 87, 62 55 56 6 Cs 132, 91 Ba 137, 33 87 88 7 Fr Ra 223, 02 226, 03 CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA

Leia mais

Manual de preenchimento da planilha de cálculo do índice de nacionalização

Manual de preenchimento da planilha de cálculo do índice de nacionalização Manual de preenchimento da planilha de cálculo do índice de nacionalização Atualizado em 02/07/15 Pág.: 1/9 SUMÁRIO Introdução... 3 1. Índice de nacionalização... 3 2. Objetivo da planilha... 4 3. O preenchimento

Leia mais

REGRESSÃO LINEAR ENTRE TEMPERATURA E DENSIDADE DA GASOLINA RESUMO

REGRESSÃO LINEAR ENTRE TEMPERATURA E DENSIDADE DA GASOLINA RESUMO REGRESSÃO LINEAR ENTRE TEMPERATURA E DENSIDADE DA GASOLINA Maderson Alves Ferreira Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR madersonalvesferreira@hotmail.com Rosangela A. B. Assumpção Universidade

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Laboratórios de Ciências do Ambiente I Módulo: Minas. Trabalho realizado a 16 de Abril de 2015

Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Laboratórios de Ciências do Ambiente I Módulo: Minas. Trabalho realizado a 16 de Abril de 2015 Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Laboratórios de Ciências do Ambiente I Módulo: Minas Trabalho realizado a 16 de Abril de 2015 Separação de Materiais Usando Propriedades Diferenciais: Separação

Leia mais

BENEFÍCIOS DA APLICAÇÃO DE COMPOSTO DE RESÍDUOS VERDES:

BENEFÍCIOS DA APLICAÇÃO DE COMPOSTO DE RESÍDUOS VERDES: BENEFÍCIOS DA APLICAÇÃO DE COMPOSTO DE RESÍDUOS VERDES: Aumenta a capacidade de retenção de água; Melhora a permeabilidade e o arejamento de solos pesados, minorando a sua tendência para a compactação;

Leia mais

Adubação orgânica do pepineiro e produção de feijão-vagem em resposta ao efeito residual em cultivo subsequente

Adubação orgânica do pepineiro e produção de feijão-vagem em resposta ao efeito residual em cultivo subsequente Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 9., 2, Belo Horizonte 1 Adubação orgânica do pepineiro e produção de feijão-vagem em resposta ao efeito residual em cultivo subsequente Carlos Henrique

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA MASSA VOLÚMICA DE UM SÓLIDO

DETERMINAÇÃO DA MASSA VOLÚMICA DE UM SÓLIDO Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Santo António Ciências Físico-Químicas 2009/2010 DETERMINAÇÃO DA MASSA VOLÚMICA DE UM SÓLIDO Trabalho realizado por: Ano: Nº T: Índice Introdução 3 Objectivos.4 Material/

Leia mais

Deliberação Normativa COPAM nº 154, de 25 de agosto de 2010. (Publicação Diário do Executivo Minas Gerais 04/09/2010)

Deliberação Normativa COPAM nº 154, de 25 de agosto de 2010. (Publicação Diário do Executivo Minas Gerais 04/09/2010) Page 1 of 8 Deliberação Normativa COPAM nº 154, de 25 de agosto de 2010. Dispõe sobre o Coprocessamento de resíduos em fornos de clínquer. (Publicação Diário do Executivo Minas Gerais 04/09/2010) O CONSELHO

Leia mais

Fotometria de Chama e Absorção Atômica

Fotometria de Chama e Absorção Atômica Fotometria de Chama e Absorção Atômica CAP 28 do Fundamentos de química analítica, Skoog, 2004, 8ed. ou Cap 21 do Química analítica quantitativa, Vogel Prof. Aloísio J.B. Cotta e-mail: acotta@ceunes.ufes.br

Leia mais

GT Micronutrientes Resíduos de Zinco

GT Micronutrientes Resíduos de Zinco GT Micronutrientes Resíduos de Zinco Produto Fonte geradora (processo) Exemplos de empresas geradoras no Brasil Cinza de Zn SHG Fusão de placa catódica Votorantim Metais Zinco Fusão de Zn SHG para anodos

Leia mais

DIREÇÃO DE COMPROVAÇÃO DA QUALIDADE DIREÇÃO DE PRODUTOS DE SAÚDE

DIREÇÃO DE COMPROVAÇÃO DA QUALIDADE DIREÇÃO DE PRODUTOS DE SAÚDE DIREÇÃO DE COMPROVAÇÃO DA QUALIDADE DIREÇÃO DE PRODUTOS DE SAÚDE Dispositivos Médicos para o Controlo da Diabetes - agulhas, lancetas e seringas Dispositivos Médicos para o Controlo da Diabetes 17-07-2012

Leia mais

Rodrigo Claudino Diogo 1, Valéria A. Ribeiro de Lima 2, Vanusa Maria de Paula 3, Rosymeire Evangelista Dias 4

Rodrigo Claudino Diogo 1, Valéria A. Ribeiro de Lima 2, Vanusa Maria de Paula 3, Rosymeire Evangelista Dias 4 A formação docente em Ciência, Tecnologia, Sociedade e Educação Ambiental TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA SALA DE AULA: PRODUÇÃO DE VÍDEOS POR MEIO DE SMARTPHONES COMO UMA POSSIBILIDADE VIÁVEL

Leia mais

EGEA ESAPL - IPVC. Resolução de Problemas de Programação Linear, com recurso ao Excel

EGEA ESAPL - IPVC. Resolução de Problemas de Programação Linear, com recurso ao Excel EGEA ESAPL - IPVC Resolução de Problemas de Programação Linear, com recurso ao Excel Os Suplementos do Excel Em primeiro lugar deverá certificar-se que tem o Excel preparado para resolver problemas de

Leia mais

Física Experimental III

Física Experimental III Física Experimental III Unidade 4: Circuitos simples em corrente alternada: Generalidades e circuitos resistivos http://www.if.ufrj.br/~fisexp3 agosto/26 Na Unidade anterior estudamos o comportamento de

Leia mais

Fotometria de Chama e Absorção Atômica

Fotometria de Chama e Absorção Atômica Fotometria de Chama e Absorção Atômica CAP 28 do Fundamentos de química analítica, Skoog, 2004, 8ed. ou Cap 21 do Química analítica quantitativa, Vogel Prof. Aloísio J.B. Cotta e-mail: acotta@ceunes.ufes.br

Leia mais

CENTRAL DE COMPRAS DO ESTADO - CECOM/RS FOLHA - 001 ANEXO NRO : III DATA - 17/05/2010 : 010747 NORMAL NRO EXPEDIENTE : 002826.2400.

CENTRAL DE COMPRAS DO ESTADO - CECOM/RS FOLHA - 001 ANEXO NRO : III DATA - 17/05/2010 : 010747 NORMAL NRO EXPEDIENTE : 002826.2400. CENTRAL DE S DO ESTADO - CECOM/RS FOLHA - 001 ---------------- -- LOTE 0001 -- 820.503.0002 DIAZEPAM 10 mg", FRENTE, COM AS SEGUINTES CARACTERISTI- CAS TECNICAS, CONFORME EME 903 - FEPPS/2009: - PRODUTO:

Leia mais

MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS

MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 266 MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PÓVOA DE LANHOSO - 150915

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PÓVOA DE LANHOSO - 150915 INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA INGLÊS Abril 2016 2016 367 Prova 11º Ano de escolaridade (Decreto-Lei nº 139/2012, de 05 de julho) O presente documento divulga informação relativa à prova

Leia mais

Conselho da Cidade de Coimbra Organização Cívica de Cidadãos. Colóquio

Conselho da Cidade de Coimbra Organização Cívica de Cidadãos. Colóquio Conselho da Cidade de Coimbra Organização Cívica de Cidadãos Colóquio Saúde e Gestão Resíduos 30 de Março de 2006, Faculdade de Economia da UC, Coimbra 1 1 Índice Estratégia da SECIL Processo Fabrico de

Leia mais

Estatística Analítica

Estatística Analítica Teste de Hipótese Testes Estatísticos 2 Teste de Hipótese Testes Estatísticos 3 1 Teste de Hipótese Testes Estatísticos 4 Principais Testes: Teste Qui-quadrado Teste T de Student Teste ANOVA Teste de Correlação

Leia mais

EFEITO DO PRODUTO DIFLY S3 NO CONTROLE DO CARRAPATO BOOPHILUS MICROPLUS EM BOVINOS DA RAÇA GIR, MESTIÇA E HOLANDESA

EFEITO DO PRODUTO DIFLY S3 NO CONTROLE DO CARRAPATO BOOPHILUS MICROPLUS EM BOVINOS DA RAÇA GIR, MESTIÇA E HOLANDESA EFEITO DO PRODUTO DIFLY S3 NO CONTROLE DO CARRAPATO BOOPHILUS MICROPLUS EM BOVINOS DA RAÇA GIR, MESTIÇA E HOLANDESA Cláudia Santos Silva (1), Américo Iorio Ciociola Júnor (2), José Mauro Valente Paes (2),

Leia mais

Plano de Manejo Parque Natural Municipal Doutor Tancredo de Almeida Neves. Encarte 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO. IVB-2012 Página 1

Plano de Manejo Parque Natural Municipal Doutor Tancredo de Almeida Neves. Encarte 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO. IVB-2012 Página 1 Encarte 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO IVB-2012 Página 1 CONTEÚDO 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 6.1 Monitoramento e avaliação anual da implementação do Plano 6.2 Monitoramento e avaliação da efetividade do

Leia mais

PIROMETALURGIA. Prof. Carlos Falcão Jr.

PIROMETALURGIA. Prof. Carlos Falcão Jr. Prof. Carlos Falcão Jr. 2Al(OH) 3 Al 2 O 3 + 3H 2 O(vapor) 1200ºC INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS 1.1) Ustulação Processo metalúrgico conduzido a altas temperaturas, mas não ocorrendo fusão parcial

Leia mais

Pode-se dizer que na molécula H Cl as eletrosferas dos átomos H e Cl são, respectivamente, iguais às eletrosferas dos átomos dos gases nobres:

Pode-se dizer que na molécula H Cl as eletrosferas dos átomos H e Cl são, respectivamente, iguais às eletrosferas dos átomos dos gases nobres: Questão 01) Um elemento químico A, de número atômico 11, um elemento químico B, de número atômico 8, e um elemento químico C, de número atômico 1, combinam-se formando o composto ABC. As ligações entre

Leia mais

Função. Adição e subtração de arcos Duplicação de arcos

Função. Adição e subtração de arcos Duplicação de arcos Função Trigonométrica II Adição e subtração de arcos Duplicação de arcos Resumo das Principais Relações I sen cos II tg sen cos III cotg tg IV sec cos V csc sen VI sec tg VII csc cotg cos sen Arcos e subtração

Leia mais

21814. (Ufg) Observando a tira, responda:

21814. (Ufg) Observando a tira, responda: 17054. (Unesp) As baterias dos automóveis são cheias com solução aquosa de ácido sulfúrico. Sabendo-se que essa solução contém 38% de ácido sulfúrico em massa e densidade igual a 1,29g/cm, pergunta-se:

Leia mais

Redes de Monitoramento de Qualidade de Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo

Redes de Monitoramento de Qualidade de Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo Redes de Monitoramento de Qualidade de Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo Geóg. Rosângela Pacini Modesto Companhia Ambiental do Estado de Paulo (CETESB/SMA) Jul 2014 USOS DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Leia mais

PLANILHA - CPEA MS. Parâmetros. Resultado da Amostra 60422/2012. Resultado da duplicata 60424/2012 DPR (%)

PLANILHA - CPEA MS. Parâmetros. Resultado da Amostra 60422/2012. Resultado da duplicata 60424/2012 DPR (%) PLANILHA - CPEA MS Parâmetros Amostra 60422/2012 duplicata 60424/2012 DPR (%) 1,1-Dicloroeteno < 0,001 < 0,001 0 Spike adicionado (VOC) 1,2,3-Triclorobenzeno < 1 < 1 0 Spike adicionado (SVOC) 1,2,4-Triclorobenzeno

Leia mais

Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO

Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO Alcançar e manter índices ótimos de produtividade florestal é o objetivo principal do manejo

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO UERJ 2010

CONCURSO PÚBLICO UERJ 2010 CONCURSO PÚBLICO UERJ 2010 CADERNO DE PROVA DISCURSIVA Este caderno, com nove páginas numeradas sequencialmente, contém cinco questões discursivas. Não abra o caderno antes de receber autorização. Instruções

Leia mais

PERMUTADOR DE PLACAS TP3

PERMUTADOR DE PLACAS TP3 PERMUTADOR DE PLACAS TP3 LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA QUÍMICA I (2009/2010 1. Objectivos Determinação de coeficientes globais de transferência de calor num permutador de calor de placas. Cálculo da eficiência

Leia mais

Adotada Total / Parcial. Fundamento da não adoção. Recomendação. Não adotada. 1. Princípios Gerais

Adotada Total / Parcial. Fundamento da não adoção. Recomendação. Não adotada. 1. Princípios Gerais / 1. Princípios Gerais As instituições devem adotar uma política de remuneração consistente com uma gestão e controlo de riscos eficaz que evite uma excessiva exposição ao risco, que evite potenciais conflitos

Leia mais

IT-045.R-2 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DE MÉTODOS FEEMA (MF)

IT-045.R-2 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DE MÉTODOS FEEMA (MF) IT-045.R-2 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DE MÉTODOS FEEMA (MF) Notas: Aprovada pela Deliberação CECA/CN nº 3.962, de 16 de janeiro de 2001. Publicada no DOERJ de 23 de janeiro de 2001. 1 OBJETIVO

Leia mais

Utilizando as soluções de controle e automação apresentadas pela National Instruments, como o LabView e a interface USB 6009, foi possível tornar

Utilizando as soluções de controle e automação apresentadas pela National Instruments, como o LabView e a interface USB 6009, foi possível tornar Automação de um Sistema Amperométrico de Análise por Injeção de Fluxo Auto-calibrável "Utilizando as soluções de controle e automação apresentadas pela National Instruments, como o LabView e a interface

Leia mais

As questões de 31 a 34 referem-se ao texto abaixo.

As questões de 31 a 34 referem-se ao texto abaixo. QUÍMICA As questões de 31 a 34 referem-se ao texto abaixo. Em diversos países, o aproveitamento do lixo doméstico é quase 100%. Do lixo levado para as usinas de compostagem, após a reciclagem, obtém-se

Leia mais

MF-0427.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO TOTAL (DIGESTÃO COM HNO 3 + HClO 4 E REAÇÃO COM MOLIBDATO DE AMÔNIO E ÁCIDO ASCÓRBICO)

MF-0427.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO TOTAL (DIGESTÃO COM HNO 3 + HClO 4 E REAÇÃO COM MOLIBDATO DE AMÔNIO E ÁCIDO ASCÓRBICO) MF-0427.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO TOTAL (DIGESTÃO COM HNO 3 + HClO 4 E REAÇÃO COM MOLIBDATO DE AMÔNIO E ÁCIDO ASCÓRBICO) Notas: Aprovado pela Deliberação CECA nº 0424, de 24 de fevereiro

Leia mais

ESTUDO DOS DADOS DA LIXIVIAÇÃO DOS MATERIAIS DE ELETRODOS DE PILHAS EM HCl POR REDE NEURAL

ESTUDO DOS DADOS DA LIXIVIAÇÃO DOS MATERIAIS DE ELETRODOS DE PILHAS EM HCl POR REDE NEURAL ESTUDO DOS DADOS DA LIXIVIAÇÃO DOS MATERIAIS DE ELETRODOS DE PILHAS EM HCl POR REDE NEURAL Macêdo, M. I. F 1, Rosa, J. L. A. 2, Gonçalves, F. 2, Boente, A. N. P. 2 1 Laboratório de Tecnologia de Materiais,

Leia mais

Diagramas de Fases. Rui Vilar Professor Catedrático

Diagramas de Fases. Rui Vilar Professor Catedrático Diagramas de Fases Rui Vilar Professor Catedrático 1 Definições Fase: porção de matéria física e quimicamente homogénea, com composição e estrutura cristalina próprias. As diversas fases de um sistema

Leia mais

LOGÍSTICA REVERSA DE SUCATAS

LOGÍSTICA REVERSA DE SUCATAS E S C O L A P O L I T É C N I C A DA U N I V E R S I D A D E DE S ÃO P A U L O - D E P A R T A M E N T O DE E N G E N H A R I A M E T A L Ú R G I C A E DE M A T E R I A I S - - L A B O R A T Ó R I O DE

Leia mais

GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA SOCIEDADE PONTO VERDE

GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA SOCIEDADE PONTO VERDE GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA SOCIEDADE PONTO VERDE Versão: 1.0 Data: 05-06-2009 Índice Acesso e estados dos Formulários... 3 Escolha do Formulário e submissão... 4 Bases para

Leia mais

Espectroscopia Óptica Instrumentação e Aplicações. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti

Espectroscopia Óptica Instrumentação e Aplicações. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti Espectroscopia Óptica Instrumentação e Aplicações CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti Classificação dos métodos de análises quantitativas Determinação direta

Leia mais

Defender interesses difusos e coletivos, defender o regime democrático e a implementação de políticas constitucionais.

Defender interesses difusos e coletivos, defender o regime democrático e a implementação de políticas constitucionais. 1. Escopo ou finalidade do projeto Ampliar a efetividade do velamento que o Ministério Público exerce sobre as Fundações Privadas, de forma a garantir que este patrimônio social seja efetivamente aplicado

Leia mais