Celismar Bezerra da Silva Larissa Valéria. Osana lourenço
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- Stella Vasques Vidal
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2 Celismar Bezerra da Silva Larissa Valéria Marcos Paulo Osana lourenço
3 Mozar Carlos Pereira Ricci Leda Parra Barbosa-Rinaldi Vânia de Fátima Matias de Souza Revista Digital - Buenos Aires - ANO 12 - N
4 Este trabalho foi desenvolvido na busca de uma metodologia de ensino que contribuísse para o avanço na atuação da Educação Física escolar, aplicando a pedagogia histórico - crítica em aulas de ginástica.
5 Foi escolhida a ginástica geral para esta experiência por não possuir uma padronização de movimentos e sim, movimentos comuns no cotidiano dos alunos, podendo também ser trabalhada sem a utilização de materiais ou com materiais confeccionados pelos alunos.
6 Além disso é uma excelente forma de trabalhar não só movimentos mas também a parte cognitiva e social, sendo uma atividade que todos podem participar, respeitando limites individuais e coletivos.
7 Já a pedagogia histórico-critica vai utilizar o conhecimento que o aluno possui sobre determinado conteúdo e acrescentar a ele o conhecimento do professor e a aplicação no cotidiano do aluno levando-o a trabalhar o lado social.
8 Desta forma, além de ter contato com a ginástica que eles assistem em eventos de alta performance, à tem de uma forma simplificada para o seu dia-a-dia, quando realizar determinado movimento o indivíduo terá o conhecimento de sua prática, teoria e utilidade, podendo compartilhar este conhecimento com a sociedade ou usufruir dele para viver em sociedade.
9 Com base no exposto até então, lançamos a seguinte questão norteadora deste estudo: Qual seria a viabilidade do desenvolvimento da ginástica geral como conhecimento nas aulas curriculares de educação física, no ensino fundamental, a partir da pedagogia histórico-crítica? E, como objetivo: analisar, por meio de pesquisa em campo, como a ginástica geral pode ser desenvolvida na educação física escolar a partir da pedagogia histórico crítica.
10 Contribuir com outras pesquisas relacionadas ao trabalho da ginástica na Educação Física escolar, possibilitando novas reflexões sobre esta problemática e mostrar que apesar de complexidade da modalidade em sua forma desportivizada é possível trabalhar de maneira mais simples na escola, sempre com base teórica. Desta o profissional entende a diversidade cultural da ginástica, em especial da ginástica geral e sua importância na escola entendendo a urgência de pesquisas nesse campo.
11 A pedagogia Histórico-Crítica foi desenvolvida por Saviani, inspirou-se em Marx, com o intuito da melhoria da pedagogia dialética entre as pedagogias críticas. Histórico: Porque a educação também interfere sobre a sociedade, contribuindo para a sua transformação. Crítica: Por ter consciência da determinação exercida pela sociedade sobre a educação.
12 Esta é uma teoria importante na educação brasileira, pois é um método diferenciado de trabalho ensinado por etapas: Primeiro passo: Prática Social; Segundo passo: Problematização; Terceiro passo: Instrumentalização; Quarto passo: Catarse; Quinto passo: Prática Social.
13 A Filosofia Histórico-Crítica é embasado no Histórico-Dialético preconizado por Marx, essa metodologia foi desenvolvida pedagogicamente em aulas, por Gasparin (2002), utilizando Teoria Dialética do Conhecimento. Assim se processa o movimento do Método Dialético: EMPÍRICAS-ABSTRAÇÕES-CONCRETAS PENSADAS REAL APARENTE-REFLEXÃO-REAL PENSADO PRÁTICA-TEORIA-PRÁTICA.
14 A interpretação da realidade, a visão de mundo. Prática: professor e alunos tomarão consciência sobre essa prática levando-os a buscar do conhecimento teórico a partir da realidade. Teoria: teorizar sobre a prática social tendo explicação da realidade e busque os conceitos científicos que permitirão a compreensão crítica da realidade em todas as suas dimensões. Prática: retornar a prática para transformá-la, pois após utilizar-se de conceitos científicos no processo de teorização, o educando possui nova perspectiva da realidade, obtendo posição diferenciada em relação a sua prática.
15 Pedagogia Histórico-Crítica e a Teoria Histórico-Cultural de Vigotski, onde o homem é construído através de suas relações com o mundo natural e social. O autor relata a importância da interação dos indivíduos entre si, como sujeitos sociais e da relação destes com o todo social no aprendizado escolar. Nesse sentido, faz-se importante ressaltar como se desenvolve a apreensão dos conceitos científicos na escola.
16 Por meio da ginástica geral, que apresenta uma prática corporal diversificada em suas possibilidades de manifestações, ela pode modificar sua concepção histórica. O meio externo colaborando para mudanças internas individuais Vygotsky (1988). As atividades coletivas poderão levar o aluno a refletir sobre sua própria ação (prática) e compará-las Teixeira (1996). Com a junção das três fases do método dialético com a teoria histórico-cultural proposta por Vygotsky, temos resultado segundo Gasparin (2002), a pedagogia histórico-crítica, resultando assim em cinco fases, sendo elas:
17 A prática social inicial do conteúdo consiste em tornar conhecido pelo aluno o conteúdo ou tema a ser estudado, estabelecer um contato inicial. A fase da problematização, apresentando como finalidade à seleção das principais questões abordadas na prática social, essa fase predispõe também o questionamento do conteúdo escolar.
18 A fase da instrumentalização é o momento em que o conteúdo é levado ao conhecimento dos alunos, esclarecendo que os conteúdos propostos estão em função das respostas a serem dadas às questões da prática social. É chegado o momento em que se solicita do mesmo a participação e manifestação do que por eles foi assimilado, isto constitui o momento de Catarse, que demonstra a nova maneira do aluno de ver o conteúdo e a prática social.
19 Por fim, a prática social final é na qual se dá pelo retorno a prática social, mas agora se modificou por meio da aprendizagem, manifestando uma nova postura e visão do conteúdo estudado em seu cotidiano (GASPARIN, 2002).
20 Quinto encontro: Através da vivencia cotidiana dos alunos foi analisado o que os alunos já conheciam sobre a Ginástica Geral no context o com a Ginástica Acrobática. A importância da Ginástica Acrobática no trabalho em gru po e seus benefícios para o aprendizado do aluno na integração social. Sexto encontro : Manipulação e exploração de materiais de grande porte não tradicionais (paraquedas). O que representa aos alunos e s ua importância para se trabalhar em equipe. E qual o papel do professor com os alunos nesta atividade para que se conseguir melho res os resultados esperados.
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22 Houve certa dificuldade para criar um ambiente de discussão. O que motivou o estudo foi a preocupação com intervenção na educação física e passar um conhecimento até então novo. A escola é um espaço que permite a abordagem da ginástica. O estudo mostrou como a GG pode ser utilizada na pedagogia histórico - critica (5 fases), para um trabalho com GG na educação. A proposta metodológica levou os alunos a aprenderem sobre um conhecimento que foi historicamente produzido e sistematizado, mas de uma forma prazerosa, e de acordo com suas necessidades e com base no que já conheciam. Identificação de como a GG esta presente no dia a dia.
23 O artigo conclui que: Com a metodologia usada é possível implantar a GG no ambiente escolar de maneira significativa, para que os alunos reflitam sobre a pratica de educação física e GG de maneira diferenciada contribuindo efetivamente para suas vidas.
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