Projeções dos Demonstrativos Contábeis. Prof. Isidro

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1 Projeções dos Demonstrativos Contábeis Prof. Isidro

2 Planejamento Financeiro O planejamento financeiro de uma empresa busca determinar suas necessidades de caixa e é feito em dois níveis: Curto prazo (operacional) Longo prazo (estratégico)

3 Planejamento Financeiro de Curto Prazo (Operacional) Os planos financeiros de curto prazo (operacionais) permitem estimar as necessidades de caixa no curto prazo, com atenção especial a superávits e déficits, em período de normalmente um ano É comum serem preparados orçamentos mensais para um período de um ano.

4 Planejamento Financeiro de Longo Prazo (Estratégico) Os planos financeiros de longo prazo (estratégicos) estipulam as medidas financeiras planejadas da empresa para períodos de dois a dez anos Esses planos representam um dos componentes de um plano estratégico integrado de uma empresa (juntamente com planos de produção e marketing) e ajudam a orientá-la na direção de seus objetivos de longo prazo

5 Planejamento Financeiro de Longo Prazo (Estratégico) Os planos financeiros de longo prazo consideram uma variedade de atividades financeiras, incluindo: gastos propostos em ativos não circulantes (investimentos); atividades de pesquisa e desenvolvimento; desenvolvimento de produtos e marketing; estrutura de capital; fontes básicas de financiamento.

6 Principais Usos do Fluxo de Caixa O fluxo de caixa é um dos principais instrumentos de planejamento financeiro. Ele é utilizado para: 1. Identificar as necessidades de caixa no curto e no longo prazo 2. Tomada de decisões de investimento

7 Fluxo de Caixa Apura as entradas e saídas de caixa ao longo de um período. Seu objetivo final é apresentar a geração de caixa do período Ao contrário da DRE, utiliza o regime de caixa, não de competência (ex.: vendas à prazo não gera entrada de caixa imediata, mas só no momento do pagamento da duplicata) Fluxo de Caixa = Entradas de Caixa (-) Saídas de Caixa

8 Fluxo de Caixa: Exemplos de Entradas e Saídas Entradas Saídas Vendas a vista Cobranças Descontos Dupl. Rec. Financeiras Aportes de Cap. Empréstimos Outros CAIXA Fornecedores Pessoal Governo Desp. Financeiras Pgto. Dividendos Pgto. Empréstimos Outros

9 Fluxo de Caixa Exemplos de transações que não afetam imediatamente o caixa: Depreciação, Amortização e Exaustão Provisões para Liquidação de Devedores Duvidosos Venda à Prazo (Contas a Receber) Compras à Prazo (Contas a Pagar) Aquisição de equipamentos financiados

10 Métodos de Projeção do Orçamento de Caixa Método direto Utilizado normalmente para projeções de curto prazo São computadas diretamente todas as entradas (recebimentos) e saídas de caixa (pagamentos) Método indireto Utilizado normalmente para projeções de longo prazo A projeção do fluxo de caixa começa com o lucro líquido do período e os itens da DRE sem efeito caixa são estornados Neste método, é necessário fazer os ajustes das contas de capital de giro

11 Elaboração do Orçamento de Caixa para Planejamento de Curto Prazo: Método Direto

12 Plano Financeiro de Curto Prazo (Orçamento de Caixa): Método Direto No método direto, o orçamento de caixa começa com a previsão de vendas Com base na previsão de vendas, é feita a projeção dos recebimentos mensais Os pagamentos mensais são projetados, com base nas previsões de compras de matérias-primas, salários, despesas, etc

13 Orçamento de Caixa pelo Método Direto JAN FEV... NOV DEZ Total de recebimentos $XXX $XXG $XXM $XXT (-) Total de pagamentos XXA XXH... XXN XXU (=) Fluxo Líquido de Caixa $XXB $XXI $XXO $XXV (+) Saldo Inicial de Caixa XXC XXD $XXJ XXP XXQ (=) Saldo Final de Caixa $XXD $XXJ $XXQ $XXW (-) Saldo Mínimo de Caixa XXE XXK... XXR XXY Financiamento total exigido $XXL $XXS Saldo excedente $XXF $XXZ

14 Exemplos de Entradas de Caixa Recebimentos das vendas Recebimentos à vista de vendas do próprio mês Recebimentos de vendas de outros meses (vendas à prazo) Outros recebimentos: Aluguel para terceiros Venda de ativos etc

15 Exemplos de Saídas de Caixa Pagamento por aquisição de matéria-prima Pagamento de salários Pagamento de impostos Investimentos Pagamento de principal e/ou juros de dívida Pagamentos de aluguel Pagamento de dividendos

16 Método Direto: Exemplo A Indústria Hartmann está elaborando um orçamento de caixa para o período de outubro, novembro e dezembro. As vendas da empresa, em agosto, foram de $ e, em setembro, de $ Vendas de $ , $ e $ foram previstas, respectivamente, para outubro, novembro e dezembro. Historicamente, 20% das vendas têm sido à vista, 50% têm gerado contas a receber cobradas um mês mais tarde e os 30% restantes têm gerado contas a receber cobradas dois meses mais tarde. Em dezembro, a empresa receberá dividendos de $ de ações de uma subsidiária.

17 Com essas informações, é possível elaborar a seguinte planilha de programação de recebimentos projetados da Indústria Hartmann. Vendas previstas PROGRAMAÇÃO DE RECEBIMENTOS ($1.000) Meses AGO 100 SET 200 OUT 400 NOV 300 Vendas à vista (0,20) Recebimentos de contas a receber Um mês (0,50) Dois meses (0,30) Outros recebimentos 30 DEZ 200 Total

18 A Hartmann também coletou as seguintes informações relevantes para a elaboração da Planilha de programação de pagamentos : as compras representarão 70% das vendas 10% serão pagos à vista, 70% serão pagos no mês seguinte ao da compra e os 20% restantes serão pagos dois meses após a compra. A empresa também gastará dinheiro pagando aluguel, salários, impostos, comprando ativos fixos, pagando juros, dividendos, bem como uma parte de suas dívidas. Segue-se o quadro resultante de pagamentos projetados.

19 Compras (0,70 vendas) PROGRAMAÇÃO DE PAGAMENTOS ($1.000) Meses AGO 70 SET 140 OUT 280 NOV 210 Compras à vista (0,10) Pagamentos a fornecedores: Um mês (0,70) Dois meses (0,20) Pagamento de aluguel Salários e vencimentos Pagamentos de impostos 25 Gastos com ativos não circulantes 130 Pagamento de juros 10 Pagamento de dividendos 20 Amortização de empréstimo 20 DEZ 140 Total

20 O orçamento de caixa da Indústrias Hartmann pode ser obtido combinando-se as planilhas de programação de recebimentos com o de pagamentos. No final de setembro, o saldo de caixa da Hartmann era de $ A Hartmann também deseja manter um saldo mínimo de caixa de $ Em consequência, terá um saldo superior ao mínimo em outubro, e um saldo insuficiente em novembro e dezembro. Disso tudo resulta o orçamento de caixa a seguir.

21 ORÇAMENTO DE CAIXA ($1.000) OUT NOV DEZ Total de recebimentos (-) Total de pagamentos (=) Fluxo Líquido de Caixa (3) (98) 35 (+) Saldo Inicial de Caixa (51) (=) Saldo Final de Caixa 47 (51) (16) (-) Saldo Mínimo de Caixa Financiamento total exigido (Instituições financeiras a pagar)¹ Saldo excedente (Aplicações em títulos de curto prazo)² ¹São inseridos valores nessa linha quando o saldo final de caixa é inferior o saldo mínimo desejado. Esses valores são financiados no curto prazo e, portanto, correspondem a notas promissórias a pagar a instituições financeiras. ²São inseridos valores nessa linha quando o saldo final de caixa é superior ao saldo mínimo desejado. Esses valores são aplicados no curto prazo e, portanto, correspondem a títulos negociáveis de renda fixa.

22 Lidando com Incerteza no Orçamento de Caixa Uma das maneiras de lidar com a incerteza na elaboração de orçamentos de caixa é preparar orçamentos diferentes para cada cenário (exemplo: pessimista, mais provável, otimista) Com base nesses fluxos, o administrador financeiro pode determinar o volume de financiamento necessário para cobrir a situação mais desfavorável

23 Análise de sensibilidade do Orçamento de Caixa da Indústria Hartmann Outubro ($1.000) Novembro ($ 1.000) Dezembro ($1.000) P MP O P MP O P MP O Total de recebimentos (-) Total de pagamentos (=) Fluxo Líquido de Caixa (40) (3) 37 (170) (98) (57) (5) (+) Saldo Inicial de Caixa (160) (51) 30 (=) Saldo Final de Caixa (160) (51) 30 (165) (16) 132 (-) Saldo Mínimo de Caixa Financiamento total exigido Saldo excedente de Caixa P Cenário Pessimista MP Cenário Mais Provável O Cenário Otimista

24 Projeção do Fluxo de Caixa para Planejamento de Longo Prazo: Método Indireto

25 Elaboração do Orçamento de Caixa para Plano de Longo Prazo: Método Indireto No método indireto, a base para projeção do fluxo de caixa é a Demonstração de Resultados Projetada Com base no lucro líquido estimado pela projeção da DRE anual, é feita a projeção do fluxo de caixa anual

26 Demonstração de Fluxos de Caixa da Hartman Fluxo de caixa de atividades operacionais 210 Lucro líquido após o imposto de renda 213 Exemplo de Fluxo de Caixa pelo Método Indireto Depreciação (3) (Redução de contas a receber 50 Redução de estoques 47 Aumento das contas a pagar - fornecedores 25 Redução da despesa a pagar - Caixa gerado pelas atividades operacionais 22 Fluxo de caixa de atividades de investimento Aumento de ativos não circulantes (valor bruto) Variação de participações acionárias Caixa gerado pelas atividades de investimento Fluxo de caixa de atividades de financiamento Redução de instituições financeiras à pagar Aumento de dívidas de longo prazo Variação do patrimônio líquido Dividendos pagos Caixa gerado pelas atividades de financiamento Aumento líquido dos saldo de caixa e aplicações em títulos de curto prazo

27 No método indireto, a elaboração do Fluxo de Caixa começa pela projeção da Demonstração de Resultados Demonstração de Resultados da Hartman (Em milhares de R$) Receita de vendas (-) Custo dos produtos vendidos Lucro bruto 700 (-) Despesas operacionais Despesas de venda 70 Despesas gerais e administrativas 120 Aluguéis 40 Despesa de depreciação 100 Total das despesas operacionais 330 Lucro antes de juros e imposto de renda (LAJIR) 370 (-) Despesas financeiras 70 Lucro antes de imposto de renda 300 (-) Imposto de renda 120 Lucro após imposto de renda 180 (-) Dividendo de ações preferenciais 10 Lucro disponível para os acionistas ordinários 170 O lucro líquido do período serve de base para projeção do fluxo de caixa.

28 Projeção do Fluxo de Caixa pelo Método Indireto Após a projeção da DRE, é possível projetar o fluxo de caixa partindo do lucro líquido projetado O fluxo de caixa pelo método indireto se divide em 3 grupos: Fluxo de caixa operacional Fluxo de caixa dos investimentos Fluxo de caixa dos financiamentos

29 Principais Contas de cada Item do Fluxo de Caixa pelo Método Indireto 1) Fluxo de caixa operacional: Lucro líquido + Estorno de itens da DRE sem efeito caixa (ex.: depreciação) +/- Variação nas contas de capital de giro 2) Fluxo de caixa dos investimentos: - Aquisição de ativos + Venda de Ativos 3) Fluxo de caixa dos financiamentos: + Recebimento de novos financiamentos - Pagamento de financiamentos existentes - Pagamento de dividendos +/- Receitas/Despesas financeiras

30 Projeção da Demonstração de Resultados

31 Etapas Os dados necessários para projetar a demonstração de resultados são: demonstração de resultados do ano anterior; previsão de vendas para o ano a ser projetado; premissas básicas a respeito de alguns itens da DRE (ex.: impostos, custos, despesas).

32 Projetar crescimento do volume de vendas sobre ano anterior, para cada linha de produto Estimar preços unitários para cada linha de produto Projetar impostos sobre vendas Projetar custos (variáveis e fixos) Projetar despesas operacionais (variáveis e fixas) Projetar impostos sobre lucro líquido (imposto de renda e contribuição social)

33 Dicas para Projetar a Demonstração de Resultados Volume de vendas: trabalhar com uma taxa de crescimento sobre mês ou ano anterior Impostos sobre vendas: usar alíquota de anos anteriores sobre receita bruta Custos variáveis: trabalhar com % sobre receita bruta com base em anos anteriores Despesas variáveis: trabalhar com % sobre receita bruta com base em anos anteriores Imposto de renda e contribuição social: trabalhar com alíquotas reais

34 Projeção da DRE: Exemplo Suponha uma empresa com a seguinte Demonstração de Resultados realizada em 2010: Demonstração de Resultados da Hartman 2010 $ mil Receita bruta (-) Dedução sobre vendas Receita Líquida (-) Custos dos Produtos Vendidos Variável Fixo Lucro bruto (-) Despesas operacionais (-) Despesas financeiras Lucro antes de imposto de renda (-) Imposto de renda 495 Lucro líquido 1.005

35 Digamos que a empresa deseje projetar a DRE de 2011 em moeda corrente Suponha que a empresa projete as seguintes variações para os itens da receita: Crescimento do volume de vendas em 5,0% em relação à 2010 Aumento nos preços apenas conforme inflação, prevista em 3,5% ao ano (assumindo que não haverá aumento real dos preços)

36 As outras contas podem ser projetadas da seguinte forma: Manter mesma alíquota de impostos sobre vendas de 2010 Variar custo e despesas variáveis conforme variação da receita bruta de 2010 para 2011 Corrigir custos e despesas fixas pela inflação Supondo que o perfil da dívida não mudará, as despesas financeiras podem se manter constantes Aplicar alíquota de imposto de renda e contribuição social sobre lucro tributável (ex.: 33%)

37 Com base na composição da receita da empresa em 2010 (volume e preço), e supondo que a empresa possui a abertura dos custos e despesas fixas e variáveis daquele ano, a projeção da DRE de 2011 poderia ser feita conforme slide a seguir:

38 Projeção da DRE de 2011: Demonstração de Resultados da Hartman (Em $ mil) 2010 Histórico 2011 Projetado Crescimento de 5,0% Volume (em milhares) Preço unitário 15,00 15,53 Receita bruta (-) Dedução sobre vendas Receita Líquida (-) Custos dos Produtos Vendidos Variável Fixo Lucro bruto (-) Despesas operacionais Variáveis Fixas (-) Despesas financeiras Lucro antes de imposto de renda (-) Imposto de renda Lucro líquido Variação de 3,5% (inflação) Supondo em 2011 mesma alíquota de 2010 Crescimento de 8,7% para custos e despesas variáveis (assumido igual à variação da receita bruta) Custos e despesas fixas variando conforme inflação de 3,5% * supondo variação do preço unicamente devido à inflação de 3,5% ao ano (caso se assumisse um aumento real dos preços, este aumento deveria ser adicionado à variação da inflação)

39 Após a projeção da DRE, é possível projetar o primeiro grupo de itens, o fluxo de caixa operacional: Lucro líquido + Estorno de itens da DRE sem efeito caixa (ex.: depreciação) +/- Variação nas contas de capital de giro

40 Supondo que a depreciação embutida na projeção da DRE de 2011 seja de R$5,5 milhões, temos então os seguintes dados para o fluxo operacional (em R$ mil): Lucro líquido projetado Estorno da depreciação /- Variação nas contas de capital de giro???? Sub-total????

41 Para projetar o grupo de itens do fluxo operacional, fica faltando então projetar a variação das contas de capital de giro Apesar da importância de apurar a variação de todas contas de capital de giro, estaremos nos concentrando nas 3 principais: Variação do contas a receber Variação dos estoques Variação do contas a pagar

42 Por quê projetar a variação nas contas de capital de giro? Quando a projeção de fluxo de caixa é feita pelo método indireto, a projeção da variação das contas de capital de giro é necessária para compensar os itens da demonstração de resultados que não têm efeito imediato no caixa (lembre-se que a DRE não é baseada em regime de caixa) Exemplo de ajustes: Vendas à prazo (vendas contabilizadas em determinado ano só serão recebidas no ano seguinte) Pagamentos à prazo (custos e despesas contabilizados em determinado ano só serão pagos no ano seguinte)

43 Variações no Contas a Receber: Exemplo Suponha que a empresa do exemplo anterior demore em média um mês para receber suas vendas Portanto, as vendas de dezembro de 2010 só serão recebidas em janeiro de 2011 Da mesma forma, as vendas de dezembro de 2010 só serão recebidas em 2011 Para ajustar o fluxo de caixa de 2011, teríamos que somar os recebimentos em 2011 referentes à 2010 ( /12=12.500) e subtrair a receita de 2011 que só será recebida em 2012 ( /12=13.584) Neste caso, portanto, seria necessário fazer um ajuste de -R$1.084 (= )

44 Note que estes valores se referem às contas do Balanço Patrimonial: Balanço Patrimonial - 31/12/2005 ATIVO Ativo Circulante Contas a receber PASSIVO + PATR. LÍQUIDO Passivo Circulante Ajuste de contas a receber no fluxo de caixa de 2006 = + Contas a receber em 2005 (-) Contas a receber em 2006 Realizável a Lgo Prazo Exigível a Lgo Prazo Ativo Permanente Patrimônio Líquido Balanço Patrimonial - 31/12/2006 ATIVO PASSIVO + PATR. LÍQUIDO Ativo Circulante Passivo Circulante Contas a receber Realizável a Lgo Prazo Ativo Permanente Exigível a Lgo Prazo Patrimônio Líquido

45 Variações no Estoques: Exemplo Suponha que a empresa do exemplo anterior mantenha 30 dias de CMV em estoque Neste caso, o estoque de 2005 só será vendido em 2006, e o estoque de 2006 só será vendido em 2007 É necessário, portanto, fazer os ajustes de caixa Para calcular o estoque final de 2005, podemos considerar 30 dias do CMV de 2005: /12=8.750 Para calcular o estoque final de 2006, utilizamos o CMV projetado para este ano: /12=9.396

46 O impacto da variação do estoque no fluxo de caixa segue a mesma lógica do contas a receber (somar saldo do início do ano e subtrair saldo do final do ano): = (646)

47 Pelo Balanço Patrimonial: Balanço Patrimonial - 31/12/2005 ATIVO Ativo Circulante Estoques PASSIVO + PATR. LÍQUIDO Passivo Circulante Ajuste de estoques no fluxo de caixa de 2006 = + Estoques em 31/12/2005 (-) Estoques em 31/12/2006 Realizável a Lgo Prazo Exigível a Lgo Prazo Ativo Permanente Patrimônio Líquido Balanço Patrimonial - 31/12/2006 ATIVO PASSIVO + PATR. LÍQUIDO Ativo Circulante Passivo Circulante Estoques Realizável a Lgo Prazo Ativo Permanente Exigível a Lgo Prazo Patrimônio Líquido

48 Variações no Contas a Pagar: Exemplo Suponha que a empresa do exemplo demore em média 45 dias para pagar suas compras de matéria-prima Note que o valor das compras de cada ano não é uma informação disponível na DRE da empresa Mas é possível estimar o valor das compras como um percentual do CMV Digamos que as matérias-primas representem 70% do CMV Neste caso, podemos projetar as compras de cada ano da empresa como sendo 70% do CMV

49 Para 2005, portanto, teríamos que as compras da empresa foram de: E para 2006: 0,7 x = ,7 x = Dado que a empresa demora 45 dias para pagar suas compras, temos que o saldo de contas a pagar a fornecedores no final de 2005 é de: E no final de 2006: / 360 x 45 = / 360 x 45 = 9.866

50 Atenção para o ajuste do impacto da variação do contas a pagar no fluxo de caixa da empresa, pois o critério é o inverso: subtrair o saldo inicial e somar o saldo final Neste caso, temos portanto: (9.188) = 678

51 No caso das contas de passivo circulante, a lógica é inversa (subtrai-se o saldo do ano anterior e soma-se o saldo do final do ano projetado): Balanço Patrimonial - 31/12/2005 ATIVO Ativo Circulante PASSIVO + PATR. LÍQUIDO Passivo Circulante Fornecedores Ajuste de contas a pagar no fluxo de caixa de 2006 = - Contas a pagar de Contas a pagar de 2006 Realizável a Lgo Prazo Ativo Permanente ATIVO Ativo Circulante Exigível a Lgo Prazo Patrimônio Líquido Balanço Patrimonial - 31/12/2006 PASSIVO + PATR. LÍQUIDO Passivo Circulante Fornecedores Realizável a Lgo Prazo Ativo Permanente Exigível a Lgo Prazo Patrimônio Líquido

52 Dicas para Projetar a Variação nas Contas de Capital de Giro O impacto da variação das contas de capital de giro no fluxo de caixa deve ser computado da seguinte forma: Para contas de ativo circulante: + Saldo do início do ano (-) saldo do final do ano Para contas de passivo circulante: (-) Saldo do início do ano + saldo do final do ano

53 Impacto da Variação nas Contas de Capital de Giro no Fluxo de Caixa Aumento Ativo Circulante Diminuição Ativo Circulante Aumento Passivo Circulante Diminuição Passivo Circulante Saída de Caixa Entrada de Caixa Entrada de Caixa Saída de Caixa

54 Temos então como resultado final o seguinte fluxo de caixa operacional para o exemplo: Lucro líquido projetado Estorno da depreciação /- Variação no Contas a Receber (1.084) +/- Variação no Estoque (646) +/- Variação no Contas a Pagar 678 Sub-total 6.769

55 Fica faltando projetar ainda os fluxos dos investimentos e dos financiamentos: 1) Fluxo de caixa operacional: Lucro líquido + Estorno de itens da DRE sem efeito caixa (ex.: depreciação) +/- Variação nas contas de capital de giro 2) Fluxo de caixa dos investimentos: - Aquisição de ativos + Venda de Ativos 3) Fluxo de caixa dos financiamentos: + Recebimento de novos financiamentos - Pagamento de financiamentos existentes - Pagamento de dividendos

56 Fluxo dos Investimentos: Exemplo O principal item do fluxo dos investimentos é a apuração das saídas de caixa referente à compra de ativos (ex.: equipamentos, informática, veículos, móveis, prédios, etc) É possível as saídas de caixa referentes aos investimentos com base no Plano de Investimentos Anual da Empresa

57 Suponha que, com base no Plano de Investimento da empresa, é possível identificar investimentos de R$15 milhões em 2006

58 Suponha que, com base no Plano de Investimento da empresa, é possível identificar investimentos de R$15 milhões em 2006

59 Neste caso, teríamos então o seguinte fluxo de caixa: 1) Fluxo de caixa operacional: Lucro líquido Estorno da depreciação /- Variação nas contas de capital de giro (1.052) Sub-total: ) Fluxo de caixa dos investimentos: - Aquisição de ativos (15.000) 3) Fluxo de caixa dos financiamentos: + Recebimento de novos financiamentos??? - Pagamento de financiamentos existentes??? - Pagamento de dividendos???

60 Os principais itens do fluxo dos financiamentos são: Recebimento de novos financiamentos Pagamento de financiamentos existentes Pagamento de dividendos

61 Os novos financiamentos podem ser projetados como um percentual dos investimentos Suponha que, em média, a empresa do exemplo consiga financiar 70% dos seus investimentos Nesse caso, os recebimentos de novos financiamentos em 2006 seriam de: 0,70 x R$15 milhões = R$10.500

62 Digamos ainda que a empresa tenha que pagar em 2006: R$8,0 milhões referente ao repagamento do principal de financiamentos antigos R$580 mil referente a pagamento de dividendos aos acionistas

63 O fluxo de caixa final ficaria então da seguinte forma: 1) Fluxo de caixa operacional: Lucro líquido Estorno da depreciação /- Variação nas contas de capital de giro (1.052) Sub-total: ) Fluxo de caixa dos investimentos: - Aquisição de ativos (15.000) 3) Fluxo de caixa dos financiamentos: + Recebimento de novos financiamentos Pagamento de financiamentos existentes (8.000) - Pagamento de dividendos (580) Sub-total: Geração (Consumo) de Caixa no Ano (6.311)

64 Fechamento do Fluxo de Caixa: Saldo Inicial e Saldo Final Para encontrar o saldo final de caixa de cada ano, é necessário somar a geração (ou consumo) de caixa do ano projetado ao saldo de caixa inicial Suponha que no início de 2006 a empresa tivesse R$7,0 milhões de saldo inicial de caixa, conforme informação do seu balanço

65 Neste caso, teríamos então a seguinte apuração do saldo final de caixa em 2006 (em R$ mil): Saldo de caixa no início de Consumo de caixa projetado para 2006 (6.311) Saldo de caixa no final de

66 Vínculo entre Fluxo de Caixa e Balanço Patrimonial O saldo de caixa inicial pode ser encontrado no Balanço Patrimonial da empresa A demonstração de fluxo de caixa relaciona o Balanço Patrimonial do início do período ao Balanço Patrimonial do final do período O aumento (redução) do caixa ao longo do ano deve ser equivalente à diferença entre os saldos de caixa do Balanço Patrimonial no início e no final do ano projetado

67 Vínculo entre Fluxo de Caixa e Balanço Patrimonial: Balanço Patrimonial - 31/12/2005 ATIVO Ativo Circulante Caixa e bancos PASSIVO + PATR. LÍQUIDO Passivo Circulante Variação do caixa = Fluxo de Caixa Projetado Realizável a Lgo Prazo Exigível a Lgo Prazo Ativo Permanente Patrimônio Líquido Balanço Patrimonial - 31/12/2006 ATIVO Ativo Circulante Caixa e bancos 689 Realizável a Lgo Prazo Ativo Permanente PASSIVO + PATR. LÍQUIDO Passivo Circulante Exigível a Lgo Prazo Patrimônio Líquido

68 Referências GITMAN, L. J. Principles of managerial finance, 2 ed., Massachusetts: Addison-Wesley, WELSCH, G. A. et. al Budgeting: profit planning and control, 5 ed., New Jersey: Prentice-Hall, 1988.

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