UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA

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1 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA ELISETE FERREIRA Dinâmicas de apropriação do conhecimento por famílias de catadores de material reciclável: políticas públicas, projetos e tecnologias sociais CURITIBA 2008

2 ELISETE FERREIRA Dinâmicas de apropriação do conhecimento por famílias de catadores de material reciclável: políticas públicas, projetos e tecnologias sociais Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em Tecnologia, Linha de Pesquisa: Tecnologia e Desenvolvimento. Programa de Pós-Graduação em Tecnologia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Orientadora: Profa. Dra. Maclovia Corrêa da Silva Co-Orientadora: Elisete Dahmer Pfitscher CURITIBA

3 O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará. (I Coríntios 13:8) 3

4 Agradecimentos Agradeço a Deus, que me abriu portas para estar aqui nesse mundo e nesse momento. Por ter colocado pessoas maravilhosas para me orientaram e me ajudaram em todos os instantes dessa pesquisa. E que contribuíram para o meu crescimento como: pesquisadora, aluna, professora, amiga, mãe e mulher. A minha filha, Bárbara Abner Lopes, que sempre me apoiou, apesar das dificuldades de adaptação em Curitiba. Aos meus pais pela doçura e tranqüilidade em todos os momentos. Ao meu amado Jorge Hajime Moriguti com quem pude compartilhar todas as minhas inquietações e comemorar todas as conquistas, mesmo não entendendo bem esse universo de pesquisa, minha eterna gratidão. À minha orientadora e agora amiga, Professora Dra. Maclovia Corrêa da Silva, que, com sua paciência e alegria me ajudou a refletir sobre todas as palavras colocadas nessa dissertação. Com tardes agradáveis movidas a idéias e pipoca do Sr. Didi. À Professora Dra. Elisete Dahmer Pfitscher, que trouxe sua bagagem de conhecimento sobre os temas metodológicos conseguindo dar corpo a alma já estabelecida desta dissertação. À Professora Dra. Milena Martinez, que refletiu sobre os novos conceitos, que em alguns momentos chocavam com os seus, mas que devido a sua disposição de trazer avanços e mudanças sociais a essa terra chamada Brasil, leu, releu e recriou muitas idéias. Aos Professores Dr. Eloy Fassi Cassagrande Júnior e Dra. Líbia Patrícia Peralta Agudelo pela oportunidade de atuação no Projeto Papel Social, que tornou minha pesquisa próxima a realidade. 4

5 À artista plástica Andréa Lioba Bodero (in memorium) pelo carinho e apoio dado, que sempre acreditou nos catadores e na minha pesquisa, distribuindo segurança e muita, muita responsabilidade. À CAPES e ao Programa Institucional de Qualificação Docente para a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica - PIQDTEC que possibilitou minha estada aqui no Paraná. Ao CEFET-SC, desde a Direção Geral até o pessoal de Serviços Gerais, que me apoiaram durante todo o tempo do mestrado. Ao corpo docente e funcionários do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia. E muitos outros encontrados pelos corredores da UTFPR. Aos amigos mestrandos e aos já mestres do PPGTE, relações sinceras que tornaram os dias neste curso ainda mais agradáveis. Ao grupo de catadores que possibilitou essa pesquisa num ambiente acolhedor. Aos administradores da ONG ILIX Instituto Lixo e Cidadania pela contribuição em vários momentos. A toda equipe do Projeto Papel Social que contribuíu com tempo, informação e carinho, em especial a Denize Sant Ana, que cresceu tanto quanto eu ou talvez mais, nesse meu processo de pesquisa. 5

6 SUMÁRIO Lista de Siglas e Abreviaturas...8 Lista de Figuras Lista de Quadros e Tabelas Resumo Abstract Capítulo 1 - Introdução INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA DO ESTUDO APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS Base Metodológica da Pesquisa Trajetória Metodológica FASES DA PESQUISA LIMITAÇÕES DO ESTUDO Limitado à opinião do entrevistado Limitado ao tipo instrumento de coleta Limitado à opinião da pesquisadora ESTRUTURAÇÃO E DESCRIÇÃO DOS CAPÍTULOS Capítulo 2 Fundamentação Teórica EDUCAÇÃO, TÉCNICA E TECNOLOGIA: RELAÇÕES E INTERFERÊNCIAS POLÍTICAS PÚBLICAS, RESPONSABILIDADE SOCIAL, PROJETOS SOCIAIS: CRIANDO E RECRIANDO O ESPAÇO SOCIAL TECNOLOGIAS SOCIAIS E A BUSCA DA DEMOCRATIZAÇÃO DA TECNOLOGIA Geração de emprego e renda: programas e ações ONGS e políticas públicas Capítulo 3 Projeto Papel Social e os Catadores de Material Reciclável PROJETO PAPEL SOCIAL: DESCRIÇÃO DO SEU NASCIMENTO A COLETA SELETIVA: PROCESSO DE TRANSIÇÃO DA BUSCA DE SOLUÇÃO AOS PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS O CATADOR: ELEMENTO CHAVE DESSE PROCESSO DE TRANSIÇÃO CAPACITAR: DINÂMICAS DE APROPRIAÇÃO DO CONHECIMENTO Dinâmicas de Apropriação do Conhecimento: atividades de capacitação no Projeto Papel Social Dinâmicas de Apropriação do Conhecimento: Considerações Gerais

7 Capítulo 4 As Entrevistas AMOSTRA: FORMAÇÃO ESTRATIFICADA DOS ENTREVISTADOS A CONSTRUÇÃO DOS OLHARES DOS ATORES QUESTÕES E O ATO DE ENTREVISTAR: AS PERGUNTAS ENTREVISTA DO GRUPO A: UM OLHAR DO OLHAR DO CATADOR Análise das Entrevistas com os Catadores (DIAMOND, 2005) Considerações Gerais das Entrevistas dos Catadores ENTREVISTA DO GRUPO B, C e D: O OLHAR DOS GESTORES, DOS CAPACITADOES E DOS ADMINSITRADORES DA ONG SOBRE O PROJETO E SOBRE O OLHAR DO CATADOR Análise das Entrevistas Considerações Gerais das Entrevistas dos Capacitadores Considerações Gerais das Entrevistas dos Gestores Considerações Gerais das Entrevistas dos Administradores da ONG CONSIDERAÇÕES DOS GRUPOS SOBRE A COMPREENSÃO DE TECNOLOGIA E PROJETOS SOCIAIS Olhar dos Gestores e Capacitadores Considerações dos grupos sobre projetos sociais Apropriação do conhecimento em projetos sociais Capítulo 5 Considerações Finais Sugestões para Futuros Trabalhos REFERÊNCIAS Anexos ANEXO A: Edital do CNPq ANEXO B: Projeto Papel Social ANEXO C: Relatório das Atividades Desenvolvidas no Projeto em ANEXO D: Relatório Parcial para Solicitação de Prorrogação ANEXO E: Relatório Final das Atividades Desenvolvidas no Projeto Apêndices APÊNDICE A: Cronograma de Gestão e Acompanhamento ao Projeto APÊNDICE B: Protocolo de Observação APÊNDICE C: Questionário dos Catadores APÊNDICE D: Questionário dos Capacitadores, Bolsistas e Administradores da Ong

8 Lista de Siglas e Abreviaturas ABONG Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais APTES Asociación para la Promoción de la Tecnologia Social CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CEFET/SC Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina CEMPRE Compromisso Empresarial para a Reciclagem CEPAL Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico DIEESE Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador FIEP Federação das Indústrias do Estado do Paraná FINEP Financiadora de Estudos e Projetos GIFE Grupo de Institutos, Fundações e Empresas GTS Gestão de Tecnologia Social IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBICT Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia ILIX Instituto Lixo & Cidadania IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ITS Instituto de Tecnologia Social LOAS Lei Orgânica da Assistência Social MNCR Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis MCT Ministério de Ciência e Tecnologia CBO Classificação Brasileira de Ocupações ONGs Organizações Não Governamentais ONU Nações Unidas no Brasil OTS Organizações do Terceiro Setor PASEP Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público PIS Programa de Integração Social PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PPC&T Políticas Públicas para Ciências e Tecnologia PPGTE Programa de Pós-Graduação em Tecnologia 8

9 PROGER Programa de Geração de Emprego e Renda RTS Rede de Tecnologia Social SGA Sistema de Gestão Ambiental SINE Sistema Nacional de Emprego TA Tecnologias Apropriadas TECPAR Instituto de Tecnologia do Paraná TEMA Tecnologia e Meio Ambiente TS Tecnologia Social UFSC Universidade Federal de Santa Catarina UNESCO Fundo das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância UFPR Universidade Federal do Paraná UFSC Universidade Federal de Santa Catarina UTFPR Universidade Tecnológica Federal do Paraná UNISOL Universidade Solidária 9

10 Lista de Figuras Figura 1: Figura ilustrativa do Processo de Organização e Análise das Entrevistas23 Figura 2: Figura ilustrativa do Processo de Organização e Análise das Entrevistas 29 Figura 3: Figura ilustrativa das mudanças ocorridas pelo processo de um projeto social Figura 4: Processo de construção do conceito de Tecnologia Social ilustrado por Renato Dignino Figura 5: Peças produzidas pelos catadores, no Projeto Papel Social, algumas com design exclusivo para serem comercializadas na Feira do Largo da Ordem (foto da direita), aos domingos Curitiba/PR Figura 7: Catador no Centro de Curitiba/PR Figura 8: Catadores em Curitiba/PR Figura 9: Momentos de capacitação e reunião no Projeto Papel Social, durante o período de Observação Participante Figura 10: Banner do Projeto Papel Social utilizado para apresentar o Processo de o Papel Maché Figura 11: Peças produzidas pelos catadores, no Projeto Papel Social, algumas utilizando lâmpadas incandescentes e garrafas de vidro e de PET com o uso de papel maché Figura 12: Além dos momentos de capacitação e reunião, no Projeto Papel Social, houve visitações de escolas e universidades - Período de Observação Participante Figura 13: Momentos de capacitação num ambiente de responsabilidade e prazer Figura 14: Gráfico - Porcentagem de Pessoas Entrevistadas por Grupo de Formação Projeto Papel Social

11 Lista de Quadros e Tabelas Quadro 1: Forma de registro da observação participante...27 Quadro 2: Fases da Pesquisa...29 Quadro 3: Dinâmica de apropriação do conhecimento no grupo de catadores - Projeto Papel Social...90 Tabela 1: Quantidade de Pessoas Entrevistadas por Grupo de formação...97 Quadro 4: Entrevista dos Catadores Vantagem Econômico Quadro 5: Entrevista dos Catadores Valor Social e Prestígio Quadro 6: Entrevista dos Catadores Compatibilidade com o Capital Investido Quadro 7: Entrevista dos Catadores Facilidade de Compreender suas Vantagens, (DIAMOND, 2005) Quadro 8: Gestores, Capacitadores, Bolsistas e Administradores da ONG - Vantagem Econômico, (DIAMOND, 2005) Quadro 9: Gestores, Capacitadores, Bolsistas e Administradores da ONG Valor Social e Prestígio, (DIAMOND, 2005) Quadro 10: Gestores, Capacitadores, Bolsistas e Administradores da ONG Valor Social e Prestígio, (DIAMOND, 2005) Quadro 11: Gestores, Capacitadores, Bolsistas e Administradores da ONG Compatibilidade com o Capital Investido, (DIAMOND, 2005) Quadro 12: Gestores, Capacitadores, Bolsistas e Administradores da ONG Facilidade de Compreender suas Vantagens, (DIAMOND, 2005) Quadro 13: Gestores, Capacitadores, Bolsistas e Administradores da ONG Facilidade de Compreender suas Vantagens, (DIAMOND, 2005)

12 Resumo A proposta desta dissertação é contribuir para as discussões sobre os modos veiculares de acesso ao conhecimento com a participação de atores vinculados aos setores público, privado e à academia. Ciência, tecnologia e sociedade reuniram condições para que acontecesse a apropriação do conhecimento via políticas públicas. O governo incluiu nas suas práticas as Tecnologias Sociais, que são inovações simples, de baixo custo, de fácil implantação e de grande impacto social, dado os seus interesses em diagnosticar realidades sociais e agir sobre elas. Esta pesquisa busca entender a complexidade das diferentes visões que (re)constroem padrões de ordem organizadores da sociedade. O cenário foi composto por famílias de catadores de material reciclável em atividades de capacitação desenvolvidas através de projeto interinstitucional de geração emprego e renda. O projeto que conteve esse momento, denominado de Projeto Papel Social articulou questões de arte, técnica e tecnologia, representadas pelos saberes e conhecimentos que circularam durante as atividades de capacitação. As vantagens das inovações tecnológicas refletiram na beleza, na estética e no design presentes na modelagem da massa de papel maché, no aproveitamento de embalagens descartadas, no reuso de material catado, na aplicação de moldes, formas, tintas, colas, barbantes e fios. O estudo é de caráter interdisciplinar, de extensão universitária, com abordagens qualitativas feitas em um micro contexto, as quais revelam aspectos de apropriação do conhecimento em projetos sociais com a intermediação de organizações não governamentais (ONGs). A Base Metodológica da Pesquisa compôs-se de elementos conceituais, instrumentos de coleta de dados e de pesquisa de campo. Além do Marco Teórico, fez parte do texto os conteúdos gerados no processo de pesquisa da Observação Participante. A conclusão da pesquisa foi que projetos sociais viabilizam apropriação de conhecimento, a geração de emprego e renda, mas essa política é de curta duração, pontual e abrange os mínimos sociais e não as massas desqualificadas. Palavras-Chaves: Tecnologias Sociais, Projeto Social de Geração de Emprego e Renda, Projeto Papel Social, Catadores de Material Reciclável. 12

13 Abstract The aim of this dissertation is to contribute to the discussions on ways of vehicular access to knowledge with the participation of actors linked to the public and private sectors as well as the academy. Science, technology and society met conditions so that the appropriation of knowledge through public policies could take place. The government included in its practices the social technologies, which are simple innovations, of low cost, easy to establish and of great social impact, due to their interests in diagnosing social realities and act on them. This research seeks to understand the complexity of different views that (re) build standards of organizing order of the society. The scenario was composed of families of scavengers of recyclable material on capacity building activities developed through inter-institutional project of employment and income generation. The project pertaining to that moment called Social Paper Project articulated issues of art, technique and technology, represented by the knowledge and expertise that circulated the capacity building activities. The advantages of the technological innovations reflected on the beauty, the aesthetics and design used in the modeling clay of papier-mâché, also in the good use of discarded package, the reuse of collected material, in the application of casting moulds, frames, paints, glues, strings and threads. The study is interdisciplinary in its nature, of university extension; it uses qualitative approaches developed in a micro context, which reveal aspects of knowledge appropriation in social projects, intermediated by non-governmental organizations (NGOs). The Research Methodological Basis was composed of conceptual elements, instruments for data collection and field research. Besides the Theoretical Mark, the contents generated in the research process of the Participant Observation also took part in the text. The research concludes that social projects enable knowledge appropriation, the generation of employment and income, though such policy is short-lived and punctual, covering the minimum social, rather than the disqualified masses. Key-words: Social Technology, social project of employment and income generation, Scavengers of Recyclable Material 13

14 Capítulo 1 - Introdução Dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem. Salmo 17:5 1 INTRODUÇÃO Neste capítulo são apresentados, de forma detalhada, os caminhos percorridos por esta pesquisa para estruturar o texto dissertativo, mostrando os conceitos envolvidos na pesquisa de campo, nos instrumentos gerados e analisados, e possibilitando ao leitor a compreensão do processo como um todo. Os títulos seguem a lógica de construção do texto acadêmico: a justificativa do estudo; o problema de pesquisa; os objetivos específicos e o geral; a metodologia e os procedimentos - Base Metodológica da Pesquisa e Trajetória Metodológica; as fases da pesquisa; a estrutura e descrição dos capítulos; e as limitações de estudo. 2 JUSTIFICATIVA DO ESTUDO Nessa dissertação retoma-se o cenário das formas como se deram a apropriação do conhecimento por famílias de catadores de material reciclável em atividades de capacitação desenvolvidas através de projeto interinstitucional de geração emprego e renda. O projeto que conteve esse momento, batizado de Projeto Papel Social 1, de caráter social, articulou questões de arte, técnica e tecnologia. 1 Projeto do CNPq, aprovado no EDITAL n. 18/2005, intitulado Papel artesanal e design como alternativa de renda para a Cooperativa de Catadores da Região Central de Curitiba, cuja Instituição Proponente é a Rede Paraná Metrologia e Ensaios, e a Instituição Executora é o Instituto Lixo & Cidadania (ILIX), e a Gestora é a DesignErê, incubada na UTFPR. (ANEXO A) 14

15 A presença da técnica e da tecnologia na organização da produção de objetos foi gerenciada por meio de trabalho cooperativo, nas etapas para implantar e dar andamento às atividades de capacitação do Projeto Papel Social. O foco de estudo está tanto na transmissão quanto na apropriação de habilidades e competências em ambientes sociais e institucionais. Dado os interesses governamentais em diagnosticar realidades sociais e agir sobre elas, justificam-se pesquisas para entender a complexidade das diferentes visões que (re)constroem padrões de ordem organizadores da sociedade. A proposta desta dissertação é contribuir para as discussões sobre os modos veiculares de acesso ao conhecimento com a participação de atores vinculados aos setores público, privado e à academia. O estudo é de caráter interdisciplinar, e está inserido na linha de pesquisa Tecnologia e Desenvolvimento do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Também conta com as discussões feitas no grupo de estudos Tecnologia e Meio Ambiente - TEMA, as quais contribuem para a compreensão das relações do ser humano com os objetos tecnológicos e a natureza. Estas acontecem nas diferentes camadas sociais, mas as formas de apropriação se diferenciam na escala do consumo. Para as pessoas que se encontram classificadas, economicamente, dentro de faixas de rendas inferiores à linha de sobrevivência, os projetos governamentais abrem oportunidades de interação entre grupos sociais e instituições. O tema permite comparações, análise de discursos, de linguagens e a percepção de elementos que acentuam a necessidade de articulação entre as instituições e os grupos sociais desfavorecidos. Ações estruturadas e intencionais provindas de políticas públicas que estimulam a elaboração de projetos sociais permitem reflexões sobre aspectos de contexto social, com intercâmbio de informações, conhecimentos e experiências. Destaca-se o valor da pesquisa de extensão universitária e as abordagens qualitativas feitas em um micro contexto, as quais revelam aspectos de apropriação do conhecimento em projetos sociais com a intermediação de organizações não governamentais (ONGs). A permuta e a transmissão de conhecimentos, saberes, habilidades e competências em processos de capacitação de pessoas acionam acervos de informações que podem ser sintetizados e armazenados como fontes de consulta. A disseminação formal e informal de conhecimentos e experiências pessoais são 15

16 técnicas de compreensão e interpretação do cotidiano que ajudam o pesquisador a aproximar a análise documental às fontes primárias. 3 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA A industrialização foi uma das impulsionadoras do crescimento urbano das cidades brasileiras, incentivada pela massiva migração e imigração, trazendo consigo a problemática de expressões socioculturais. Nascida na confluência ou divergência do trabalho e do capital a questão social, enquanto expressão das desigualdades da sociedade capitalista brasileira manifesta-se, é reconhecida e problematizada, mas nem sempre enfrentada. (ARCOVERDE,1999, p. 79) Entende-se que questões sociais estão associadas, também, às discussões sobre tecnologias, novas tecnologias, inovação ou contra-inovação. As formas de organização da sociedade convivem com as contradições do capital e trabalho, e as políticas públicas intermedeiam um universo de ações e reações associadas às regras desiguais de acumulação de capital. A questão social [... são] as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição entre o proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros tipos de intervenção mais além da caridade e repressão (IAMAMOTO; CARVALHO, 1983, p. 77). As formas de apropriação das técnicas e da tecnologia trouxeram mudanças no quadro social das cidades. Metrópoles e megalópoles receberam uma invasão de veículos, antenas, e satélites permitindo que as populações travassem outros tipos de relações. A grande arrancada das comunicações e o encurtamento das distâncias aproximaram povos e governos. Acentuaram-se as desigualdades pela falta de abrangência das ações públicas. A modernidade enfeitou as ruas e o comércio, expandindo o consumo e os desejos (SENVCENKO, 2001) Nesse contexto, os governos brasileiros, observando o crescimento e o adensamento populacional em espaços urbanos, buscaram estender suas ações por meio de políticas mais pontuais, distribuindo recursos para secretarias, órgãos de 16

17 fomento e organizações do terceiro setor, que venham a atender grupos sociais desfavorecidos. Políticas públicas materializam os projetos sociais enquanto ferramentas que procuram minimizar a imprópria distribuição de renda, e que criam estruturas de apoios a comunidades de formas diferenciadas. Uma delas é oferecer cursos de capacitação, os quais geram processos de transformação sociocultural, e viabilizam a transmissão de informações, habilidades, competências e conhecimentos necessários para desenvolver determinadas atividades. Porém, essa prática invade outras áreas, as quais envolvem relações sociais e paradigmas distintos. Hoje essas ações políticas necessariamente precisam ocorrer congregando três grandes domínios da sociedade: o Estatal, o de organização de movimentos sociais e a comunidade acadêmica. Ciência, tecnologia e sociedade estão aliadas para atender as demandas de projetos sociais. Essa dissertação, ao analisar as formas de apropriação do conhecimento por famílias de catadores de material reciclável em situação de projeto social de geração de emprego e renda, envolveu pesquisadores que vivenciaram o contexto social da implantação de políticas públicas para desenvolver ações junto às comunidades. No caso observado para a análise, atividades de capacitação no Projeto Papel Social - implementado em uma comunidade específica catadores de material reciclado foram utilizadas fontes de apoio teórico provindos de documentos disponíveis nos órgãos estaduais e federais, publicações acadêmicas, e fala dos entrevistados. A problemática da pesquisa ficou resumida na seguinte questão-problema: Em que medida a apropriação do conhecimento por comunidades de catadores de material reciclável pode ser viabilizada por políticas públicas? Verificou-se que a implantação de tecnologias sociais para o desenvolvimento de projetos governamentais para as pessoas desqualificadas é viável e traz resultados pontuais para os mínimos sociais. O interesse do pesquisador pelo tema e a escolha do problema de pesquisa devem-se às experiências da pesquisadora com os movimentos sindicais, com os portadores de necessidades especiais, com a participação de discussões políticas, com a coordenação de projetos do Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT, com as organizações não-governamentais e estatais ONG, e com projetos socioambientais do Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina. 17

18 4 OBJETIVOS Objetivo Geral O objetivo geral da dissertação é analisar as dinâmicas de apropriação do conhecimento por comunidades de catadores de material reciclável viabilizadas pelas políticas públicas em situação de projeto social para geração de emprego e renda. Objetivos Específicos Eleger posturas teóricas capazes de embasar o estudo de dinâmicas de apropriação do conhecimento em projetos sociais para geração de emprego e renda; Realizar pesquisa de campo fazendo uso de instrumentos metodológicos entrevistas e questionários com participantes (gestores, capacitadores - profissionais liberais e de instituições governamentais - administradores de organizações não governamentais, e catadores e seus familiares) de um projeto social; Compreender as ações pertinentes em projeto social específico com famílias de catadores de material reciclável, por meio da análise do processo de apropriação do conhecimento oriundo de atividades de capacitação. 5 METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS A metodologia foi definida e adaptada à medida que foi escolhido o viés do objeto de pesquisa, foram verificadas as condições temporais e materiais para viabilizar a execução da mesma. Nesta seção apresentam-se os principais conceitos que categorizam esta pesquisa, os métodos de construção dos instrumentos de coletas de dados e de sistematização da análise, as características do universo utilizado, e as especificidades da amostra com as condições de estratificação. Conforme Minayo 2 (1995, p.16 apud PFITSCHER, 2004, p. 21) a metodologia constitui as concepções teóricas de abordagem, o conjunto de técnicas direcionadas pelo investigador a fim de obter a construção da realidade. 2 MINAYO, Maria Cecilia de Souza. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. Petrópolis: Vozes, 1995, p

19 A Base Metodológica da Pesquisa contém elementos conceituais que a constituíram e a construção de instrumentos de coleta de dados para a sistematização e análise dos resultados da pesquisa de campo. A Trajetória Metodológica e os Procedimentos de Pesquisa tratam de relato das formas de levantamento bibliográfico conceitual do tema, e o processo de escolha das ferramentas para a organização documental. 5.1 Base Metodológica da Pesquisa A pesquisa aqui apresentada é categorizada como Pesquisa Participante 3. De acordo com Gil (1989, p. 61) nela ocorre interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas. A observação foi uma das técnicas de Coleta de Dados, a qual é denominada Observação Participante ou Ativa Artificial 4. Essa técnica, pelas suas características, apresentou vantagens no contexto dessa pesquisa, pois permitiu trabalhar com a complexidade do comportamento social, ou seja, o que ocorre em ações de caráter social entre sujeitos, e como eles interagem e fazem acontecer seus sonhos e desejos. As críticas relacionadas ao método de observação mantêm uma estreita aproximação com a maturidade do pesquisador, o qual pode evitar afirmações tendenciosas, idéias pré-concebidas e uso inadequado de conceitos quando em situação de obsevador-participante. Além disso, Lüdke & André (1986), apontam outras saídas para esses impasses: Guba e Lincoln afirmam também que as críticas feitas à observação, por se basearem fundamentalmente na interpretação pessoal, têm origem no ponto de vista objetivista, que condena qualquer uso da experiência direta. Os autores afirmam ainda que o pesquisador pode utilizar uma série de meios para verificar se o seu envolvimento intenso está levando a uma visão parcial e tendenciosa do fenômeno. Ele pode, por exemplo, confrontar o que vai captando da realidade com o que estava esperando encontrar. Se não houver discrepância, é possível que esteja havendo parcialidade. Ele pode também confrontar as primeiras idéias com as que sugiram mais 3 A pesquisa participante envolve posições valorativas, derivadas, sobretudo do humanismo cristão e de certas concepções marxistas. [...] Além disso, a pesquisa participante mostra-se bastante comprometida com a minimização da relação entre dirigentes e dirigidos e por essa razão tem-se voltado sobre tudo para a investigação junto a grupos desfavorecidos, tais como os constituídos por operários, camponeses, índios etc. (GIL, 1989, p. 61). 4 OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE ARTIFICIAL: observação participante ou ativa consiste na participação real do observador na vida da comunidade, do grupo ou de uma situação determinada, assumindo papel de um membro [...], técnica pela qual se chega ao conhecimento da vida de um grupo a partir do interior dele mesmo. ARTIFICIAL quando o investigador se integra ao grupo com o objetivo de realizar a investigação. (GIL, 1994, p. 107 e 108) 19

20 tarde. Pode ainda comparar as primeiras anotações com os registros feitos ao longo do estudo. Se não houver diferenças entre esses momentos, é provável que o pesquisador esteja apenas querendo confirmar idéias preconcebidas. (p. 27) Assim, a pesquisadora, de posse de sua experiência e dos recursos de pesquisa, e da sua participação em projetos e no Projeto Papel Social, durante cinco meses, pôde colocar em prática as técnicas acima mencionadas. Inicialmente, seu trabalho foi dirigir e executar ações pré-planejadas, e as tomadas de decisões ficaram sob a responsabilidade da Coordenadora Geral (pesquisadora-doutora 5 ). Desde o primeiro instante em que a pesquisadora tomou contato com o grupo, ela esclareceu seu papel no Projeto, apresentando os objetivos do trabalho de pesquisa para o mestrado, e o seu cronograma. Abrindo o debate, a pesquisadora ouviu o posicionamento das pessoas, e sentindo-se familiarizada com aquela experiência de interação, tomou conhecimento da disponibilidade dos participantes em colaborar com o desenvolvimento das atividades propostas. A observação-participante gerou o Protocolo de Observação (ver apêndice A), descrito no item 5.2, o qual contém as anotações das atividades desenvolvidas durante o processo de observação. Este instrumento de coleta de dados é intermediado por questionários em forma de Entrevista Estruturada 6, aplicada após o tempo de observação-participante, de forma individual, através de agendamentos pré-estabelecidos. Lüdke & André (1986, p. 26) também apóiam essas duas técnicas: tanto quanto a entrevista, a observação ocupa um lugar privilegiado nas novas abordagens de pesquisa educacional. [...] A observação direta permite também que o observador chegue mais perto da perspectiva dos sujeitos, um importante alvo nas abordagens qualitativas. O universo de pesquisa desse trabalho está formado pela equipe do Projeto e as pessoas a serem capacitadas. Este foi dividido em cinco grupos (A, B, C, D e E) classificados de acordo com as suas atribuições, formando estratos. A classificação dos grupos está apresentada no capítulo 4 dessa dissertação. 5 Neste trabalho o termo pesquisadora-doutora refere-se à pesquisadora do Projeto Papel Social, a Dra. Profa. Líbia Patrícia Peralta Agudelo, e o termo pesquisadora restringem-se à pessoa que elaborou esta dissertação. 6 ENTREVISTA ESTRUTURADA se desenvolve a partir de uma relação fixa de perguntas, cuja ordem e redação permanecem invariáveis para todos os entrevistados. Por possibilitar o tratamento quantitativo de dados, este tipo de entrevista torna-se o mais adequado para o desenvolvimento de levantamentos sociais. (GIL, 1994, p. 117) 20

21 Para as entrevistas foram aplicados dois instrumentos de coletas de dados, dois questionários, semelhantes no contexto, porém distintos na forma de apresentação e em alguns direcionamentos das perguntas (ver apêndices C e D). Dada a riqueza das informações, e o objeto dessa pesquisa, os resultados das entrevistas são tema de capítulo 5. Nele encontram-se os detalhamentos dos critérios de constituição do questionário e de elaboração das questões. A análise dos dados requer a interpretação dos dados, e isto consiste, fundamentalmente, em estabelecer a ligação entre os resultados obtidos com outros já conhecidos, quer sejam derivados de teorias, quer sejam de estudos realizados anteriormente. Ele acrescenta que a análise dos dados [...] implica considerar os passos: categorização, codificação, tabulação, análises estatísticas e generalização. (GIL, 1989, p. 102 e 129) Para a análise dos dados dessa pesquisa foram utilizados o Marco Teórico, os documentos gerados no processo de pesquisa e no processo de execução do Projeto, e os Quatro Aspectos dos Fatores de Aceitação Social de uma Nova Tecnologia - Vantagem Econômica, Valor Social e Prestígio, Compatibilidade com o Capital Investido, e Facilidade de Compreender as Vantagens (DIAMOND, 2005), melhores explicados a seguir Fatores de Aceitação Social utilizados como base para a confecção e análise das Entrevistas As questões das entrevistas foram elaboradas a partir das idéias de Diamond (2005) em Armas, Germes e Aço. O autor apresenta fatores que levam a aceitação social ou não de uma nova tecnologia, e coloca seu ponto de vista sobre tecnologia e sua trajetória na sociedade: Minhas duas principais conclusões são que a tecnologia evolui de modo cumulativo, não em atos heróicos isolados, e que a descoberta da maioria das utilidades de uma invenção é feita depois, e não antes, para satisfazer uma necessidade prevista. [...] Depois que um inventor descobre um uso para sua tecnologia nova, o passo seguinte é convencer a sociedade a adotá-la. O simples fato de ter dispositivo maior, mais rápido, mais poderoso para fazer algo não é garantia de pronta aceitação. Inúmeras tecnologias deixaram de ser adotadas ou só o foram depois de longa resistência (DIAMOND, 2005, p. 246 e 247). 21

22 O autor faz um comparativo em relação à receptividade de diversas invenções dentro da mesma sociedade (DIAMOND, 2005, p. 248), destacando quatro aspectos de fatores que influenciam a aceitação ou não de uma nova tecnologia. Suas idéias puderam ser multiplicadas e reproduzidas no tema da pesquisa, uma vez que foi possível classificar as respostas das entrevistas nas categorias estabelecidas pelo autor. O Projeto, considerado uma nova tecnologia dentro das políticas públicas para a ação social, reúne um grupo de catadores, parte do universo da pesquisa, trabalha com valores socioeconômicos visualizados no processo de capacitação, no uso de técnicas, e no avanço de idéias para instrumentalizar a aplicação de recursos. Esta nova tecnologia foi dimensionada e categorizada pela pesquisadora a partir da Tecnologia Social 7, e será apresentada na Fundamentação Teórica. Os Fatores de Aceitação Social de uma Nova Tecnologia são: Vantagem Econômica, Valor Social e Prestígio, Compatibilidade com o Capital Investido, e Facilidade de Compreender as Vantagens 8 (DIAMOND, 2005, p. 248 e 249). Através das relações entre esses fatores e o desenvolvimento do projeto foram sendo construídas considerações gerais e elaboradas as questões das entrevistas, as quais seguiram uma ordem cronológica, uma ordem de complexidade das perguntas, intercalada por grupos de objetivos. Conforme visto anteriormente, as entrevistas foram analisadas de acordo com esses quatro aspectos, contribuindo para a categorização da pesquisa. Abaixo, na Figura 1, é possível visualizar relações entre os fatores e os passos de formação da entrevista. 7 Tecnologia Social para Rocha Neto compreende o emprego de práticas antigas para satisfazer às necessidades de comunidades carentes. (ROCHA NETO, 2007) E, pra RTS (Rede de Tecnologias Sociais) compreendem-se produtos, técnicas e/ou metodologias reaplicáveis desenvolvidas em interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social. (RTS, 2007). 8 Assunto estruturado, apresentado e discutido em sala de aula na disciplina Desenvolvimento Tecnológico Sustentável do PPGTE-UTFPR, pelo Prof. Eduardo Leite Krüger, em março de

23 FATORES DE ACEITAÇÃO SOCIAL DE UMA NOVA TECNOLOGIA A) Vantagem Econômica B) Valor Social e Pr estígio C) Compatibilidade com o Capital Investido D) Facilidade de Compreender as Vantagens GERAM O TEMA CENTRAL PARA AS QUESTÕES DA ENTREVISTA APROFUNDAM A ANÁLISE DAS ENTREVISTAS DIRECIONAM OS RESULTADOS DA ANÁLISE DAS ENTREVISTAS Figura 1: Figura ilustrativa do Processo de Organização e Análise das Entrevistas Fonte: Adaptado de Diamond (2005) Vantagem Econômica O aspecto da oferta e da demanda de tecnologia, e suas relações com o consumo implicam em levantamentos das necessidades, preferências e desejos, e o primeiro fator, e mais óbvio, é a vantagem econômica relativa, em comparação com a tecnologia existente (DIAMOND, 2005, p. 248). A Vantagem Econômica depende de contextos sociais, espaciais e temporais. Isso quer dizer que nem sempre há um uso específico para criações isoladas, pois elas estão inseridas num conjunto sistêmico, o qual lhes permite funcionar como um objeto útil. Valor Social e Prestígio O Valor Social e Prestígio são decorrentes de uma posição hierárquica financeira, econômica. Por outro lado essa relação pode ocorrer de modo reflexivo ou recíproco, e é preciso considerar também o valor social e o prestígio, que podem se sobrepor ao benefício econômico (ou à falta dele) (DIAMOND, 2005, p. 248). Muitas vezes, as pessoas, quando ocupam postos sociais de destaque se deparam com a obrigação de primar pelo uso e aquisição objetos que reafirmem essa simbologia e garantam a permanência e a circulação nesse ambiente de determinado prestígio. 23

24 Atribuído às pessoas, aos objetos, ele é um valor sociocultural, que acaba por estabelecer atitudes impositivas e de subordinação. Exerce sedução e influência. Trata-se de uma ilusão efêmera que necessita ser alimentada pelo reconhecimento, admiração e respeito das qualidades individuais e coletivas. Nele está inserido o ideal de perfeição buscado pelos seres humanos. Compatibilidade com o Capital Investido A produção de qualquer objeto exige investimentos. Alguns produtos tecnológicos exigem altos investimentos, e quando adquirem prestígio social são fabricados em grande escala. Quando esses produtos vão se tornando superados, os empresários elaboram planilhas de cálculos para estudar as questões de capital investido e compatibilidades: a permanência ou não do produto, a substituição, o aperfeiçoamento e adaptação. Diamond (2005) ao tratar de investimentos de capital para determinados produtos, exemplifica essa situação com o teclado utilizado em máquinas de datilografia e nos computadores. Para que haja uma compatibilidade entre os investimentos realizados e as possíveis atualizações e adaptações de certos produtos existentes no mercado, é necessário verificar toda a cadeia que envolve a comercialização deste produto. O retardamento de determinados investimentos pode estar ligado à incompatibilidades: os governos municipais britânicos tinham investido pesadamente na iluminação a gás e impuseram regulamentos que atrapalharam o caminho das companhias de eletricidade (DIAMOND, 2005, p. 249). Facilidade de Compreender as Vantagens de Novas Tecnologias O autor relaciona a aceitação de novas tecnologias com as vantagens que elas trazem no sentido de mudanças na eficácia e na eficiência dos produtos. Ele ilustra esse comportamento com o exemplo das armas de fogo conhecidas pelos ingleses em uma batalha: impressionados com o que viram os condes mostraram os canhões ao exército inglês, que os adotou com entusiasmo e os utilizaram seis anos depois contra os soldados franceses... (DIAMOND, 2005, p.249). 5.2 Trajetória Metodológica A Trajetória Metodológica de Pesquisa perfaz o processo de construção e organização de documentos e vivências. Inclui o levantamento bibliográfico das 24

25 obras, a escolha de definições e conceitos que permeiam o tema e a observação participante. A investigação mostra um caminho para compreender como se desenrolou a execução e os olhares dos atores participantes de projetos sociais para geração de emprego e renda com famílias de catadores de material reciclável. Inicialmente, na fase de tomada de conhecimento do projeto, ficou estabelecida a necessidade da vivência para a pesquisadora poder atuar como observante. Definido o problema de pesquisa, e feita a leitura dos documentos que embasam o projeto, ressaltou-se a lacuna no que tange ao conhecimento do ambiente em que a pesquisadora estaria atuando. As situações in loco iluminaram o cenário das situações. A análise Documental foi a fase inicial do processo de pesquisa, e ela representa segundo Caulley (1981), citado por Lüdke & André (1986) um esforço para identificar informações factuais nos documentos a partir de questões ou hipóteses de interesse (p. 38). Organizou-se um cronograma de acompanhamento ao projeto, etapa que antecedeu o trabalho de campo, elaborado de acordo com as necessidades apresentadas pela pesquisadora-doutora, líder das ações do projeto. Havia a necessidade de dar continuidade efetiva a um planejamento geral já existente. Todavia, foi necessário rever essas primeiras ações dado o afastamento da Coordenadora do Projeto. O papel da pesquisadora foi reordenado, a qual recebeu um convite da coordenadora para gerenciar as ações. Nascem outras idéias e elabora-se um novo planejamento que gerou o Cronograma de Gestão e Acompanhamento do Projeto (APÊNDICE B). O objetivo da pesquisadora no período em que esteve à frente da gestão do Projeto foi dedicar-se à conhecer o desenvolvimento de projetos sociais, e assim poder iniciar uma discussão em nível acadêmico do tema. Após a decisão de transformar uma experiência parcial de gestão de cinco meses dos 24 de existência do Projeto - em objeto de estudo de dissertação de mestrado, foi possível fazer uso do efeito espelho, e os atores foram para um palco de observações propício para a construção, delimitação e análise do problema de pesquisa. Com o apoio da revisão da literatura, estabeleceram-se as diretrizes do Marco Teórico de acordo com o problema de pesquisa, delimitado pelo projeto social de geração de emprego e renda. As preocupações em legitimar a observação participante, o tema escolhido, e o objeto de pesquisa instigaram a pesquisadora a 25

26 buscar critérios de procedimentos racionais e sistemáticos presentes na escolha e na aplicação de métodos e técnicas. O planejamento da Observação significou determinar com antecedência o quê e o como quando para que observar. Definiu-se na investigação/observação acompanhar as atividades diárias desenvolvidas por cada membro do projeto, buscando sempre manter a perspectiva da totalidade. Foram feitos relatórios diários com anotações de aspectos relevantes que poderiam colaborar para futuras análises. Esse material, de grande volume, precisou ser sistematizado e analisado. O estudo pormenorizado dos recursos humanos, materiais e financeiros disponibilizaram para a pesquisa um valioso acervo. A qualidade das informações gerou resultados relevantes. Não houve gastos financeiros para o levantamento, todavia foram dispensadas de 6 a 8 horas diárias para atender as atividades e colocar a observação participante em ação. Corroborando com Lüdke e André (1986, p. 30 e 31), que colocam que na parte descritiva da coleta de dados deve ter um registro detalhado do que ocorreu no campo, os registros foram sistematizados com uma metodologia aproximada à apresentada pelos autores não seqüencialmente, de acordo com os itens sugeridos pelos autores. O Quadro 1 mostra a organização das anotações resultantes da observação participante. Partes constitutivas Descrição dos Sujeitos Reconstrução de diálogos Descrição Locais de Aspectos das partes Aspectos que os distinguem dos outros devem ser enfatizados. As palavras, os gestos, os depoimentos, as observações feitas entre os sujeitos. O ambiente onde é feito a observação deve ser descrito. O uso de desenhos ilustrando a disposição dos móveis, o espaço físico, a apresentação visual do quadro de giz, dos cartazes dos materiais de classe podem também ser elementos importantes a ser registrados. Observação participante Registro mensal da aparência física, maneirismos, da maneira de falar e agir de cada membro ou estrato. Colaborou com a definição da estratificação da amostra. Compõem partes de vários capítulos desta dissertação. Durante os meses de observação os registros de fala foram incorporados aos textos. Ocorreu, porém, maior detalhamento no momento das entrevistas. Os diálogos foram utilizados em capítulos da dissertação. Ao descrever atividades do Projeto insere-se a descrição de locais. Os objetos e detalhes estão citados nos anexos. Não houve a preocupação em detalhar o ambiente, o qual foi considerado adequado para o desenvolvimento do Projeto. Detalhes do ambiente aparecem dispersos no corpo do texto da dissertação. 26

27 Partes constitutivas Aspectos das partes Observação participante Descrição dos Eventos Especiais Descrição das atividades Os comportamentos do Observador As anotações devem incluir o que ocorreu, quem estava envolvido e como se deu esse envolvimento. Devem ser descritas as atividades gerais e os comportamentos das pessoas observadas, sem deixar de registrar a seqüência em que ambos ocorrem. Sendo o principal instrumento da pesquisa, é importante que o observador inclua nas suas anotações as suas atitudes, ações e conversas com os participantes durante o estudo. Quadro 1: Forma de registro da observação participante Fonte: Adaptado de Lüdke & André (1986). Foram registrados eventos significativos para o grupo de pessoas participantes do projeto, coroados pelo momento de divulgação e comercialização dos objetos confeccionados. Eles constam em citações na dissertação. Dentre as partes da observação, essa foi a que recebeu mais atenção, dada a necessidade da pesquisadora de registrar e sistematizar os passos do Projeto, complementando as idéias mestre da dissertação. Dada o grande período de observação participante, e o grande número de eventos diários, a pesquisadora procurou evitar a confusão de papéis exercidos por ela (observadora e coordenadora). As atitudes pessoais não foram registradas. Dentre os aspectos importantes da qualidade heurística de uma pesquisa participante escolheu-se dar continuidade ao processo, a fim de partir para outras vertentes da análise de situações vivenciadas, verificando em que situações houve interferências declaradas da presença da pesquisadora enquanto coordenadora. Enquanto pesquisadora, as Entrevistas oportunizaram esclarecimentos sobre os papéis dos membros do grupo, ampliando a possibilidade de discutir alternativas, e fazer sugestões. De posse desse conjunto de informações, e da metodologia, foi construído o Protocolo de Observação e a metodologia para a análise das entrevistas. As metodologias utilizadas têm dupla finalidade, pois ao mesmo tempo em que atendem as necessidades do pesquisador no sentido de oferecer ferramentas de análise das informações, servem como guias para mudança de práticas. A pesquisa que se volta para o envolvimento do pesquisador em atividades de observação pode tanto apresentar uma abordagem da realidade recomposta com o estilo pessoal quanto mostrar outras vertentes dessa mesma realidade. Neste sentido, as concepções teóricas envolvidas no conjunto de técnicas e instrumentos possibilitam a construção do conhecimento, com o potencial da interpretação do investigador, capaz de encaminhar para o desafio da aplicabilidade. (DESLANDES et al, 1995, p.16). 27

28 Portanto, estando o conjunto de itens dessa pesquisa relacionado às questões sociais, conforme as partes acima desenvolvidas - a justificativa do estudo; o problema de pesquisa; os objetivos específicos e geral e a metodologia e os procedimentos - Base Metodológica da Pesquisa e Trajetória Metodológica podese caracterizá-lo como elemento identificador da Pesquisa Qualitativa 9. Para Richardson 10 (1999, p.80, apud BEUREN, 2004, p.91), os estudos que empregam uma metodologia qualitativa podem descrever a complexidade de determinado problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos vividos por grupos sociais. 6 FASES DA PESQUISA Esta pesquisa tem seu ponto de contato com o objeto pesquisado a fase de Observação Participante, sendo esta o instrumento principal de investigação. Denzin (1978, p. 183) coloca que a observação participante é uma estratégia de campo que combina simultaneamente a análise documental, a entrevista de respondentes e informantes, a participação e a observação direta e a introspecção. Outras fases compõem as etapas de um processo de pesquisa retratadas no Quadro 2 e esquematizado na Figura 2. ORDEM FASE DESCRIÇÃO 1 Análise Documental Por meio da documentação oficial, resgataram-se as informações necessárias para compreender os diferentes olhares dos participantes do Projeto Papel Social. Análise do EDITAL 18/CNPq/2005 (ANEXO B); do Projeto Papel Social (ANEXO A), do Relatório das Atividades Desenvolvidas no Projeto em 2006 (ANEXO C); dos sites das instituições envolvidas e de algumas leis, normas, regulamentos e decretos relacionados ao tema (geração de emprego e renda, políticas sociais, projetos sociais e catadores de material reciclado), buscando ratificar e validar as informações. 2 Observação A execução das atividades previstas no edital, seguindo o Cronograma de Gestão e Acompanhamento ao Projeto (APÊNDICE A), e a verificação das interferências resultantes da formação técnica e social dos membros do projeto permitiu um melhor acompanhamento in loco das experiências diárias dos sujeitos participantes do Projeto. 9 [...] a pesquisa qualitativa explora as características dos indivíduos e cenários que não podem ser facilmente descritos numericamente. O dado é frequentemente verbal e é coletado pela observação, descrição e gravação. (MOREIRA & CALEFFE, 2006, p. 73) 10 RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas,

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