Arquitetura de Sistemas Operativos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Arquitetura de Sistemas Operativos"

Transcrição

1 Arquitetura de Sistemas Operativos Sistemas Operativos 2011/2012

2 1 Modelos de Interacção entre Processos Produtor e Consumidor

3 Os dados transmitidos entre as aplicações são geralmente opacos para o sistema operativo, na medida em que este apenas se encarrega de os recolher do produtor (emissor) e entregá-los ao consumidor (recetor), ignorando a sua organização e estrutura internas (que podem ir desde simples sequências de caracteres ou valores numéricos até documentos estruturados, ou grafos de objetos serializados, quer em XML quer em codificação binária).

4 Cabe aos processos acordar o formato que os dados devem respeitar, bem como o protocolo a que obedece a troca dos mesmos. Estas operações são efetuadas recorrendo aos mecanismos de comunicação entre processos que são disponibilizados pelo sistema operativo.

5 A comunicação entre processos é também necessária para a própria sincronização entre tarefas e processos que se executam em máquinas diferentes, uma vez que não é possível, na ausência de uma memória comum, a dois processos em execução em computadores distintos, sincronizar-se, sem que haja transmissão física de informação entre eles.

6 Desta forma, os mecanismos de comunicação entre processos permitem elevar o nível de abstracção com que é programada a cooperação entre processos, uma vez que integram tanto os aspetos da sincronização como os da transferência de dados.

7 O modelo computacional da comunicação entre processos será descrito recorrendo à abstração de um objeto canal. A partir deste objeto conceptual são apresentadas as formas típicas de interação entre processos através de canais de comunicação, seguidas da explicação das características mais relevantes dos mesmos (por exemplo, estrutura das mensagens, sincronização), das técnicas de implementação e da sua integração no modelo computacional.

8 Estas vertentes vão permitir categorizar os mecanismos de comunicação reais integrados nos sistemas operativos Linux e Windows. Modelo de comunicação como generalização do modelo de cooperação entre processos através da abstração de um objeto canal:

9 Canal conceptual.

10 Na cooperação entre processos, existe um conjunto de algoritmos mais utilizados em problemas reais (por exemplo, produtor-consumidor, leitores e escritores). No modelo de comunicação entre processos existem também modelos de interação que são mais usuais e, por isso, importantes para compreender a maior parte das situações de comunicação entre processos.

11 A possibilidade de seguir um determinado modelo de interação entre processos determina muitas vezes qual ou quais os mecanismos de comunicação efetivamente utilizados por uma aplicação. A exploração destas características permite também otimizar a implementação dos mecanismos de transferência da informação.

12 Assim os modelos de interação entre processos envolvidos na comunicação, de modo a realizarem a comunicação entre si, são definidos por dois aspetos principais: o número de processos interlocutores envolvidos, i.e., associados ao canal, e o papel desempenhado por cada um deles.

13 Os modelos de interacção mais relevantes são apresentados de seguida indicando o número de processos com acesso a cada uma das extremidades do canal conceptual, referido na Figura anterior, juntamente com o nome porque são tradicionalmente conhecidos: Um-para-Um (Mestre-Escravo); Muitos-para-Um (Correio ou canal sem ligação); Um-para-Um de Vários (Diálogo ou canal com ligação); Um-para-Muitos (Difusão); Muitos-para-Muitos.

14 Um-Para-Um (Mestre-Escravo) Este modelo de interação baseia-se na associação estrita entre dois processos, sendo estabelecida uma ligação entre ambos. Pressupõe que o processo escravo tem a sua atividade totalmente controlada por um processo mestre. O canal de comunicação entre os dois processos é fixo e a associação destes ao canal é preestabelecida, o que implica que cada um conheça previamente a identificação do outro.

15 Um-Para-Um (Mestre-Escravo) Este modelo corresponde a estabelecer um canal com ligação entre os dois processos. O processo mestre age principalmente como produtor enquanto o escravo age principalmente como consumidor das mensagens enviadas pelo produtor, embora exista a possibilidade de transmissão de mensagens nos dois sentidos para envio de resultados da tarefa executada (pelo processo escravo).

16 Um-Para-Um (Mestre-Escravo) Este modelo de interação representa a alternativa mais simples de comunicação; todavia, impõe uma rigidez que limita fortemente o seu uso.

17 Um-Para-Um (Mestre-Escravo) É normalmente utilizado em situações em que existe um processo escravo encarregue de realizar tarefas específicas como controlar sensores, braços-robot, gravadores CD/DVD, cuja atividade é completamente controlada por um processo gestor (o mestre).

18 Um-Para-Um (Mestre-Escravo) O diagrama da figura seguinte descreve o decurso do modelo de interação mestre/escravo.

19 Um-Para-Um (Mestre-Escravo) O mestre não tem de pedir permissão para utilizar o escravo (enviando uma mensagem passo 1). O processo escravo processa a informação recebida (passo 2), podendo em sequência notificar o mestre de que completou o processamento. O principal aspecto deste modelo de interação reside na natureza estática e predefinida da associação entre processo mestre e escravo.

20 Um-Para-Um (Mestre-Escravo) Este modelo de interação é utilizado, por exemplo, em Linux quando o processo que executa a shell de interacção com o utilizador (mestre) cria processos-filho (escravos para executar os comandos digitados por este, e também quando a saída de um processo (mestre) é utilizada como entrada para outro processo (escravo) através do mecanismo de pipes.

21 Muitos-Para-Um (Correio) O correio baseia-se na possibilidade de transferência assíncrona de informação sob a forma de mensagens. As mensagens são enviadas individualmente por um conjunto de processos produtores a um processo consumidor que está preparado para recebê-las. O canal é criado previamente pelo processo consumidor e o seu nome é conhecido por todos os processos produtores, sendo por isso estático.

22 Muitos-Para-Um (Correio) Cada processo consumidor pode, desta forma, ser visto como um servidor que atende pedidos de vários clientes (os processos produtores). Este modelo de interação é mais flexível que o anterior. O produtor pode enviar mensagens sem que as anteriores tenham sido recebidas e processadas pelo consumidor. O produtor não tem qualquer controlo sobre o consumidor.

23 Muitos-Para-Um (Correio) O consumidor não é escravo uma vez que não trabalha para um produtor em particular, mas para o conjunto de processos a quem oferece um serviço. Este modelo de interacção é utilizado tradicionalmente pelos serviços de impressão (spooling) em que o processo consumidor recebe mensagem enviadas através do canal pelos processos produtores contendo pedidos de impressão de documentos.

24 Muitos-Para-Um (Correio) É também utilizado no âmbito das grids computacionais em que um computador de grande porte (consumidor) recebe mensagens de computadores pessoais (produtores) contendo pedidos de execução de cálculos científicos complexos. Numa analogia com o mundo real, este modelo de interacção é ainda exemplificado pelo envio de telegramas, mensagens telefónicas e o correio postal tradicional que lhe dá o nome.

25 Muitos-Para-Um (Correio) O diagrama da figura seguinte descreve o decurso do modelo de interação correio.

26 Muitos-Para-Um (Correio) O canal de comunicação deve memorizar as mensagens durante o intervalo de tempo que decorre entre a sua produção e o seu consumo, podendo um produtor ficar bloqueado se a capacidade de memorização do canal ti ver sido excedida. O mesmo pode ocorrer com o consumidor quando não há mensagens para serem recebidas ficando este bloqueado. O canal com capacidade de memorização das mensagens, utilizado neste âmbito, é vulgarmente designado por caixa de mensagens.

27 Um-Para-Um de Vários (Diálogo) O diálogo é um modelo de comunicação que se pode considerar como apresentando características híbridas dos dois modelos anteriores. Tal como na interacção mestre/escravo, também se estabelece um canal fixo entre dois processos. Contudo, este é criado de uma forma dinâmica.

28 Um-Para-Um de Vários (Diálogo) Um dos processos, designado normalmente como cliente, deve requisitar o estabelecimento da ligação enviando uma mensagem para um canal previamente criado pelo servidor exclusivamente para esse fim. Como resultado é criado um novo canal ao qual o cliente e o novo processo (ou tarefa) servidor dedicado ficam automaticamente associados.

29 Um-Para-Um de Vários (Diálogo) A associação é temporária e durará apenas o tempo da interação. Portanto, ao terminar esta ligação entre os dois processos, o novo canal é eliminado. Existe ainda uma variante desta forma de interação para o caso em que não é possível, ou desejável, criar um novo processo ou tarefa como servidor dedicado a cada cliente.

30 Um-Para-Um de Vários (Diálogo) Neste caso, cada um dos processos ou tarefas do servidor pode servir um número, desejavelmente reduzido, de clientes. Esta situação, também híbrida, tem um pendor adicional na solução do tipo correio.

31 Um-Para-Um de Vários (Diálogo) A justificação principal para este modelo de comunicação advém da maior eficácia que se pode obter da utilização de um canal dedicado quando os processos vão interactuar longamente ou transferir um grande volume de dados. A arquitetura e os protocolos de transferência de dados podem ser otimizados no sentido de obter melhor desempenho que utilizando duas caixas de mensagens.

32 Um-Para-Um de Vários (Diálogo) Este modelo de interação é utilizado no estabelecimento de uma sessão remota com um outro computador (por exemplo, telnet, ssh), na transferência de ficheiros e na utilização de remote desktop connection em Windows. Este modelo de interacção é tipicamente exemplificado pelas ligações telefónicas que consistem num canal dedicado entre dois telefones criado pela rede de centrais telefónicas.

33 Um-Para-Um de Vários (Diálogo) O diagrama da figura seguinte descreve o decurso do modelo de interacção diálogo.

34 Um-Para-Um de Vários (Diálogo) O processo cliente executa-se numa máquina e começa por estabelecer a comunicação com um servidor principal, encarregue do serviço em causa, que se executa num outro computador, utilizando para isso um canal predeterminado. Uma vez estabelecido o contacto, o servidor principal cria um novo processo (ou tarefa) e um novo canal dedicados apenas interação posterior com o cliente. Desta forma, o servidor principal apenas recebe pedidos de comunicação e, dinamicamente, cria a infra-estrutura específica que vai atender cada cliente.

35 Um-Para-Muitos (Difusão) Neste modelo de interacção, um processo produtor pretende enviar a mesma informação a um conjunto de processos consumidores, elencados em extensão, ou reunidos num grupo com identificação própria. Este modelo distingue-se do correio no seguinte aspecto: cada mensagem não é apenas recebida por um processo.

36 Um-Para-Muitos (Difusão) O motivo mais imediato para utilizara difusão relaciona-se com a necessidade de enviar a vários processos a mesma mensagem, tipicamente com informação de uso geral. Por exemplo, notificar que um serviço está disponível ou ficou indisponível. A difusão pode também ser realizada como um desdobramento do modelo de correio, obrigando o produtor a repetir a mensagem um número de vezes idêntico ao cardinal do conjunto de consumidores.

37 Um-Para-Muitos (Difusão) Contudo, esta realização é ineficiente e pouco flexível, dado que obriga a conhecer os nomes dos canais associados a todos os processos consumidores. Esta dificuldade é particularmente relevante no âmbito da comunicação em sistemas distribuídos sendo por isso utilizadas soluções como multicast IP e comunicação em grupo

38 Um-Para-Muitos (Difusão) O diagrama da figura seguinte ilustra este modelo de interação, de que um exemplo é o comportamento dos gestores de janelas quando se pretende desligar o computador, realizado através da difusão de uma mensagem de terminação/fecho a todas as janelas de aplicações em execução.

39 Um-Para-Muitos (Difusão)

40 Um-Para-Muitos (Difusão) Analogamente, quando se pretende minimizar todas as janelas, ocorre a difusão de uma mensagem específica, pelo gestor de janelas, a todas as janelas de aplicações em execução. Outros exemplos incluem a selecção de processos (por exemplo, selecção do gestor de periférico que controla uma impressora laser difundindo uma mensagem de detecção de gestores), detecção de recursos e serviços nas arquitecturas Jini e UPnP, e para aumento da fiabilidade (difusão das operações de um sistema de ficheiros a dois ou mais processos controladores de modo a manter duas cópias actualizadas e tolerar faltas).

41 Um-Para-Muitos (Difusão) Estabelecendo novamente a analogia com a comunicação no mundo real, este modelo é também exemplificado pelas transmissões rádio e TV com um único produtor (estação emissora) e muitos consumidores (aparelhos de receção).

42 Muitos-Para-Muitos Neste modelo de interação generalizado, todos os processos podem ser produtores e consumidores de mensagens e alternarem esses papéis durante a sua execução. Todos os processos podem ser produtores e as mensagens ficam disponíveis à totalidade dos processos que também podem agir como consumidores. Esta forma de interação é normalmente exclusiva para ambientes em que todos os processos interlocutores podem ler e escrever para memória partilhada entre eles.

43 Muitos-Para-Muitos Um exemplo deste modelo de interação é a utilização do clipboard no Windows onde todas as janelas de aplicações, instruídas pelo utilizador, podem produzir e consumir informação. Como exemplo de um sistema distribuído, a Wikipedia segue também este modelo de interação, onde todos os utilizadores podem consultar e inserir texto em cada artigo wiki. Fora do âmbito da informática, este modelo de interação pode ser exemplificado pela utilização de um quadro numa sala de reuniões através do qual todos os participantes podem produzir e consumir informação. Os modelos de interação apresentados constituem as formas

44 Muitos-Para-Muitos Na tabela seguinte são apresentados exemplos adicionais de correspondência com situações no mundo real. Modelo de Interação Situação no Mundo Real Um-para-um Muitos-para-um Um-para-um de vários Um-para-um Muitos-para-muitos Comunicação com par de walkie-talkies Correio postal, SMS entre telemóveis. Serviço telefónico. Televisão, rádio, painéis publicitários. Youtube, Clipboard.

45 Avaliação - Trabalho Teórico-Prático 4 Descreva um dos seguintes conceitos: Um-para-Um (Mestre-Escravo); Muitos-para-Um (Correio ou canal sem ligação); Um-para-Um de Vários (Diálogo ou canal com ligação); Um-para-Muitos (Difusão). O texto deverá: ser elaborado em grupo; enviado por ao professor no final da aula; e deverá conter entre 250 a 500 palavras.

Arquitetura de Sistemas Operativos

Arquitetura de Sistemas Operativos Arquitetura de Sistemas Operativos Sistemas Operativos 2011/2012 1 Introdução Os sistemas operativos implementam mecanismos que asseguram independência entre processos (i.e., a execução de um processo

Leia mais

Programação de Sistemas

Programação de Sistemas Programação de Sistemas Introdução aos modelos de comunicação Programação de Sistemas Modelos de comunicação :1/19 Introdução (1) Os sistemas operativos implementam mecanismos que asseguram independência

Leia mais

Programação de Sistemas

Programação de Sistemas Programação de Sistemas Introdução aos modelos de comunicação Programação de Sistemas Modelos de comunicação :1/19 Introdução (1) Os sistemas operativos implementam mecanismos que asseguram independência

Leia mais

Redes e Telecomunicações

Redes e Telecomunicações Redes e Telecomunicações Comunicação Processo pelo qual uma informação gerada num ponto (origem) é transferida para outro ponto (destino) Telecomunicações Telecomunicação do grego: tele = distância do

Leia mais

3 SERVIÇOS IP. 3.1 Serviços IP e alguns aspectos de segurança

3 SERVIÇOS IP. 3.1 Serviços IP e alguns aspectos de segurança 3 SERVIÇOS IP 3.1 Serviços IP e alguns aspectos de segurança Os serviços IP's são suscetíveis a uma variedade de possíveis ataques, desde ataques passivos (como espionagem) até ataques ativos (como a impossibilidade

Leia mais

Ferramentas de Modelação e Análise de Sistemas baseadas em Redes de Petri (RdP)

Ferramentas de Modelação e Análise de Sistemas baseadas em Redes de Petri (RdP) Ferramentas de Modelação e Análise de Sistemas baseadas em Redes de Petri (RdP) Existem inúmeras ferramentas (software) baseadas em RdP que permitem desenvolver modelar e analisar sistema de RdP. Algumas

Leia mais

Manual de Infraestrutura para Alunos

Manual de Infraestrutura para Alunos Manual de Infraestrutura para Alunos POSI E3 - Pós-Graduação em Sistemas de Informação Especialização em Engenharia Empresarial Linkcom, SA Pág. 1 de 7 Índice Manual de Infraestrutura para Alunos... 1

Leia mais

O que farias? pretendem servir de apoio à dinamização de sessões de trabalho

O que farias? pretendem servir de apoio à dinamização de sessões de trabalho Indicações para o professor Introdução Os ALER TAS O que farias? pretendem servir de apoio à dinamização de sessões de trabalho sobre segurança na Internet, promovendo a discussão entre os alunos, em torno

Leia mais

OURO MODERNO www.ouromoderno.com.br. Web Designer APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo)

OURO MODERNO www.ouromoderno.com.br. Web Designer APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) Web Designer APOSTILA DE EXEMPLO (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) 1 Índice Aula 1 FTP... 3 FTP e HTTP... 4 Exercícios... 6 2 Aula 1 FTP FTP significa File Transfer Protocol, traduzindo Protocolo

Leia mais

Programação 2ºSemestre MEEC - 2010/2011. Programação 2º Semestre 2010/2011 Enunciado do projecto

Programação 2ºSemestre MEEC - 2010/2011. Programação 2º Semestre 2010/2011 Enunciado do projecto Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Programação 2º Semestre 2010/2011 Enunciado do projecto O projecto a desenvolver pelos alunos consistirá numa sistema de monitorização,

Leia mais

Redes de Comunicações Capítulo 6.1

Redes de Comunicações Capítulo 6.1 Capítulo 6.1 6.1 - Técnicas de Comutação 1 WAN s Wide Area Networks Uma WAN é uma rede dispersa por uma grande área física, sob o controlo de uma administração única e baseada em circuitos dedicados (exemplo:

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Técnicas de comutação Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico de Bragança Maio de 2006 WAN s Wide Area Networks Uma WAN é uma rede dispersa por uma grande área

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

Engenharia de Software Sistemas Distribuídos

Engenharia de Software Sistemas Distribuídos Engenharia de Software Sistemas Distribuídos 2 o Semestre de 2009/2010 FEARSe Requisitos para a 1 a entrega 18 de Março de 2010 1 Introdução O projecto conjunto das disciplinas de Engenharia de Software

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA

SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA 1. INTRODUÇÃO O conceito de concorrência é o princípio básico para o projeto e a implementação dos sistemas operacionais multiprogramáveis. O sistemas multiprogramáveis

Leia mais

Sistemas Operativos - 2005/2006. Trabalho Prático v1.0

Sistemas Operativos - 2005/2006. Trabalho Prático v1.0 Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia de Viseu Engenharia de Sistemas e Informática Sistemas Operativos - 2005/2006 Trabalho Prático v1.0 Introdução O presente trabalho prático visa

Leia mais

Aplicações de Escritório Electrónico

Aplicações de Escritório Electrónico Universidade de Aveiro Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Curso de Especialização Tecnológica em Práticas Administrativas e Tradução Aplicações de Escritório Electrónico Folha de trabalho

Leia mais

SMTP, POP, IMAP, DHCP e SNMP. Professor Leonardo Larback

SMTP, POP, IMAP, DHCP e SNMP. Professor Leonardo Larback SMTP, POP, IMAP, DHCP e SNMP Professor Leonardo Larback Protocolo SMTP O SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) é utilizado no sistema de correio eletrônico da Internet. Utiliza o protocolo TCP na camada

Leia mais

Departamento de Sistemas e Informática. Licenciatura em Engenharia Informática Industrial EDP

Departamento de Sistemas e Informática. Licenciatura em Engenharia Informática Industrial EDP Departamento de Sistemas e Informática Licenciatura em Engenharia Informática Industrial Projecto ARC Ano Lectivo de 2006/2007 EDP Processamento das Leituras dos Contadores de Electricidade dos Consumidores

Leia mais

O protocolo MODBUS define também o tipo diálogo entre os equipamentos, define por exemplo quem pode enviar dados e em que altura.

O protocolo MODBUS define também o tipo diálogo entre os equipamentos, define por exemplo quem pode enviar dados e em que altura. Universidade de Aveiro Departamento de Engenharia Mecânica Informática Industrial 2010/2011 5 PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO MODBUS 5.1 Protocolo de comunicação MODBUS Este protocolo foi proposto em 1979 pela

Leia mais

Grupo I [4v] b. [0,6v] De que forma é que o escalonador do Linux tenta minimizar o impacto desta limitação?

Grupo I [4v] b. [0,6v] De que forma é que o escalonador do Linux tenta minimizar o impacto desta limitação? Número: Nome: LEIC/LERC 2011/12-2º Exame de Sistemas Operativos 3/Fevereiro/2012 Responda no enunciado, apenas no espaço fornecido. Identifique todas as folhas. Duração: 2h30m Grupo I [4v] 1. [0,6v] A

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS. Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web;

CONCEITOS INICIAIS. Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web; CONCEITOS INICIAIS Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web; O que é necessário para se criar páginas para a Web; Navegadores; O que é site, Host, Provedor e Servidor Web; Protocolos.

Leia mais

Introdução. Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico de Bragança Março de 2006

Introdução. Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico de Bragança Março de 2006 Redes de Computadores Introdução Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico de Bragança Março de 2006 Um pouco de História Século XVIII foi a época dos grandes sistemas mecânicos Revolução

Leia mais

Permite o acesso remoto a um computador;

Permite o acesso remoto a um computador; Telnet Permite o acesso remoto a um computador; Modelo: Cliente/Servidor; O cliente faz um login em um servidor que esteja conectado à rede (ou à Internet); O usuário manipula o servidor como se ele estivesse

Leia mais

Servidores Virtuais. Um servidor à medida da sua empresa, sem investimento nem custos de manutenção.

Servidores Virtuais. Um servidor à medida da sua empresa, sem investimento nem custos de manutenção. es Virtuais Um servidor à medida da sua empresa, sem investimento nem custos de manutenção. O que são os es Virtuais? Virtual é um produto destinado a empresas que necessitam de um servidor dedicado ligado

Leia mais

Protocolos de Redes Revisão para AV I

Protocolos de Redes Revisão para AV I Protocolos de Redes Revisão para AV I 01 Aula Fundamentos de Protocolos Conceituar protocolo de rede; Objetivos Compreender a necessidade de um protocolo de rede em uma arquitetura de transmissão entre

Leia mais

Introdução aos Sistemas Operativos

Introdução aos Sistemas Operativos Introdução aos Sistemas Operativos Computadores e Redes de Comunicação Mestrado em Gestão de Informação, FEUP 06/07 Sérgio Sobral Nunes mail: sergio.nunes@fe.up.pt web: www.fe.up.pt/~ssn Sumário Definição

Leia mais

Departamento de Informática

Departamento de Informática Departamento de Informática Licenciatura em Engenharia Informática Sistemas Distribuídos 1ª chamada, 9 de Janeiro de 2009 1º Semestre, 2009/2010 NOTAS: Leia com atenção cada questão antes de responder.

Leia mais

Obrigatoriedade de Comunicação SAFT-PT Questões Mais Frequentes Lista de Questões neste documento

Obrigatoriedade de Comunicação SAFT-PT Questões Mais Frequentes Lista de Questões neste documento Lista de Questões neste documento Q#1: O que é o ficheiro SAFT-PT?... 2 Q#2: Que informação contém o ficheiro SAFT-PT?... 2 Q#3: No Sifarma2000 que dados têm de estar obrigatoriamente preenchidos para

Leia mais

XDOC. Solução otimizada para armazenamento e recuperação de documentos

XDOC. Solução otimizada para armazenamento e recuperação de documentos XDOC Solução otimizada para armazenamento e recuperação de documentos ObJetivo Principal O Que você ACHA De ter Disponível Online todos OS Documentos emitidos por SUA empresa em UMA intranet OU Mesmo NA

Leia mais

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Desenvolvimento de Sistemas Cliente Servidor Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima Aula 1 Ciclo de Vida Clássico Aonde estamos? Page 2 Análise O que fizemos

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: comunicação orientada por mensagem e comunicação orientada por fluxo Prof. MSc. Hugo Souza Continuando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre

Leia mais

2 Diagrama de Caso de Uso

2 Diagrama de Caso de Uso Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Caso de Uso (Use Case) Autoria:Aristófanes Corrêa

Leia mais

MODELO CLIENTE SERVIDOR

MODELO CLIENTE SERVIDOR SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Modelo Cliente Servidor Modelo que estrutura um S.O. como um grupo de processos cooperantes, chamados servidores, que oferecem serviços a processos usuários, denominados clientes;

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

Novo Formato de Logins Manual de Consulta

Novo Formato de Logins Manual de Consulta Gestão Integrada de Acessos Novo Formato de Logins Manual de Consulta Gestão Integrada de Acessos Histórico de Alterações Versão Descrição Autor Data 1.0 Versão inicial DSI/PPQ 2014-07-11 Controlo do documento

Leia mais

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC 10º C. Planificação de. Curso Profissional de Técnico de Secretariado

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC 10º C. Planificação de. Curso Profissional de Técnico de Secretariado Escola Básica e Secundária de Velas Planificação de TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC Curso Profissional de Técnico de Secretariado 10º C MÓDULO 1 FOLHA DE CÁLCULO Microsoft Excel Conteúdos

Leia mais

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA RESUMO Ricardo Della Libera Marzochi A introdução ao Service Component Architecture (SCA) diz respeito ao estudo dos principais fundamentos

Leia mais

FTP Protocolo de Transferência de Arquivos

FTP Protocolo de Transferência de Arquivos FTP Protocolo de Transferência de Arquivos IFSC UNIDADE DE SÃO JOSÉ CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE DE TELECOMUNICAÇÕES! Prof. Tomás Grimm FTP - Protocolo O protocolo FTP é o serviço padrão da Internet para

Leia mais

MANUAL DE CONSULTA RÁPIDA DO MODEM OPTIONS FOR NOKIA 7650. Copyright 2002 Nokia. Todos os direitos reservados 9354493 Issue 2

MANUAL DE CONSULTA RÁPIDA DO MODEM OPTIONS FOR NOKIA 7650. Copyright 2002 Nokia. Todos os direitos reservados 9354493 Issue 2 MANUAL DE CONSULTA RÁPIDA DO MODEM OPTIONS FOR NOKIA 7650 Copyright 2002 Nokia. Todos os direitos reservados 9354493 Issue 2 Índice 1. INTRODUÇÃO...1 2. INSTALAR O MODEM OPTIONS FOR NOKIA 7650...1 3. SELECCIONAR

Leia mais

Solução de Telecontagem. Gestão de Contratos. Esta solução é indicada para sistemas de contagem de caudal usando um mínimo de recursos.

Solução de Telecontagem. Gestão de Contratos. Esta solução é indicada para sistemas de contagem de caudal usando um mínimo de recursos. Solução de Telecontagem Esta solução é indicada para sistemas de contagem de caudal usando um mínimo de recursos. Os Dataloggers utilizados neste sistema, dispensam a necessidade de rede elétrica. Para

Leia mais

USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP

USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP SMTP "Protocolo de transferência de correio simples (ou em inglês Simple Mail Transfer Protocol ) é o protocolo padrão para envio de e- mails através da

Leia mais

Protocolo. O que é um protocolo? Humano: que horas são? eu tenho uma pergunta

Protocolo. O que é um protocolo? Humano: que horas são? eu tenho uma pergunta Protocolo O que é um protocolo? Humano: que horas são? eu tenho uma pergunta Máquina: Definem os formatos, a ordem das mensagens enviadas e recebidas pelas entidades de rede e as ações a serem tomadas

Leia mais

Documento de ajuda para utilizadores de Office 2010/2007

Documento de ajuda para utilizadores de Office 2010/2007 Documento de ajuda para utilizadores de Office 2010/2007 Pág. 3 - MUDANÇAS NO CORREIO ELETRÓNICO OFFICE 365 Pág. 8 - DIFICULDADES OU DÚVIDAS Este documento destina-se a ajudar utilizadores em migração

Leia mais

Rua Cidade Rabat, 29A/B 1250-159 LISBOA Portugal. Tel. +351 213 102 330/4 Fax +351 213 102 339

Rua Cidade Rabat, 29A/B 1250-159 LISBOA Portugal. Tel. +351 213 102 330/4 Fax +351 213 102 339 Rua Cidade Rabat, 29A/B 1250-159 LISBOA Portugal Tel. +351 213 102 330/4 Fax +351 213 102 339 Contacto Geral: inf@acinet.pt Dep. Comercial: comercial@acinet.pt Dep. Formação: formacao@acinet.pt Dep. Multimedia:

Leia mais

UFG - Instituto de Informática

UFG - Instituto de Informática UFG - Instituto de Informática Especialização em Desenvolvimento de Aplicações Web com Interfaces Ricas EJB 3.0 Prof.: Fabrízzio A A M N Soares professor.fabrizzio@gmail.com Aula 13 Web Services Web Services

Leia mais

Guia de Estudo Folha de Cálculo Microsoft Excel

Guia de Estudo Folha de Cálculo Microsoft Excel Tecnologias da Informação e Comunicação Guia de Estudo Folha de Cálculo Microsoft Excel Estrutura geral de uma folha de cálculo: colunas, linhas, células, endereços Uma folha de cálculo electrónica ( electronic

Leia mais

CONFIGURAÇÃO DO ACESSO REMOTO PARA HS-DHXX93 E HS-DHXX96

CONFIGURAÇÃO DO ACESSO REMOTO PARA HS-DHXX93 E HS-DHXX96 CONFIGURAÇÃO DO ACESSO REMOTO PARA HS-DHXX93 E HS-DHXX96 1 CONFIGURAR PARÂMETROS DE REDE DO DVR Para maior fiabilidade do acesso remoto é recomendado que o DVR esteja configurado com IP fixo (também pode

Leia mais

Computação Paralela. Desenvolvimento de Aplicações Paralelas João Luís Ferreira Sobral Departamento do Informática Universidade do Minho.

Computação Paralela. Desenvolvimento de Aplicações Paralelas João Luís Ferreira Sobral Departamento do Informática Universidade do Minho. Computação Paralela Desenvolvimento de Aplicações Paralelas João Luís Ferreira Sobral Departamento do Informática Universidade do Minho Outubro 2005 Desenvolvimento de Aplicações Paralelas Uma Metodologia

Leia mais

REDE DE COMPUTADORES

REDE DE COMPUTADORES REDE DE COMPUTADORES Tipos de classificação das redes de acordo com sua topologia Prof. Airton Ribeiro de Sousa E-mail: airton.ribeiros@gmail.com 1 Ao longo da historia das redes, varias topologias foram

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor

Leia mais

4. Qual seria o impacto da escolha de uma chave que possua letras repetidas em uma cifra de transposição?

4. Qual seria o impacto da escolha de uma chave que possua letras repetidas em uma cifra de transposição? Prova de 2011-02 1. Descreva duas maneiras de estabelecer uma conexão entre processos na camada de transporte sem o conhecimento da porta (TSAP) ao qual o servidor remoto esteja associado. 2. Estabelecer

Leia mais

Software de rede e Modelo OSI André Proto UNESP - São José do Rio Preto andre.proto@sjrp.unesp.br O que será abordado Hierarquias de protocolos (camadas) Questões de projeto relacionadas às camadas Serviços

Leia mais

Introdução aos Computadores

Introdução aos Computadores Os Computadores revolucionaram as formas de processamento de Informação pela sua capacidade de tratar grandes quantidades de dados em curto espaço de tempo. Nos anos 60-80 os computadores eram máquinas

Leia mais

A VISTA BACKSTAGE PRINCIPAIS OPÇÕES NO ECRÃ DE ACESSO

A VISTA BACKSTAGE PRINCIPAIS OPÇÕES NO ECRÃ DE ACESSO DOMINE A 110% ACCESS 2010 A VISTA BACKSTAGE Assim que é activado o Access, é visualizado o ecrã principal de acesso na nova vista Backstage. Após aceder ao Access 2010, no canto superior esquerdo do Friso,

Leia mais

Diagrama lógico da rede da empresa Fácil Credito

Diagrama lógico da rede da empresa Fácil Credito Diagrama lógico da rede da empresa Fácil Credito Tabela de endereçamento da rede IP da rede: Mascara Broadcast 192.168.1.0 255.255.255.192 192.168.1.63 Distribuição de IP S na rede Hosts IP Configuração

Leia mais

Satélite. Manual de instalação e configuração. CENPECT Informática www.cenpect.com.br cenpect@cenpect.com.br

Satélite. Manual de instalação e configuração. CENPECT Informática www.cenpect.com.br cenpect@cenpect.com.br Satélite Manual de instalação e configuração CENPECT Informática www.cenpect.com.br cenpect@cenpect.com.br Índice Índice 1.Informações gerais 1.1.Sobre este manual 1.2.Visão geral do sistema 1.3.História

Leia mais

Redes de Comunicações. Redes de Comunicações

Redes de Comunicações. Redes de Comunicações Capítulo 0 Introdução 1 Um pouco de história Século XVIII foi a época dos grandes sistemas mecânicos Revolução Industrial Século XIX foi a era das máquinas a vapor Século XX principais conquistas foram

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Informática Sistemas Distribuídos I 2ª chamada, 6 de Julho de 2005 2º Semestre, 2004/2005

Licenciatura em Engenharia Informática Sistemas Distribuídos I 2ª chamada, 6 de Julho de 2005 2º Semestre, 2004/2005 Departamento de Informática Faculdade de Ciências e Tecnologia UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Licenciatura em Engenharia Informática Sistemas Distribuídos I 2ª chamada, 6 de Julho de 2005 2º Semestre, 2004/2005

Leia mais

Subcamada MAC. O Controle de Acesso ao Meio

Subcamada MAC. O Controle de Acesso ao Meio Subcamada MAC O Controle de Acesso ao Meio Métodos de Acesso ao Meio As implementações mais correntes de redes locais utilizam um meio de transmissão que é compartilhado por todos os nós. Quando um nó

Leia mais

COMPETÊNCIAS BÁSICAS EM TIC NAS EB1

COMPETÊNCIAS BÁSICAS EM TIC NAS EB1 COMPETÊNCIAS BÁSICAS EM TIC NAS EB1 Oficina do Correio Para saber mais sobre Correio electrónico 1. Dicas para melhor gerir e organizar o Correio Electrónico utilizando o Outlook Express Criar Pastas Escrever

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA PEDRULHA ESCOLA BÁSICA RAINHA SANTA ISABEL Curso de Educação e Formação (Despacho Conjunto Nº453/2004, de 27 de Julho)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA PEDRULHA ESCOLA BÁSICA RAINHA SANTA ISABEL Curso de Educação e Formação (Despacho Conjunto Nº453/2004, de 27 de Julho) Nome: Nazmul alam Nº: 12 Ficha de Trabalho 1. O que é um protocolo? Esta ficha conta para avaliação. É um conjunto de regras de comunicações +ara sistemas informática. 2. Indica um protocolo de envio de

Leia mais

Um e-business que trabalha...

Um e-business que trabalha... Um e-business que trabalha... mailm ... em apoio ao seu processo de transporte Prezado Cliente, O reconhecimento dos requisitos e benefícios do comércio eletrônico em sua empresa é provavelmente uma das

Leia mais

Mobile Business. Your sales on the move.

Mobile Business. Your sales on the move. Pág/02 O PRIMAVERA é um produto destinado a empresas que utilizem processos de auto-venda e/ou pré-venda com Equipas de Vendas que necessitem de um conjunto de informação e funcionalidades avançadas, disponíveis

Leia mais

Redes de Computadores I Licenciatura em Eng. Informática e de Computadores 1 o Semestre, 26 de Outubro de 2005 1 o Teste A

Redes de Computadores I Licenciatura em Eng. Informática e de Computadores 1 o Semestre, 26 de Outubro de 2005 1 o Teste A Redes de Computadores I Licenciatura em Eng. Informática e de Computadores 1 o Semestre, 26 de Outubro de 2005 1 o Teste A Número: Nome: Duração: 1 hora O teste é sem consulta O teste deve ser resolvido

Leia mais

RECOLHA DE INFORMAÇÃO DE REMUNERAÇÕES, SUPLEMENTOS E DOS PONTOS DECORRENTES DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

RECOLHA DE INFORMAÇÃO DE REMUNERAÇÕES, SUPLEMENTOS E DOS PONTOS DECORRENTES DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO RECOLHA DE INFORMAÇÃO DE REMUNERAÇÕES, SUPLEMENTOS E DOS PONTOS DECORRENTES DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO MANUAL DO UTILIZADOR 1 RECOLHA DE INFORMAÇÃO DE REMUNERAÇÕES E DE DESEMPENHO MANUAL DO UTILIZADOR

Leia mais

Objetivos: i) Verificar o impacto de loops em redes locais ii) Configurar o protocolo STP para remover loops da rede

Objetivos: i) Verificar o impacto de loops em redes locais ii) Configurar o protocolo STP para remover loops da rede Laboratório de Redes de Computadores 2 8 o experimento Objetivos: i) Verificar o impacto de loops em redes locais ii) Configurar o protocolo STP para remover loops da rede Introdução A interligação de

Leia mais

1.3. Componentes dum sistema informático HARDWARE SOFTWARE

1.3. Componentes dum sistema informático HARDWARE SOFTWARE 1.3. Componentes dum sistema informático Computador Sistema Informático HARDWARE SOFTWARE + Periféricos Sistema Operativo Aplicações HARDWARE - representa todos os componentes físicos de um sistema informático,

Leia mais

Uma visão mais clara da UML Sumário

Uma visão mais clara da UML Sumário Uma visão mais clara da UML Sumário 1 Definição de Objeto...2 2 Estereótipos...3 2.1 Classe fronteira (boundary):...3 2.2 Classe de Entidade (entity):...3 2.3 Classe de Controle (control):...4 3 Interação

Leia mais

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Multiplexadores Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Transmissor 1 Receptor 1 Transmissor 2 Multiplexador Multiplexador Receptor 2 Transmissor 3 Receptor 3 Economia

Leia mais

Sistemas Multimédia. Arquitectura Protocolar Simples Modelo OSI TCP/IP. Francisco Maia famaia@gmail.com. Redes e Comunicações

Sistemas Multimédia. Arquitectura Protocolar Simples Modelo OSI TCP/IP. Francisco Maia famaia@gmail.com. Redes e Comunicações Sistemas Multimédia Arquitectura Protocolar Simples Modelo OSI TCP/IP Redes e Comunicações Francisco Maia famaia@gmail.com Já estudado... Motivação Breve História Conceitos Básicos Tipos de Redes Componentes

Leia mais

ICORLI INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS E INTERNET

ICORLI INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS E INTERNET INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS E INTERNET 2010/2011 1 Introdução às redes e telecomunicações O que é uma rede? Uma rede de computadores é um sistema de comunicação de dados constituído

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelos e arquitecturas 14/15 Sistemas Distribuídos 1 Modelos arquitecturais 14/15 Sistemas Distribuídos 2 Camadas de Software: o Middleware Aplicações Middleware Sistema Operativo

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE OS POCEDIMENTOS UTILIZADOS PARA O PLANEAMENTO E INSTALAÇÃO DE UMA REDE EM TOPLOGIA ESTRELA

RELATÓRIO SOBRE OS POCEDIMENTOS UTILIZADOS PARA O PLANEAMENTO E INSTALAÇÃO DE UMA REDE EM TOPLOGIA ESTRELA RELATÓRIO SOBRE OS POCEDIMENTOS UTILIZADOS PARA O PLANEAMENTO E INSTALAÇÃO DE UMA REDE EM TOPLOGIA ESTRELA 1. Planeamento INDICE A - PLANEAMENTO DA REDE INFORMÁTICA 1. TOPOLOGIA DA REDE INFORMÁTICA Optamos

Leia mais

GESTÃO DE INFORMAÇÃO PESSOAL OUTLOOK (1)

GESTÃO DE INFORMAÇÃO PESSOAL OUTLOOK (1) GESTÃO DE INFORMAÇÃO PESSOAL OUTLOOK (1) MICROSOFT OUTLOOK 2003 - OBJECTIVOS OBJECTIVOS: Enumerar as principais funcionalidades do Outlook; Demonstrar a utilização das ferramentas do correio electrónico;

Leia mais

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula 5-1. A CAMADA DE TRANSPORTE Parte 1 Responsável pela movimentação de dados, de forma eficiente e confiável, entre processos em execução nos equipamentos conectados a uma rede de computadores, independentemente

Leia mais

Linux Network Servers

Linux Network Servers OpenVPN Objetivos Entender como funciona uma VPN Configurar uma VPN host to host O que é uma VPN? VPN Virtual Private Network, é uma rede de comunicação particular, geralmente utilizando canais de comunicação

Leia mais

Nós fazemos fácil o difícil

Nós fazemos fácil o difícil O serviço TrustThisProduct é baseado na ideia de que informação detalhada e de confiança sobre um produto é a forma de chegar às mãos do consumidor. Como resultado, a pessoa ficará mais satisfeita com

Leia mais

Manual do Utilizador. Impressoras de Rede / Sistemas Operativos Windows. Versão 1.3, Novembro de 2013

Manual do Utilizador. Impressoras de Rede / Sistemas Operativos Windows. Versão 1.3, Novembro de 2013 Manual do Utilizador Impressoras de Rede / Sistemas Operativos Windows Versão 1.3, Novembro de 2013 Quaisquer duvidas podem ser esclarecidas através do email: si@esmae-ipp.pt Serviços de Informática, ESMAE

Leia mais

Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores

Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores Disciplina - Sistemas Distribuídos Prof. Andrey Halysson Lima Barbosa Aula 12 Computação em Nuvem Sumário Introdução Arquitetura Provedores

Leia mais

Protocolo TCP/IP. Neste caso cada computador da rede precisa de, pelo menos, dois parâmetros configurados:

Protocolo TCP/IP. Neste caso cada computador da rede precisa de, pelo menos, dois parâmetros configurados: Protocolo TCP/IP Neste caso cada computador da rede precisa de, pelo menos, dois parâmetros configurados: Número IP Máscara de sub-rede O Número IP é um número no seguinte formato: x.y.z.w Não podem existir

Leia mais

World Wide Web. Disciplina de Informática PEUS, 2006 - U.Porto. Disciplina de Informática, PEUS 2006 Universidade do Porto

World Wide Web. Disciplina de Informática PEUS, 2006 - U.Porto. Disciplina de Informática, PEUS 2006 Universidade do Porto World Wide Web Disciplina de Informática PEUS, 2006 - U.Porto Redes de Comunicação Nos anos 60 surgem as primeiras redes locais destinadas à partilha de recursos fisicamente próximos (discos, impressoras).

Leia mais

Profs. Deja e Andrei

Profs. Deja e Andrei Disciplina Sistemas Distribuídos e de Tempo Real Profs. Deja e Andrei Sistemas Distribuídos 1 Conceitos e Projetos de Sistemas Distribuídos Objetivos: Apresentar uma visão geral de processamento distribuído,

Leia mais

Noções de. Microsoft SQL Server. Microsoft SQL Server

Noções de. Microsoft SQL Server. Microsoft SQL Server Noções de 1 Considerações Iniciais Basicamente existem dois tipos de usuários do SQL Server: Implementadores Administradores 2 1 Implementadores Utilizam o SQL Server para criar e alterar base de dados

Leia mais

MANUAL UTILIZADOR SERVIÇO FTP

MANUAL UTILIZADOR SERVIÇO FTP Edição: 1.0 Data: 07/08/15 Pág.: 1/10 O sistema de FTP é um serviço de transmissão de ficheiros bilateral, disponibilizado pela Monoquadros para os seus parceiros de negócio, com vista á fácil e rápida

Leia mais

3 SCS: Sistema de Componentes de Software

3 SCS: Sistema de Componentes de Software 3 SCS: Sistema de Componentes de Software O mecanismo para acompanhamento das chamadas remotas se baseia em informações coletadas durante a execução da aplicação. Para a coleta dessas informações é necessário

Leia mais

Sistemas distribuídos:comunicação

Sistemas distribuídos:comunicação M. G. Santos marcela@estacio.edu.br Faculdade Câmara Cascudo - Estácio de Sá 16 de abril de 2010 Formas de comunicação Produtor-consumidor: comunicação uni-direccional, com o produtor entregando ao consumidor.

Leia mais

3. Explique o motivo pelo qual os protocolos UDP e TCP acrescentam a informação das portas (TSAP) de origem e de destino em seu cabeçalho.

3. Explique o motivo pelo qual os protocolos UDP e TCP acrescentam a informação das portas (TSAP) de origem e de destino em seu cabeçalho. Entregue três questões de cada prova. Prova de 2011-02 1. Descreva duas maneiras de estabelecer uma conexão entre processos na camada de transporte sem o conhecimento da porta (TSAP) ao qual o servidor

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES I 2007/2008 LEIC - Tagus-Park TPC Nº 2. Avaliação sumária da matéria do Capítulo 2

REDES DE COMPUTADORES I 2007/2008 LEIC - Tagus-Park TPC Nº 2. Avaliação sumária da matéria do Capítulo 2 REDES DE COMPUTADORES I 2007/2008 LEIC - Tagus-Park TPC Nº 2 Avaliação sumária da matéria do Capítulo 2 Pergunta: 1 A figura (ver Anexo) ilustra três diagramas de mensagens referentes a pedidos que clientes

Leia mais

Evolução na Comunicação de

Evolução na Comunicação de Evolução na Comunicação de Dados Invenção do telégrafo em 1838 Código Morse. 1º Telégrafo Código Morse Evolução na Comunicação de Dados A evolução da comunicação através de sinais elétricos deu origem

Leia mais

Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores

Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Primeiro Teste 21 de Outubro de 2006, 9:00H 10:30H Nome: Número:

Leia mais