NEWSLETTER I FISCAL. NEWSLETTER FISCAL I Novembro, I Legislação Nacional 2. II Instruções Administrativas 3. III Jurisprudência Europeia 5
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- Marina Silveira Antas
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1 NEWSLETTER I FISCAL NEWSLETTER FISCAL I Novembro, 2014 I Legislação Nacional 2 II Instruções Administrativas 3 III Jurisprudência Europeia 5 IV Jurisprudência Nacional 6 V Outras informações 7
2 NEWSLETTER FISCAL I LEGISLAÇÃO NACIONAL Presidência da República Decreto do Presidente da República n.º 101/2014, de 12 de Novembro Ratifica a Convenção entre a República Portuguesa e Barbados para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em Londres em 22 de Outubro de Presidência da República Decreto do Presidente da República n.º 102/2014, de 12 de Novembro Ratifica a Convenção entre a República Portuguesa e a República do Senegal para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em Lisboa em 13 de Junho de Assembleia da República Resolução da Assembleia da República n.º 91/2014, publicada na 1.ª Série do Diário da República de 12 de Novembro Aprova a Convenção entre a República Portuguesa e Barbados para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em Londres em 22 de Outubro de Assembleia da República Resolução da Assembleia da República n.º 92/2014, publicada na 1.ª Série do Diário da República de 12 de Novembro Aprova a Convenção entre a República Portuguesa e a República do Senegal para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em Lisboa em 13 de Junho de Presidência da República Decreto do Presidente da República n.º 103/2014, de 13 de Novembro Ratifica a Convenção entre a República Portuguesa e a República de São Marino para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em São Marino em 18 de Novembro de NEWSLETTER I FISCAL 2/8
3 Presidência da República Decreto do Presidente da República n.º 104/2014, de 13 de Novembro Ratifica a Convenção entre a República Portuguesa e a República Democrática Federal da Etiópia para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em Adis Abeba em 25 de Maio de Assembleia da República Resolução da Assembleia da República n.º 95/2014, publicada na 1.ª Série do Diário da República de 13 de Novembro Aprova a Convenção entre a República Portuguesa e a República de São Marino para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em São Marino em 18 de Novembro de Assembleia da República Resolução da Assembleia da República n.º 96/2014, publicada na 1.ª Série do Diário da República de 13 de Novembro Aprova a Convenção entre a República Portuguesa e a República Democrática Federal da Etiópia para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, assinada em Adis Abeba em 25 de Maio de Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira Decreto Legislativo Regional n.º 14/2014/M, publicado na 1.ª Série do Diário da República de 21 de Novembro Altera o Decreto Legislativo Regional n.º 31-A/2013/M, de 31 de Dezembro (Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2014). II INSTRUÇÕES ADMINISTRATIVAS Autoridade Tributária e Aduaneira Informação Vinculativa relativa ao Processo n.º 7386, de 22 de Outubro de 2014, publicada em 4 de Novembro de 2014 Valor tributável Redébito sem margem do Imposto Único de Circulação ( IUC ) liquidado no ano de atribuição de matrícula O IUC pago pelo vendedor antes da entrega do veículo ao respectivo adquirente, que venha a ser repercutido sobre este, ao ser incluído no preço de venda do veículo, não se encontra sujeito a IVA. Neste caso, a factura deve indicar o valor do IUC que se repercute sobre o adquirente do veículo e ter aposta a menção Não sujeito a tributação ou Não tributado. NEWSLETTER I FISCAL 3/8
4 Autoridade Tributária e Aduaneira Informação Vinculativa relativa ao Processo n.º 7043, de 22 de Outubro de 2014, publicada em 4 de Novembro de 2014 Facturação Adiantamentos Auto-facturação Contrato de comissão firmado entre uma entidade e os respectivos associados Sempre que existam pagamentos antecipados, o IVA é exigível no momento do recebimento desses montantes e deve ser emitida factura, ainda que estejam em causa pagamentos respeitantes a uma transmissão de bens entre comitente e comissário, no âmbito da qual só no momento da venda do produto final pelo comissário é que os comitentes ficam obrigados a entregar ao Estado o imposto relativo à transmissão dos bens para o comissário. Autoridade Tributária e Aduaneira Informação Vinculativa relativa ao Processo n.º , de 4 de Dezembro de 2013, publicada em 20 de Novembro de As entidades sujeitas ao regime da transparência fiscal podem usufruir do benefício fiscal previsto na Lei n.º 49/2013, de 16 de Julho, que aprovou o crédito fiscal extraordinário ao investimento ( CFEI ). A dedução que caberia à sociedade no âmbito do CFEI é imputada aos seus sócios, sendo os limites de dedução à colecta admitidos por este regime aferidos por referência à colecta que seria devida pela entidade transparente caso não lhe fosse aplicável o regime da transparência fiscal. Autoridade Tributária e Aduaneira Informação Vinculativa relativa ao Processo n.º /2014, de 31 de Outubro de 2014, publicada em 18 de Novembro de 2014 A comunicação à Administração Tributária dos preços de venda ao público de produtos de tabaco manufacturado e as suas subsequentes alterações podem ser efectuadas quer pelo fabricante estabelecido noutro Estado-Membro da União Europeia, sem entreposto fiscal em Portugal, quer pelo seu representante estabelecido em território nacional. Porém, se o fabricante estabelecido noutro Estado-Membro da União Europeia tiver representante constituído em território nacional, quando comunica directamente à Administração Tributária os preços ou a alteração destes, tem de fazer prova de que o representante tomou conhecimento dos preços ou alterações comunicadas. NEWSLETTER I FISCAL 4/8
5 Autoridade Tributária e Aduaneira Ofício Circulado n.º /2014, de 19 de Novembro de 2014 Esclarece as regras de competência das alfândegas em matéria de Imposto sobre os Veículos, nomeadamente em matéria de aceitação da Declaração Aduaneira de Veículo, de análise e decisão dos pedidos de isenção e de análise e decisão dos pedidos efectuados ao abrigo do regime de admissão/importação temporária. III JURISPRUDÊNCIA EUROPEIA Tribunal de Justiça da União Europeia Acórdão de 13 de Novembro de 2014 Processo C-112/14 No Acórdão em referência, proferido no âmbito de uma acção de incumprimento das obrigações previstas nos Tratados, nomeadamente da livre circulação de capitais, o Tribunal de Justiça da União Europeia pronunciou-se sobre a legislação de um Estado- Membro que dá um tratamento fiscal distinto à tributação do lucro de sociedades cujo capital social pertença a um número de sócios não superior a 5, ou cujos sócios sejam administradores/gerentes da sociedade, consoante a sociedade tenha ou não a sua sede no Estado-Membro da legislação em questão. Neste contexto, a legislação analisada trata os lucros tributáveis de sociedade não residente, para efeitos fiscais, como se tivessem sido distribuídos aos seus sócios que têm sede ou domicílio no Estado-Membro da legislação, os quais têm de pagar imposto sobre o montante desses lucros, independentemente de os mesmos terem sido efectivamente distribuídos ou não. Tratamento distinto é dado quando a sociedade transparente é residente, sendo os seus sócios tributados apenas pelos lucros efectivamente distribuídos, ou perante uma alienação dos seus direitos na sociedade. O Tribunal de Justiça decidiu que esta diferença de tratamento restringe a livre circulação de capitais, que não encontra justificação no caso concreto por as disposições em questão não se destinarem apenas a serem aplicadas em hipóteses de fraude e evasão fiscal, mas também a situações em que as operações efectuadas coincidem com a realidade económica. Acresce que as disposições em questão não permitem ao participante de sociedade não residente demonstrar a realidade económica da sua participação e a inexistência de distribuição de lucros, o que teria de suceder para que a restrição, justificada pelo objectivo de combate à fraude e evasão fiscal, fosse admissível. NEWSLETTER I FISCAL 5/8
6 IV JURISPRUDÊNCIA NACIONAL Supremo Tribunal Administrativo Acórdão de 5 de Novembro de 2014 Processo n.º 01508/12 No Acórdão em referência, o Supremo Tribunal Administrativo afirma que a venda de um imóvel por um administrador da insolvência, titulada por escritura pública, tem carácter judicial, pelo que o valor tributável para efeitos de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis neste caso é o preço constante do contrato, independentemente do valor patrimonial tributário do imóvel ser superior. Supremo Tribunal Administrativo Acórdão de 12 de Novembro de 2014 Processo n.º 0461/14 No Acórdão em referência, o Supremo Tribunal Administrativo reafirma, em linha com a jurisprudência europeia e nacional, que o regime português de tributação por retenção na fonte com natureza definitiva dos dividendos distribuídos por sociedades residentes a sociedades de outro Estado-Membro da União Europeia é discriminatório e violador dos princípios da liberdade de estabelecimento e da livre circulação de capitais, se a Convenção para Evitar a Dupla Tributação celebrada entre os dois Estados em questão não permitir neutralizar os efeitos da dupla tributação económica. Neste sentido, se os dividendos se encontrarem isentos de imposto sobre o rendimento no Estado de residência da sociedade a quem os mesmos foram distribuídos, ou se aí não forem suficientemente tributados, não se permitindo a dedução, compensação ou recuperação do imposto suportado em Portugal, não se verifica a anulação dos efeitos discriminatórios provocados pela retenção na fonte a título definitivo efectuada em Portugal. Centro de Arbitragem Administrativa e Tributária Tribunal Arbitral Tributário Decisão Arbitral de 15 de Outubro de 2014, publicada em 17 de Novembro de 2014 Processo n.º 221/2014-T Na Decisão Arbitral em referência, o Tribunal Arbitral reafirma o entendimento de que a norma que estabelece a incidência subjectiva do IUC contém uma presunção ilidível de que o sujeito passivo do imposto é a pessoa que se encontra registada como proprietária do veículo na Conservatória do Registo Automóvel. A pessoa que figura no registo como proprietária do veículo pode, por isso, afastar aquela presunção, demonstrando que alienou o veículo em momento prévio ao da ocorrência do facto tributário. NEWSLETTER I FISCAL 6/8
7 O Tribunal Arbitral afirma, contrariamente ao que havia decidido no âmbito do Processo n.º 63/2014-T, que as facturas/recibos respeitantes à alienação de veículos, emitidas de acordo com a legislação comercial, têm idoneidade bastante para demonstrar a existência dessas transacções, e, desse modo ilidir a referida presunção, caso a Administração Tributária não demonstre a falsidade do seu conteúdo. Centro de Arbitragem Administrativa e Tributária Tribunal Arbitral Tributário Decisão Arbitral de 30 de Julho de 2014, publicada em 27 de Novembro de 2014 Processo n.º 134/2014-T Na Decisão Arbitral em referência, o Tribunal Arbitral reafirma o entendimento de que o sujeito passivo do IUC é o locatário e não o locador do veículo, no caso de na data da ocorrência do facto gerador do imposto vigorar um contrato de locação financeira, ainda que o locador não tenha cumprido atempadamente a obrigação de fornecer à Administração Tributária a identidade fiscal do locatário. V OUTRAS INFORMAÇÕES Acordo entre a União Europeia e a República Francesa relativa à tributação da poupança e à cooperação administrativa no domínio da fiscalidade Foi publicada no Jornal Oficial da União Europeia de 15 de Novembro de 2014 a Decisão do Conselho, de 7 de Novembro de 2014, relativa à celebração, em nome da União Europeia, do acordo entre a União Europeia e a República Francesa com vista à aplicação, no que se refere à colectividade de São Bartolomeu, da legislação da União relativa à tributação da poupança e à cooperação administrativa no domínio da fiscalidade. Nesta sequência, foi publicado no Jornal Oficial da União Europeia de 15 de Novembro de 2014 o acordo respectivo. Conselho de Ministros de 27 de Novembro de 2014 O Conselho de Ministros aprovou, no uso de uma autorização legislativa da Assembleia da República, a reforma do regime de tributação dos organismos de investimento coletivo, alterando o Estatuto dos Benefícios Fiscais e o Código do Imposto do Selo. Regime jurídico da exploração dos estabelecimentos de alojamento local Decreto-Lei n.º 128/2014, de 29 de Agosto Entrou em vigor no passado dia 27 de Novembro de 2014 o regime jurídico da exploração dos estabelecimentos de alojamento local, aprovado pelo Decreto-Lei n.º NEWSLETTER I FISCAL 7/8
8 128/2014, de 29 de Agosto, nos termos do qual o enquadramento fiscal daquela actividade sofre algumas alterações, nomeadamente no que respeita à exploração de apartamentos. CONTACTOS CUATRECASAS, GONÇALVES PEREIRA & ASSOCIADOS, RL Sociedade de Advogados de Responsabilidade Limitada LISBOA Praça Marquês de Pombal, 2 (e 1-8º) I Lisboa I Portugal Tel. (351) I Fax (351) cuatrecasas@cuatrecasasgoncalvespereira.com I PORTO Avenida da Boavista, I Porto I Portugal Tel. (351) I Fax (351) cuatrecasasporto@cuatrecasasgoncalvespereira.com I A presente Newsletter foi elaborada pela Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados, RL com fins exclusivamente informativos, não devendo ser entendida como forma de publicidade. A informação disponibilizada bem como as opiniões aqui expressas são de carácter geral e não substituem, em caso algum, o aconselhamento jurídico para a resolução de casos concretos, não assumindo a Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados, RL qualquer responsabilidade por danos que possam decorrer da utilização da referida informação. O acesso ao conteúdo desta Newsletter não implica a constituição de qualquer tipo de vínculo ou relação entre advogado e cliente ou a constituição de qualquer tipo de relação jurídica. A presente Newsletter é gratuita e a sua distribuição é de carácter reservado, encontrando-se vedada a sua reprodução ou circulação não expressamente autorizadas. Caso pretenda deixar de receber esta Newsletter, por favor envie um para o endereço cuatrecasas@cuatrecasasgoncalvespereira.com. NEWSLETTER I FISCAL 8/8
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