Encurtamento do intervalo PR nos pacientes com taquicardia ventricular polimórfica catecolaminérgica.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Encurtamento do intervalo PR nos pacientes com taquicardia ventricular polimórfica catecolaminérgica."

Transcrição

1 Encurtamento do intervalo PR nos pacientes com taquicardia ventricular polimórfica catecolaminérgica. Leonid Makarov Tatiana Kyrileva Svetlana Chuprova Vera Komoliatova Anualmente, nos Estados Unidos morrem entre 5000 a 7000 crianças ou 1,5 a 8,0 de cada A Morte súbita (MS) cardíaca é responsável por 5% de todos os casos das mortes infantis, excluindo os pacientes com a Síndrome de Morte Súbita Infantil (SIDS, Sudden Infant Death Syndrome) (1). Habitualmente, se descobrem as causas cardiológicas ou não cardiológicas de MS em jovens e crianças, não obstante, em 18% dos casos, estas não são detectadas (1,2). Uma das causas principais de MS cardíaca em jovens e crianças sem cardiopatias subjacentes são as enfermidades elétricas primárias ou canalopatias. Atualmente, as canalopatias incluem: síndrome do QT longo, síndrome de Brugada, taquicardia ventricular polimórfica catecolaminérgica, síndrome do QT curto e, com algumas restrições, displasia (cardiomiopatia) arritmogênica do ventrículo direito (2-9). Quase todas as canalopatias são síndromes clínicoeletrocardiográficas, cujo diagnóstico inicial, na maioria dos casos, surge de mudanças típicas no ECG e sintomas das canalopatias (síncopes, antecedente de casos de MS entre os familiares). Nos pacientes assintomáticos, o diagnóstico se baseia nas mudanças típicas do ECG (prolongamento ou encurtamento do QT, elevação do segmento ST, etc.). Para o diagnóstico diferencial dentro do grupo das canalopatias, podem ser utilizados os seguintes critérios eletrocardiográficos: padrões de ECG das distintas variantes da síndrome do QT longo (3), tipos de elevação do segmento ST da síndrome de Brugada (4), variantes do encurtamento do QT (típico ou pausa-dependente) (5). Foram determinados os critérios diagnósticos maiores e menores para displasia (cardiomiopatia) arritmogênica do ventrículo direito (VD) (6). De todas as patologias mencionadas, somente a taquicardia ventricular polimórfica catecolaminérgica (TVPC) se diagnostica no momento do registro desta arritmia ventricular típica que pode transformar-se num transtorno fatal e provocar MS (7-12). Portanto, para a prevenção de MS nestes pacientes seria necessário desenvolver critérios de diagnóstico precoce e pré-clínico de TVPC. O propósito principal de nossa investigação é a avaliação das características específicas do ritmo sinusal nos pacientes com TVPC, que possam ajudar a detectar precocemente os grupos de alto risco, tanto na população geral, como entre os pacientes sintomáticos.

2 Material e métodos Foram avaliados 20 pacientes com TVPC, entre 3 e 7 anos de idade (média 10,6 ± 3,4 anos): 11 meninos e 9 meninas. Os critérios de inclusão, determinados pelo ECG, teste de esteira ou monitorização por Holter, foram os seguintes: salvas de taquicardia de 3 ou mais batimentos com QRS largo (> 120 mseg); como mínimo, 2 complexos de morfologia distinta dentro de um salva ; freqüência maior de 120/min ou superior a 25% da freqüência normal, correspondente à idade do paciente (13); dissociação AV dentro do salva. Foram excluídos os pacientes com cardiopatias subjacentes, síndrome do QT longo (QTс > 440 мс), elevação do segmento ST nas derivações precordiais direitas. Nenhum dos pacientes incluídos recebia digoxina. Para demonstrar o caráter idiopático das arritmias nos pacientes selecionados e descartar enfermidades cardíacas estruturais, coronariopatias, enfermidades crônicas concomitantes, transtornos eletrolíticos, utilizaram-se os seguintes métodos diagnósticos: história, exame físico, análise de laboratório (sangre e urina), ECG, radiografia e ecocardiografia. Em todos os pacientes foram efetuados ECG padrão de repouso e monitorização por Holter de 24h (aparelho Oxford Medilog, UK). Os dados obtidos foram comparados com as normas para ECG (13) e Holter (14), correspondentes à idade e o sexo dos pacientes. O intervalo QTс se calculou com a fórmula QTс = QT/ RR e o valor do intervalo QTc se considerou prolongado, quando superava os 440 mseg. Nos casos de arritmias sinusais, para o cálculo de QTc se utilizou um valor médio dos intervalos RR. Com os resultados da monitorização por Holter, se avaliaram os parâmetros temporais médios (time-domain) da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e se calculou ou índice circadiano (IC), como a relação entre a média da FC diurna e noturna (4,15). Os cálculos estatísticos se efetuaram com o pacote de programas Statistica. Resultados Os primeiros episódios de TV polimórfica foram diagnosticados com os seguintes métodos: com a monitorização por Holter - 12 (60%), com o ECG de repouso - 6 (30%) e com teste de esteira 2 (10%). As arritmias registradas foram taquicardias ventriculares bidirecionais, com morfologias de hemibloqueios anterior e posterior transitórios nas derivações padrões e bloqueios de ramo direito nas derivações precordiais (Figura1).

3 Fig.1 Registro de taquicardia ventricular bidirecional com FC 140/min num menino de 1 ano de idade. Nas derivações padrões se evidenciam alternância do eixo elétrico dos complexos QRS e nas derivações precordiais, bloqueio de ramo direito. Em 13 (65%) pacientes estudados com um ECG de repouso ou monitorização por Holter, se detectou um encurtamento transitório do intervalo PR (PR < 0,11 seg.), sem sinais eletrocardiográficos da síndrome de Wolf-Parkinson-White (Fig.2). Além disso, em 6 destes pacientes, a síndrome de Wolf-Parkinson-White foi descartada com os estudos eletrofisiológicos invasivos ou não invasivos. Em 7 pacientes, o encurtamento do PR foi transitório, com normalização periódica da condução AV. Durante os estudos eletrofisiológicos, não se desencadeou TV, no entanto, se provocou uma taquicardia supraventricular por reentrada nodal, a qual foi ablacionada com radiofreqüência. Não obstante, nestes pacientes com monitorização por Holter se detectaram os episódios de TVPC.

4 А В Fig.2 No ECG de 12 derivações se evidencia bradicardia sinusal de 50/min (А) com encurtamento do intervalo PR (0,1s); no registro Holter (B), se detecta TV bidirecional com FC de /min, desencadeada com esforço físico em uma menina de 9 anos de idade. Em sua história clínica, todos os pacientes com TVPC apresentaram episódios sincopais provocados pelo esforço físico (dança, exercícios de musculação, atletismo, etc.) ou estresse emocional. Seis pacientes haviam recebido tratamento neurológico pelo suposto diagnóstico de epilepsia. Em um grupo sem encurtamento do intervalo PR, a freqüência dos episódios sincopais, antes de começar o tratamento, foi de 1 a 2 casos por ano (uma média de 0,6 ± 0,89 casos por ano); ao mesmo tempo, entre as crianças com o encurtamento do PR, esta freqüência constituiu 9,1 ± 9,2 casos por ano (3 a 36 casos por ano). Quatro pacientes com encurtamento do PR apresentaram antecedentes de MS e síncopes entre os familiares de primeira linha. Dois pacientes faleceram subitamente durante o seguimento. Entre os pacientes com encurtamento do PR, a FC em repouso foi de 56,3 ± 8,7 por minuto, para um valor médio normal (para sexo e idade) de 88 ± 11 por minuto. Nos pacientes com condução AV conservada, os valores correspondentes foram 78,1 ± 2,8 y 83,1 ± 16,8 por minuto (p>0,05). Um paciente com encurtamento do PR apresentou bloqueio completo de ramo direito. Durante a monitorização por Holter, em 6 pacientes (46,2%) se registraram episódios de TV bidirecional e, além disso, salvas de taquicardia paroxística supraventricular (TPS) e FA paroxística, que ocorreram de forma isolada e também antes, dentro ou depois dos episódios de TV (Figura 3). Três pacientes

5 (27,3%) apresentaram dissociação AV. Na figura 4 se mostra o perfil circadiano de 372 episódios de TV, registrados com Holter. Geralmente, estes episódios de TV ocorreram durante períodos de atividade dos pacientes, porém, algumas vezes, os episódios se registraram durante o sono (com freqüência de /min). Não foram detectadas diferenças no perfil circadiano das arritmias entre os pacientes com encurtamento do intervalo PR e com o PR normal. Fig.3 Registro Holter de uma menina de 11 anos de idade. Se observa TPS de 192/min e salvas de TV bidirecional de /min, dentro de TPS Р1 Hour Fig. 4. Perfil circadiano de 372 episódios de TV polimórfica bidirecional, registrados em 20 pacientes de 3 a 17 (10,6 ± 3,4) anos de idade, com monitorização por Holter.

6 Os valores de indicadores da VFC em todos os pacientes com encurtamento do PR foram aumentados, se comparados com os valores normais (segundo sexo e idade): Média 870,5 ± 125 mseg vs. 706 ± 46 mseg (р < 0,05); SDNN 237 ± 71mseg vs. 153 ± 26 mseg (р > 0,05); SDNNi 130 ± 45 mseg vs. 78 ± 14 mseg (р < 0,05); SDANNi 199 ± 68 mseg vs. 134 ± 34 mseg (р > 0,05); rmssd 117 ± 44 mseg vs. 60 ± 12 mseg (р < 0,05), pnn50 47 ± 12 % vs. 27 ± 12 % (р < 0,02); IC 1,49 ± 0,13 vs. 1,29 ± 0,03 (р < 0,05). Sob o tratamento com beta-bloqueadores (propranolol, atenolol, nadolol 1-2 mg/kg) e em um caso com propafenona (10 mg/kg) e combinação de atenolol e verapamil (3 mg/kg), se observou um aumento da Média (diminuição da FC), de 870,5 ± 114 mseg até 885,4 ± 113 mseg, o que habitualmente ocorre com o uso de beta-bloqueadores. No entanto, os outros indicadores da VFC apresentaram uma diminuição estatisticamente não significativa, com tendência à normalização. Discussão Nas publicações anteriores já foi demonstrada tendência à bradicardia nos pacientes com TVPC (7-12). Não obstante, não encontramos publicações sobre a associação entre a TVPC e o encurtamento do intervalo PR. Provavelmente, isto se deva a quantidade muito reduzida deste tipo de paciente. Portanto, é muito difícil avaliar as características clínico-eletrocardiográficas destes tipos de arritmias. Atualmente, o estudo de N. Sumimoto e colaboradores (8) é o mais importante. Este estudo incluiu 29 pacientes (idade média 10,3 ± 6,1 anos) com TVPC. Os pacientes incluídos não apresentavam síndrome de pré-excitação e seu intervalo PR médio foi de 0,13 ± 0,02s, o que pode ser considerado como um intervalo PR curto, sobretudo no contexto da FC de 59 ± 11/min. Nos pacientes que faleceram subitamente, o intervalo PR foi mais curto que entre os sobreviventes (0,131 ± 0,07 vs. 0,135 ± 0,023, respectivamente). A. Leenhard e colaboradores (7) apresentaram uma análise de 21 pacientes pediátricos com TVPC. Neste estudo se levou em conta critérios similares aos nossos: morfologia da TV, bradicardia sinusal, TPS, síncopes e antecedentes familiares de MS, intervalo QT, etc. No entanto, o encurtamento do intervalo PR não foi destacado como um sinal típico destes pacientes. No trabalho de H. Swan e colaboradores (12) foram avaliados 14 pacientes com TVPC, dos quais 9 pacientes apresentaram síncopes, induzidas por esforço físico. Em nenhum dos pacientes foi detectado transtornos de condução AV (nem no ECG, nem no estudo eletrofisiológico (EEF)). Vale destacar que o EEF invasivo não desencadeou arritmias ventriculares em nenhum dos casos, o que destaca um papel importante dos estudos eletrocardiológicos não invasivos para o diagnóstico deste tipo de arritmia.

7 Não obstante, foram publicadas algumas descrições de casos clínicos, cujos autores mencionaram o encurtamento do PR nos pacientes com TVPC. Também, no trabalho de D. Reid e colaboradores (16) se descreveu uma menina inglesa de 6 anos de idade com um episódio de TV bidirecional; seu intervalo PR foi curto (0,11 seg.). Houve também outras descrições do encurtamento do intervalo PR nos pacientes de distintas idades e grupos étnicos, que apresentaram episódios de TVPC (17-19). Tudo isto apóia nossa idéia sobre o encurtamento do intervalo PR, como um padrão eletrocardiográfico típico de algumas variantes de TVPC nas crianças. Os autores dos trabalhos mencionados não destacaram a associação entre o encurtamento do PR e TVPC, provavelmente, porque os casos descritos foram muito isolados. No entanto, nós consideramos esta associação como um fenômeno muito importante, já que foi demonstrado que este padrão eletrocardiográfico se observa frequentemente (maior do que se considerava antes) entre os pacientes com TVPC; e, além disso, não depende do grupo étnico do paciente (20). Em nosso estudo o grupo étnico não foi totalmente homogêneo, porém a maioria dos pacientes foram europeus do Este do continente. Ainda, está pouco estudada a relação entre o alentecimento da condução AV e os mecanismos de desenvolvimento das arritmias ventriculares malignas. É bastante típica a aparição das arritmias supraventriculares nos pacientes com encurtamento do intervalo PR (21). Este encurtamento também é típico para algumas enfermidades metabólicas congênitas (enfermidade de Pompe, Fabri) e distrofias (22-24). Não obstante, nosso estudo não incluiu pacientes com estas patologias. No estudo de S. Hang e colaboradores (25), o encurtamento do PR se manifestou com o aumento patológico da estimulação simpática em um paciente com feocromocitoma, o encurtamento mencionado foi desaparecendo após a extirpação deste tumor catecolaminérgico. O mecanismo de desenvolvimento de TV bidirecional está relacionado com exagerada sensibilidade do miocárdio aos estímulos adrenérgicos. Entre os indicadores de VFC, o que mais reflete o aumento da suscetibilidade às catecolaminas é o índice circadiano maior de 1,45 (15). A existência de vias acessórias em nossos pacientes se descartou com EEF (realizado em alguns de nossos pacientes) e com o caráter transitório do encurtamento do PR. Foram descritos diferentes tipos de TPS nos pacientes com TVPC (7-9), no entanto, o valor prognóstico de TPS nestes pacientes não está definido. Para o tratamento de nossos pacientes usaram-se beta-bloqueadores (1-2 mg/kg), nos casos de TPS, antagonistas de cálcio (verapamil) ou sua combinação com beta-bloqueadores. Em um único paciente, o tratamento foi iniciado com propafenona (10 mg/kg), que também possui características de beta-bloqueadores (26). Sob o tratamento mencionado, todas as crianças

8 apresentaram melhora em seu quadro clínico: os episódios sincopais e os de taquicardia ventricular, não se repetiram mais ou se repetiram com menor freqüência. Ao mesmo tempo, 2 pacientes com encurtamento transitório do PR morreram subitamente durante o período de seguimento. Definitivamente, as crianças com a forma sincopal de TVPC maligna apresentaram um padrão eletrocardiográfico típico que incluiu: encurtamento do intervalo PR, bradicardia sinusal e aumento da IC com monitorização por Holter. É conhecido que os pacientes com TVPC apresentan dois tipos de mutações genéticas: nos genes que codificam os receptores de rianodina 2 (RyR2) e calsecuestrina2 (CASQ2), localizados no cromossomo 1g42-g43. Estas mutações provocam liberação exagerada dos íons de Ca do retículo sarcoplasmático, o que produz uma sobrecarga de cálcio intracelular. O mecanismo mencionado é a base fisiopatológica da TVPC tipo 1; as taquicardias de tipo 2 (TVPC 2) se devem aos transtornos da calsequestrina (CASQ2), uma proteína importante para a captação do cálcio no retículo sarcoplasmático. Esta proteína tem uma relação funcional com os receptores RyR2 e também influem sobre a sobrecarga de cálcio intracelular (7-9). Os critérios clínicoeletrocardiográficos para o diagnóstico diferencial entre os distintos tipos de TVPC ainda não estão definidos. Diferente de outros grupos de investigação, nós demonstramos a associação entre o encurtamento do intervalo PR e a evolução maligna de TVPC. Seria necessário levar ao cabo outros estudos eletrofisiológicos e genéticos moleculares para correlacionar as mudanças clínico-eletrocardiográficas e os mecanismos fisiopatológicos de TVPC com transtornos genéticos específicos a nível dos cardiomiócitos. A ausência destes estudos genéticos foi uma das limitações importantes de nosso estudo. Conclusões: 1. Nas crianças, a VPC é um transtorno heterogêneo com diferentes apresentações de seu quadro clínico-eletrocardiográfico; 2. Uma das variantes de TVPC nas crianças se caracteriza por bradicardia sinusal e encurtamento do intervalo PR; 3. Em todos os pacientes com síncopes de etiologia não esclarecida, bradicardia e encurtamento do PR, para descartar a possibilidade de TVPC, se deveriam realizar: ECG, monitoração por Holter e/ou teste da esteira.

9 Bibliografía 1. Berger S., Dhala A., Friedberg Z. Sudden cardiac death in infant, children and adolescents. Ped Cardiology 1999; 46 (2): Morentin B, Paz Suarez-Mier M, Audicana C, Aguilera B, Manuel Garamendi P, Elexpe X. Incidence and causes of sudden death in persons less than 36 years of age. Med Clin Mar 3;116(8): Moss A. The Long QT interval syndrome. The American Journal of Cardiology 1997; 20:p Widle A., Antzelevitch., Borggrefe M. et al. Proposed diagnostic criteria for the Brugada syndrome. European Heart Journal (2002);23: Gussak I, Brugada P, Brugada J, Wright RS, Kopecky SL, Chaitman BR, Bjerregaard P. Idiopathic short QT interval: a new clinical syndrome? Cardiology 2000;94(2): McKenna WJ, Thiene G, Nava A, Fontaliran F. Blomstrom-Lundqvist C, Fontaine G, Camerini on behalf of the Working Group Myocardial and Pericardial Disease of the European Society of Cardiology and of the Scientific Council on Cardiomyopathies of the International Society and Federation of Cardiology, supported by the Schoepfer Association. Diagnosis of Arrhythmogenic Right Ventricular Dysplasia/cardiomyopathy. Br Heart J 1994;71: Leenhardt A, Lucet V, Denjoy I, Grau F, Dien Do Ngoc, Coumel P, Catecholaminergic Polymorphic Ventricular Tachycardia in Children A 7-Year Follow-up of 21 Patients. Circulation. 1995;91: ) 8. Sumitomo N., Harada K., Nagashima M. et al. Catecholaminergic polymorphic ventricular tachycardia: electrocardiographic charateristic and optimal therapeutic strategies to prevent sudden death. Heart 2003;89: Leite LR, Ponzi Pereira KR, Alessi SR, de Paola AA. Catecholaminergic polymorphic ventricular tachycardia. An important diagnosis in children with syncope and normal heart. Arq Bras Cardiol 2001 Jan;76(1): Eisenberg SJ, Scheinman MM, Dullet NK, Finkbeiner WE, Griffin JC, Eldar M, Franz MR, Gonzalez R, Kadish AH, Lesh MD. Sudden cardiac death and polymorphous ventricular tachycardia in patients with normal QT intervals and normal systolic cardiac function. Am J Cardiol 1995 Apr 1;75(10): Priori S, Napolitano C, Tiso N, Memmi M, Vignati G, Bloise R, Sorrentino V, Danieli G. Mutations in the Cardiac Ryanodine Receptor Gene (hryr2) Underlie Catecholaminergic Polymorphic Ventricular Tachycardia Circulation. 2001;103:196.)

10 12. Swan H, Piippo K, Viitasalo M, et al. Arrhythmic disorder mapped to chromosome 1q42- q43 causes malignant polymorphic ventricular tachycardia in structurally normal hearts. J Am Coll Cardiol. 1999;34: Rijnbeek PR, Witsenburg M, Schrama E, Hess J, Kors JA. New normal limits for the paediatric electrocardiogram.eur Heart J Apr;22(8): p Makarov L. Holter monitoring in children: what is normal? Annals of Noninvasive Electrocardiology Vol 3 (3) Part 2, July p. 35, N 139. Futura Publ.Co, Armonk, New York, USA 15. Makarov L. Circadian Index, as a Additional Parameter for Assessement of the Heart Rhythm in Patients With Heart Failure. World web symposium heart failure. April Reid D., Tynan M., Fitzgerald G. Bidirectional tachycardia in a child. British Heart J. 1975;37: Fisher J., Krikler D., Hallide-Smith A. Familial Polymorphic Ventricular Arrhythmia. JACC1999;34 (7): McRae JR, Wagner GS, Rogers MC, Canent RV. Paroxysmal familial ventricular fibrillation. J Pediatr Apr;84(4): Wren C, Rowland E, Burn J, Campbell RW. Familiar ventricular tachycardia: a report of four families. Br Heart J Mar;63(3): Makarov L., Kyrileva T., Chuprova S. Short PR interval, high circadian index and bradycardia pattern with high risk of syncope and sudden death in children with catecholaminergic ventricular tachycardia. Europ Heart J 2004; 25: 222, (Suppl. Abstract). 21. Benditt DG, Pritchett LC, Smith WM, Wallace AG, Gallagher JJ. Characteristics of atrioventricular conduction and the spectrum of arrhythmias in Lown- Ganong-Levine syndrome. Circulation 1978 Mar;57(3): Finister J., Stollberger C. The heart in human dystrophinopathies. Cardiology 2003;99: Pochis WT, Litzow JT, King BG, Kenny D. Electrophysiologic findings in Fabry's disease with a short PR interval. Am J Cardiol Jul 15;74(2): Gillette PC, Nihill MR, Singer DB.Electrophysiological mechanism of the short PR interval in Pompe disease. Am J Dis Child Nov;128(5): Pazare AR, Patil SM, Tankhiwale SR. Short PR interval and abnormal systolic time interval as a method of carrier detection in maternal relations of patients with muscular dystrophy. J Assoc Physicians India 1992 Feb;40(2):82-3

11 26. Huang SK, Rosenberg MJ, Denes P. Short PR interval and narrow QRS complex associated with pheochromocytoma: electrophysiologic observations. J Am Coll Cardiol 1984 Mar;3(3): Puech P., Brugada J. A clinical classification of antiarrhythmic drugs. From:Brugada P., Wellens H. Cardiac arrhythmias: Where to go from here? Mount Kisco, NY Futura Publ. Co. 1987, p

Taquicardia Ventricular Polimórfica Catecolaminérgica. Um Importante Diagnóstico em Crianças com Síncope e Coração Estruturalmente Normal

Taquicardia Ventricular Polimórfica Catecolaminérgica. Um Importante Diagnóstico em Crianças com Síncope e Coração Estruturalmente Normal Arq Bras Cardiol Comunicação Breve Leite e cols Taquicardia Ventricular Polimórfica Catecolaminérgica. Um Importante Diagnóstico em Crianças com Síncope e Coração Estruturalmente Normal Luiz Roberto Leite,

Leia mais

Monitorização Eletrocardiográfica Ambulatorial. Helcio Garcia Nascimento

Monitorização Eletrocardiográfica Ambulatorial. Helcio Garcia Nascimento Monitorização Eletrocardiográfica Ambulatorial Helcio Garcia Nascimento Norman Jefferis Holter 1914-1983 Helena Montana EUA Norman Jefferis Holter (desenvolvimento) 1947 até 1965 JAMA Detection of phantom

Leia mais

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis Dr. José Carlos Moura Jorge Laboratório de Eletrofisiologia de Curitiba Bases Eletrofisiológicas e

Leia mais

Arritmias não dependentes de doença estrutural. Rogério Andalaft

Arritmias não dependentes de doença estrutural. Rogério Andalaft Arritmias não dependentes de doença estrutural Rogério Andalaft Arritmias e Morte Súbita Arritmias e Morte Súbita As doenças eletrogenéticas Síndromes eletrogenéticas Brugada QT longo TV catecolaminérgica

Leia mais

Jorge Yussef Afiune Divisão de Cardiologia Pediátrica.

Jorge Yussef Afiune Divisão de Cardiologia Pediátrica. Diagnóstico e tratamento das principais arritmias na criança Jorge Yussef Afiune jorge.afiune@incordf.zerbini.org.br Divisão de Cardiologia Pediátrica www.paulomargotto.com.br Sistema elétrico do coração

Leia mais

Diagnóstico e tratamento das arritmias em crianças e pacientes e com Cardiopatia Congênita. Dr. Bráulio Pinna

Diagnóstico e tratamento das arritmias em crianças e pacientes e com Cardiopatia Congênita. Dr. Bráulio Pinna Diagnóstico e tratamento das arritmias em crianças e pacientes e com Cardiopatia Congênita Taquicardias Dr. Bráulio Pinna Declaro que não tenho conflitos de interesse Classificação de arritmias Taquicardia

Leia mais

TAQUICARDIAS DE QRS LARGO

TAQUICARDIAS DE QRS LARGO Página: 1 de 9 1. Diagnóstico - Arritmias com frequência 100 bpm e QRS com duração >120 ms. - O correto diagnóstico pode ser estabelecido com o eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações em 90% dos casos,

Leia mais

TVNS ao esforço e coração normal. Significado clínico? Libero atividade física? Maurício Lavigne Mota

TVNS ao esforço e coração normal. Significado clínico? Libero atividade física? Maurício Lavigne Mota Maurício Lavigne Mota Conflitos de interesse Declaro não possuir conflitos de interesse sobre esse tema O aparecimento de arritmias ventriculares, requer avaliação antes da liberação para a prática de

Leia mais

CURSO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DE ARRITMIAS

CURSO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DE ARRITMIAS CURSO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DE ARRITMIAS DATA: 08/08/2014 HORÁRIO: 9h - 18h30min LOCAL: Instituto D Or de Pesquisa e Ensino Rua Diniz Cordeiro, 30 - Botafogo RJ Telefone: (21) 3883-6000 DURAÇÃO: 1 dia

Leia mais

BRADIARRITMIAS E BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES

BRADIARRITMIAS E BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES Página: 1 de 8 1. Diagnóstico - História clínica + exame físico - FC

Leia mais

Atlas das Arritmias Cardíacas

Atlas das Arritmias Cardíacas Ary L. Goldberger Os eletrocardiogramas neste atlas suplementam aqueles ilustrados nos Caps. 232 e 233. As interpretações buscam enfatizar os achados específicos que tenham valor pedagógico. Todas as figuras

Leia mais

XVI. Eventos Noturnos: Descrição e Importância no Holter

XVI. Eventos Noturnos: Descrição e Importância no Holter XVI. Eventos Noturnos: Descrição e Importância no Holter EVENTOS NOTURNOS Período noturno Desde crianças, fomos ninados com canções tenebrosas:...nana nenê que a Kuka vem pegar... é o melhor exemplo.

Leia mais

Relatório de Holter ( 17%) ( 0%) Pausas. Elevação do ST

Relatório de Holter ( 17%) ( 0%) Pausas. Elevação do ST Relatório de Holter - Dados do Exame Nº do Exame Data do Exame: 5//004 :5 Protocolo: Holter de canais 85 M04-5896 - Dados do Paciente: Nome: Leizivan Batista Morgado Idade: 4 Sexo: F Altura:.6 Peso: 6

Leia mais

ARRITMIAS CARDÍACAS. Dr. Vinício Elia Soares

ARRITMIAS CARDÍACAS. Dr. Vinício Elia Soares ARRITMIAS CARDÍACAS Dr. Vinício Elia Soares Arritmias cardíacas classificações freqüência cardíaca sítio anatômico mecanismo fisiopatológico da gênese ocorrência em surtos duração do evento 1 CONDIÇÕES

Leia mais

Cardiogenética. 5.º Curso Genética Médica: Conceitos Elementares e Aplicações Frequentes

Cardiogenética. 5.º Curso Genética Médica: Conceitos Elementares e Aplicações Frequentes + Cardiogenética 5.º Curso Genética Médica: Conceitos Elementares e Aplicações Frequentes Hospital Pediátrico Carmona da Mota 18 a 20 de Novembro de 2013 Maria Margarida Venâncio m.venancio@chc.min-saude.pt

Leia mais

CARDIOVIDA On Line Holter de 24 horas em 3 canais, digital Dr. Dário Sobral

CARDIOVIDA On Line Holter de 24 horas em 3 canais, digital Dr. Dário Sobral Dr. Dário Sobral Relatório de Holter - Dados do Exame Nº do Exame Data do Exame: 8//5 :4 Protocolo: Holter de canais Convênio: - Dados do Paciente Nome: José Felix da Silva Idade: 7 Sexo: M Altura: Peso:

Leia mais

Sindromes Genéticas,Sindrome de Brugada,Síndrome do QT longo,miocárdio não compactado Eletrofisiologia

Sindromes Genéticas,Sindrome de Brugada,Síndrome do QT longo,miocárdio não compactado Eletrofisiologia Sindromes Genéticas,Sindrome de Brugada,Síndrome do QT longo,miocárdio não compactado Eletrofisiologia Rogerio Andalaft Medico assistente do setor de eletrofisiologia clínica e arritmias cardíacas do Intituto

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DO ECG resolução de exercícios

INTERPRETAÇÃO DO ECG resolução de exercícios INTERPRETAÇÃO DO ECG resolução de exercícios Taquicardia sinusal Taquicardia em geral com QRS estreito, precedidas por ondas P e FC acima de 100 BPM e em geral abaixo de 200 BPM em repouso. Causas: aumento

Leia mais

Nome: Paulo Mendonça Ferreira Sexo: M Altura: 1.84 Peso: 98 Fumante: 0 Data de nascimento: 11/10/1981

Nome: Paulo Mendonça Ferreira Sexo: M Altura: 1.84 Peso: 98 Fumante: 0 Data de nascimento: 11/10/1981 Dados do Paciente Nome: Paulo Mendonça Ferreira Sexo: M Altura:.84 Peso: 98 Fumante: Data de nascimento: //98 O que é o Holter 4 Horas? O Holter 4 horas, ou Eletrocardiografia Dinâmica, é um exame que

Leia mais

Mutação L955V no exon 12 do gene KCNH2 em paciente com síndrome do QT longo

Mutação L955V no exon 12 do gene KCNH2 em paciente com síndrome do QT longo Mutação L955V no exon 12 do gene KCNH2 em paciente com síndrome do QT longo L955V mutation in the exon 12 of KCNH2 gene in a patient with Long QT Syndrome Pacheco, A B., MD, Garcia, L A., MD, Scopin, L

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DE ECG LUCAS SILVEIRA DO NASCIMENTO

INTERPRETAÇÃO DE ECG LUCAS SILVEIRA DO NASCIMENTO INTERPRETAÇÃO DE ECG LUCAS SILVEIRA DO NASCIMENTO ANAMNESE + EXAME FÍSICO Paciente masculino de 50 anos com queixa de palpitações taquicárdicas há 2 anos, com frequência aproximada de 1 episódio semanal

Leia mais

Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho

Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho Anatomia cardíaca Coração Anatomia cardíaca Coração Coração Coração Nó Sinoatrial Coração elétrico

Leia mais

C A R D I O V I D A On Line

C A R D I O V I D A On Line Dr. Dário Sobral Relatório de Holter - Dados do Exame Nº do Exame Data do Exame: /7/5 8:49 Protocolo: Holter de canais Convênio: - Dados do Paciente Nome: Maria Dulcinete Barros de Morais Idade: 8 Sexo:

Leia mais

Arritmias Cardíacas CLASSIFICAÇÃO. Taquiarritmias. Bradiarritmias. Supraventriculares. Ventriculares

Arritmias Cardíacas CLASSIFICAÇÃO. Taquiarritmias. Bradiarritmias. Supraventriculares. Ventriculares Arritmias Cardíacas CLASSIFICAÇÃO Bradiarritmias Taquiarritmias Supraventriculares Ventriculares Sinusal Atrial Juncional Fibrilação Atrial Flutter Atrial Paroxística Supraventricular Ventricular (Torsades

Leia mais

2

2 2 4 TAQUICARDIAS SUPRAVENTRICULARES I COM QRS ESTREITOS Ao analisarmos um exame de eletrocardiografia dinâmica devemos, sempre que possível, identificar características eletrocardiográficas que devem

Leia mais

Síndrome de Brugada. Observações Sobre a Evolução de um Caso

Síndrome de Brugada. Observações Sobre a Evolução de um Caso Relato de Caso. Observações Sobre a Evolução de um Caso Ivan G. Maia, Magda Wanderley Soares, Silvia H. Boghossian, Roberto Sá Rio de Janeiro, RJ A síndrome de Brugada é uma condição rara, podendo em função

Leia mais

Freqüência Cardíaca Ventriculares SupraVentriculares. Segmento ST Variabilidade da FC Pausas e QT

Freqüência Cardíaca Ventriculares SupraVentriculares. Segmento ST Variabilidade da FC Pausas e QT CLIICAL ARMADO Q. MOTEIRO Data do exame: /3/3 Hora de início: 7:: Paciente: Sexo: Documento: Marcapasso: GUSTAVO ALMEIDA BARROS Masculino ão possui Idade: Anos Tempo de análise: Médico Responsável: Médico

Leia mais

Curso de Electrocardiografia Básica TAQUIARRITMIAS. Miryan Cassandra. Serviço de Cardiologia CHUC - H. Geral 16 de Outubro de 2014

Curso de Electrocardiografia Básica TAQUIARRITMIAS. Miryan Cassandra. Serviço de Cardiologia CHUC - H. Geral 16 de Outubro de 2014 Curso de Electrocardiografia Básica TAQUIARRITMIAS Miryan Cassandra Serviço de Cardiologia CHUC - H. Geral 16 de Outubro de 2014 TAQUIARRITMIAS Introdução Conceitos básicos de arritmias Avaliação sistematizada

Leia mais

Nome: Marly Marlene da Silva Teixeira Sexo: F Altura: 1.60 Peso: 60 Fumante: Data de nascimento: 01/01/1941

Nome: Marly Marlene da Silva Teixeira Sexo: F Altura: 1.60 Peso: 60 Fumante: Data de nascimento: 01/01/1941 Dados do Paciente Nome: Marly Marlene da Silva Teixeira Sexo: F Altura:.60 Peso: 60 Fumante: Data de nascimento: 0/0/94 O que é o Holter 4 Horas? O Holter 4 horas, ou Eletrocardiografia Dinâmica, é um

Leia mais

C A R D I O V I D A On Line HOLTER de 24 horas Dr. Dário Sobral Fone: (81)

C A R D I O V I D A On Line HOLTER de 24 horas Dr. Dário Sobral Fone: (81) Dr. Dário Sobral jeniffer@cardiovida.com Fone: (8) 9-545 Relatório de Holter - Dados do Exame Nº do Exame Data do Exame: 7//6 8:55 Protocolo: Holter de canais Convênio: PARTICULAR - Dados do Paciente Nome:

Leia mais

Farmacoterapia de Distúrbios Cardiovasculares. Profa. Fernanda Datti

Farmacoterapia de Distúrbios Cardiovasculares. Profa. Fernanda Datti Farmacoterapia de Distúrbios Cardiovasculares Profa. Fernanda Datti Circulação Batimentos cardíacos células musculares células neuromusculares Nodo sinoatrial (SA) Nodo atrioventricular (AV) Sistema Purkinje

Leia mais

C A R D I O V I D A On Line

C A R D I O V I D A On Line HOLTER de 4 horas Dr. Dário Sobral Relatório de Holter - Dados do Exame Nº do Exame Data do Exame: 6//5 9: Protocolo: Holter de canais Convênio: - Dados do Paciente Nome: Severino Pereira da Silva Idade:

Leia mais

Síndrome de Brugada. Artigo de Revisão. Resumo. Introdução. José Hallake. Universidade Federal do Rio de Janeiro

Síndrome de Brugada. Artigo de Revisão. Resumo. Introdução. José Hallake. Universidade Federal do Rio de Janeiro Revista da SOCERJ - Jul/Ago/Set 2004 Artigo de Revisão 171 2 Síndrome de Brugada José Hallake Universidade Federal do Rio de Janeiro Palavras-chave: Arritmias, Morte súbita, Supradesnivelo de ST, Fibrilação

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos - A identificação de indivíduos assintomáticos portadores de aterosclerose e sob risco de eventos

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA Dr. José Maria Peixoto Introdução A síndrome da IC poder ocorrer na presença da função ventricular preservada ou não. Cerca de 20% a 50 % dos pacientes

Leia mais

!"#$%&&'()'%*+ Pedro Pires Epifânio

!#$%&&'()'%*+ Pedro Pires Epifânio !"#$%&&'()'%*+ Pedro Pires Epifânio $"!" %" 1. NS 2. Aurículas 3. NAV 4. Ventrículos #" * Canalopatias ,*+ RS normal Taqui Sinusal ECG normal + taqui Bradi Sinusal ECG normal + bradi Arritmia Sinusal

Leia mais

C A R D I O V I D A On Line HOLTER de 24 horas Dr. Dário Sobral Fone: (81)

C A R D I O V I D A On Line HOLTER de 24 horas Dr. Dário Sobral Fone: (81) Dr. Dário Sobral jeniffer@cardiovida.com Fone: (8) 9-545 Relatório de Holter - Dados do Exame Nº do Exame Data do Exame: /5/6 :5 Protocolo: Holter de canais - Dados do Paciente Nome: Luiz Idalino de Sousa

Leia mais

Papel da monitorização prolongada no diagnóstico da Fibrilação Arterial

Papel da monitorização prolongada no diagnóstico da Fibrilação Arterial Papel da monitorização prolongada no diagnóstico da Fibrilação Arterial Rogério Andalaft Médico assistente setor de Eletrofisiologia do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia Médico Hospital Israelita

Leia mais

Nome: Geliane Wernech Ribeiro Sexo: F Altura: 1.65 Peso: 70 Fumante: Data de nascimento: 05/04/1977

Nome: Geliane Wernech Ribeiro Sexo: F Altura: 1.65 Peso: 70 Fumante: Data de nascimento: 05/04/1977 Dados do Paciente Nome: Geliane Wernech Ribeiro Sexo: F Altura:.65 Peso: 70 Fumante: Data de nascimento: 05/04/977 O que é o Holter 4 Horas? O Holter 4 horas, ou Eletrocardiografia Dinâmica, é um exame

Leia mais

Critérios Diagnósticos das Taquicardias de QRS Estreito

Critérios Diagnósticos das Taquicardias de QRS Estreito Critérios Diagnósticos das Taquicardias de QRS Estreito Taquicardias Supraventriculares Taquicardia Sinusal / TRS Taquicardia Atrial 1:1, 2:1, condução variável, TAM Fibrilação Atrial Flutter Atrial (comum/incomum/atípico)

Leia mais

Taquicardia Ventricular Curável em Paciente com Miocardiopatia Isquêmica

Taquicardia Ventricular Curável em Paciente com Miocardiopatia Isquêmica Imagem Cardiovascular em Paciente com Miocardiopatia Isquêmica Curable Ventricular Tachycardia in a Patient with Ischemic Myocardiopathy Grupo de Estudos em Eletrocardiografia da SOCERJ Fernando Senn,

Leia mais

C A R D I O V I D A On Line HOLTER de 24 horas Dr. Dário Sobral Fone: (81)

C A R D I O V I D A On Line HOLTER de 24 horas Dr. Dário Sobral Fone: (81) HOLTER de 4 horas Dr. Dário Sobral jeniffer@cardiovida.com Fone: (8) 9-545 Relatório de Holter - Dados do Exame Nº do Exame Data do Exame: //6 :5 Protocolo: Holter de canais AI- C-76 Convênio: XJ-7 Particular

Leia mais

Freqüência Cardíaca Ventriculares SupraVentriculares. Segmento ST Variabilidade da FC Pausas e QT

Freqüência Cardíaca Ventriculares SupraVentriculares. Segmento ST Variabilidade da FC Pausas e QT CLIICAL ARMADO Q. MOTEIRO Data do exame: /3/3 Hora de início: 7:: Paciente: Sexo: Documento: Marcapasso: BEICIA GOMES TAVARES Feminino ão possui Idade: Anos Tempo de análise: Médico Responsável: Médico

Leia mais

Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva

Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva ARRITMIAS CARDÍACAS Prof. Fernando Ramos-Msc 1 Arritmias Cardíacas Uma arritmia cardíaca é uma anormalidade na freqüência, regularidade ou na origem

Leia mais

Displasia arritmogênica de VD

Displasia arritmogênica de VD Displasia arritmogênica de VD Rogério Braga Andalaft Médico do Setor de Eletrofisiologia do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia Médico do Centro de Arritmias do Hospital Israelita Albert Einstein

Leia mais

Intervalo QT. Augusto Uchida

Intervalo QT. Augusto Uchida Intervalo QT Augusto Uchida AVALIAÇÃO DA REPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR INTERVALO au INTERVALO au 90 90 à à 110 110 ms ms INTERVALO INTERVALO at at P T INTERVALO QT QT 350 350 à à 440 440 ms ms ou ou 446 446

Leia mais

INFARTO DO MIOCÁRDIO COMPLICADO COM BLOQUEIO DE RAMO DIREITO

INFARTO DO MIOCÁRDIO COMPLICADO COM BLOQUEIO DE RAMO DIREITO INFARTO DO MIOCÁRDIO COMPLICADO COM BLOQUEIO DE RAMO DIREITO Prof. Dr. ANDRÉS RICARDO PÉREZ RIERA Professor Colaborador da Faculdade de Medicina do ABC Responsável pelo Setor de Eletrovetorcardiografia

Leia mais

Malignant mitral prolapse or another cause for sudden death?

Malignant mitral prolapse or another cause for sudden death? Malignant mitral prolapse or another cause for sudden death? Ana Rita G. Francisco Cardiologia HSM-CHLN Caso Clínico História Pregressa Doente de 34 anos, sexo feminino, caucasiana Seguida em consulta

Leia mais

C A R D I O V I D A On Line

C A R D I O V I D A On Line HOLTER de 4 horas Dr. Dário Sobral Relatório de Holter - Dados do Exame Nº do Exame Data do Exame: /4/5 8: Protocolo: Holter de canais AI-C-7 Convênio: XJ-58 Particular - Dados do Paciente Nome: Antonio

Leia mais

Noções básicas de eletrocardiografia e principais aplicações na toxicologia

Noções básicas de eletrocardiografia e principais aplicações na toxicologia Programa de Formação Complementar: Fundamentos de Toxicologia para a Prática Clínica Léo Augusto da Silva Vinci R4 Cardiologia - UEL 1 2 Introdução Introdução - + 3 Introdução - + 60 Introdução Histórico

Leia mais

Taquiarritmias. Fernanda Queiroz

Taquiarritmias. Fernanda Queiroz Taquiarritmias Fernanda Queiroz 2015.2 Definição Alteração do ritmo cardíaco caracterizado por frequencia cardiaca alta (FC>100bpm) na presença de pulso. Pode ser Causa (FC>150bpm) Consequencia (FC

Leia mais

DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL XI JORNADA DE MEDICINA DO TRÁFEGO Belo Horizonte, 18-19 julho 2014 AMMETRA- ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE MEDICINA DO TRÁFEGO AMMETRA

Leia mais

Bradiarritimias. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico: Diagnóstico:

Bradiarritimias. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico: Diagnóstico: Bradiarritimias Autores e Afiliação: José Belúcio Neto. Médico residente em Clínica Médica HCFMRP-USP; Maria Lícia Ribeiro Cury Pavão. Médica assistente da UE- HCFMRP- USP; Carlos Henrique Miranda. Médico

Leia mais

IPATIMUP. Private non-profit Institution of Public Utility Associated Laboratory of the Ministry of Science and Technology since 2000

IPATIMUP. Private non-profit Institution of Public Utility Associated Laboratory of the Ministry of Science and Technology since 2000 IPATIMUP Private non-profit Institution of Public Utility Associated Laboratory of the Ministry of Science and Technology since 2000 Localization: Polo 2 University of Porto; Area: 4000m2 Testes Genéticos

Leia mais

ECG - ELETROCARDIOGRAFIA

ECG - ELETROCARDIOGRAFIA ECG - ELETROCARDIOGRAFIA AVANçADA (MAR 2017) - LISBOA O Eletrocardiograma (ECG) regista a atividade elétrica do coração. Por ser não-invasivo, com baixos custos de execução e cujos resultados são obtidos

Leia mais

Preditores Eletrocardiográficos de Síncope e de Morte Súbita em Portadores de Síndrome do QT Longo Congênito

Preditores Eletrocardiográficos de Síncope e de Morte Súbita em Portadores de Síndrome do QT Longo Congênito Revista da SOCERJ - mar/abr 2007 Preditores Eletrocardiográficos de Síncope e de Morte Súbita em Portadores de Síndrome do QT Longo Congênito Electrocardiographic Predictors of Syncope and Sudden Death

Leia mais

Atlas de Eletrocardiograma

Atlas de Eletrocardiograma Ary L. Goldberger Os eletrocardiogramas (ECG) neste atlas suplementam aqueles ilustrados no Cap. 228. As interpretações buscam enfatizar os achados específicos que tenham valor pedagógico. Todas as figuras

Leia mais

BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR TOTAL (BAVT): RELATO DE CASO

BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR TOTAL (BAVT): RELATO DE CASO Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde AUTORES: Alexandre Ricardo Abdel Fattah Martini, Augusto Riedel Abrahão, Carolina Ando Matsuno, Lucas Deperon Toldo

Leia mais

CARDIOMIOPATIA ARRITMOGÊNICA DO VENTRÍCULO DIREITO DE UM BOXER - RELATO DE CASO

CARDIOMIOPATIA ARRITMOGÊNICA DO VENTRÍCULO DIREITO DE UM BOXER - RELATO DE CASO 1 CARDIOMIOPATIA ARRITMOGÊNICA DO VENTRÍCULO DIREITO DE UM BOXER - RELATO DE CASO ARRHYTHMOGENIC CARDIOMYOPATHY OF THE VENTRICULAR RIGHT OF A BOXER - CASE REPORT Karen Denise da Silva Macambira BARBOSA

Leia mais

Um conto de duas taquicardias

Um conto de duas taquicardias JBAC. 2018;31(3):109-13 ESTIMULAÇÃO CARDÍACA ARTIFICIAL Relato de Caso A tale of two tachycardias Felipe de Sousa Possani, Paulo César Tostes, Humberto de Campos Araújo, Rodrigo Silva Barbosa Instituto

Leia mais

Prova de Esforço. Ana Mota

Prova de Esforço. Ana Mota Prova de Esforço Ana Mota INTRODUÇÃO O exercício físico é umas das situações de stress ao qual o ser humano pode ser exposto. A prova de esforço em crianças e adolescentes difere em alguns aspetos das

Leia mais

Diagnóstico diferencial das arritmias malignas

Diagnóstico diferencial das arritmias malignas Diagnóstico diferencial das arritmias malignas Sócio Goldfeder& Dos Santos Telemedicina e Cardiologia Veterinária MSc Cardiologia EPM/UNIFESP Doutorando Cardiologia EPM/UNIFESP Diretor SBCV Sócio SOBRAC

Leia mais

Acoplamento Ultracurto e Taquicardia Ventricular Polimórfica. Short-Coupled Variant of Torsades de Pointes and Polymorphic Ventricular Tachycardia

Acoplamento Ultracurto e Taquicardia Ventricular Polimórfica. Short-Coupled Variant of Torsades de Pointes and Polymorphic Ventricular Tachycardia Acoplamento Ultracurto e Taquicardia Ventricular Polimórfica Short-Coupled Variant of Torsades de Pointes and Polymorphic Ventricular Tachycardia Muhieddine Omar Chokr, Francisco Carlos da Costa Darrieux,

Leia mais

O Processo de Enfermagem aplicado ao Sistema Cardiovascular

O Processo de Enfermagem aplicado ao Sistema Cardiovascular Curso preparatório para Concursos - ENFERMEIRO - 2012 O Processo de Enfermagem aplicado ao Sistema Cardiovascular Prof. Fernando Ramos - Msc 1 Eletrofisiologia e Eletrocardiografia cardíaca O Eletrocardiograma

Leia mais

RELATO DE CASO: HOLIDAY HEART SYNDROME

RELATO DE CASO: HOLIDAY HEART SYNDROME RELATO DE CASO: HOLIDAY HEART SYNDROME RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo relatar o caso de um paciente de 53 anos, sexo masculino, portador da Holiday Heart Syndrome (HHS), cujas informações

Leia mais

PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DAS TAQUICARDIAS EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia

PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DAS TAQUICARDIAS EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DAS TAQUICARDIAS EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia Versão 2017 2 Objetivos Sistematização, de maneira objetiva,

Leia mais

Cardiologia do Esporte Aula 2. Profa. Dra. Bruna Oneda

Cardiologia do Esporte Aula 2. Profa. Dra. Bruna Oneda Cardiologia do Esporte Aula 2 Profa. Dra. Bruna Oneda Eletrocardiograma O registro gráfico da atividade elétrica do coração é denominado eletrocardiograma. Onda P: despolarização dos átrios (contração

Leia mais

CDI na miocardiopatia não isquémica

CDI na miocardiopatia não isquémica Unidade de Arritmologia Invasiva Serviço de Cardiologia Hospital de Santa Maria CDI na miocardiopatia não isquémica Que indicações? Gustavo Lima da Silva Sumário ü Miocardiopatia dilatada Prevenção secundária

Leia mais

Controle da frequência cardíaca na Fibrilação Atrial

Controle da frequência cardíaca na Fibrilação Atrial Controle da frequência cardíaca na Fibrilação Atrial Rogério Andalaft Médico assistente da seção médica de Eletrofisiologia Clínica e Arritmias Cardíacas Classificação da Fibrilação Atrial ACC/AHA/ESC

Leia mais

Avaliação eletrocardiográfica e da atividade barorreflexa em graduandos do curso de Educação Física do IF Sudeste de Minas - Câmpus Barbacena.

Avaliação eletrocardiográfica e da atividade barorreflexa em graduandos do curso de Educação Física do IF Sudeste de Minas - Câmpus Barbacena. Avaliação eletrocardiográfica e da atividade barorreflexa em graduandos do curso de Educação Física do IF Sudeste de Minas - Câmpus Barbacena. Renato Augusto da Silva 1, Rodolfo Inácio Meninghin da Silva

Leia mais

DIRETIVAS. (Texto relevante para efeitos do EEE)

DIRETIVAS. (Texto relevante para efeitos do EEE) 8.7.2016 L 183/59 DIRETIVAS DIRETIVA (UE) 2016/1106 DA COMISSÃO de 7 de julho de 2016 que altera a Diretiva 2006/126/CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à carta de condução (Texto relevante

Leia mais

Programa de Aperfeiçoamento em Eletrofisiologia Invasiva e em Estimulação Cardíaca Artificial do Instituto Nacional de Cardiologia

Programa de Aperfeiçoamento em Eletrofisiologia Invasiva e em Estimulação Cardíaca Artificial do Instituto Nacional de Cardiologia SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO A SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CARDIOLOGIA SERVIÇO DE ARRITMIA E ELETROFISIOLOGIA CLÍNICA Programa de Aperfeiçoamento em Eletrofisiologia

Leia mais

Arritmias CASO CLÍNICO DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA BRADIARRITMIAS PATOGÊNESE. Doença do nó sinusal. Maurício Pimentel Leandro Ioschpe Zimerman

Arritmias CASO CLÍNICO DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGIA BRADIARRITMIAS PATOGÊNESE. Doença do nó sinusal. Maurício Pimentel Leandro Ioschpe Zimerman 1 Arritmias Maurício Pimentel Leandro Ioschpe Zimerman CASO CLÍNICO Um paciente do sexo masculino, 76 anos, vem à consulta por sentir palpitações e também relata que já faz uma semana que as sente rápidas

Leia mais

Taquicardia por uma Via Acessória Nodofascicular: Tratamento Definitivo Através da Ablação por Cateter (Radiofreqüência)

Taquicardia por uma Via Acessória Nodofascicular: Tratamento Definitivo Através da Ablação por Cateter (Radiofreqüência) Reblampa 2001 Brito 14(2): MR, 80-84. Miranda CES, Barros VCV. Taquicardia por uma via acessória nodofascicular: tratamento definitivo através da ablação Relato de Caso Taquicardia por uma Via Acessória

Leia mais

O Eletrocardiograma Revisitado

O Eletrocardiograma Revisitado O Eletrocardiograma Revisitado Epotamenides Maria Good God Doutor em Cardiologia pela USP Preceptor de Cardiologia do Hospital SOCOR Belo Horizonte O Eletrocardiograma convencional (ECG de 12 derivações

Leia mais

ECG nas Cardiopatias Congénitas. Maria Emanuel Amaral

ECG nas Cardiopatias Congénitas. Maria Emanuel Amaral ECG nas Cardiopatias Congénitas Maria Emanuel Amaral Sumário Introdução Padrões de sobrecarga de Volume Cavidades direitas: CIA- OS, insuficiência tricúspide Cavidades esquerdas: CIV, PCA, insuficiência

Leia mais

Interpretação do eletrocardiograma. Prof.: Aguinaldo Alves Deão

Interpretação do eletrocardiograma. Prof.: Aguinaldo Alves Deão Interpretação do eletrocardiograma Prof.: Aguinaldo Alves Deão Interpretação do eletrocardiograma Sumário 1. Revisão anatomofisiológica do coração. 2. Sistema de condução elétrica do coração. 3. A formação

Leia mais

Taquiarritmias na Sala de Urgência

Taquiarritmias na Sala de Urgência Taquiarritmias na Sala de Urgência Autores e Afiliação: João Reynaldo Abbud Chierice. Médico residente da divisão de Cardiologia do Departamento de Clínica Médica - FMRP - USP; Maria Lícia Ribeiro Cury

Leia mais

Cardiologia - Eletrocardiografia - Ecodopplercardiografia Holter 24h RELATÓRIO DE HOLTER

Cardiologia - Eletrocardiografia - Ecodopplercardiografia Holter 24h RELATÓRIO DE HOLTER Cardiologia - Eletrocardiografia - Ecodopplercardiografia Holter 4h RELATÓRIO DE HOLTER do Exame 008.059 Aparelho Colocado: /07/008 0:00:00 Nome: Giggio Solicitante: Dr(a) Rafael Costa Raça: Poodle Origem:

Leia mais

Morte súbita de origem cardíaca (por síndrome de Brugada) abortada: relato de caso

Morte súbita de origem cardíaca (por síndrome de Brugada) abortada: relato de caso Morte súbita de origem cardíaca (por síndrome de Brugada) abortada: relato de caso SICCHAR, Ana Cristina Suarez [1], GOMES, Marilu Cavalcante [2], LUSTOSA, Jéssica Ferreira [3], BATISTA, Aline Nogueira[4],

Leia mais

XV. Aberrância de Condução IV

XV. Aberrância de Condução IV XV. Aberrância de Condução IV ABERRÂNCIA DE CONDUÇÃO IV Estocolmo 2010. Final de Agosto. Congresso Europeu de Cardiologia. Encontro com vários amigos. Uns me dizem: Você emagreceu!...outros: Tá mais gordo...saúde.

Leia mais

Síncope na emergência

Síncope na emergência Síncope na emergência Autores e Afiliação: Larissa de Oliveira Souza. Ex-residente de clínica médica do Departamento de Clínica Médica da FMRP - USP; Henrique Turin Moreira, Ana Marta Antunes Salgado.

Leia mais

Indicações atuais de implante de marcapasso definitivo

Indicações atuais de implante de marcapasso definitivo 84 Vol XV N o 2 4 Artigo de Revisão Indicações atuais de implante de marcapasso definitivo Márcio Luiz Alves Fagundes 1, Fernando Eugênio S. Cruz Filho 1, Roberto M. Sá 2, Carlos Arthur F.B. dos Santos

Leia mais

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA www.gerenciamentoetreinamento.com Treinamentos Corporativos Contato: XX 12 9190 0182 E mail: gomesdacosta@gerenciamentoetreinamento.com SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA Márcio

Leia mais

ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado?

ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado? CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL Florianópolis 20-24 de setembro de 2006 ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado? Celso Blacher Definição Documentação objetiva de

Leia mais

VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM CÃES IDOSOS E ARRITMIAS ASSOCIADAS ATRAVÉS DA MONITORIZAÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA AMBULATORIAL.

VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM CÃES IDOSOS E ARRITMIAS ASSOCIADAS ATRAVÉS DA MONITORIZAÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA AMBULATORIAL. VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM CÃES IDOSOS E ARRITMIAS ASSOCIADAS ATRAVÉS DA MONITORIZAÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA AMBULATORIAL. Modalidade: ( ) Ensino ( x ) Pesquisa ( ) Extensão Nível: ( ) Médio

Leia mais

20 anos depois Actual estado da arte nas arritmias

20 anos depois Actual estado da arte nas arritmias 20 anos depois Actual estado da arte nas arritmias Diogo Cavaco 2014 Ablação CDI Ressincronização Há 20 anos Há 20 anos Há 20 anos Ablação por cateter The diagnosis and cure of paroxysmal supraventricular

Leia mais

Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser efectuada sistematicamente? Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria

Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser efectuada sistematicamente? Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser efectuada sistematicamente? Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser

Leia mais

Eletrocardiografia Teoria e pratica de interpretação de ritmos sinusais, arritmias e bloqueios de condução

Eletrocardiografia Teoria e pratica de interpretação de ritmos sinusais, arritmias e bloqueios de condução Eletrocardiografia Teoria e pratica de interpretação de ritmos sinusais, arritmias e bloqueios de condução Flávia Regina Ruppert Mazzo Coordenadora do Setor de Eletrocardiograma do Provet Coordenadora

Leia mais

EXERCÍCIO FÍSICO E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA. Dr. Breno Quintella Farah

EXERCÍCIO FÍSICO E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA. Dr. Breno Quintella Farah EXERCÍCIO FÍSICO E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA Dr. Breno Quintella Farah VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA?? O fenômeno fisiológico que consiste na variação de tempo entre os batimentos cardíacos

Leia mais

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício SCA Estratificação de Risco Teste de exercício Bernard R Chaitman MD Professor de Medicina Diretor de Pesquisa Cardiovascular St Louis University School of Medicine Estratificação Não-Invasiva de Risco

Leia mais

BRANCA (A1) AZUL ( A2 ) AMARELA (A3)

BRANCA (A1) AZUL ( A2 ) AMARELA (A3) Nº da questão 1 21 81 Nº reclamações 15 16 18 1-Contestam os candidatos que a. A existência de fator V de Leyden em heterozigótico ou da mutação do gene de protrombina não aumenta o risco de recorrência

Leia mais

Aplicações do Eletrocardiograma de Alta Resolução e da Micro Alternância da onda T na prática cardiológica. Rogério Andalaft

Aplicações do Eletrocardiograma de Alta Resolução e da Micro Alternância da onda T na prática cardiológica. Rogério Andalaft Aplicações do Eletrocardiograma de Alta Resolução e da Micro Alternância da onda T na prática cardiológica Rogério Andalaft Evolução da Indicação de CDI na população USA Circulation -2004; 109: 2685-2691

Leia mais

Bradicardias. Dr. Joubert Ariel Pereira Mosquéra. Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial Hospital do Coração do Brasil

Bradicardias. Dr. Joubert Ariel Pereira Mosquéra. Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial Hospital do Coração do Brasil Bradicardias Dr. Joubert Ariel Pereira Mosquéra Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial Hospital do Coração do Brasil Bradicardias Absoluta Frequência cardíaca < 60 bpm (

Leia mais

Márcio L. A. Fagundes, Ivan G. Maia, Fernando E. S. Cruz Fº, Paulo A. G. Alves, Silvia H. Boghossian, José Carlos Ribeiro, Roberto Sá

Márcio L. A. Fagundes, Ivan G. Maia, Fernando E. S. Cruz Fº, Paulo A. G. Alves, Silvia H. Boghossian, José Carlos Ribeiro, Roberto Sá Artigo Original Cardiomiopatia Arritmogênica do Ventrículo Direito. Valor Preditivo da Dispersão do Intervalo QT para Avaliação de Risco Arritmogênico e de Morte Súbita Márcio L. A. Fagundes, Ivan G. Maia,

Leia mais

AVALIAÇÃO CARDIOLÓGICA PRÉ-PARTICIPAÇÃO EM ATLETAS JOVENS - UMA COMPARAÇÃO ENTRE O CONSENSO EUROPEU E O AMERICANO

AVALIAÇÃO CARDIOLÓGICA PRÉ-PARTICIPAÇÃO EM ATLETAS JOVENS - UMA COMPARAÇÃO ENTRE O CONSENSO EUROPEU E O AMERICANO AVALIAÇÃO CARDIOLÓGICA PRÉ-PARTICIPAÇÃO EM ATLETAS JOVENS - UMA COMPARAÇÃO ENTRE O CONSENSO EUROPEU E O AMERICANO RESUMO A prática regular de exercícios físicos e um estilo de vida mais ativo tem grande

Leia mais

EXERCÍCIOS RESISTIDOS E ARRITMIAS

EXERCÍCIOS RESISTIDOS E ARRITMIAS Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira EXERCÍCIOS RESISTIDOS E ARRITMIAS Professor: Leonardo Peracini Michel leonardo@educadorfisico.com.br

Leia mais

Novos Antiarrítmicos

Novos Antiarrítmicos Novos Antiarrítmicos Rogério Andalaft Médico assistente da Seção Médica de Eletrofisiologia Clínica e arritmias Cardíacas Médico assistente do setor de Tele ECG Ação dos antiarrítmicos sobre o potencial

Leia mais

BRADIARRITMIAS. Aula 5 Imersão em Arritmias Cardíacas. Dr. Bruno Andrea

BRADIARRITMIAS. Aula 5 Imersão em Arritmias Cardíacas. Dr. Bruno Andrea BRADIARRITMIAS Aula 5 Imersão em Arritmias Cardíacas Dr. Bruno Andrea COMO LIDAR COM BRADIARRITMIAS BRUNO RUSTUM ANDREA brunorandrea@gmail.com IAC RJ 2017 O QUE É UMA BRADIARRITMIA? É SOMENTE UMA FC BAIXA?

Leia mais