INFECÇÕES CONGÊNITAS. TOxo, treponema Rubéola CMV Herpes, hepatite, HIV varicela, parvovírus
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- Ágata Freire Cordeiro
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1 INFECÇÕES CONGÊNITAS TOxo, treponema Rubéola CMV Herpes, hepatite, HIV varicela, parvovírus
2 Pré-natal: exames laboratoriais Grupo sanguíneo e fator Rh Hemograma Glicemia de jejum Sorologias: sífilis, HIV, hepatite B, toxoplasmose Urina tipo I Urocultura com antibiograma Protoparasitológico de fezes Colpocitologia oncótica
3 Doenças Notificação Compulsória Gestante HIV Hepatites Virais Sífilis em Gestante Síndrome Rubéola Congênita
4 Sífilis doença sistêmica, crônica, com surtos de agudizaçãoe latência desfecho obstétrico adverso (53-82%) abortamento, óbito fetal / neonatal, prematuridade / baixo peso ao nascer doença congênita é provocada pela resposta imunológica fetal Hepatoesplenomegalia Anemia Plaquetopenia Linfadenopatia Rinite Pneumonia Ósteo-condrite Eritema máculo-papular Lesões mucosas maioria dos RNs é assintomático Manifestações Clínicas Meningite Hidrocefalia Corioretinite Glaucoma Surdez Ósteo-articular Cutâneo
5 Sífilis Triagem universal 1ª consulta, sem e no parto ou pós óbito fetal / abortamento Teste treponêmico não se negativa FTA-ABS Fluorescent Treponema Antigen Absorbent TPHA hemaglutinação ELISA Teste rápido de cromatografia NÃO REAGENTE REAGENTE REAGENTE NÃO REAGENTE Teste não treponêmico seguimento de cura / reinfecção VDRL Venereal Diseases Research Laboratory RPR Rapid Plasm Reagin IGNORADO REAGENTE NÃO REAGENTE REAGENTE
6 Sífilis algoritmo diagnóstico ELISA negativo positivo VDRL - não reagente - repetir em 21d, se suspeita clínica negativo positivo TPHA negativo positivo / indeterminado -sífilis - tratamento - não reagente - repetir em 21d, se suspeita clínica - sífilis 1ária ou latente tardia não tratada ou previamente tratada - tratar, exceto se tratamento prévio adequado, e sem reinfecção
7 Sífilis tratamento na gestação Primária* estágios clínicos Cancro duro(3-90 dias), muitas vezes desapercebido Secundária Lesões cutâneo-mucosas não ulceradas, condiloma plano róseo (2-12 sem) Latente Terciária Assintomática tubérculos tabes dorsalis aneurisma aórtico artropatia de Charcot Transmissão perinatal, % Recente (< 1 ano) 40 Tardia 10 desconhecido Alergia: dessensibilização HCFMUSP Alternativa: Ceftriaxona1g/d, IV ou IM, por 8 a 10 dias (menor eficácia, e feto não é considerado tratado) Penicilina G benzatina 2,4 milhões UI, IM semanal por 2 sem total: 4,8 milhões UI semanal por 3 sem total: 7,2 milhões UI * DST/Aids SP, CDC
8 Sífilis Tratamento na Gestação Seguimento: VDRL 30 dias após o término do tratamento, e mensal Tratar novamente se ausência de resposta, ou 2 diluições Tratamento adequado Penicilina G Benzatina - adequado ao estágio da doença - documentado - instituído, pelo menos, antes dos 30 dias que antecedem o parto Parceiro - testado - tratamento concomitante Testes não treponêmicos - queda de 2 titulações (4x), ou estável, se o título inicial 1:4
9 HIV transmissão ver8cal (1 2%) aleitamento -inibição ante-parto - diagnóstico precoce - terapia anti-retroviral intra-parto - terapia anti-retroviral materna e neonatal - cesárea 50
10 HIV - parto sorologia do pré-natal (1ª consulta e 28-30sem) negativo ou desconhecido positivo teste rápido CV < 1000/ml CV > 1000/ml ou desconhecida PN tardio (>34s) não reagente reagente parto vaginal induzido, sem amniotomiae sem episiotomia cesárea eletiva Parto AZT iv. Controle da Transmissão Vertical 2mg/Kg + SG5% 100ml início na 1ª hora do TP 3h antes da cesárea eletiva 1mg/Kg/h infusão contínua até clampeamento do cordão alternativa: AZT oral 300mg, a cada 3 horas, até clampeamento Puerpério inibição da lactação
11 Toxoplasmose: prevenção primária Não ingerir carnes cruas, mal cozidas ou mal passadas. Lavar as mãos ao manipular alimentos. Após manusear a carne crua, lavar bem as mãos, assim como toda a superfície que entrou em contato com o alimento e todos os utensílios utilizados. Lavar bem frutas, legumes e verduras antes de se alimentar. Usar luvas e lavar bem as mãos após contato com o solo e terra de jardim. Evitar contato com fezes de gato no lixo ou solo. Não consumir leite e seus derivados crus, não pasteurizados, seja de vaca ou de cabra. Propor que outra pessoa limpe a caixa de areia dos gatos; caso não seja possível, limpá-la e trocá-la diariamente, utilizando luvas e pazinha. Alimentar os gatos com carne cozida ou ração, não deixando que estes ingiram sua caça. Lavar bem as mãos após contato com os animais.
12 Toxoplasmose triagem sorológica 1ª consulta, 2º e 3º trimestres IgM IgG Avidez, % Interpretação Não reagente Não reagente Susceptível - cuidados higiênico-dietéticos - pesquisa de soroconversão Reagente Reagente Não reagente* - espiramicina Infecção recente/aguda - ultrassonografia < 30 -PCR para T.gondiiem LA Reagente 30-60? - repetir em 2 semanas Não reagente Reagente > 60 Infecção prévia * descartar IgMfalso positivo -repetir em 15 dias
13 Toxoplasmose congênita restrição do crescimento fetal microcefalia, convulsão hidrocefalia calcificação cerebral microftalmia, corioretinite hepatoesplenomegalia icterícia anemia, trombocitopenia ascite óbito fetal INFECÇÃO MATERNA RECENTE Espiramicina1g, cada 8 horas, até o final da gestação INFECÇÃO FETAL Pirimetamina, 25mg, cada 12 horas Sulfadiazina, 1,5g, cada 12 horas Ácido folínico, 5mg/dia Alternar tratamento tríplice com espiramicina, cada 3sem 34sem: suspender sulfadiazina(2 sem antes do parto)
14 Toxoplasmose Lesão intra-craniana congênita Probabilidade de infecção congênita Lesão ocular The Systematic Review On Congenital Toxoplasmosis study group. Lancet 2007
15 Hepatite B transmissão vertical infecção infecção crônica perinatal 90% 1 a 5 anos 25-50% > 5 anos 5-10% 96% intra-parto 90% AgHBs(+) AgHBe(+) 20% AgHBs(+) AgHBe(o) geralmente assintomáticos
16 HBsAg negativo Vacina para hepatite B -gestante em qualquer trimestre -RN nas primeiras 24h DV pré-natal rastreamento universal HBeAg doença ativa (replicação viral) HBsAg(+) risco de TV Triagem por teste rápido no parto Não há indicação de cesárea Recém-nascido - imunoglobulina hiperimune HBIG -vacina para hepatite B - amamentação após HBIG + vacina não reagente tenofovir 300mg/d até 30d após o parto VHB DNA 28sem > 10 6 UI/ml Hepatite B tenofovir 300mg/d até 30d após o parto
17 Grupos de Risco sorologia reagente HIV + drogas ilícitas transfusão / transplante hemodiálise profissionais da saúde enzimas hepáticas sem causa determinada PCR VHC negativo positivo não infectante TV 5% (10% HIV+VHC) Hepatite C Não há medida eficaz de prevenção Evitar procedimentos invasivos Evitar rotura prolongada das membranas Não há indicação de cesárea Não contra-indica aleitamento materno
18 Rubéola congênita % 60% 10-20% abortamento óbito fetal restrição do crescimento fetal catarata surdez defeito cardíaco microftalmia, opacificação córnea, glaucoma 1o 2o 3o trimestre INFECÇÃO MATERNA IMUNIZAÇÃO após a gestação, não engravidar por 28 dias
19 programa-de-fortalecimento-da-gestao-da-saude-no-estado-de-saopaulo/consultas-publicas-manuais-da-linha-de-cuidado-da-gestanteparturiente-e-puerpera/manual_de_consulta_rapida.pdf
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