OS EVENTOS ADVERSOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA E O GERENCIAMENTO DOS RISCO DAS OPERAÇÕES DE SERVIÇOS.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OS EVENTOS ADVERSOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA E O GERENCIAMENTO DOS RISCO DAS OPERAÇÕES DE SERVIÇOS."

Transcrição

1 OS EVENTOS ADVERSOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA E O GERENCIAMENTO DOS RISCO DAS OPERAÇÕES DE SERVIÇOS. A INTERSETORIALIDADE NA GESTÃO DA ASSISTÊNCIA À SAUDE. RENATA MAHFUZ DAUD GALLOTTI ( renatagallotti@terra.com.br, renata.gallotti@uninove.br ) UNINOVE SONIA FRANCISCA MONKEN DE ASSIS ( sfmonken@hotmail.com, soniamonken@uninove.br ) UNINOVE Resumo A procura por modelos em que a medicina baseada em evidências e protocolos gerenciais convivam de maneira sinérgica, possibilitou o estudo da implementação da metodologia Failure Mode and Effect Analysis (FMEA), em uma Unidade de Terapia Intensiva ( UTI) de adultos de um Hospital-Escola na cidade de São Paulo. No período de Maio de 2009 a Abril de 2010, analisou-se 399 prontuários categorizando os fatores de risco para a ocorrência de eventos adversos (EAs) administrativos. O estudo mostrou que 933 ocorrências administrativas afetaram 238 admissões (59,65%), exigindo integração entre os processos gerenciais organizacionais e os protocolos de assistência ao paciente. Palavras-chaves: gestão de riscos, operação de serviços, UTI, administração hospitalar, FMEA. 1. Introdução O estudo da ciência da complexidade ou dos processos complexos, expandiu-se para o domínio de organizações de cuidados de saúde devido à diversidade de formas processuais e interações entre as organizações que estão evoluindo. (BRENNAN,2004 ) Não são apenas as novas, altamente poderosas e diversificadas, formas processuais que vem sendo criadas, mas também a reestruturação das organizações que ocorreu em período muito curto de tempo, que vem afetando a prática da atenção à saude. A questão de confiabilidade e segurança tomou proporções estratégicas dentro das organizações de saúde, envolvendo os níveis de qualidade e o número significativo de incidentes com danos aos pacientes, definidos como eventos adversos. No panorama mundial esta preocupação está expressa no número de agencias de acreditação que se notabilizaram no setor da saude.(burns; DEGRAAFF, 2002) No Brasil, a preocupação com a métrica dos processos de serviços de atenção ao paciente, se expande com o número de hospitais que elegem a acreditação pelo método da Joint Comission Internacional (JCI) criada em 1999, iniciando-se uma nova era das operações de serviços hospitalares. Este panorama exige critérios de confiabilidade, entendidos como um protocolo, disposto de acordo com ações específicas, de forma a atender as funções requeridas e desejadas e apresentar desempenho e resultados esperados. 1/15

2 O mapeamento de riscos é relevante para as organizações hospitalares, pois a complexidade de seus processos envolve um número de profissionais que não estão isentos de ocorrerem falhas e erros que podem se configurar em danos graves, irreversíveis e o óbito. A prevenção dos mesmos é fator chave para a resolutividade das ações de saude, da qualidade e da confiabilidade da organização perante a Sociedade. As tecnologias disponíveis no setor hospitalar para evitar, prevenir e melhorar os resultados adversos resultantes da assistência à saude, resulta da intersetorialidade da administração das operações. Torna-se, portanto, necessário a aplicabilidade da visão sistêmica de segurança, empregando metodologias capazes de fornecerem informações indispensáveis a identificação dos riscos e, por sua vez, permitirem aos gestores o planejamento de processos que incluam ações corretivas e preventivas. O Failure Mode and Effect Analysis (FMEA) constitui-se na metodologia analítica para identificar, de maneira sistemática, as falhas potenciais e problemas, de forma a eliminá-las ou reduzir sua incidência.(chiozza; PONZETTI, 2009; DEROSIER; STALHANDSKE, 2002; LATINO; FLOOD, 2004; MARX; SLONIM, 2003; SENDERS, 2004; WETTERNECK; HUNDT; CARAYON, 2009) Este trabalho objetivou identificar a ocorrência de incidentes e eventos adversos (EAs) na dimensão administrativa em pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) de adultos e de semi-intensiva de dois Hospitais de Ensino Públicos na cidade de São Paulo, caracterizando-os de acordo com sua natureza com a aplicabilidade da metodologia FMEA A hipótese deste trabalho é que ao avaliar as incidências de EAs através de uma análise FMEA será possível identificar falências dos complexos sistemas técnicos e organizacionais relacionados à atenção à saúde, neste caso, ao paciente em uma UTIs de atendimento à adultos dentro de um Hospital Escola público e encaminhar ações práticas para solução e prevenção dos eventos. Espera-se por meio desse estudo, contribuir para uma compreensão mais aprofundada do problema e considera-se que os resultados podem ser de interesse potencial para muitos outros serviços semelhantes. 2. Referencial Teórico A segurança dos pacientes é ameaçada pela ocorrência de incidentes e eventos adversos (EAs), representando um dos maiores desafios para o aprimoramento da qualidade no setor saúde (LEAPE et al., 1998, 2002a, INSTITUTE OF MEDICINE, 1999; THOMAS et al., 2000a; HERBERT, 2001; SIDDINS, 2002; BERWICK, WHO 2009). Eventos adversos são definidos como injúrias não intencionais decorrentes da atenção à saúde, não relacionadas à evolução natural da doença de base que ocasionam lesões mensuráveis nos pacientes afetados e/ou prolongamento do tempo de internação e/ou óbito (HIATT et al., 1989; WHO 2009). O termo incidente ou quase perdas refere-se às complicações decorrentes do cuidado à saúde que não acarretam lesões mensuráveis ou prolongamento do tempo de internação (CHANG et al., 2005). Importantes investigações, revelaram que os EAs e os incidentes acometem respectivamente cerca de 10% (BRENNAN et al., 1991a,b; LEAPE et al., 1991; WILSON et al., 1995; THOMAS et al., 2000a, DAVIS et al., 2003, BAKER et al.,2004) e 60% das internações hospitalares (STEEL et al., 1981; LEFEVRE et al., 1992; ANDREWS et al., 1997; GARCIA-MARTIN et al., 1997, DAUD-GALLOTTI et al, 2005, 2006), sendo metade dos episódios considerados evitáveis, ou seja decorrentes de erros (BRENNAN et al., 2/15

3 1991a,b; LEAPE et al., 1991; WILSON et al., 1995; THOMAS et al., 2000a, DAVIS et al., 2003, BAKER et al.,2004). Estudos americanos mostram que os EAs evitáveis contribuíram para a morte de a pessoas/ano (IOM, 1999). Considerando-se que a grande maioria das publicações corresponde a estudos retrospectivos baseados em revisões de prontuários, os resultados encontrados subestimam a real ocorrência de EAs e incidentes, pois nem todas as complicações sofridas pelos pacientes foram registradas nos prontuários. Seguramente as taxas reais de ocorrência de incidentes e EAs são ainda mais alarmantes (LEAPE, 2000). A ocorrência de erros deve ser interpretada como decorrente de falências dos complexos sistemas técnicos e organizacionais relacionados à atenção à saúde e não como resultados isolados de ações praticadas por profissionais incompetentes. São as vulnerabilidades presentes nos sistemas (fatores latentes) que favorecem a prática de erros pelos indivíduos envolvidos com o cuidado (fatores ativos) (REASON, 1990; LEAPE et al., 1991, 1998; LEAPE, 1994; HELMREICH, 2000; REASON, 2000,. McLOUGHLIN et al., 2001, ZHAN et al., 2003; PRESS, 2004; CHANG et al., 2005; LEAPPE et al., 2005). As unidades de terapia intensiva são reconhecidas como setores vulneráveis à ocorrência de incidentes e EAs. Alguns aspectos são fundamentais para facilitar à ocorrência de erros nesses locais, como a complexidade dos casos, a necessidade de decisões de alto risco de forma urgente, a falta de informações prévias sobre a saúde dos pacientes, a variabilidade de capacitação dos profissionais médicos e de enfermagem que atuam nesta área, a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos em frequência muito maior quando comparada a outros setores hospitalares e a utilização de um arsenal medicamentoso muito mais complexo em função da maior gravidade do quadro clínico inicial (BOYLE et al., 2006). Estes autores salientam que apesar desta vulnerabilidade, poucas são as publicações relacionadas à segurança de pacientes submetidos a cuidados intensivos. Em estudo mais recente realizado em hospital de ensino, avaliou-se a incidência de eventos adversos e incidentes em pacientes de UTI. As taxas de eventos adversos e incidentes por pacientes-dia foram respectivamente 80,5 e 149,7. Dentre os eventos, 13% destes foram graves ou fatais. Do total de pacientes, 20,2% sofreram ao menos um evento (ROTHSCHILD, 2005), uma taxa maior que a de estudos não focados em terapia intensiva. Estudo recente, abordando o custo financeiro dos eventos adversos em terapia intensiva, revelou que cada EA impõe ao paciente afetado um custo adicional em torno de 4.000,00 dólares e aumenta o tempo de internação em um dia (KAUSHAL et al., 2007). Estudos identificaram um aumento de 31 dias na média do tempo de permanência de pacientes que sofreram um evento adverso quando internados em terapia intensiva (FORSTER et al, 2008). Faz-se necessário ressaltar que a ocorrência de erros é compreendida nesse trabalho como o ponto final de uma corrente de eventos desfavoráveis, envolvendo falências ativas e condições latentes. Incidentes e EAs habitualmente têm sua origem a partir de diversas características dos próprios processos, incidindo nos seus diferentes níveis: os procedimentos, a equipe, os recursos físicos e a organização institucional (LEAPE et al., 1991; VINCENT et al., 1998, 2001; LEAPE, 2002b). 3/15

4 Desenvolvem-se para a sua ocorrência, processos multicausais e de articulação complexa, e como tais que foram aqui estudados. 2.1 Um método de prevenção e detecção de falhas. FMEA FMEA é um método sistemático e proativo para avaliar um processo. Identificando onde este processo ocorre, como ele pode falhar e avaliando a importância relativa das diferentes falhas, a fim de identificar as partes do processo que mais necessitam de mudança(caixeiro, 2011; EVANS, 2000). FMEA inclui a revisão das etapas do processo, dos modos das ocorrencias das falhas, as causas das falhas e os efeitos e as consequencias de cada falha. As equipes usam FMEA para avaliar os processos das possíveis falhas, corrigindo-os de forma proativa em vez de reagir a eventos adversos após as falhas ocorrerem. Esta ênfase na prevenção pode reduzir o risco de danos para os pacientes e funcionários. FMEA é particularmente útil na avaliação de um novo processo antes da implementação e na avaliação do impacto de uma mudança proposta a um processo existente. A partir dessas possíveis falhas, identificam-se ações a serem tomadas para eliminar ou reduzir a probabilidade de que as mesmas ocorram. Essas ações também podem objetivar aumentar a probabilidade de detecção dessas falhas, para que ações que apresentam inconformidades não cheguem ao cliente. Deste modo é obtida uma lista de possíveis falhas, organizada por ordem do risco que elas representam e com respectivas ações a serem tomadas para mitigá-las. Essa lista auxilia na escolha de projetos alternativos com alta confiabilidade durante as etapas iniciais da fase de projeto. Assim garante-se que todas as possíveis falhas de um processo sejam consideradas e suas probabilidades de ocorrência minimizadas Tipos de FMEA A literatura apresenta quatro tipos de FMEAs.(CAIXEIRO, 2011; CHIOZZA; PONZETTI, 2009; DEROSIER; STALHANDSKE, 2002; LATINO; FLOOD, 2004; LAURENTI; ROZENFELD, 2009; SENDERS, 2004) As etapas e a maneira de realização da análise são as mesmas, diferenciando-se principalmente quanto ao objetivo. Desta maneira, tem-se: FMEA de design: São consideradas as falhas que poderão ocorrer com o produto dentro das especificações do projeto, o objetivo desta análise é evitar falhas no produto ou no processo decorrentes do projeto. É comumente denominada também de FMEA de projeto ou produto; FMEA de processos: São consideradas as falhas no planejamento e execução do processo, ou seja, o objetivo desta análise é evitar falhas do processo, tendo como base as não conformidades com as especificações do projeto. FMEA de sistemas: São considerados sistemas e subsistemas nas fases conceituais e de projeto. O objetivo desta análise é focalizar nos modos de falhas entre funções do sistema. São inclusas as interações entre sistemas e elementos dos sistemas.fmea de serviços: São analisados os serviços antes de eles atingirem o consumidor. É usado para identificar tarefas críticas ou significantes para auxiliar a elaboração de planos de controle. Ajudam a eliminar gargalos nos processos e tarefas. Para efeito deste estudos, será focado o tipo FMEA de processos, por ser um dos mais utilizados e pela especificidade do serviço hospitalar (CHIOZZA; PONZETTI, 2009; LATINO; FLOOD, 2004) Mecanismos 4/15

5 Os mecanismos utilizados no FMEA são relativamente simples. O método consiste basicamente em identificar e dispor todos os modos de falha em potencial em uma tabela que facilitará a sua interpretação (SENDERS, 2004; WEINSTEIN; LINKIN, 2005). Após os modos de falha estiverem sido dispostos na tabela, eles deverão ser analisados e classificados em relação à 3 aspectos: Severidade, detectabilidade e probabilidade. Pela multiplicação desses 3 índices, tem-se à disposição, os modos de falha ordenados de acordo com a sua importância. Desta maneira, obtêm-se uma tabela que auxilia na tomada de decisões de mudanças (relacionadas com o aumento de confiabilidade) no projeto(senders, 2004; WETTERNECK; HUNDT; CARAYON, 2009). Inicialmente o FMEA foi desenvolvido para ser usado na fase de projetos para evitar, através de análise de falhas em potencial e propostas de ações de melhoria, que ocorram falhas nos projetos de produtos/processos. Porém ela pode ser usada ao longo do ciclo de vida do produto para detectar possíveis falhas à medida que o sistema envelhece(senders, 2004; WEINSTEIN; LINKIN, 2005; WETTERNECK; HUNDT; CARAYON, 2009). O FMEA também é utilizado em produtos e processos que já estão em operação. Neste caso busca-se achar a causa raiz das falhas do sistema para propor soluções de melhoria(caixeiro, 2011; CHIOZZA; PONZETTI, 2009; WEINSTEIN; LINKIN, 2005). Assim, diferentemente do FMEA realizado na fase de projetos, não é necessário prever possíveis falhas, pois neste caso, trabalha-se com falhas que já estão ocorrendo no sistema, o que foi adotado na análise dos processos de assistência a saude em UTIs(CHIOZZA; PONZETTI, 2009; SENDERS, 2004; WETTERNECK; HUNDT; CARAYON, 2009). O método gera uma forma sistemática de se hierarquizar informações sobre as falhas dos serviços e processos, estabelecendo-se, portanto, um sistema de prioridades de melhorias, investimento, desenvolvimento, análises teste e validação. Esse método ajuda a organização hospitalar a manter sempre o foco no cliente, garantindo sua satisfação e segurança. Assim, facilitando a identificar características críticas para a qualidade. 3.Metodologia O estudo foi desenvolvido na UTI de adultos de dois Hospitais de Ensino do Estado de São Paulo, no período de Maio de 2009 a Abril de 2010 e recebeu financiamento FAPESP para sua execução (2008/ ). Durante três meses iniciais e consecutivos, as visitas médicas e de enfermagem foram acompanhadas diariamente e as informações foram registradas em instrumentos específicos. A revisão de prontuários foi feita após a saída dos pacientes da instituição. Esta estratégia tornou o processo de revisão mais produtivo, uma vez que possibilitando que os dados fossem alimentados diretamente no banco de dados e que fossem incluídas as informações necessárias para a determinação dos índices. Todas as revisões de prontuários foram realizadas em duplicata, a primeira por um revisor isoladamente e a segunda por outro revisor acompanhado do coordenador em reuniões semanais (quatro vezes por semana). Foram calculados todos os índices de gravidade diários relacionados aos 3506 dias de internação referentes às 399 admissões estudadas.cada uma das ocorrências identificadas foi discutida com os coordenadores do envolvidos no estudo com base nos prontuários os prontuários. A caracterização de cada ocorrência em incidentes sem lesão ou em evento adverso também foi revista por um coordenador, como também a posterior classificação da mesma. 5/15

6 O conjunto das informações coletadas foi transferido para uma base de dados específica, por dupla digitação, com validação e conferencia da consistência das informações. As variáveis quantitativas foram apresentadas de forma descritiva em tabelas contendo média, desvio padrão, mediana, valor máximo e valor mínimo e suas médias foram comparadas. As variáveis categóricas foram apresentadas com frequências absolutas e relativas. Foram analisadas as correlações entre as ocorrências indesejáveis (EAs e incidentes) com o tempo de permanência e estado de saída. Os pacientes foram comparados utilizando-se modelos de regressão logística univariada e multivariada, estimando-se os odds ratios e seus respectivos intervalos de 95% de confiança.procedeu-se as análises de dados através dos programas SPSS e STATA. 4.Resultados e Discussões Durante o estudo houve 399 admissões e 19 readmissões de pacientes nas UTIs e semi intensivas. As re-internações decorreram de eventos adversos. Um total de 79 pacientes (20,8% dos pacientes) evoluiu a óbito durante a internação. Dentre as admissões, 250 ocorreram nas UTIs e 149 nas unidades semi intensivas. Foi possível constatar que o atendimento em serviço de Pronto-Socorro é considerado um importante fator de risco para a ocorrência de eventos adversos (BOYLE et al., 2006). No estudo o pronto-socorro consistiu a porta de entrada para 85% das admissões incluídas (340 admissões). Dentre as 399 admissões estudadas, 212 foram realizadas diretamente no prontosocorro, 89 no centro cirúrgico, 76 nas enfermarias e 22 nos outros serviços. Os resultados relacionados às características demográficas, tempo de permanência e condição de saída estão apresentadas na Tabela 1, em que n representa o número de admissões; MIN: representa o valor mínimo apresentado e MAX o valor máximo apresentado. Observa-se a prevalência do sexo masculino (211). As internações ocorreram em maior numero na UTI em função da complexidade dos casos e dos tratamentos, assim como o percentual de óbitos. Tabela 1 - Distribuição das Características Demográficas e Tempo de Internação das Admissões Estudadas. Admissões Variável n=399 Idade (anos) Média + EP (MIN - MAX) Sexo (pacientes) Masculino: Feminino Local de internação UTI:SEMI Tempo de Internação UTI/SEMI (dias) Média + EP (MIN-MAX) Tempo de Internação no hospital (dias) Média + EP (MIN-MAX) Condição de saída das UTIs/Semi (número pacientes-%) Alta : Óbito 54,02 ± 1,00 (15-99) 211 : :149 8,79 ± 0,59 (1,0 70,0) 16,74 ± 0,79 (1,0 95,0) 309 (81,3%) : 71(18,7%) Fonte: Dados Primários /15

7 Na descrição dos resultados, utilizou-se o termo ocorrências para designar a soma das falhas caracterizadas como EAs e incidentes sem lesão.os termos incidentes e incidentes sem lesão foram usados para designar o mesmo tipo de problemas. Um total de ocorrências foi identificado, afetando 394 das 399 admissões incluídas, ou seja, 98,75% das internações nas unidades de cuidado intensivo e semi intensivo dos dois hospitais envolvidos no presente estudo. Identificou-se um forte predomínio dos incidentes sem lesão, os quais responderam por mais de 84,6% do total de ocorrências, com incidentes, acometendo 391 admissões. Os EAs, por sua vez, corresponderam a 15,4% das ocorrências, com eventos, que atingiram 296 admissões. Desta forma 74,2% das admissões sofreram ao menos um EA durante a permanência nas UTIs e unidades semi-intensivas analisadas. A distribuição de EAs e incidentes nas admissões estudadas está representada na Figura1. Figura 1 Distribuição das Ocorrências, EA(s) e Incidências nas Admissões. Fonte: Dados Primários Análise das Ocorrências Administrativas As ocorrências administrativas totalizaram 933 problemas organizacionais que afetaram 238 admissões. Cabe ressaltar que parte dos problemas administrativos não foram registrados nos prontuários médicos (40%) e foram identificados graças ao acompanhamento presencial das visitas médicas e passagens de plantão de enfermagem. Os exames laboratoriais suspensos, caracterizados como incidentes sem lesão, representaram os principais problemas administrativos identificados afetando mais de um terço das admissões estudadas. 7/15

8 A indisponibilidade de leitos de enfermaria para a transferência dos pacientes quando da alta das UTIS/Semi estudadas, as interconsultas de outras especialidades médicas não realizadas, as cirurgias suspensas e os procedimentos cancelados representaram importantes EAs administrativos que acarretaram, na maioria das situações, aumento desnecessário do tempo de permanência nas UTIS/SEMI estudadas. Identificou-se que para 80 admissões, ocorreu um total de 184 dias desnecessários de internação nas UTIs/SEMI estudadas. Recentes estudos, referendou que a falha na comunicação é uma variável de alto grau de inferência. ( DAUD-GALLOTTI et al, 2006, 2012). O conceito de "alto grau " está relacionado a métrica de frequência da variável, ocorrendo de 70 a 80 % das vezes, preconizada pelo The Institute for Healthcare Improvement s. O estudo apresentou fatores de risco relacionados ao aparecimento de eventos EAs administrativas. A distribuição das falhas administrativas e a caracterização das mesmas nas admissões estudadas estão representadas nas Tabelas 2 e 3 e nas Figuras 2, 3, 4. Tabela 2 Tipos De Incidentes Sem Lesão Incidentes Sem Lesão N % de incidentes totais Falhas no seguimento da prescrição de enfermagem ,04% Falhas na administração de medicamentos ,27% Falhas na elaboração da prescrição médica ,78% Problemas da enfermagem a manipulação de sondas e cateteres 892 7,00% Problemas no encaminhamento de exames 744 5,84% Falhas no registro de enfermagem 577 4,53% Problemas na administração de dietas enterais 507 3,98% Falhas de monitoramento por parte da equipe médica 370 2,90% Exames não realizados 333 2,61% Falhas no seguimento da prescrição médica não medicamentosa por parte da equipe de enfermagem 178 1,40% Prontuários desorganizados ou trocados 70 0,55% Dietas enterais prescritas não enviadas às unidades 70 0,55% Procedimentos indisponíveis 56 0,44% Problemas no funcionamento de equipamentos 54 0,42% Falhas nos sistemas de informação hospitalar 50 0,39% Medicamentos padronizados em falta 46 0,36% Materiais em falta 27 0,21% Problemas no transporte 5 0,04% Problemas com a manipulação de bombas de infusão pela equipe de enfermagem 4 0,03% Outros 80 0,63% TOTAL ,00% 8/15

9 Figura 2: Distribuição das ocorrências, eventos adversos e incidentes administrativos de acordo com as admissões estudadas. Fonte: Dados Primários Figura 3: Proporção de admissões afetadas por eventos adversos e incidentes sem lesão dimensão administrativa. Fonte: Dados Primários /15

10 Figura 4 Proporção de eventos adversos administrativos e incidentes sem lesão administrativos. Fonte: Dados Primários Tabela 3 Tipos de ocorrências administrativas e sua distribuição nas admissões estudadas. % Ocorrências Administrativas Número % Admissões Admissões afetadas totais (n=933) (n=399) Exames complementares não realizados ou suspensos , ,09 Leitos indisponíveis , ,54 Interconsultas solicitadas não realizadas em 24 horas 98 10, ,27 Dietas enterais não enviadas às unidades 70 7, ,77 Procedimentos médicos solicitados não realizados 56 6, ,51 Equipamentos não funcionantes ou indisponíveis 54 5, ,28 Cirurgias não agendadas ou canceladas 53 5, ,76 Sistema de informação inoperante 50 5, ,52 Medicações padronizadas em falta 46 4, ,27 Materiais em falta ou defeituosos 46 4, ,27 Hemoderivados em falta 11 1, ,51 Outros 10 1,07 8 2,01 Total , ,65 Fonte: Dados Primários Os eventos adversos administrativos apresentaram, na análise univariada, associações significativas com o tempo de internação e com as falhas de comunicação (Tabela 4). Tabela 4 - Análise univariada para EAs Administrativos. Variável OR simples IC 95% p Tempo de internação (referência 3 dias) Falhas de comunicação (referência =não) 14,26 5,64 36,12 <0,001 2,96 1,83 4,79 <0,001 Tipo de internação (referência Clínica) Fonte: Dados Primários ,57 0,32 1,00 0, /15

11 5.Considerações Finais ANAIS A pesquisa identificou a ocorrência de incidentes e EAs na dimensão administrativa em pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva de adultos e de semi-intensiva de adultos, caracterizando-os de acordo com sua natureza com a aplicabilidade da metodologia FMEA na prevenção dos eventos adversos administrativos nas unidades objeto do estudo. Os resultados apresentados identificaram os eventos adversos e incidentes administrativos na proporção, respectivamente, de 20% e 80%. O que infere a integração dos complexos sistemas técnicos e organizacionais relacionados à atenção à saúde Vislumbra-se que os gestores possam adequar os processos administrativos, priorizando a qualidade dos serviços de assistência a saude, em prol do menor tempo de internação, bem como da menor incidência de reinternações. Evidenciou-se aplicabilidade do FMEA em processos que já estão em operação, definindo-se as causas raízes das falhas. O método colaborou para que os gestores hospitalar fossem assessorados no sentido de manter o controle e revisão dos processos com o foco no cliente e nos trabalhadores da saude, envolvidos em setor de risco. Análises mais inferenciais sobre as correlações das variáveis de falha de comunicação e tempo de permanência superior a três dias e as falhas de comunicação foram os únicas variáveis independentes que permaneceram no modelo podem mostrar-se presente na ocorrência de ao menos um EA administrativo. Como dificuldades ao desenvolvimento do estudo, pode-se citar a escassez de pesquisas no setor da Saude, específicas em UTI, sobre métodos de prevenção de falha e análise de riscos, assim como a complexidade do ambiente de assistência intensiva ao paciente. Por outro lado, o estudo contribui para as áreas de análise de risco que despontam como um nova preocupação da gestão de organizações de assistência médica hospitalar. Profissionais de gestão de risco de saúde podem ser incumbidos da responsabilidades associadas com as práticas médicas, alguns dos profissionais podem ter acesso ao conhecimento dos métodos ou processos de reducao de risco aplicados a UTIs O artigo contribui com as considerações básicas de gestão de risco para aqueles que têm responsabilidades específicas nas UTIs. Referencias ANDREWS, L. B.; STOCKING, C.; KRIZEK, T.; GOTTLIEB, L.; KRIZEK, C.; VARGISH, T.; SIEGLER, M. An alternative strategy for studying adverse events in medical care. Lancet, v. 349, p , BAKER, G. R.; NORTON, P. G.; FLINTOFT, V. The Canadian adverse events study: the incidence of adverse events among hospital patients in Canada. CMAJ; v. 170, p , BERWICK, D. Errors today and errors tomorrow. N. Engl. J. Med, v. 348, p , BOYLE, D.; O CONNELL, D.; PLATT, F. W.; ALBERT, R. W. Disclosing errors and adverse events in the intensive care unit. Crit. Care Med., v. 34, p , /15

12 BRENNAN, K. M. Advances in Health Care Organization Theory. Contemporary Sociology A Journal Of Reviews, v. 33, n. 3, p , BRENNAN, T. A.; HERBERT, L.; LAIRD, N. M.; LAWTHERS, A. G.; THORPE, K. E.; LEAPE, L. L.; LOCALIO, A. R.; LIPSITZ, S. R.; NEWHOUSE, J. P.; WEILER, P. C.; HIATT, H. H. Hospital characteristics associated with adverse events and substandard care. JAMA, v. 265, p , 1991b. BRENNAN, T. A.; LEAPE, L. L.; LAIRD, N. M.; HERBERT, L.; LOCALIO, A. R.; LAWTHERS, A. G.; NEWHOUSE, J. P.; WEILER, P. C.; HIATT, H. H. Incidence of adverse events and negligence in hospitalized patients. N. Engl. J. Med., v. 324, p , 1991a. BURNS, L.; DEGRAAFF, R. The Wharton School study of the health care value chain. The healthcare value Journal [S.l: s.n.], p CAIXEIRO, F. T. O. Aplicação do método análise dos modos de falha e seus efeitos Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, CHANG, A.; SCHYVE, P. M.; CROTEAU, R. J.. The JCAHO patient safety event taxonomy: a standardized terminology and classification schema for near misses and adverse events. Int. J. Qual. Health Care; v. 17, p , CHIOZZA, M.; PONZETTI, C. FMEA: a model for reducing medical errors. Clinica Chimica Acta, v. 404, n. 1,6, p , DAUD-GALLOTTI, R.; NOVAES, H. M. D.; LORENZI, M. C., ELUF-NETO, J, OKAMURA, M. N.; VELASCO, I. T. Adverse events and death in stroke patients admitted to the emergency department of a tertiary university hospital. Eur. J. Emerg. Med.; v. 12, p , DAUD-GALLOTTI, R.; NOVAES, H. M. D.; LORENZI, M. C., ELUF-NETO, J, OKAMURA, M. N.; PIZZO, W. R. P.; VELASCO, I. T. Adverse events in patients with community-acquired pneumonia at an academic tertiary emergency department: do they contribute to hospital death?. Infect. Dis. Clin. Prac., v. 14, p , DAUD-GALLOTTI, R M. ; COSTA, S F. ; GUIMARÃES, T ; PADILHA, K G ; INOUE, E N ; VASCONCELOS, T N ; RODRIGUES, F S C ; BARBOSA, E V ; FIGUEIREDO, W B ; LEVIN, A S.. Nursing Workload as a Risk Factor for Healthcare Associated Infections in ICU: A Prospective Study. Plos One, v. 7, p. e52342, DAVIS, P.; LAY-YEE, R., BRIANT, R.; SCOTT, A.; SCHUG, S. Preventable in-hospital medical injury under the no fault system in New Zealand. Qual. Saf. Health Care, v. 12, p , DEROSIER, J.; STALHANDSKE, E. Using health care Failure Mode and Effect Analysis: the VA National Center for Patient Safety s prospective risk analysis system. The Joint Commission Journal On Quality Improvement, v. 28, n. 5, p , 209, /15

13 EVANS, C. J. Measuring the value of healthcare business assets. Healthcare financial management : journal of the Healthcare Financial Management Association, v. 54, n. 4, p , abr FORSTER AJ, ROSE N, VAN WALRAVEN C, ET AL. Adverse events identified following an emergency department visit. Qual Saf Health Care 2077, 16: GARCIA-MARTIN, M.; LARDELLI-CLARET, P.; BUENNO-CAVANILLAS, A.; LUNA- DEL-CASTILLO, J.; ESPIGARES-GARCIA, M.; GALVEZ-VARGAS, R. Proportion of hospital deaths associated with adverse events. J. Clin. Epidemiol., v. 50, p , HELMREICH, R. L. On error management: lessons from aviation. BMJ, v. 320, p , HERBERT, P. Disclosure of adverse events and errors in healthcare: An ethical perspective. Drug Saf., v. 24, p , HIATT, H. H.; BARNES, B. A.; BRENNAN, T. A.; LAIRD, N. M.; LAWTHERS, A. G.; LEAPE, L. L.; LOCALIO, A. R.; NEWHOUSE, J. P.; PETERSON, L. M.; THORP, K. E. A study of medical injury and medical malpractice. N. Engl. J. Med., v. 321, p , INSTITUTE OF MEDICINE. To err is human: Building a safer health system. Washington, DC: National Press Academy, KAUSHAL, R.; BATES, D. W.; FRANZ C.; SOUKUP, J. R.; ROTHSCHILD, J. M. Costs of adverse events in intensive care units. Crit. Care Med, v.35, N.11, LATINO, R.; FLOOD, A. Optimizing FMEA and RCA efforts in health care. Journal of Healthcare Risk Management, Disponível em: < Acesso em: 1 mar LAURENTI, R.; ROZENFELD, H. Proposta De Análise Integrada De Falhas Potenciais De Produtos. 2009, São Jose dos Campos: [s.n.], p LEAPE, L. L. Error in medicine. JAMA, v. 272, p , LEAPE, L. L. Institute of medicine medical error figures are not exaggerated. JAMA, v. 284, p. 95-7, LEAPE, L. L.; BERWICK, D. M. Five years after To Err is Human. What have we learned? JAMA; v. 293, p , LEAPE, L. L.; BERWICK, D. M.; BATES, D. W. What practices most improve safety?: Evidence-based medicine meets patient safety. JAMA, v. 288, p , 2002b. LEAPE, L. L.; BRENNAN, T. A.; LAIRD, N.; LAWTHERS, A. G.; LOCALIO, A. R.; BARNES, B. A.; HERBERT, L.; NEWHOUSE, J. P.; WEILER, P. C.; HIATT, H. H. The nature of adverse events in hospitalized patients Results of the Harvard Medical Practice Study II. N. Engl. J. Med., v. 324, p , /15

14 LEAPE, L. L.; EPSTEIN, A. M.; HAMEL, M. B. A series on patient safety. N. Engl. J. Med., v. 347, p , 2002a. LEAPE, L. L.; WOODS, D. D.; HATLIE, M. J.; KIZER, K. W.; SCHROEDER, S. A.; LUNDBERG, G. D. Promoting patient safety by preventing medical error. JAMA, v. 280, p , LEFEVRE, F.; FEINGLASS, J.; POTTS, S.; SOGLIN, L.; YARNOLD, P.; MARTIN, G. J.; WEBSTER, J. R. Iatrogenic complications in high-risk, elderly patients. Arch. Intern. Med., v. 152, p , MARX, D.; SLONIM, A. Assessing patient safety risk before the injury occurs: an introduction to sociotechnical probabilistic risk modelling in health care. Quality and Safety in Health Care, v. 12, n. Suppl 2, p. ii33-ii38, McLOUGHLIN, V.; LEATHERMAN, S.; FLETCHER, M.; OWEN, J. W. Improving performance using indicators. Recent experiences in the United Sates, The United Kingdom and Australia. Int. J. Qual. Health Care, v.13, PRESS I. The measure of quality. Q. Manage Health Care; v. 13, p , REASON, J. Human error: models and management. BMJ Br. Med. J., v. 320, p , ROTHSCHILD JM, LANDRIGAN CP, CRONIN JW, et al. The Critical Care Safety Study: The incidence and nature of adverse events and serious medical errors in intensive care. Crit Care Med 2005; 33: SENDERS, J. FMEA and RCA: the mantras; of modern risk management. Quality and Safety in Health Care, n. 13, p , SIDDINS, M. Audits, errors and the misplace of clinical indicators: Revisiting the quality in Australian health care study. ANZ J. Surg., v. 72, p , STEEL, K.; GERTMAN, P. M.; CRESCENZI, C.; ANDERSON, J. Iatrogenic illness on a general medical service at a university hospital. N. Engl. J. Med., v. 304, p , THOMAS, E. J.; STUDDERT, D. M.; BURSTIN, H. R.; ORAV, E. J.; ZEENA, T.; WILIAMS, E. J.; HOWARD, K. M.; WEILER, P. C; BRENNAN, T. A. Incidence and types of adverse events and negligent care in Utah and Colorado. Med. Care, v. 38, p , 2000a. VINCENT, C.; NEALE, G.; WOLOSHYNOWYCH. Adverse events in British hospitals: preliminary retrospective record review. BMJ Br. Med. J., v. 322, p , VINCENT, C.; TAYLOR-ADAMS, S.; STANHOPE, N. Framework for analyzing risk and safety in clinical medicine. BMJ Br. Med. J., v. 316, p , /15

15 WEINSTEIN, R.; LINKIN, D. Applicability of healthcare failure mode and effects analysis to healthcare epidemiology: evaluation of the sterilization and use of surgical instruments. Clinical Infectious Diseases, v. 41, n. 7, p , WETTERNECK, T.; HUNDT, A.; CARAYON, P. FMEA team performance in health care: A qualitative analysis of team member perceptions. Journal of Patient Safety, v56, n.12, p ,2009. WILSON, R. M.; RUNCIMAN, W. B.; GIBBERD, R. W.; HARRISON, B. T.; NEWBY, L.; HAMILTON, J. D. The quality in Australian health care study. Med. J. Aust., v. 163, p , WORLD HEALTH ORGANIZATION. The Conceptual Framework for the International Classification for Patient Safety (v.1.1) - Technical Report and Technical Annexes January [cited 2012 October 15]. 149pp. Available from: ZHAN, C.; MILLER, M. R. Excess length of stay, charges, and mortality attributable to medical injuries during hospitalization. JAMA, v. 290, p , /15

EVENTOS ADVERSOS E INCIDENTES

EVENTOS ADVERSOS E INCIDENTES SEGURANÇA DE PACIENTES RENATA MAHFUZ DAUD GALLOTTI FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E INCIDENTES Definição: Injúrias não intencionais decorrentes do cuidado prestado aos pacientes, não relacionadas

Leia mais

Segurança do Paciente

Segurança do Paciente DISCUSSÃO Segurança do Paciente Milhões de pessoas sofrem danos graves ou permanentes em decorrência de práticas pouco seguras relacionadas à atenção à saúde. Estes danos não podem ser atribuídos à evolução

Leia mais

Indicadores de Segurança do Paciente Medicamentos

Indicadores de Segurança do Paciente Medicamentos Indicadores de Segurança do Paciente Medicamentos Título Fonte Definição Nível Informação Dimensão da Qualidade Numerador Denominador Definição de Termos Taxa de erros na dispensação de medicamentos Programa

Leia mais

XV Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar

XV Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar 1 o Simpósio Internacional da Associação Panamericana de Infectologia em Infecções Associadas à Atenção à Saúde 1 o Simpósio Internacional da Associação Panamericana de Infectologia em Infecções Associadas

Leia mais

SEGURANÇA DO PACIENTE: ATUALIZAÇÃO

SEGURANÇA DO PACIENTE: ATUALIZAÇÃO SEGURANÇA DO PACIENTE: ATUALIZAÇÃO Profa. Dra. Marcia Cristina Zago Novaretti Diretora Mestrado Profissional Gestão em Sistemas de Saúde Universidade Nove de Julho Epidemiologia: Eventos Adversos # 1/3

Leia mais

EVENTOS ADVERSOS E INCIDENTES

EVENTOS ADVERSOS E INCIDENTES SEGURANÇA DE PACIENTES RENATA MAHFUZ DAUD GALLOTTI FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E INCIDENTES Definição: Injúrias não intencionais decorrentes do cuidado prestado aos pacientes, não relacionadas

Leia mais

Ana Fernanda Yamazaki Centrone Enfermeira Centro de Oncologia e Hematologia Hospital Albert Einstein

Ana Fernanda Yamazaki Centrone Enfermeira Centro de Oncologia e Hematologia Hospital Albert Einstein Ana Fernanda Yamazaki Centrone Enfermeira Centro de Oncologia e Hematologia Hospital Albert Einstein Ato de evitar, prevenir e melhorar os resultados adversos ou as lesões originadas no processo de atendimento

Leia mais

Contribuições do SISTEMA BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO para a Melhoria da Qualidade da Assistência e Segurança dos Pacientes

Contribuições do SISTEMA BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO para a Melhoria da Qualidade da Assistência e Segurança dos Pacientes Contribuições do SISTEMA BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO para a Melhoria da Qualidade da Assistência e Segurança dos Pacientes ABRIL/2011 O Universo de Atuação População 190.732.694 habitantes Fonte: IBGE 2010

Leia mais

SEGURANÇA DO PACIENTE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE

SEGURANÇA DO PACIENTE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE SEGURANÇA DO PACIENTE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE Profª Drª Daisy M. Rizatto Tronchin São Paulo 2019 Segurança do paciente SEGURANÇA QUALIDADE Gestores Organizações Agências Trabalhadores Pacientes Familiares

Leia mais

II Fórum de Segurança do Paciente do Conselho Federal de Medicina

II Fórum de Segurança do Paciente do Conselho Federal de Medicina II Fórum de Segurança do Paciente do Conselho Federal de Medicina Metas de Segurança: Importância do Médico João Fernando Monteiro Ferreira Comitê de Segurança do Paciente Instituto do Coração (InCor)

Leia mais

SEGURANÇA DO PACIENTE: UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA

SEGURANÇA DO PACIENTE: UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA SEGURANÇA DO PACIENTE: UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA Gerli Elenise Gehrke Herr1 Fabiele Aozane2 Adriane Cristina Bernat Kolankiewicz3 1 Enfermeira no Hospital Unimed Noroeste/RS. Especialista em Enfermagem

Leia mais

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

Leia mais

Segurança do paciente. Walter Mendes

Segurança do paciente. Walter Mendes Segurança do paciente Walter Mendes Qualidade na assistência à saúde Grau em que serviços de saúde para indivíduos e populações melhoram a probabilidade de ocorrência de resultados desejados e consistentes

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISE DO TRABALHO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISE DO TRABALHO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISE DO TRABALHO RELAÇÃO ENTRE CARGA MENTAL DE TRABALHO E INFECÇÃO HOSPITALAR Ravenna Leite

Leia mais

Eventos adversos nos cuidados à saúde. Walter Mendes

Eventos adversos nos cuidados à saúde. Walter Mendes Eventos adversos nos cuidados à saúde Walter Mendes Conceito Eventos adversos nos cuidados à saúde Segurança do paciente Qualidade em saúde Segurança do paciente Isto é novidade? Linha do Tempo 460 AC

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES E DE EVENTOS ADVERSOS

SISTEMA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES E DE EVENTOS ADVERSOS SISTEMA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES E DE EVENTOS ADVERSOS A implementação de um sistema de notificação pressupõe o domínio de um código comum que uniformize o entendimento e categorização. Iniciaram-se

Leia mais

Ferramenta de rastreamento global: uma revisão das evidências (edição de 2016)

Ferramenta de rastreamento global: uma revisão das evidências (edição de 2016) Ferramenta de rastreamento global: uma revisão das evidências (edição de 2016) Relatório da Health Quality & Safety Commission New Zealand Sumário executivo Introdução: A atenção dedicada recentemente

Leia mais

Acreditação e o cenário da assistência hospitalar no Brasil: Análise crítica

Acreditação e o cenário da assistência hospitalar no Brasil: Análise crítica Acreditação e o cenário da assistência hospitalar no Brasil: Análise crítica ... 1991: o marco do Harvard Medical Practice I. Amostra aleatória Composta de 30.000 altas hospitalares de 51 hospitais Os

Leia mais

10 FATOS SOBRE A SEGURANÇA DO PACIENTE

10 FATOS SOBRE A SEGURANÇA DO PACIENTE 10 FATOS SOBRE A SEGURANÇA DO PACIENTE 10 FATOS SOBRE A SEGURANÇA DO PACIENTE ATUALIZADO EM MARÇO DE 2018 HTTP://WWW.WHO.INT/FEATURES/FACTFILES/PATIENT_SAFETY/EN/ 1 GOVERNO FEDERAL A segurança do paciente

Leia mais

O Conceito de Segurança do Paciente

O Conceito de Segurança do Paciente O Conceito de Segurança do Paciente Helena Barreto dos Santos Médica Coordenadora do Programa Qualidade e Informação em Saúde Hospital de Clínicas de Porto Alegre hbsantos@hcpa.edu.br apresentação/declaração

Leia mais

Paciente Certo no Lugar Certo Gestão de Fluxo no Hospital. Mara Lílian Soares Nasrala

Paciente Certo no Lugar Certo Gestão de Fluxo no Hospital. Mara Lílian Soares Nasrala Paciente Certo no Lugar Certo Gestão de Fluxo no Hospital Mara Lílian Soares Nasrala HOSPITAL SANTA ROSA Indicadores - 2016 Leitos Instalados 180 Leitos UTI 61 Cirurgias 11.722 PA 75.034 Fundado em 1997-19

Leia mais

CULTURA DE SEGURANÇA: PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL DE ENSINO

CULTURA DE SEGURANÇA: PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL DE ENSINO Área temática: Linha Gerencial 02 Políticas públicas e gestão dos serviços de saúde. Sublinha de pesquisa: Gestão e organização do processo de trabalho em saúde e enfermagem. Modalidade de apresentação:

Leia mais

Segurança do Paciente: Visão do Hospital Israelita Albert Einstein. Antonio Capone Neto Gerente Médico de Segurança do Paciente

Segurança do Paciente: Visão do Hospital Israelita Albert Einstein. Antonio Capone Neto Gerente Médico de Segurança do Paciente Segurança do Paciente: Visão do Hospital Israelita Albert Einstein Antonio Capone Neto Gerente Médico de Segurança do Paciente Sistema de Saúde Albert Einstein (1 hospital privado, 2 hospitais públicos,

Leia mais

TOTVS Controle de Infecção Hospitalar Manual Ilustrado População e Paciente. 11.8x. março de Versão: 3.0

TOTVS Controle de Infecção Hospitalar Manual Ilustrado População e Paciente. 11.8x. março de Versão: 3.0 TOTVS Controle de Infecção Hospitalar Manual Ilustrado População e Paciente 11.8x março de 2015 Versão: 3.0 1 Sumário 1 Como utilizar esse material em seus estudos?... 3 2 Introdução... 3 3 População...

Leia mais

Fórum de Nutrição e Farmácia

Fórum de Nutrição e Farmácia Fórum de Nutrição e Farmácia Farmacêutico Clínico: Aspectos Relevantes para a Rentabilidade Hospitalar Vinícius Cézar da Silva Moreira 36 farmacêuticos 3 - gestores 3 - oncologia 10 - administrativos

Leia mais

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública DR. AUGUSTO PIMAZONI NETTO Coordenador dos Grupos de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de

Leia mais

METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE VERA LUCIA DE SOUZA ALVES

METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE VERA LUCIA DE SOUZA ALVES METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE VERA LUCIA DE SOUZA ALVES Doutoranda da Universidade Federal de São Paulo Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração dos Serviços de Saúde e Gerenciamento

Leia mais

Adoção de CDS no Hospital Digital. Dr. Claudio Giulliano Alves da Costa MD, MSc, CPHIMS Diretor da FOLKS Consultoria

Adoção de CDS no Hospital Digital. Dr. Claudio Giulliano Alves da Costa MD, MSc, CPHIMS Diretor da FOLKS Consultoria Adoção de CDS no Hospital Digital Dr. Claudio Giulliano Alves da Costa MD, MSc, CPHIMS Diretor da FOLKS Consultoria Contato Claudio Giulliano Alves da Costa claudio@folkstic.com HIMSS Analytics Certified

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO HOSPITALARES:

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO HOSPITALARES: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO HOSPITALARES: PROGRESSOS E AVANÇOS por Marco Antonio Gutierrez 49 / 65 COMPLETADA A PRIMEIRA DÉCADA do século 21 e, para a maioria dos pacientes, uma consulta médica ou uma internação

Leia mais

A Repercussão dos indicadores de Qualidade na Saúde para o desempenho em OPS

A Repercussão dos indicadores de Qualidade na Saúde para o desempenho em OPS A Repercussão dos indicadores de Qualidade na Saúde para o desempenho em OPS Dr. Sérgio A.L. Bersan Superintendente de Provimento de Saúde da Unimed BH ( ) somente por meio da qualidade as instituições

Leia mais

NURSING ACTIVIES SCORE (NAS) X ESCORE DE BRADEN EM PACIENTES COM ULCERA POR PRESSÃO

NURSING ACTIVIES SCORE (NAS) X ESCORE DE BRADEN EM PACIENTES COM ULCERA POR PRESSÃO NURSING ACTIVIES SCORE (NAS) X ESCORE DE BRADEN EM PACIENTES COM ULCERA POR PRESSÃO Daniela de Oliveira Cardozo Carmen Maria Lazzari Carolina Duarte da Silva Carolina Maltz Claudia Severgnini Eugenio Daiana

Leia mais

Programa de uso racional de antimicrobianos

Programa de uso racional de antimicrobianos Programa de uso racional de antimicrobianos Filipe Piastrelli Médico infectologista SCIH Hospital Alemão Oswaldo Cruz Coordenador do SCIH Hospital Estadual de Sapopemba 9 de agosto de 2018 Sem conflitos

Leia mais

Construindo um caminho seguro para a assistência do paciente

Construindo um caminho seguro para a assistência do paciente Construindo um caminho seguro para a assistência do paciente Estima-se que 98.000 pessoas morrem a cada ano devido a erros no processo assistencial. (To Err is Human: Building a Safer Health System). Características

Leia mais

Joint Comission International - JCI

Joint Comission International - JCI Joint Comission International - JCI Além dos padrões ONA, no Brasil, também é possível a acreditação pelos padrões da Joint Commission International (JCI), a divisão internacional da Joint Commission (EUA),

Leia mais

SEGURANÇA DO PACIENTE E DO TRABALHADOR DE SAÚDE

SEGURANÇA DO PACIENTE E DO TRABALHADOR DE SAÚDE SEGURANÇA DO PACIENTE E DO TRABALHADOR DE SAÚDE Prof rof.ª Dr. r.ª DANIELA CAMPOS DE ANDRADE LOURENÇÃO O Brasil está em 9º lugar no mundo em gastos com saúde. Dados de 2018 Fonte: https://www.hospitalar.com/pt/o-evento/setor-da-saude

Leia mais

FMEA (Failure Mode and Effect Analysis)

FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) Fonte: http://www.ogerente.com.br/qual/dt/qualidade-dt-fmea.htm Colaborador: Wilson Maretti Responsáveis: Daniel Capaldo, Vander Guerrero, Prof. Henrique Rozenfeld

Leia mais

Processo de enfermagem - da teoria às implicações para a prática e segurança

Processo de enfermagem - da teoria às implicações para a prática e segurança Processo de enfermagem - da teoria às implicações para a prática e segurança 25/7/2013 16:30-17:00 Eneida Rejane Rabelo da Silva Doutora em Ciências Biológicas: Fisiologia Cardiovascular Professor Associado

Leia mais

A Fresenius Medical Care dá mais um passo à frente.

A Fresenius Medical Care dá mais um passo à frente. Farmacovigilância A Fresenius Medical Care dá mais um passo à frente. Um novo tempo no monitoramento da segurança dos medicamentos. O que é Farmacovigilância? De acordo com a OMS (Organização Mundial

Leia mais

Donizetti Dimer Giamberardino Diretor Técnico

Donizetti Dimer Giamberardino Diretor Técnico Donizetti Dimer Giamberardino Diretor Técnico Segurança do Paciente Perspectiva do Corpo Médico Capacidade de identificar as falhas, mensurá-las e analisar criticamente de forma a implementar melhorias

Leia mais

Palavras-chave: Enfermagem; Segurança do Paciente; Enfermagem em Emergência.

Palavras-chave: Enfermagem; Segurança do Paciente; Enfermagem em Emergência. APRENDIZADO ORGANIZACIONAL: MELHORIA CONTÍNUA NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE RESUMO 1 Ketelin Machado 2 Laísa Schuh 1 Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Cachoeira do Sul, RS, Brasil E-mail: rosaketelin@gmail.com

Leia mais

Elaborado por: Leila Sales, Doutoranda em Enfermagem pela UCP 7 de novembro de 2014

Elaborado por: Leila Sales, Doutoranda em Enfermagem pela UCP 7 de novembro de 2014 4.º CONGRESSO APEGEL A SEGURANÇA DO DOENTE E A QUALIDADE NO EXERCICIO DA GESTÃO EM : VENCENDO DESAFIOS, TRAÇANDO NOVOS RUMOS Elaborado por: Leila Sales, Doutoranda em Enfermagem pela UCP 7 de novembro

Leia mais

Cultura de segurança do doente. nas organizações de saúde. Margarida Eiras

Cultura de segurança do doente. nas organizações de saúde. Margarida Eiras Cultura de segurança do doente nas organizações de saúde Margarida Eiras 10.maio.2013 Agenda Segurança do Doente Cultura de Segurança do Doente Avaliação da Cultura de Segurança do Doente Porquê Segurança

Leia mais

TÍTULO: O CUIDADO DE ENFERMAGEM NA SEGURANÇA DO PACIENTE MEDIANTE AO ERRO DE MEDICAÇÃO

TÍTULO: O CUIDADO DE ENFERMAGEM NA SEGURANÇA DO PACIENTE MEDIANTE AO ERRO DE MEDICAÇÃO TÍTULO: O CUIDADO DE ENFERMAGEM NA SEGURANÇA DO PACIENTE MEDIANTE AO ERRO DE MEDICAÇÃO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA

Leia mais

MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS ELABORAÇÃO DE FOLDER CONSTANDO AS ETAPAS PARA DISPENSAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS ELABORAÇÃO DE FOLDER CONSTANDO AS ETAPAS PARA DISPENSAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE

Leia mais

EMPRESA INCUBADA AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE GESTÃO DA PERFORMANCE EM SAÚDE EM UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE EM SÃO PAULO SP, BRASIL

EMPRESA INCUBADA AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE GESTÃO DA PERFORMANCE EM SAÚDE EM UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE EM SÃO PAULO SP, BRASIL AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE GESTÃO DA PERFORMANCE EM SAÚDE EM UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE EM SÃO PAULO SP, BRASIL Autores: Adriana Santos Müller Ana Tereza Bittencourt Guimarães César Luiz Abicalaffe Josiane

Leia mais

Cristian Portela Hospital Evangélico de Londrina - PR

Cristian Portela Hospital Evangélico de Londrina - PR ADEQUAÇÃO DO PROCESSO DA CADEIA MEDICAMENTOSA, POR MEIO DO LEAN SIX SIGMA O HOSPITAL EVANGÉLICO DE LONDRINA-PR. Cristian Portela Hospital Evangélico de Londrina - PR INTRODUÇÃO Em outubro de 2015 o Hospital

Leia mais

DRG:CASES MARCELO T. CARNIELO

DRG:CASES MARCELO T. CARNIELO DRG:CASES MARCELO T. CARNIELO AGENDA DRG: O que é? Percentil? DRG: experiências no Brasil e no Mundo DRG: redução do custo assistencial DRG: gestão do leito DRG: desempenho por médico e por especialidades

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESCORE HOSPITAL COMO PREDITOR DE MORTALIDADE E REINTERNAÇÃO EM PACIENTES ADMITIDOS EM ENFERMARIA CLÍNICA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

AVALIAÇÃO DO ESCORE HOSPITAL COMO PREDITOR DE MORTALIDADE E REINTERNAÇÃO EM PACIENTES ADMITIDOS EM ENFERMARIA CLÍNICA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO AVALIAÇÃO DO ESCORE HOSPITAL COMO PREDITOR DE MORTALIDADE E REINTERNAÇÃO EM PACIENTES ADMITIDOS EM ENFERMARIA CLÍNICA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO William Damian Perdonsini Klein 1 ; Vander José Dall Aqua

Leia mais

Detecção precoce de sepse e segurança do paciente. O que fazer? Flavia Machado

Detecção precoce de sepse e segurança do paciente. O que fazer? Flavia Machado Detecção precoce de sepse e segurança do paciente. O que fazer? Flavia Machado O que fazer? World Health Assembly urges member states to: Develop national policy and processes to improve the prevention,

Leia mais

REF.: PESQUISA DE MERCADO RESULTADO **LEVANTAMENTO DE INDICADORES ASSISTENCIAIS E GERENCIAIS**

REF.: PESQUISA DE MERCADO RESULTADO **LEVANTAMENTO DE INDICADORES ASSISTENCIAIS E GERENCIAIS** CIRCULAR AHESP Nº 025/17 São Paulo, 30 de Agosto de 2017. Prezados Senhores: REF.: PESQUISA DE MERCADO RESULTADO **LEVANTAMENTO DE INDICADORES ASSISTENCIAIS E GERENCIAIS** Para seu conhecimento, encaminhamos

Leia mais

J. Health Biol Sci. 2016; 4(2):82-87 doi: / jhbs.v4i2.659.p

J. Health Biol Sci. 2016; 4(2):82-87 doi: / jhbs.v4i2.659.p doi:10.12662/2317-3076jhbs.v4i2.659.p82-87.2016 ARTIGO ORIGINAL Análise de tendência da mortalidade por doenças do aparelho circulatório no Rio Grande do Sul, 1998 a 2012 Trend analysis of mortality from

Leia mais

ANÁLISE DA CARGA DE TRABALHO E DISPONIBILIDADE DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UNIDADE NEONATAL

ANÁLISE DA CARGA DE TRABALHO E DISPONIBILIDADE DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UNIDADE NEONATAL ANÁLISE DA CARGA DE TRABALHO E DISPONIBILIDADE DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UNIDADE NEONATAL Autores: Liliane Parussolo Nogueira Fernandes Ana Cristina Rossetti Eliete J. Bernardo dos Santos Introdução A

Leia mais

TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA

TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

Organização das unidades de emergência e o gerenciamento de casos de risco. Batatais Junho 2018

Organização das unidades de emergência e o gerenciamento de casos de risco. Batatais Junho 2018 Organização das unidades de emergência e o gerenciamento de casos de risco Batatais Junho 2018 Raelson de Lima Batista Médico regularmente registrado nos CRMs MA; MG; GO; SP. Residência médica em Cirurgia

Leia mais

Índice. Índice... ii Sumário... iii Abstract... v

Índice. Índice... ii Sumário... iii Abstract... v 2ª ed Caracterização de reacções adversas a medicamentos notificadas à Unidade de Farmacovigilância do Norte pelo Serviço de Imunoalergologia do Centro Hospitalar de São João do Porto Maria João Baldaia

Leia mais

FMEA ANÁLISE DOS MODOS DE FALHA E SEUS EFEITOS MARIO D ALESSANDRO NETO GRUPO 3 RAPHAEL HÉLIO COSTA ALMEIDA VINICIUS HENRIQUES DE FREITAS

FMEA ANÁLISE DOS MODOS DE FALHA E SEUS EFEITOS MARIO D ALESSANDRO NETO GRUPO 3 RAPHAEL HÉLIO COSTA ALMEIDA VINICIUS HENRIQUES DE FREITAS FMEA ANÁLISE DOS MODOS DE FALHA E SEUS EFEITOS MARIO D ALESSANDRO NETO GRUPO 3 RAPHAEL HÉLIO COSTA ALMEIDA VINICIUS HENRIQUES DE FREITAS OBJETIVO Definir, identificar e eliminar falhas, problemas ou erros

Leia mais

Estudo de incidência de eventos adversos hospitalares, Rio de Janeiro, Brasil: avaliação da qualidade do prontuário do paciente

Estudo de incidência de eventos adversos hospitalares, Rio de Janeiro, Brasil: avaliação da qualidade do prontuário do paciente Estudo de incidência de eventos adversos hospitalares, Rio de Janeiro, Brasil: avaliação da qualidade do prontuário do paciente Incidence of in-hospital adverse events in the State of Rio de Janeiro, Brazil:

Leia mais

Avaliação do desempenho: como comparar os resultados

Avaliação do desempenho: como comparar os resultados Escola Nacional de Saúde Pública Universidade Nova de Lisboa Avaliação do desempenho: como comparar os resultados Sílvia Lopes silvia.lopes@ensp.unl.pt Carlos Costa ccosta@ensp.unl.pt 12º Congresso Nacional

Leia mais

Análise da demanda de assistência de enfermagem aos pacientes internados em uma unidade de Clinica Médica

Análise da demanda de assistência de enfermagem aos pacientes internados em uma unidade de Clinica Médica Análise da demanda de assistência de enfermagem aos pacientes internados em uma unidade de Clinica Médica Aluana Moraes 1 Halana Batistel Barbosa 1 Terezinha Campos 1 Anair Lazzari Nicola 2 Resumo: Objetivo:

Leia mais

Uso de indicadores em busca de melhores resultados: como medir a qualidade e os resultados do processo assistencial e como recompensar o desempenho

Uso de indicadores em busca de melhores resultados: como medir a qualidade e os resultados do processo assistencial e como recompensar o desempenho Uso de indicadores em busca de melhores resultados: como medir a qualidade e os resultados do processo assistencial e como recompensar o desempenho Dr. Fernando Biscione Gerente de pesquisa e avaliação

Leia mais

Alocação da equipe de enfermagem e ocorrência de eventos adversos/incidentes

Alocação da equipe de enfermagem e ocorrência de eventos adversos/incidentes Alocação da equipe de enfermagem e ocorrência de eventos adversos/incidentes em unidade de terapia intensiva * NURSING ALLOCATION AND ADVERSE EVENTS/INCIDENTS IN INTENSIVE CARE UNITS Artigo Original DISTRIBUCIÓN

Leia mais

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN CARGA DE TRABALHO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO SEGUNDO O TISS-28 Kelly Ribeiro 1 Anair Lazzari Nicola INTRODUÇÃO: A unidade de terapia intensiva (UTI) é destinada

Leia mais

REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Belo Horizonte Out. 2009

REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Belo Horizonte Out. 2009 REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Belo Horizonte Out. 2009 Sistemas de Atenção à Saúde: Conjunto de atividades e funções cujo propósito é promover, restaurar e manter a saúde de uma população. Respostas sociais

Leia mais

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DA PNEUMONIA NO ESTADO DE MINAS GERAIS E NA CIDADE DE VIÇOSA-MG

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DA PNEUMONIA NO ESTADO DE MINAS GERAIS E NA CIDADE DE VIÇOSA-MG 227 LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DA PNEUMONIA NO ESTADO DE MINAS GERAIS E NA CIDADE DE VIÇOSA-MG ERLAINE DA SILVA SOUZA², ANDRÊS VALENTE CHIAPETA², MONICA DA CONCEIÇÃO GOMES², ISABEL CRISTINA SILVA 3 Resumo:

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA Paulo César Gottardo 1, Ana Quézia Peixinho Maia¹, Igor Mendonça do Nascimento

Leia mais

Experiência do Paciente: Cultura do Cuidado Centrado no Paciente

Experiência do Paciente: Cultura do Cuidado Centrado no Paciente Experiência do Paciente: Cultura do Cuidado Centrado no Paciente A experiência do paciente depende do Envolvimento da Equipe, da Motivação dos Colaboradores, dos Valores da instituição e do Foco no Paciente.

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE PREVENÇÃO DE QUEDAS DOS PARTICIPANTES DE UM CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE: USO DE QUESTIONÁRIO PRÉ E PÓS-TESTE

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE PREVENÇÃO DE QUEDAS DOS PARTICIPANTES DE UM CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE: USO DE QUESTIONÁRIO PRÉ E PÓS-TESTE AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE PREVENÇÃO DE QUEDAS DOS PARTICIPANTES DE UM CURSO DE SEGURANÇA DO PACIENTE: USO DE QUESTIONÁRIO PRÉ E PÓS-TESTE Sabrina de Souza Gurgel (1); Mayara Kelly Moura Ferreira

Leia mais

ESCLEROSE AMIOTRÓFICA LATERAL: um protocolo para assistência de enfermagem na UTI

ESCLEROSE AMIOTRÓFICA LATERAL: um protocolo para assistência de enfermagem na UTI CARINE SANTANA DE QUEIROZ UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ATUALIZA ASSOCIAÇÃO CULTURAL ESCLEROSE AMIOTRÓFICA LATERAL: um protocolo para assistência de enfermagem na UTI SALVADOR BA 2013 CARINE SANTANA DE QUEIROZ

Leia mais

PROTOCOLO DE CONTROLE GLICÊMICO INTENSIVO

PROTOCOLO DE CONTROLE GLICÊMICO INTENSIVO Data de 1. Definições 1.1 Procedimento que detalha o manejo dos pacientes com necessidade de controle glicêmico intensivo 1.2 Desde a publicação de Van den Berghe et al em 2001¹, muito tem sido discutido

Leia mais

Cirurgia Segura Salva Vidas

Cirurgia Segura Salva Vidas Cirurgia Segura Salva Vidas Safe Surgery Saves Lives Dra. Fabiane Cardia Salman Gerente de Qualidade SMA Comitê de Qualidade e Segurança em Anestesia Serviços Médicos de Anestesia (SMA) CIRURGIA SEGURA?

Leia mais

Rotatividade de Pessoal

Rotatividade de Pessoal Rotatividade de Pessoal 4 3 % 2 1,9 1,56 2,1 1,6 1,84 1,17 1,25 1 Representa o movimento de entradas e saídas de empregados Regime de contratação CLT Taxa de Absenteísmo Geral 2,5 2 1,5 1,45 % 1,92,64,76,5

Leia mais

EXIJA QUALIDADE NA SAÚDE

EXIJA QUALIDADE NA SAÚDE EXIJA QUALIDADE NA SAÚDE Reunião do Grupo de Indicadores de Enfermagem do Núcleo de Apoio à Gestão Hospitalar NAGEH 12 de dezembro 2018 Rosemeire Keiko Hangai INDICADORES ASSISTENCIAIS e GERENCIAIS DE

Leia mais

AULA 3 -RDC 50 E GERENCIAMENTO DE RISCOS 3 AULA 3 -RDC 50 E GERENCIAMENTO DE RISCOS

AULA 3 -RDC 50 E GERENCIAMENTO DE RISCOS 3 AULA 3 -RDC 50 E GERENCIAMENTO DE RISCOS 1 1 GERENCIAMENTO DE RECURSOS FÍSICOS RDC 50 2 A ESTRUTURA SERVE PARA GARANTIR CONDIÇÕES DE TRABALHO ADEQUADAS PARA O SEU DESENVOLVIMENTO. A REALIDADE ATUAL É DE HOSPITAIS ADAPTADOS. 3 4 5 6 7 8 2 3 9

Leia mais

Organização das unidades de emergência e o gerenciamento de casos de risco. Miguelópolis Maio 2018

Organização das unidades de emergência e o gerenciamento de casos de risco. Miguelópolis Maio 2018 Organização das unidades de emergência e o gerenciamento de casos de risco Miguelópolis Maio 2018 Raelson de Lima Batista Médico regularmente registrado nos CRMs MA; MG; GO; SP. Residência médica em Cirurgia

Leia mais

GESTÃO DO CONHECIMENTO EM ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE: REVISÃO SISTEMÁTICA E LITERATURA

GESTÃO DO CONHECIMENTO EM ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE: REVISÃO SISTEMÁTICA E LITERATURA GESTÃO DO CONHECIMENTO EM ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE: REVISÃO SISTEMÁTICA E LITERATURA Priscila Artero Cicone 1 ; Cassia Kely Favoretto Costa 2 ; Sonia Cristina Soares Dias Vermelho 3 RESUMO: O objetivo da

Leia mais

EXIJA QUALIDADE NA SAÚDE

EXIJA QUALIDADE NA SAÚDE EXIJA QUALIDADE NA SAÚDE Reunião do Grupo de Indicadores de Enfermagem do Núcleo de Apoio à Gestão Hospitalar NAGEH 13 de dezembro 2017 Rosemeire Keiko Hangai INDICADORES ASSISTENCIAIS e GERENCIAIS DE

Leia mais

Acreditação Hospitalar x Qualidade. É necessário estar acreditado para ter qualidade?

Acreditação Hospitalar x Qualidade. É necessário estar acreditado para ter qualidade? Acreditação Hospitalar x Qualidade É necessário estar acreditado para ter qualidade? Dr. José Mariano Soares de Moraes Presidente SBA Responsável CET-HU/UFJF ... e já no século XVII......de 1000 pacientes

Leia mais

ANÁLISE DOS MEDICAMENTOS PADRONIZADOS E CLASSIFICADOS COMO POTENCIALMENTE PERIGOSOS EM UM HOSPITAL GERAL PRIVADO EM TERESINA PI

ANÁLISE DOS MEDICAMENTOS PADRONIZADOS E CLASSIFICADOS COMO POTENCIALMENTE PERIGOSOS EM UM HOSPITAL GERAL PRIVADO EM TERESINA PI ANÁLISE DOS MEDICAMENTOS PADRONIZADOS E CLASSIFICADOS COMO POTENCIALMENTE PERIGOSOS EM UM HOSPITAL GERAL PRIVADO EM TERESINA PI ARAÚJO, J. L 1 ; COSTA,M.H.A 2 ; BARROS,T.M 2 ; FORTES,D.S 2 ; LEITE,S.E.B

Leia mais

Fatores relacionados com a ocorrência de iatrogenia em idosos internados em enfermaria geriátrica: estudo prospectivo

Fatores relacionados com a ocorrência de iatrogenia em idosos internados em enfermaria geriátrica: estudo prospectivo artigo Original Fatores relacionados com a ocorrência de iatrogenia em idosos internados em enfermaria geriátrica: estudo prospectivo Factors related to the occurrence of iatrogenesis in elderly patients

Leia mais

1. Breve introdução ao problema 2. Porquê começar? 3. Como começar? 4. Aprender com os outros 5. Síntese final

1. Breve introdução ao problema 2. Porquê começar? 3. Como começar? 4. Aprender com os outros 5. Síntese final Primum non nocere Gestão da segurança do doente e eventos adversos Margarida Eiras margarida.eiras@estesl.ipl.pt Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa Sumário 1. Breve introdução ao problema

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO CRITÉRIOS DE ADMISSÃO E DE ALTA DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO. Área: Médica Versão: 1ª

PROTOCOLO MÉDICO CRITÉRIOS DE ADMISSÃO E DE ALTA DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO. Área: Médica Versão: 1ª Página: 1 de 5 1. OBJETIVOS: A unidade de terapia intensiva (UTI) é considerada um recurso caro e principalmente limitado, assim, o seu uso deve ser reservado para pacientes que realmente se beneficiarão

Leia mais

EVENTOS ADVERSOS/INCIDENTES EM UNIDADE DE PRONTO SOCORRO

EVENTOS ADVERSOS/INCIDENTES EM UNIDADE DE PRONTO SOCORRO EVENTOS ADVERSOS/INCIDENTES EM UNIDADE DE PRONTO SOCORRO Quéren de Pádua Braga 1, Ana Lúcia Queiroz Bezerra 2 ; Thatianny Tanferri de Brito Paranaguá 3; Ana Elisa Bauer de Camargo Silva 4. INTRODUÇÃO :

Leia mais

Segurança do Paciente Profa Fernanda Barboza

Segurança do Paciente Profa Fernanda Barboza Segurança do Paciente Profa Fernanda Barboza Legislação Segurança do Paciente Portaria nº 529, de 1 de abril de 2013 Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP; RDC nº36 Institui ações

Leia mais

Sistema beira de leito: o uso da tecnologia da informação a favor da segurança do paciente no Hospital Estadual de Ribeirão Preto

Sistema beira de leito: o uso da tecnologia da informação a favor da segurança do paciente no Hospital Estadual de Ribeirão Preto Sistema beira de leito: o uso da tecnologia da informação a favor da segurança do paciente no Hospital Estadual de Ribeirão Preto Mariana Angélica de Souza 1, Clayton Baldini Teles 2, Ricardo Roberto de

Leia mais

AVANÇO TECNOLÓGICO E SISTEMA DE SAÚDE: OS GRANDES AVANÇOS E AS PREOCUPAÇÕES DECORRENTES DOS EQUIPAMENTOS ELETROMÉDICOS.

AVANÇO TECNOLÓGICO E SISTEMA DE SAÚDE: OS GRANDES AVANÇOS E AS PREOCUPAÇÕES DECORRENTES DOS EQUIPAMENTOS ELETROMÉDICOS. AVANÇO TECNOLÓGICO E SISTEMA DE SAÚDE: OS GRANDES AVANÇOS E AS PREOCUPAÇÕES DECORRENTES DOS EQUIPAMENTOS ELETROMÉDICOS. Allan Fernandes das Chagas Bacharel em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília.

Leia mais

Dr. Renato Couto Camila Silveira Daniele Guedes Juliana Fantini Luna Consenza Viviane Gerken

Dr. Renato Couto Camila Silveira Daniele Guedes Juliana Fantini Luna Consenza Viviane Gerken IMPACTO ECONÔMICO DAS COMPLICAÇÕES RELACIONADAS À INTERNAÇÃO HOSPITALAR UTILIZANDO O DIAGNOSIS RELATED GROUPS (DRG) COMO AJUSTE DA COMPLEXIDADE EM UMA OPERADORA DE SAÚDE DE GRANDE PORTE EM MINAS GERAIS

Leia mais

Tópico 1 O que é segurança do paciente?

Tópico 1 O que é segurança do paciente? Tópico 1 O que é segurança do paciente? 1 1 Objetivos pedagógicos Compreender a disciplina e seu papel em minimizar a incidência e impacto dos eventos adversos e em maximizar a recuperação após sua ocorrência.

Leia mais

Métodos estatísticos em epidemiologia: algumas observações sobre pesquisa cĺınica

Métodos estatísticos em epidemiologia: algumas observações sobre pesquisa cĺınica Métodos estatísticos em epidemiologia: algumas observações sobre pesquisa Programa de Computação Científica - PROCC ENSP - Dept. de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde 1/12/2006 Outline Um exemplo

Leia mais

PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE

PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE IV ENCONTRO GOIANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE Programa Nacional de Segurança Do Paciente Thais Yoshida Enfermeira Coordenadora do Núcleo Interno de Segurança do Paciente

Leia mais

Gestão da Segurança: Compartilhando Resultados e Experiências do Hospital Israelita Albert Einstein Gerenciamento de Risco do Uso de Medicamentos

Gestão da Segurança: Compartilhando Resultados e Experiências do Hospital Israelita Albert Einstein Gerenciamento de Risco do Uso de Medicamentos Gestão da Segurança: Compartilhando Resultados e Experiências do Hospital Israelita Albert Einstein Gerenciamento de Risco do Uso de Medicamentos Maio/2014 Carla F. da Paixão Nunes Consultora em Gerenciamento

Leia mais

TxOH = Total de pacientesdia em determinado período x 100 / Total de leitos-dia no mesmo período.

TxOH = Total de pacientesdia em determinado período x 100 / Total de leitos-dia no mesmo período. INDICADORES QUALITATIVOS 206 - CONTRATO nº 23/205 JAN. Nº DESCRIÇÃO FONTE MÉTODO DE AFERIÇÃO PONTUAÇÃO METAS Ap.02/7 INDICADORES ASSISTENCIAIS GERAIS PONTUAÇÃO TAXA DE OCUPAÇÃO DOS LEITOS SIH TxOH = Total

Leia mais

II FÓRUM DE GERIATRIA DO CFM

II FÓRUM DE GERIATRIA DO CFM II FÓRUM DE GERIATRIA DO CFM DECISÃO COMPARTILHADA: MÉDICO PACIENTE OU RESPONSÁVEL PADRÃO DE ATENÇÃO CLÍNICA MÉDICA Paulo Villas Boas Disciplina de Geriatria Departamento de Clínica Médica Faculdade de

Leia mais

INDICADORES QUALITATIVOS CONTRATO nº 123/2015

INDICADORES QUALITATIVOS CONTRATO nº 123/2015 INDICADORES QUALITATIVOS 2016 - CONTRATO nº 123/2015 Nº DESCRIÇÃO FONTE MÉTODO DE AFERIÇÃO PONTUAÇÃO METAS INDICADORES ASSISTENCIAIS GERAIS 1 TAXA DE OCUPAÇÃO DOS LEITOS SIH TxOH = Total de pacientesdia

Leia mais

INDICADORES FARMACOEPIDEMIOLÓGICOS DO USO DE ANTIMICROBIANOS DE AMPLO ESPECTRO EM UM HOSPITAL PRIVADO

INDICADORES FARMACOEPIDEMIOLÓGICOS DO USO DE ANTIMICROBIANOS DE AMPLO ESPECTRO EM UM HOSPITAL PRIVADO INDICADORES FARMACOEPIDEMIOLÓGICOS DO USO DE ANTIMICROBIANOS DE AMPLO ESPECTRO EM UM HOSPITAL PRIVADO ¹RIBEIRO, M. C; 2 CAVALCANTE, G. L; 3 BATISTA, M. K. P; 4 CÔELHO, M. L; 5 CARVALHO, C.G.N. 1 Pós-graduanda

Leia mais

Programa Segurança em Alta: um modelo de apoio à qualidade assistencial hospitalar

Programa Segurança em Alta: um modelo de apoio à qualidade assistencial hospitalar Programa Segurança em Alta: um modelo de apoio à qualidade assistencial hospitalar Panorama mundial da saúde No mundo ocorrem cerca de 421 milhões de internações hospitalares anuais e 42,7 milhões de eventos

Leia mais

BI Analytics: Uma Solução Estratégica para

BI Analytics: Uma Solução Estratégica para BI Analytics: Uma Solução Estratégica para Tomada de Decisões Diretoria Unimed Recife Drª. Maria de Lourdes C. de Araújo Presidente Diretoria HUR III Dr. Fernando José Barbosa da Cruz Diretor Médico Dr.

Leia mais

O papel do farmacêutico na segurança do paciente

O papel do farmacêutico na segurança do paciente O papel do farmacêutico na segurança do paciente Vanusa Barbosa Pinto Diretora da Divisão de Farmácia ICHC Coordenadora do Núcleo de Assistência Farmacêutica HCFMUSP Cenário Assistência Farmacêutica Hospitalar

Leia mais

METAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE A importância do Médico. Helidea Lima

METAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE A importância do Médico. Helidea Lima METAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE A importância do Médico Helidea Lima Rede D Or São Luiz 1. Hospital UDI 37 hospitais + 1 sob gestão Sendo 14 Maternidades MA 1H PE 4 H 1. Hospital Esperança Olinda 2. Hospital

Leia mais

CARTILHA SEGURANÇA DO PACIENTE. Como você pode contribuir para que a saúde e segurança do paciente não seja colocada em risco na sua instituição?

CARTILHA SEGURANÇA DO PACIENTE. Como você pode contribuir para que a saúde e segurança do paciente não seja colocada em risco na sua instituição? CARTILHA SEGURANÇA DO PACIENTE Como você pode contribuir para que a saúde e segurança do paciente não seja colocada em risco na sua instituição? ESTA CARTILHA FOI DESENVOLVIDA PARA ORIENTÁ-LOS SOBRE AS

Leia mais