COLINA DE SANTANA. Hospitais Civis de Lisboa Acesso da população ao SNS Assembleia Municipal de Lisboa Janeiro 2014 Pilar Vicente
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1 Hospitais Civis de Lisboa Acesso da população ao SNS Assembleia Municipal de Lisboa Janeiro 2014 Pilar Vicente
2 População de Lisboa e Acesso ao S.N.S: Nº de utentes Caracterização da População Necessidades em cuidados hospitalares Hospitais Civis Que obstáculos ao acesso
3 Região de Lisboa População: H. S. José H. S. Marta H. S.A.Capuchos População referência: H. Curry cabral População referência: M.Alfredo Costa: Total: H.D.Estefânia:
4 Prevalência de doenças crónicas na população Lisboa e V.Tejo com percentagem superior à do Continente Tumor Maligno 1,9% C/ TA elevada 5,7% Taxa de natalidade (2009) 9,1% Índice de envelhecimento e dependência total 52,1% 111 idosos por cada 100 jovens Agravamento entre 2000/2010 7,45%
5 Proporção do poder de compra: entre 1993 e 2007 Lisboa foi a região com maior redução de 5.62pp Taxa de escolaridade do nível de ensino superior Lisboa a presenta a melhor taxa a nivel nacional Aumento da taxa de desemprego desde 2000 em 2010 era de 11,9% ( hoje superior aos 17%) Despesa dos agregados familiares com a saúde 5,8% (1 186 ) em 2010 Nos gastos do SNS a população suporta 30% dos custos
6 2010 Organização Interna e Governação dos Hospitais (ACSS) 2011 Cidadãos no Centro do Sistema os Profissionais no Centro da Mudança (Grupo Técnico para a reforma hospitalar) 2011 Contributos para a Reforma Hospitalar e Carteira de Cuidados (ACSS) Estudo para a Carta Hospitalar (ERS)
7 Redes de Referenciação Hospitalar A cada estabelecimento hospitalar deve ser atribuida uma área geográfica e populacional de influência, um papel específico na área assistencial, em articulação com os cuidados primários e demais estabelecimentos hospitalares. Em rede significa relações de complementaridade e apoio técnico para garantir o acesso de todos os doentes aos serviços prestadores de cuidados mais adequados.
8 COLINA DE SANTANA Hospital B2 p/ habitantes, com urgência médicocirúrgica, garantindo 80% dos cuidados e referenciando 10 a 15% dos doentes Hospital B1- p/ população de a habitantes, urgência polivalente, garantindo 85% das necessidades e referenciando 5 a 10% doentes Hospital A2 entre tipologia B1 e A1, urgência polivalente, garantindo 85 a 90% dos cuidados. Referenciando 5 a 10% de doentes Hospital A1 população directa de habitantes e referência de habitantes, urgência polivalente, assegurando 100% dos cuidados. Última linha de referência
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10 Hospitais Civis Lisboa Herdeiros da escola, da cultura científica do Hospital Real de Todos os Santos ( ) 1750 e 1755 destruição do hospital 1767 colégio de Santo-Antão o Novo devoluto 1775 H. Real de S. José 1884 Leprosaria H.S.Lázaro Convento de S. Bernardo Hospital Nª Sª do Desterro 1877 H.D.Estefânia 1892 Convento de Arroios H.Arroios 1903 Convento de Santa Marta (será a Primeira Faculdade de Medicina de Lisboa) 1913 H.S. José e anexos passa a H. Civis de Lisboa 1928 Convento de Santo António dos Capuchos escola de enfermegem em H. Curry Cabral
11 Caracteristicas dos H. Civis de Lisboa: Serviço público à população de Lisboa e toda a zona sul do país. Melhoria contínua do exercício clínico, grande participação do corpo clínico na mudança. Escola de formação, inovação e investigação Primeira escola cirúrgica, primeiro serviço de urgência, centro de trauma, centro de Neurocirurgia, Cardiologia, C. Cardiaca e Torácica, cirurgia de transplante, primeira unidade de C.I., anestesia, Cirurgia Reconstrutiva, Queimados, UVM, CMF, Oftalmologia, unidades oncológicas, Gastro, etc, etc Trabalho em rede, complementaridade Espirito de corpo
12 Disponibilidade Actual: População de influência directa Camas disponiveis ,18 camas / 1000 habitantes (Em mais 265 camas, Em mais 792 camas ) População referenciada mais de (H. Julio Matos com 160 camas, H.D.E. c/141 camas) Nº médicos
13 Resumo: População envelhecida, muito dependente Com baixo poder económico Problemas habitacionais Doenças crónicas, incluindo patologias malignas grande prevalência Com oferta de serviços de saúde esgotados /no limite Défice em Cuidados Terciários (reabilitação) acessíveis Sem cuidados de saúde domiciliários Sem oferta de cuidados de retaguarda (H. do Desterro não concretizado). Sem transportes públicos adequados e económicos para zona de futuro hospital em Chelas
14 Projecto do Hospital de Chelas em 2006 (Delloite): Previstas 260 camas para cuidados básicos da população local 520 camas para cuidados diferenciados referenciados por outros hospitais (aqui incluidos cuidados Saude Materna e Reprodutiva, Pediatria) Saúde Mental (?) Em Lisboa circulam cerca de 1 milhão pessoas/dia não residente em situações urgentes recorrem aos hospitais de Lisboa
15 Necessário: Garantir a defesa, continuidade da escola dos H.Civis de Lisboa e impedir a sua destruição. Garantir a participação dos profissionais em todas as remodelações. Manter o património único destes hospitais, proteger para o futuro é mantê-los ocupados. Melhorar e desenvolver cuidados de saúde domiciliários. Aumentar o acesso à reabilitação Abrir cuidados de retaguarda / continuados para a população residente (H. Desterro)
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