Revista Plasticultura Jan/Fev 2013 Ciência Agrícola para o produtor rural

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2 EDITORIAL ÍNDICE Imagine como seria Não, não vamos falar de copa do mundo nem de cerveja. Mas, do Brasil real que se move silenciosamente no campo a cada dia quando o sol se levanta, para pôr na mesa a comida de 160 milhões de brasileiros que hoje vivem nas cidades (os outros 30 milhões são os que trabalham e vivem no campo). Que nas escolas faz papel bonito nos livros e cadernos para nossos filhos estudarem. E nos carros enchem os tanques de álcool para ajudar a salvar as contas da Petrobrás. Agora imagine como seria se o país tivesse planejamento e o restante da economia crescesse o que a Agricultura cresceu em Sim porque, ao contrário dos números rasos apresentados pelo IBGE, próximos de 2%, as conversas informais nos meios rurais dão conta que a irrigação cresceu mais de 20%, o setor de máquinas agrícolas contabiliza recordes de venda e por aí vai. Ou seja, mesmo trabalhando no setor de maior risco, o empresário rural, que já não conta com planejamento e apoio do governo, com o uso cada vez mais acentuado de tecnologia vem garantindo maiores produtividades e carregando o PIB do país nas costas. A tecnologia é garantia de produção, mesmo nos reveses climáticos. A tecnologia é caminho para crescer, mesmo sem acréscimos de área de plantio. No entanto, para termos tecnologia acessível faltam pesquisas nas universidades e extensionistas no campo. Pense um pouco. E a nossa sustentabilidade, como fica?? Como agrônomo, tenho consciência da dificuldade de se produzir alimentos e colocálos em movimento na cadeia produtiva, no difícil caminho da roça às cidades. Como consumidor, tenho a sensação paradoxal de achar caro os produtos que compro nos supermercados e varejões, mas, ao mesmo tempo, quão mal remunerado é o 1.º elo da cadeia, nosso empresário rural. Como pai de família, ensino meus filhos a valorizar cada prato de comida. O pior de tudo, porém, é saber, como cidadão, quão pouco se faz para evitar o desperdício dos alimentos que deveriam ser preciosos para um país que ainda 4 Produtor 6 Site Recomendado 8 Pragas e doenças 12 Reportagem de Capa 17 Fruticultura luta contra a fome e a miséria, e, em um mundo em que, de cada sete pessoas, uma não teve uma refeição na última noite. Por tudo isso, as questões de logística, ambiente, e outras que afetam a atividade agrícola são urgentes para a sociedade. Nós que estamos no campo, vivendo ou trabalhando nele, como podemos contribuir para que esse processo seja sustentável? Consumimos e incentivamos o consumo de produtos regionais? Uma iniciativa interessante da FAO (Órgão das Nações Unidas que trata da questão da fome no mundo) visa reduzir o desperdício de alimentos. E já que falamos da FAO, fica registrado que a Embrapa assinou acordo com a entidade, em 26 de fevereiro, para transferência de tecnologias de cultivo aos países em desenvolvimento do hemisfério sul. Nesta edição. A Revista Plasticultura traz uma matéria sobre reflorestamento no Estado de São Paulo mostrando algo que até pouco tempo atrás era mera ficção: a possibilidade de recuperação de áreas degradadas e de produção sustentável Na matéria de capa. A produção de melão, seja ao ar livre, seja em cultivo protegido, é opção de diversificação para o empresário rural incrementar seu leque de produtos. Complementando as informações sobre a cultura, nossa colaboradora e especialista da Universidade de Lavras, Professora Vanda Bueno traz detalhes sobre as pragas do meloeiro. E tem ainda a produção de algas em Israel e muito mais. Aliás... As filas nos portos vão acabar. Neste ano, empresários rurais vão resolver a questão da vergonha alheia. Aquela do governo. Como as estradas continuam na lama e os portos sem condições de carregar os navios, os caminhões só sairão dos armazéns quando for possível descarregar a safra de grãos recém-colhida. Assim, não veremos aquelas filas à beira-mar. Do outro problema, o da estocagem, abordada na edição de Jan/Fev de 2012, quando falamos no silo-bolsa em nossa matéria de capa, até agora, nada mudou. 20 Pelo Mundo 23 Mercado 24 Logística 27 Artigo 28 Cafeicultura. 30 Entrevista 33 Tecnologia 34 Ambiente 36 ABCSEM EXPEDIENTE Conselho Editorial Presidente Antonio Bliska Júnior Feagri/Unicamp bliska@revistaplasticultura.com.br Keigo Minami ESALQ (USP) Juan Carlos Diaz Universidade Geórgia - EUA Fernando Tombolato Instituto Agronômico de Campinas Gilberto Figueiredo Cati-S.A.A.-SP Wellington Marry U.F.R. R.J. Colaboradores Atelene Normann Kämpf Consultora em Substratos Christian Klein Projeto Integrado Flavio Scharfstein Kibutz Nir Oz - Israel J. B. Matiello Mapa / Fundação ProCafé Jorge Luiz Barcelos Oliveira U.F. Sta. Catarina Vanda Bueno Universidade Federal de Lavras Jornalismo Jornalista responsável: Marlene Simarelli - Mtb ArtCom Assessoria de Comunicação artcom@artcomassessoria.com.br Redação: Gabriela Padovani, Marlene Simarelli Larissa Stracci Fotos: Nelson Chinália e João Prudente Editoração: be.érre design contato@be-erredesing.com.br Revisão: Maria Angela M. Silva Criação: Patricia Barboni Comercial Terrae Nostrae Ltda. - R. Ubatã, 757, Campinas/SP comercial@revistaplasticultura.com.br Apoio Operacional: Alexandre Matheus Bliska e Ana Maria Gordon Impressão: Gráfica Mundo ASSINATURAS Carmen I. Garcez assinatura@revistaplasticultura.com.br Fotos de capa: acervo ABJ

3 pragas e doenças Tiago Lima 1, Vanda H. P. Bueno 2, Jose A. de Alencar 1 Pragas do Meloeiro A cultura do meloeiro no Brasil está concentrada na Região Nordeste do Brasil, equivalente a 94% do total da produção nacional. Os polos de fruticultura Mossoró-Assu (RN) e Baixo Jaguaribe (CE) são responsáveis por 81% e a região do Submédio do Vale do São Francisco (PE e BA) por 12%. Diferentemente do que ocorre em países, como a Espanha, o cultivo de melão em casas de vegetação não é comum no Brasil. No entanto, algumas etapas da sua produção ocorrem em cultivo protegido. É o caso da fase de produção de mudas, as quais são cultivadas em casa de vegetação, para depois serem transplantadas para o campo. Para a maioria dos grandes produtores, após o transplante, as linhas são cobertas com um tecido agrotêxtil até o início do florescimento (em torno de 28 dias), período em que há a necessidade de sua retirada devido à polinização pelas abelhas. Desta forma, considerando que o ciclo do meloeiro na Região Nordeste é em torno de 60 dias, aproximadamente metade dela ocorre de forma protegida. Varias pragas ocorrem no cultivo do meloeiro, dentre as quais mencionamos como pragas-chave, mosca-minadora e moscabranca, e como secundárias, pulgão, broca das cucurbitáceas e moscas das frutas. Mosca-minadora: Liriomyza sativae e L. huidobrensis A mosca-minadora (Figura 1), não era considerada praga-chave para o cultivo do meloeiro, provavelmente, porque era mantida em populações muito baixas por uma elevada gama de inimigos naturais, principalmente parasitoides. No entanto, a grande quantidade de inseticidas aplicados para o controle da mosca-branca (Figura 2), outra praga-chave, levou a um desequilíbrio dessa cadeia e consequentemente uma explosão populacional desses insetos. Nas áreas produtoras do Rio Grande do Norte e Ceará, até o momento, foi comprovada a presença da espécie de mosca minadora, Liriomyza sativae. Na região do Submédio do Vale do São Francisco, além de L. sativae, também há a ocorrência de L. huidobrensis. Os adultos das moscas minadoras Figura 1. Adulto da mosca minadora Foto: Tiago Lima Figura 5. Manta agrotêxtil usada para cobertura (Figura 1) possuem tamanho diminuto (1 a 3 mm) e coloração predominante, amarela e preta. As posturas são realizadas no interior das folhas, onde ocorre a eclosão das larvas, sendo a fase larval a mais conhecida destes insetos. A presença das larvas no interior das folhas pode ser observada, indiretamente, a partir da formação das minas por ocasião da alimentação do mesofilo foliar. Ao cessarem a alimentação, as larvas abandonam as folhas para pupação, que em geral ocorre no solo, mas também podem ficar presas nas folhas. O ciclo de ovo a adulto dura em média 17 dias a 25 C, sendo aproximadamente 50% desse período direcionado ao estágio de pupa. O dano principal causado pelas moscasminadoras (Figura 3) é decorrente da alimentação das larvas, a qual interfere na redução da área fotossintética das folhas. Como consequência, também há a redução do teor de açúcar dos frutos. Ataques severos podem causar a seca e a queda das folhas, com consequente exposição e queima dos frutos. Foto Tiago Lima 8 Revista Plasticultura Jan/Fev

4 Figura 2. Adulto da mosca branca Foto: Heraldo Negri Mosca-branca, Bemisia tabaci biótipo B Os adultos de mosca-branca (Figura 2) são insetos pequenos (1 mm) que possuem quatro asas recobertas com uma pulverulência branca. As fêmeas realizam a postura na face inferior das folhas do meloeiro. As ninfas emergem e são inicialmente móveis, e o quarto e último instares são fixos nas folhas. As ninfas e adultos sugam constantemente a seiva das folhas, o que afeta a produtividade das plantas, assim como o teor de açúcar dos frutos. É característica desses insetos, a excreção de um líquido açucarado (honeydew) que favorece a formação do fungo fumagina. O principal problema causado pela B. tabaci é a transmissão do vírus do amarelãodo-meloeiro (Figura 4). Os sintomas são observados em reboleiras, a partir de dias após o plantio, com o amarelecimento generalizado das folhas basais. Dependendo do nível populacional da mosca-branca, toda a área pode ser infectada pelo vírus. Figura 4. `Vírus do amarelão` transmitido pela mosca branca Foto: Tiago Lima Foto Jony E. Yuri Figura 3. Danos ocasionados pela larva de mosca minadora nas folhas do meloeiro 9

5 Pulgão, Aphis gossypii Os adultos e ninfas de pulgões sugam preferencialmente plantas jovens, brotações e folhas novas provocando deformações e encarquilhamento. Mas o dano maior é o indireto, através da transmissão do vírus do mosaico-do-meloeiro, o que em geral, são mantidos em populações baixas, provavelmente em decorrência dos inseticidas aplicados para o controle da mosca-branca. Brocas-das-cucurbitáceas, Diaphania nitidalis e D. hyalinata Essas duas mariposas são diferenciadas mais facilmente pelo hábito alimentar. As lagartas da espécie D. nitidalis atacam preferencialmente os frutos, enquanto D. hyalinata alimenta-se geralmente de folhas. Ambas possuem a fase de pupa no solo. Mosca-das-cucurbitáceas, Anastrepha grandis A espécie A. grandis realiza sua postura no interior do fruto de melão. Após a eclosão da larva, ela vai consumir a polpa do fruto formando galerias e tornando-o impróprio para o consumo. Nos polos frutícolas de Mossoró-Assu (RN) e Baixo Jaguaribe (CE), há uma área livre de A. grandis certificada pelo MAPA que permite a exportação de melão para os Estados Unidos. Para a manutenção da área livre há uma série de medidas a serem seguidas, dentre estas, o monitoramento constante por meio do uso de armadilhas McPhail e as auditorias por parte dos órgãos oficiais dos países importadores. Dentre as principais medidas de controle das pragas do meloeiro, podemos citar o controle cultural, químico e biológico. Controle cultural Manta agrotêxtil (Figura 5): todos os grandes produtores utilizam essa barreira física contra o ataque de pragas. As duas pragas-chave da cultura são controladas com a aplicação da manta e em muitas áreas só há a possibilidade de cultivo com esta proteção. A mosca-minadora realiza oviposições (deposição de ovo) desde as folhas cotiledonares, assim, plantios desprotegidos são completamente comprometidos Para a manutenção da área livre há medidas a serem seguidas, como o monitoramento constante por meio de armadilhas e as auditorias por parte dos órgãos oficiais dos países importadores com populações elevadas desta praga. No caso da mosca-branca, o uso da manta é fundamental em decorrência da proteção contra a transmissão do vírus do amarelãodo-meloeiro nesse período. Cercas vivas: é recomendado deixar ao redor dos talhões de cultivo (no caso do campo) fragmentos de vegetação nativa que funcionem como barreira para as pragas. Pode-se também plantar faixas de outras plantas que não tenham pragas-chave em comum com o meloeiro, a exemplo do sorgo. Orientação do plantio: o meloeiro é cultivado de forma escalonada e insetos importantes para a cultura, como a moscaminadora, mosca-branca e pulgão, dispersam-se a longas distâncias com o auxílio do vento. Logo, torna-se essencial que as novas Figura 6. Armadilha adesiva amarela usada para captura de insetos áreas sejam plantadas no sentido contrário aos ventos predominantes. Armadilha adesiva amarela (Figura 6): seu uso atrai as duas pragas-chave do meloeiro, mosca-minadora e mosca-branca. Muito produtores utilizam faixas de lona plástica amarela com óleo para captura dos insetos. Estas devem ser posicionadas na altura das plantas. Outros cuidados importantes são a eliminação dos restos culturais, a manutenção da área sem plantio durante um período (pousio) e a rotação de culturas. Controle químico Somente há registro de dois princípios ativos, Ciromazina e Abamectina, para o controle de mosca-minadora em meloeiro. Esses inseticidas possuem ação translaminar e conseguem atingir as larvas no interior das folhas. Para mosca-branca e pulgão, insetos sugadores, são recomendados inseticidas sistêmicos. Há registro de sete princípios ativos para o controle da mosca-branca em meloeiro e seis para pulgão, sendo destes, quatro similares. No caso das broca-das-cucurbitáceas, ou seja, para D. hyalinata, há o registro apenas de Bacillus thuringiensis para seu controle em meloeiro, enquanto D. nitidadalis, possui mais cinco princípios ativos associados. Para efetuar o controle químico, deve-se sempre que possível buscar a rotação de produtos com diferentes modos-de-ação, para reduzir a possibilidade de seleção de populações resistentes a determinado princípio ativo. Esta é uma das grandes dificuldades, como assinalado para mosca-minadora, há apenas dois princípios Foto: Tiago Lima ativos disponíveis. Além disso, as duas pragas-chave possuem ciclo curto, que é ainda reduzido devido às temperaturas elevadas das regiões produtoras no semiárido nordestino. Também se deve ter cuidado com os dias e horários de aplicação, para reduzir o efeito sobre as abelhas, responsáveis pela polinização do meloeiro. Controle biológico Atualmente, no Brasil, ainda não há agentes de controle biológico das principais pragas do meloeiro para comercialização. Diferentemente do 10 Revista Plasticultura Jan/Fev

6 Figura 7. Parasitoide da mosca-minadora que ocorre na Europa, América do Norte e outras regiões, que possuem parasitoides de mosca-minadora, assim como parasitoides e predadores de mosca-branca e pulgões. Em áreas de produtores de melão que conseguem utilizar os inseticidas de forma mais equilibrada, é possível observar maior diversidade de inimigos naturais. Para moscas-minadoras, devido ao hábito alimentar da larva, é mais comum a presença de parasitoides (Figura 7). Há registro de mais de 300 espécies associadas a Liriomyza spp. Foto Tiago Lima no mundo. Para a mosca-branca também há a presença de importantes parasitoides, mas com número maior de predadores, em relação à mosca-minadora. Nas áreas produtoras de melão do Rio Grande do Norte e Ceará, é comum observar predadores como os crisopídeos, que conseguem se alimentar de moscas-minadoras, moscas-brancas e pulgões. Tesourinhas também podem ser visualizadas predando mosca-branca e pupas de mosca-minadora. No Brasil, há estudos em andamento com bons resultados relacionados à seleção de parasitoides de mosca-minadora e seu sistema de criação massal. Espera-se que em um futuro próximo, os produtores possam também ter opção de utilizar o controle biológico aplicado como uma ferramenta do manejo integrado de pragas do meloeiro. 1 Embrapa Semiárido, Br 428, Km 152, Zona Rural, Caixa Postal 23, Petrolina (PE). 2 Laboratório de Controle Biológico, Departamento de Entomologia, UFLA, Caixa Postal 3037, Lavras (MG). 11

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