Biosev S.A. Informações contábeis intermediárias Individuais e consolidadas Referentes ao período de três meses findo Em 30 de junho de 2016

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1 Informações contábeis intermediárias Individuais e consolidadas Referentes ao período de três meses findo Em 30 de junho de 2016

2 Deloitte Touche Tohmatsu Informações Contábeis Intermediárias Em 30 de junho de 2016 ÍNDICE CONTEÚDO RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS BALANÇO PATRIMONIAL DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO NOTAS EXPLICATIVAS 1. CONTEXTO OPERACIONAL RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA APLICAÇÕES FINANCEIRAS CONTAS A RECEBER ESTOQUES ATIVO BIOLÓGICO IMPOSTOS A RECUPERAR DEPÓSITOS JUDICIAIS IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CORRENTES E DIFERIDOS INVESTIMENTOS (PROVISÃO PARA PERDA EM INVESTIMENTO) ATIVO IMOBILIZADO INTANGÍVEL EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS FORNECEDORES IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER PROVISÕES TRIBUTÁRIAS, TRABALHISTAS, CÍVEIS E AMBIENTAIS PARTES RELACIONADAS PATRIMÔNIO LÍQUIDO RECEITA LÍQUIDA E CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS DESPESAS POR NATUREZA RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS RESULTADO POR AÇÃO GERENCIAMENTO DE RISCOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS COMPROMISSOS SEGUROS BENEFÍCIOS A EMPREGADOS...55

3 29. INFORMAÇÃO POR SEGMENTO ITENS QUE NÃO AFETAM O CAIXA EVENTOS SUBSEQUENTES APROVAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS...57

4 RELATÓRIO SOBRE A REVISÃO DE INFORMAÇÕES INTERMEDIÁRIAS Aos Acionistas e Administradores da Biosev S.A. São Paulo - SP Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da Biosev S.A. ( Companhia ), identificadas como e, respectivamente, referentes ao trimestre findo em 30 de junho de 2016, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas. A Administração da Companhia é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas de acordo com o pronunciamento técnico CPC 21 (R1) - Demonstração Intermediária e com a norma internacional IAS 34 - Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board - IASB. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis, e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão sobre as informações contábeis intermediárias Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas anteriormente referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o pronunciamento técnico CPC 21 (R1) e a norma internacional IAS 34.

5 Deloitte Touche Tohmatsu Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Revisamos, também, as demonstrações do valor adicionado ( DVA ), individuais e consolidadas,, preparadas sob a responsabilidade da Administração da Companhia, cuja apresentação nas informações contábeis intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e considerada informação suplementar pelas normas internacionais de relatório financeiro ( International Financial Reporting Standards - IFRSs ), que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de forma consistente com as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas, tomadas em conjunto. São Paulo, 10 de agosto de 2016 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC nº 2 SP /O-8 João Eugenio Leitão Filho Contador CRC nº 1 SP /O-4 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.

6 BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO DE 2016 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Nota Nota ATIVO explicativa PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Empréstimos e financiamentos Aplicações financeiras Adiantamentos de clientes no País Instrumentos financeiros derivativos Adiantamentos de clientes no exterior Contas a receber Fornecedores Estoques Provisões e encargos sobre a folha de pagamento Ativo biológico Impostos e contribuições a recolher Impostos a recuperar Instrumentos financeiros derivativos Outros créditos Outras obrigações Ativos mantidos para venda Total do passivo circulante NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos NÃO CIRCULANTE Adiantamentos de clientes no exterior Realizável a longo prazo Fornecedores Aplicações financeiras Imposto de renda e contribuição social diferidos Adiantamentos a fornecedores Instrumentos financeiros derivativos Depósitos judiciais Provisões tributárias, trabalhistas, cíveis e ambientais Impostos a recuperar Impostos e contribuições a recolher Imposto de renda e contribuição social diferidos Outras obrigações Outros créditos Provisão para perda em investimentos Investimentos Total do passivo não circulante Ativo imobilizado Intangível PATRIMÔNIO LÍQUIDO Total do ativo não circulante Capital social Reserva de capital Prejuízos acumulados ( ) ( ) ( ) ( ) Outros resultados abrangentes ( ) ( ) ( ) ( ) Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores ( ) ( ) ( ) ( ) Participação dos acionistas não controladores Total do patrimônio líquido ( ) ( ) ( ) ( ) TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias 5

7 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA O PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Período de 3 meses Período de 3 meses findo em findo em Nota explicativa RECEITA LÍQUIDA Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados 20 e 21 ( ) ( ) ( ) ( ) LUCRO BRUTO RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS ( ) ( ) ( ) (75.132) Gerais, administrativas e de vendas 21 (59.496) (66.797) ( ) ( ) Resultado de equivalência patrimonial 11 ( ) ( ) (2.995) (2.490) Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais 23 (7.552) (17.750) (10.761) (34.381) PREJUÍZO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO ( ) ( ) (74.890) (35.735) Receitas financeiras Despesas financeiras 22 ( ) (56.821) ( ) ( ) Derivativos 22 (72.984) ( ) (10.108) Variação Cambial RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO ( ) ( ) (47.870) ( ) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 10.2 ( ) ( ) ( ) ( ) RESULTADO DO PERÍODO ( ) ( ) ( ) ( ) Atribuível a: Participação dos acionistas controladores 24 ( ) ( ) ( ) ( ) Participação dos acionistas não controladores - - (157) 342 RESULTADO DO PERÍODO POR AÇÃO - R$ Básico 24 (1,66867) (1,60486) (1,66867) (1,60486) Diluído 24 (1,66867) (1,60486) (1,66867) (1,60486) As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias 6

8 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Período de 3 meses findo em Período de 3 meses findo em Nota explicativa RESULTADO DO PERÍODO ( ) ( ) ( ) ( ) OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES Itens a serem posteriormente reclassificados para o resultado: Instrumentos financeiros - hedge accounting de Futuros 25 ( ) (25.596) ( ) (25.596) Instrumentos financeiros - hedge accounting de sw ap Libor Instrumentos financeiros - hedge accounting de Non-Deliverable Forw ard - NDF Instrumentos financeiros - hedge accounting de variação cambial Imposto de renda e contribuição social diferidos relacionados aos componentes dos outros resultados abrangentes 10.3 (80.256) (75.653) (80.256) (75.653) RESULTADO ABRANGENTE DO PERÍODO ( ) ( ) ( ) ( ) Atribuível a: Participação dos acionistas controladores ( ) ( ) ( ) ( ) Participação dos acionistas não controladores - - (157) 342 As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias 7

9 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Total do Patrimônio Participação dos Total do Patrimônio Outros resultados Prejuízos Líquido da acionistas não Líquido do Capital social Reserva de capital abrangentes acumulados controladores SALDOS EM 31 DE MARÇO DE ( ) ( ) Resultado do período ( ) ( ) 342 ( ) Outros resultados abrangentes: Ajuste de derivativos (hedge accounting), líquido de impostos Resultado abrangente do período ( ) ( ) 342 ( ) SALDOS EM 30 DE JUNHO DE ( ) ( ) SALDOS EM 31 DE MARÇO DE ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado do período ( ) ( ) (157) ( ) Outros resultados abrangentes: Ajuste de derivativos (hedge accounting), líquido de impostos Resultado abrangente do período ( ) ( ) (157) ( ) SALDOS EM 30 DE JUNHO DE ( ) ( ) ( ) ( ) As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias 8

10 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 (Valores expressos em milhares de reais - R$) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Nota explicativa Resultado do período ( ) ( ) ( ) ( ) Itens que não afetam o caixa: Depreciação e amortização Resultado na venda de ativo imobilizado Resultado de equivalência patrimonial Juros e variações cambiais e monetárias, líquidos (96.467) (15.836) ( ) ( ) Gestão de risco cambial, de taxa de juros e de commodities Constituição (reversão) de provisões tributárias, trabalhistas, cíveis e ambientais (3.645) (80.038) Constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa Ganhos por reversão de redução ao valor recuperável (impairment) 12 (130) (123) (222) (418) Constituição (reversão) de provisão para margem negativa dos estoques e realização dos estoques de almoxarifado Ganhos decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda do ativo biológico Resultado de imposto de renda e contribuição social diferidos 10, Resultado de operações de hedge Participação de acionistas não controladores (342) Redução (aumento) de ativos: Contas a receber 5 (16.231) (95.084) (11.724) Estoques 6 ( ) (66.870) ( ) ( ) Ativo biológico 7 - (50.192) - (52.357) Ativos mantidos para venda (727) Instrumentos financeiros derivativos 25 (86.526) (86.526) Impostos a recuperar 8 (11.809) (11.230) (16.300) (27.006) Adiantamentos a fornecedores (551) (1.967) (5.366) (10.875) Outros créditos (50.049) ( ) ( ) ( ) Aumento (redução) de passivos: Fornecedores (6.038) (29.354) (52.392) Adiantamentos de clientes no exterior ( ) (87.878) ( ) Encargos sobre a folha de pagamento (1.408) Impostos e contribuições a recolher 16 (5.065) (27.044) (27.619) (41.378) Adiantamentos de clientes no país (7.920) (3.221) (15.904) (7.504) Pagamentos de provisões tributárias, trabalhistas, cíveis e ambientais 17 (1.406) (1.049) (8.550) (6.183) Instrumentos financeiros derivativos 25.1 ( ) ( ) ( ) ( ) Outras obrigações (24.922) (32.925) (34.538) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Caixa gerado pelas (aplicados nas) atividades operacionais, antes de juros ( ) ( ) ( ) Juros de empréstimos e financiamentos pagos (98.621) (62.348) ( ) ( ) Caixa gerado pelas (aplicados nas) atividades operacionais ( ) ( ) ( ) 6 20 e 21 Período de 3 meses findo em Período de 3 meses findo em (1.318) (3.855) (69.102) (4.571) (57.774) (28.602) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aumento de depósitos judiciais 9 (10.152) (8.677) (14.371) (18.176) Redução (aumento) de aplicações financeiras (41.939) ( ) Redução de investimentos (Provisão para perda em investimentos) 11 ( ) ( ) - - Adições ao ativo imobilizado 12 (97.884) (37.446) ( ) (56.570) Adições ao ativo biológico 7 (60.916) (98.933) ( ) ( ) Adições ao intangível 13 (766) (669) (954) (1.089) Caixa aplicado nas atividades de investimento ( ) ( ) ( ) ( ) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Captação de empréstimos e financiamentos Pagamento de empréstimos e financiamentos 14 ( ) ( ) ( ) ( ) Caixa aplicado nas atividades de financiamento ( ) ( ) ( ) REDUÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ( ) ( ) ( ) ( ) Caixa e equivalente de caixa no início do período Caixa e equivalente de caixa no fim do período As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias 9

11 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO PARA O PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Nota Período de 3 meses findo em Período de 3 meses findo em Explicativa RECEITAS ) De venda ) Provisão para crédito de liquidação duvidosa - Constituição 23 (226) (218) (984) (295) 1.3) Outras receitas operacionais DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ( ) ( ) ( ) ( ) 3.1) Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados ( ) ( ) ( ) ( ) Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados - Líquido de impostos 21 ( ) ( ) ( ) ( ) Impostos recuperáveis (58.138) (55.040) ( ) (93.564) 3.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (31.245) ( ) ( ) ( ) 3.3) Ganho líquido decorrente da mudança de valor justo do ativo biológico e outros VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2-3) DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 21 ( ) ( ) ( ) ( ) 6 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA COMPANHIA (4-5) VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA (8.639) ) Resultado de equivalência patrimonial 11 ( ) ( ) (2.995) (2.490) 7.2) Receitas financeiras VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR (6+7) DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO ) Pessoal e encargos Remuneração direta Benefícios FGTS ) Impostos, taxas e contribuições Federais Estaduais Municipais ) Remuneração de capitais de terceiros Aluguéis Juros e Variação Cambial ) Remuneração de capitais próprios ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado do período ( ) ( ) ( ) ( ) As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias 10

12 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Biosev S.A. ( Companhia ), sociedade anônima, com sede na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1.355, 11º andar, Pinheiros, São Paulo - SP, e suas controladas (denominadas em conjunto Grupo ) têm como atividades preponderantes a produção, o processamento e a comercialização de produtos rurais e agrícolas, principalmente de cana-de-açúcar e seus derivados; o desenvolvimento de atividades agrícolas em terras próprias ou de terceiros; a exportação, a importação e a comercialização de derivados do petróleo, lubrificantes, combustíveis, graxas e álcool etílico hidratado; a compra, a venda, a importação e a exportação de produtos de origem agrícola e seus derivados; e a geração e a comercialização de energia e derivados provenientes de cogeração de energia. O Grupo é formado pelo conjunto de atividades da Biosev S.A. e Biosev Bioenergia S.A. ( Biosev Bioenergia ), localizadas no Brasil, e da Biosev Bioenergia International S.A. ( Biosev Bioenergia International ), localizada na Suíça. Adicionalmente, o Grupo é composto por controladas dessas empresas, entre elas; (i) a Biosev Bioenergia Limited, localizada em Cayman Island, a qual foi constituída com o objetivo de realizar certas operações comerciais internacionais do Grupo, notadamente venda de açúcar, mas jamais entrou em operação e está atualmente em fase de liquidação; (ii) Biosev Finance International B.V, localizada na Holanda, tem por finalidade a captação de recursos, a realização de aplicações e investimentos financeiros, e a participação em outras sociedades, na qualidade de sócia ou acionista, no Brasil ou no Exterior; e (iii) a Biosev Comercializadora de Energia S.A., empresa de propósito específico, constituída para produzir e comercializar energia e todos os derivados provenientes de cogeração de energia na unidade Passa Tempo, localizada no Estado do Mato Grosso do Sul. O Grupo é organizado através de Polos Agroindustriais compostos da seguinte maneira, com suas correspondentes unidades industriais: Polo Agroindustrial Ribeirão Preto: Unidades Santa Elisa, Vale do Rosário, MB (Morro Agudo), Jardest e Continental (localizadas no Estado de São Paulo); Polo Agroindustrial Mato Grosso do Sul: Unidades Maracaju, Passa Tempo e Rio Brilhante (localizadas no Estado do Mato Grosso do Sul); Polo Agroindustrial Nordeste: Unidades Estivas (localizada no Estado do Rio Grande do Norte) e Giasa (localizada no Estado da Paraíba); Polo Agroindustrial Leme/Lagoa da Prata: Unidades Leme (localizada no Estado de São Paulo) e Lagoa da Prata (localizada no Estado de Minas Gerais). A Biosev S.A é uma Companhia do Grupo Louis Dreyfus Group Company, controlada diretamente pela empresa Sugar Holdings B.V., que possui 59,58% do total das ações. A Administração da Companhia vem adotando medidas para estabilizar a posição patrimonial, readequar o perfil de endividamento e encaminhar melhorias de capital circulante. Em particular, está se concentrando em executar sua estratégia de maximização da utilização de seus ativos, sem abrir mão de estrita disciplina financeira, visando o aumento de eficiência e produtividade operacionais, com o objetivo de atingir fluxo de caixa livre positivo. Com relação ao atendimento às obrigações financeiras da Companhia nos próximos 12 meses, a Administração considera as possibilidades mencionadas nos itens (i) e (ii) bem como a premissa mencionada no item (iii), além de geração de caixa operacional: (i) Renovação de parcela relevante (em extensão comparável à que vem sendo obtida nos últimos anos) das linhas de crédito bancário disponíveis; A linha de empréstimo sindicalizado na modalidade ACC cujo montante é de US$ em 30 de junho de 2016, está apresentada no passivo circulante tendo em conta que o referido contrato tem vencimento em junho de Essa linha de empréstimo é objeto de negociação em curso com um consórcio de bancos e a Administração já tem parcela substancial, equivalente a cerca de 70% do montante, negociada para liquidação de longo prazo, com vencimento em junho de 2019, processo este que está atualmente em estágio de formalização. A Administração trabalha com o pressuposto de que a Companhia será capaz de concretizar a renovação destes créditos na citada extensão. (ii) Utilização das aplicações financeiras relacionadas a financiamentos, conforme item (iii) da nota explicativa 4, particularmente no tocante à quitação de parcelas de principal de tais financiamentos, conforme previsto nas respectivas cláusulas contratuais; (iii) Novas captações de recursos, tendo em conta linhas de crédito disponíveis e em negociação. 11

13 2. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 2.1 Declaração de conformidade e base de elaboração As informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas foram preparadas de acordo com o pronunciamento técnico CPC 21 (R1) Demonstração Intermediária e com a norma internacional IAS 34 Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board IASB. Essas informações contábeis intermediárias são apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais ITR. Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas informações contábeis intermediárias consolidadas preparadas de acordo com o CPC 21 (R1) e a IAS 34, e o patrimônio líquido e o resultado da controladora, constantes nas informações contábeis intermediárias individuais preparadas de acordo com o CPC 21 (R1), a Companhia optou por apresentar essas informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado. A elaboração das informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas de acordo com o CPC 21 (R1) e a IAS 34 requer o uso de certas estimativas contábeis por parte da Administração da Companhia. As informações contábeis intermediárias foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros, ativos mantidos para venda e ativo biológico mensurados pelos seus valores justos. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. As práticas contábeis e os métodos de cálculo adotados nas informações contábeis intermediárias são os mesmos aplicados nas demonstrações financeiras de 31 de março de 2016, exceto pela aplicação das normas CPC27/IAS16 e CPC29/IAS41, conforme divulgado no item (a2) abaixo Novas normas, alterações e interpretações de normas a) Normas, interpretações e alterações de normas existentes que ainda não estão em vigor e não foram adotadas antecipadamente pela Companhia. a1) As normas e alterações das normas existentes a seguir foram publicadas e são obrigatórias para os exercícios iniciados após 30 de junho de Todavia, não houve adoção antecipada dessas normas e alterações de normas por parte da Companhia. Norma Principais exigências Data de entrada em vigor IFRS 15 / CPC 30 IFRS 9 IFRS 16 Reconhecimento de Receitas o IFRS 15 requer que o reconhecimento de receita seja realizado de modo a retratar a transferência de bens ou serviços para o cliente por um montante que reflita a expectativa da empresa de ter em troca os direitos desses bens ou serviços. "Instrumentos Financeiros" o IFRS 9 mantém, mas simplifica o modelo de mensuração combinada e estabelece duas principais categorias de mensuração para ativos financeiros: custo amortizado e valor justo. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das características do fluxo de caixa contratual do ativo financeiro. A norma define apenas um modelo de redução do valor recuperável e reformulou o modelo para hedge accounting. Leases o IFRS 16 que substituirá o IAS 17 e interpretações relacionadas, estabelece os princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação de arrendamentos (leases). Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de

14 Estas Normas, emendas e interpretações são efetivas para os exercícios anuais iniciados a partir de 2016, e não foram aplicadas na preparação destas informações contábeis intermediárias. É esperado que nenhuma dessas novas normas tenham efeito material sobre as demonstrações financeiras exceto pela IFRS 9 Financial Instruments que pode modificar a classificação e mensuração de ativos financeiros mantidos pelo Grupo e IFRS 16 Leases que pode mudar o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação de arrendamentos. A Companhia não espera adotar essas normas antecipadamente e o impacto da adoção ainda não foi mensurado. O CPC ainda não editou os pronunciamentos correlacionados ao IFRS 9 e ao IFRS 16 apresentados anteriormente. Em decorrência do compromisso de o CPC, o CFC e a CVM manterem atualizado o conjunto de normas emitidas com base nas atualizações feitas pelo IASB, é esperado que esse pronunciamento seja editado pelo CPC e aprovado pelo CFC e pela CVM até a data de sua aplicação obrigatória. a2) As alterações publicadas referente às normas existentes para o CPC 27 / IAS 16 e CPC 29 / IAS 41 são obrigatórias para o exercício iniciado a partir de 01 de janeiro de 2016, e foram aplicadas na preparação destas informações contábeis intermediárias. Norma Principais exigências Data de entrada em vigor CPC 27 / IAS 16 e CPC 29 / IAS 41 Os pronunciamentos definem que plantas vivas utilizadas na produção de produtos agrícolas por mais de um período e para as quais existe uma probabilidade remota de serem vendidas como produtos agrícolas, passarão a ser mensuradas pelo custo histórico, ao invés do valor justo. Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de De acordo com o CPC 29 e CPC 27, a soqueira classifica-se como planta portadora da cana em pé, que é o ativo biológico consumível. Como consequência, as plantações de cana-de-açúcar (soqueiras) foram reclassificadas para o imobilizado e mensuradas pelo custo amortizado e serão depreciadas ao longo de sua vida útil de forma decrescente com base na produtividade esperada no âmbito do CPC 27. O ativo biológico consumível continua a ser mensurado pelo valor justo menos o custo de venda, e passa a ser apresentado no ativo circulante considerando que a maturidade da cana-deaçúcar é de doze meses, no entanto podendo ser colhida em até dezoito meses. A Companhia adotou a regra de transição que permite às empresas aplicar o valor justo das plantas portadoras como custo atribuído no início do primeiro período mais antigo apresentado nas demonstrações financeiras. A aplicabilidade da norma resultou em ajustes nos saldos patrimoniais e de resultados divulgados nas demonstrações financeiras para os exercícios encerrados em 31 de março de 2015 e 2016, como segue: Balanço Patrimonial Divulgado Ajustes Ajustado Divulgado Ajustes Ajustado ATIVO CIRCULANTE Ativo biológico NÃO CIRCULANTE Imposto de renda e contribuição social diferidos Ativo biológico ( ) ( ) - Ativo Imobilizado PASSIVO NÃO CIRCULANTE Imposto de renda e contribuição social diferidos ( ) - Provisão para perda em investimentos PATRIMÔNIO LÍQUIDO Prejuízos acumulados ( ) ( ) ( ) 13

15 Balanço Patrimonial Divulgado Ajustes Ajustado Divulgado Ajustes Ajustado ATIVO CIRCULANTE Ativo biológico NÃO CIRCULANTE Imposto de renda e contribuição social diferidos Ativo biológico ( ) ( ) - Ativo Imobilizado PASSIVO NÃO CIRCULANTE Imposto de renda e contribuição social diferidos ( ) PATRIMÔNIO LÍQUIDO Prejuízos acumulados ( ) ( ) ( ) Demonstração do Resultado Período de 3 meses findo em Período de 3 meses findo em Divulgado Ajustes Ajustado Divulgado Ajustes Ajustado Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados ( ) (68.310) ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado de equivalência patrimonial ( ) (22.944) ( ) Imposto de renda e contribuição social ( ) ( ) ( ) ( ) Demonstração do Fluxo de Caixa Divulgado Ajustes Ajustado Divulgado Ajustes Ajustado Resultado do período ( ) (68.029) ( ) ( ) (68.029) ( ) Itens que não afetam o caixa: Período de 3 meses findo em Período de 3 meses findo em Depreciação e amortização Resultado de equivalência patrimonial Perdas (ganhos) decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda do ativo biológico (61.708) (4.571) ( ) (28.602) Resultado de imposto de renda e contribuição social diferidos (23.225) (35.046) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Caixa e bancos Aplicações financeiras Debêntures As aplicações financeiras se referem a operações de Certificados de Depósito Bancário - CDBs pós-fixados e/ou indexados a taxas que variam de 10% a 102% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI em 30 de junho de 2016 (96% a 102% em 31 de março de 2016). As operações de CDBs estão sujeitas a compromisso de recompra pelas instituições financeiras emissoras e/ou custodiantes. As debêntures que lastreiam operações compromissadas sem incidência de Imposto sobre Operações Financeiras - IOF são emitidas por instituições financeiras nacionais, de primeira linha, indexadas a taxas que variam de 100% a 101% do CDI em 30 de junho de 2016 (80% a 101,5% em 31 de março de 2016). 14

16 4. APLICAÇÕES FINANCEIRAS Aplicações financeiras Fundo de investimento renda fixa Ativo circulante Ativo não circulante As aplicações financeiras referem-se a depósitos restritos e são operações representadas por (i) CDBs pós-fixados e/ou remunerados entre 90% a 102% da taxa do CDI em 30 de junho de 2016 (90% a 102% em 31 de março de 2016) (ii) depósitos de margens em operações com derivativos e (iii) depósitos em moeda estrangeira relacionados a operações de pré-pagamento de exportações realizadas pela controlada Biosev Bioenergia Internacional S.A., pelo montante de R$ em 30 de junho de 2016 (R$ em 31 de março de 2016), remunerados a taxa média de 0,49% ao ano. Estes depósitos podem ser considerados, em conjunto com produção agrícola futura e com estoques de açúcar e álcool, para fins de cálculo dos índices estabelecidos nos contratos das operações de pré-pagamento de exportações. As aplicações em fundos de investimento de renda fixa foram contratadas a taxas que variam de 13% a 14% ao ano em 30 de junho de 2016 (12,9% a 14% ao ano em 31 de março de 2016). 5. CONTAS A RECEBER Partes relacionadas (nota 18) No País No exterior Terceiros No País No exterior (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) (1.296) (1.070) (14.650) (13.666) Antes de registrar operações com novos clientes, o Grupo faz análises abrangentes de risco e avalia a qualificação dessas contrapartes. Tal análise é feita com a utilização de técnicas de balanced scorecard, através da avaliação de demonstrativos financeiros, situação patrimonial e referências comerciais, observados os aspectos quantitativos e qualitativos do cliente. O saldo da rubrica Contas a receber inclui valores (vide a análise por vencimento a seguir) vencidos em 30 de junho de 2016 de R$8.883 na controladora e R$ no consolidado (R$ e R$ em 31 de março de 2016, respectivamente), os quais R$1.296 na controladora e R$ no consolidado em 30 de junho de 2016 (R$1.070 e R$ em 31 de março de 2016, respectivamente) estão provisionados conforme tabela de abertura de provisão para créditos de liquidação duvidosa por vencimento. Para o saldo remanescente de R$7.587 na controladora e R$ no consolidado em 30 de junho de 2016 (R$ e R$8.831 em 31 de março de 2016, respectivamente), a Companhia não constituiu provisão para créditos de liquidação duvidosa, uma vez que não houve mudança significativa na qualidade do crédito e os valores são considerados recuperáveis. 15

17 A seguir, estão demonstrados os saldos de contas a receber por idade de vencimento: A vencer Vencidos Até 30 dias Entre 31 e 60 dias Entre 61 e 90 dias Entre 91 e 180 dias Acima de 180 dias A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa está assim representada: Saldo no início do período/exercício (1.070) (265) (13.666) (12.685) Perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas sobre os recebíveis (425) (4.094) (1.359) (4.654) Valores baixados no exercício como incobráveis Valores recuperados durante o período/exercício (1.296) (1.070) (14.650) (13.666) A abertura da PCLD por vencimento está demonstrada a seguir: Entre 61 e 90 dias (1) (3) (65) (45) Entre 91 e 180 dias (250) (875) (1.016) (954) Acima de 180 dias (1.045) (192) (13.569) (12.667) (1.296) (1.070) (14.650) (13.666) A abertura dos itens vencidos e não incluídos na PCLD está demonstrada a seguir: Até 30 dias Entre 31 e 60 dias Entre 61 e 90 dias Entre 91 e 180 dias Acima de 180 dias O resultado da provisão para créditos de liquidação duvidosa foi registrado nas rubricas Outras receitas operacionais e Outras despesas operacionais, na demonstração do resultado. Quando não existe expectativa de recuperação de numerário adicional, os valores creditados na rubrica Provisão para créditos de liquidação duvidosa são revertidos contra a baixa definitiva do título e registrados no resultado. A exposição máxima ao risco de crédito na data das informações contábeis intermediárias é o valor contábil de cada faixa de idade de vencimento, conforme demonstrado anteriormente no quadro de saldos a receber por idade de vencimento. 16

18 6. ESTOQUES Produtos acabados Açúcar Etanol Mel refinado Outros (*) Provisão para margem negativa dos estoques (3.168) (2.668) (10.834) (16.448) Matéria-prima e embalagens Almoxarifado Provisão para realização dos estoques de almoxarifado (5.486) (3.933) (7.277) (5.518) Adiantamentos a fornecedores (**) (*) Do montante total consolidado em 30 de junho de 2016, R$ (R$ em 31 de março de 2016) referem-se à performance de exportação de commodities, conforme nota explicativa número 18. (**) Do montante total em 30 de junho de 2016, R$ na controladora e R$ no consolidado (R$ e R$ em 31 de março de 2016, respectivamente) referem-se a adiantamentos realizados a fornecedores de cana-de-açúcar que são corrigidos mensalmente conforme as condições e índices pactuados nos contratos de forma específica, e R$ na controladora e R$ no consolidado (R$ e R$ em 31 de março de 2016, respectivamente), referem-se a adiantamento de performance de exportação de commodities, conforme nota explicativa 18. A movimentação das provisões para margem negativa dos estoques e realização de estoque de almoxarifado está assim representada: Margem negativa dos estoques Saldo inicial (2.668) (6.321) (16.448) (13.028) Adições (3.168) (2.668) (10.834) (16.448) Reversões (3.168) (2.668) (10.834) (16.448) Realização de estoque de almoxarifado Saldo inicial (3.933) (12.919) (5.518) (19.598) Adições (2.908) (7.022) (3.647) (10.344) Reversões (5.486) (3.933) (7.277) (5.518) A provisão para margem negativa dos estoques é calculada mediante análise do custo médio de produção dos produtos acabados em relação aos seus valores de realização no mercado, deduzindo as despesas com vendas. A provisão para realização de estoque de almoxarifado considera itens obsoletos e com baixa movimentação, e é constituída trimestralmente através de procedimento de gestão de estoque de material de almoxarifado devidamente aprovada pela Companhia. O saldo de estoques de almoxarifado que a Companhia espera realizar em um período superior a 12 meses é de R$4.812 em 30 de junho de 2016 (R$3.417 em 31 de março de 2016). Os montantes dos estoques reconhecidos como custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados - CPV no período findo em 30 de junho de 2016 são de R$ na controladora e R$ no consolidado (R$ e R$ no período findo em 30 de junho de 2015, respectivamente). 17

19 7. ATIVO BIOLÓGICO Saldo inicial Aumentos decorrentes de gastos com a lavoura de cana-de-açúcar e gastos com tratos culturais Ganhos decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda Colheita da cana-de-açúcar do exercício/período a valor justo (97.698) ( ) ( ) ( ) Baixa - (330) - (330) Na apuração do valor justo, a Companhia leva em conta as seguintes considerações: Metodologia de avaliação A metodologia utilizada na avaliação econômica e financeira do ativo biológico de cana-de-açúcar é a do fluxo de caixa descontado. Taxa de desconto A taxa de desconto utilizada no cálculo do fluxo de caixa descontado é de 11,02% e representa o custo médio ponderado do capital (WACC). Esta taxa é utilizada para ser aplicada aos fluxos de caixas futuros do ativo biológico. Visão geral de mercado A cana-de-açúcar processada pelas usinas ou destilaria de etanol pode ser própria ou adquirida de terceiros. A cana própria tem duas origens distintas: (a) de plantio em terras próprias; e (b) de plantio de terras arrendadas, quando a usina arrenda a terra de terceiros e é responsável por toda a atividade agrícola. Esses contratos de arrendamento têm vigência de seis anos (um ciclo). A cana de terceiros é adquirida pela usina junto aos fornecedores. O transporte de cana para a usina pode ser de responsabilidade do fornecedor ou realizado pela própria usina. A fórmula do Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool ( CONSECANA ) calcula a remuneração da tonelada de cana-de-açúcar com base: a) Na quantidade de ATR/KG entregues pelo fornecedor de cana-de-açúcar. b) Na participação do custo de produção de cana-de-açúcar como uma porcentagem do açúcar, residual de etanol, etanol anidro e etanol hidratado. c) Nos preços líquidos de açúcar nos mercados interno e externo e no preço do etanol anidro, etanol etílico combustível e etanol hidratado, bem como do etanol para outros fins. d) Na segregação de produtos acabados das usinas para a safra em questão. O preço de referência CONSECANA é publicado mensalmente. As seguintes premissas foram utilizadas na determinação do valor justo: Área estimada de colheita (em hectares) Rendimentos previstos (em toneladas de cana-de-açúcar por hectare) 81,56 81,79 82,98 83,20 Quantidade total de açúcar recuperável (em quilos por tonelada de cana-de-açúcar) 125,13 133,08 126,87 134,59 Valor de um quilo de total de açúcar recuperável (em R$) - CONSECANA 0,78 0,68 0,77 0,67 Taxa de desconto 11,02% 11,02% 11,02% 11,02% Em 30 de junho de 2016, a Companhia tem em garantia de operações de pré-pagamento de exportação, hectares de canaviais ( hectares de canaviais em 31 de março de 2016), o equivalente a aproximadamente 18

20 toneladas de cana-de-açúcar ( em 31 de março de 2016) ao valor justo aproximado de R$ (R$ em 31 de março de 2016). As operações as quais essas garantias se referem têm vencimento final previsto entre abril de 2018 e setembro de Em 30 de junho de 2016, estão alocados nos estoques os montantes de R$9.355 na controladora e R$ no consolidado (R$ e R$ em 31 de março de 2016, respectivamente), referente à colheita de cana-de-açúcar a valor justo. 8. IMPOSTOS A RECUPERAR Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS (a) Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF sobre aplicações financeiras e antecipações Imposto sobre produtos industrializados - IPI e outros Ativo circulante Ativo não circulante (a) Refere-se a créditos de PIS e COFINS relativos à legislação correlata, notadamente as Lei nº /02, /03, Lei /08, bem como a Lei /14, esta última referente ao Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras - REINTEGRA. 9. DEPÓSITOS JUDICIAIS Cíveis Ambientais Tributários Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI IRPJ/CSLL ICMS, PIS e COFINS Contribuições sociais e previdenciárias Outros Trabalhistas Recursos trabalhistas A movimentação dos depósitos judiciais da Companhia está assim representada: Saldo inicial Adições Compensações / Resgates (1.105) (8.651) (4.009) (22.901)

21 10. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CORRENTES E DIFERIDOS 10.1 Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos apresentados no balanço patrimonial Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos Imposto de renda e contribuição social diferidos passivos ( ) - ( ) (44.719) ( ) ( ) Imposto de renda e contribuição social reconhecidos no resultado do período Resultado de imposto de renda e contribuição social correntes (65) Resultado de imposto de renda e contribuição social diferidos relacionados à origem e reversão de diferenças temporárias e prejuízo fiscal e base negativa ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 10.3 Imposto de renda e contribuição social reconhecidos em outros resultados abrangentes Resultado de imposto de renda e contribuição social diferidos reconhecidos em outros resultados abrangentes: Instrumentos financeiros - hedge accounting de Futuros Instrumentos financeiros - hedge accounting de Sw ap Libor - - (987) (4.584) Instrumentos financeiros - hedge accounting de Non-Deliverable Forw ard - NDF (15.441) (40.414) (36.585) (34.036) Instrumentos financeiros - hedge accounting de variação cambial (16.617) ( ) (45.736) (18.074) (80.256) (75.653) Efeitos reflexos das controladas ( ) (57.579) - - (80.256) (75.653) (80.256) (75.653) 10.4 Conciliação entre a alíquota nominal do imposto de renda e da contribuição social e a alíquota efetiva Resultado antes da tributação ( ) ( ) (47.870) ( ) Alíquota nominal 34% 34% 34% 34% Resultado de imposto de renda e contribuição social pela alíquota nominal Resultado de equivalência patrimonial (51.909) (67.930) (1.018) (847) Amortização de ágio Créditos não reconhecidos de imposto de renda e contribuição social diferidos ( ) ( ) ( ) ( ) Receita tributária (subvenções) Diferencial de alíquota de controlada exterior - - (1.402) (1.945) Regras de Subcapitalização (7.061) - (16.105) - Outros (269) (2.125) (2.954) 513 Resultado de imposto de renda e contribuição social pela alíquota efetiva ( ) ( ) ( ) ( ) 20

22 10.5 Saldos de imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos Saldo inicial em Reconhecido no resultado do período Reconhecido em outros resultados abrangentes Saldo final em Diferenças temporárias: Provisões tributárias, trabalhistas, cíveis e ambientais Ajuste a valor justo sobre ativo biológico ( ) (19.856) - ( ) Ajuste a Valor Presente (AVP) (93) - - Hedge accounting de sw ap Libor, NDF e variação cambial (21.144) Efeitos de conversão (68.867) (67.565) Variação cambial não realizada ( ) Amortização de ágio fiscal ( ) - - ( ) Depreciação acelerada incentivada (*) (42.235) (39.196) Perda por redução ao valor recuperável (impairment) Valorização a mercado de instrumentos financeiros derivativos (57.474) (35.894) - (93.368) Outros (11.138) ( ) ( ) ( ) Prejuízos e créditos fiscais não utilizados Prejuízo fiscal Base negativa de contribuição social ( ) ( ) Saldo final em Reconhecido no resultado do período Reconhecido em outros resultados abrangentes Saldo final em Diferenças temporárias: Provisões tributárias, trabalhistas, cíveis e ambientais (1.597) Provisão para perda de adiantamentos a fornecedores (258) Ajuste a valor justo sobre ativo biológico (68.487) (5.637) - (74.124) Ajuste a Valor Presente (AVP) (83) Hedge accounting de sw ap Libor, NDF e variação cambial (16.100) (18.074) Efeitos de conversão (83.125) (81.011) Variação cambial não realizada (69.850) Amortização de ágio fiscal ( ) (6.050) - ( ) Depreciação acelerada incentivada (*) (56.281) (52.309) Perda por redução ao valor recuperável (impairment) (42) Outros (43.126) (23.691) ( ) (18.074) ( ) Prejuízos e créditos fiscais não utilizados Prejuízo fiscal Base negativa de contribuição social ( ) (18.074) (*) Refere-se à adoção de coeficiente de depreciação acelerada, com base na Lei nº 4.506/64. 21

23 Saldo inicial em Reconhecido no resultado do período Reconhecido em outros resultados abrangentes Saldo final em Diferenças temporárias: Provisões tributárias, trabalhistas, cíveis e ambientais Ajuste a valor justo sobre ativo biológico ( ) (23.241) - ( ) Ajuste a Valor Presente (AVP) (116) - (90) Hedge accounting de Sw ap Libor, NDF e variação cambial (80.256) Efeitos de conversão (68.856) (67.554) Variação cambial não realizada ( ) Amortização de ágio fiscal ( ) - - ( ) Valorização a mercado de instrumentos financeiros derivativos ( ) ( ) Depreciação acelerada incentivada (*) (42.235) (39.196) Perda por redução ao valor recuperável (impairment) Mais-valia dos ativos adquiridos ( ) ( ) Ativos mantidos para venda Valor justo das dívidas financeiras (16.315) (14.572) Outros (30.728) (10.340) ( ) (80.256) ( ) Prejuízos e créditos fiscais não utilizados. Prejuízo fiscal Base negativa de contribuição social ( ) (80.256) ( ) Saldo inicial em Reconhecido no resultado do período Reconhecido em outros resultados abrangentes Saldo inicial em Diferenças temporárias: Provisões tributárias, trabalhistas, cíveis e ambientais (27.712) Provisão para perda de adiantamentos a fornecedores (258) Ajuste a valor justo sobre ativo biológico ( ) (18.922) - ( ) Ajuste a Valor Presente (AVP) (639) Hedge accounting de Sw ap Libor, NDF e variação cambial (75.653) Efeitos de conversão (83.114) (81.000) Valor justo das dívidas financeiras (33.266) (30.776) Variação cambial não realizada ( ) Amortização de ágio fiscal ( ) (6.050) - ( ) Ativos mantidos para venda Valorização a mercado de instrumentos financeiros derivativos ( ) ( ) Depreciação acelerada incentivada (*) (56.281) (52.309) Mais-valia dos ativos adquiridos ( ) ( ) Perda por redução ao valor recuperável (impairment) (141) Outros (56.241) (34.246) ( ) (75.653) ( ) Prejuízos e créditos fiscais não utilizados Prejuízo fiscal Base negativa de contribuição social ( ) (75.653) ( ) (*) Refere-se à adoção de coeficiente de depreciação acelerada, com base na Lei nº 4.506/64. Em 30 de junho de 2016, a Companhia possui saldo de prejuízo fiscal e base negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL nos montantes de R$ na controladora e R$ no consolidado (R$ e R$ em 31 de março de 2016, respectivamente), para os quais não foram constituídos Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos ativos. 22

24 10.6 Projeções da Administração para a realização dos saldos de imposto de renda e contribuição social diferidos De acordo com as projeções da Administração, o imposto de renda e a contribuição social diferidos de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social serão realizados como segue, tomando-se como base a projeção de lucro tributável Safra 2017/ Safra 2018/ Safra 2019/ Os saldos de imposto de renda e contribuição social diferidos da Companhia são compostos pelos saldos de prejuízos fiscais e base negativa da CSLL e pelas diferenças temporárias. O estudo da estimativa de realização desses saldos tem ênfase exclusivamente na expectativa de realização (consumo) do prejuízo fiscal e da base negativa da CSLL. As projeções de geração de resultados tributáveis futuros incluem várias estimativas referentes ao desempenho das economias brasileira e internacional, flutuação de taxas de câmbio, volume de vendas, preços de venda e alíquotas de impostos, entre outros, que podem apresentar variações em relação aos dados e valores reais. As projeções de resultados da Companhia basearam-se na previsão do aumento de produtividade do canavial, aumento da capacidade produtiva, aumento de eficiência industrial, projetos específicos para redução de custo e aumento dos preços de mercado. Como o resultado do imposto de renda e da contribuição social decorre não somente do lucro tributável, mas também da existência de receitas não tributáveis, das despesas não dedutíveis e de diversas outras variáveis, não existe uma correlação relevante entre o resultado do Grupo e o resultado do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro. 11. INVESTIMENTOS (PROVISÃO PARA PERDA EM INVESTIMENTO) Investimentos em controladas e controladas em conjunto Outros investimentos Investimentos Provisão para perda em investimentos ( ) ( ) - - a) Participação em empresas controladas e controladas em conjunto Biosev Biosev Bioenergia Bioenergia S.A. International S.A. Biosev Comercializadora de Energia S.A. Capital social Resultado do período ( ) (5.805) 54 (1.791) Patrimônio líquido ( ) Eliminação do resultado acumulado na venda de imobilizado com partes relacionadas (1.012) Participação no capital 100% 100% 100% 50% Valor de investimentos em controladas por equivalência patrimonial TEAG ( ) Ágio/Valor justo liquido da concessão Eliminação do resultado na venda de imobilizado com partes relacionadas Investimentos Provisão para perda em investimentos ( ) Resultado de equivalência patrimonial ( ) (5.805) 54 (895) 23

25 b) Movimentação dos investimentos em empresas controladas, controladas em conjunto e não controladas. Biosev Bioenergia S.A Biosev Bioenergia International S.A. Biosev Comercializadora de Energia S.A. Ágio Tavares de Melo (*) Ampla (*) Outros Saldo inicial ( ) ( ) ( ) Aumento de capital social Resultado de equivalência patrimonial ( ) (5.805) ( ) ( ) Outros resultados abrangentes (27.770) Efeito de Mudança de Norma Contábil - IAS ( ) Valor de investimentos em controladas por equivalência patrimonial ( ) ( ) ( ) Ágio Valor de investimentos Provisão para perda em investimentos ( ) ( ) ( ) (*) Empresas incorporadas em exercícios anteriores. TEAG Outros Saldo inicial Dividendos recebidos (10.981) Equivalência patrimonial (2.995) - (2.995) Resultado (895) - (895) Realização valor líquido da concessão (2.100) - (2.100) (8.399) Outros (488) Valor de investimentos c) Investimentos em empresas controladas em conjunto Terminal de Exportação de Açúcar do Guarujá Ltda. (TEAG) Como consequência do exercício do controle da Crystalsev Comércio e Representação Ltda. (Crystalsev), ocorrido em 28 de dezembro de 2011, a Companhia, por intermédio de sua controlada indireta, Sociedade Operadora Portuária (SOP), reconheceu, para fins contábeis, 50% do capital social do TEAG. O investimento é o resultado de uma joint venture constituída entre a SOP e a Cargill Agrícola S.A. sediado no Guarujá, SP, o TEAG tem como objetivo o desenvolvimento de atividades portuárias concernentes a de operador portuário e agência de navegação; transporte rodoviário de mercadorias por conta própria ou de terceiros; prestação de serviços por conta própria ou de terceiros, bem como assistência especializada, comercial e industrial a outras sociedades nacionais ou estrangeiras; e participação em outras sociedades comercias ou civis como acionista ou quotista. Os saldos do balanço patrimonial e demonstração do resultado da empresa em questão estão demonstrados a seguir: TEAG Balanço Patrimonial Ativo Total do ativo circulante Realizável a longo prazo Ativo Imobilizado e intangível Total do ativo não circulante Total do Ativo Passivo Total do passivo circulante Total do passivo não circulante Patrimônio Líquido Total do patrimônio líquido Total do Passivo e do Patrimônio Líquido

26 TEAG Demonstração do Resultado Receita Líquida Despesas Operacionais Gerais, administrativas e de vendas (23.182) (14.647) Outras receitas operacionais (70) 27 Prejuízo Operacional antes do Resultado Financeiro (3.318) (1.659) Resultado financeiro líquido Resultado Antes da Tributação (2.692) (1.156) Imposto de renda e contribuição social Resultado do período (1.791) (782) 12. ATIVO IMOBILIZADO Custo Depreciação acumulada Valor líquido Custo Depreciação acumulada Valor líquido Terrenos Edifícios ( ) ( ) Benfeitorias (28.846) (28.176) Instalações ( ) ( ) Móveis e utensílios (8.399) (8.184) Equipamentos de informática (29.076) (28.638) Máquinas e equipamentos (*) ( ) ( ) Veículos (10.989) (10.720) Máquinas e implementos agrícolas (**) ( ) ( ) Planta portadora ( ) ( ) ( ) ( ) Obras em andamento (nota 12.1) ( ) ( ) Custo Depreciação acumulada Valor líquido Custo Depreciação acumulada Valor líquido Terrenos Edifícios ( ) ( ) Benfeitorias (63.141) (61.627) Instalações ( ) ( ) Móveis e utensílios (13.384) (13.074) Equipamentos de informática (45.367) (44.382) Máquinas e equipamentos (*) ( ) ( ) Veículos (44.733) (44.356) Máquinas e implementos agrícolas (**) ( ) ( ) Planta portadora ( ) ( ) ( ) ( ) Obras em andamento (nota 12.1) ( ) ( ) (*) Incluídos os diferidos industriais. (**) Incluídos os diferidos agrícolas. 25

27 A movimentação do valor líquido do ativo imobilizado foi conforme segue: Saldo inicial Aquisições e adições Valor residual das baixas (2.299) (25.468) (2.794) (28.543) Reversão da perda por redução ao valor recuperável (impairment) (*) Depreciação do período/exercício ( ) ( ) ( ) ( ) (*) Conforme nota explicativa número Obras em andamento O total da composição das obras em andamento por usina está demonstrado a seguir: Usina Leme Passatempo Giasa Lagoa da Prata Rio Brilhante Maracaju Estivas Santa Elisa Vale do Rosário MB Continental Corporativo O saldo de obras em andamento refere-se principalmente a obras de adequação e aumento de eficiência no parque industrial, e melhorias nas instalações administrativas Ativo Imobilizado dado em garantia e compromissos para aquisição de ativo imobilizado Em 30 de junho de 2016, a Companhia possui contratos firmados com fornecedores para aquisição de itens destinados ao ativo imobilizado, no montante de R$ (R$ em 31 de março de 2016), e o total de ativo imobilizado dado em garantia pela Companhia era de R$ (R$ em 31 de março de 2016) Perda por redução ao valor recuperável (Impairment) Em 30 de junho de 2016, a avaliação da recuperabilidade do ativo imobilizado resultou em um ganho por reversão da perda por redução ao valor recuperável (impairment) no montante de R$130 na controladora e R$222 no consolidado. O saldo acumulado de perda por redução ao valor recuperável (impairment) em 30 de junho de 2016 é de R$ na controladora e R$ no consolidado (R$ e R$ em 31 de março de 2016, respectivamente). As principais classes de ativo que contêm perda por redução ao valor recuperável são terrenos, edifícios, móveis e utensílios, computadores, máquinas e equipamentos, veículos, máquinas e implementos agrícolas. 26

28 13. INTANGÍVEL Ágio Biosev Bioenergia Usinas Tavares de Melo Ampla Softw are Licenças Outros A movimentação do intangível foi conforme segue: Adições Amortização Softw are Licenças (2.424) (2.424) Adições Amortização Softw are Licenças (2.918) (2.918) Adições Amortização Ágios Biosev Bioenergia Usinas Tavares de Melo Ampla Softw are Licenças (2.793) Outros Outros (539) (3.332)

29 Adições Amortização Ágios Biosev Bioenergia Usinas Tavares de Melo Ampla Softw are Licenças (3.294) Outros Outros (704) (3.998) EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Descrição Moeda Encargos financeiros médios ponderados efetivos Vencimento Garantias Adiantamento de Contrato de Câmbio - ACC (c) US$ Variação cambial acrescida de taxa média de juros de 5,56% a.a. De a Aval e nota promissória TJLP acrescida de taxa média de juros de 3,68% Financiamentos BNDES R$ Hipoteca, alienação fiduciária, aval e nota a.a. ou cesta de moedas acrescida de taxa média De a promissória de juros de 3,13% a.a Pré-Pagamento de Exportação PPE (b) US$ Variação cambial mais Libor acrescida de taxa Aval, nota promissória, recebíveis e Em média de juros de 5,40% a.a. garantia real Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste - FCO R$ Juros de 8,5% a.a. Em Aval e alienação fiduciária Finame R$ Taxa média de juros de 5,74% a.a. ou TJLP Hipoteca, alienação fiduciária, aval e nota De a acrescida de taxa média de juros de 2,85% a.a. promissória Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste - FNE R$ Nota de Crédito à Exportação e Cédula de Taxa média de juros de 136,77% do CDI ou CDI R$ Crédito à Exportação - NCE acrescido de taxa média de 4,25% a.a. De a Aval, nota promissória e garantia real Offshore Loan - Proparco (e) US$ Variação cambial mais Libor acrescida de taxa Hipoteca, penhor de direitos creditórios e Em média de juros de 5,72% a.a. máquinas e equipamentos Cédula de Crédito Bancário - CCB R$ Taxa média de juros de 16,65% a.a. ou taxa média de juros de 120,90% do CDI De a Registro em Cobrança e Cessão de Recebíveis Passivo circulante Passivo não circulante Descrição Moeda Encargos financeiros médios ponderados efetivos Vencimento Garantias Dívida reestruturada (ex-debêntures) - R$ (c) R$ CDI acrescido de 1,72% a.a. De a Aval, recebíveis, hipoteca e ações Dívida reestruturada - US$ (c) US$ Variação cambial mais Libor acrescida de taxa média de juros de 2,47% a.a. De a Aval, recebíveis, hipoteca e ações Dívida reestruturada (Debêntures) - R$ (a)/(c) R$ CDI acrescido de 1,72% a.a. Em Aval, recebíveis, hipoteca e ações Adiantamento de Contrato de Câmbio - ACC (c) US$ Variação cambial acrescida de taxa média de juros de 5,58% a.a. De a Aval e nota promissória TJLP acrescida de taxa média de juros de 3,68% Financiamentos BNDES R$ Hipoteca, alienação fiduciária, aval e nota a.a. ou cesta de moedas acrescida de taxa média De a promissória de juros de 3,13% a.a Pré-Pagamento de Exportação PPE (b)/(c)/(f) Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste - FCO US$ Finame R$ Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste - FNE Variação cambial mais Libor acrescida de taxa média de juros de 4,63% a.a. De a Aval, nota promissória, recebíveis e garantia real R$ Juros de 8,5% a.a. Em Aval e alienação fiduciária Taxa média de juros de 6,81% a.a. ou TJLP acrescida de taxa média de juros de 2,85% a.a. De a Hipoteca, alienação fiduciária, aval e nota promissória R$ Programa de Securitização Agrícola - PESA R$ IGP-M acrescido de 4% a.a. De a Nota de Crédito à Exportação e Cédula de Crédito à Exportação - NCE (d) Offshore Loan - Proparco (e) R$/US$ US$ Cédula de Crédito Bancário - CCB R$ Taxa média de juros de 136,81% do CDI ou variação cambial acrescida de juros de 5,78% a.a. ou CDI acrescido de taxa média de 4,25% a.a. Variação cambial mais Libor acrescida de taxa média de juros de 5,72% a.a. Taxa média de juros de 16,65% a.a. ou taxa média de juros de 120,90% do CDI Aval, nota promissória e Certificado do Tesouro Nacional - CTN De a Aval, nota promissória e garantia real Em Hipoteca, penhor de direitos creditórios e máquinas e equipamentos De a Registro em Cobrança e Cessão de Recebíveis Passivo circulante Passivo não circulante

30 (a) Líquido de gastos com comissões para emissão de debêntures no montante de R$3.015 em 30 de junho de 2016 (R$3.109 em 31 de março de 2016), os quais estão sendo apropriados ao resultado mensalmente até o vencimento da operação. (b) Líquido de gastos com comissões para emissão de PPE no montante de R$197 em 30 de junho de 2016 (R$224 em 31 de março de 2016), os quais estão sendo apropriados ao resultado mensalmente até o vencimento da operação. (c) Líquido de despesas diferidas no montante de R$ em 30 de junho de 2016 (R$ em 31 de março de 2016), as quais estão sendo apropriadas mensalmente até o vencimento da operação. (d) Em 30 de junho de 2016, o montante da dívida denominada em dólar norte - americano é de R$7.074 no consolidado (R$ em 31 de março de 2016). (e) Líquido de gastos com comissões para emissão da Offshore Loan - Proparco no montante de R$1.318 em 30 de junho de 2016 (R$1.347 em 31 de Março de 2016), as quais estão sendo apropriadas mensalmente até o vencimento da operação. (f) Incluem operações de pré-pagamento de exportações, contratadas em 09 de janeiro de 2015 pela controlada Biosev Bioenergia International S.A. junto a um sindicato de instituições financeiras internacionais, no montante de R$ em 30 de junho de 2016 (R$ em 31 de março de 2016). Essas operações demandam a disponibilização de um conjunto de ativos como cobertura para sua liquidação. Em 30 de junho de 2016 os depósitos em moeda estrangeira mencionados no item (iii) da nota explicativa 4, compõem, em conjunto com a produção agrícola (cana-de-açúcar) de unidades específicas e com estoques de açúcar e etanol, o índice de 141,42% das obrigações. A parcela do passivo não circulante apresenta o seguinte cronograma de vencimento (ano-safra): Julho 2017 a Março Abril 2018 a Março Abril 2019 a Março Abril 2020 a Março Abril 2021 a Outubro A Companhia possui cláusulas restritivas em alguns de seus contratos de financiamento incluindo a dívida reestruturada da Biosev Bioenergia, conforme previsto no Contrato Global de Reconhecimento de Obrigações e Outras Avenças, celebrado em 26 de outubro de 2009, assim como nos respectivos contratos relacionados, como parte do processo de aquisição da Biosev Bioenergia. As cláusulas restritivas são aplicáveis a partir do exercício social iniciado em 2010 (inclusive) e estão relacionadas à liquidez corrente, à dívida líquida sobre o Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização - LAJIDA conforme definido nos termos dos contratos e ao LAJIDA sobre a despesa financeira líquida. A verificação do cumprimento das cláusulas restritivas ocorre anualmente, no encerramento do exercício da Companhia. Em 31 de março de 2016, a Companhia atendeu aos compromissos contratuais de suas operações de empréstimos e financiamentos. 29

31 15. FORNECEDORES Partes relacionadas (nota 18) No País No exterior Terceiros No País No exterior Passivo circulante Passivo não circulante IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER Parcelamentos (*) Imposto sobre produtos industrializados - IPI Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS Instituto Nacional do Seguro Social - INSS Imposto de renda das pessoas jurídicas - IRPJ e Contribuição social sobre o lucro líquido - CSLL Outros Passivo circulante Passivo não circulante (*) Referem-se à adesão aos programas de parcelamentos de débitos no estado do Mato Grosso do Sul conforme Anexo IX do Decreto nº 9.203/1998 RICMS/MS, onde foram incluídos débitos em aberto de ICMS com benefícios de redução de juros e multas e alargamento de prazo para recolhimento. 30

32 17. PROVISÕES TRIBUTÁRIAS, TRABALHISTAS, CÍVEIS E AMBIENTAIS A Companhia vem gerenciando diversos processos em andamento de natureza tributária, trabalhista, cível e ambiental, decorrentes do curso normal de seus negócios. Constituição de Baixas por Baixas por atualizações Adições reversões pagamentos Tributárias ICMS IRPJ/CSLL Contribuições sociais e previdenciárias Trabalhistas (4.514) (1.406) Ambientais Cíveis (4.514) (1.406) (4.514) (1.406) Constituição (reversão) de atualizações Adições Baixas por reversões Baixas por pagamentos Tributárias ICMS 247 (20) - (11) IRPJ/CSLL Contribuições sociais e previdenciárias (1.479) 473 (2.962) (1.486) 473 (2.973) Trabalhistas (5.411) (1.049) Ambientais (29) Cíveis (5.440) (1.049) (8.413) (1.049) Tributárias Constituição de atualizações Adições Baixas por reversões Baixas por pagamentos IPI incidente sobre a venda de açúcar IPI PIS e COFINS ICMS IRPJ/CSLL Contribuições sociais e previdenciárias Outros Trabalhistas (6.224) (8.550) Ambientais Cíveis (6.224) (8.550) (6.224) (8.550)

33 Constituição (reversão) de atualizações Adições Baixas por reversões Baixas por pagamentos Tributárias IPI incidente sobre a venda de açúcar (71.718) IPI PIS e COFINS ICMS (831) - (11) IRPJ/CSLL Contribuições sociais e previdenciárias (1.479) (4.692) Outros (2.079) (76.421) Trabalhistas (14.292) (6.183) Ambientais (72) Cíveis (13) Contingências - demandas judiciais ou extrajudiciais de perda possível e sem provisionamento Tributárias (14.377) (6.183) (90.798) (6.183) As demandas tributárias (judiciais e extrajudiciais), existentes em 30 de junho de 2016, com classificação de probabilidade de perda possível e sem provisionamento estão destacadas abaixo: Tributárias Dentre as contingências sem provisão, cuja avaliação de perda é possível, destaca-se a cobrança de ICMS e acréscimos legais em razão de divergências relacionadas à escrituração de movimentação de mercadorias (supostas diferenças de estoque). Além disso, também sobre ICMS, há discussão sobre o cabimento da exigência deste imposto sobre a exportação de produtos semielaborados. Cíveis e trabalhistas As demandas cíveis e trabalhistas (judiciais e extrajudiciais), existentes em 30 de junho de 2016, com classificação de probabilidade de perda possível e sem provisionamento estão destacadas a seguir: Cíveis Trabalhistas Em 30 de junho de 2016, o Grupo era parte em processos trabalhistas e cíveis, cuja expectativa de perda foi avaliada como possível, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos responsáveis pela condução dos processos. 32

34 18. PARTES RELACIONADAS As informações relacionadas a transações com partes relacionadas não alteraram de forma relevante em relação ao divulgado nas demonstrações financeiras de 31 de março de As transações com partes relacionadas apresentadas nos quadros abaixo, referem-se basicamente a: (i) operações de venda de produtos no mercado interno e externo por preço acordado entre as partes, tomando por base a cotação de mercado; (ii) operações de mútuo; (iii) compartilhamento de custos relacionados a compartilhamento mútuo de estruturas; (iv) prestação de serviços relacionados à consultoria de inteligência de mercado, e serviços de corretagem de operações com derivativos; (v) operações de performance de exportação de commodities; (vi) operações de compra de insumos, cana de açúcar, arrendamento rural e/ou parceria agrícola, serviços de elevação e estocagem de açúcar. Os quadros a seguir apresentam os saldos e transações em 30 de junho de 2016 entre a Companhia e suas controladas e que são consolidadas em seu balanço: Ativo Empresas controladas Contas a receber Total Biosev Bioenergia International S.A Biosev Bioenergia S.A Biosev Bioenergia International S.A Biosev Bioenergia S.A Empresas controladas Fornecedores Passivo Adiantamentos de clientes (*) Mútuo (**) Total Biosev Bioenergia International S.A Biosev Bioenergia S.A Sociedade Operadora Portuária de São Paulo Ltda Biosev Bioenergia International S.A Biosev Bioenergia S.A Sociedade Operadora Portuária de São Paulo Ltda (*) Em 30 de junho de 2016 foram reconhecidos os montantes de R$ (R$ em 31 de março de 2016) no passivo circulante e R$ (R$ em 31 de março de 2016) no passivo não circulante. (**) Em 30 de junho de 2016 foram reconhecidos os montantes de R$9.322 (R$1.555 em 31 de março de 2016) no passivo circulante e R$ (R$ em 31 de março de 2016) no passivo não circulante, na rubrica de "Outras Obrigações". 33

35 Empresas controladas Vendas Receitas Juros e Variação Resultado Cambial Total Compras Despesas Juros e Variação Cambial Biosev Bioenergia International S.A (3.051) (3.051) Biosev Bioenergia S.A (5.900) (21.306) (27.206) Sociedade Operadora Portuária de São Paulo Ltda (303) (303) (5.900) (24.660) (30.560) Total Biosev Bioenergia International S.A (726) (726) Biosev Bioenergia S.A (70) (70) Sociedade Operadora Portuária de São Paulo Ltda (265) (265) (1.061) (1.061) Os quadros a seguir apresentam os saldos e transações em 30 de junho de 2016 entre a Companhia e as outras partes relacionadas: Derivativos (*) Contas a receber (**) Adiantamento a Fornecedores (***) Empresa sob controle comum Louis Dreyfus Company Brasil S.A Louis Dreyfus Company Ethanol Merchandising LLC Term Commodities Inc Total Empresa controlada por parente de pessoa chave da administração da Companhia Sermatec Industria e Montagens Ltda Ativo Empresa sob controle comum Louis Dreyfus Company Brasil S.A Louis Dreyfus Company Suisse S.A Term Commodities Inc Empresa controlada por parente de pessoa chave da administração da Companhia Sermatec Industria e Montagens Ltda (*) Em 30 de junho de 2016 foram reconhecidos os montantes de R$ (R$ em 31 de março de 2016) na rubrica "Instrumentos financeiros derivativos" no ativo circulante e R$7.895 (R$ em 31 de março de 2016) na rubrica de "Aplicações financeiras", o qual se refere a depósitos de margens em operações com derivativos. (**) Do montante total de contas a receber, R$4.846 em 30 de junho de 2016 (R$5.081 em 31 de março de 2016) foi reconhecido na rubrica de "Outros créditos" no ativo não circulante. (***) Do montante total de adiantamento a fornecedores, R$ em 30 de junho de 2016 (R$ em 31 de março de 2016) corresponde à performance de exportação de commodities. 34

36 Derivativos (*) Contas a receber (**) Adiantamento a Fornecedores (***) Empresa sob controle comum Louis Dreyfus Company Ethanol Merchandising LLC Louis Dreyfus Company Brasil S.A Louis Dreyfus Company Sucos S.A Louis Dreyfus Company Suisse S.A Term Commodities Inc Total Empresa controlada por parente de pessoa chave da administração da Companhia Anbisa Agricultura Ltda B5 Participações Ltda Beabisa Agricultura Ltda Beabisa Agro Comercial e Empreendimentos Ltda Carbisa Agricultura Ltda Edimasa Agricultura Ltda Elbel Comércio e Participações Ltda Usina Santa Elisa S.A Sermatec Industria e Montagens Ltda Parente de pessoa chave da administração da Companhia Beatriz Biagi Becker Edilah Faria Lacerda Biagi Maurilio Biagi Filho Ativo Empresa sob controle comum Louis Dreyfus Company Ethanol Merchandising LLC Louis Dreyfus Company Brasil S.A Louis Dreyfus Company Sucos S.A Louis Dreyfus Company Suisse S.A Term Commodities Inc Empresa controlada por parente de pessoa chave da administração da Companhia Alebisa Empreendimento e Participações Ltda Anbisa Agricultura Ltda B5 Participações Ltda Beabisa Agricultura Ltda Beabisa Agro Comercial e Empreendimentos Ltda Carbisa Agricultura Ltda Edimasa Agricultura Ltda Elbel Comércio e Participações Ltda Panorama Agricultura Ltda Usina Santa Elisa S.A Sermatec Industria e Montagens Ltda Parente de pessoa chave da administração da Companhia Beatriz Biagi Becker Edilah Faria Lacerda Biagi Maurilio Biagi Filho (*) Em 30 de junho de 2016 foram reconhecidos os montantes de R$ (R$ em 31 de março de 2016) na rubrica "Instrumentos financeiros derivativos" no ativo circulante e R$7.895 (R$ em 31 de março de 2016) na rubrica de "Aplicações financeiras", o qual se refere a depósitos de margens em operações com derivativos. (**) Do montante total de contas a receber, R$4.846 em 30 de junho de 2016 (R$5.081 em 31 de março de 2016) foi reconhecido na rubrica de "Outros créditos" no ativo não circulante. (***) Do montante total de adiantamento a fornecedores, R$ em 30 de junho de 2016 (R$ em 31 de março de 2016) corresponde à performance de exportação de commodities. 35

37 Derivativos Fornecedores Passivo Adiantamentos de clientes (*) Mútuo Total Empresa sob controle comum Louis Dreyfus Company Ethanol Merchandising LLC Louis Dreyfus Company Brasil S.A Louis Dreyfus Company Suisse S.A Sugar Netherlands Finance BV Empresa sob controle comum Louis Dreyfus Company Ethanol Merchandising LLC Louis Dreyfus Company Brasil S.A Louis Dreyfus Company Suisse S.A Sugar Netherlands Finance BV Macrofértil Indústria e Comércio de Fertilizantes Ltda Term Commodities Inc (*) Montantes reconhecidos em adiantamento de clientes no exterior sendo R$ (R$ em 31 de março de 2016) no passivo circulante e R$ (R$ em 31 de março de 2016) no passivo não circulante, referente à entrega de produtos das safras 2016/2017 a 2018/

38 Derivativos Fornecedores Adiantamentos de clientes (*) Mútuo Total Empresa sob controle comum Louis Dreyfus Company Brasil S.A Louis Dreyfus Company Suisse S.A Sugar Netherlands Finance BV Louis Dreyfus Company Ethanol Merchandising LLC LDC Trading and Services Co. S.A Term Commodities Inc Empresa controlada por parente de pessoa chave da administração da Companhia Alebisa Empreendimento e Participações Ltda Anbisa Agricultura Ltda B5 Participações Ltda Beabisa Agricultura Ltda Carbisa Agricultura Ltda Edimasa Agricultura Ltda Maubisa Agricultura Ltda Elbel Comércio e Participações Ltda Panorama Agricultura Ltda Santa Elisa Participações S.A Usina Santa Elisa S.A Empresa Controlada em Conjunto Passivo TEAG - Terminal Exp. Açúcar Guarujá Ltda Parente de pessoa chave da administração da Companhia Beatriz Biagi Becker Edilah Faria Lacerda Biagi Empresa sob controle comum Louis Dreyfus Company Brasil S.A Louis Dreyfus Company Suisse S.A Sugar Netherlands Finance BV Louis Dreyfus Company Ethanol Merchandising LLC Macrofértil Indústria e Comércio de Fertilizantes Ltda LDC Trading and Services Co. S.A Term Commodities Inc Empresa controlada por parente de pessoa chave da administração da Companhia Alebisa Empreendimento e Participações Ltda Anbisa Agricultura Ltda B5 Participações Ltda Beabisa Agricultura Ltda Beabisa Agro Comercial e Empreendimentos Ltda Carbisa Agricultura Ltda Edimasa Agricultura Ltda Maubisa Agricultura Ltda Elbel Comércio e Participações Ltda Panorama Agricultura Ltda Renk Zanini S.A. Equipamentos Industriais Usina Santa Elisa S.A Parente de pessoa chave da administração da Companhia Beatriz Biagi Becker Edilah Faria Lacerda Biagi (*) Montantes reconhecidos em Adiantamento de clientes no exterior sendo R$ (R$ em 31 de março de 2016) no passivo circulante e R$ (R$ em 31 de março de 2016) no passivo não circulante, referente à entrega de produtos das safras 2016/2017 a 2018/

39 Empresa sob controle comum Vendas Receitas Juros e variação cambial Total de receitas Resultado Compras Despesas Juros e variação cambial Total de despesas Louis Dreyfus Company Brasil S.A ( ) (274) ( ) Louis Dreyfus Company Suisse S.A (9.343) (9.343) Louis Dreyfus Company Ethanol Merchandising LLC Louis Dreyfus Company Asia Pte. Ltd Sugar Netherlands Finance BV (1.011) (1.011) Term Commodities Inc (50.660) (319) (50.979) ( ) (10.947) ( ) Empresa controlada por parente de pessoa chave da administração da Companhia Renk Zanini S.A. Equipamentos Industriais ( ) (10.947) ( ) Empresa sob controle comum Louis Dreyfus Company Sucos S.A (1) - (1) Louis Dreyfus Company Brasil S.A ( ) (390) ( ) Louis Dreyfus Company Suisse S.A Macrofértil Indústria e Comércio de Fertilizantes Ltda (1.126) - (1.126) Louis Dreyfus Company Asia Pte. Ltd Sugar Netherlands Finance BV (6.283) (6.283) Term Commodities Inc (383) (57) (440) ( ) (6.730) ( ) 38

40 Vendas Receitas Juros e variação cambial Total de receitas Resultado Compras Despesas Juros e variação cambial Total de despesas Empresa sob controle comum Louis Dreyfus Company Ethanol Merchandising LLC 7-7 (16.397) - (16.397) LDC Trading and Services Co.S.A (220) (15) (235) Louis Dreyfus Company Brasil S.A ( ) (274) ( ) Louis Dreyfus Company Suisse S.A (18.863) (23.358) (42.221) Louis Dreyfus Company Asia Pte. Ltd Sugar Netherlands Finance BV (9.505) (9.505) Term Commodities Inc (50.660) (474) (51.134) ( ) (33.626) ( ) Empresa controlada em conjunto Teag-Terminal Exp. Açúcar Guarujá Ltda (4.217) (84) (4.301) (4.217) (84) (4.301) Empresa controlada por parente de pessoa chave da administração da Companhia Alebisa Empreendimento e Participações Ltda (1.998) - (1.998) Anbisa Agricultura Ltda (1.870) - (1.870) B5 Participações Ltda (1.214) - (1.214) Beabisa Agricultura Ltda (834) - (834) Carbisa Agricultura Ltda (1.257) - (1.257) Edimasa Agricultura Ltda (734) - (734) Elbel Comércio e Participações Ltda (9.348) - (9.348) Renk Zanini S.A. Equipamentos Industriais Usina Santa Elisa S.A (1.425) - (1.425) (18.680) - (18.680) Parente de pessoa chave da administração da Companhia Beatriz Biagi Becker (866) - (866) Edilah Faria Lacerda Biagi (3.019) - (3.019) (3.885) - (3.885) ( ) (33.710) ( ) Empresa sob controle comum Louis Dreyfus Company Ethanol Merchandising LLC (36.305) - (36.305) LDC Trading and Services Co (255) - (255) Louis Dreyfus Company Sucos S.A (155) - (155) Louis Dreyfus Company Brasil S.A ( ) (1.127) ( ) Louis Dreyfus Company Suisse S.A (14.600) (289) (14.889) Louis Dreyfus Company Asia Pte. Ltd Macrofértil Indústria e Comércio de Fertilizantes Ltda (1.708) - (1.708) Sugar Netherlands Finance BV (16.050) (16.050) Term Commodities Inc (383) (59) (442) ( ) (17.525) ( ) Empresa controlada em conjunto Teag-Terminal Exp. Açúcar Guarujá Ltda (3.970) - (3.970) (3.970) - (3.970) Empresa controlada por parente de pessoa chave da administração da Companhia Alebisa Empreendimento e Participações Ltda (1.814) - (1.814) Anbisa Agricultura Ltda (1.614) - (1.614) B5 Participações Ltda (979) - (979) Beabisa Agricultura Ltda (1.182) - (1.182) Beabisa Agro Comercial e Empreendimentos Ltda (21) - (21) Carbisa Agricultura Ltda (1.783) - (1.783) Edimasa Agricultura Ltda (1.130) - (1.130) Elbel Comércio e Participações Ltda (8.895) - (8.895) Panorama Agricultura Ltda (1.026) - (1.026) Renk Zanini S.A. Equipamentos Industriais (3) - (3) Santa Elisa Participações S.A (796) - (796) Usina Santa Elisa S.A (720) - (720) (19.963) - (19.963) Parente de pessoa chave da administração da Companhia Edilah Faria Lacerda Biagi (379) - (379) (379) - (379) ( ) (17.525) ( ) 39

41 Remuneração do pessoal-chave da Administração A remuneração dos diretores e das demais pessoas-chave da Administração durante o período é a seguinte: e Benefícios de curto prazo Benefícios de longo prazo Os benefícios de curto prazo do pessoal-chave da Administração são compostos de salários, contribuições para seguridade social, contribuições para previdência privada, encargos sociais, participação nos lucros e bônus por performance de curto prazo. Benefícios de longo prazo incluem bônus por desempenho e diferidos que venceram em cada período reportado. 19. PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social O capital social está demonstrado a seguir: Ações Valores em Reais mil Ordinárias Capital social Reserva de capital Em 30 de junho de 2016, o capital social está representado por ações ordinárias ( ações ordinárias em 31 de março de 2016) nominativas, escriturais e sem valor nominal. De acordo com o Estatuto Social, o Conselho de Administração, independentemente de alteração estatutária, está autorizado a promover o aumento do capital social da Companhia, através da emissão de até (cento e sessenta e sete milhões) de novas ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal, e a estabelecer o preço e os demais termos e condições da emissão. 40

42 20. RECEITA LÍQUIDA E CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS Receita bruta Mercado interno Período de 3 meses findo em Período de 3 meses findo em Açúcar Etanol Energia Outros produtos e serviços prestados Mercado externo Açúcar Etanol Outros produtos (a) Impostos (b)/(c) (20.347) (19.348) (55.192) (45.818) Deduções (2.084) (1.329) (6.168) (2.027) Receita Liquida Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (d)/(f) Mercado interno Açúcar (70.067) (63.162) ( ) ( ) Etanol ( ) ( ) ( ) ( ) Energia (8.219) (10.196) (15.762) (16.624) Outros produtos e serviços prestados (3.568) (2.795) (14.748) (10.307) ( ) ( ) ( ) ( ) Mercado externo Açúcar (e) ( ) (86.134) ( ) ( ) Etanol (e) (1.945) (2.558) ( ) (51.198) Outros produtos (a) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Ganhos decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda do ativo biológico Açúcar Etanol ( ) ( ) ( ) ( ) (a) Incluem montantes referentes à performance de exportação de commodities, conforme nota explicativa número 18. (b) Incluem subvenções governamentais, que reduzem o valor de impostos sobre vendas no montante de R$ na controladora, no período findo em 30 de junho de 2016 (R$ na controladora no período findo em 30 de junho de 2015). (c) Incluem créditos da contribuição para o PIS e para a COFINS no montante de R$ na controladora e R$ no consolidado, no período findo em 30 de junho de 2016 (R$ e R$ em 30 de junho de 2015, respectivamente), em virtude da instituição de crédito presumido, nos termos do artigo 1º da Lei nº , de 10 de setembro de 2013, publicada no Diário Oficial da União em 11 de setembro de (d) Incluem créditos da contribuição para o PIS e para a COFINS no montante de R$3.817 na controladora e R$5.864 no consolidado, no período findo em 30 de junho de 2016 (R$3.326 e R$4.724, no período findo em 30 de junho de 2015, respectivamente), nos termos do Art. 3º da Lei /02, que dispõe sobre a não cumulatividade na cobrança da contribuição ao PIS e ao PASEP; e Art. 3º da Lei nº /03, que trata da cobrança não cumulativa da COFINS. 41

43 (e) Incluem créditos do REINTEGRA no montante de R$154 na controladora e R$519 no consolidado, no período findo em 30 de junho de 2016 (R$1.469 e R$3.353, no período findo em 30 de junho de 2015, respectivamente) nos termos do Art. 21º da Lei de 13 de novembro de 2014, que dispõe sobre a reinstituição do REINTEGRA. (f) Incluem créditos de ICMS-ST sobre aquisição de óleo diesel no montante de R$83 na controladora e R$663 no consolidado (R$73 e R$2.300 em 30 de junho de 2015, respectivamente), nos termos do Art. 155, 2º, da CF88 e créditos de ICMS sobre materiais intermediários no montante de R$393 na controladora e R$1.702 no consolidado, no período findo em 30 de junho de DESPESAS POR NATUREZA As informações sobre a natureza do custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados e das despesas gerais, administrativas e de vendas são como segue: Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados Pessoal (*) (48.300) (63.786) ( ) ( ) Depreciação e Amortização (**) ( ) ( ) ( ) ( ) Matéria prima e insumos, líquidos de impostos: Período de 3 meses findo em Período de 3 meses findo em Matéria Prima ( ) ( ) ( ) ( ) Insumos industriais e serviços (27.749) (16.990) (57.730) (35.055) Mercadoria de Revenda ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Ganhos decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda do ativo biológico ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas gerais, administrativas e de vendas Pessoal (*) (25.314) (24.445) (46.534) (43.420) Depreciação (3.822) (4.695) (7.334) (8.180) Fretes (19.607) (13.870) (48.307) (32.399) Serviços (2.417) (17.093) (19.073) (36.774) Despesas de Embarque 89 (125) (17.559) (5.656) Outros (8.425) (6.569) (12.101) (11.065) (59.496) (66.797) ( ) ( ) (*) Em 30 de junho de 2016, as despesas com pessoal na controladora e no consolidado, nos montantes de R$ e R$ , respectivamente (R$ e R$ em 30 de junho de 2015), compreendem R$ e R$ , respectivamente (R$ e R$ em 30 de junho de 2015) referente às despesas com pessoal e R$3.142 e R$5.901 (R$2.775 e R$5.097 em 30 de junho de 2015) referente à contribuição ao INSS, respectivamente. (**) Incluído ativo biológico e produto agrícola. 42

44 22. RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS Receitas financeiras Descontos recebidos Rendimento de aplicações financeiras em renda fixa Juros Outras Despesas financeiras Período de 3 meses findo em Período de 3 meses findo em Juros (91.740) (54.062) ( ) ( ) Descontos concedidos (778) (433) (886) (1.526) Imposto sobre operações financeiras - IOF (7.826) (1.421) (8.755) (3.139) Outras (569) (905) (919) (1.283) PIS / COFINS sobre receita financeira (696) - (2.533) - ( ) (56.821) ( ) ( ) Derivativos Derivativos de commodities (1.121) (6.496) (1.277) (6.496) Derivativos de câmbio - Operações Comerciais (45.045) (64.302) Derivativos de câmbio - Operações Financeiras ( ) ( ) Derivativos de taxa de juros - Sw ap Libor - - (2.052) (5.064) (72.984) ( ) (10.108) Variação cambial Resultado financeiro (8.376) (91.242) 23. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Período de 3 meses findo em Período de 3 meses findo em Reversão (Constituição) de provisões tributárias, trabalhistas, cíveis e ambientais (3.257) (5.406) Multas e Indenizações contratuais (27) (9.607) (18.610) Despesas tributárias (1.279) (779) (1.459) (1.241) Reversão de perda por redução ao valor recuperável (impairment) - Ativo Imobilizado Resultado na venda de ativo imobilizado (2.762) (1.495) (2.913) (2.741) Constituição de provisão para crédito de liquidação duvidosa (226) (218) (984) (295) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (15) Total de outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (120) (7.138) Total de outras receitas operacionais Total de outras despesas operacionais (7.552) (17.750) (10.761) (34.381) 43

45 24. RESULTADO POR AÇÃO O resultado por ação básico e diluído foi calculado com base no resultado atribuível aos acionistas controladores da Biosev dividido pela quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o período Resultado do período atribuível à participação dos acionistas controladores ( ) ( ) ( ) ( ) Quantidade média ponderada de ações para fins de cálculo do resultado básico e diluído por ação Total do resultado básico e diluído por ação (1,66867) (1,60486) (1,66867) (1,60486) 25. GERENCIAMENTO DE RISCOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS I - Gerenciamento de riscos A Companhia está exposta aos riscos decorrentes de suas operações e considera como mais relevantes os riscos de mercado, de crédito, de liquidez e de capital. O objetivo do programa de gestão de riscos é proteger a Companhia em relação à variação de preço do açúcar, câmbio e juros. Esses riscos são gerenciados através da utilização de instrumentos financeiros para proteção disponíveis no mercado financeiro, tais como: swaps e contratos futuros de taxas de juros; termos, contratos futuros e opções de moeda; e termos, contratos futuros e opções de mercadorias. As operações executadas no mercado de balcão são contratadas por meio de bancos nacionais e internacionais classificados como de baixo risco, e as operações contratadas no mercado de bolsa são negociadas principalmente nos mercados futuros e de opções das Bolsas de Mercadorias de Nova York (NYSE: ICE) e Chicago (NYSE: CME), e na Bolsa de São Paulo (BM&FBOVESPA). A utilização desses instrumentos é orientada pela Política Financeira e de Gestão de Riscos aprovada e revisada pelo Conselho de Administração em 13 de setembro de 2013 e em 01 de junho de 2016, respectivamente. Adicionalmente, a Companhia não realiza operações com nenhum tipo de alavancagem, tampouco negocia instrumentos derivativos exóticos. As políticas, as práticas e os instrumentos de gestão de riscos são supervisionados pela Diretoria e pelo Comitê Estratégico (órgão de apoio do Conselho de Administração). A Diretoria tem as seguintes responsabilidades perante o Conselho de Administração: (i) acompanhar o cumprimento da política e relatar eventuais desvios; (ii) informar endividamento, bem como os instrumentos de dívida correspondentes; (iii) informar sobre a oneração de bens; e (iv) acompanhar os instrumentos de gestão de riscos. O contrato de prestação de serviços (Market Consultancy Service Agreement), firmado entre Biosev Bioenergia International S.A., Louis Dreyfus Company Suisse S.A. e Biosev S.A., datado de 29 de novembro de 2010, e com vencimento em 31 de março de 2024, conforme aditamento em 30 de julho de 2013, auxilia a Diretoria exercer suas responsabilidades de Gestão de Riscos beneficiando-se de informações sobre os mercados de açúcar e etanol disponibilizadas pela Louis Dreyfus Company Suisse S.A., que abrangem informações históricas, estudos, análises, consultoria de risco de crédito, bem como pesquisas, pareceres e estimativas sobre questões diversas relacionadas aos principais mercados de commodities agrícolas, inclusive açúcar e etanol, em nível nacional e internacional. O Departamento de Gestão de Riscos reporta-se ao Diretor Financeiro, sendo responsável por calcular, mensurar, analisar e monitorar a exposição, emitindo relatórios diários, permitindo a tomada de ações corretivas eventualmente necessárias. É responsável também por monitorar o atendimento das políticas de gerenciamento de riscos. 44

46 25.1 Risco de mercado A Companhia está exposta principalmente aos riscos relacionados à variação do câmbio, das taxas de juros e dos preços das commodities agrícolas. Para proteger-se contra esses riscos de mercado, a Companhia utiliza uma variedade de instrumentos financeiros derivativos, que inclui: Contratos a termo, opções e futuros de câmbio para proteger itens de valor justo e fluxo de caixa contra a variação cambial; Contratos futuros de juros para complementar a proteção dos itens mencionados; Contratos de swap de juros para mitigar o risco de variação da taxa Libor; Contratos a termo, opções e futuros de commodities para proteção de operações de estoque e entrega futura de commodities agrícolas. Os parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos estão fundamentados em ferramentas de monitoramento da estratégia de hedge, tais como a análise de sensibilidade, testes de estresse e escala de hedge, que visam proteger o valor futuro das vendas de açúcar e etanol, incluindo o impacto da taxa de câmbio, bem como a exposição da taxa de juros. O quadro a seguir demonstra os saldos de ativos e passivos relacionados às transações envolvendo instrumentos financeiros derivativos em 30 de junho de 2016: Gestão de risco cambial (Nota ) (45.167) ( ) (45.167) ( ) Gestão de risco de taxas de juros (Nota ) - - (68.508) (69.361) Gestão de risco de commodities agrícolas (Nota ) (30.009) ( ) (98.517) ( ) Ativo circulante Passivo circulante ( ) ( ) ( ) ( ) Passivo não circulante - - (48.434) (47.668) Gestão de risco cambial Devido ao fato de a moeda funcional da Companhia ser o real (R$), as operações denominadas em moeda estrangeira estão expostas ao risco de flutuação cambial. As posições cambiais são todas administradas dentro dos parâmetros da Política Financeira e de Gestão de Riscos, aprovada pelo Conselho de Administração em 13 de setembro de A Companhia opera com instrumentos derivativos de moedas objetivando reduzir a variabilidade de seu resultado ocasionada pela existência de fluxos líquidos em dólar norte-americano oriundos de exportações, custos e dívidas. A Companhia opera com instrumentos derivativos de taxas de juros negociados na BM&FBOVESPA (contratos futuros DI de um dia ), objetivando complementar o hedge de taxas de câmbio realizado através de contratos cambiais (instrumentos financeiros de dólar futuro (DOL) e contratos futuros de cupom cambial (DDI)). O uso consolidado de tais contratos futuros visa proporcionar efeitos similares ao de um único contrato de dólar futuro. Essa estratégia é empregada na Companhia sem alavancagem. Ela é necessária porque o contrato de dólar futuro negociado isoladamente não apresenta liquidez significativa para prazos acima de três meses e, portanto, não poderia atender às necessidades de hedge cambial da Companhia. Essa prática é regulamentada pela BM&FBOVESPA e amplamente disseminada entre os participantes do mercado de futuros financeiros no Brasil há mais de uma década. 45

47 O quadro a seguir apresenta contratos a termo, opções e futuros de moeda, utilizados para proteção do risco cambial e os respectivos resultados obtidos: e Valor nocional Taxa de câmbio média contratada Moeda estrangeira Moeda do País (*) Valor justo Contratos a termo em aberto NDF Dólar Hedge Accounting Vencimento: (*) Conversão para simples conveniência Gestão de risco de taxa de juros Menos de 3 meses 3,722 - ( ) - ( ) De 3 a 6 meses 3,659 3,876 (94.991) (24.531) ( ) (95.086) Acima de 6 meses 3,692 - ( ) - ( ) Non-Hedge Accounting Vencimento: ( ) (24.531) ( ) (95.086) Menos de 3 meses 3,637 3, (25.405) (87.495) De 3 a 6 meses 3,687 3,876 (9) (469) (34) (1.819) 3 30 Acima de 6 meses 4,155 4, ( ) (40.817) Contratos futuros em aberto DOL - dólar futuro Vencimento: ( ) ( ) Menos de 3 meses (57.500) ( ) DDI - futuro de cupom cambial Vencimento: (57.500) ( ) Menos de 3 meses (11.663) (6.470) De 3 a 6 meses (56.504) ( ) (1.947) Acima de 6 meses (77.068) ( ) ( ) ( ) DI - 1 dia: (7.994) (5.454) Menos de 3 meses ( ) ( ) ( ) ( ) 2 1 De 3 a 6 meses (73.659) ( ) (3) 24 Acima de 6 meses (96) 59 Contratos de opções de dólar em aberto Vencimento: (Venda) compra (Venda) compra ( ) ( ) (97) 84 De 3 a 6 meses (34.093) (34.093) (45.167) ( ) A Companhia utiliza-se de instrumentos derivativos de taxas de juros Libor para proteção contra flutuações. Esses contratos são negociados no mercado de balcão brasileiro, tendo bancos de baixo risco como contraparte registrada na CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos, conforme a legislação vigente. A Companhia apresentava instrumentos de swap Libor com recebimento de taxa de juros Libor e pagamento de taxas prefixadas. O quadro a seguir relaciona os instrumentos derivativos utilizados para proteção do risco de taxa de juros Libor e os resultados obtidos: Taxa prefixada média Valor nocional contratada -% Moeda estrangeira Moeda do País (*) Valor justo (*) Conversão para simples conveniência Hedge Accounting Posição em aberto: Menos de 1 ano 3,15% 3,15% (20.074) (21.693) De 1 a 2 anos 3,15% 3,15% (16.399) (16.970) De 2 a 5 anos 3,15% 3,15% (27.282) (26.690) Mais de 5 anos 3,15% 3,15% (4.753) (4.008) (68.508) (69.361) 46

48 Gestão de riscos de commodities agrícolas A Companhia opera com instrumentos derivativos de commodities para açúcar e etanol, objetivando mitigar o risco de oscilações de preços de mercado, uma vez que tais oscilações podem provocar alterações consideráveis no valor das vendas futuras da Companhia. O gerenciamento desses riscos está amparado na Política de Gestão Financeira e de Riscos da Companhia e em ferramentas de monitoramento da estratégia de hedge (escala de hedge), que orientam o volume e o momento de contratar hedges. O quadro a seguir apresenta os contratos a termo, opções e futuros de commodities agrícolas, utilizados para proteção do risco de preços de mercado e os respectivos resultados obtidos: e Valor nocional Moeda estrangeira Moeda do País (*) Valor justo Contratos de Futuros de Açúcar em aberto ICE RAW Açúcar Hedge Accounting (*) Conversão para simples conveniência Risco de crédito Vencimento: De 3 a 6 meses (83.232) (58.813) ( ) ( ) Acima de 6 meses (57.080) (73.167) ( ) ( ) Non-Hedge Accounting ( ) ( ) ( ) ( ) Vencimento: Menos de 3 meses (62.406) ( ) (1.019) De 3 a 6 meses ( ) (40.796) ( ) ( ) (5.259) Acima de 6 meses Contratos de opções de açúcar em aberto Opções - ICE RAW Açúcar (64.778) ( ) (2.633) Vencimento: Menos de 3 meses (20) De 3 a 6 meses - (11.831) - (42.107) - (13.642) Contratos a termo em aberto NDF Açúcar NDF - açúcar Vencimento: - (11.711) - (41.680) - (13.662) Acima de 6 meses (1.508) (1.508) (5.992) (5.992) (1.423) (545) Contratos Futuros de Etanol em aberto Futuro Etanol - BMF&Bovespa Vencimento: (1.508) (1.508) (5.992) (5.992) (1.423) (545) Menos de 3 meses - (565) - (2.010) - 87 De 3 a 6 meses Futuro Etanol - CBOT Vencimento: Menos de 3 meses - (2.804) - (9.978) De 3 a 6 meses (337) (161) O risco de crédito é administrado através da análise criteriosa da carteira de clientes, da determinação de limites de crédito e do acompanhamento permanente das posições em aberto. Em conformidade com a política de crédito da Companhia e utilizando uma metodologia de mensuração de risco, a Companhia aplicou técnicas de balanced scorecard. A Companhia adota mecanismos de proteção, tais como fianças, avais e garantias reais, para mitigar potenciais exposições de crédito. Historicamente, a Companhia não possui perdas significativas no recebimento de clientes. 47

49 25.3 Risco de liquidez A Companhia opera com um nível de liquidez considerado adequado às suas operações e utiliza diversas fontes de recursos para o financiamento de suas atividades. Para suprir eventuais deficiências de liquidez ou descasamentos entre as disponibilidades com montantes vincendos no curto prazo, a Companhia conta com bom relacionamento com os principais bancos comerciais de primeira linha, atuantes no país ou no exterior, assim como com a possibilidade de obter financiamentos com a sua controladora. Além disso, os produtos fabricados pela Companhia possuem alto grau de liquidez e podem ser facilmente comercializados, transformando-se em disponibilidades de caixa ou podendo ser oferecidos como lastro em operações financeiras. Adicionalmente, parte dos investimentos, principalmente aqueles relacionados ao canavial, serão realizados na safra seguinte e podem ser suportados por financiamentos de curto prazo Liquidez e tabelas de juros Os quadros a seguir demonstram em detalhes o prazo de vencimento esperado para os passivos financeiros do Grupo: Menos de 1 mês De 1 a 3 meses De 3 meses De 1 a a 1 ano 5 anos Mais de 5 anos Total 30 de junho de 2016 Empréstimos e financiamentos Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores Provisões e encargos sobre a folha de pagto Impostos e contribuições a recolher Outras obrigações de março de 2016 Empréstimos e financiamentos Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores Provisões e encargos sobre a folha de pagto Impostos e contribuições a recolher Outras obrigações Menos de 1 mês De 1 a 3 meses De 3 meses De 1 a a 1 ano 5 anos Mais de 5 anos Total 30 de junho de 2016 Empréstimos e financiamentos Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores Provisões e encargos sobre a folha de pagto Impostos e contribuições a recolher Outras obrigações de março de 2016 Empréstimos e financiamentos Instrumentos financeiros derivativos Fornecedores Provisões e encargos sobre a folha de pagto Impostos e contribuições a recolher Outras obrigações Risco de capital A Companhia administra sua estrutura de capital com o objetivo de salvaguardar a sua capacidade de continuidade e oferecer retorno aos acionistas. A Companhia monitora o capital por meio da análise de índices de alavancagem financeira que correspondem à razão da dívida líquida ajustada pelo LAJIDA ajustado. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos e financiamentos (incluindo empréstimos e financiamentos de curto e longo prazos), subtraído dos montantes de caixa, equivalentes de caixa, aplicações financeiras e estoques de alta liquidez (etanol, açúcar, provisão para margem negativa dos estoques). 48

50 A Companhia adiciona os contratos de swap Libor (vide nota explicativa número ) na dívida líquida ajustada para fins de análise de risco de capital. A Companhia pode alterar sua estrutura de capital, conforme condições econômico-financeiras, visando otimizar sua alavancagem financeira e/ou sua gestão de dívida Margens de garantia As operações de derivativos em bolsas de mercadorias (ICE e BM&FBOVESPA) requerem margem, como garantia. Para as transações realizadas na Bolsa ICE, a margem de garantia requerida em 30 de junho de 2016 é de R$ (R$ em 31 de março de 2016), a qual está depositada pela Companhia integralmente em dinheiro, através do agente fiduciário Term Commodities Inc, empresa sob controle comum. Para as transações realizadas na Bolsa BM&FBOVESPA, a margem de garantia requerida em 30 de junho de 2016 é de R$ (R$ em 31 de março de 2016), a qual está depositada na forma de Certificado de Depósito Bancário (CDB) no montante de R$ (R$ em 31 de março de 2016). As operações de derivativos da Companhia no mercado de balcão existentes em 30 de junho de 2016 não requerem margem inicial Categoria de instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros registrados no balanço patrimonial, tais como caixa e equivalentes de caixa e empréstimos e financiamentos, apresentam-se pelo valor contratual, que, dados o curto prazo e as características dos instrumentos, se aproxima do valor de mercado. Os instrumentos financeiros derivativos, especificamente, estão registrados ao valor de mercado com base nas informações de mercado e/ou metodologias de avaliação apropriadas para cada instrumento financeiro. As metodologias empregadas constituem prática comum de avaliação de valor justo no mercado financeiro. O uso de diferentes informações de mercado e/ou metodologias de avaliação poderá resultar em valores diferentes dos registrados no montante da realização do instrumento financeiro. O valor justo dos instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos (por exemplo, derivativos de mercado de balcão) é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia utiliza diversos métodos e define premissas que são baseadas nas condições de mercado existentes na data das informações contábeis intermediárias. O valor justo de contratos de câmbio a termo é determinado com base em taxas de câmbio a termo, cotadas na data das informações contábeis intermediárias Ativos financeiros: Caixa e equivalentes de caixa (nota 3) Valor justo por meio do resultado: Mantidos para negociação Investimentos mantidos até o vencimento (nota 4) Outros ativos financeiros Instrumentos derivativos designados como hedge accounting (nota 25.1) Passivos financeiros: Valor justo por meio do resultado: Mantidos para negociação Instrumentos derivativos designados como hedge accounting (nota 25.1) Outros passivos financeiros (*) (*) Em 30 de junho de 2016, o saldo de outros passivos financeiros é composto basicamente por empréstimos e financiamentos, nos montantes de R$ na controladora e R$ no consolidado (R$ e R$ em 31 de março de 2016, respectivamente). 49

51 25.7 Mensuração de valor justo reconhecida no balanço patrimonial O pronunciamento técnico CPC 40 (R1) - Instrumentos Financeiros: Evidenciação/IFRS 7 - Financial Instruments: Disclosures define o valor justo como o preço de troca que seria recebido por um ativo ou o preço pago por transferir um passivo (preço de saída) no principal ou o mais vantajoso mercado para o ativo ou passivo em uma transação normal entre participantes do mercado na data de mensuração. O pronunciamento técnico CPC 40 (R1)/IFRS 7 também estabelece uma hierarquia de três níveis para o valor justo, a qual prioriza as informações quando da mensuração do valor justo pela Companhia, para maximizar o uso de informações observáveis e minimizar o uso de informações não observáveis. O pronunciamento técnico CPC 40 (R1)/IFRS 7 descreve os três níveis de informações que devem ser utilizados na mensuração ao valor justo: Nível 1 - preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. Nível 2 - outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, em que os preços são cotados (não ajustados). Mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis, além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente, ou seja, como preços, ou indiretamente, ou seja, com base em preços. Nível 3 - informações indisponíveis em virtude de pequena ou nenhuma atividade de mercado e que são significantes para definição do valor justo dos ativos e passivos. Os ativos e passivos financeiros da Companhia, mensurados a valor justo em bases recorrentes e sujeitos à divulgação, conforme requerimentos do pronunciamento técnico CPC 40 (R1)/IFRS 7, em 30 de junho de 2016, são os seguintes: Nível 1 Nível 2 Total Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Ativos financeiros derivativos Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado Passivos financeiros derivativos (3.578) ( ) ( ) (3.578) ( ) ( ) Nível 1 Nível 2 Total Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Ativos financeiros derivativos Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado Passivos financeiros derivativos (51.332) ( ) ( ) (51.332) ( ) ( ) 50

52 Nível 1 Nível 2 Total Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Ativos financeiros derivativos Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado Passivos financeiros derivativos (3.578) ( ) ( ) (3.578) ( ) ( ) Nível 1 Nível 2 Total Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Ativos financeiros derivativos Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado Passivos financeiros derivativos (51.332) ( ) ( ) (51.332) ( ) ( ) 25.8 Instrumentos financeiros derivativos e não derivativos com aplicação da contabilidade de hedge Em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, os instrumentos financeiros derivativos são contabilizados ao valor justo por meio do resultado, a não ser que o derivativo tenha sido designado sob as normas da contabilidade de hedge (hedge accounting), visto que um instrumento financeiro derivativo se qualifica para contabilidade de hedge apenas se todas as condições do pronunciamento técnico CPC 38/IAS 39 forem satisfeitas. A adoção da contabilidade de hedge é opcional e tem por objetivo reconhecer o resultado de derivativos apenas no momento da realização do item de hedge respeitando o princípio da competência e, consequentemente, reduzir a volatilidade no resultado referente à marcação a mercado dos derivativos. A Companhia aplica contabilidade de hedge (hedge accounting) para contabilização de parte de seus instrumentos financeiros derivativos e não derivativos. Os instrumentos derivativos designados para contabilidade de hedge (hedge accounting) da Companhia são operações de swap de taxa de juros Libor, contratadas para mitigar os efeitos da oscilação da taxa de juros das dívidas de longo prazo, futuros de açúcar e termos de moeda (NDF) que protegem vendas futuras, e foram classificados como hedge de fluxo de caixa de transações previstas altamente prováveis (pronunciamento técnico CPC 38/IAS 39, item 78 b). Conforme previsto no item 72 do CPC 38/IAS 39, a Companhia também optou pela utilização de instrumentos financeiros não derivativos para contabilidade de hedge (hedge accounting), designando as dívidas de exportação para cobertura de risco cambial (hedge natural), que protegem exportações futuras e são classificadas como hedge de fluxo de caixa. A parcela efetiva dos instrumentos financeiros derivativos e não derivativos designados para contabilidade de hedge para proteção de vendas futuras é registrada no balanço patrimonial na rubrica Outros resultados abrangentes, no patrimônio líquido, e registrados no resultado, na rubrica Receita líquida, no momento do reconhecimento da venda coberta. A parcela inefetiva é registrada no resultado do período em que ocorre Análise de sensibilidade A tabela a seguir detalha a sensibilidade ao fator de risco apresentado, com base em variações no fator de risco consideradas razoavelmente possíveis de ocorrer pela Administração (cenário provável). O cenário provável é obtido a partir das curvas de mercado futuro de dólar, açúcar e etanol (base 30 de junho de 2016) e das expectativas do Grupo para as variáveis em questão dentro de um período de 12 meses. De acordo com o exigido pela Instrução CVM nº 475/2008, apresenta-se também a análise de sensibilidade do valor justo dos instrumentos financeiros para mais dois cenários, nos quais as condições de mercado são deterioradas em 25% e 50% (as opções de etanol e de açúcar estão incluídas nos cálculos como delta equivalente em contratos futuros). 51

53 Os instrumentos financeiros derivativos apresentados objetivam proteção contra os riscos decorrentes de fluxos de caixa futuros. Os instrumentos financeiros não derivativos não devem ser considerados como exposição cambial líquida de balanço da Companhia, uma vez que a tabela a seguir não considera o ativo biológico, por não ser um instrumento financeiro, mas que é utilizado na produção de açúcar e etanol para exportação futura. Vide notas explicativas números 7 e Valor Nocional Moeda estrangeira Fator de Risco Cenário Provável Impactos no Valor Justo Deterioração de 25% Deterioração Efeito no Resultado Risco Cambial Não-derivativos Caixa e equivalentes de caixa 223 Queda do US$ (150) (179) (358) Aplicações financeiras Queda do US$ (1.652) (1.974) (3.947) Contas a receber Queda do US$ (5.770) (6.895) (13.790) Adiantamentos de fornecedores Queda do US$ (57.247) (68.412) ( ) Fornecedores (16.435) Alta do US$ (11.036) (13.188) (26.376) Adiantamentos de clientes no exterior ( ) Alta do US$ ( ) ( ) ( ) Empréstimos e financiamentos de curto prazo e de longo prazo ( ) Alta do US$ ( ) ( ) ( ) Derivativos Contratos Futuros e Termo de Moeda Estrangeira Queda do US$ ( ) ( ) ( ) Risco de Preço Contratos Futuros e Opções de Açúcar (compra) Queda do preço de açúcar (21.220) (25.358) (50.716) Contratos a Termo de Açúcar (1.508) Alta do preço de açúcar (4.150) (6.683) (9.215) Efeito no Patrimônio Líquido Risco Cambial Não-derivativos Hedge Accounting de variação cambial ( ) Alta do US$ (94.009) ( ) ( ) Derivativos Hedge Accounting de NDF ( ) Alta do US$ ( ) ( ) ( ) Risco de Preço Derivativos Hedge Accounting de Futuros ( ) Alta do preço de açúcar ( ) ( ) ( ) de 50% Valor Nocional Moeda estrangeira Fator de Risco Cenário Provável Impactos no Valor Justo Deterioração de 25% Deterioração Efeito no Resultado Risco Cambial Não-derivativos Caixa e equivalentes de caixa Queda do US$ (17.584) (21.013) (42.027) Aplicações financeiras Queda do US$ (1.652) (1.974) (3.947) Contas a receber Queda do US$ (47.221) (56.430) ( ) Adiantamentos de fornecedores Queda do US$ ( ) ( ) ( ) Fornecedores (37.868) Alta do US$ (25.428) (30.387) (60.774) Adiantamentos de clientes no exterior ( ) Alta do US$ ( ) ( ) ( ) Empréstimos e financiamentos de curto prazo e de longo prazo ( ) Alta do US$ ( ) ( ) ( ) Derivativos Contratos Futuros e Termo de Moeda Estrangeira Queda do US$ ( ) ( ) ( ) Risco de Preço Contratos Futuros e Opções de Açúcar (compra) Queda do preço de açúcar (21.220) (25.358) (50.716) Contratos a Termo de Açúcar (1.508) Alta do preço de açúcar (4.150) (6.683) (9.215) Efeito no Patrimônio Líquido Risco Cambial Não-derivativos Hedge Accounting de variação cambial ( ) Alta do US$ ( ) ( ) ( ) Derivativos Hedge Accounting de NDF ( ) Alta do US$ ( ) ( ) ( ) Risco de Taxa de Juros Derivativos Hedge Accounting de Sw ap libor Queda da taxa de juros libor (3.946) (7.895) (15.801) Risco de Preço Derivativos Hedge Accounting de Futuros ( ) Alta do preço de açúcar ( ) ( ) ( ) de 50% 52

54 26. COMPROMISSOS a) Vendas O Grupo possui diversos acordos no mercado de açúcar e etanol, por meio dos quais se compromete a vender volumes desses produtos em safras futuras. Em 30 de junho de 2016, os volumes desses compromissos totalizam toneladas de açúcar ( toneladas de açúcar em 31 de março de 2016), metros cúbicos de etanol ( metros cúbicos em 31 de março de 2016), além de compromissos de fornecimento de energia, adquiridos em participação de leilões e em negociações no mercado livre de energia, os quais totalizam GWh (10.214GWh em 31 de março de 2016) a serem cumpridos até o ano b) Compras O Grupo possui compromissos de compra de cana-de-açúcar de terceiros, com a finalidade de garantir parte de sua produção nas safras futuras. A quantidade de cana-de-açúcar a ser adquirida é estimada com base na expectativa de produtividade das áreas onde os canaviais estão localizados. O montante a ser pago pelo Grupo é determinado no fim de cada safra, de acordo com o preço publicado pelo CONSECANA, acrescido ou deduzido de outras condições contratuais aplicáveis. Os compromissos de compra por safra, em 30 de junho de 2016, foram estimados como segue: Safra Quantidade de área em Hectares Quantidade de Cana estimada (Ton) Valor estimado 2016/ / / / Após c) Contratos de parceria agrícola ou arrendamento Em 30 de junho de 2016, o Grupo possui contratos de arrendamento ou de parceria agrícola em vigor e que deverão vigorar em safras futuras, conforme tabela a seguir, com o objetivo de garantir o suprimento de cana-de-açúcar para suas unidades industriais. Os contratos de arrendamento ou parceria têm geralmente como contrapartida o pagamento de certo volume de cana-de-açúcar ao proprietário rural, cujo preço, por sua vez, é determinado no fim de cada safra, de acordo com o preço publicado pelo CONSECANA, acrescido ou deduzido de outras condições contratuais aplicáveis. Safra Quantidade de Cana estimada (Ton) Valor estimado 2016/ / / / Após A Companhia considera a quantidade de cana-de-açúcar de áreas de arrendamento ou parceria agrícola, relacionada anteriormente, na base de cálculo de apuração do valor justo do ativo biológico, conforme premissas descritas na nota explicativa número 7. 53

55 d) Terminal de Exportação de Açúcar do Guarujá Limitada - TEAG O TEAG é titular de um contrato de arrendamento de terminal portuário junto à Companhia Docas do Estado de São Paulo ("CODESP"), o qual estabelece a obrigação do TEAG de pagar, a título de arrendamento de uma parcela fixa mensal de R$2,4738/m 2 sobre uma área de m 2 equivalente a R$173 mensais ou R$2.078 anuais acrescidos de uma parcela variável mínima garantida equivalente a R$3.370 por ano em favor da CODESP, correspondente ao valor de R$2.470/ton sobre uma movimentação mínima de um milhão e quinhentas mil toneladas de mercadorias. A concessão outorgada ao TEAG para operar tal terminal expirará em 06 de julho de 2018, podendo ser renovado por mais 20 anos, a critério da CODESP. e) Sociedade Operadora Portuária de São Paulo Ltda. - SOP Mediante a aquisição do controle da Crystalsev Comércio e Representações Ltda. ( Crystalsev ), em 28 de dezembro de 2011, o Grupo passou também a deter o controle de sua controlada, SOP, que detém 50% das cotas do TEAG. Do total de cotas da SOP, então adquiridas pelo Grupo, 85% estão penhoradas em favor de instituições financeiras, como garantia de operações de financiamento à exportação, no montante total de principal em 30 de junho de 2016 equivalente a U$ mil (U$ mil em 31 de março de 2016), financiamentos estes constantes do endividamento do Grupo conforme indicado na nota explicativa número 14. As demais cotas da SOP, detidas pela Biosev Terminais Portuários e Participações Ltda., estão penhoradas em favor dos vendedores de participação societária correspondente a 15% do capital total da Crystalsev, em garantia da obrigação de pagamento do preço de aquisição da referida participação. f) Processos em face do Instituto do Açúcar e do Álcool - IAA A Companhia é parte ativa de processos judiciais em que busca indenização contra a União Federal pelos prejuízos decorrentes da defasagem de preço no período de congelamento de preços do açúcar e do etanol. g) Fianças bancárias e seguros-garantia Em 30 de junho de 2016, os montantes de (i) fianças bancárias é de R$ no consolidado (R$ na controladora e R$ no consolidado em 31 de março de 2016) e (ii) seguros-garantia relacionados com demandas judiciais nos montantes de R$ na controladora e R$ no consolidado (R$ e R$ em 31 de março de 2016, respectivamente). 27. SEGUROS A Companhia e suas controladas possuem políticas internas que direcionam sua gestão de riscos, incluindo a estruturação das apólices de seguros. Além disso, contam com o auxílio de especialistas que orientam a elaboração dos contratos com as seguradoras, conforme a natureza do negócio e práticas de mercado, cobrindo eventuais perdas significativas sobre seus ativos e responsabilidades. Os limites cobertos pelas principais apólices de seguros vigentes em 30 de junho de 2016 são: Limite Máximo de Indenização (1) Modalidade de Seguro Ativos, responsabilidades ou interesses cobertos por seguro Riscos Operacionais (**) Prédios, edifícios, máquinas, equipamentos fixos e estoques das 13 usinas e escritórios do grupo Responsabilidade Civil Geral (**) Danos causados à terceiros decorrentes das operações da empresa Veículos (*) Danos causados à terceiros decorrentes de acidentes de trânsito Resp. Civil Diretores e Administradores (**) Ações contra os administradores da empresa Equipamentos Benfeitorias Máquinas e equipamentos móveis Garantia (***) Operações e obrigações que exijam aporte de garantia (1) Corresponde ao valor máximo das coberturas para diversos bens e localidades seguradas. (*) O limite máximo de indenização corresponde à responsabilidade civil por veículo segurado. (**) e controladas cobertas pela mesma apólice. (***) O limite máximo de indenização corresponde ao montante total aprovado com as seguradoras. e controladas compartilham o mesmo limite máximo de indenização. 54

56 28. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS O montante consolidado pela Companhia investido no plano de previdência privada é de R$511, no período findo em 30 de junho de 2016 (R$491 no período findo em 30 de junho de 2015) registrado na rubrica Despesas gerais, administrativas e de vendas. Pela característica e desenho do plano, a Companhia não sofre nenhuma obrigação futura decorrente de benefício pós-emprego ou atuarial. A Companhia tem registrado um passivo referente a valores diferidos de remuneração variável que devem ser pagos a alguns funcionários no montante de R$18.266, em 30 de junho de 2016 (R$ em 31 de março de 2016). 29. INFORMAÇÃO POR SEGMENTO As informações quanto à margem dos produtos que são utilizadas pelos principais tomadores de decisão, assim como as informações por áreas geográficas, são as seguintes: Período de três meses findo em Resultado consolidado por produto Outros Açúcar Etanol Energia Produtos Total Receita líquida Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados ( ) ( ) (15.762) ( ) ( ) Lucro bruto (18.697) Margem bruta 7% 3% 68% -3% 4% Despesas com vendas (51.954) (10.846) (2.913) (5.576) (71.289) Margem Operacional (16.594) (24.273) (6.593) Período de três meses findo em Vendas por área geográfica Açúcar Etanol Energia Outros Produtos Total Ásia América do Norte América do Sul África Europa Oceania Mercado externo Mercado interno TOTAL Período de três meses findo em Resultado consolidado por produto Outros Açúcar Etanol Energia Produtos Total Receita líquida Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados ( ) ( ) (16.622) ( ) ( ) Lucro bruto (13.311) Margem bruta 2% -4% 69% 2% 3% Despesas com vendas (29.445) (10.279) (2.166) (17) (41.907) Margem Operacional (23.285) (23.590) (2.510) 55

57 Período de três meses findo em Outros Vendas por área geográfica Açúcar Etanol Energia Produtos Total Ásia América do Norte América do Sul África Europa Mercado externo Mercado interno TOTAL Os tomadores de decisão da Companhia utilizam a margem operacional como ferramenta para medir a capacidade de geração recorrente de caixa operacional, além de permitir comparações com outras empresas. Período de três meses findo em Margem Operacional (6.593) (2.510) Demais despesas operacionais (68.297) (33.225) Resultado Financeiro (91.242) Imposto de renda e contribuição social ( ) ( ) Resultado do período ( ) ( ) Informações sobre os principais clientes No período findo em 30 de junho de 2016, o Grupo possui um cliente, sua parte relacionada Louis Dreyfus Company Suisse S.A., sob controle comum que responde por 30% da receita consolidada do Grupo. 30. ITENS QUE NÃO AFETAM O CAIXA A Companhia realizou as seguintes atividades de investimento e financiamento não envolvendo caixa, portanto, estas não estão refletidas na demonstração dos fluxos de caixa: Transferência de depreciação e amortização para estoques Aquisição de imobilizados financiados EVENTOS SUBSEQUENTES ACC Umbrella Até 10 de agosto de 2016, a Companhia obteve de instituições financeiras, participantes da linha de financiamento sindicalizado na modalidade ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio), contratada originalmente em 16 de junho de 2014, cartas de compromissos firmes por intermédio das quais referidas instituições financeiras comprometeram-se a renovar a linha de financiamento no montante total até a presente data de US$ , o equivalente a 70% do montante originalmente contratado, correspondente a US$ , à taxa de juros LIBOR + 5,65% ao ano, com vencimento para junho de Esta operação sindicalizada contou com a coordenação do banco ING, e as demais instituições financeiras participantes são: Rabobank, BNP Paribas e Crédit Agricole. Seguem em curso negociações da Companhia com outras instituições 56

58 financeiras internacionais, cujo ingresso no sindicato poderá vir a ocorrer em data futura e, caso ocorra, será objeto de comunicação posterior. Bellatrix Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) Em 07 de julho de 2016, a Companhia e sua controlada Biosev Bioenergia S.A. subscreveram e integralizaram cotas do recém lançado FIDC, cujo montante total subscrito é de R$60.000, com prazo de três anos, sob a administração da Oliveira Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários e custódia do Banco Petra S.A.. O Fundo tem por objetivo adquirir direitos creditórios provenientes de vendas de açúcar e álcool, bem como de derivados de ambos os produtos, efetuadas no mercado interno. As taxas de cessão dos referidos direitos creditórios estão atreladas ao CDI e são acrescidas de spread básico de 1,75% ao ano. 32. APROVAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS Estas informações contábeis intermediárias foram aprovadas e autorizadas para emissão pela Administração da Companhia no dia 10 de agosto de

59 PARECERES E DECLARAÇÕES Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras e sobre o Parecer dos Auditores Independentes Na qualidade de Diretores da Biosev S.A., declaramos nos termos do Art. 25, parágrafo 1º, item VI, da Instrução CVM 480 de 07 de dezembro de 2009, que analisamos, discutimos e concordamos com as informações contábeis intermediárias referentes ao período findo em 30 de junho de São Paulo, 15 de agosto de Rui Chammas Diretor Presidente Paulo Prignolato Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Eduardo Leme das Neves Diretor Operacional Daniela Aragão Diretora Enrico Biancheri Diretor 58

60 OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES Parecer Do Comitê De Auditoria Não Estatutário O Comitê de Auditoria não estatutário da Biosev S.A. ( Companhia ), reunido com representantes da Companhia e da Deloitte Touch Tohmatsu Auditores Independentes, auditores independentes da Companhia, examinou as informações contábeis intermediárias da Companhia relativas ao período encerrado em 30 de junho de Com base nos exames efetuados e considerando a minuta do relatório de revisão, sem ressalvas, preparado pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, o Comitê de Auditoria não estatutário da Companhia recomendou, por unanimidade dos presentes, ao Conselho de Administração da Companhia a aprovação de referidas informações contábeis intermediárias, nos termos discutidos em reunião realizada nesta data. São Paulo, 09 de agosto de FEDERICO ADRIAN CERISOLI WAGNER BERTAZO MÁRCIO ÁLVARO MOREIRA CARUSO 59

61 PRODUTIVIDADE AUMENTA 9% E MOAGEM SUPERA 9 MILHÕES DE TONELADAS São Paulo, 15 de agosto de 2016 A Biosev, segunda maior processadora de cana-de-açúcar do mundo, com 11 unidades agroindustriais no Brasil, apresenta os resultados referentes ao primeiro trimestre da safra 2016/17. DESTAQUES 1T17 BM&FBOVESPA: BSEV3 Cotação em 12/08/2016: R$10,90 Nº. de ações: Valor de mercado: R$2,4 bilhões Teleconferência em Português 16 de agosto de h00 (Brasília - BRT) 10h00 (NY - EDT) 15h00 (Londres - BST) Telefone: (11) (11) Senha: Biosev Replay: (11) Código: # Teleconferência em Inglês 16 de agosto de h00 (Brasília - BRT) 11h00 (NY- EDT) 16h00 (Londres- BST) Telefone: +1 (786) Toll-free : +1 (888) Senha: Biosev Replay: Código: # Relações com Investidores ri@biosev.com Telefone: (11) Produtividade agrícola recorde de 91,3 ton/ha, um crescimento de 9,2%: No Polo RP, a produtividade também foi recorde e atingiu 99,7 ton/ha, um aumento de 19,2%; Nos Polos L/LP, a produtividade cresceu 10,1% e TCH atingiu 85,8 ton/ha. Moagem cresce 5,4% e alcança 9,0 milhões de toneladas; ATR Cana foi de 119,5 kg/ton, um aumento de 2,1%; ATR Produto supera um milhão de toneladas, com crescimento de 7,0%; Receita de açúcar cresce 24,5%, com destaque para a evolução de preços que foi de 12,7%; Hedge de 645 mil tons de açúcar (40% da exposição para a safra 17/18), a um preço de 18,35 cus$/lb e câmbio de 3,692R$/US$, o que resulta em um preço de 67,76 cr$/lb, um montante 26% superior ao da safra atual; Receita de etanol cresce 18,4%, com aumento de 15,4% nos preços; Redução de 17,3% das Despesas Gerais e Administrativas; em termos reais a redução foi de 24,0%; Iniciativas em curso visando aumentar a capacidade de produção de açúcar da Biosev, já a partir da safra 17/18; Renovação antecipada de empréstimo sindicalizado, no montante de US$310 milhões, cujo vencimento original foi estendido em dois anos, para junho de A Biosev é a segunda maior processadora de cana-de-açúcar do mundo e atua com 11 unidades agroindustriais no Brasil. A Companhia, que é controlada pela Louis Dreyfus Group, iniciou sua atuação no setor de açúcar e etanol em 2000, com a aquisição de sua primeira unidade no Brasil, e desde então tem implementado uma trajetória de crescimento que combinou aquisições e expansões, resultando em um aumento de capacidade de moagem de 0,9 milhões tons/ano em 2000 para 36,4 milhões tons/ano atualmente. A Biosev gerencia hectares de terras e tem capacidade de comercializar Gwh de energia elétrica proveniente da biomassa. A Companhia adota os mais altos padrões de governança corporativa e é listada no Novo Mercado da BM&FBovespa.

62 61 1. DESEMPENHO OPERACIONAL Apresentamos abaixo os principais indicadores de eficiência operacional e produtividade, que serão analisados na sequência: Eficiência e Produtividade 1T17 1T16 % Moagem (mil tons) ,4% Própria ,9% Terceiros ,8% TCH (ton/ha)* 91,3 83,7 9,2% ATR Cana (Kg/ton) 119,5 117,1 2,1% Mecanização na colheita (%) 99,0% 97,7% 1,3 p.p. * Considera somente cana própria. 1.1 Eficiência Operacional No primeiro trimestre da safra 16/17, a Biosev atingiu um volume de moagem de 9,0 milhões de toneladas, um montante 5,4% superior ao registrado no mesmo trimestre da safra anterior. O maior volume de moagem é resultado principalmente do aumento de 12,8% do processamento de cana de terceiros e da maior produtividade medida pelo TCH. Estes efeitos foram parcialmente compensados pela redução de 7,6% na área colhida, função do maior volume de chuvas no 1T17. Na região Centro-Sul, o volume de chuvas foi de 233 mm de água, um montante 56% superior à média histórica. No Polo Ribeirão Preto (RP), a moagem atingiu 5,3 milhões de toneladas, um crescimento de 8,4%. Esse desempenho foi impulsionado pelo crescimento de 19,2% da produtividade dos canaviais, que atingiu recorde de 99,7 ton/ha, com destaque para a Usina Vale do Rosário, onde o TCH foi de 106,9 ton/ha. Essa performance foi parcialmente compensada pela redução de 9,2% na área colhida, em função das chuvas conforme já mencionado. No Polo Mato Grosso do Sul (MS), a moagem foi de 2,1 milhões de toneladas, uma redução de 16,0%. Esse desempenho é consequência da redução de 18,1% da área colhida, em função do volume de chuvas 77% superior à média histórica da região. Nos Polos de Leme (L) e Lagoa da Prata (LP) a moagem total foi de 1,7 milhão de toneladas, o que representa um crescimento de 41,8% na comparação com o 1T16. Esse resultado é decorrente do crescimento de 10,1% na produtividade, que alcançou 85,8 ton/ha, e do aumento de 24,8% da área colhida. Vale lembrar que o Polo Nordeste (NE) encontra-se no período de entressafra, portanto não houve moagem no 1T17.

63 62 A seguir apresentamos a evolução da moagem consolidada e nos Polos RP e MS: Evolução da moagem (em mil toneladas) Ribeirão Preto Mato Grosso do Sul ,4% ,4% ,0% T16 1T17 1T16 1T17 1T16 1T17

64 Produtividade TCH (Toneladas de Cana por Hectare) A produtividade dos canaviais medida pelo TCH atingiu 91,3 ton/ha no 1T17, um aumento de 9,2%. Esse crescimento decorre do resultado positivo das iniciativas implementadas na gestão dos canaviais. Dentre essas iniciativas, destacam-se: (i) as de melhoria de manejo, que incluem a utilização de adubação líquida e foliar assim como a adequação de processos e equipamentos visando otimizar a colheita mecanizada e reduzir o pisoteio, (ii) a execução disciplinada do plano de readequação dos varietais de cana e (iii) o emprego mais intensivo da tecnologia agrícola, que será detalhada no capítulo Abaixo mostramos a evolução do TCH consolidado e nos Polos RP e MS, com destaque para a produtividade consolidada da Biosev e do Polo RP, que atingiram recordes históricos: Evolução do TCH (ton/ha) Ribeirão Preto Mato Grosso do Sul 83,7 9,2% 91,3 83,6 19,2% 99,7-0,8% 86,6 85,9 1T16 1T17 1T16 1T17 1T16 1T17

65 ATR (Açúcar Total Recuperável) Cana O teor de ATR da cana foi de 119,5 kg/ton no 1T17, um aumento de 2,1%. O maior ATR cana reflete principalmente a evolução do plano de readequação do perfil varietal, a redução de impurezas vegetais e minerais no processo de colheita e a aplicação sistemática de maturador. Abaixo a evolução do ATR entre as safras: Evolução do ATR Cana (kg/ton) Ribeirão Preto Mato Grosso do Sul 2,1% 117,1 119,5 2,3% 118,1 120,9 113,1-0,5% 112,5 1T16 1T17 1T16 1T17 1T16 1T Tecnologia Agrícola A Biosev tem investido de forma consistente em tecnologia agrícola visando o aumento da produtividade e a maior longevidade do seu canavial. Atualmente a Companhia conta com Centros de Operações Agrícolas nas suas 11 unidades agroindustriais. Com essa ferramenta de gestão, é possível aprimorar o monitoramento das atividades agrícolas no campo, em especial o desempenho das frentes de colheita e, consequentemente, aumentar a eficiência operacional. Adicionalmente, a Biosev utiliza veículos aéreos não tripulados (VANTs) para fazer imagens e análises de seus canaviais visando o monitoramento adequado e as devidas tomadas de decisões. Atualmente, a ferramenta tem sido utilizada para a identificação e correção de falhas nos canaviais dos Polos RP, MS e NE. A Biosev já conta com 100% de piloto automático nas operações de colheita e plantio mecanizados nas suas unidades do Centro-Sul, além de já contar com a totalidade do canavial georreferenciado, o que assegura as condições necessárias para a automatização do plantio e da colheita. Visando aumentar significativamente a produtividade na região Nordeste, está em implementação o projeto piloto de irrigação por gotejamento na unidade de Estivas. Com essa tecnologia é possível aumentar a produtividade e a longevidade do canavial, reduzir os custos de produção por tonelada de cana e elevar a eficiência no aproveitamento da água e insumos. Já em relação ao perfil varietal, a Biosev tem utilizado mudas pré-brotadas (MPB). Essa é uma tecnologia que permite a produção de cana a partir de mudas devidamente selecionadas e de alta qualidade, livres de doenças e pragas, o que garante uma taxa de multiplicação maior quando comparada com o sistema de plantio tradicional. Adicionalmente, em parceria com a Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa), a Biosev iniciou as operações do seu Núcleo Experimental do Polo NE, uma iniciativa voltada para pesquisa e

66 65 desenvolvimento de novas variedades de cana visando impulsionar o melhoramento genético na região Nordeste. Além dessas tecnologias já consolidadas, a Biosev irá utilizar a Agricultura de Precisão para aplicação de corretivos de solo nas áreas que serão reformadas para o plantio da safra 16/17. As informações georreferenciadas possibilitam a elaboração de mapas para aplicação de insumos em taxa variável, permitindo melhor distribuição e maior controle, com resultados diretos na produtividade e longevidade do canavial. Como exemplo, estão sendo testados controladores de vazão nas plantadoras para o controle de aplicação de insumos de plantio na Unidade Vale do Rosário.

67 Produção Na tabela abaixo demonstramos os volumes e o mix de produção: Produção 1T17 1T16 % Mix Açúcar (%)* 51,6% 46,2% 5,4 p.p. Mix Anidro (%) 34,0% 24,8% 9,2 p.p. Produção (mil tons ATR Produto)** ,0% Açúcar (mil tons) ,4% Etanol (mil m³) ,0% Cogeração para venda (GWh) ,7% * A partir do 2T16, alinhamos a metodologia de cálculo do mix de açúcar com aquela praticada pela UNICA **Considera os fatores de conversão dos produtos utilizados no Estado de SP, divulgados no Manual do Consecana ATR Produto A produção em toneladas de ATR Produto atingiu mil toneladas no 1T17, um aumento de 7,0%. Esse crescimento é decorrente principalmente do aumento de 5,4% do volume de moagem e do aumento de 2,1% no ATR cana. Vale observar que o mix de açúcar foi 5,4 p.p. superior ao registrado na safra anterior em função do maior direcionamento de ATR para a produção de açúcar devido à melhor rentabilidade em relação ao etanol no 1T17. O mix de anidro (etanol anidro sobre o total de etanol produzido) foi de 34,0% no 1T17, um aumento de 9,2 p.p. em relação ao mesmo trimestre da safra anterior, em função da melhor rentabilidade relativa desse produto em relação ao etanol hidratado e à geração de energia.

68 Cogeração A Biosev possui plantas de cogeração de energia em todas as suas 11 unidades industriais, sendo autossuficiente durante a safra. Dessas unidades, nove produzem energia excedente disponível para comercialização. No 1T17, a cogeração destinada para venda atingiu um volume de 237 GWh, um decréscimo de 10,7%. Essa redução é resultado principalmente da menor quantidade de energia produzida a partir de biomassa externa, que foi parcialmente compensada pelo aumento da moagem. Considerando exclusivamente a energia produzida a partir da biomassa própria, o volume de cogeração aumentou 5,8% entre os períodos. A produtividade das unidades de cogeração expressa em volume de energia disponibilizada para a venda por tonelada de cana moída 1 foi de 27,7 kwh/ton no 1T17, uma redução de 9,6% em relação ao mesmo período da safra anterior. Essa redução é função do maior volume de chuvas no período, o que fez com que o bagaço da cana tivesse sido utilizado apenas para manter as caldeiras aquecidas nos dias de chuva, sem cogerar energia para venda, e portanto comprometendo a produtividade. Abaixo mostramos a comparação do volume de energia cogerada para venda e da produtividade entre os períodos, em bases consolidadas e para os Polos de RP e MS: Cogeração para venda 30,6 27,7 Ribeirão Preto 23,0 22,1 Mato Grosso do Sul 42,7 43, ,7% 237 4,0% ,5% T16 1T17 1T16 1T17 1T16 1T17 Cogen para Venda (GWh) Cogen para Venda - Biomassa adicional Cogen para Venda/Moagem (kwh/ton) 1 Esse indicador de produtividade não considera o volume de moagem das usinas não exportadoras de energia e nem os montantes de biomassa externa.

69 68 2. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO 2.1 Alteração das normas para contabilização do ativo biológico A partir dessa safra, a Biosev passa a contabilizar o ativo biológico de acordo com as novas normas contábeis CPC 27 / IAS 16 e CPC 29 / IAS 41. Neste sentido, foram realizadas as seguintes alterações na classificação contábil e no cálculo do valor justo do ativo biológico: i. A contabilização do valor justo das soqueiras permanece classificada no ativo não circulante, na linha ativo imobilizado e não mais ativo biológico, e a mensuração do seu valor passa a ser pelo seu custo atribuído e não mais pelo valor justo; ii. A contabilização da cana em pé passa a ser feita no ativo circulante, na linha ativo biológico e não mais no ativo não circulante. A sua mensuração permanece a valor justo menos custos estimados de venda e será calculada através do método do fluxo de caixa descontado que, com a nova norma, passa a compreender o fluxo de caixa projetado para o período de 12 meses (anteriormente era seis anos) De forma a incorporar o novo padrão e manter a comparabilidade das Demonstrações Financeiras da Companhia, os valores divulgados no 1T16 foram ajustados para refletir a nova norma, quando aplicável. A seguir o detalhamento dos impactos da adoção das novas normas para contabilização do ativo biológico no Balanço Patrimonial: Balanço Patrimonial Divulgado Efeito Ativo Biológico Pro forma ATIVO CIRCULANTE Ativo biológico - (1) NÃO CIRCULANTE Imposto de renda e contribuição social diferidos Ativo biológico ( ) - Ativo Imobilizado PASSIVO NÃO CIRCULANTE Imposto de renda e contribuição social diferidos ( ) PATRIMÔNIO LÍQUIDO Prejuízos acumulados ( ) ( ) ( ) (2) Com a contabilização através das novas normas contábeis, o valor justo do ativo biológico passou de R$2,8 bilhões para R$1,9 bilhão [(1)+(2),conforme mostrado na tabela acima] no 1T16. Na Demonstração de Resultados, os impactos das novas normas estão detalhados abaixo:

70 Demonstração do Resultado (R$ Mil) 1T16 Divulgado Efeito Ativo Biológico 1T16 Ajustado Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados ( ) ( ) ( ) Imposto de renda e contribuição social ( ) ( ) Vale salientar que os ajustes acima produziram impactos de natureza exclusivamente econômica, não impactando o fluxo de caixa da Biosev. 69

71 Receita Líquida No 1T17, a receita líquida atingiu R$1,7 bilhão, um aumento de 22,8% em relação ao 1T16. Essa variação decorre principalmente do aumento dos volumes vendidos e preços de açúcar e etanol, além do aumento da receita com outros produtos, que será discutido no item Por sua vez, a receita com energia apresentou redução de 9,7% em função principalmente dos menores preços registrados no período. A tabela abaixo apresenta a abertura da receita líquida: Receita Líquida (R$ Mil) 1T17 1T16 % Açúcar ,5% Mercado Interno ,4% Mercado Externo ,9% Etanol ,4% Mercado Interno ,4% Mercado Externo ,1% Energia ,7% Outros Produtos* ,5% Total ,8% * Subprodutos derivados do processo de produção de açúcar e etanol tais como levedura seca, melaço em pó, bagaço cru/hidrolisado e commodities para o cumprimento de contratos de performance de exportação. Na tabela a seguir, apresentamos a posição dos estoques de açúcar e etanol ao final dos períodos indicados: Estoques 1T17 4T16 1T16 Açúcar (mil tons) Etanol (mil m³)

72 71 A abertura da receita líquida por produto entre as safras é mostrada abaixo com destaque para o aumento da receita com outros produtos: Receita Líquida por Produto (%) 1T16 1T17 40,5% 29,3% 42,1% 29,7% 4,0% 26,2% 2,9% 25,3% Abaixo apresentamos a abertura da receita líquida por mercado, onde observamos o aumento da participação do mercado externo na composição da receita. Esse desempenho é função: (i) do aumento da receita com outros produtos, que são basicamente destinados a esse mercado e (ii) do aumento dos volumes vendidos e preços de açúcar e etanol neste mercado: Receita Líquida por Mercado (%) 1T16 1T17 36,4% 31,0% 63,6% 69,0%

73 Açúcar No 1T17, a receita líquida do açúcar atingiu R$497 milhões, aumento de 24,5% em relação ao 1T16. Esse resultado reflete principalmente o crescimento de 5,9% dos volumes vendidos combinado com o aumento de 12,7% dos preços médios no período. O aumento dos preços médios observados no 1T17 reflete a recuperação do preço do açúcar no mercado internacional assim como o aumento dos prêmios dos açúcares cristal e refinado sobre o VHP. O maior volume vendido é resultado do aumento da moagem e do aumento da participação do açúcar no mix de produção. Nos gráficos abaixo apresentamos a evolução da receita líquida e o comparativo de volumes e preços médios do açúcar. Para fins de análise do desempenho comercial, os preços médios do açúcar foram calculados excluindo-se os efeitos contábeis (não-caixa) do hedge accounting da dívida em moeda estrangeira (HACC): Receita Líquida (R$ milhões) Volume (mil ton) Preço Médio (R$/Ton) 137,64 24,5% 359, ,5% ,7% 448 5,9% T16 1T T16 1T17 Mercado Interno Mercado Externo Preço Médio

74 73 O gráfico a seguir demonstra a abertura da receita por tipo de açúcar, onde destacamos o aumento da participação dos produtos de maior valor agregado (cristal, cristal líquido e refinado) na receita de açúcar, que passou de 29,9% para 33,8%: Receita por tipo de açúcar (%) 6,4% 11,5% 1T16 1T15 4,9% 7,7% 5,8% 9,3% 1T17 12,0% 18,3% 18,7% 70,1% 69,0% 66,2% VHP Cristal Cristal Líquido Refinado Iniciativas para aumento da capacidade de produção de açúcar A Biosev implementou iniciativas visando aumentar a sua capacidade de produção de açúcar, em alinhamento com a sua Visão de Estratégica e de Negócio. Nesse contexto, a Biosev encaminhou projetos destinados a aumentar a sua capacidade de produção em 81 mil toneladas, já na safra 17/18. Esse aumento de capacidade ocorrerá através de investimentos marginais, orçados em R$5,9 milhões, e que estão associados principalmente a desgargalamentos de processos industriais. Com essas iniciativas, a capacidade de produção de açúcar da Biosev (atualmente em 2,5 milhões de toneladas anuais) será ampliada em 3,2%, o que representa cerca de 4,7% da produção de açúcar da safra 15/16. Outro ponto relevante associado a essas iniciativas é o aumento da flexibilidade do mix de produção entre açúcar e etanol. No cenário de maximização de produção de açúcar (max sugar), o percentual máximo de produção de açúcar passará dos atuais 57% para 59%. No cenário max etanol, o percentual máximo de produção de etanol permanece inalterado em 53% do total da produção. Vale ainda ressaltar que outras iniciativas de maximização de produção de açúcar estão sendo estudadas pela Companhia.

75 Etanol No 1T17, a receita líquida de etanol foi de R$422 milhões, um acréscimo de 18,4% em relação ao 1T16. Esse resultado reflete o aumento de 15,4% dos preços médios e o aumento de 2,1% no volume vendido no período. O aumento dos preços médios observados no 1T17 é decorrente: (i) dos maiores preços de etanol praticados no mercado interno, (ii) do aumento da participação dos produtos de maior valor agregado (etanol anidro, neutro e industrial) no mix de vendas da Biosev e (iii) do maiores preços praticados no mercado externo, especialmente em função do aumento das exportações de etanol hidratado padrão korea. No mercado interno, o decréscimo de 14,3% no volume vendido reflete o mix voltado para o açúcar, em função da melhor rentabilidade relativa desse produto, combinado com o aumento das exportações de etanol. No mercado externo, o volume vendido apresentou crescimento de 113,4% em função principalmente do aumento da competitividade do etanol que foi potencializada pela desvalorização de 14,1% do Real frente ao Dólar na comparação entre os períodos. Nos gráficos abaixo apresentamos a evolução da receita líquida e o comparativo de volumes e preços médios de etanol. Para fins de análise do desempenho comercial, os preços médios de etanol foram calculados excluindo-se os efeitos contábeis (não-caixa) do hedge accounting da dívida em moeda estrangeira: Receita Líquida (R$ milhões) Volume (mil m³) e Preço Médio (R$/m³) 321 0,4% 18,4% ,1% ,4% ,4% ,1% T16 1T17 1T16 1T17 Mercado Interno Mercado Externo Preço Médio

76 75 No gráfico abaixo apresentamos o detalhamento da receita por tipo de etanol, onde destacamos o aumento da participação de produtos de maior valor agregado (etanol anidro, neutro e industrial) no mix de vendas, que passou de 44,1% para 47,1%: Receita por tipo de etanol (%) 1T16 6,7% 7,1% 1T17 37,4% 55,8% 40,0% 52,9%

77 Energia No 1T17, a receita líquida de energia foi de R$49 milhões, uma redução de 9,7% em função principalmente dos menores preços médios, que foram impactados pela redução do PLD (Preço de Liquidação das Diferenças). Essa redução foi parcialmente compensada pelo aumento do volume vendido em função do aumento da moagem e da maior quantidade de operações de revenda. Nos gráficos abaixo apresentamos a evolução da receita líquida e o comparativo de volumes e preços médios de energia: Receita Líquida (R$ milhões) Volume (GWh) e Preço Médio (R$/MWh) ,7% ,5% -18,7% ,7% T16 1T17 1T16 1T15 1T17 1T16 Volume Preços Outros Produtos Na linha de outros produtos, são contabilizadas as receitas com levedura seca, melaço em pó, bagaço cru e hidrolisado para ração animal, além das receitas advindas da comercialização spot de commodities para o cumprimento de contratos de performance de exportação associados a obrigações em moeda estrangeira. A receita com outros produtos foi de R$704 milhões no 1T17, sendo que a maior parte está relacionada com a performance de contratos de exportação associados a vencimentos de contratos de dívida em moeda estrangeira.

78 Custo dos Produtos Vendidos (CPV) O CPV total foi de R$1,6 bilhão no 1T17, um aumento de 21,5% em relação ao mesmo trimestre da safra anterior. Esse acréscimo deve-se principalmente: (i) ao aumento dos custos unitários, que serão discutidos a seguir, (ii) ao maior volume de ATR vendido, (iii) ao maior volume de operações de revenda, incluídas as performances de exportação, (iv) ao aumento da cana de terceiros no mix de fornecimento, e (v) à antecipação do início da safra 16/17 em relação à safra anterior, o que aumentou a parcela de desembolsos alocados no CPV e reduziu os gastos diferidos para o CAPEX. Excluindo-se os efeitos não-caixa e os custos com revenda, o CPV foi de R$589 milhões, um montante 42,7% acima do apresentado no 1T16. O CPV unitário passou de R$562/ton para R$691/ton entre as safras, devido a: (i) maiores custos com matéria prima decorrentes do aumento de 24,4% do CONSECANA; (ii) o aumento do preço do diesel e seus impactos sobre o CCT; (iii) aumento dos custos com mão-de-obra e (iv) do aumento dos custos com insumos industriais em função da desvalorização do Real frente ao Dólar e do aumento dos gastos com manutenção industrial. As tabelas abaixo apresentam as aberturas do CPV total e do CPV caixa: Custo dos Produtos Vendidos (R$ Mil) 1T17 1T16* % CPV Total ( ) ( ) 21,5% Itens não-caixa ( ) ( ) -1,0% Depreciações e Amortizações ( ) ( ) 11,4% Ganhos (perdas) decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda do ativo biológico CPV Caixa ( ) ( ) 25,7% Pessoal ( ) ( ) 9,4% Matéria prima (cana, arrendamento e CCT) ( ) ( ) 52,2% Insumos industriais e serviços (57.730) (35.055) 64,7% Mercadoria de revenda ( ) ( ) 15,8% Performance de exportação de commodities ( ) ( ) 31,2% Açúcar, etanol e energia ( ) ( ) -32,9% CPV Caixa ex-revenda ( ) ( ) 42,7% * Informações do 1T16 em base pro forma, ajustadas conforme as novas normas de contabilização do ativo biológico (CPC27/IAS16 e CPC29/IAS41). CPV Caixa ex-revenda (R$ Mil) 1T17 1T16 % Custos Agrícolas ( ) ( ) 44,4% CCT (cana própria + terceiros) ( ) ( ) 42,9% Arrendamentos e parcerias (88.865) (77.958) 14,0% Compra de cana de terceiros ( ) ( ) 63,5% Custos Industriais (84.843) (63.209) 34,2% Outros (10.622) (7.733) 37,4% CPV Caixa ex-revenda ( ) ( ) 42,7% ATR Produto vendido ex-revenda (mil tons) ,1% CPV Caixa ex-revenda (R$/Ton) (691) (562) 22,9% * Informações do 1T16 em base pro forma, ajustadas conforme as novas normas de contabilização do ativo biológico (CPC27/IAS16 e CPC29/IAS41). CPV Caixa ex-revenda (R$/Ton de ATR produto vendido) 562 1T16 22,9% 691 1T17

79 Lucro Bruto Para fins de análise da rentabilidade das operações da companhia, acompanhamos a evolução do lucro bruto caixa, que exclui as depreciações, amortizações, variações do valor justo do ativo biológico e o efeito do hedge accounting da dívida em moeda estrangeira na receita líquida, além das operações de revenda (as operações de revenda compreendem as operações de performance de exportação). Dessa forma, o lucro bruto caixa do 1T17 foi de R$282 milhões, um acréscimo de 6,0% em relação aos R$266 milhões observados no 1T16. A margem bruta foi de 32,4%, uma redução de 6,8 p.p. em relação ao observado no mesmo período da safra anterior. Abaixo a variação do lucro bruto caixa e da margem bruta entre as safras: Lucro Bruto caixa 2 ex-revenda/ HACC (R$ Milhões) e Margem Bruta caixa ex-revenda/hacc (%) 39,2% 32,4% 6,0% T16 1T17 Lucro Bruto caixa ex-revenda/hacc Margem Bruta caixa ex-revenda/hacc 2 Exclui as depreciações, amortizações, variações do valor justo do ativo biológico, o efeito do hedge accounting da dívida em moeda estrangeira na receita líquida, e as operações de revenda (as operações de revenda compreendem as operações de performance de exportação).

80 Despesas de Vendas, Gerais e Administrativas (DVGA s) No 1T17, as DVGA s totalizaram R$144 milhões, um aumento de 11,0% em relação ao 1T16. As despesas com vendas totalizaram R$71 milhões, um aumento de 70,1% na comparação com o mesmo período da safra anterior. Os principais fatores que contribuíram para essa variação foram: (i) o incremento dos gastos logísticos associados ao aumento da parcela de produtos exportados no mix de vendas e (ii) a alteração na classificação contábil de gastos logísticos associados à elevação de açúcar que anteriormente eram contabilizados no CPV e que a partir de agora são lançados nas despesas de embarque. As despesas gerais e administrativas totalizaram R$72 milhões, um montante 17,3% inferior ao valor registrado no 1T16. Em termos reais, essas despesas apresentaram redução de 24,0% refletindo as iniciativas de otimização de despesas implementadas pela Companhia. A tabela abaixo demonstra a comparação entre os períodos: DVGA's (R$ Mil) 1T17 1T16 % Vendas (71.289) (41.907) 70,1% Fretes (48.307) (32.399) 49,1% Embarque (17.559) (5.656) 210,4% Comissões, capatazias e outras despesas (5.423) (3.852) 40,8% Gerais e Administrativas (72.285) (87.407) -17,3% Pessoal (46.534) (43.420) 7,2% Serviços (19.073) (36.774) -48,1% Outras (6.678) (7.213) -7,4% DVGA's Caixa ( ) ( ) 11,0% As despesas com depreciações alocadas nas DVGA s totalizaram R$7,3 milhões no 1T17.

81 EBITDA O EBITDA ajustado foi de R$140 milhões (incluindo revenda/hacc), um montante 23% inferior ao registrado no 1T16. Visando uma análise mais adequada da rentabilidade operacional da Biosev, decidimos excluir do cálculo do EBITDA ajustado (3)(4) os efeitos das operações de revenda, incluídas as performances de exportação, e o impacto do hedge accounting (HACC) de dívida em moeda estrangeira na receita líquida (impacto não-caixa). Nesse sentido, e conforme gráfico abaixo, o EBITDA ajustado ex-revenda/hacc foi de R$152 milhões no 1T17, uma redução de 24,4% em relação ao mesmo trimestre da safra anterior. Esse desempenho é resultado do aumento do CPV e das despesas de vendas, conforme já discutido, além do menor volume de reversão de provisões, que passaram de R$68 mihões no 1T16 para R$11 milhões no 1T1 e foram contabilizados na linha de Outras Receitas/Despesas Operacionais. Os efeitos mencionados acima foram parcialmente compensados pelo aumento dos volumes vendidos e maiores preços de açúcar e etanol. A margem EBITDA ex-revenda/hacc foi de 17,4% no 1T17, uma redução de 12,2 p.p. em relação ao valor apresentado na safra anterior em função principalmente do aumento dos custos unitários e do menor volume de reversão de provisões, conforme já discutido. Abaixo a variação do EBITDA ajustado ex-revenda/hacc e da margem EBITDA entre as safras: EBITDA ajustado ex-revenda/hacc (R$ Milhões) e Margem EBITDA (%) 29,6% 17,4% -24,4% T16 1T17 EBITDA ajustado ex-revenda/hacc Margem EBITDA ajustado ex-revenda/hacc 3 EBITDA é o resultado do período antes do resultado financeiro líquido, da depreciação, amortização e exaustão e do imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido. Utilizamos, dentre outra métricas, o EBITDA como medida do nosso desempenho operacional e da nossa geração operacional de caixa. O EBITDA Ajustado é calculado a partir do EBITDA (Instrução CVM 527), excluindo-se os itens não recorrentes. 4 EBITDA não é uma medida de desempenho financeiro segundo as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, IFRS, ou US GAAP, tampouco deve ser considerado isoladamente, ou como uma alternativa ao lucro líquido, como medida de desempenho operacional, ou alternativa aos fluxos de caixa operacionais como medida de liquidez. O EBITDA apresenta limitações que prejudicam a sua utilização como medida da nossa lucratividade, em razão de não considerar determinados custos de nossos negócios, que poderiam afetar, de maneira significativa os nossos lucros, tais como despesas financeiras, impostos, depreciação e amortização.

82 81 A seguir apresentamos a composição do EBITDA ajustado bem como a sua conciliação com o resultado do período: Composição do EBITDA (R$ mil) 1T17 1T16 % Receita Líquida ,8% CPV (Caixa) ( ) ( ) 25,7% Lucro Bruto (Caixa) ,4% DVGA's Caixa ( ) ( ) 11,0% TEAG - Lucro/Prejuízo (895) (390) 129,4% Outras Receitas/(Despesas) Operacionais ,9% Itens não Recorrentes 44 (255) - EBITDA Ajustado ,0% Margem EBITDA Ajustado 8,4% 13,4% -5 p.p. Conciliação do EBITDA (R$ mil) 1T17 1T16* % RESULTADO DO PERÍODO ( ) ( ) 5,9% Imposto de Renda e Contribuição Social ,8% Resultado financeiro (27.020) Depreciação, amortização e exaustão ,7% EBITDA CVM ,2% Perdas (ganhos) decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda (57.774) (28.602) 102,0% Amortização da concessão - TEAG Itens não recorrentes 44 (255) - EBITDA Ajustado ,0% Margem EBITDA Ajustado 8,4% 13,4% -5 p.p. * Informações do 1T16 em base pro forma, ajustadas conforme as novas normas de contabilização do ativo biológico (CPC27/IAS16 e CPC29/IAS41).

83 Hedge A tabela a seguir demonstra nossa posição total de volumes e preços de açúcar fixados através de contratos de derivativos de commodities e câmbio, em 30 de junho de Operações de Hedge em 30/06/ /17 17/18 Açúcar (#NY11) Volume (mil tons) Preço médio (cus$/lb) 14,51 18,35 Câmbio (US$) Montante (US$ milhões) Preço médio (R$/US$) 3,693 3,692 Preço Hedgeado (cr$/lb) 53,59 67,76 O volume de mil toneladas fixadas representa aproximadamente 95% da nossa exposição para a safra 16/17 e o volume de 645 mil toneladas fixadas representa cerca de 40% da exposição da Biosev para a safra 17/18. Além da posição de derivativos de câmbio demonstrada na tabela acima, a Biosev constituiu posições adicionais de derivativos de moeda visando reduzir eventuais descasamentos entre o fluxo de receitas e desembolsos em moeda estrangeira associados à parcela dolarizada dos custos e do endividamento. 2.8 Resultado Financeiro O resultado financeiro líquido do 1T17 foi uma receita de R$27 milhões, o que representa uma reversão em relação ao resultado negativo de R$91 milhões registrado no mesmo período da safra anterior. Essa reversão resulta principalmente do impacto positivo da variação cambial no 1T17. A variação cambial líquida no 1T17 foi de R$317 milhões e foi resultado da apreciação de 9,8% do Real em relação ao Dólar norte-americano sobre a parcela dos ativos e passivos denominados em Dólares. Esse montante representa 54% do total da variação cambial incorrida na safra. A parcela restante, de R$276 milhões, foi diferida para a conta de outros resultados abrangentes de acordo com a política de hedge accounting da Companhia. Excluindo-se o efeito da variação cambial, o resultado financeiro foi uma despesa de R$290 milhões, representando um aumento de 138,4% em relação à safra anterior. Esse aumento decorre principalmente: (i) da marcação a mercado e realização de posições de instrumentos derivativos de moeda e (ii) do aumento das despesas com juros. Em 30 de junho de 2016, o Dólar estava cotado a 3,2098 R$/US$.

84 83 Abaixo a evolução do resultado financeiro entre os períodos: Resultado Financeiro (R$ mil) 1T17 1T16 % Resultado Financeiro Líquido (91.242) -129,6% Variação Cambial (VC) Resultado Financeiro antes da VC ( ) ( ) 138,4% Despesas com Juros ( ) ( ) 26,9% Receitas com Juros de Aplicações Financeiras ,1% Operações com Derivativos ( ) (10.108) - Outras Receitas/(Despesas) Resultado antes da Tributação (EBT) O resultado antes da provisão para imposto de renda e contribuição social foi negativo em R$48 milhões no 1T17, o que se compara a um resultado negativo de R$127 milhões registrado no mesmo período da safra anterior. Além dos aspectos já discutidos anteriormente, esse resultado foi impactado positivamente pela variação do valor justo do ativo biológico menos seus custos estimados de venda entre os períodos, que foi de R$58 milhões no 1T17. Conforme já comentado, em função da nova norma de contabilização do ativo biológico, decidimos incorporar as alterações devidas nas informações financeiras divulgadas no 1T16 para fins de análises comparativas entre os trimestres, conforme tabela abaixo: Conciliação EBT divulgado e EBT pro forma 1T16 EBT divulgado 1T16 (23.902) Efeitos da novas normas de contabilização do ativo biológico ( ) Ganhos (perdas) decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda do ativo biológico (84.492) Depreciação e amortização (18.583) EBT pro forma 1T16 ( ) 2.10 Resultado do Período O resultado do período foi negativo em R$353 milhões, o que se compara a um prejuízo de R$334 milhões no mesmo período da safra anterior. Em adição aos fatores analisados anteriormente, o resultado do período foi impactado pela despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social (IR/CSLL) diferidos, no montante de R$305 milhões. Essa despesa é decorrente da (i) variação nas diferenças temporárias tributáveis do período, concentrada principalmente na variação cambial não realizada, além da (ii) não constituição de imposto diferido ativo sobre prejuízo fiscal acumulado e base negativa da Contribuição Social, todos esses efeitos de caráter econômico, não gerando impactos de caixa.

85 84 Conforme já comentado, em função da nova norma de contabilização do ativo biológico, decidimos incorporar as alterações devidas nas informações financeiras divulgadas no 1T16 para fins de análises comparativas entre os trimestres, conforme tabela abaixo: Conciliação Resultado do Período divulgado e pro forma 1T16 Resultado do Período divulgado 1T16 ( ) Efeitos da novas normas de contabilização do ativo biológico (68.029) Ganhos (perdas) decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda do ativo biológico (84.492) Depreciação e amortização (18.583) Imposto de renda e contribuição social Resultado do Período pro forma 1T16 ( )

86 85 3. INVESTIMENTOS A Biosev investiu R$251 milhões no 1T17, um aumento de 11,0% em relação ao montante investido no mesmo período da safra anterior. Os investimentos relacionados à operação corrente totalizaram R$246 milhões, um aumento de 10,5% em relação ao montante investido no mesmo período da safra anterior. Este desempenho é decorrente: (i) dos maiores desembolsos associados a plantio e tratos, que refletem o aumento dos custos de insumos (fertilizantes e herbicidas) cujos preços foram impactados pela desvalorização do Real em relação ao Dólar, (ii) de investimentos industriais com o objetivo de elevar a confiabilidade das operações e (iii) da aquisição de colhedoras, o que não ocorreu no 1T16. Estes efeitos foram parcialmente compensados pela redução no CAPEX de manutenção entressafra em função da antecipação do início da safra 16/17 em relação à safra anterior nos Polos RP e L/LP, o que reduziu a parcela dos desembolsos diferidos para o CAPEX. Os investimentos voltados à expansão foram de R$5 milhões e permanecem alinhados com a estratégia da Companhia de priorizar investimentos em plantio, tratos e manutenção industrial/agrícola. Segue tabela demonstrando a abertura dos investimentos: Investimentos (R$ Mil) 1T17 1T16 % Expansão ,4% Operação ,5% Indústria ,8% Agrícola Plantio ,5% Tratos ,2% Manutenção Entressafra (Agr/Ind) ,0% Outros ,6% Total Investimentos ,0%

87 86 4. ENDIVIDAMENTO A dívida bruta da Biosev foi de R$6,1 bilhões ao final do 1T17, uma redução de 9,8% em relação ao endividamento do final da safra 15/16. O principal fator para a redução da dívida bruta foi o impacto da valorização de 9,8% do Real frente ao Dólar norte-americano sobre a parcela do endividamento denominada em dólares no montante de R$485 milhões. Adicionalmente, as amortizações líquidas totalizaram R$138 milhões e também contribuíram para a redução do endividamento bruto. A dívida líquida ajustada totalizou R$5,2 bilhões, um aumento de 21,7% em relação ao valor registrado no final da safra 15/16. Essa variação reflete principalmente a redução da posição de caixa, que totalizou R$549 milhões no encerramento do 1T17 e que foi impactada pelo aumento das necessidades de capital de giro. Da posição total de caixa em 30 de junho de 2016, 55,5% estavam denominados em Dólar. Na tabela abaixo, apresentamos a abertura do endividamento: Endividamento (R$ Milhões) 30/06/ /03/2016 Var. % Dívida Bruta (6.052) (6.712) -9,8% Curto Prazo (3.359) (1.831) 83,4% Longo Prazo (2.693) (4.881) -44,8% Caixa e Aplicações Financeiras ,5% Dívida Líquida (5.503) (4.473) 23,0% Estoques de Alta Liquidez Disponíveis para Venda ,6% Dívida Líquida Ajustada (5.168) (4.248) 21,7% Dívida Líquida Ajustada/EBITDA Ajustado 3,70x 2,95x Abaixo a composição do endividamento por indexador e por instrumento em 30 de junho de 2016, além da posição do caixa por moeda. Endividamento por Instrumento e por Indexador (%) Caixa e Aplicações Financeiras por moeda (%) 4,8% 3,3% 7,6% 27,2% 32,6% 0,9% 20,7% 11,5% 0,1% 66,8% 55,5% 44,5% 24,4% BNDES/FCO/FNE Dívida Reestruturada PPE ACC Outros NCE USD = 74,6% LIBOR Pré CDI TJLP Outros BRL USD

88 87 Conforme será discutido no capítulo Eventos Subsequentes, a Biosev concretizou a renovação, com cerca de um ano de antecedência ao vencimento, de linha de empréstimo sindicalizado na modalidade ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio), contratada originalmente em 16 de junho de A renovação totalizou US$310 milhões, o equivalente a 70% do montante originalmente contratado e o prazo do vencimento da operação foi estendido por dois anos adicionais ao vencimento original, ou seja, junho de O cronograma de vencimentos abaixo já reflete essa renovação: Caixa e Cronograma de Amortizações Pro Forma (R$ milhões) Caixa /17 17/18 18/19 19/20 20/21 a 27/ R$ US$ Estoques de Alta Liquidez*

89 88 5. MERCADO DE CAPITAIS E RELAÇÕES COM INVESTIDORES O gráfico abaixo apresenta o desempenho das ações da Companhia nos últimos 12 meses comparado ao Ibovespa bem como a evolução da liquidez das ações. As ações da Biosev apresentaram valorização de 123,4% superando o Ibovespa, que apresentou valorização de 20,5%: Desempenho BSEV3 versus IBOV 150% 100% R$10,90 (+123,4%) 50% 0% (+20,5%) -50% -100% ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 Volume Financeiro Negociado (R$ mil) IBOV BSEV3 Fonte: Bloomberg, 12 de agosto de 2016 Cabe destacar que a Biosev foi uma das vencedoras do Troféu Transparência º Prêmio ANEFAC-FIPECAFI-SERASA EXPERIAN, na categoria Companhias com Receita Líquida até R$5 bilhões. O prêmio reconhece a qualidade das informações contidas nas demonstrações financeiras e notas explicativas, bem como a transparência e a consistência das informações divulgadas, com destaque para a aderência integral às Normas Contábeis e a inexistência de ressalvas no Relatório dos Auditores Independentes, dentre outros fatores.

90 89 6. GUIDANCE A Biosev confirma o guidance já divulgado ao mercado conforme tabela abaixo: Safra 16/17 Guidance Moagem de Cana (milhões de toneladas) 30,5-33,5 ATR Cana (kg/ton) 129,0-133,0 ATR Total (milhões de toneladas)* 3,93-4,46 *ATR Total calculado pela multiplicação do volume de moagem pelo ATR Cana

91 90 7. EVENTOS SUBSEQUENTES Até o dia 10 de agosto de 2016, a Biosev obteve a renovação, com cerca de um ano de antecedência ao vencimento, da linha de empréstimo sindicalizado na modalidade ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio), contratada originalmente em 16 de junho de A renovação totalizou US$310 milhões, o equivalente a 70% do montante originalmente contratado e o prazo do vencimento foi estendido por dois anos adicionais ao vencimento original, ou seja, junho de A operação sindicalizada contou com a coordenação do banco ING e demais instituições financeiras participantes, além do próprio ING foram ABN AMRO Bank, BNP Paribas, Rabobank, e Crédit Agricole. Seguem em curso negociações da Companhia com outras instituições financeiras internacionais, cujo ingresso no sindicato poderá vir a ocorrer em data futura. A taxa de juros da transação será igual a LIBOR + 5,65% ao ano nos níveis atuais de alavancagem. A operação possui relevância estratégica para a Biosev e foi estruturada visando atingir os seguintes objetivos: (i) alongar o perfil de endividamento da companhia e (ii) garantir acesso a linhas de financiamento em condições adequadas e competitivas.

92 8. ANEXOS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RESUMIDAS 8.1 DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO PERÍODO Demonstrativo de Resultado (R$ Mil) 1T17 1T16* % RECEITA BRUTA ,0% Impostos e Deduções (61.360) (47.845) 28,2% RECEITA LÍQUIDA ,8% Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados ( ) ( ) 21,5% LUCRO BRUTO ,2% RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS ( ) (75.132) 85,8% Gerais e Administrativas (79.619) (95.587) -16,7% Vendas (71.289) (41.907) 70,1% Resultado de equivalência patrimonial (2.995) (2.490) 20,3% Outras receitas (despesas) operacionais ,9% Resultado financeiro líquido (91.242) - RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO (47.870) ( ) - Imposto de Renda e Contribuição Social ( ) ( ) 47,8% RESULTADO DO PERÍODO ( ) ( ) 5,9% * Informações do 1T16 em base pro forma, ajustadas conforme as novas normas de contabilização do ativo biológico (CPC27/IAS16 e CPC29/IAS41). 91

93 8.2 BALANÇO ATIVO ATIVO (RS Mil) 30/06/16 31/03/2016¹ % CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa ,7% Aplicações financeiras ,9% Instrumentos financeiros derivativos ,8% Contas a receber ,7% Estoques² ,5% Ativo biológico ,5% Impostos a recuperar ,4% Outros créditos ,5% Ativos mantidos para venda Total do ativo circulante ,9% NÃO CIRCULANTE Aplicações financeiras ,0% Adiantamentos a fornecedores ,1% Depósitos judiciais ,0% Impostos a recuperar ,3% Imposto de renda e contribuição social diferidos ,9% Outros créditos ,3% Investimentos ,4% Ativo imobilizado ,6% Máquinas, equipamentos e instalações ,7% Ativo biológico ,1% Intangível ,3% Total do ativo não circulante ,2% TOTAL DO ATIVO ,1% 1 - Informações do 1T16 em base pro forma, ajustadas conforme as novas normas de contabilização do ativo biológico (CPC27/IAS16 e CPC29/IAS41). 2 - Inclui commodities para cumprimento de contratos de performance de exportação: R$679 milhões em 30/06/2016 e R$269 milhões em 31/03/

94 BALANÇO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO PASSIVO E PATRIMONIO LÍQUIDO (R$Mil) 30/06/16 31/03/2016* % CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos ,4% Adiantamentos de clientes no país ,1% Adiantamentos de clientes no exterior ,8% Fornecedores ,2% Provisões e encargos sobre a folha de pagamento ,1% Impostos e contribuições a recolher ,0% Instrumentos financeiros derivativos ,5% Outras obrigações ,1% Total do passivo circulante ,2% NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos ,8% Adiantamentos de clientes no exterior ,7% Fornecedores ,1% Imposto de renda e contribuição social diferidos ,3% Instrumentos financeiros derivativos ,6% Provisões tributárias, trabalhistas, cíveis e ambientais ,4% Impostos e contribuições a recolher Outras obrigações ,0% Total do passivo não circulante ,9% PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reserva de capital Prejuízos acumulados ( ) ( ) 10,0% Outros resultados abrangentes ( ) ( ) -18,5% Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores ( ) ( ) 47,5% Participação dos acionistas não controladores ,9% Total do patrimônio líquido ( ) ( ) 49,5% TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ,1% * Informações do 1T16 em base pro forma, ajustadas conforme as novas normas de contabilização do ativo biológico (CPC27/IAS16 e CPC29/IAS41).

95 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Fluxo de Caixa (R$ Mil) 30/06/16 30/06/2015* FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Resultado do período ( ) ( ) Itens que não afetam o caixa Depreciação e amortização Perdas (ganhos) decorrentes de mudanças no valor justo menos custos estimados de venda do ativo biológico (57.774) (28.602) Juros e variações cambiais e monetárias, líquidos ( ) ( ) Resultado não realizado de derivativos Resultado de imposto de renda e contribuição social diferidos Outros itens que não afetam o caixa (37.588) Redução/(aumento) de ativos ( ) ( ) Aumento/(redução) de passivos ( ) ( ) Dividendos recebidos - - Juros de empréstimos e financiamentos pagos ( ) ( ) Caixa gerado/(aplicado) nas atividades operacionais ( ) ( ) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Adições ao ativo imobilizado ( ) (56.570) Adições ao ativo biológico ( ) ( ) Adições ao intangível (954) (1.089) Redução/(aumento) de aplicações financeiras ( ) Outros (14.371) (18.176) Caixa gerado/(aplicado) nas atividades de investimento ( ) ( ) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Captação de empréstimos e financiamentos Pagamento de empréstimos e financiamentos ( ) ( ) Caixa gerado/(aplicado) nas atividades de financiamento ( ) AUMENTO/(REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ( ) ( ) Caixa e equivalente de caixa no início do período Caixa e equivalente de caixa no fim do período * Informações do 1T16 em base pro forma, ajustadas conforme as novas normas de contabilização do ativo biológico (CPC27/IAS16 e CPC29/IAS41).

96 95 9. APÊNDICE PANORAMA DE MERCADO Açúcar Preço O preço do açúcar registrou média de US$17,04 c/lb no 1T17, um aumento de 37,0% em relação ao mesmo período da safra anterior (US$12,44 c/lb). Em Reais os preços também foram positivamente impactados pela desvalorização do Real frente ao Dólar norte-americano, e atingiram R$59,78 c/lb, um aumento de 56,3% na comparação com º 1T16 (R$38,24 c/lb). Fundamentos No início da safra 16/17, a região Centro-Sul processou 215 milhões de toneladas de cana, um aumento de 10% em relação à safra anterior. A produção de açúcar apresentou números ainda mais expressivos, atingindo a marca de 11 milhões de toneladas, incremento de 20% em relação ao mesmo período da safra anterior, reflexo da elevação do mix de açúcar e do teor de ATR. A elevação do mix de açúcar é resultado dos altos preços do produto, que são reflexo de um balanço internacional de oferta e demanda deficitário. A região Norte-Nordeste está prestes a encerrar sua safra (agosto-julho) e registra a menor moagem de sua história em decorrência do clima seco causado pelo forte El Niño. Até o final de junho, a região processou pouco mais de 46 milhões de toneladas e produziu 2,5 milhões de toneladas de açúcar. O déficit mundial de açúcar, causado pela retração da oferta em diversos polos produtivos importantes do hemisfério norte, tem suportado preços e incentivado a Indústria Sucroalcooleira Brasileira a favorecer sua produção. Este cenário tem incentivado as exportações do país que, até o final de julho, já haviam superado a marca de 6,5 milhões de toneladas. Preços Médios de Açúcar VHP, Cristal e Refinado (US$/Ton) Fonte: Bloomberg, Junho 2016.

97 96 Etanol Preço No início da safra 16/17, o preço médio do etanol atingiu R$1.619/m 3, um aumento de 15,4% em relação ao R$1.403/m 3 registrados no mesmo período da safra anterior. O etanol anidro foi negociado a uma média de R$1.594/m 3, o que representa um prêmio de 11,9% sobre os preços do etanol hidratado líquido de ICMS. Oferta e Demanda A produção Brasileira (CS e NNE) de etanol entre abril e junho da safra 2016/17 totalizou 8,9 milhões de m 3, um aumento ligeiro de 3,5% em relação ao mesmo período da safra anterior. Deste total, foram produzidos 5,5 milhões de m 3 de etanol hidratado, o que corresponde a um share 61,7%, o maior valor observado desde a safra 2011/12. Em relação à demanda, em função do enfraquecimento do ambiente econômico no Brasil, o consumo de combustíveis do Ciclo Otto apresentou redução de 2,6% em relação ao mesmo período da safra passada. O consumo total de etanol somou 6,5 milhões de m 3 contra 7,1 milhões de m 3 observados no mesmo período da safra anterior. Ao contrário da safra 15/16, os consumidores têm favorecido o consumo de gasolina em função do nível de paridade do preço etanol/gasolina mais alto nos postos de combustível (67,43% vs 63,89%), o que consequentemente elevou o consumou de etanol anidro, que representou 42,8% do consumo de etanol contra 38,1% no mesmo período da safra 15/16. A relativa desvalorização do Real favoreceu as exportações brasileiras, que atingiram 480 mil m 3, mais que o dobro dos 241 mil m 3 exportados no mesmo período da safra 15/16. As importações desaceleraram em resposta à desvalorização cambial somando 167 mil m 3 contra 230 mil m 3 importados no 1T16. Preços Médios de Etanol Hidratado e Anidro (R$/m³) Fonte: Bloomberg, Junho 2016.

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