ESTILO ALIMENTAR: Adaptação e validação do Questionário Holandês do Comportamento Alimentar ( )

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1 ESTILO ALIMENTAR: Adaptação e validação do Questionário Holandês do Comportamento Alimentar ( ) Publicado em: Psicologia: Teoria, Investigação e Prática, 2003, 8: Victor Viana Susana Sinde Professor da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP), Psicólogo do Departamento de Pediatria do H. S. João-Porto. Aluna do Mestrado em Nutrição Clínica da FCNAUP, Nutricionista do Departamento de Pediatria do H. S. João-Porto. ) Investigação realizada no âmbito da Unidade de Investigação em Nutrição da FCNAUP. Correspondência: Victor M. C. Viana (victorviana@fcna.up.pt Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da U. P. Rua Dr. Roberto Frias Porto

2 1 INTRODUÇÃO A importância que hoje têm as perturbações alimentares e a obesidade, dada a sua crescente prevalência e as implicações para a saúde, veio dar ênfase à investigação sobre o comportamento alimentar enquanto elemento fundamental para a compreensão destas patologias. O comportamento alimentar envolve não só o acto de ingestão mas também os factores psicossociais associados à selecção e à decisão de quais alimentos consumir. O conceito de estilo alimentar implica a categorização do comportamento alimentar com o objectivo de serem estabelecidas diferenças individuais tidas como determinantes do peso em excesso (obesidade) e do peso deficitário. Dada a importância da investigação dos factores comportamentais e psicológicos em nutrição, e a quase inexistência de instrumentos adequados no nosso país, propomo-nos neste trabalho validar a adaptação de um questionário destinado ao estudo do estilo alimentar. Têm sido colocadas diversas hipóteses para a obesidade que implicam os estilos alimentares. Começou por se considerar que a ingestão em excesso do obeso seria consequência do descontrolo provocado por estados emocionais. Assim alguns indivíduos, em estados de ansiedade, medo e angústia, responderiam com ingestão em excesso, enquanto o sujeito normal tenderia a diminuir o apetite. Para Bruch (1961) esta resposta dever-se-ia a uma confusão entre estes estados interiores e a fome, confusão esta adquirida precocemente na infância.

3 2 Schachter (1968) propôs uma teoria da obesidade baseada na dicotomia internalidade/externalidade. Enquanto que no sujeito de peso adequado, o padrão alimentar seria determinado fundamentalmente por indícios fisiológicos internos tais como as contracções gástricas, no sujeito obeso o comportamento alimentar era predominantemente função de estímulos externos como o aspecto, sabor e aroma dos alimentos. Em síntese, defendiase que o obeso era mais sensível aos estímulos do ambiente, relativos a comida, do que os restantes sujeitos. De acordo com a hipótese de Nisbett (1972), cada indivíduo possuiria um peso fixo ideal (set point) dependente de mecanismos fisiológicos homeostáticos. O peso ideal do obeso seria portanto superior ao peso ideal das restantes pessoas. Pressionados por motivos sociais, alguns obesos tentariam reduzir, através da dieta, o peso para níveis situados aquém do suposto peso ideal. A fome provocada pela dieta tornaria, então, o obeso especialmente sensível aos indícios do ambiente relativos à comida. Alguns obesos insatisfeitos com o peso e com o aspecto do seu corpo travam uma luta interna constante no sentido de controlar a ingestão, independentemente da fome que sentem, visando manter um determinado peso ou diminui-lo. Estas pessoas mantêm, por isso, uma preocupação permanente com o corpo e com o que comem e resistem a comer aquilo que desejam. Este estilo alimentar tem sido classificado como restritivo. O conceito de restrição foi inicialmente proposto para explicar como e porquê o comportamento alimentar dos obesos se distinguia dos padrões dos indivíduos com peso normal (Herman & Mack, 1975).

4 3 O conceito de restrição contém dois aspectos da maior importância para a compreensão do comportamento alimentar (Herman & Polivy, 1980). Um é que os sujeitos restritivos apresentam, em geral, um padrão alimentar caracterizado por ciclos de dieta e restrição intercalados por ciclos de desinibição. Ou seja, os sujeitos conseguem controlar a fome e o desejo, com esforço da vontade, mas de vez em quando deixam-se vencer pelo desejo e comem sem controlo. Factores de ordem emocional como a ansiedade e a depressão, factores cognitivos como a percepção de já terem ultrapassado o limite auto-imposto, e compostos com efeito sedativo e desinibidores, como o álcool, têm um efeito desinibidor da restrição. Enquanto alguns sujeitos restritivos comem mais quando ansiosos ou deprimidos, os sujeitos não restritivos, no mesmo estado, tendem a comer menos. Outro aspecto do conceito de restrição refere-se à existência de diferenças significativas quanto aos níveis de restrição. Nos obesos estes são mais elevados do que nos sujeitos eutróficos. Em consequência, a maior sensibilidade do obeso aos estímulos do ambiente (orientação externa) seria resultante da restrição alimentar e do desejo ampliado pela carência não satisfeita, não estando portanto associada à obesidade propriamente dita. A excessiva apetência dos obesos pelos alimentos, atribuída a factores externos e a factores emocionais, seria então o resultado directo da dieta (Herman & Polivy, 1980). Os restritivos e os não-restritivos distinguem-se ainda no modo como reagem após uma primeira ingestão de nutrientes. Quando depois de ingerirem uma refeição são novamente apresentados alimentos, os restritivos tendem a comer demais. Este efeito foi denominado contra-regulação. Pelo contrário,

5 4 os não-restritivos tendem a comer menos após uma primeira ingestão, regulando portanto a segunda ingestão em função da primeira (Wardle & Beales, 1987; Herman & Polivy, 1980). A importância dos factores cognitivos é realçada através da introdução de uma ligeira modificação desta situação e que consiste em classificar, à posteriori, os alimentos ingeridos como pouco calóricos ou muito calóricos (Polivy & Herman, 1985). Independentemente desta classificação, os não-restritivos tendem a ingerir pouco na segunda apresentação. Pelo contrário os restritivos tendem a ingerir mais quando acreditam que ingeriram alimentos muito calóricos no primeiro ensaio. A informação disponível sobre o hipotético potencial calórico da refeição, mais do que o seu real conteúdo, parece ser o factor responsável pela contra-regulação nos sujeitos restritivos (Pirke & Laessel, 1993). A explicação para esta reacção poderá ser que os sujeitos restritivos acreditam ter perdido o controlo da dieta, aquando da primeira ingestão, e desinibem a sua resposta aos alimentos na segunda apresentação (Ruderman, 1986). Aparentam, então, funcionar num registo dicotómico, de tudo ou nada, com os alimentos divididos em bons e maus e em que ou há controlo e boa dieta ou, se algo provoca a perda de controlo, sobrevem um padrão compulsivo (Polivy & Herman, 1985). É curioso notar que padrão de ingestão dos restritivos apresenta similaridades com o padrão das anorécticas e bulímicas, sendo até comuns alguns dos traços psicológicos característicos destes grupos (Taylor et al., 1998; Polivy & Herman, 1987). Reconhecendo que o aspecto mais importante da obesidade, em termos comportamentais e psicológicos, parece ser a tendência para dieta, alguns

6 5 autores consideram ser mais relevante falar de uma psicologia da dieta do que de uma psicologia do ser gordo versus magro (Contento et al., 1995). Métodos de avaliação do Estilo Alimentar Existem diversos questionários destinados à investigação dos estilos e comportamento alimentar. Entre estes merecem particular referência o Questionário Alimentar dos Três Factores (TFEQ, Stunkard & Messick, 1985) e o Questionário Holandês do Comportamento Alimentar (Dutch Eating Behavior Questionnaire - DEBQ) (Van Strien, et al., 1986 a), pois são os mais referidos na literatura e, consequentemente, os mais investigados do ponto de vista psicométrico. O TFEQ é composto por 51 itens que se distribuem por três escalas: Restrição Cognitiva Alimentar, Desinibição, e Sensibilidade à Fome. Este questionário já foi usado em Portugal e aplicado a adolescentes, jovens adultos e mulheres, no entanto a investigação da sua validade estrutural revelou que esta era mais complexa do que o constructo original previa (Viana, 2000; Moreira et al.,1997). O Questionário Holandês do Comportamento Alimentar (na versão original Nederlandse Vragenlijst Voor Eetgedrag NVVE, Van strien et al., 1986 b), objecto da presente investigação, foi obtido através da junção de algumas perguntas de três questionários já existentes, o Eating Patterns Questionnaire (EPQ Wollersheim, 1970), o Fragenbogen fur Latente Adipositas (Questionário para a Obesidade Latente - Pudel et al., 1975) e o Eating Behavior Inventory (EBDI O Neil et al., 1979). Foi concebido de modo a incluir alguns os aspectos da teoria já referidos. A sua elaboração obedeceu a uma metodologia complexa que envolveu diversos passos e

7 6 diferentes grupos de sujeitos, cuja constituição ia das dezenas até algumas centenas de indivíduos, que permitiram alcançar a versão final. A estrutura factorial desta versão foi obtida através dos resultados de uma amostra de 657 sujeitos. O questionário é composto por 33 itens, avaliados numa escala de 5 pontos (nunca/raramente/às vezes/frequentemente/muito frequentemente), distribuídos por três escalas: a escala de Restrição inclui 10 itens, a escala de Ingestão Externa é também composta por 10 itens, e a escala de Ingestão Emocional composta por 13 itens. Esta última subdivide-se ainda, no questionário original, em Emoções Precisas, com 9 itens e Emoções Difusas, com 4 itens. A adaptação inglesa deste questionário foi alvo de uma investigação que confirmou a sua validade e robustez (Wardle, 1987), e cujos procedimentos repetimos, em parte, neste trabalho. MATERIAL E MÉTODOS Os itens da versão inglesa foram traduzidos e confrontados com uma tradução da versão holandesa, da comparação entre as duas versões e respectiva adaptação surgiu a forma portuguesa. Esta versão foi administrada a uma amostra intencional de 191 jovens e adultos dos dois sexos. Num primeiro passo os resultados foram sujeitos à análise factorial de modo a ser verificada a validade de constructo. A homogeneidade de cada escala foi estudada assim como sua a fiabilidade. Esta foi investigada através da análise da consistência interna das escalas. Foram obtidas as médias e desvios padrão dos resultados obtidos nas três escalas em que se divide o questionário.

8 7 Num segundo passo foi investigada a relação dos resultados, obtidos em cada uma das três escalas, com os valores da distribuição do IMC. Foi ainda estudada a associação entre o IMC e os valores conjugados das três escalas. RESULTADOS I Os participantes foram 191 sujeitos dos quais 114 (59.7%) eram do sexo feminino e 77 (40.3%) do sexo masculino. As idades distribuíam-se entre os 18 e os 52 anos, sendo a média 30,9 (DP 8,8). Com os valores de peso e altura foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC) através da fórmula de Quetelet: IMC= Peso/estatura ² (Garrow & Webster, 1985). O valor médio de IMC foi 24.2 (D.P. 4.36). A idade média do grupo feminino foi 30.5 (D.P. 8.8) e o IMC médio 23.5 (D.P. 4.6). A idade média do grupo masculino foi 31.7 (D.P. 7.5) e o IMC 25.2 (D.P. 3.8). Validade de Constructo Análise Factorial Foram Analisados o índice de adequação da amostra de Kaiser-Meyer- Olkin (KMO) e o teste de esfericidade de Bartlett. O KMO foi de.90 e o Qui ² do teste de Bartlett (p>.000), sugerindo ambos a possibilidade de os dados serem sujeitos à análise factorial. Na análise factorial utilizamos o procedimento dos eixos principais com rotação varimax. Numa análise inicial foram extraídos os factores com eigenvalue superior a 1, de acordo com a definição prévia do programa

9 8 estatístico. Obtiveram-se assim 6 factores que explicavam respectivamente 30.8%, 16.2%, 8.4%, 4.1%, 3.8%, e 3.3% da variância, no total estes factores explicavam 66.6% da variância. O primeiro factor incluía os 13 itens da escala de Ingestão Emocional e o segundo incluía os 10 itens da escala de Restrição Alimentar. Os itens da escala de Ingestão Externa distribuíam-se pelo terceiro factor (itens 15, 21 e 24), quarto (itens 2, 6, 9, e 12), quinto (item 33) e sexto factor (itens 18 e 27). Esta solução estava muito próxima da solução proposta pelos autores particularmente no caso dos 2 primeiros factores, o terceiro (Ingestão Externa), no entanto, encontrava-se fragmentado. Realizamos uma segunda análise, forçando agora uma solução com três factores apenas, seguindo o procedimento de Wardle (1987). O resultado obtido mostrou-se coincidente com a solução obtida pelos autores, em que os itens se distribuíram pelos factores correspondentes às três escalas (van Strien et al. 1986; Wardle, 1987). No quadro I podem observar-se estes resultados assim como os valores de saturação de cada item.

10 9 Quadro I. Índices de saturação dos 33 itens do questionário organizados pelas três escalas e distribuídos pelos respectivos factores. ESCALA DE INGESTÃO EMOCIONAL FACTOR I FACTOR II FACTOR III 1. Tem desejo de comer quando se sente irritado? 3. Sente desejo de comer quando não tem nada que fazer? 5.Tem desejo de comer quando se sente deprimido ou desanimado? 8. Tem desejo de comer quando se sente sozinho? 10. Sente desejo de comer quando alguém o deixa em baixo? 13. Tem desejo de comer quando se sente zangado? 16. Sente desejo de comer quando alguma coisa desagradável está prestes a acontecer? 20. Tem desejo de comer quando se sente ansioso, preocupado ou tenso? 23. Sente desejo de comer quando as coisas lhe correm mal ou não lhe correm de feição? 25. Tem desejo de comer quando se sente impaciente? 28. Tem desejo de comer quando se sente aborrecido? 30. Tem desejo de comer quando se sente amedrontado? 32. Tem desejo de comer quando se sente desapontado ou desiludido? ESCALA DE RESTRIÇÃO ALIMENTAR 4. Quando o seu peso aumenta come menos do que o habitual? 7. Com que frequência recusa comida ou bebidas, por estar preocupado com o seu peso? 11. Durante as refeições tenta comer menos do que gostaria de comer? 14. Controla minuciosamente o que come? 17. Come propositadamente alimentos que fazem emagrecer? 19. Quando come demasiado procura comer menos no dia seguinte? 22. Come menos propositadamente para não aumentar o seu peso? 26. Com que frequência tenta não comer entre as refeições porque está a controlar o seu peso? 29. Com que frequência tenta não comer, durante a tarde, porque está a controlar o seu peso? 31.Toma em consideração o seu peso quando escolhe o que vai comer? ESCALA DE INGESTÃO EXTERNA 2. Se a comida lhe sabe bem, come mais do que o habitual? 6. Se a comida cheira bem ou tem bom aspecto, come mais do que o habitual? 9. Se vê ou cheira algo delicioso, sente desejo de o comer? 12. Se tem alguma coisa deliciosa para comer come-a de imediato? 15. Quando passa por uma padaria apetece-lhe comprar algo delicioso? 18. Se vê alguém a comer sente também desejo de comer? 21. Consegue resistir a comer alimentos deliciosos? (*) 24. Quando passa por uma confeitaria ou snack-bar sente desejo de comprar alguma coisa deliciosa? 27. Come mais do que o habitual quando vê alguém a comer? 33. Quando está a preparar uma refeição apetece-lhe comer (petiscar) alguma coisa? (*) Este item é cotado numa escala inversa dos restantes

11 10 Homogeneidade e fiabilidade A homogeneidade de cada escala foi investigada recorrendo a nova análise factorial realizada apenas com os itens dessa escala (Wardle et al., 2001). Assim para a escala de Ingestão Emocional foi extraído um só factor com eigenvalue superior a 1, este factor explicava 61.8% da variância dos resultados da escala. Na escala de Restrição foi obtida, também, uma solução de um só factor que explicava 60.6% da variância. Na escala de Ingestão Externa foram extraídos três factores com eigenvalue superior a 1 que no conjunto explicavam 61.9% da variância da escala. O primeiro destes factores incluía os itens 15, 18, 24 e 27, o segundo os itens 2, 6 e 33, e o terceiro factor agrupava os itens 9, 12 e 21. Foi investigada a fiabilidade de cada uma das três escalas do questionário através do coeficiente de consistência interna alpha de Crombach. O valor de alpha na escala de Ingestão Emocional, foi.94, na escala de Restrição.92, e na escala de Ingestão Externa.81. É de notar que nenhum dos itens do questionário fazia variar de modo significativo o alpha da respectiva escala. Resultados Médios Apresentam-se os resultados médios obtidos para a idade, IMC, e em cada uma das escalas do questionário, no total e nos grupos masculino e feminino separadamente (Quadro II). Testadas as diferenças de médias entre os dois grupos e utilizando o teste t de Student, verificamos serem

12 11 estatisticamente significativas as diferenças entre as médias do IMC (t = 2.8, p<.006) da escala de restrição (t = 3.1, p< 0.002) e ingestão emocional (t = 4.5, p< 0.000). Na idade e na escala de ingestão externa não se verificaram diferença significativa atribuída ao género. Quadro II. Valores da Idade, IMC e de cada escala (Média e Desvio Padrão) no Total e nos grupos de Mulheres e Homens. Idade IMC Restrição Alimentar Ingestão Emocional Ingestão Externa Total (N = 191) Mulheres (n=114) Homens (n=77) 31.0 (± 8.3) 30.5 (± 8.9) 31.7 (± 7.5) 24.2 (± 4.2) 23.5 (± 4.4) 25.2 (± 3.8) 2.06 (±.85) 2.22 (±.88) 1.84 (±.88) 1.95 (±.76) 2.14 (±.78) 1.67 (±.78) 2.76 (±.55) 2.74 (±.57) 2.78 (±.57) Foi, também, estudada a associação entre as diversas escalas. Para o efeito calculamos os índices de correlação no total da amostra e separadamente para os dois sexos. No quadro III verifica-se que em todos os grupos a restrição alimentar se correlaciona positivamente com a ingestão emocional mas não com a ingestão externa. Esta última correlaciona-se positivamente com a ingestão emocional. Quadro III. Valores da correlação ( r de Pearson) entre os resultados das escalas no Total e por sexos. Total (n=191) Mulheres (n=114) Homens (n=77) Restrição Alimentar/ Ingestão Emocional.30 p< p< p<.012 Restrição Alimentar/ Ingestão Externa.02 N.S N.S..15 N.S. Ingestão Emocional / Ingestão Externa.40 p< p< p<.001

13 12 RESULTADOS II A validação externa foi investigada através do estudo da associação entre os resultados de IMC e as três escalas de estilo alimentar. No quadro IV pode observar-se que, em qualquer dos grupos, existe uma correlação positiva significativa apenas entre o IMC e o resultado da escala Restrição. Quadro IV. Coeficientes de correlação ( r de Pearson) entre o IMC e os resultados das escalas de estilo alimentar, no total e nos dois sexos. Total (n = 191) Mulheres (n = 114) Homens (n = 77) IMC IMC IMC Restrição Alimentar.30 p< p< p<.001 Ingestão Emocional.06 N.S..09 N.S..14 N.S. Ingestão Externa -.10 N.S N.S..01 N.S. Foi ainda investigada a relação entre os valores obtidos nas três escalas do questionário tomadas em conjunto e os valores do IMC. Os resultados das escalas foram, para o efeito, categorizadas através do recurso a uma análise de clusters (K-Means Cluster Analysis). Desta forma obtivemos quatro grupos que identificamos como: - Cluster 1, com 40 indivíduos dos quais 23 são do sexo feminino, neste conjunto estão os sujeitos que apresentam valores médios elevados apenas na escala de Restrição,. - Cluster 2, com 44 sujeitos dos quais 36 são do sexo feminino, aqui agrupam-se os indivíduos que obtiveram valores médios elevados nas três escalas. - Cluster 3, incluem-se aqui os participantes que obtiveram médias baixos nas três escalas num total 63 sujeitos dos quais 28 são mulheres. - Cluster 4, juntam-se neste conjunto os restantes 44 participantes 27 dos quais são mulheres, que obtiveram médias elevadas nas escalas de Ingestão Emocional e Ingestão Externa. A análise da

14 13 distribuição dos sujeitos pelos quatro grupos separados por sexos, revelou diferenças significativas (Qui ²= 15.17, p<.002), pelo que se conclui que no Cluster 2 há significativamente mais mulheres do que homens e o contrário no Cluster 3. Foram observadas as relações considerando a amostra na totalidade e, também, separada em função do sexo dos participantes. Nas distribuições no total e por sexos dos participantes a análise de variância univariada sugere que os valores de IMC divergem significativamente ao longo dos Clusters. O teste de Bonferoni mostra, no entanto, que no que se refere à amostra no seu todo, apenas são significativas as diferenças de IMC entre os Clusters 1 versus 3 (p<.02) e 1 versus 4 (p<.02), e ainda 2 versus 3 (p<.02) e 2 versus 4 (p<.01). No sexo feminino, apenas as diferenças entre Cluster 2 versus 3 (p<.02) e 2 versus 4 (p<.01). No sexo masculino apenas a diferença entre o IMC do Cluster 1 versus 3 era, no limite, estatisticamente significativa (p<. 056). Os resultados descritos verificam-se no quadro V. Quadro V. Análise da variância da distribuição do IMC em função da categorização do estilo alimentar em clusters no total da Cluster 1 Cluster 2 Cluster 3 Cluster 4 amostra e nos dois sexos. Total N= 191 Média D.P. Média D.P. Média D.P. Média D.P. Mulheres N = 114 Homens N = 77 IMC F IMC F IMC F (±3.9) (±3.9) (±3.5) (±4.3) 6.15 (±4.5) 5.14 (±3.2) p< p< P<.015 (±3.5) 22.9 (±4.6) (±3.7) 21.8 (±4.3) (±3.2) 24.7 (±4.7)

15 14 DISCUSSÃO Os resultados da análise factorial confirmam a validade e robustez deste instrumento e a sua aplicabilidade a uma população portuguesa. Em comparação com os pressupostos originais, não se confirmou, no entanto, a hipótese da separação da escala Ingestão Emocional em dois factores, Emoções Precisas e Emoções Difusas, tal como tinha sido descrito pelos autores (van Strien et al., 1986), mas não replicada na validação inglesa (wardle, 1987). Embora a solução inicialmente encontrada neste trabalho implicasse a existência de 6 factores, os quatro últimos eram todos relativos à mesma escala (Ingestão Externa). A utilização de uma solução forçada de 3 factores permitiu encontrar uma distribuição de itens/factores perfeitamente coincidente com a solução original. A investigação da homogeneidade, realizada através da análise factorial e da análise da consistência interna, realizadas para cada escala, confirmou que a solução de três factores era pertinente Os resultados médios encontrados na nossa amostra são sobreponíveis aos resultados referidos no estudo original e idênticos aos da validação inglesa (Wardle, 1987). O grupo feminino apresenta níveis mais elevados de restrição e também de ingestão emocional do que o grupo masculino, não se tendo verificado diferenças nos valores de ingestão externa. A correlação significativa encontrada entre as escalas I. Emocional e I. Externa vai de encontro à hipótese que refere que a ingestão desinibida em situação de stress estará associada a indicios fornecidos pelos alimentos hipótese de externalidade. A grande emotividade em situações de stress é, em geral, considerada um

16 15 atributo das pessoas com grande reactividade aos estímulos externos (Wardle, 1987). Verificamos também uma correlação significativa entre Restrição e I. Emocional. Uma associação deste tipo está descrita no trabalho original (van Strien et al., 1986) e é atribuída ao efeito do stress e instabilidade emocional causado pelo envolvimento em dietas restritivas. Esta relação entre restrição e Ingestão emocional pode dever-se à possibilidade do factor restrição poder não ser um constructo unidimensional (apesar nos nossos resultados sobre homogeneidade de cada escala). Ogden (1993) considera que temos de distinguir dois tipos de restritivos, os que conseguem fazer dieta e os que tentam mas não conseguem. Os do último grupo serão provavelmente também desinibidos e, portanto, quando sujeitos a situações emotivas tenderão a descontrolar-se e a romper com a dieta (van Strien, 1996). Em sujeitos altamente restritivos, aqueles que apresentam baixos valores na escala I. Emocional do DEBQ ou na escala de Desinibição do TFEQ, não aumentam a ingestão quando lhes são apresentados alimentos após uma primeira ingestão. Pelo contrário, os sujeitos altamente restritivos que tem resultados elevados também na escala I. Emocional, tendem a manifestar o efeito de contraregulação anteriormente descrito (van Strien, 1999). Quando associamos o IMC aos resultados das diversas escalas nos dois sexos encontramos correlações positivas significativas entre o IMC e os valores da escala Restrição. Esta relação está de acordo com a grande importância atribuída ao factor restrição como preditor do peso em excesso ( e. g. Pirke & Laessel, 1993).

17 16 Tendo em consideração que o comportamento e estilo alimentar devem ser estudados do ponto de vista multidimensional, como resultado da interacção de todos os factores (Wardle, et al., 2001), decidimos utilizar este critério como forma de reforçar a investigação da validade externa do questionário. A categorização de diversos tipos de estilo alimentar tendo em conta a combinação entre os resultados das três escalas, foi a forma que encontramos para por em prática este critério. Esta metodologia já se tinha revelado valida e dado frutos (Viana, 2000). Os 4 clusters de estilo alimentar implicam combinações em que, num caso só o resultado em Restrição é elevado (C 1), noutro ainda todos os resultados são elevados (C 2), no terceiro caso todos os resultados são baixos (C 3) e, por fim, só os resultados de I. Emocional e I. Externa são elevados (C 4). Os resultados da distribuição do IMC por estes quatro grupos demonstram que esta categorização é pertinente. As diferenças são significativas particularmente no sexo feminino e quando se compara o grupo que apresenta valores elevados nas três escalas (CL 2) e com IMC mais elevado, com o grupo que apresenta valores baixos em todas as escalas (CL 3) ou com o grupo com valores elevados em I. Emocional e também I. Externa (CL 4), estes últimos com IMC mais baixo. No grupo masculino, a diferença estatisticamente significativa entre os valores de IMC verifica-se quando se compara o grupo com valores elevados na escala Restrição (CL 1) apresentando este IMC mais elevado, com o grupo com valores baixos em todas as escalas (CL 3) e IMC mais baixo. Comprova-se, assim, a grande importância de restrição e também dos factores emocional e externalidade, estes mais no género feminino, enquanto determinantes do IMC.

18 17 CONCLUSÃO A importância do constructo estilo alimentar reside no seu potencial contributo para a investigação sobre o comportamento alimentar especialmente quando estão implicadas dietas, o que se nos afigura como fundamental na educação e prevenção no âmbito da saúde. As dietas como forma de emagrecer, entre outras estratégias, são muito comuns entre os jovens mas são também tratamentos necessários em certos casos, por exemplo entre os diabéticos e outros grupos com doença crónica, em regra têm implicações positivas e negativas para a saúde. É curiosos notar que as anorécticas e as bulímicas apresentam índices elevados de restrição alimentar tal como se verifica, paradoxalmente, com os obesos. Em investigações recentes concluiuse que entre os adolescentes (Viana, 2000) e os jovens adultos (Moreira, 2001) os mais restritivos eram os que apresentavam IMC mais elevado, em acordo com a bibliografia sobre o assunto. O estilo alimentar pode, até certo ponto, ser alterado Os sujeitos restritivos são sensíveis à informação nutricional, especialmente a que se refere à composição energética dos alimentos, e respondem bem às técnicas de modificação do comportamento que envolvem o controlo de estímulos. Os desinibidos respondem bem às técnicas de reestruturação cognitiva que visam habilitar o sujeito para lidar com os alimentos e procedimentos proibidos e com a ansiedade e o stress. Os indivíduos sensíveis aos sinais externos reagem eficazmente a técnicas que ajudem a interpretar e lidar com

19 18 sensações identificadas com a fome ou a saciedade (Stunkard & Messick, 1985). O questionário que apresentamos, após análise das suas características psicométricas, revelou ser um instrumento adequado ao estudo do comportamento alimentar da população portuguesa. Apesar de nesta investigação termos utilizado um grupo de participantes onde se identificava um grupo com obesidade, o questionário foi criado para investigar também grupos com perturbações como bulimia e anorexia.

20 19 BIBLIOGRAFIA Bruch, H. (1961). Psychological aspects in overeating and obesity. Psychosomatics, 5, Contento, I., Michela, J., Williams, S. (1995). Adolescent food choice criteria: Role of weight and dieting status. Appetite, 25, Garrow, J., Webster, J. (1985). Quetelet index (W/H²) as a measure of fatness. International Journal of Obesity and Related Metabolic Disorders, 9, Herman, C., Mack, D. (1975). Restrained and unrestrained eating. Journal of Personality, 43, Herman, C., Polivy, J. (1980). Restrained eating. In A. Stunkard (Ed.); Obesity (pp ). Philadephia: Saunders. Moreira, P., Almeida, L., Sampaio, D., Almeida, M. D. (1997). Escala para avaliação do comportamento alimentar: Adaptação portuguesa em jovens universitários saudáveis. In M. Gonçalves, I. Ribeiro, S. Araujo, et al. (Eds.); Avaliação Psicológica: Formas e contextos, vol. V (pp ). Braga: Apport. Nisbett, R. (1972). Hunger, obesity, and the ventromedial hipothalamus. Psychological Review, 79,

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24 23 RESUMO Este trabalho visa validar o Questionário Holandês do Comportamento Alimentar para a população portuguesa. Os participantes foram 192 sujeitos dos dois sexos de idades entre 18 e 52 anos. A análise dos resultados confirmou a existência de uma estrutura de três factores, de acordo com a hipótese teórica subjacente, que são: restrição, ingestão emocional e ingestão externa. A comparação entre os valores do IMC distribuídos por quatro grupos de sujeitos, estabelecidos em função dos resultados obtidos no questionário, confirmou a importância da interacção entre os três factores e, em especial, da restrição alimentar enquanto determinantes do peso. Conclui-se que o instrumento é adequado ao estudo do comportamento e estilo alimentar na população portuguesa. ABSTRACT The aim of this research was to validate de Dutch Eating Behaviour Questionnaire (DEBQ) for the Portuguese population. Participants were 192 subjects aged 18 to 52 years, from both gender. As the theory beyond proposed, factor analysis confirmed a structure with three factors that were restraint, emotional eating and external eating. The distribution of value of BMI by groups of subjects organized by results of the questionnaire confirmed the importance of the interaction of the three factors, and especially of restraint, in overweight. Conclusion is that this questionnaire seems to be adequate to the research of eating behaviour and eating style in the Portuguese population.

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