Criando um estilo absolutamente novo na ficção brasileira, Guimarães Rosa estiliza o linguajar sertanejo, recria e inventa palavras, mescla arcaísmos

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1 Guimarães Rosa

2 Estilo Embora de caráter regionalista, a obra de Guimarães Rosa supera o regionalismo tradicional, que ora idealizava o sertanejo, ora se comprazia com aspectos meramente pitorescos, com o realismo documental ou com a transcrição da linguagem popular e coloquial. Essa superação deve-se à riqueza de sua linguagem e ao caráter universal das questões morais e metafísicas presentes em sua obra.

3 Criando um estilo absolutamente novo na ficção brasileira, Guimarães Rosa estiliza o linguajar sertanejo, recria e inventa palavras, mescla arcaísmos com vocábulos eruditos, populares e modernos, combina de maneira original as palavras, prefixos e sufixos, constrói uma sintaxe peculiar e explora as possibilidades sonoras da linguagem, através de aliterações, onomatopéias, hiatos, ecos, homofonias etc. No cerne dessa linguagem nova, na qual prosa e poesia confundem-se, estão as indagações universais do homem: o sentido da vida e da morte, a existência ou não de Deus e do diabo, o significado do amor, do ódio, da ambição etc.

4 No que se refere à construção narrativa, observamos o predomínio da introspecção, o rompimento com a linearidade episódica, que se fragmenta em sua estrutura, a valorização dos aspectos psicológicos das personagens em detrimento das ações e a opção pelo fluxo de consciência como elemento norteador do processo narrativo. Quanto à temática, esta apresentase profundamente marcada pelo existencialismo, questionando sempre o estar no mundo e o sentido da existência e focalizando a solidão do homem e sua angustiante dualidade entre uma existência autêntica ou inautêntica.

5 A terceira margem do rio amo os grandes rios, pois são profundos como a alma do homem. Na superfície são muito vivazes e claros, mas nas profundezas são tranqüilos e escuros como os sofrimentos dos homens. Amo ainda mais uma coisa de nossos grandes rios: a eternidade. Sim, rio é uma palavra mágica para conjugar a eternidade.

6 Resumo do conto A terceira margem do rio conta a história de um homem que evade de toda e qualquer convivência com a família e com a sociedade, preferindo a completa solidão do rio, lugar em que, dentro de uma canoa, rema  rio abaixo, rio a fora, rio a dentroâ. Por contradizer os padrões normais de comportamento, ele é tido como um desequilibrado. O narrador-personagem é seu filho e relata todas as tentativa da família, parentes, vizinhos e conhecidos de estabelecer algum tipo de comunicação com o solitário remador. Contudo o pai recusa qualquer contato.

7 A família, inicialmente aturdida com a atitude inusitada do pai, vai-se acostumando com seu abandono. Com o tempo, mudam-se da fazenda onde residiam; a irmã casa-se e vai embora, levando a mãe; o irmão também muda-se para outra cidade. Somente o narrador permanece. Sua vida torna-se reclusa e sem sentido, a não ser pelo desejo obstinado de entender os motivos da ausência do pai: Â Sou homem de tristes palavras. De que era que eu tinha tanta culpa? Se o meu pai, sempre fazendo ausência: e o rio-rio-rio, o rio-pondo perpétuo.â Um dia, dirige-se ao rio, grita pelo pai e propõe tomar o seu lugar na canoa. Mediante a concordância dele, o filho foge, apavorado, desistindo da idéia: Â E estou pedindo, pedindo, pedindo um perdão. (...) Sei que ninguém soube mais dele. Sou homem depois desse falimento? Sou o que não foi, o que vai ficar calado.â O narrador-personagem nos dá a conhecer um ser humano cujos ideais de vida divergem dos padrões aceitos como normais. Trata-se do pai do narrador, o qual com sua atitude obstinada, ao mesmo tempo, afronta e perturba seus familiares e conhecidos, que se vêem obrigados a questionar as razões de seu isolamento e alienação. O único a persistir na busca de entendimento da opção do pai é o narrador, que não descuida dele e chega a desejar substituí-lo. A escolha do isolamento no rio instiga permanentemente o filho. Este é levado a questionar o próprio existir humano.

8 Análise da obra A terceira margem do rio, da obra Primeiras estórias, de Guimarães Rosa, é narrado em primeira pessoa e é o mais famoso e o mais aberto conto do autor. Existe no conto uma intertextualidade bíblica com Noé. Tempo Neste conto o tempo cronológico é de um longo período, toda a vida do narrador. Mas a intensidade com que as impressões e o amadurecimento do narrador são trabalhados dão enfoque ao tempo psicológico. Espaço O espaço é delimitado pela presença concreta do rio, caracterizando a paisagem rural de sempre. Desse espaço, como foi comentado anteriormente, emanam magia e transcendentalismo aos olhos do leitor, no ir e vir do rio e da vida.

9 Os personagens são: filho (narrador-personagem), pai (Â virara cabeludo, barbudo, de unhas grandes, mal e magro, ficado preto de sol e dos pêlos, com aspecto de bicho, conforme quase nu, mesmo dispondo das peças de roupas que a gente de tempos em tempos forneciaâ ), mãe, irmã, irmão, tio (irmão da mãe), mestre, Padre, dois soldados e jornalistas. Esses personagens, sem nomes, acabam se caracterizando como tipos sociais, por suas funções na história. A observação desse aspecto já mostra, no pai, a tendência ao isolamento. Sempre fora a mãe a responsável pelo comando prático da família. O pai, sempre quieto. O filho e narrador não foi aceito na infância para companheiro do pai no seu desafio. Na maturidade, quando tem a oportunidade, acha não estar preparado para ir rumo ao desconhecido, ao "inominável".

10 Toda essa estranha história vem vazada no já comentado estilo típico de Guimarães Rosa. A oralidade é reproduzida na fala do narrador: Do que eu mesmo em alembro, ele não figurava mais estúrdio nem mais triste do que os outros, conhecidos nossos. Só quieto. Nossa mãe era quem ralhava no diário com a gente. Â As frases, curtas e coordenadas, independentes, garantem um ritmo lento e pausado à leitura: Ele me escutou. Ficou em pé. Manejou remo n'água, proava para cá concordando. Â A sintaxe é recriada de maneira inusitada, provocando estranhezas durante a leitura: "não fez a alguma recomendação", "nosso pai se desaparecia para a outra banda, aproava a canoa no brejão, de léguas, que há, por entre juncos e mato, e só ele conhecesse, a palmos, a escuridão, daquele".

11 Â A repetição também é um recurso expressivo comum ao autor, como no caso: e o rio-rio-rio, o rio sempre fazendo perpétuo. Â Neologismos também estão presentes ("diluso", talvez variante de diluto, diluído; ou "bubuiasse") ao lado de termos regionais como "trouxa", no sentido de comida e roupas, típico no falar dos boiadeiros; além de outras palavras pouco comuns: encalcou, entestou etc. Â As figuras de linguagem reforçam o lado poético do conto como exemplificam a gradação "Cê vai, ocê fique, você nunca volte!", a antítese "perto e longe de sua família dele", além do próprio caráter metafórico do rio.

12 Sem dúvida, todos esses recursos geram dificuldade ao leitor que desafia a obra rosiana. Mas, uma vez enfrentados, eles permitem o acesso ao mundo do "encantatório", ao mundo do desconhecido, da terceira margem, que só poderia ser recriado por uma linguagem também recriada e nova, capaz de refletir todo o deslumbramento desse universo. A temática deste conto é a loucura. Desde o título, o leitor já depara com o insólito da obra rosiana: o que vem a ser a terceira margem do rio? A expressão provoca o entendimento a fim de despertá-lo para o mundo do inconsciente, do abstrato. A terceira margem é aquilo que não se vê, que não se toca, que não se conhece. O pai, ao ir à procura da terceira margem do rio, busca o desconhecido dentro de si mesmo; o isolamento é a única maneira encontrada para procurar entender os mistérios da alma, o incompreensível da vida. A estranha história do homem que abandona sua família para viver em uma canoa e nunca mais sair dela é o argumento exemplar usado pelo autor para discorrer sobre o medo do desconhecido.

13 O espelho O espelho é o centro da obra Primeiras Estórias, de Guimarães Rosa, onde o narrador, em primeira pessoa, conta de sua luta para provar a falta de lógica e de sentido do mundo. Diante de um espelho, foi descobrindo com o passar dos dias a mentira que é a aparência humana. Num processo de desimaginar-se, vai verificando que o homem, como todas as coisas, não passa de uma metáfora. No limite do absurdo, ele chega a ver sua forma invisível.

14 O tema da identidade é tratado através da metáfora do ato de se ver e se reconhecer no reflexo dos espelhos. No conto reaparece a estrutura narrativa inovadora, trata-se da relação diálogica de um narrador que não se identifica nominalmente e que interpela o leitor por "senhor". O narrador relata uma experiência insólita: Se quer seguir narro-lhe; não uma aventura, mas experiência, a que me induziram, alternadamente, séries de raciocínios e intuições. Tomou-me tempo, desânimos, esforços. /.../ O senhor, por exemplo, que sabe e estuda, suponho nem tenha idéia do que seja na verdade um espelho?. Assim, o leitor é chamado a trilhar as veredas de uma devassa da alma humana.

15 De tema metafísico, transcendente, o conto não é uma narrativa com história, intriga, no sentido tradicional. É uma experiência, como o próprio narrador personagem declara. Seguindo um método próprio, o narrador desenvolve a sua busca durante anos, experimentando as diferentes formas que podem brotar de sua própria imagem no espelho e eliminando todas, na tentativa de encontrar a sua verdadeira essência, livre de qualquer ilusão que os seus olhos pudessem criar. Após anos dessa experiência, o personagem chega ao ponto de não conseguir ver nenhuma imagem, quando está diante de um espelho. Então, resolve parar por um bom tempo com as experiências e não dirige mais o olhar a nenhum espelho. Porém, num dia, ele retoma essa experiência e consegue ver apenas um esboço muito mal feito do seu rosto, um quase rosto. Nesse instante, o narrador se sente contente e tranqüilo e convida o leitor a refletir sobre o que é de fato a vida.

16 O elemento anedótico consiste na situação absurda, relatada pelo narrador, de que é possível ver outras pessoas, objetos e até animais no lugar da própria imagem no espelho. O narrador passou a acreditar nessa louca idéia, quando ainda era jovem e estava num lavatório, onde de súbito, se deparou com um perfil humano feio, desagradável que lhe gerou nojo e repulsa. Porém, essa figura era ele mesmo dentro de um jogo de ângulos produzido por dois espelhos: um fixo na parede e outro numa porta lateral. A partir desse acontecimento, o narrador inicia uma busca pelo seu eu através dos espelhos: comecei a procurar-me - ao eu por detrás de mim - à tona dos espelhos. O conto é como um jogo da verdade. O espelho é o instrumento da análise. O narrador vai descendo em suas experiências até não encontrar mais sua imagem: as máscaras (aparência) vão sendo destruídas. Por fim, começa a emergir no espelho uma outra imagem...um rostinho de menino, de menos-que-menino.

17 Este conto apresenta um aspecto que o destaca em relação aos demais de Primeiras Estórias: sua linguagem é erudita, carregada de termos científicos e filosóficos, numa formalidade que se afasta do caráter oral dos outros 20 textos, significando o fascínio exercido pelo espelho sobre cientistas e filósofos de todos os tempos. Seu narrador, que parece conversar com o leitor diz que realizou um enorme esforço, por meio de seu reflexo num espelho, de busca do seu verdadeiro eu, o eu por trás de mim.

18 Esse verdadeiro eu precisa ser encontrado por meio de seu reflexo. Estuda-se, pois, sua imagem e semelhança. Assim, a busca do verdadeiro eu está na busca de Deus. Para tanto, o narrador vê-se na necessidade de realizar exercícios que têm a proposta de eliminar as superfícies enganadoras de sua imagem. Com esforço, elimina sucessivamente a imagem do seu sósia animal, dos seus pais, de suas paixões, das idéias que os outros lhe atribuem, dos interesses efêmeros. O resultado de todos esses esforços causa-lhe muito sofrimento, principalmente uma terrível dor de cabeça. Resolve, pois, abandonar a tarefa.

19 Tempos depois, voltou a se olhar no espelho e não viu nada. Aos poucos, uma imagem vai-se formando, de forma luminosa. No final, surge a imagem de algo que é menos que um menino. Eis a idéia de que a criança enxerga melhor a verdade (eis um dos motivos para a predileção para esse tipo de personagem na obra). Tornando-se adulto, a visão é embaçada. No entanto, existe a promessa de que se voltará ao estágio da perfeição. Vai-se estar face a face com Deus, como se diante de um espelho. No conto O Espelho, predominou o aspecto esotérico, quando a obra Primeiras estórias nos apresenta vivamente retratos de pobreza, exclusão e abandono a que são entregues os habitantes do sertão.

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