Observações na Implementação da Lei n /07. Junho 2009

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1 Observações na Implementação da Lei n /07 Junho 2009

2 Índice Introdução 3 Resumo dos resultados 4 Impactos da Lei n /07 por segmento de indústria 6 Telecomunicações 8 Energia 10 Mercado Imobiliário 12 Varejo 14 Bens de Consumo 16 Análise da aplicação dos pronunciamentos do CPC 19 CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos 20 CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis 24 CPC 03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa 26 CPC 04 - Ativos Intangíveis 28 CPC 05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas 32 CPC 06 - Operações de Arrendamento Mercantil 36 CPC 07 - Subvenção e Assistência Governamentais 40 CPC 08 - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários 44 CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado 49 CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações 50 CPC 12 - Ajuste a Valor Presente 56 CPC 13 - Adoção Inicial da Lei n /07 e da Medida Provisória n 449/08 58 CPC 14 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação 64 Empresas analisadas na pesquisa 68

3 Introdução A Lei n , de dezembro de 2007, e a Medida Provisória nº 449, do mesmo mês de 2008, alteraram e revogaram os dispositivos da Lei das Sociedades por Ações e da Lei n 6.385/76, tendo em vista a convergência das práticas contábeis brasileiras às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS). Essas mudanças, aliadas à estruturação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), criado com a incumbência de alinhar os pronunciamentos técnicos de contabilidade com as normas internacionais, configuraram-se nos primeiros passos para integrar o Brasil ao cenário contábil internacional, mais global e transparente a partir da chegada do IFRS. Para ajudar as empresas no esforço de adoção das regras contábeis e no atendimento das exigências para elaboração de demonstrações financeiras, a Ernst & Young apresenta o estudo Observações na Implementação da Lei n /07. Este guia nasce com o objetivo de registrar as diferenças práticas resultantes da adoção da Lei n /07 e, mais do que servir como um compêndio para estudiosos e profissionais de contabilidade, é de interesse também para aqueles que desejam obter uma visão pontual desse exercício de migração. Adicionalmente, o objetivo deste estudo é o de apresentar exemplos de divulgações que estejam em conformidade com as novas regras, permitindo, assim, consistência e comparabilidade das divulgações de companhias brasileiras com as de empresas estrangeiras, atuantes no mercado global. A comparabilidade é uma das principais questões na convergência para o IFRS. Portanto, este estudo também apresenta comparações e exemplos de divulgação de companhias europeias que elaboram seus relatórios financeiros com base nas normas IFRS para fins ilustrativos e de comparação. Tanto o Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB) como o CPC estão comprometidos com a convergência, e muito progresso já foi obtido nesse sentido. No entanto, ainda existem diferenças consideráveis entre as práticas contábeis geralmente aceitas no Brasil (BR GAAP) e o IFRS. A instituição da Lei n /07 foi o primeiro passo no processo de convergência e, ao longo dos próximos dois anos, serão emitidas novas normas que devem aproximar ainda mais ambos os padrões. Nesta publicação, apresentamos uma análise das diferenças registradas pelas companhias na adoção inicial da Lei n /07, a partir das demonstrações financeiras para o exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2008, que contemplam os 14 pronunciamentos contábeis emitidos pelo CPC e em vigor nessa data. Ainda no primeiro semestre de 2009, mais três normas foram aprovadas e 15 estão em processo de audiência pública, o que exigirá novo esforço de implementação e resultará em novos ajustes contábeis. Informações sobre a nossa amostra Esta é uma pesquisa referente a informações sobre a aplicação da Lei n /07, disponíveis publicamente, relativas a companhias classificadas entre as cem maiores por capitalização de mercado, com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Para a seleção das empresas, foram obedecidos os seguintes critérios: Companhias de capital aberto com ações negociadas na Bovespa em janeiro de 2009 e identificadas como integrantes do grupo das cem maiores por capitalização de mercado; e Companhias que apresentaram conciliações para lucro e patrimônio líquido para o exercício encerrado em Participaram da pesquisa 40 empresas - classificadas entre as maiores do mercado brasileiro - pertencentes a diversos segmentos da economia (veja lista completa na página 68). Este estudo não contempla bancos e seguradoras.

4 Resumo dos resultados As novas normas As normas do CPC que entraram em vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 são: CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos; CPC 02 Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis; CPC 03 Demonstração dos Fluxos de Caixa; CPC 04 Ativos Intangíveis; CPC 05 Divulgação sobre Partes Relacionadas; CPC 06 Operações de Arrendamento Mercantil; CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais; CPC 08 Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários; CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado; CPC 10 Pagamento Baseado em Ações; CPC 11 Contratos de Seguro; CPC 12 Ajuste a Valor Presente; CPC 13 Adoção Inicial da Lei nº /07 e da Medida Provisória nº 449/08; Resultados A pesquisa das demonstrações financeiras de 40 empresas identificou 186 itens de conciliação distribuídos em dez áreas da contabilidade. Um total de 28 diferenças referentes a instrumentos financeiros (CPC 14) foi registrado por 24 das 40 companhias pesquisadas, o que coloca essa categoria como a que mais registrou diferenças, seguida por ajuste a valor presente (CPC 12) e efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis (CPC 02). O pronunciamento com maior impacto sobre o lucro de 2008 foi o CPC 02. Das empresas pesquisadas, 14 reconheceram um ajuste, com redução no lucro de R$ 8 bilhões (9,6%). O segundo maior impacto sobre o lucro foi gerado pelo CPC 01, apesar de ter afetado apenas sete das 40 empresas. Isso demonstra que, apesar de raro, um ajuste de impairment normalmente tem valor expressivo. O total dos ajustes das sete companhias resultou em redução do lucro líquido de R$ 5,7 bilhões (6,8%), uma média de mais de R$ 800 milhões por companhia que registrou ajuste de impairment. A seguir, demonstramos o número total de itens de conciliação alocados em cada uma das categorias mais significativas e o respectivo impacto sobre o lucro de CPC 14 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação.

5 Norma CPC Número de diferenças Impacto sobre o lucro de 2008 Redução ao Valor Recuperável de Ativos CPC 01 7 (6,84)% Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis CPC (9,62)% Demonstração dos Fluxos de Caixa* CPC 03 n/a n/a Ativos Intangíveis CPC (0,03)% Divulgação sobre Partes Relacionadas* CPC 05 n/a n/a Operações de Arrendamento Mercantil CPC (1,16)% Subvenção e Assistência Governamentais CPC ,31% Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários CPC ,08% Demonstração do Valor Adicionado* CPC 09 n/a n/a Pagamentos Baseados em Ações CPC (0,23)% Contratos de Seguros** CPC 11 n/a n/a Ajuste a Valor Presente CPC ,12% Adoção Inicial da Lei nº /07 e da Medida Provisória nº 449/08*** Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação CPC 13 n/a n/a CPC (2,53)% Outros**** 46 (0,86)% Total 186 (19,76)% * Nenhuma empresa da nossa amostra apresentou impacto no lucro contábil relacionado a essas normas, pois as mesmas tratam basicamente de requerimentos de divulgação. ** Nosso estudo não contempla empresas do setor de seguros. *** O CPC 13, sendo a norma de adoção inicial, não tem impacto no lucro do ano fiscal de 2008, já que a data de transição das empresas analisadas foi 1º de janeiro de 2006, 2007 ou **** Esses ajustes referem-se, predominantemente, ao cálculo do imposto de renda diferido sobre os ajustes oriundos das demais normas.

6 Impactos na adoção da Lei n /07 por segmento de indústria

7 Entre 2007 e 2008, o CPC publicou 14 pronunciamentos, além daquele referente à estrutura conceitual. Portanto, no processo de convergência para o IFRS, diversas novas normas baseadas no princípio internacional serão emitidas. Muitas delas, em um futuro próximo. Como será visto no segundo capítulo deste estudo, alguns impactos significativos já foram registrados nas demonstrações financeiras das companhias, porém, impactos adicionais serão gerados por futuros CPCs, podendo alterar ainda mais o resultado das empresas. Nas páginas seguintes, apresentamos algumas considerações por segmento de indústria sobre os impactos já registrados e outros esperados com a continuidade da convergência para o IFRS. É importante enfatizar que cada empresa deve ser analisada individualmente, mas, com base na experiência da Ernst & Young com a adoção do IFRS em outros países, verificamos que é possível identificar temas importantes comuns para determinadas indústrias.

8 Telecomunicações

9 Em nosso estudo, identificamos os seguintes ajustes significativos para mais de uma companhia no setor de Telecomunicações: Capitalização de arrendamentos notamos que os ajustes neste setor foram pequenos, abaixo de 2% do resultado do ano. Isso decorre do fato que, nesse segmento, o arrendamento qualificado como financeiro normalmente só se aplica a equipamentos de informática e outros de menor valor; Baixa de ativo diferido observamos que esse ajuste foi significativo para empresas que iniciaram as operações após o processo de privatização do setor, uma vez que em diversos casos as despesas iniciais foram diferidas; Ajuste ao valor presente devido ao grande volume de contas a receber das empresas do setor, alguns valores apesar de não serem de longo prazo representam um valor total significativo, levando ao registro do ajuste; Instrumentos financeiros impacto gerado principalmente pelo registro de derivativos ao valor justo; Impostos diferidos ajuste decorrente dos efeitos mencionados anteriormente. Adicionalmente, com a convergência do BR GAAP para o IFRS, outros ajustes importantes deverão ser considerados pelas empresas brasileiras: Reconhecimento de receita (IAS 18) na nossa experiência, as áreas de maior impacto no setor incluem: transações com mais de um serviço (multiple deliverables): em IFRS a receita para este tipo de transação geralmente é alocada para cada um dos serviços prestados; receita de ativação de serviços: normalmente em IFRS tais receitas são diferidas pelo prazo do contrato ou pela vida média do assinante; programas de fidelidade (loyalty programs): em IFRS, quando existem tais programas, parte da receita deve ser diferida e reconhecida quando da utilização ou do vencimento do benefício. Outras áreas que merecem atenção das empresas na convergência para o IFRS: Capitalização de juros (IAS 23); Custo de aquisição de assinantes (IAS 18); Combinação de negócios (IFRS 3R); Definição de vida útil da rede e outros ativos (IAS 16).

10 Energia 10

11 Em nosso estudo, identificamos os seguintes ajustes significativos para mais de uma companhia do setor de Energia: Impairment de ativos nesse setor, as perdas por impairment registradas estão relacionadas ao retorno dos ativos durante o período de concessão; Baixa de ativo diferido apesar de registrados em várias empresas, os impactos foram abaixo de 1% do resultado, uma vez que representavam valores já quase totalmente amortizados; Ajuste ao valor presente devido ao grande volume de contas a receber das empresas do setor, alguns valores apesar de não serem de longo prazo representam um valor total significativo, levando ao registro do ajuste; Instrumentos financeiros impacto gerado principalmente pelo registro de derivativos ao valor justo; Impostos diferidos ajuste decorrente dos efeitos mencionados anteriormente. Adicionalmente, com a convergência do BR GAAP para o IFRS, outros ajustes importantes deverão ser considerados pelas empresas brasileiras: Receitas e ativos regulatórios no Brasil, as empresas do setor de energia têm por prática registrar ativos e passivos relacionados a futuras alterações de preços conforme regulamentação da indústria. Com a adoção do IFRS, não existe previsão de registro de tais ativos; Concessões (IFRIC 12) em IFRS, as empresas que se enquadram na norma devem reconhecer intangíveis ou ativos financeiros diretamente relacionados à concessão em vez de registrá-los como ativo imobilizado. Adicionalmente, o IFRIC 12 requer alocação do lucro esperado entre as fases pré-operacional e operacional; Arrendamentos embutidos (IFRIC 4) em IFRS deve-se analisar a essência de contratos de serviços e/ou produtos que podem ser qualificados como arrendamento; Derivativos embutidos (IAS 39) em IFRS deve-se analisar a essência de contratos que podem apresentar derivativos não identificáveis na forma. Outras áreas que merecem atenção das empresas na convergência para o IFRS: Capitalização de juros (IAS 23); Depreciação de componentes (IAS 16); Reparos significativos (IAS 16); Obrigações especiais (IAS 37 e IFRIC 18); Apresentação por segmento (IFRS 8). 11

12 Mercado Imobiliário 12

13 Em nosso estudo, identificamos os seguintes ajustes significativos para mais de uma companhia no segmento Imobiliário: Pagamentos baseados em ações - nesse setor, em que muitas empresas abriram capital recentemente, a prática de pagamentos baseados em ações é considerada comum na retenção de executivos; Ajuste ao valor presente como a tendência da indústria é apresentar contas a receber de longo prazo, o impacto da norma acabou sendo significativo; Valor justo de permutas anteriormente, o BR GAAP permitia que permutas físicas na compra de terreno com unidades fossem registradas pelo custo orçado. Com a Orientação OCPC 01 Entidades de Incorporação Imobiliária, elas passam a ser registradas pelo valor justo; Despesas com propaganda e marketing - anteriormente as despesas eram capitalizadas e agora são reconhecidas no resultado; Gastos elegíveis para captalização - passaram a ser registrados no ativo mobilizado apenas aqueles de natureza tangível tais como os gastos diretamente relacionados com a construção de estande de vendas e do apartamento modelo; Instrumentos financeiros impacto gerado principalmente pelo registro de derivativos ao valor justo; Impostos diferidos ajuste decorrente dos efeitos mencionados anteriormente. Adicionalmente, com a convergência do BR GAAP para o IFRS outros ajustes importantes deverão ser considerados pelas empresas desse segmento: Reconhecimento de receita (IFRIC 15) em IFRS as vendas de imóveis residenciais vendidos na planta geralmente são reconhecidas como receita quando da transferência total dos riscos e benefícios, o que normalmente ocorre na entrega das chaves. 13

14 Varejo 14

15 Em nosso estudo, identificamos os seguintes ajustes significativos para mais de uma companhia no setor de Varejo: Ajuste ao valor presente as vendas de algumas empresas do setor são feitas em várias parcelas não apenas no cartão de crédito, mas também em outras formas de pagamento, fato que resultou em um ajuste significativo; Pagamentos baseados em ações nesse setor, em que muitas empresas abriram capital recentemente, a prática de pagamentos baseados em ações é considerada comum para a retenção de executivos; Baixa de ativo diferido em razão da reformulação de negócios de algumas empresas do setor, despesas foram diferidas anteriormente em BR GAAP, sendo o valor baixado significativo em algumas empresas; Instrumentos financeiros impacto gerado principalmente pelo registro ao valor justo de derivativos; Impostos diferidos ajuste decorrente dos efeitos mencionados anteriormente. Adicionalmente, com a convergência do BR GAAP para o IFRS outros ajustes importantes deverão ser considerados pelas empresas brasileiras: Propriedades para investimento (IAS 40) as empresas devem avaliar se recebem receita de aluguel de terceiros em suas lojas próprias, para considerarem a possibilidade de classificação do imóvel como propriedade de investimento e registrá-lo pelo valor justo; Estoques ao valor realizável líquido (IAS 2) em BR GAAP os estoques normalmente são tratados ao menor entre valor de custo e de mercado e em IFRS observa-se o menor entre custo ou valor realizável líquido; Combinações de negócios (IFRS 3R) de acordo com a norma internacional, ativos líquidos (incluindo ativos intangíveis) adquiridos em uma combinação de negócios devem ser registrados pelo seu valor justo. O ágio é o valor remanescente após a alocação do valor justo e dos intangíveis ao preço de aquisição e não está sujeito a amortização; Apresentação por segmento (IFRS 8) em IFRS, a divulgação de resultado por segmento de negócio é obrigatória. 15

16 Bens de Consumo 16

17 Em nosso estudo, identificamos os seguintes ajustes significativos para mais de uma companhia no setor de Bens de Consumo: Conversão de demonstrações financeiras algumas empresas desse setor no Brasil possuem subsidiárias no exterior, fato que causou tal ajuste; Pagamentos baseados em ações a prática é identificada em parte das empresas do setor que possuem tal benefício para a retenção de executivos; Subvenções governamentais como no setor é comum a instalação de diversas plantas, alguns estados oferecem benefícios que se caracterizam como subvenções, levando a ajustes relevantes; Ajuste ao valor presente devido ao grande volume de contas a receber das empresas do setor, alguns valores apesar de não serem de longo prazo representam um valor total significativo, levando ao registro do ajuste; Instrumentos financeiros impacto gerado principalmente pelo registro ao valor justo de derivativos, geralmente relacionados a contratos de câmbio; Impostos diferidos ajuste decorrente dos efeitos mencionados anteriormente. Adicionalmente, com a convergência do BR GAAP para o IFRS outros ajustes importantes deverão ser considerados pelas empresas brasileiras: Ativos biológicos (IAS 41) normalmente registrados ao custo de formação no BR GAAP, ao passo que em IFRS são registrados a valor justo em contrapartida do resultado; Estoques ao valor realizável líquido (IAS 2) em BR GAAP os estoques normalmente são tratados ao menor entre valor de custo e de mercado e em IFRS observa-se o menor entre custo ou valor realizável líquido; Combinações de negócios (IFRS 3R) de acordo com a norma internacional, ativos líquidos (incluindo ativos intangíveis) adquiridos em uma combinação de negócios devem ser registrados pelo seu valor justo. O ágio é o valor remanescente após a alocação do valor justo e dos intangíveis ao preço de aquisição e não está sujeito a amortização; Apresentação por segmento (IFRS 8) em IFRS, a divulgação de resultado por segmento de negócio é obrigatória. 17

18 18

19 Análise da aplicação dos pronunciamentos do CPC 19

20 CPC 01 CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos Objetivo da norma Esse pronunciamento, extraído da norma internacional IAS 36 - Impairment of Assets, trata da mensuração e contabilização da perda do valor recuperável de ativos de longo prazo. Define também a metodologia a ser aplicada por uma empresa para assegurar que seus ativos de longo prazo ou de natureza permanente não serão registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de recuperação. Este, que poderia acontecer por meio do uso das operações da companhia ou por meio de sua venda, Valor contábil líquido Comparado com Valor líquido de venda assim como procedimentos relacionados à identificação (testes de impairment), mensuração, reconhecimento, reversão e divulgação de uma redução do valor recuperável desses ativos. O objetivo dos testes de impairment utilizados na identificação e mensuração de perdas do valor recuperável é o de assegurar que o valor contábil líquido de um ativo ou grupo de ativos de longo prazo não seja superior ao seu valor recuperável, sendo este o maior entre os valores líquidos de venda e de uso. O gráfico abaixo ajuda a entender o processo de avaliação: Valor recuperável o maior entre e Valor em uso O CPC 01 requer que o valor recuperável de um ativo seja mensurado sempre que houver indicação de perda de substância econômica do valor recuperável desse ativo, com exceção dos seguintes ativos ou classes de ativos que devem ser submetidos a testes de impairment ao menos uma vez por ano: ativos intangíveis de vida útil indefinida; ativos intangíveis ainda não disponíveis para uso; e ágio gerado em uma combinação de negócios, cujo fundamento econômico seja a expectativa de rentabilidade futura. Em adição aos critérios de avaliação e mensuração, o CPC 01 também introduziu uma série de divulgações requeridas sobre o assunto. Comparação com a antiga norma brasileira O BR GAAP já previa a necessidade de avaliação e de realização de teste de recuperabilidade dos ativos de longo prazo em bases periódicas, incluindo o ativo fixo. Porém, não havia detalhamento e normatização dentro da literatura brasileira indicando ou esclarecendo como essa análise deveria ser feita e qual sua extensão em relação aos ativos da empresa. Em consequência desse vazio normativo anterior à entrada em vigor do CPC 01 e considerando o alto grau de complexidade envolvido na avaliação do valor recuperável 20

21 de ativos, entendemos que houve uma série de dificuldades na aplicação dessa norma no primeiro ano de sua adoção. Resultados O estudo desenvolvido revelou que um dos principais desafios do processo de consolidação das normas é a melhoria na transparência e no nível de comparabilidade das informações. Nesse quesito, o levantamento mostra que o processo ainda precisa ganhar consistência, o que deverá acontecer com mais experiência e amadurecimento quanto ao entendimento dos requerimentos da norma. Entre as empresas analisadas, 38 apresentavam saldo de goodwill em suas demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 e sete apresentaram perda por redução ao valor recuperável do goodwill ou ativos tangíveis e intangíveis. Embora uma perda por redução ao valor recuperável de ativos dependa das circunstâncias específicas de uma empresa, a frequência das perdas do valor recuperável de ativos na amostra pesquisada sugere que o padrão requerido pelo CPC 01 introduz maior ênfase na rotina e formalização do teste, gerando, por consequência, perdas mais frequentes. O impacto do impairment no resultado dessas empresas variou entre menos de 1% e 2.137%, sendo o maior impacto o verificado na Companhia Energética de São Paulo (Cesp), que chegou a aproximadamente R$ 2,5 bilhões. Divulgação O CPC 01 requer novas divulgações bastante extensas e detalhadas. As divulgações vão desde impairment do ativo imobilizado e definições da vida útil de intangíveis até teste anual de impairment para intangíveis com vida indefinida e ágio. Identificamos, a seguir, as divulgações requeridas, mesmo quando não há reconhecimento de perda por impairment. Para cada Unidade Geradora de Caixa (UGC), na qual são alocados o ágio e/ou ativos intangíveis com vida indefinida, deve-se divulgar: a) o valor contábil do ágio e dos ativos intangíveis com vida útil indefinida alocados na UGC; b) o valor em uso ou valor líquido de venda desses ativos, dependendo de qual valor foi utilizado para o teste de impairment; c) para o valor em uso, deve-se incluir a descrição e a abordagem da administração com relação às premissas-chave utilizadas para projeção do fluxo de caixa, o período sobre o qual o fluxo de caixa foi projetado e as taxas de crescimento e de desconto utilizadas no fluxo de caixa; d) para o valor líquido de venda, devese divulgar a metodologia utilizada. Se o valor líquido de venda não é determinado utilizando-se um preço de mercado, devese divulgar a descrição e a abordagem da administração com relação às premissaschave utilizadas para projeção do fluxo de caixa; e) se uma mudança em uma premissachave puder resultar em impairment, deve-se divulgar o valor da possível perda, o valor alocado para a premissa-chave e o novo valor a ser alocado para essa premissa, com o propósito de o valor recuperável da UGC ser igual ao seu valor contábil. Se o ágio e/ou ativos intangíveis com vida útil indefinida estiverem alocados em múltiplas UGCs e os valores alocados em cada unidade não forem significativos, esse fato deve ser divulgado em conjunto com o valor contábil agregado dos ativos. Adicionalmente, se os valores recuperáveis dessas UGCs forem baseados nas mesmas premissas, e o valor contábil dos ativos alocados ao valor recuperável for significativo em comparação com o valor contábil total dos ativos, a empresa deve divulgar esse fato, juntamente com: a) o valor contábil agregado do ágio ou do ativo intangível com vida útil indefinida alocado nas UGCs; b) descrição e abordagem da administração sobre premissas-chave; c) se uma possível razoável mudança em uma premissa-chave utilizada puder resultar em impairment, deve-se divulgar o valor da possível perda, o valor alocado para a premissa-chave e o novo valor a ser alocado para a premissa-chave, com o propósito de o valor recuperável da UGC ser igual ao seu valor contábil. Em caso de perda por desvalorização ou reversão ocorrida durante o ano, a companhia deve divulgar: os eventos e as circunstâncias que levaram ao reconhecimento; o valor da perda ou reversão; se o valor recuperável é seu valor líquido de venda ou seu valor em uso e o ativo e unidade geradora de caixa envolvidos. Para as sete empresas que apresentaram impairment, verificamos que cinco, ou 71%, divulgaram os eventos e circunstâncias que levaram ao reconhecimento da perda. Entretanto, somente uma (14%) das companhias demonstrou de forma adequada e completa a relação de itens que compõem as unidades geradoras de caixa e as razões que justificam a maneira como elas foram identificadas e a alocação do ágio e/ou ativos intangíveis com vida indefinida a essas unidades. Verificamos o mesmo percentual de divulgação quando analisados os requerimentos referentes à descrição e à abordagem da administração na utilização de premissas-chave e quando da elaboração dos fluxos de caixa projetados, período desses fluxos, taxas de crescimento e de desconto utilizadas. Também constatamos que nenhuma empresa utilizou o método de valor líquido de venda do ativo em questão para o teste de impairment. A seguir, incluímos exemplos de notas com divulgação do teste de impairment efetuado. 21

22 Companhia Energética de São Paulo (CESP) [Extraído] Os bens que compõem o ativo imobilizado da CESP foram registrados em estrita consonância com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas específicas para o setor elétrico emanadas da ANEEL. A legislação brasileira, em particular os Decretos nº , de 10 de julho de 1934 e nº , de 26 de fevereiro de 1957, ambos em vigor e sob o amparo dos quais foram outorgadas as concessões da Companhia, garante que, ao final do prazo da concessão, o valor residual dos bens será objeto de indenização no processo de reversão destes bens para o Poder Concedente. A Administração prepara anualmente estudos internos para avaliar a capacidade de recuperação do custo contábil do ativo imobilizado do Parque Gerador da Companhia em suas operações futuras. Até 31 de dezembro de 2007, a Companhia, na ausência de norma contábil específica sobre o assunto, adotou a metodologia de considerar como menor unidade geradora de caixa o conjunto das usinas integrantes de cada Bacia Hidrográfica de seu Parque Gerador e ainda utilizar o fluxo de caixa futuro, não descontado, de suas operações, para análise da possibilidade de recuperação do saldo contábil do seu ativo imobilizado. Com base na aplicação dessa metodologia não foram identificados problemas de recuperação desses ativos até aquela data. A razão pela qual as usinas eram consideradas como um conjunto incluído na respectiva Bacia Hidrográfica é de que operam sob o mesmo regime hidrológico, de forma integrada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Portanto, com sinergias coletivas, podendo o fluxo de caixa operacional ser tratado como um negócio único de geração de energia. Também era considerado que os prazos de vencimento das respectivas concessões das usinas eram próximos. A partir de 2008, dois fatos importantes ocorreram para consideração da Administração na análise de recuperação, a saber: (1) O prazo de concessão da usina de Porto Primavera foi prorrogado por um período adicional de 20 anos, descasando o fluxo de caixa desta usina em relação às demais, tornando-se necessária sua análise individual. (2) Com a emissão do novo pronunciamento contábil CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a metodologia para determinação da necessidade de registro de provisão para redução ao valor de recuperação de ativos foi alterada, requerendo a utilização do fluxo de caixa descontado das operações. Assim sendo, em 31 de dezembro de 2008, a Administração elaborou projeções de resultados futuros considerando os seguintes componentes e premissas: (a) Fluxo de caixa futuro das operações, descontado a valor presente, para cada usina consideradas como o menor nível de unidade geradora de caixa. Esse fluxo abrangeu o período remanescente da concessão, sem incluir eventual período de prorrogação ou renovação; (b) Fluxo de caixa futuro do valor da indenização ao final da concessão, descontado a valor presente. A Administração adotou como premissa, amparada pelos seus assessores legais, que o valor de indenização mínimo a ser recebido da União Federal, no processo de reversão dos bens, será o valor residual dos bens registrados nos livros contábeis, atualizado monetariamente de 1995 a 2008, com base na variação do IGP-M, e depreciados até a data do vencimento da concessão; (c) Taxa de desconto compatível com o mercado. O resultado do estudo preparado pela Administração indicou a necessidade de registro de provisão para redução ao valor de recuperação somente da usina Engº. Sérgio Motta (conhecida como Porto Primavera) no montante de R$ , sendo este valor registrado diretamente no resultado do exercício, na rubrica outras despesas operacionais, conforme apresentado a seguir: Porto Primavera R$ mil Valor de recuperação em 31 de dezembro de Custo do imobilizado líquido em 31 de dezembro de 2008 ( ) Provisão para redução ao valor de recuperação ( ) As demais usinas do Parque gerador apresentaram fluxo de caixa positivo, não havendo necessidade de registro de provisão para tal finalidade em 31 de dezembro de 2008, conforme apresentado a seguir: Usina Valor de recuperação Valor contábil R$ mil R$ mil Ilha Solteira + Três Irmãos Jupiá Jaguari Paraibuna Total

23 Companhia Brasileira de Distribuição [Extraído] A Companhia avaliou a recuperação do valor contábil dos ágios com base no seu valor de uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado das unidades geradoras de caixa, representativas do conjunto de bens tangíveis e intangíveis utilizados na operação. O processo de estimativa do valor em uso envolve utilização de premissas, julgamentos e estimativas sobre os fluxos de caixa futuros, taxas de crescimento e de desconto. As premissas sobre o fluxo de caixa e futuro e projeções de crescimento são baseadas no orçamento anual e no plano de negócios de longo prazo da Companhia, aprovados pelo Conselho de Administração, bem como em dados de mercado comparáveis e representam a melhor estimativa da Administração, das condições econômicas que existirão durante a vida útil econômica do conjunto de ativos que proporcionam a geração dos fluxos de caixa. As principais premissas chave utilizadas na estimativa do valor em uso, às quais o valor de recuperação dos ativos é mais sensível, estão descritas a seguir: Receitas As receitas foram projetadas com base no orçamento anual do próximo exercício e no plano de negócios da Companhia que abrange o período entre 2009 e 2013; Custos e despesas operacionais - Os custos e despesas foram projetados com base no desempenho histórico da Companhia e seu crescimento foi projetado em linha com o crescimento das vendas, considerando sua relação; Investimento de Capital Os investimentos em bens de capital foram estimados considerando a infra-estrutura necessária para suportar o crescimento das vendas. As premissas chave foram estimadas considerando o desempenho histórico da Companhia e com base em premissas macroeconômicas razoáveis e consistentes com fontes externas de informações fundamentadas em projeções de mercado financeiro, documentadas e aprovadas pelos órgãos da Administração da Companhia. 23

24 CPC 02 CPC 02 Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Objetivo da norma Extraído da norma internacional IAS 21 - The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates, esse pronunciamento trata da contabilização dos efeitos das mudanças nas taxas de câmbio, determinação de moeda funcional e conversão de demonstrações financeiras para moedas de apresentação. O objetivo do CPC 02 é determinar como incluir transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas demonstrações financeiras de uma entidade no Brasil e como converter as demonstrações financeiras de companhia no exterior para a moeda de apresentação das demonstrações no Brasil para fins de registro de equivalência patrimonial e de consolidação integral ou proporcional das demonstrações financeiras. Determina, ainda, critérios para a conversão de demonstrações financeiras de companhias no Brasil para outra moeda ( moeda de apresentação ). O CPC 02 introduz o conceito da moeda funcional, que anteriormente não era observado nas práticas contábeis adotadas no Brasil. O CPC 02 trata também de procedimentos adicionais, tais como contabilização de resultado de equivalência patrimonial de investimentos em subsidiárias estrangeiras, reconhecimento da variação cambial de transações intragrupo, conversão dos resultados e a posição financeira de uma entidade cuja moeda funcional seja a de uma economia hiperinflacionária. Comparação com a antiga norma brasileira É importante destacar que, no que se refere às práticas brasileiras aplicáveis ao reconhecimento dos efeitos nas variações das taxas de câmbio, não existia nenhuma norma local que tivesse a mesma abrangência do CPC 02. Na análise da divulgação de efeitos das variações nas taxas de câmbio apresentadas por empresas brasileiras, anterior ao CPC 02, verificou-se basicamente que: As companhias brasileiras não divulgavam detalhadamente as práticas contábeis adotadas para o registro de investimentos em empresas localizadas no exterior; Não eram apresentadas informações sobre a classificação, para fins de apresentação nas demonstrações financeiras, do montante de variação cambial apurado sobre investimento em companhias localizadas no exterior; As informações sobre risco decorrente de variação nas taxas de câmbio eram apresentadas em nota explicativa (quando existente) de instrumentos financeiros derivativos, não abrangendo conceito de investimento líquido em empresa localizada no exterior; 24

25 As companhias com investimentos em empresa localizadas no exterior apresentavam, geralmente, um breve comentário informando que as demonstrações financeiras de companhias localizadas no exterior, incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas, foram convertidas pela taxa de câmbio do fechamento das demonstrações financeiras (taxa corrente). Resultados Nas 40 companhias analisadas, verificamos que 35% (14 empresas) divulgaram o impacto contábil da aplicação do CPC 02. O impacto mais comum entre essas empresas está relacionado às variações cambiais dos investimentos em controladas e coligadas em moeda funcional diferente da moeda funcional da controladora, já que, a partir de 2008, a conversão para a moeda funcional da matriz passou a ser registrada em conta específica do patrimônio líquido, não afetando o resultado do exercício. A aplicação da nova prática contábil gerou um impacto negativo de mais de R$ 8 bilhões nos resultados dessas empresas. Divulgação A norma requer que uma empresa divulgue as variações cambiais líquidas, classificadas em conta específica de patrimônio líquido, e a conciliação do montante de tais variações cambiais, no começo e no fim do período. O CPC 02 também exige que, quando a moeda de apresentação das demonstrações financeiras for diferente da moeda funcional, esse fato seja citado juntamente com a divulgação da moeda funcional e a razão para a utilização de uma moeda de apresentação diferente. Entre as 14 empresas, verificamos que a grande maioria utiliza a mesma moeda funcional e de apresentação. Para as controladas ou coligadas com moeda funcional diferente, constatamos que a divulgação das variações cambiais não é discriminada conforme os requerimentos da norma, ou seja, as empresas não apresentam, de forma geral, as variações cambiais no começo e no fim de período. Todavia, a variação cambial do período é apresentada na conta ajustes acumulados de conversão no patrimônio líquido. Atualizações O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) postergou a aplicação dos itens 4 e 5 do CPC 02 para o exercício social com encerramento a partir de 31 de dezembro de Esses itens dizem respeito ao tratamento contábil a ser dado às controladas de empresa com investimento em outros países e exigem, em certas condições, a incorporação dos valores de ativos, passivos, receitas e despesas de companhia no exterior em vez do uso do método da equivalência patrimonial. 25

26 CPC 03 CPC 03 Demonstração dos Fluxos de Caixa Objetivo da norma Esse pronunciamento, extraído da norma internacional IAS 7 - Cash Flow Statements, dispõe sobre a preparação e a apresentação de informações sobre as movimentações de caixa e equivalentes de caixa, por intermédio de uma demonstração de fluxos, compreendendo as atividades operacionais, de investimento e de financiamento. Esse pronunciamento introduziu conceitos importantes a serem considerados pelas companhias quando da preparação da demonstração dos fluxos de caixa, dentre eles o conceito de equivalência de caixa, definido como sendo os investimentos de curto prazo, altamente líquidos que sejam prontamente conversíveis para quantias conhecidas de dinheiro e que estejam sujeitos a um risco insignificante de alterações de valor. De acordo com o CPC 03, as companhias deverão classificar os fluxos de caixa por atividades operacionais, de investimento e de financiamento, e utilizar um dos seguintes métodos quando da preparação da demonstração do fluxo de caixa: a) Método direto, pelo qual são divulgadas as principais classes dos recebimentos de caixa brutos e dos pagamentos de caixa brutos; ou b) Método indireto, pelo qual o lucro líquido ou prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações de natureza que não afetaram o caixa, diferimentos ou acréscimos de recebimentos a pagamentos de caixa operacionais e fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento e de financiamento. O pronunciamento também considera outros assuntos relevantes na preparação e na apresentação: divulgação dos fluxos de caixa em bases brutas ou líquidas; fluxos de caixa em moeda estrangeira; juros e dividendos; Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido; investimentos em controladas, coligadas e empreendimentos em conjunto; aquisições e alienações de subsidiárias e de outras unidades de negócio; transações que não envolvem caixa ou equivalentes de caixa; e componentes de caixa e seus equivalentes. Adicionalmente, o CPC 03 apresenta uma série de outros requerimentos e divulgações, entre eles: a divulgação dos saldos de caixa e seus equivalentes detidos pela empresa ou por uma subsidiária e que não estão disponíveis para uso ou qualquer outra restrição de uso do caixa ou equivalentes de caixa da companhia; e o tratamento para fluxos de caixa de contratos em operações de hedge accounting. Comparação com a antiga norma brasileira A norma brasileira que tratava de demonstração dos fluxos de caixa era a Norma e Procedimentos de Contabilidade NPC nº 20. A legislação societária brasileira 26

27 obrigava apenas a elaboração e divulgação da Demonstração das Origens e Aplicação de Recursos (DOAR), não havendo qualquer obrigatoriedade para divulgação das demonstrações dos fluxos de caixa, exceto para casos específicos, como as empresas de energia elétrica (por força de regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel) e as empresas participantes do Novo Mercado (por exigência da Bovespa). Agora, por força da Lei nº /07, a Demonstração dos Fluxos de Caixa passou a ser obrigatória e substituiu a DOAR, para demonstrações financeiras relativas aos exercícios encerrados a partir de 1º de janeiro de Resultados A pesquisa mostrou que todas as empresas divulgaram a demonstração do fluxo de caixa para os anos comparativos de 2008 e 2007 e cessaram a divulgação da DOAR. Também verificamos que o método de apresentação preferido para o fluxo de caixa é o indireto, pelo qual o lucro líquido ou prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não afetaram caixa ou equivalentes de caixa. 27

28 CPC 04 CPC 04 Ativos Intangíveis Objetivo da norma Voltado ao tratamento contábil dos ativos intangíveis, esse pronunciamento foi extraído da norma internacional IAS 38 - Intangible Assets e do SIC 32 - Intangible Assets - Web Site Costs. O CPC 04 define ativo intangível como sendo um ativo não-monetário identificável, sem substância física, controlado pela empresa como resultado de eventos passados e do qual são esperados benefícios futuros. As companhias frequentemente incorrem em gastos com todos os tipos de recursos intangíveis, tais como conhecimento científico ou técnico, projeto e implementação de novos processos ou sistemas, licenças, propriedade intelectual, conhecimento de mercado, marcas e títulos de publicações. Identificar possíveis ativos intangíveis O ativo é separável? Em uma operação de combinação de negócios, o adquirente deve reconhecer, na data da aquisição, separadamente do ágio, um ativo intangível do adquirido se o seu valor justo puder ser mensurado com confiança, mesmo que esse ativo não tenha sido reconhecido pelo adquirido como um ativo intangível antes da data da aquisição. O reconhecimento baseiase no princípio geral aplicável aos custos incorridos com a aquisição ou geração interna de um ativo intangível e aos custos subsequentemente incorridos com sua complementação, manutenção ou substituição de uma parte. O processo de identificação de ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios pode ser dividido em um número de passos, conforme ilustrado abaixo: Sim Não O ativo é proveniente de direitos contratuais ou legais? Sim Pode o valor do ativo ser determinado com segurança? Sim Não Não Não existe ativo intangível a ser reconhecido O ativo é um componente do ágio Selecione o método de avaliação adequado: (i) mercado; (ii) resultado; (iii) custo 28

29 A norma também exige que a companhia avalie se a vida útil de um ativo intangível é definida ou indefinida. O ativo intangível com vida útil definida é amortizado, e o ativo intangível com vida útil indefinida não. Para esse fim, o termo indefinida não significa infinita. O CPC 04 exige classificar o ativo intangível como tendo vida útil indefinida quando, com base em análise de todos os fatores pertinentes, não existir limite previsível ao período no decorrer do qual se prevê que o ativo gere entradas de caixa líquidas para a entidade. Comparação com a antiga norma brasileira De forma geral, não havia norma contábil específica e detalhada no Brasil que determinasse como devem ser reconhecidos, classificados e avaliados os ativos intangíveis, nem havia uma literatura ou orientação sobre a apresentação e divulgação desses ativos nas demonstrações financeiras das empresas brasileiras. Existem, sim, orientações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por meio da emissão de ofícios-circulares que resumem e incentivam a utilização dos conceitos do IFRS e pequenas citações em pronunciamento do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), especificamente o Pronunciamento VIII. As principais diferenças identificadas entre o CPC 04 e a antiga norma brasileira estão descritas em seguida: Ativos intangíveis gerados internamente - gastos com pesquisa e desenvolvimento. Esses gastos eram ativados caso beneficiassem mais de um exercício. Com o CPC 04, apenas gastos na fase de desenvolvimento podem ser tratados como ativo e os gastos na fase de pesquisa devem ser lançados como despesa. Caso uma empresa não consiga distinguir entre a fase de pesquisa e o desenvolvimento de um projeto interno, o gasto total deve ser tratado como incorrido na fase de pesquisa e, consequentemente, reconhecido como despesa. Ativos intangíveis gerados internamente - gastos pré-operacionais. Esses gastos eram tratados como ativos. Na nova regra, tais gastos devem ser lançados como despesa. Vida útil de ativos intangíveis. Antes não existia distinção clara entre vida útil definida e indefinida. De acordo com esse CPC, a amortização de um ativo intangível é baseada em sua vida útil; para os de vida útil definida, a amortização é permitida; e para os de vida útil indefinida, a amortização é proibida. Para estes, um teste de impairment deve ser realizado pelo menos uma vez por ano. Divulgação. Antes do CPC 04, as divulgações sobre ativos intangíveis eram praticamente inexistentes quando comparadas aos requerimentos da nova norma contábil. Resultados Verificamos que 14 empresas analisadas divulgaram ajustes relacionados a intangíveis. Todos os ajustes referiam-se a reclassificações de outras categorias de ativos, exceto por um ajuste relacionado à interrupção da amortização após revisão, pela companhia, da vida útil de seus ativos intangíveis com base no CPC 04. As 14 empresas divulgaram reclassificações, mas a maioria das demais companhias analisadas declarou que houve reclassificações, sendo que nenhuma outra informação foi divulgada sobre o seu porte, as contas entre as quais as reclassificações foram feitas e o motivo detalhado para elas. Em geral, as reclassificações referiam-se a ágio de investimentos, a saldos de ativos diferidos que se enquadraram na definição de custos de desenvolvimento e a software. As 14 companhias que divulgaram os valores e o motivo das reclassificações informaram os seguintes resultados agregados: Mais de R$ 5 bilhões referentes a reclassificações de ágio; Mais de R$ 1 bilhão referentes a reclassificações de ativos diferidos para despesas com a compra de ativos que se enquadraram na definição de custos de desenvolvimento; e R$ 2,3 bilhões referentes a reclassificações de software para intangíveis. Divulgação Para cada classe de ativos intangíveis, distinguida entre ativos intangíveis gerados internamente e outros ativos intangíveis, a companhia deve divulgar: Se tem vida útil indefinida ou definida. Se for definida, os prazos de vida útil e os métodos de amortização utilizados devem ser informados; O valor contábil bruto e a amortização acumulada no início e no final do período; A rubrica da demonstração do resultado em que a amortização foi incluída; A conciliação do valor contábil no início e no final do período, demonstrando adições; ativos classificados como mantidos para venda e outras baixas; aumentos ou reduções durante o período, decorrentes de reavaliações e perda por desvalorização de ativos reconhecidas ou revertidas diretamente no patrimônio líquido; amortização reconhecida no período; variações cambiais; e outras alterações no valor contábil durante o período. Na maioria das vezes, as companhias não apresentaram uma tabela de movimentação detalhada ou conciliação para os anos de 2008 e Em particular, as empresas não apresentaram a conciliação exigida entre amortização acumulada inicial e amortização acumulada final para 2008 e Apresentamos a seguir um exemplo de divulgação que atende os requerimentos da nova norma. 29

30 Brasil Telecom Participações S.A. [Extraído] 28. Intangível A movimentação do ativo intangível está apresentada a seguir: (valores em milhares de R$) Ágios Intangível em Formação Sistemas de Processamento de dados Marcas e Patentes Licenças Regulatórias Outros Totais Custo do Intangível (Valor Bruto) Saldo em 1º de janeiro de Adições Baixas (353) - (40.301) - ( ) ( ) Transferências - (20.203) (1.199) (96.832) Saldo em 31 de dezembro de Adições Baixas (19.078) - (6.182) - (76.288) ( ) Transferências - ( ) (11.007) Saldo em 31 de dezembro de Amortização Acumulada Saldo em 1º de janeiro de 2007 ( ) - ( ) (775) (55.061) ( ) ( ) Despesas de Amortização (96.686) - ( ) (14) (33.346) (8.745) ( ) Baixas Transferências - - (98.927) Saldo em 31 de dezembro de 2007 ( ) - ( ) (76) (88.407) (92.338) ( ) Despesas de Amortização ( ) - ( ) (4) (50.506) (5.876) ( ) Baixas Transferências - - (12.050) Saldo em 31 de dezembro de 2008 ( ) - ( ) (80) ( ) (9.841) ( ) Intangível Líquido Saldo em 1º de janeiro de Saldo em 31 de dezembro de Saldo em 31 de dezembro de Taxa Anual de Amortização (Média) ,0%

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