DIREITO CAMBIÁRIO UNIDADE 1 - TÍTULOS DE CRÉDITO NOÇÕES GERAIS

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1 DIREITO CAMBIÁRIO UNIDADE 1 - TÍTULOS DE CRÉDITO NOÇÕES GERAIS Profª Roberta C. de M. Siqueira Direito Empresarial III ATENÇÃO: Este material é meramente informativo e não exaure a matéria. Foi retirado da bibliografia do curso constante no seu Plano de Ensino. São necessários estudos complementares. Mera orientação e roteiro para estudos.

2 1.1 PREVISÃO LEGAL Arts. 887 a 926, CC Decreto n / 1908 Letras de Câmbio e Notas Promissórias; Decreto n / 1966 Lei Uniforme sobre Letras de Câmbio e Notas Promissórias (LUG); Lei n / 1968 Lei de Duplicatas; Lei n /1985 Lei do Cheque, etc. 2

3 1.2 O CRÉDITO Confiança no cumprimento das obrigações, facilitando as transações comerciais. Permite a expansão e o desenvolvimento das principais atividades econômicas. A palavra deriva do latim creditum, que advém de credere, significando confiar, ter fé. 3

4 Sentido econômico permissão de usar capital alheio (Stuart Mill) ou aquilo que confere poder de compra a quem não dispõe de recursos para realizá-lo (Werner Sombart), ou ainda a troca de uma prestação atual por uma futura (Waldirio Bulgarelli). Sentido jurídico direito a uma prestação do devedor (Waldirio Bulgarelli). Crédito é a transação entre duas partes, na qual uma delas (o credor) entrega a outra (o devedor) determinada quantidade de dinheiro, bens ou serviços, em troca de uma promessa de pagamento (Maria Bernadete Miranda). 4

5 A) ELEMENTOS DO CRÉDITO Crédito confiança tempo Confiança: recebimento de um valor futuro em troca de uma valor atual, deve haver confiança. A confiança pode ter uma conotação subjetiva (requisitos morais) e objetiva (capacidade econômico-financeira). 5

6 Tempo: essencial para o desenvolvimento da economia. Alguns autores identificam outros elementos do crédito, além da confiança e o tempo, como: o prazo, o interesse e o risco. 6

7 B) IMPORTÂNCIA DO CRÉDITO Mobilização da riqueza e aumento dos negócios realizados, do número de bens produtivos e do número de bens consumidos. Não cria capitais, mas permite a melhor utilização e disseminação dos capitais existentes. Quanto maior o volume de crédito, maior o crescimento da economia. Fevereiro de 2013: crédito corresponde a 53,2% do PIB. Baixo se comparado ao dos EUA (187% do PIB). 7

8 C) CLASSIFICAÇÕES DO CRÉDITO Em função da GARANTIA assegurada ao credor: Crédito Real: a garantia assenta em determinado bem móvel (penhor) ou imóvel (hipoteca) do devedor ou de terceiro. Crédito Pessoal: a garantia assenta em todo o patrimônio da pessoa; chamada garantia fidejussória (aval e fiança). 8

9 Em função da FINALIDADE de sua utilização: Crédito de consumo: aplicado na satisfação das necessidades pessoais do beneficiário do crédito. Crédito de produção: utilizado na produção de certos bens ou no desenvolvimento de certa atividade econômica. 9

10 Em FUNÇÃO DO PRAZO para o cumprimento das obrigações: Crédito de curto prazo: inferior a um ano Crédito de médio prazo: entre um e três anos Crédito de longo prazo: acima de três anos 10

11 Em função do SUJEITO que recebe o crédito, o devedor: Crédito público: quando o Poder Público é o beneficiário do crédito e se torna devedor (risco próprio, risco-governo). Crédito privado: quando os particulares são os devedores, nas mais variadas situações (indústria, agricultura, empresa, etc.) 11

12 Quanto à ORIGEM, pode-se ainda falar em crédito obtido no território nacional (crédito interno) ou fora do território nacional (crédito externo). Quanto à forma de REPRESENTAÇÃO, o crédito pode ser representado por um contrato ou por um título de crédito, sendo o título o mais utilizado na operações em que se pretenda fazer o crédito circular. 12

13 1.3 TÍTULOS DE CRÉDITO Prevê o art. 887 do CC: O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei. Documento representativo de um crédito ou obrigação pecuniária que pode ser transferido de um credor a outro, promovendo a circulação de riqueza na sociedade. Direito cambiário ou cambial é o conjunto de regras que disciplinam os títulos de crédito. 13

14 Martorano: o título de crédito se apresenta como um documento, isto é, um ato escrito, do qual resulta a existência de uma obrigação, assumido pelo subscritor, de efetuar certa prestação a favor de outro sujeito, mais ou menos determinado. Alberto Asquini: é o documento de um direito literal destinado à circulação, idôneo para conferir de modo autônomo a titularidade de tal direito ao proprietário do documento e necessário e suficiente para legitimar o possuidor ao exercício do próprio direito. 14

15 Luiz Emydio da Rosa Júnior: o título de crédito é o documento formal capaz de realizar imediatamente o valor nele contido e necessário ao exercício do seu direito literal e autônomo. Cesare Vivante: é o documento necessário para o exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado. Conceito praticamente reproduzido pelo art. 887 do CC. 15

16 É um documento, que permite o exercício de um direito com certas CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS. Existe uma RELAÇÃO entre o título e o direito que ele representa. São assegurados certos ATRIBUTOS ao direito representado, que dão o caráter peculiar aos títulos de crédito. 16

17 A) FUNÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO Representar o direito de crédito - provar a existência da obrigação e, eventualmente, servir para constituir a obrigação em si. Facilitar e agilizar a circulação de riquezas. Exigências para a circulação de riquezas na vida moderna: simplicidade das formalidades, certeza do direito que se adquire e segurança na circulação. 17

18 B) TÍTULOS DE CRÉDITO TÍPICOS E ATÍPICOS Existem vários tipos de títulos de crédito, como as letras de câmbio, cheques, notas promissórias, entre outros. São os títulos típicos. Parte da doutrina (Waldirio Bulgarelli, Gladston Mamede) diz que só existem título de crédito TÍPICOS, ou seja, não há possibilidade de se criarem títulos de crédito que não estejam previamente definidos e disciplinados por lei (numerus clausus) atípicos. 18

19 Opinião diversa é defendida por outros autores (Mauro Rodrigues Penteado, Marlon Tomazette), para quem a criação dos títulos ATÍPICOS é perfeitamente válida, admitindose assim que os particulares criem documentos passíveis de endosso ou aval e capazes de cumprir as funções dos títulos de crédito. A justificativa é uma previsão geral sobre os títulos de crédito no CC de 2002 (art. 903), que determina sua aplicação apenas na ausência de regra especial. 19

20 Art. 903, CC. Salvo disposição diversa em lei especial, regem-se os títulos de crédito pelo disposto neste Código. Há regras no CC, diferentes das regras contidas nas leis especiais. Exemplo: vedação de aval parcial no CC (art. 897, parágrafo único) e a permissão na LC e na NP (LUG, art. 30). Os títulos atípicos são títulos de crédito, mas não são títulos executivos (exigem reconhecimento legal específico, art. 784, I do NCPC). Exemplo de título atípico: FICA (vacapapel). 20

21 1.4 CARACTERÍSTICAS a. Disciplinados pelo Direito Empresarial: não importa a qualidade da pessoa que emita o título. b. Negociabilidade ou circulação: circulam facilmente na sociedade. c. Bem móvel: sujeitos aos princípios gerais que regem os bens móveis. d. Natureza pro solvendo: a simples entrega do título ao credor não significa a efetivação do pagamento, ou seja, a obrigação cambial e a originária coexistem. e. Executividade: são títulos executivos extrajudiciais porque líquidos, certos e exigíveis. 21

22 f. Títulos de Apresentação : o titular deve apresentar o título ao devedor para recebimento. g. Obrigação quesível: cabe ao credor dirigir-se ao devedor para exigir o cumprimento da obrigação. h. Títulos de resgate: ao realizar o pagamento, o devedor deve exigir a entrega do título para evitar que o título volte a circular (LUG, art. 39, CC, art. 901, parágrafo único). 22

23 Art. 39, LUG. O sacado que paga uma letra pode exigir que ela lhe seja entregue com a respectiva quitação. O portador não pode recusar qualquer pagamento parcial. No caso de pagamento parcial, o sacado pode exigir que desse pagamento se faça menção na letra e que dele lhe seja dada quitação. Art. 901, CC. Fica validamente desonerado o devedor que paga título de crédito ao legítimo portador, no vencimento, sem oposição, salvo se agiu de má-fé. Parágrafo único. Pagando, pode o devedor exigir do credor, além da entrega do título, quitação regular. 23

24 i. Formalismo : só vale como título de crédito se obedecer aos requisitos legais previstos (art. 888, CC). j. Solidariedade cambiária: podem existir vários devedores em um título de crédito (LUG, art. 47). Os vários devedores assumem obrigações, em regra, apondo suas assinaturas no documento (saque, emissão, aceite, endosso, aval e intervenção). Havendo vários obrigados e obedecidos todos os requisitos exigidos, o credor poderá exigir de um, de alguns ou de todos os obrigados o pagamento integral do título. 24

25 Art. 888, CC. A omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito a sua validade como título de crédito, não implica a invalidade do negócio jurídico que lhe deu origem. Art. 47, LUG. Os sacadores, aceitantes, endossantes ou avalistas de uma letra são todos solidariamente responsáveis para com o portador. O portador tem o direito de acionar todas estas pessoas individualmente, sem estar adstrito a observar a ordem por que elas se obrigaram. O mesmo direito possui qualquer dos signatários de uma letra quando a tenha pago. A ação intentada contra um dos coobrigados não impede acionar os outros, mesmo os posteriores àquele que foi acionado em primeiro lugar. 25

26 1.5 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS a) CARTULARIDADE OU INCORPORAÇÃO: materialização do direito no título, que se torna necessário à satisfação do crédito. O Exercício de qualquer direito representado no título pressupõe a sua posse legítima. O direito de crédito mencionado na cártula não existe sem ela, não pode ser transmitido sem a sua tradição, nem exigido sem a sua apresentação. Chamados de documentos dispositivos: imprescindíveis para o exercício dos direitos que representam. 26

27 Consequências do Princípio da cartularidade: A posse do título pelo devedor presume o pagamento do título; Só é possível protestar o título apresentando-o; Só é possível executar o título apresentando-o. Desmaterialização dos títulos de crédito ou mitigação da cartularidade: princípio vem sendo posto em xeque, em virtude do desenvolvimento tecnológico e da criação dos títulos de crédito magnéticos, sem cártula. Veja o que dispõe o art. 889, 3º do CC: 27

28 Art Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos direitos que confere, e a assinatura do emitente. [...] 3o O título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente, observados os requisitos mínimos previstos neste artigo. Exemplo de mitigação do princípio: duplicatas virtuais (art. 15, 2º, da Lei n /1968); Lei n /2006 que modificou o art. 365, 2º, do CPC 425, 2º NCPC (cópia digital). 28

29 Art. 15, Lei n. 5474/76 - A cobrança judicial de duplicata ou triplicata será efetuada de conformidade com o processo aplicável aos títulos executivos extrajudiciais, de que cogita o Livro II do Código de Processo Civil,quando se tratar: [...] 2º - Processar-se-á também da mesma maneira a execução de duplicata ou triplicata não aceita e não devolvida, desde que haja sido protestada mediante indicações do credor ou do apresentante do título, nos termos do art. 14, preenchidas as condições do inciso II deste artigo. 29

30 Art. 425, NCPC. Fazem a mesma prova que os originais: [...[ 2 o Tratando-se de cópia digital de título executivo extrajudicial ou de documento relevante à instrução do processo, o juiz poderá determinar seu depósito em cartório ou secretaria. 30

31 b) PRINCÍPIO DA LITERALIDADE: o direito ao crédito limita-se ao conteúdo do título. O título de crédito vale pelo que nele está escrito. Apenas os atos lançados no título é que produzem efeitos jurídicos perante seu legítimo portador. Ex.: quitação parcial (feita no título), aval e endosso. Assegura às partes a correspondência entre o teor do título e o direito que ele representa. 31

32 Credor Exige o que está na cártula Não pode exigir nem mais, nem menos Devedor Só paga o que estiver na cártula Não pode ser exigido nada mais 32

33 c) PRINCÍPIO DA AUTONOMIA: o portador da cártula é titular de direito autônomo em relação aos direitos dos predecessores. Capacidade de circulação autônoma do título (independência das relações cambiárias). É documento constitutivo de direito novo, autônomo, originário e completamente desvinculado da relação que lhe deu origem. Imune aos vícios ou defeitos anteriores. 33

34 i. SUBPRINCÍPIO DA ABSTRAÇÃO: quando o título circula, ele se desvincula da relação que lhe deu origem. A obrigação que deu origem ao título não se confunde com a obrigação pecuniária nele contida (independência do negócio causal). A Emite título B Endossa título C Titular do título Todos os títulos de crédito gozam de autonomia, mas nem todos são abstratos. Ex. duplicatas. 34

35 Posto em CIRCULAÇÃO, o título passa a vincular outras pessoas, que não participaram da relação originária: assumem obrigações e direitos em função do título, representado pela cártula. A abstração desaparecerá com a prescrição do título: perde-se além da executividade a cambiaridade (característica dos títulos de crédito). 35

36 ii. Subprincípio da Inopobilibidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé: o devedor não pode opor a terceiros de boa-fé as exceções pessoais que teria contra o credor originário (CC, 916): Art As exceções, fundadas em relação do devedor com os portadores precedentes, somente poderão ser por ele opostas ao portador, se este, ao adquirir o título, tiver agido de má-fé. O portador do título NÃO pode ser atingido por defesas relativas a negócio do qual ele não participou. Assegurado pelo art. 17 da LUG. 36

37 Art. 17, LUG. As pessoas acionadas em virtude de uma letra não podem opor ao portador exceções fundadas sobre as relações pessoais delas com o sacador ou com os portadores anteriores, a menos que o portador ao adquirir a letra tenha procedido conscientemente em detrimento do devedor. 37

38 A BOA-FÉ do portador se presume. A máfé deve ser provada pelo devedor. Defesas que o devedor pode opor a um terceiro de boa-fé resumem-se àquelas que digam respeito a relações diretas entre eles: vício de forma do título conteúdo literal da cártula prescrição falsidade etc. 38

39 d) PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA: os títulos não necessitam de outro documento para complementá-los. Ex.: nota promissória, cheque, letra de câmbio. Nem todos os títulos são independentes: ações das sociedades anônimas, cédula de crédito rural, cédulas de crédito bancário. 39

40 e) PRINCÍPIO DA LEGALIDADE OU TIPICIDADE: o rol de títulos de crédito está definido em lei. Podem ser criados novos títulos, desde que observem os requisitos legais previstos no CC e não sejam ao portador. 40

41 Cartularidade Princípios Literalidade Abstração Títulos de Crédito Autonomia Inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boafé Características Natureza comercial Documentos formais Natureza de bens móveis Títulos de Apresentação Títulos executivos extrajudiciais Obrigações quesíveis Títulos de resgate Títulos de circulação 41

42 1.6 CLASSIFICAÇÃO a) QUANTO AO MODELO: TÍTULOS DE MODELO LIVRE: não há padrão especificado em lei, basta que observem os requisitos legais. A sua emissão não se sujeita a uma forma preestabelecida. Ex.: nota promissória e letra de câmbio. TÍTULOS DE MODELO VINCULADO: há uma forma definida em lei. Se submetem a uma rígida padronização fixada pela legislação cambiária específica, só produzindo efeitos quando preenchidas as formalidades legais exigidas. Ex.: cheque e duplicata (normas fixadas pelo Conselho Monetário Nacional). 42

43 b) QUANTO AO PRAZO: TÍTULOS À VISTA: possuem prazo indeterminado, sendo exigíveis assim que apresentados ao devedor. O protesto serve como prova de apresentação. TÍTULOS A PRAZO: contêm data especificada para pagamento. 43

44 c) QUANTO À FORMA DE TRANSFERÊNCIA OU CIRCULAÇÃO: Podem ser Nominais ou ao Portador. I. TÍTULOS NOMINAIS: aqueles que identificam expressamente seu titular, ou seja o credor. A transferência da titularidade do crédito, não depende apenas da tradição, mas de um ato formal. Podem ser: nominativos à ordem não à ordem. 44

45 i. NOMINATIVOS: proprietário do título é o que o nome encontra-se nos registros de emitente (registro em um livro). Transferem-se mediante termo de cessão ou transferência, em registro do emitente, assinado pelo proprietário e pelo adquirente, bem como por endosso em preto, que, mesmo assim deverá ser averbado no registro (arts. 921, 922 e 923, CC). 45

46 Art É título nominativo o emitido em favor de pessoa cujo nome conste no registro do emitente. Art Transfere-se o título nominativo mediante termo, em registro do emitente, assinado pelo proprietário e pelo adquirente. Art O título nominativo também pode ser transferido por endosso que contenha o nome do endossatário. 1o A transferência mediante endosso só tem eficácia perante o emitente, uma vez feita a competente averbação em seu registro, podendo o emitente exigir do endossatário que comprove a autenticidade da assinatura do endossante. 2º O endossatário, legitimado por série regular e ininterrupta de endossos, tem o direito de obter a averbação no registro do emitente, comprovada a autenticidade das assinaturas de todos os endossantes. 3o Caso o título original contenha o nome do primitivo proprietário, tem direito o adquirente a obter do emitente novo título, em seu nome, devendo a emissão do novo título constar no registro do emitente. 46

47 ii. À ORDEM: o nome do beneficiário consta do teor do documento, mas acompanhado da cláusula à ordem. Esta cláusula permite a transferência mediante simples ENDOSSO, ou seja, assinatura do proprietário no próprio título, no verso do documento (art. 910, CC). A eficácia do endosso depende da posse do título pelo endossatário. Caso haja a transferência (endosso), não há necessidade de comunicação ao emitente (endossante) característica de agilização do crédito. Em regra, mesmo que a cláusula não esteja escrita expressamente, o título poderá ser endossado (LC, CH, NP), pois a cláusula é IMPLÍCITA; em outros, exige-se que a cláusula esteja expressa (DP). 47

48 iii. NÃO À ORDEM: são aqueles títulos que contém o nome do beneficiário, além de uma cláusula especial: não à ordem, significando que o título não pode ser transferido por endosso. A cláusula não pode ser implícita. Podem ser transferidos por outro modo: por cessão de crédito (assinada pelo cedente e cessionário, sendo exigida notificação ao devedor). Esta cláusula NÃO impede a circulação dos títulos, apenas não obedecerá aos princípios peculiares aos títulos de crédito. Não admissível nos títulos atípicos (art. 890, CC) ou nas duplicatas (art. 2º, 1º, Lei n /76). 48

49 Art Consideram-se não escritas no título a cláusula de juros, a proibitiva de endosso, a excludente de responsabilidade pelo pagamento ou por despesas, a que dispense a observância de termos e formalidades prescritas, e a que, além dos limites fixados em lei, exclua ou restrinja direitos e obrigações. 49

50 II. TÍTULOS AO PORTADOR: são emitidos sem o nome do beneficiário, transferindo-se por simples tradição (art. 904, CC). O possuidor do título tem direito à prestação nele contida, mediante sua simples apresentação ao devedor (art. 905, CC). Qualquer pessoa que esteja com a POSSE DO TÍTULO é considerada titular do crédito nele mencionado. 50

51 A simples TRANSFERÊNCIA DO DOCUMENTO opera a transferência da titularidade do crédito. ATENÇÃO: é nulo o título ao portador emitido sem autorização de lei especial (art. 907, CC). REGRA GERAL: os títulos de crédito próprios, típicos ou nominados (LC, NP, CH, DP) são títulos nominais à ordem. EXCEÇÃO: cheque até o limite de R$100,00 pode ser emitido ao portador (Lei n /95, art. 69). 51

52 Art A transferência de título ao portador se faz por simples tradição. Art O possuidor de título ao portador tem direito à prestação nele indicada, mediante a sua simples apresentação ao devedor. Parágrafo único. A prestação é devida ainda que o título tenha entrado em circulação contra a vontade do emitente. Art É nulo o título ao portador emitido sem autorização de lei especial. 52

53 d) QUANTO À ESTRUTURA: podem ser ordens ou promessas de pagamento. ORDEM DE PAGAMENTO: a pessoa cria o título, prometendo que outra pessoa efetuará o seu pagamento. Promete-se um fato de terceiro. A criação do título dá origem a 2 relações jurídicas e 3 partes envolvidas (LC, CH, DP): I. SACADOR = EMITENTE (ordena o pagamento) II. III. SACADO = AQUELE QUE DEVE PAGAR (contra quem o título é emitido, recebe a ordem de pagamento) TOMADOR = BENEFICIÁRIO (a pessoa a quem o sacado deve pagar) 53

54 PROMESSA DE PAGAMENTO: o próprio emitente o título, assume a obrigação de pagar ao beneficiário. Promete-se um fato próprio. Origina uma relação jurídica e 2 pessoas envolvidas (NP): 1. PROMITENTE OU SACADOR = DEVEDOR (promete pagar) 2. BENEFICIÁRIO OU TOMADOR = CREDOR (beneficiário da promessa) 54

55 e) QUANTO À NATUREZA OU HIPÓTESES DE EMISSÃO: TÍTULOS CAUSAIS: a obrigação que lhes originou consta do título. Só pode ser emitido nas restritas hipóteses em que a lei autoriza a sua emissão (DP). TÍTULOS ABSTRATOS: a obrigação que lhes deu origem NÃO consta do título e o exercício do direito não depende da relação que lhe deu origem. Podem ser emitidos em qualquer hipótese (CH, NP, LC). A obrigação do título é incondicional em relação aos possuidores de boa-fé. 55

56 f) QUANTO AO EMITENTE: TÍTULOS PÚBLICOS: emitidos por pessoas jurídicas de direito público. Ex.: títulos da dívida pública. TÍTULOS PRIVADOS: emitidos por particulares. Ex.: NP, LC, CH, DP 56

57 g) QUANTO AO NÚMERO: TÍTULOS INDIVIDUAIS: singulares. Ex.: nota promissória. TÍTULOS SERIADOS: numerados para pagamento periódico. Ex.: títulos da dívida pública. 57

58 h) QUANTO AO CONTEÚDO: PROPRIAMENTE DITOS: são aqueles que consubstanciam uma verdadeira operação de crédito. Ex.: NP, LC. IMPROPRIAMENTE DITOS: aqueles que não consubstanciam uma operação de crédito, não representando uma relação de confiança, mas contêm requisitos dos títulos de crédito. Ex.: ações, cheques. Classificação onde não há unanimidade doutrinária. 58

59 1.7 REQUISITOS FORMAIS a. Denominação b. Assinatura do subscritor (emitente) c. Identificação do devedor d. Especificação do direito que confere e. Data de vencimento (na ausência do título é à vista) f. Data de emissão g. Local de emissão e pagamento. Esses requisitos não precisam estar todos presentes no momento da emissão, mas devem estar completos antes da cobrança ou protesto (art. 891 e 888). 59

60 Art O título de crédito, incompleto ao tempo da emissão, deve ser preenchido de conformidade com os ajustes realizados. Parágrafo único. O descumprimento dos ajustes previstos neste artigo pelos que deles participaram, não constitui motivo de oposição ao terceiro portador, salvo se este, ao adquirir o título, tiver agido de má-fé. Art A omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito a sua validade como título de crédito, não implica a invalidade do negócio jurídico que lhe deu origem. 60

61 1.8 NATUREZA JURÍDICA a) TEORIAS CONTRATUALISTAS: quem emite um título de crédito estaria celebrando um CONTRATO CAMBIÁRIO com o tomador ou beneficiário do título. O título constituiria um direito novo e autônomo. CRÍTICA: contrato pressupõe encontro de vontades, o que não ocorre nos títulos de crédito: a obrigação existe independentemente da vontade do credor. Teorias contratualistas não satisfazem. 61

62 b) TEORIA DA APARÊNCIA: a obrigação cambiária nasceria da aparência de vontade do devedor, independentemente da vontade efetiva. CRÍTICA: A simples aparência de emissão não torna o emitente devedor daquele título. A obrigação só surge diante da vontade validamente manifestada. 62

63 c) TEORIA DO DUPLO SENTIDO DA VONTADE: ao emitir o título, o devedor tem a intenção de assegurar ao credor um título idôneo à circulação e de outro lado, o devedor conservaria intacta a possibilidade de exceções pessoais em face do credor originário. CRÍTICA: a declaração não pode ter duplo sentido. A vontade é uma só. O emitente não pode estar obrigado perante os futuros possuidores e não assumir obrigação perante o tomador imediato. 63

64 d) TEORIA DA DECLARAÇÃO UNILATERAL DE VONTADE: para surgir a obrigação cambiária é necessária apenas uma vontade, em razão da autonomia e da abstração que regem os títulos de crédito. O título não é um simples documento comprobatório, mas é o portador da própria obrigação. Consegue explicar a natureza jurídica da fonte da obrigação cambiária, mas deve ser analisado o momento do surgimento da obrigação (teoria da criação e da emissão). 64

65 TEORIA DA CRIAÇÃO: Os títulos de crédito representariam obrigações abstratas, na medida em que a causa NÃO seria essencial na formação do título. O título seria um documento dispositivo e não um simples meio de prova: a obrigação fica vinculada ao documento. O título seria de apresentação e destinado à circulação. Credor assume papel passivo na formação da obrigação cambiária. Para a teoria, a obrigação cambiária se aperfeiçoa com a criação do título, com a simples assinatura do devedor. A forma como o título sai das mãos do criador não interessa. Discute-se o MOMENTO da eficácia jurídica. 65

66 TEORIA DA EMISSÃO: para esta teoria, a obrigação cambiária se concretiza no momento da emissão, entendida como a ENTREGA VOLUNTÁRIA do título. A simples assinatura não representa a vontade, mas a entrega. Nessa linha, o vício na emissão seria um vício na assunção da obrigação cambial e, oponível a todos os possuidores do título. Nesse caso, um credor de boa-fé poderia não receber o crédito, caso em que tiver sido injustamente desapossado do documento. 66

67 TEORIA DOS TRÊS MOMENTOS: haveria três momentos na formação da obrigação cambiária: o da subscrição (perfeição do negócio jurídico), o do contrato com o credor de boa-fé (eficácia, surgimento do crédito) e o da apresentação (Pontes de Miranda). 67

68 1.9 FONTE DA OBRIGAÇÃO E O DIREITO POSITIVO A teoria adotada por nossa legislação é a de que a fonte da obrigação cambiária está na declaração unilateral da vontade, uma vez que o papel do credor no surgimento do título não tem maior relevância. Mas quanto ao MOMENTO específico do surgimento dessa obrigação, qual foi a teoria adotada, a da criação ou da emissão? Critério misto No âmbito da LUG, adota-se a teoria da criação: protege-se o credor de boa-fé em face dos devedores, afastando-se claramente a teoria da emissão (art. 16 e 17 LUG) 68

69 Artigo 16 O detentor de uma letra é considerado portador legítimo se justifica o seu direito por uma série ininterrupta de endossos, mesmo se o último for em branco. Os endossos riscados consideram-se, para este efeito, como não escritos. Quando um endosso em branco é seguido de um outro endosso, presume-se que o signatário deste adquiriu a letra pelo endosso em branco. Se uma pessoa foi por qualquer maneira desapossada de uma letra, o portador dela, desde que justifique o seu direito pela maneira indicada na alínea precedente, não é obrigado a restituí-la, salvo se a adquiriu de má-fé ou se, adquirindo-a, cometeu uma falta grave. Artigo 17 As pessoas acionadas em virtude de uma letra não podem opor ao portador exceções fundadas sobre as relações pessoais delas com o sacador ou com os portadores anteriores, a menos que o portador ao adquirir a letra tenha procedido conscientemente em detrimento do devedor. 69

70 No âmbito do Código Civil de 2002, os artigos 896, 901 e 905, parágrafo único, filiam-se à TEORIA DA CRIAÇÃO, protegendo o portador de boa-fé do título de crédito, ou seja: a. o título não poderia ser reivindicado do credor de boa-fé (art.896); b. O pagamento feito ao credor de boa-fé seria válido (art. 901); c. O credor teria direito à prestação mesmo que o título tivesse entrado em circulação contra a vontade do emitente (art. 905, parágrafo único). 70

71 Por outro lado, o art. 909 do CC, filia-se claramente à TEORIA DA EMISSÃO: protege quem for injustamente desapossado do título. Conflito claro principalmente com relação aos títulos ao portador, cuja criação depende de lei específica. 71

72 1.10 LADO ATIVO DA OBRIGAÇÃO TEORIA DOS CRÉDITOS SUCESSIVOS: a cada sucessivo titular do direito cartular correspondem créditos sucessivos e diversos. Os defensores reconhecem vários créditos diversos e sucessivos, mas divergem quanto ao destino do crédito anterior, quando surge um novo. CRÍTICA: quem emite um título de crédito não pretende assumir várias obrigações, mas apenas uma obrigação em relação a todos os sucessivos credores. 72

73 TEORIA DA DELEGAÇÃO: quem emite um título de crédito delega ao beneficiário original poderes para transferir o crédito a um novo titular e assim sucessivamente. CRÍTICA: impossibilidade de se explicar a inoponobilidade do eventual vício na aquisição do direito. TEORIA DA CESSÃO DO CRÉDITO: cada transferência do título implicaria a cessão do crédito respectivo ao novo credor. CRÍTICA: os títulos de crédito têm um regime próprio de transferência, diferente do contratual comum. 73

74 TEORIA DA PERSONIFICAÇÃO DO TÍTULO: concebe o título de crédito como um sujeito de direito, ou seja, uma pessoa. Crítica: uma coisa (bem móvel) não pode ser personificada. TEORIA DO CRÉDITO ALTERNATIVO: o título de crédito conteria uma obrigação alternativa, no sentido de que o emitente assumiria a obrigação em relação a qualquer um que viesse a ser o titular do direito. Crítica: a indeterminabilidade do credor não se confunde com a alternatividade da obrigação. 74

75 TEORIA DA EMISSÃO ABSTRATA: haveria uma abstração da pessoa do credor, o que explicaria o direito originário de cada titular. Crítica: a abstração em relação ao crédito não é compatível com um direito de crédito que envolve necessariamente uma relação pessoal. TEORIA DA PENDÊNCIA: o titular do direito será apenas o último proprietário ou possuidor do título. Crítica: não explica por que, mesmo antes do vencimento, o possuidor do título pode tomar medidas de defesa do direito de crédito. 75

76 TEORIA DA PROMESSA À GENERALIDADE: o emitente dirigiria sua vontade não a uma pessoa determinada, mas a um grupo indeterminado de pessoas. Crítica: nos títulos nominativos já se identifica o credor. TEORIA DA PROPRIEDADE: aquela que reconhece que a titularidade do direito de crédito decorre da propriedade do título. Os sucessivos titulares do crédito são os sucessivos proprietários do título. Teoria majoritária. Crítica: nem sempre o dono do documento é o titular do crédito. Ex.: título escrito sobre uma obra de arte. 76

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