MÚSICA DE CÂMARA FILIPE PINTO-RIBEIRO / DSCH SCHOSTAKOVICH ENSEMBLE

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1 MÚSICA DE CÂMARA FILIPE PINTO-RIBEIRO / DSCH SCHOSTAKOVICH ENSEMBLE RITA CARMO 15

2 MÚSICA DE CÂMARA MARÇO PEQUENO AUDITÓRIO 21:00 DSCH SCHOSTAKOVICH ENSEMBLE Filipe Pinto-Ribeiro piano e direção artística Esther Hoppe violino Isabel Charisius viola Christian Poltéra violoncelo Integral dos Trios de Schubert FRANZ SCHUBERT ( ) Trio com piano n.º 1 D. 898 Trio de cordas n.º 2 D. 581 Trio com piano Sonata D MARÇO PEQUENO AUDITÓRIO 17:00 FRANZ SCHUBERT ( ) Trio com piano n.º 2 D. 929 Trio de cordas n.º 1 D. 471 Sonata Arpeggionne D. 821 Trio com piano Notturno D. 897 A integral dos Trios de Franz Schubert será apresentada pela primeira em Lisboa, em dois concertos, nos dias 11 e 12 de Março de 2017, pelo DSCH Schostakovich Ensemble. Para esta viagem pela música de Schubert, Filipe Pinto-Ribeiro, fundador e diretor artístico do Ensemble, convoca um leque de músicos aclamados internacionalmente, com destaque para a estreia no CCB da violinista suíça Esther Hoppe e os ansiados regressos de Christian Poltéra e Isabel Charisius. Trata-se de um conjunto de obras que se estendem ao longo de todo o diapasão criativo do grande compositor vienense: desde o profético Trio com piano D. 28, composto com apenas 15 anos, passando pelos inspirados Trios de cordas, e culminando nos dois extraordinários Trios com piano, obras-primas da literatura camerística compostas no penúltimo ano da curta vida de Schubert ( ), um dos mais fulgurantes e geniais compositores da história da música. Comentários aos concertos por Filipe Pinto-Ribeiro 26 NOVEMBRO PEQUENO AUDITÓRIO 17:00 DSCH SCHOSTAKOVICH ENSEMBLE Filipe Pinto-Ribeiro piano e direção artística Jack Liebeck violino Trish O Brien violoncelo Paul Dean clarinete O Fim do Tempo? CELSO GARRIDO-LECCA (1926-) Trio para un Nuevo Tiempo (Trio para um Novo Tempo) (1986) PAUL DEAN (1966-) Traversing the Passage of Time (Atravessando a Passagem do Tempo) (2016) OLIVIER MESSIAEN ( ) Quatuor pour la Fin du Temps (Quarteto para o Fim do Tempo) (1941) Neste concerto, o DSCH Schostakovich Ensemble propõe um programa original em torno da fascinante temática do Tempo e suas múltiplas dimensões enquanto matéria de arte. O Quarteto para o Fim do Tempo é uma das obras-primas do século XX, composta por Olivier Messiaen em , enquanto prisioneiro do exército nazi no campo Stalag VIIIA, em Görlitz, na Silésia. O Trio para um Novo Tempo foi composto em 1986 pelo peruano Celso Garrido-Lecca, um dos mais importantes compositores sul-americanos dos últimos 50 anos, e reflete os seus propósitos estéticos para um novo tempo de síntese, unidade e irmandade para a América Latina. O concerto inclui ainda a estreia em Portugal de Atravessando a Passagem do Tempo, uma composição de 2016 do australiano Paul Dean, que será também o clarinetista deste concerto. Para além de Dean, o DSCH contará ainda com a presença do seu fundador e diretor artístico, o pianista Filipe Pinto-Ribeiro, com a estreia em Portugal da violoncelista Trish O Brien e com o regresso de Jack Liebeck, um dos grandes violinistas da atualidade. Comentários ao concerto por Filipe Pinto-Ribeiro 16

3 28 OUTUBRO PEQUENO AUDITÓRIO 21:00 CAMERATA NOV ARTE GUSTAV MAHLER Sinfonia nº10, em Fá bemol maior (1910, inacabada) LUÍS CARVALHO Uma reinvenção dos esboços para grande ensemble ( /rev ) I Adagio-Andante II Scherzo I III Purgatorio IV Scherzo II V Finale: Adagio-Allegro-Adagio Luís Carvalho direção A presente reinvenção dos esboços deixados por Mahler para a Sinfonia nº 10 em Fá bemol maior foi realizada entre 2011 e 2012 e impulsionada pelas comemorações do jubileu do compositor: 150 anos do nascimento ( ) e 100 anos da morte ( ). Pensada de raiz para um grande ensemble de 21 instrumentistas, praticamente todos solistas, toma também a perspetiva de recriar o universo musical mahleriano através de em formato instrumental mais condensado, mas tentando ainda assim salvaguardar uma certa grandiosidade sonora ao diversificar os timbres instrumentais utilizados, em linha com práticas mais atuais. Sonoridades tão inusuais a mu sica do Romantismo como o acordeão, o saxofone, o clarinetecontrabaixo ou percussões variadas, são aqui utilizadas para criar ambie ncias sonoras mais modernas e dar maior riqueza ao discurso musical. Mahler foi ele pro prio um grande inovador na arte da orquestração ao seu tempo, e é precisamente essa sua curiosidade, essa sua procura pela originalidade tímbrica, que se pretende transportar para os nossos dias, tomando assim uma abordagem a recuperação da obra que pode considerar-se po s-moderna. LUÍS CARVALHO, MAIO, 2014 QUINTAS ÀS SETE 5 JANEIRO SALA LUÍS DE FREITAS BRANCO 19:00 ANTÓNIO OLIVEIRA A versão de piano dos 3 Sonetos de Petrarca de F. Liszt está inserida no 2º ano da coleção Anos de Peregrinação. Nestas obras Liszt regista as impressões que a leitura dos Sonetos 47, 104 e 123 do poeta renascentista Francesco Petrarca lhe suscitaram. A Polonaise nº 5 em Fá bemol menor op. 44 de F. Chopin é a primeira das grandes Polonaisen, nas quais o compositor expande os limites da forma, chegando mesmo a inserir uma Mazurka no meio desta obra. No Inverno de 1905, L. Janácek compôs a sonata para piano 1.X.1905 em homenagem ao carpinteiro František Pavlík, morto nesse dia numa manifestação em defesa da Universidade Checa de Brno. Ideia de morte que liga esta sonata ao Le Tombeau de Couperin. Escrita por M. Ravel há precisamente 100 anos, as 6 danças que compõem a versão para piano são dedicadas a amigos do compositor caídos por terra em batalhas da I Guerra Mundial. ANTÓNIO OLIVEIRA 19 JANEIRO SALA SOPHIA DE MELLO BREYNER 19:00 MAFALDA SANTOS violoncelo ALEXEI EREMINE piano ROBERT SCHUMANN Fantasiestücke, op. 73 CLAUDE DEBUSSY Sonata para violoncelo e piano em Ré menor DMITRI SHOSTAKOVICH Sonata para violoncelo e piano em Ré menor, op. 40 Mafalda Santos iniciou os seus estudos musicais com 3 anos de idade em violino no Conservatório Regional de Música de Gaia. Aos 7 anos, já na Academia de Música de Paços de Brandão, ingressa na classe de Violoncelo da prof. Daniela Brito e Raquel Andrade, com quem prossegue os estudos na Escola Profissional de Música de Espinho. Concluiu o ensino secundário na Escola Profissional Metropolitana (Lisboa) com a classificação máxima, na classe do prof. Nuno Abreu e é atualmente aluna do professor Paulo Gaio Lima, em Lisboa. Foi laureada na 27ª edição do Prémio Jovens Músicos 2013, no nível médio, e obteve o 2º prémio na 29ª edição do mesmo concurso, no nível superior. Obteve o 2º prémio ex-aequo no II Concurso Nacional de Cordas Vasco Barbosa (2016), nível superior. Adicionalmente, foi-lhe atribuído o Prémio Marília Rocha em 2013 e 2014, pela melhor interpretação da peça portuguesa. 17

4 2 FEVEREIRO SALA LUÍS DE FREITAS BRANCO 19:00 DRYADS DUO Carla Santos violino Saul Picado piano ROBERT SCHUMANN Sonata op. 105 KAROL SZYMANOWSKI Três Mitos op. 30 EDWARD ELGAR Sonata op. 82 O Dryads Duo tem vindo a desenvolver um trabalho importante e de relevo no panorama musical nacional, mantendo igualmente uma atividade regular internacional, nomeadamente no Reino Unido. Formado em 2010 e vencedor do Prémio Jovens Músicos 2011, tem como principal objetivo explorar e levar ao público obras musicais menos tocadas e reconhecidas, existentes para esta formação desde o final do século XIX até aos dias de hoje, conciliando-as em recital com repertório usualmente tocado - o repertório tradicional para violino e piano. Neste recital serão interpretadas três das mais belas obras para violino e piano: a Sonata op. 105 de Schumann, os Tre s Mitos op. 30 de Szymanowski e a Sonata op. 82 de Elgar. 16 FEVEREIRO SALA LUÍS DE FREITAS BRANCO 19:00 JOÃO MIGUEL SILVA oboé VASCO DANTAS ROCHA piano LUÍS DUARTE MOREIRA trompa ROBERT SCHUMANN Tre s Romances para oboé e piano op.94 BENJAMIN BRITTEN Variações Temporais para oboé e piano HEINRICH VON HERZOGENBERG Trio para oboé, trompa e piano op.61 PAVEL HAAS Suite para oboé e piano op.17 Filho de peixe sabe nadar, é caso para dizer em relação a João Silva, vencedor do PJM em oboé, nível médio. O pai é clarinetista Sargento-Chefe na Banda da GNR e a irmã, Patrícia Silva, estuda Clarinete na ESML. Em casa, o tema principal de conversa é a música. Não admira que quando foi estudar para o Conservatório Nacional, aos 13 anos, já sabia que queria ser músico. E sabia também das exigências da profissão. Vasco Dantas Rocha, pianista português nascido em 1992, completou a Licenciatura em Música com 1ª classe & distinção no London Royal College of Music, sob a orientação do professor russo Dmitri Alexeev e do professor sul-africano Niel Immelman. Terminou recentemente o Mestrado em Performance com nota máxima (1,0) sob a orientação do professor alemão Heribert Koch, na Universidade de Münster (Alemanha) onde foi aceite para uma pós-graduação Konzertexamen. Luís Duarte Moreira foi laureado com o 2º Prémio no prestigiado Concurso de Markneukirchen, na Alemanha. (O 1º Prémio não foi atribuído.) O jovem trompista é natural de Paços de Ferreira e nasceu em E ingressou na Escola Profissional Artística do Vale do Ave e, posteriormente, em 2011, continuou os seus estudos na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE). Durante o seu percurso académico teve oportunidade de frequentar cursos de aperfeiçoamento com Radovan Vlatkovich, Abel Pereira, José Bernardo Silva, David Johnson, Ricardo Matosinhos, Bruno Rafael, Paulo Guerreiro, David Thompson, Hélder Vales, Szabolcs Zempléni, Will Sanders, Kerry Turner, Frøydis Ree Wekre, Rodolfo Epelde Cruz, Jeff Nelsen e Saar Berger. Atualmente encontra-se a realizar o Mestrado em Performance na Hochschule für Musik Hanns Eisler em Berlim, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. 2 MARÇO SALA LUÍS DE FREITAS BRANCO 19:00 QUARTETO LACERDA Alexander Stewart primeiro violino Regina Aires segundo violino Paul Wakabayashi viola Luis André Ferreira violoncelo JOSEPH HAYDN Rohrau 1732 Viena 1809 Quarteto de cordas em Ré menor op. 9 nº 4 (1769) Allegro moderat; Menuet; Adagio-cantabile; Finale-presto Quarteto de cordas em Fá menor op. 20 nº 5 (1772) Allegro moderato; Minuetto; Adagio-Siciliano; Finale: Fuga a due Soggetti Quarteto de cordas em Sol maior op. 77 nº 1 (1799) Allegro moderato; Adagio; Menuet-presto; Finale-presto Em 2009, por ocasião do bicentenário da morte de Joseph Haydn, o Quarteto Lacerda apresentou-se em 12 concertos pelo país fora, executando 35 dos 69 quartetos para cordas do compositor, gravados e transmitidos pela RDP/ Antena 2. Agora o Quarteto Lacerda regressa a Joseph Haydn com um programa representativo de três períodos distintos da sua obra. O primeiro quarteto do op. 9 Nº 4 em Ré menor escrito em 1769, é o primeiro que Haydn escreve numa tonalidade menor, 18

5 e antecede o op. 20 nº 5 em Fá menor que faz parte dos 6 grandes quartetos do Sturm und Drang de O programa termina com o op. 77 nº 1 em Sol maior, um dos seus últimos e dedicado ao Príncipe Lobkowitz; escrito em 1799 o mesmo ano em Beethoven compôs os seus primeiros quartetos (op.18) também dedicado ao mesmo patrono. 16 MARÇO SALA LUÍS DE FREITAS BRANCO 19:00 BRUNO SANTOS trompete pianista a anunciar Com apenas 16 anos, Bruno Santos já era um vencedor do Prémio Jovens Músicos, em trompete, nível médio. Começou a tocar trompete aos nove anos, na Banda Sociedade Filarmónica Riachense. Dois anos depois, ingressou no Conservatório de Torres Novas Choral Phydellius, onde estudou com Luís Carreira. Foi vencedor duas vezes no concurso Korinna Ferreira. Atualmente, estuda na Escola Profissional Metropolitana, em Lisboa, na classe do professor Filipe Coelho. 30 MARÇO SALA LUÍS DE FREITAS BRANCO 19:00 FRANCISCO LIMA SANTOS violino ANTÓNIO MONTALVERNE DE SEQUEIRA piano VIANNA DA MOTTA Romanza W. A. MOZART Sonata em Si bemol maior KV 454 nº. 32 Largo Allegro; Andante; Allegretto CÉSAR FRANCK Sonata para violino e piano Allegretto ben moderato; Allegro; Recitativo - Fantasia; Allegretto poco mosso António e Francisco conheceram-se no Koninklijk Conservatorium em Bruxelas em Após um ano a fazer Música de Câmara em conjunto, surgiu a oportunidade de tocar em Portugal, num concerto Antena 2. Terminada a passagem por Bruxelas, quiseram levar o projeto do duo para a frente e voltar a tocar juntos, tendo realizado desde então vários concertos por todo o país. 18 MAIO SALA LUÍS DE FREITAS BRANCO 19:00 LOURENÇO SAMPAIO viola d arco OLGA VASILYEVA piano Lourenço Sampaio é vencedor do Prémio Jovens Músicos na categoria de viola d arco e laureado com o Prémio Mastro Silva Pereira de Jovem Músico do Ano Considera o prémio a realização de um sonho ( ) o reconhecimento, no meu país, da qualidade que consegui atingir! Como se chega lá? Trabalho, talento e sorte, diz o músico e conta-nos um pouco do seu percurso: Tinha bons resultados, mas não sabia que ia seguir música. Havia um preconceito de ir para música: há emprego, não há emprego? Por isso, continuou a estudar bioquímica, mas a música acabou por falar mais alto e o emprego e o entusiasmo vieram mesmo daí. Será acompanhado pela pianista Olga Vasilyeva que ganhou diversos concursos de prestígio, participou em inúmeras masterclasses com reputados pianistas, tem desenvolvido diversificada atividade como pianista acompanhadora e tem-se apresentado como artista convidada com a Orquestra Nacional do Porto. 1 JUNHO SALA LUÍS DE FREITAS BRANCO 19:00 CAMERATA ATLÂNTICA E FINALISTAS DO CONCURSO DE CORDAS VASCO BARBOSA PROGRAMA A DEFINIR DEPOIS DOS RESULTADOS DAS PROVAS DO CONCURSO A REALIZAR NOS DIAS 6 E 7 DE MAIO DE 2017 O Concurso Nacional de Cordas Vasco Barbosa apresentado pela Camerata Atlântica, pretende ser um concurso dinâmico, cujo objetivo fundamental é proporcionar aos jovens músicos de cordas do país a oportunidade de prestarem provas de alto nível, tendo como recompensa final, entre outras, a apresentação a solo com uma orquestra. Portugal conta, no momento atual, com excelentes intérpretes em todas as faixas etárias, razão pela qual as diversas categorias e modalidades do Concurso podem estar sujeitas a variações de edição para edição para, deste modo, abranger um maior número de participantes. Na sua primeira edição em 2015 o Concurso foi dirigido a crianças e jovens entre os 11 e 18 anos, e contamos com a presença do próprio Vasco Barbosa como presidente do júri num concurso que surpreendeu pela grande qualidade de todos os seus participantes. Na sua segunda edição, em 2016, o Concurso foi dirigido a instrumentistas de cordas de nível superior com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos e teve a honra de contar com as parcerias do Teatro Nacional de São Carlos e da Orquestra Sinfónica Portuguesa, a qual acompanhou aos jovens laureados num concerto na histórica sala principal do Teatro Nacional. Assim, na sua terceira edição o Concurso volta a focar-se nos mais jovens instrumentistas, com duas categorias em todos os instrumentos, infantil e juvenil, demonstrando mais uma vez o alto nível alcançado pelos nossos jovens instrumentistas de todo o país. 19

6 4 JUNHO GRANDE AUDITÓRIO 21:00 ENSEMBLE DARCOS Concerto de Aniversário Temporada Darcos - 10 Anos José Luis Peixoto Maria João voz Nuno Côrte-Real maestro Vários autores Jazz e Pop CANÇÕES F. SCHUBERT ( ) Quinteto com piano A truta Andantino N. CÔRTE-REAL (1971-) Novas canções com versos de José Luís Peixoto Para celebrar os 10 ANOS de existência, a Temporada Darcos convidou o escritor José Luís Peixoto, o compositor Nuno Côrte-Real e a cantora Maria João, com o intuito de criarem um ciclo de canções originais, para voz e ensemble. Mais do que um cruzamento entre distintas áreas artísticas e estilísticas, este projeto é um encontro entre autores portugueses que, a partir da sua contemporaneidade individual contribuem para a construção de uma identidade lusófona. Buscando nos versos do escritor timbres e sonoridades modernas, mas deixando espaços para a improvisação, técnica tão característica do estilo e carácter da cantora, a nova música composta viajará por territórios distintos como o jazz, a música contemporânea, o tradicional e o clássico. Celebra-se um aniversário importante, é certo, 10 ANOS, uma década de música, mas principalmente queremos celebrar o futuro, o que virá. Pois, se a identidade é a nossa maior riqueza, como não fazer tudo para a manter e projetá-la no futuro? 22 JUNHO SALA LUÍS DE FREITAS BRANCO 19:00 VASCO ROCHA piano Pianista invulgar pela sua grande generosidade e força emotiva, Vasco Dantas desde muito cedo evidenciou uma personalidade cativante através da força das suas interpretações. Já obteve mais de 50 prémios em concursos internacionais em diversos países, tais como Alemanha, Espanha, Grécia, Portugal e Reino Unido. Em novembro de 2015 estreou-se na Ásia tocando a solo com a Hong Kong Symphonia no Hong Kong City Hall Concert Hall o Concerto n.º 1 de Franz Liszt. Em agosto de 2014 no continente americano tocando a solo com a Orquestra Sinfónica do Espírito Santo, em Vitória Brasil, o Concerto n.º 2 de D. Shostakovich. Em maio de 2013 apresentou-se na Europa com a Orquestra Sinfónica do Porto (Casa da Música), interpretando o Concerto para 4 pianos e Orquestra (em Lá menor), de J.S. Bach. Em janeiro de 2011 fez a sua estreia como pianista solista, na famosa Sala Suggia da Casa da Música, com o recital de abertura do Ciclo de Piano EDP NOVEMBRO SALA LUÍS DE FREITAS BRANCO 19:00 Quartetos de Cordas de Joly Braga Santos QUARTETO LOPES-GRAÇA Quarteto n.º 1, op. 4, em Ré A Luís de Freitas Branco Quarteto n.º 2, op. 29, em Lá A Maria José Braga Santos Joly Braga Santos (Lisboa, Lisboa, 1988) é uma das principais figuras da Música Portuguesa do Século XX. Sinfonista fecundo e inspirado, chefe de orquestra, diretor de gravação da RDP, crítico musical e pedagogo, a sua ação multiforme foi um fator impulsionador da atividade musical da sua época e a sua obra de compositor estará para sempre considerada entre as grandes realizações artísticas de matriz autoral portuguesa. Reunir a sua música de câmara instrumental num ciclo orgânico de concertos em Portugal, que também pudesse gerar uma edição discográfica é um projeto que Musicamera Produções alimenta desde há dois anos. 16 NOVEMBRO SALA LUÍS DE FREITAS BRANCO 19:00 GONÇALO LÉLIS violoncelo ENRIQUE LAPAZ piano Gonçalo Lélis alcançou o primeiro lugar no concurso Prémio Jovens Músicos, na categoria violoncelo nível superior. Filho de professores do Conservatório de Música de Aveiro, cresceu num ambiente propício ao desenvolvimento artístico. Neste momento quer crescer ainda mais como músico e aproveitar a oportunidade de trabalhar com grandes mestres do violoncelo. Enrique Lapaz Lombado nasceu em Valencia em Licenciou-se na Escola Superior de Música da Catalunha com classificação máxima. Mais tarde, ingressou no Conservatório Rimsky-Korsakov em São Petersburgo. Desde 2014 que é aluno na Escola Superior de Música Rainha Sofia onde frequenta a Cátedra/Disciplina/Curso de Piano da Fundação Banco Santander. 20

7 7 DEZEMBRO SALA LUÍS DE FREITAS BRANCO 19:00 MÚSICA DE CÂMARA COM PIANO DE JOLY BRAGA SANTOS Jill Lawson piano Eliot Lawson violino Natacha Tchitch violino Marco Pereira violoncelo Adriano Aguiar contrabaixo Ricardo Lopes oboé Quarteto com piano, op. 28 Ao Quarteto de Lisboa Jill Lawson, Eliot Lawson, Natasha Tchitch, Marco Pereira piano, violino, violeta e violoncelo Suite de Danças, op. 63 Ao Opus Ensemble Jill Lawson, Ricardo Lopes, Natasha Tchitch, Adriano Aguiar piano, oboé, violeta e contrabaixo Trio com piano, op. 64 Ao Mirecourt Trio Jill Lawson, Eliot Lawson, Marco Pereira piano, violino e violoncelo 21 DEZEMBRO SALA LUÍS DE FREITAS BRANCO 19:00 PEDRO CÔRTE-REAL saxofone piano a anunciar Pedro Corte Real iniciou os seus estudos musicais aos 12 anos de idade em Caldas da Rainha. Depois de concluir o 5.º Grau no Conservatório de Caldas da Rainha, ingressou na Escola de Música do Conservatório Nacional onde estudou com Helder Alves. Após o primeiro ano da licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa com José Massarrão, concluiu a licenciatura no Conservatório de Amesterdão, onde se encontra no 1.º ano do Mestrado. Ao longo do seu percurso como músico procurou descobrir e dar a conhecer outras vertentes do saxofone clássico em vários festivais e masterclasses com alguns dos mais conceituados saxofonistas. O percurso foi também marcado por prémios em concursos nacionais e internacionais, destacando-se o 1.º Prémio no Prémio Jovens Músicos 2015 (nível superior) e o 1º Prémio no Concurso Internacional Vítor Santos. Com o objetivo de aprofundar a sua interpretação de transcrições e do repertório tradicional, trabalha regularmente com Sven Arne Tepl (viola) e Walter van Hauwe (flauta barroca). É também membro do quarteto Milonga com quem atua regularmente. 21