Circuito Pré-Histórico Fiais/Azenha

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1 Circuito Pré-Histórico Fiais/Azenha CÂMARA MUNICIPAL DE CARREGAL DO SAL

2 Orca dos Fiais da Telha Materiais recolhidos na Orca dos Fiais da Telha (Foto extraída do Catálogo da Exposição Por Terras de Viriato Arqueologia da Região de Viseu, 2000). Orca do Outeiro do Rato Materiais recolhidos na Orca do Outeiro do Rato: contas em pedra verde (Foto extraída do Catálogo da Exposição Por Terras de Viriato Arqueologia da Região de Viseu, 2000). Orca 1 do Ameal Materiais provenientes da câmara da Orca 1 do Ameal (Foto extraída do Catálogo da Exposição Por Terras de Viriato Arqueologia da Região de Viseu, 2000). Orca 2 do Ameal Materiais provenientes da câmara da Orca 2 do Ameal (Foto extraída do Catálogo da Exposição Por Terras de Viriato Arqueologia da Região de Viseu, 2000). 2

3 AO ENCONTRO DO PASSADO Orca da Palheira Como recordo aqueles tempos!... De olhos postos num passado ainda presente revejo o menino que fui... tempos em que palmilhava quilómetros, de pés descalços, a guardar o gado, e contemplava paisagens únicas que transpareciam o passar dos anos. Nessa altura, apenas avistava uma verdura agreste e algumas pedras dispostas de uma forma que despertava a minha curiosidade! Mas eu cresci. Os tempos mudaram!... E agora, em vez de um amontoado de pedras, observo muito mais do que isso; monumentos que nos transportam a um passado que fazemos questão de manter vivo na memória - testemunhos pré-históricos que importa preservar e revelar ao Concelho, ao País e ao Mundo. O Roteiro que vos apresento, e que se deve ao empenhamento e ao magnífico trabalho de investigação e valorização do património, desenvolvido pelo Dr. Evaristo Pinto, que enalteço, desde já, mais não é do que uma viagem a esse período que tantos e tão ricos vestígios deixou no nosso Concelho Carregal do Sal... Enfim, tão somente, um convite a um passado presente. Sim, porque, como dizia o poeta, recordar é viver! O Presidente da Câmara Atílio dos Santos Nunes 3

4 4

5 PLANTA DO CIRCUITO PRÉ-HISTÓRICO FIAIS/AZENHA Travanca de S. Tomé Lapa do Lobo Orca de Santo Tisco Casa dos Cantoneiros Fiais da Telha Fiais da Telha Orca do Outeiro do Rato Caminho do circuito Habitat do Ameal Orca do Santo Orca da Palheira Dólmen da Orca Orca 1 do Ameal Orca 2 do Ameal Azenha 5

6 Dólmen da Orca ou Orca dos Fiais da Telha 6

7 O CIRCUITO PRÉ-HISTÓRICO FIAIS/AZENHA Na encruzilhada e pelo trilho que nos leva a viajar através do tempo em direcção ao passado e às nossas longínquas raízes ancestrais, o espaço que integra o Circuito Pré-histórico Fiais/Azenha, constitui um desses inegáveis testemunhos para o qual convergem tempos Eixo principal do circuito imemoriais. Os seus valiosos e monumentais vestígios patrimoniais perpetuados na paisagem, bem como alguns dos artefactos da cultura material ali deixados por comunidades préhistóricas, colocam-nos indiscutivelmente, perante ambiências e contextos reveladores de uma transitória ocupação e mobilidade humanas, ao mesmo tempo que nos permitem um singela leitura de alguns dos seus hábitos, costumes, vivências e momentos precisos de um determinado período da história da evolução humana, a caminho da civilização. Neste contexto, as indiscutíveis condições geomorfológicas e climatéricas então oferecidas nesta área da Plataforma do Mondego, Orca dos Fiais da Telha visível da Orca 2 do Ameal associadas às óptimas condições naturais e abundantes recursos hídricos, como a bacia do Mondego, teriam sido factores cruciais e determinantes para a atracção e fixação das primeiras comunidades neolíticas nesta região. Atenta a esta realidade e outras de índole cultural, de interesse vital para o concelho e, não estando alheia aos já longos caminhos percorridos pela pesquisa arqueológica que tornaram possível o encontro com esse passado distante, a criação do Circuito Pré-Histórico Fiais/Azenha, sublinhe-se, é uma iniciativa e um desafio assumido pela Câmara Municipal de Carregal do Sal, com o objectivo Flanco de encosta Sul do rio Mondego de proporcionar e dar a conhecer observado da Orca 2 do Ameal às comunidades locais e aos visitantes em geral, os mais antigos e mais significativos testemunhos 7

8 monumentais da presença humana na área do seu município, bem como dinamizar e valorizar turística e culturalmente os seus mais remotos e diversificados recursos patrimoniais e paisagísticos. Afigurando-se como um autêntico museu de ar livre e um espaço de fruição para os vários públicos, este circuito turístico-cultural surge assim, na sequência do efectivo e marcado empenho que este município tem dado ao decurso dos trabalhos de limpeza e desmatação por corte, bem como de inventariação, salvaguarda, valorização e divulgação do seu património arqueológico, os quais culminaram com a publicação do Roteiro Arqueológico do Concelho de Carregal do Sal e após vários anos de intensos e sistemáticos trabalhos de investigação arqueológica levados a bom termo pela equipa do Professor Doutor Senna Martinez que, laboriosamente e de uma forma criteriosa localizaram, identificaram, caracterizaram e estudaram os mais importantes vestígios arqueológicos do Serra da Estrela (Torre) visível da Orca 2 do Ameal Planalto do Ameal Acesso às Orcas 1 e 2 do Ameal passado que, ainda em alguns casos, se preservam nesta área da Plataforma do Mondego. Estes trabalhos ajudaram, sem dúvida, a desbravar e a contribuir para o conhecimento mais profundo do nosso passado histórico e identidade locais. Assim, ao perfilhar um rumo de positivas intenções em torno do seu legado histórico e estando em consonância com o esforço de todos quantos participaram neste projecto, a Câmara Municipal de Carregal do Sal, com o apoio da Junta de Freguesia de Oliveira do Conde, continua determinada em prosseguir, nesta segunda fase, com um programa de acções estruturantes e medidas intervencionais que, para além da concretização deste circuito, tenha em conta a protecção, conservação e revitalização destes seus valores patrimoniais herdados, a divulgação e a valorização cultural e turística Vista panorâmica obtida do local das gravuras do Ameal dos seus monumentos e sítios arqueológicos e a criação de um núcleo 8

9 museológico municipal para a exposição e musealização dos objectos mais significativos da arqueologia local que, no caso concreto, correspondem à cultura material de comunidades préhistóricas que por aqui deambularam, nos diferentes períodos cronológicoculturais, durante o Período Neolítico, Calcolítico e Idade do Bronze. Com os olhos postos no futuro e nesta linha de actuação e de gestão do seu património, a autarquia irá assim, por certo, ao encontro das aspirações do público em geral e das populações locais em particular, favorecendo o desenvolvimento sóciocultural, a promoção turística e a valorização merecida do seu rico e diversificado património cultural. Geograficamente inserido no concelho de Carregal do Sal, Freguesia de Oliveira do Conde e no maciço antigo do planalto beirão, o Circuito Pré-Histórico Fiais/Azenha corresponde a um amplo espaço de características predominantemente graníticas que ocupa parte da denominada Plataforma do Mondego (interflúvio Mondego/Dão) e o qual integra um importantíssimo núcleo de monumentos megalíticos ou sepulturas pré-históricas decorrentes do fenómeno megalítico nesta região. Estes monumentos cientificamente denominados por Antas ou Dólmenes, datados do Período Neolítico e que em alguns Orca dos Fiais da Telha (antes dos trabalhos de limpeza e valorização) Orca dos Fiais da Telha (depois dos trabalhos de limpeza e valorização) Orca dos Fiais da Telha (fase de desmatação por corte) casos ainda se conservam razoavelmente, constituem os testemunhos e os vestígios mais antigos da presença humana neste concelho e simultaneamente as primeiras manifestações de pendor funerário desta região (vidé Roteiro Arqueológico do Concelho de Carregal do Sal). O visitante, ao viajar pelo circuito, verificará que estas estruturas Orca dos Fiais da Telha (após os trabalhos de limpeza e valorização) funerárias, arquitectonicamente admiráveis e, integradas na sua individualidade paisagística, o farão recuar ao período pré-histórico, por volta do quarto milénio e na transição 9

10 deste para o terceiro milénio antes de Cristo. Constatará também, que o circuito em questão, possui um eixo de cerca de quatro quilómetros, por caminhos de pinhal e em terra batida, devidamente assinalados e arranjados, podendo, se assim o preferir, ser efectuado por qualquer veículo, ou noutra perspectiva, considerá-lo um percurso patrimonial pedestre. O seu início poderá ser feito pelo caminho de pinhal que sai junto da ponte da Azenha em direcção aos Fiais da Telha, como também poderá ser iniciado pela estrada que parte desta povoação em direcção ao campo de futebol, ou a partir da povoação da Lapa do Lobo. Tratando-se de um trajecto ou itinerário arqueológico agradável e geograficamente simples, bem como da importância cultural e didáctica de que se reveste, auxiliado pela sinalética adequada e painéis explicativos, poderá, este percurso megalítico, proporcionar-lhe bons momentos de prazer e de tranquilidade, não só pela indissociável envolvência paisagística e pelo contacto com a natureza local, como também pelo seu interesse cultural. Recuando então através do tempo, ao quarto/terceiro milénio antes de Cristo, poderá neste espaço, contemplar e compreender os testemunhos patrimoniais que ao longo do período pré-histórico, foi preferencialmente escolhido por diversas comunidades de caçadores/ pastores e agricultores, para a construção destas sepulturas, destacando-se sobretudo a Orca dos Fiais da Telha ou Lapa da Orca, a Orca da Palheira e a Orca do Outeiro do Rato, que apresentam um razoável estado de conservação, bem como a Orca 1 e 2 do Ameal que correspondem às sepulturas mais antigas deste circuito (cerca de 6000 anos), apesar das evidentes violações e mutilações sofridas através dos tempos. Orca do Outeiro do Rato vista de nordeste (antes da intervenção) Orca do Outeiro do Rato vista de nordeste (após a intervenção) Orca do Outeiro do Rato vista de sudoeste (antes da intervenção) Orca do Outeiro do Rato vista de sudoeste (após a intervenção) 10

11 Estas construções tumulares megalíticas, também vulgarmente conhecidas por orcas ou abrigos dos mouros, para além de as conhecermos como monumentos de cariz funerário, aglutinavam em si um conjunto de outros significados e interpretações que nos revelam não só a cultura material desses tempos longínquos como também nos expressam a própria mentalidade da época e preocupação perante a morte. Tratando-se pois de construções funerárias destinadas primordialmente à tumulação dos mortos e simultaneamente à guarda das suas relíquias, elas eram também, como as investigações indicam, locais habituais de culto e de perpetuação dos antepassados, de união entre as populações e símbolos que legitimavam a posse da terra comunitária, para além de exprimirem um importante factor de coesão e agregação social. Na realidade, hoje é possível admitir que estes monumentos megalíticos terão ultrapassado a mera função de sepulcro, pois encerravam em si também um local de crenças, de pensamentos e de complexos rituais, em torno dos quais se faziam cerimónias religiosas e reuniões sociais, congregando então aqueles um elevado valor simbólico para a comunidade que a ele estava associado. A sua edificação mobilizaria assim todo o esforço dos membros das pequenas comunidades durante um determinado período de tempo. Tais sepulturas pré-históricas, cuja construção é atribuída ao Período Neolítico mas também posteriormente reutilizadas por mais de um milénio durante a Idade do Cobre e a Idade do Bronze, eram edificadas com grandes pedras (esteios) colocadas na vertical, sendo dispostas no sentido de se formar uma câmara funerária, geralmente de configuração poligonal ou subcircular, podendo ainda ser completada por corredor de acesso com vários esteios de cada lado. No Orca 1 do Ameal vista do quadrante Sul (antes da intervenção) Orca 1 do Ameal quadrante Sul (depois dos trabalhos de limpeza e valorização) Orca 1 do Ameal quadrante Norte (antes dos trabalhos de limpeza e valorização) Orca 1 do Ameal quadrante Norte (após a intervenção) 11

12 final, a câmara funerária era coberta e encerrada por uma grande cúpula ou laje de grandes dimensões, sendo posteriormente toda a estrutura funerária tapada e envolvida com pedras e terra à sua volta, dando origem a um montículo artificial conhecido por mamoa. É pois, no decorrer do período (Neolítico Médio/Final), ou seja, durante o quarto/terceiro milénio a.c. (mais ou menos 3500/2500 antes de Cristo), que ocorre este fenómeno de territorialização da paisagem. Estando assim integrado no espírito deste percurso megalítico, poderá então imaginar, se assim o entender, todo este imenso planalto como um local de deambulação periódica em que pequenas comunidades seminómadas, ligadas por laços de parentesco e socialmente pouco diferenciadas, aqui se estabeleceram sazonalmente, vivendo sobretudo de uma economia de Orca 2 do Ameal (após os trabalhos subsistência/itinerante, onde, de limpeza e valorização) provavelmente, a agricultura, a caça, a pastorícia transumante e também as práticas de recolecção de cereais (grãos selvagens) e frutos, como a bolota entre outros, teriam um importante papel na sua dieta alimentar. Para estas comunidades os seus habitats prováveis e mais comuns seriam assim, naturalmente e temporariamente ocupados, quer em abrigos naturais sob rocha ou em cabanas feitas de estruturas precárias (perecíveis) de madeira recolhidas na floresta, com ramos na sua cobertura, como teria sido o exemplo do Habitat do Ameal, integrado no espaço deste circuito. Tal como as suas formas de vida se pautavam pela simplicidade, assim também eram os seus objectos de uso quotidiano que confeccionavam em madeira, ossos ou pedras. Poderíamos enumerar por exemplo, as mós em pedra para trituração dos cereais, os recipientes cerâmicos feitos manualmente, as pontas de seta em sílex, utilizadas na caça com arco e flecha, bem como os machados em anfibolito e enxós que eram, respectivamente, instrumentos Orca 2 do Ameal quadrante Sul Câmara da Orca 2 do Ameal Câmara da Orca 2 do Ameal (após os trabalhos de limpeza e valorização) 12

13 relacionados com o corte de madeiras e trabalhos agrícolas. Acresce referir que neste peculiar espaço pode então iniciar, segundo a ordem sequencial ou preferencial do circuito, a visita a seis dólmenes, um deles destruído (Orca do Santo), embora exista outro, que vale a pena visitar, fora do espaço deste circuito, que é a Orca de Santo Tisco, localizada nas proximidades de Travanca de S. Tomé, devendo para o efeito, dirigir-se a esta povoação e seguir as placas de sinalização ali existentes, utilizando o mapa do concelho deste pequeno guia turísticocultural. De salientar que este dólmen possui num dos esteios da Câmara, um motivo solar pintado a vermelho (ocre). Por outro lado, as gravuras do Ameal, localizadas num dos afloramentos graníticos, próximo do eixo principal do circuito, são outro local a visitar, estando actualmente as mesmas em fase de estudo. São, na sua maioria, gravuras com predominância de motivos cruciformes, mas que em alguns casos poderão significar outras simbologias, de cronologia diversa. Por sua vez, o Habitat do Ameal, corresponde a uma área de trabalhos arqueológicos, também próxima do eixo principal do circuito e a curta distância das Orcas 1 e 2 do Ameal. As escavações que em diversas campanhas ali foram realizadas pelo Prof. Doutor Senna Martinez, revelaram uma ocupação e habitabilidade daquele espaço por grupos humanos pré-históricos, colocando em evidência alguns pisos e buracos de poste de cabanas com lareiras estruturadas no seu interior, reflectindo um povoamento aberto provavelmente de carácter sazonal. Os Orca da Palheira (antes dos trabalhos de limpeza e valorização) Orca da Palheira vista de Nascente (depois dos trabalhos de limpeza e valorização) Orca da Palheira quadrante Sul (antes dos trabalhos de limpeza e valorização) Orca da Palheira quadrante Sul (depois dos trabalhos de limpeza e valorização) achados arqueológicos tais como mós manuais em granito, olaria fragmentada e diversos materiais líticos, neste sítio encontrados, inserem-se, 13

14 a nível cronológico, na principal fase de desenvolvimento do megalitismo regional e que, por conseguinte, confirmam a permanência de comunidades ou grupos humanos do Neolítico Final e Calcolítico regionais, os quais poderão ter tido alguma relação ou afinidade com algum dos monumentos deste Núcleo Megalítico Fiais/Ameal. Para uma melhor identificação dos dólmenes ou sepulturas préhistóricas, far-se-á de seguida uma descrição, da forma mais simples e acessível, dos monumentos que é possível actualmente visitar. A Orca do Outeiro do Rato é um dos monumentos megalíticos localizados no pequeno planalto entre a povoação da Lapa do Lobo e Oliveira Conde, coordenadas UTM 29 TNE , Carta Militar de Portugal nº 211, de Ervedal da Beira de 1993, a uma do altitude de 323 metros, ficando à beira do caminho principal do circuito em terreno de pinhal e próximo de uma área de terrenos de regadio. De acordo com os estudos efectuados, o monumento funerário seria constituído por Orca do Outeiro do Rato uma câmara poligonal e corredor longo, tendo a câmara sofrido vários remeximentos e mutilações ao longo da sua existência. As escavações nele realizadas, permitiram evidenciar que a câmara terá tido uma estrutura com 9 esteios ficando um grande e central na cabeceira, com dois mais estreitos, um de cada lado, sendo os restantes lados formados por mais três, imbricados da cabeceira para a entrada, conservando-se apenas os dois 14

15 actualmente existentes, já fracturados na base. As suas dimensões internas andariam pelos 4m de largura por 3m de comprimento. O corredor apesar de só ter uma tampa de cobertura conserva no entanto, 18 esteios, nove de cada lado, tendo 7,6 m de comprimento por 2m de largura na antecâmara e 40 cm na entrada do monumento. A mamoa envolvente possui cerca de 18m de diâmetro. Os materiais recolhidos pela equipa do Professor Doutor Senna Martinez, permitiram a identificação de dois momentos de utilização do monumento, sendo o primeiro atribuível ao Neolítico Final e Calcolítico e, o segundo, aos inícios da Idade do Bronze. O Dólmen da Orca ou Lapa da Orca, também conhecida por (Orca dos Fiais da Telha) está implantada no Planalto do Ameal, tendo a Sul o Rio Mondego e a Ribeira da Azenha a Noroeste, coordenadas UTM 29 TNE , Carta Militar de Portugal nº 211 de Ervedal da Beira de 1993, a uma altitude de 313 metros. Trata-se do mais belo e imponente monumento funerário e aquele que provoca um acentuado impacto na paisagem, sendo o mais conservado e o de maiores dimensões deste circuito e deste concelho. É Orca dos Fiais da Telha constituído por uma câmara poligonal e corredor longo, envolto numa mamoa elipsoidal com cerca de 20m de diâmetro. A câmara é composta por nove esteios, sendo a cabeceira formada por um grande esteio central, ladeado por dois mais estreitos, abrindo depois ligeiramente com três esteios de cada lado. O corredor, com 7,6 m de 15

16 comprimento, possui sete esteios no quadrante norte e oito no quadrante sul, estreitando-se desde a câmara para a entrada do monumento. Possui ainda uma laje ou pedra de guilhotina que fecha o desnível entre as coberturas da câmara e a primeira do corredor. Este monumento funerário integra-se no grupo de megálitos de grandes dimensões da Beira Alta, cuja construção terá ocorrido há cerca de anos. O espólio recolhido nas intervenções efectuadas na década de oitenta pela equipa do Professor Senna Martinez, aponta para uma ambiência neolítica e calcolítica. Recentemente foi-lhe colocada uma estrutura de pedra solta na sua zona envolvente e já fora do perímetro do seu montículo artificial, tendo em vista a sua real e eficaz preservação. Esta medida, de certa forma forçada pelas circunstâncias, visou pôr definitivamente cobro às frequentes práticas de rali e motocross que ali se faziam à volta e junto do monumento. Uma atitude inevitável que não sendo tomada, condenaria o monumento, a curto prazo, à sua total destruição. Em pleno centro do já considerado Núcleo Megalítico Fiais/Ameal, vamos encontrar a Orca 1 do Ameal, Orca 1 do Ameal coordenadas UTM 29TNE , Carta Militar de Portugal nº 211, de Ervedal da Beira de 1993, a uma altitude de 321 metros. Os estudos efectuados neste Orca 1 do Ameal monumento funerário permitiram definir que seria constituído por uma câmara megalítica de planta poligonal simples, aberta e sem corredor, com um grande esteio de cabeceira e três outros imbricados 16

17 no quadrante Sul e quatro no lado Norte. A sua estrutura funerária foi intervencionada em 1989 e 1991 pela equipa do PEABMAM (Programa de Estudo Arqueológico da Bacia do Médio e Alto Mondego), sendo o seu espólio enquadrável na fase inicial do Megalitismo regional, constituindo por esse facto, a sepultura pré-histórica mais antiga deste circuito (cerca de 6000 anos), à semelhança da Orca 2 do Ameal que lhe fica a uma distância de cerca de 75 m para oeste, junto ao eixo principal do circuito. No entanto, este dólmen sofreu acentuados remeximentos e acções de violação antigas, algumas delas provocadas pelas lavras efectuadas para plantio de pinhal, além de outras mutilações com configurações recentes. À semelhança dos monumentos megalíticos anteriores (Orca do Outeiro do Rato e Orca dos Fiais da Telha), os quais foram submetidos a profundos trabalhos de limpeza de lixos e desmatação por corte no verão de 2001, a Orca 1 do Ameal foi, inevitavelmente, para além daqueles trabalhos, sujeita a um leve endireitamento de alguns dos seus esteios por se apresentarem muito inclinados e num estado de absoluto e iminente derrube e a um passo da completa ruína. Estes trabalhos de valorização e revitalização processaram-se com o devido rigor científico e visaram de forma eficaz a consolidação do posicionamento aproximado da inclinação original dos esteios, tendo em vista a preservação, a integridade física e originalidade do monumento. A câmara foi posteriormente selada com geotêxtil e coberta com uma camada espessa de gravilha fina para se evitar novas fossas de violação e actos de vandalismo, a natural acumulação de lamas, bem como idêntica situação de inclinação ruinosa dos esteios. Importa salientar que o mesmo se encontra implantado numa zona de denso pinhal, ficando sujeito aos efeitos nefastos dos frequentes cortes e derrubes de pinheiros para cima dos esteios e interior da câmara. Por esse facto, e para que este monumento não passe de umas quantas pedras amontoadas e despercebido à maioria do público e das pessoas que ali procedem à desmatação do pinhal, foi-lhe colocada Orca 1 do Ameal uma laje de cobertura que não é a original, tendo esta medida sido tomada, mais pela absoluta necessidade de protecção e sinalização do monumento do que por razões de ordem estética ou tentativa de imitação ou substituição do original, que se desconhece. 17

18 Considerado também como dos monumentos mais antigos deste circuito (cerca de 6000 anos), a Orca 2 do Ameal fica localizada no centro do Núcleo Megalítico Fiais/Ameal, a curta distância da anterior, coordenadas UTM 29TNE , Carta Militar de Portugal nº 211 de Ervedal da Beira de 1993, a uma altitude de 316 metros. As intervenções arqueológicas nele realizadas pela equipa o PEABMAM, na década de noventa, permitiram determinar que o monumento seria composto por uma câmara megalítica poligonal simples, aberta e sem corredor, com dois esteios de cabeceira e três outros imbricados nos quadrantes sul e norte. O espólio artefactual recolhido é também enquadrável na fase inicial do Megalitismo da Plataforma do Mondego. No entanto, já em épocas recentes esta sepultura foi alvo de diversas mutilações, as quais lhe destruíram parte da mamoa, bem como os esteios do quadrante norte da câmara além dos remeximentos em áreas diversas da estrutura tumular. Orca 2 do Ameal No verão de 2001, toda a área envolvente foi devastada por um violento incêndio, tendo ficado o local irreconhecível, não só pelo efeito do incêndio, mas também pelo posterior corte dos pinheiros junto ao montículo artificial (mamoa), e o seu consequente derrube para o interior da câmara. Procedeu-se então à total limpeza do monumento e respectiva área envolvente, ficando a câmara também selada com geo-têxtil e gravilha fina, 18

19 tendo em vista não só a sua salvaguarda e protecção como também prováveis ou futuras intervenções arqueológicas. Ao contrário das outras sepulturas pré-históricas, as quais são possuidoras de um painel explicativo em suporte de madeira, esta possui um bloco granítico colocado na vertical no extremo do quadrante Norte do montículo artificial, para melhor sinalização do monumento, visto esta Orca ou Anta, ser desconhecida ou passar despercebida à maior parte dos visitantes. A norte desta relíquia que acabámos de descrever do Período Neolítico vamos encontrar, por caminho de pinhal, a Orca da Palheira, também designada por Orca 1 de Oliveira do Conde, a qual fica localizada na parte Noroeste do Núcleo Megalítico Fiais/Ameal, coordenadas UTM 29TNE , Carta Militar de Portugal nº 210 de Santa Comba Dão de 1993, a uma altitude de 299 metros. Trata-se de um monumento de dimensões consideráveis, podendo enquadrar-se em termos arquitectónicos no grande grupo de monumentos beirões. Possui uma câmara poligonal de nove esteios, com corredor alongado. Porém, as suas características peculiares fazem deste monumento, o exemplar mais raro e mais representativo do circuito, visto que numa época bastante posterior e ainda por determinar, se construiu em torno da sua estrutura central uma considerável palheira, que faz parte daquela granja. Ficou assim o dólmen nela incorporado e a servir Orca da Palheira de habitação até à década de setenta do passado século. Por esse facto, sofreu diversas modificações ao nível da sua estrutura megalítica, nomeadamente a alteração do percurso 19

20 Afloramento granítico onde se localizam as gravuras do Ameal do corredor, cujos esteios do lado esquerdo foram utilizados como elementos da construção. As consequências deste facto tiveram como resultado directo o desaparecimento provável dos vestígios arqueológicos da câmara e corredor. É, contudo, um monumento funerário digno de nota, em volta do qual poderá descansar por alguns momentos para depois prosseguir o circuito. Para fruir este percurso recomenda-se preferencialmente, como já se disse, a entrada pelo estradão que parte da ponte da Azenha ou a partir da entrada da povoação dos Fiais da Telha, tomando novamente o estradão que se localiza atrás do campo de futebol desta povoação. Finalmente, esperamos que lhe tenha agradado este grande salto no tempo e este contacto com a natureza local, ao mesmo tempo que lhe fazemos um apelo para que ajude a preservar este valioso património monumental e histórico-cultural. Preservar estes monumentos constitui um gesto de ligação e carinho a esse passado histórico distante. É ter presente a memória do que fomos, as nossas raízes e o próprio limiar do desenvolvimento humano que dava passos largos a caminho da civilização. Em resumo, este percurso megalítico é pela sua envolvência um convite ao conhecimento do passado. É uma visita ao homem neolítico, às suas vivências e preocupações e, com um pequeno esforço de imaginação, às suas dúvidas e aspirações. A sua preocupação com a vida para além da morte levou-o a erigir, com originalidade, estes sepulcros e a enterrar com os seus entes queridos os objectos mais variados que utilizavam no seu dia a dia. Afinal, estes poder-lhe-iam ser úteis para além Afloramento granítico onde se localizam as gravuras do Ameal Orca do Santo (destruída) Provável esteio da Orca do Santo localizado a cerca de 30 m para sul Habitat do Ameal da morte. Por esta capacidade de empreender e particularmente por este acto ou gesto cheio de interrogações e fé, não é demais pedir que saibamos 20

21 assumir esta herança como uma parte importante do nosso enquadramento físico e cultural no percurso da nossa existência. Não será demais salientar que o contacto com estes testemunhos de um passado remoto só foi possível com a Orca de Santo Tisco antes dos implementação de uma filosofia de trabalhos de limpeza e desmatação valorização cultural e de divulgação turística que esta autarquia adoptou e que tem procurado consolidar, apostando numa intervenção continuada e sustentada quer ao nível da gestão, conservação e fruição deste legado do passado quer ao nível da disponibilização de meios. De facto a adopção desta política, para além de constituir um factor crucial de ligação e estreitamento de laços com a comunidade local, os vários públicos e, Orca de Santo Tisco depois dos trabalhos de limpeza e desmatação particularmente o escolar, permite e torna possível que os seus recursos patrimoniais e paisagísticos, sejam uma mais-valia para o desenvolvimento, o bem estar das populações e contributo decisivo ao nível da educação patrimonial, justamente virada também para o público escolar. Para finalizar, não podia deixar de aqui manifestar o mais vivo e sentido agradecimento a todos quantos contribuíram para a revitalização deste inquestionável património cultural e para a criação deste valiosíssimo circuito arqueológico, particularmente ao Senhor Presidente da Câmara e ao Dr. Vasco Jorge, pela sensibilidade manifestadas, aos Senhores vereadores, que directamente estiveram envolvidos neste projecto, ao Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Oliveira do Conde, a todos os funcionários que deram o seu melhor contributo, e, por último, ao Professor Doutor Senna Martinez, pelos seus esclarecimentos vários na concretização dos trabalhos que foram realizados em prol da salvaguarda do Orca de Santo Tisco antes dos trabalhos de limpeza e desmatação Orca de Santo Tisco depois dos trabalhos de limpeza e desmatação nosso património, que são testemunhos inestimáveis do passado de todos nós. um 21

22 Orca de Santo Tisco Sol pintado a vermelho ornamentando o segundo esteio do lado norte da câmara. 22

23 Orca de Santo Tisco: Espólio proveniente da Câmara, na intervenção arqueológica da década de noventa, pela equipa do PEABMAM. (Foto extraída do Catálogo da Exposição Por Terras de Viriato Arqueologia da Região de Viseu, 2000). A Orca de Santo Tisco, apesar de ficar situada fora do espaço do circuito, é de igual modo, um testemunho de inegável interesse, que merece ser visitado, visto ser o único dólmen deste concelho a possuir uma pintura a ocre, representando um sol com sete raios. Este tipo de arte surge numa fase antiga do megalitismo regional. Este monumento virado a nascente, é também conhecido por Mina dos Mouros e fica localizado a cerca de 600 metros, para oeste de Travanca de S. Tomé, entre a ribeira do Sobral, a Noroeste, e a ribeira de Cabanas a Sul-Sudeste (coordenadas UTM 29TNE , Carta Militar de Portugal, folha nº 210, de Santa Comba Dão, de 1993, a uma altitude de 308 metros). Possui uma câmara poligonal simples, aberta e com corredor simbólico, sendo a câmara constituída por seis esteios que originalmente deviam ascender a oito ou nove. O corredor tem apenas dois esteios laterais e uma pedra de cobertura. Recentemente, foi submetido a profundos trabalhos de limpeza e desmatação por corte, no sentido da sua valorização, criando-se assim, as condições necessárias para quem o pretenda visitar. O acesso é efectuado pelo caminho que sai de Travanca de S. Tomé para Sobral, bastando para o efeito seguir as placas de sinalização. 23

24 UM PERCURSO... A EXIGIR OUTROS! É um prazer passear pelo circuito que o Dr. Evaristo nos apresenta, com o carinho e mestria que já nos habituamos a referenciar como marca do seu trabalho, em boa hora solicitado. O testemunho agora recuperado, revelador das «nossas raízes ancestrais», aí está para que todos o possam visitar, respirando um pouco o ambiente de antanho e revalorizando sítios e caminhos, entregues ao esquecimento do tempo mas que têm história e uma densidade de significados que importa fazer emergir. Este circuito, que integra um conjunto de monumentos megalíticos, do Período Neolítico, certifica a mais ancestral presença humana nesta área do Concelho de Carregal do Sal. Com a intervenção a que foi sujeito, este percurso tem objectivo interesse a muitos níveis, destacando-se a comunhão com a natureza num agradável passeio pedestre e o contacto com pedaços de cultura dos primeiros povos que aqui viveram e morreram. O «Roteiro Arqueológico», publicado em 2001, dá-nos a panorâmica do conjunto de vestígios e monumentos retirados às poeiras do tempo e agora este circuito pré-histórico Fiais/Azenha, começo de outros que devemos desenvolver, marca itinerários de visita e convida-nos a reviver o passado para melhor compreendermos o presente. Temos um inegável património arqueológico que, com trabalho paciente e persistente, será apresentado às populações e constituirá, com toda a certeza, um valor acrescentado para o desenvolvimento e promoção das terras e das gentes do concelho de Carregal do Sal. Na sequência deste trabalho, resultado, como diz o autor, «de uma filosofia de valorização cultural e de divulgação turística que esta autarquia adoptou», o concelho fica, indiscutivelmente, mais rico. Os Vereadores, Vasco Jorge Óscar Paiva 24

25 PEQUENO GLOSSÁRIO ANTA Túmulo megalítico (ou monumento funerário) destinado a enterramentos colectivos. São constituídos por uma câmara e corredor, podendo existir Antas sem corredor, como são o exemplo da Orca 1 e 2 do Ameal. As grandes pedras colocadas na vertical denominam-se de esteios e a tampa ou laje de cobertura é chamada de cúpula ou chapéu. ANTROPOMORFO Representação humana estilizada. ARTE RUPESTRE Arte pré-histórica que utiliza as técnicas da gravura ou pintura sobre pedra. CALCOLÍTICO (OU IDADE DO COBRE) Período cronológico-cultural que ocupa a segunda metade do III e inícios do II milénios a.c. (entre cerca de 2700/2500 a 1800/1700 anos antes de Cristo), correspondendo à primeira Idade dos Metais. Neste período assiste-se ao surgimento da metalurgia do cobre e a uma nova evolução tecnológica e sócio-económica das comunidades. Os estudos arqueológicos comprovam a existência de uma agricultura mais intensiva e mais rentável, provavelmente já com a utilização do arado, procurando-se novos locais de habitat e terras com melhores capacidades agrícolas, ao mesmo tempo que se aperfeiçoam as práticas já conhecidas de fabrico de olaria e tecelagem entre outras. A continuação da domesticação de animais é outra evidência deste período, dos quais se poderia obter a lã, o leite ou a carne. DÓLMEN O mesmo que Anta. IDADE DO BRONZE Período cronológico-cultural que ocupa grande parte do II e inícios do I milénio a.c. (entre cerce de 1800/1700 até cerca de 700 anos antes de Cristo). Caracteriza-se pelo desenvolvimento da metalurgia do bronze e pelo desenvolvimento de comunidades agro-pastoris e mercantis. O fabrico de inúmeros objectos em metal (espadas foices machados etc.), permitiram de igual modo o desenvolvimento das actividades económicas, intensificando-se a exploração e controlo de áreas ricas em recursos mineiros, como o ouro, a prata, cobre e estanho, permitindo as trocas e desenvolvimento do comércio, beneficiando assim, o crescimento e desenvolvimento daquelas comunidades. MAMOA Estrutura de forma arredondada, aproximadamente semi-circular, constituída por pedras e terra (montículo artificial), que tapava os monumentos megalíticos. MEGALITISMO (Do grego mega=grande e lithos=pedra). Designação atribuída a um conjunto de manifestações humanas que emergem dentro do Período Neolítico e que se caracterizam pela construção de recintos sagrados e monumentos funerários como as Antas ou Dólmenes, que eram construídos por grandes pedras para enterramentos colectivos ou cultos primitivos. MICRÓLITO Instrumento lítico de pequenas dimensões, obtido a partir de pequenas lâminas de sílex ou de quartzo. NEOLÍTICO Período cronológico-cultural, que se inicia por volta de a.c. e que vai grosso modo até anos antes de Cristo. Caracteriza-se pelo aparecimento da agricultura e pela domesticação de animais. O homem começa a abandonar o nomadismo e vai passando gradualmente à sedentarização. É uma fase de desenvolvimento técnico das sociedades humanas e que corresponde ao desenvolvimento de uma economia de produção. Até então as comunidades humanas estavam dependentes dos acasos da caça, da pesca e do que a natureza então oferecia, deslocando-se para vastos territórios para suprirem as suas necessidades alimentares. A descoberta dos meios para controlar e desenvolver as fontes naturais de alimentação, vieram modificar profundamente o seu devir, permitindo a sua sedentarização e a garantia dos meios de sobrevivência. Contudo, o processo de neolitização não surgiu de forma simultânea em todo o espaço humanizado. Sabemos hoje que houve vários focos de neolitização bem distantes entre si. Trata-se de um processo de evolução lenta, gradual e por etapas e em ritmos diferentes consoante as regiões onde germinou, acontecendo o mesmo com os outros períodos cronológico-culturais. PRÉ-HISTÓRICO Referência a um dado período da história com alguns milhares de anos e que no caso concreto se poderá tratar de um cronologia que pode variar entre a anos. 25

26 SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS ALARCÃO, J., coord. (1990): Portugal das Origens à Romanização, in Nova História de Portugal, vol. 1, direcção de Joel Serrão e A. H. de Oliveira Marques. Editorial Presença, Lisboa. CRUZ, P. B. (1903): «Ruínas da Orca do Outeiro do Rato», in Portugália, I. Porto, p GIRÃO, A. (1921/22): «Monumentos Pré-Históricos do Concelho de Viseu», in O Archeologo Português, XXV, pp MARQUES, H. C. (1986): Carregal do Sal, no Coração da Beira, 1ª ed.. Câmara Municipal de Carregal do Sal. MARQUES, H. C. (1998): As Alminhas no Concelho de Carregal do Sal. Ed. da Câmara Municipal de Carregal do Sal, Carregal do Sal. MARQUES, J.A. M. (1995):Sepulturas Escavadas na Rocha na Região de Viseu, Dissertação de Mestrado em Arqueologia, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Porto. (policopiado). MARQUES, M. G. D. (1997): «Significado Cultural da Pinturas e Gravuras Rupestres dos Monumentos Funerários Megalíticos da Beira Alta (Portugal)», in Actas do II Colóquio Arqueológico de Viseu, Viseu, pp PEDRO, I.; VAZ, J. L. I. e MARQUES, J. (1994): Roteiro Arqueológico da Região de Turismo Dão-Lafões, Viseu. PINTO, C. V. (1989): «Uma Peça de Pedra Polida de Carregal do Sal no Museu de Francisco Tavares Proença Jr. (Castelo Branco)», in Actas do I Colóquio Arqueológico de Viseu, Viseu, pp PINTO, EVARISTO J. J. (2000): «Sítio Arqueológico de Chãs, Concelho de Carregal do Sal, Contributo para a sua Salvaguarda e Valorização», in Beira Alta, vol. LIX, fasc. 1 e 2, 1º e 2º trim., Viseu, pp PINTO, EVARISTO J.J. (2001): «Roteiro Arqueológico do Concelho de Carregal do Sal», Ed. da Câmara Municipal de Carregal do Sal, Carregal do Sal. SENNA-MARTINEZ, J. C. (1994): «Megalitismo, Habitat e Sociedades: A Bacia do Médio e Alto Mondego no Conjunto da Beira Alta (c BP)», in Actas do Seminário O Megalitismo no Centro de Portugal, Estudos Pré-Históricos, Viseu, pp SENNA-MARTINEZ, J. C. e VENTURA, J. M. (1994): «A Orca de Santo Tisco (Carregal do Sal): a Campanha 2 (993)», in Trabalhos de Arqueologia da EAM, 2. Colibri, Lisboa, pp SENNA-MARTINEZ, J. C. (1989a): Pré-História Recente da Bacia do Médio e Alto Mondego: algumas contribuições para um modelo sócio-cultural, Tese de Doutoramento em Pré-História e Arqueologia, Faculdade de Letras de Lisboa, 3 vols., (policopiado). SENNA-MARTINEZ, J. C. (1993): «A Ocupação do Bronze Final da Malcata (Carregal do Sal): uma primeira análise», in Trabalhos de Arqueologia da E.A.M., 2. Colibri, Lisboa, pp SENNA-MARTINEZ, J. C. (1994): «Habitat do Ameal VI», in Informação Arqueológica, 9, Lisboa, pp SENNA-MARTINEZ, J. C. e ESTEVINHA, I. M. (1994): «O Sítio de Habitat das Carriceiras (Carregal do Sal): notícia preliminar», in Actas do Seminário «O Megalitismo no Centro de Portugal», Estudos Pré-Históricos, Viseu, pp SENNA-MARTINEZ, J. C. (1994): «O Habitat do Bronze Final do Outeiro dos Castelos de Beijós (Carregal do Sal): a Campanha 1 (993)», in Trabalhos de Arqueologia da EAM, 2. Colibri, Lisboa, pp SENNA-MARTINEZ, J. C. (1995/1996): «O Habitat do Bronze Final do Outeiro dos Castelos de Beijós (Carregal do Sal): a Campanha 2 (994)», in Trabalhos de Arqueologia da EAM, 2. Colibri, Lisboa, pp

27 SENNA-MARTINEZ, J. C. (1996): «O primeiro Povoamento Pré-Histórico da Plataforma do Mondego: percursos na Sala Museu de Arqueologia de Canas de Senhorim», in Canas de Senhorim- História e Património. Ed. Junta de Freguesia de Canas de Senhorim, Viseu, pp SENNA-MARTINEZ, J. C. (1996): «Pastores, Recolectores e Construtores de Megálitos na Plataforma do Mondego no IV e III milénios a.c. (1) O Sítio de Habitat do Ameal VI», in Trabalhos de Arqueologia da EAM, 3/4. Colibri, Lisboa, pp SENNA-MARTINEZ, J. C. e PEDRO, I., eds. (2000): Por Terras de Viriato Arqueologia da Região de Viseu. Ed. Governo Civil do Distrito de Viseu e Museu Nacional de Arqueologia, Viseu. SILVA, C. T. (1978): «Gravuras Rupestres Inéditas da Beira Alta», in Actas das III Jornadas Arqueológicas, pp SILVESTRE, O. (1976): «Uma Lápide Funerária encontrada em Beijós (Carregal do Sal)», in Conimbriga, XV. Coimbra, pp TENTE, C. e LOURENÇO, S. (1998): «Sepulturas Medievais Escavadas na rocha dos Concelhos de Carregal do Sal e Gouveia: estudo comparativo», in Revista Portuguesa de Arqueologia, vol. I, nº 2, 1998, pp VALERA, A. C. (1995/1996): «A Génese da Idade do Bronze no Mondego Interior: análise de alguns aspectos das suas construções arqueológicas e historiográficas», in Trabalhos de Arqueologia da EAM, 3/4. Colibri, Lisboa, pp VASCONCELOS, J. L. (1917): «Coisas Velhas», in O Archeólogo Português, 1ª série, XXII (1-12), Lisboa, pp VAZ, J. L. I. (1993): A Civitas de Viseu Espaço e Sociedade, Tese de Doutoramento em Pré-História e Arqueologia, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Viseu, (policopiado). VAZ, J. L. I. e FERNANDES, L. S. (1997): Inscrição Rupestre de Cabanas de Viriato, Saxa Scripta. III Simpósio Ibérico-Itálico de Epigrafia Rupestre. Viseu (no prelo). VENTURA, J. M. Q. (1994): «A Orca 1 do Ameal, Carregal do Sal, Viseu», in Actas do Seminário O Megalitismo no Centro de Portugal, Estudos Pré- Históricos, 2, Viseu, pp VENTURA, J. M. Q. (1994): «A Orca 2 do Ameal (Carregal do Sal)», in Trabalhos de Arqueologia da EAM, 2. Colibri, Lisboa, pp VENTURA, J. M. Q. (1994): «O Núcleo Megalítico de Fiais/Ameal: problemas e Perspectivas», in Trabalhos de Arqueologia da EAM, 2. Colibri, Lisboa, pp VENTURA, J. M. Q. (1995): «A Orca 2 do Ameal, Carregal do Sal, Viseu: resultados Preliminares», in Trabalhos de Antropologia e Etnologia, XXXV (1), pp VENTURA, J. M. Q. (1995/1996): «A Orca 2 do Ameal (Oliveira do Conde, Carregal do Sal): a Campanha 3 (994)», in Trabalhos de Arqueologia da EAM, 3/4. Colibri, Lisboa, pp VENTURA, J. M. Q. (1995/1996): «A Orca 2 de Oliveira do Conde (Carregal do Sal): a Campanha 1 (994)», in Trabalhos de Arqueologia da EAM, 3/4. Colibri, Lisboa, pp VENTURA, J. M. Q. (1997): «A Orca 1 do Ameal: resultados preliminares da Campanha 1 (989)», in Actas do II Colóquio Arqueológico de Viseu, Viseu, pp VENTURA, J.M.Q. (1998), «A Necrópole Megalítica do Ameal, no Contexto do Megalitismo da Plataforma do Mondego», Dissertação de Mestrado em Pré-história apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Lisboa.(policopiado). 27

28 Mapa extraído do roteiro turístico Circuito Pré-Histórico Fiais/Azenha, Carregal do Sal, Ed. Câmara Municipal de Carregal do Sal,

29 O CONCELHO DE CARREGAL DO SAL 29

30 ÍNDICE AO ENCONTRO DO PASSADO... MAPA-EXTRACTO DA CARTA MILITAR... PLANTA DO CIRCUITO... O CIRCUITO PRÉ-HISTÓRICO FIAIS/AZENHA... ORCA DO OUTEIRO DO RATO... DÓLMEN DA ORCA (ORCA DOS FIAIS DA TELHA)... ORCA 1 DO AMEAL... ORCA 2 DO AMEAL... ORCA DA PALHEIRA... ORCA DE SANTO TISCO... UM PERCURSO A EXIGIR OUTROS... PEQUENO GLOSSÁRIO... SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS... EXTRACTO DO MAPA DE PORTUGAL... MAPA DO CONCELHO DE CARREGAL DO SAL

31 Orca do Outeiro do Rato 31

32 MUSEU MUNICIPAL DE CARREGAL DO SAL Sítios arqueológicos/monumentos visitáveis: Circuito Pré-histórico Fiais/Azenha Freguesia de Oliveira do Conde Orca do Outeiro do Rato Orca do Santo Dólmen da Orca Orca 1 do Ameal Orca 2 do Ameal Habitat do Ameal Complexo Rupestre Complexo Rupestre Orca da Palheira do Ameal do Ameal Abrigo da Orca Penedo da Víbora Orca de Santo Tisco 32

33 Ficha Técnica: Título: Circuito Pré-Histórico Fiais/Azenha Edição: Câmara Municipal de Carregal do Sal Autor: Evaristo João de Jesus Pinto Capa: Dólmen da Orca ou Lapa da Orca (Orca dos Fiais da Telha) Fotografia: Evaristo João de Jesus Pinto (sempre que não identificado em contrário) Execução gráfica: Tondelgráfica Tiragem: 3000 exemplares Depósito legal: /02 33

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