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1 Parques Naturais de Ilha dos Açores e a Actividade de Mergulho II Bienal Turismo Subaquático Graciosa, Açores 2009 Direcção Regional do Ambiente Vanessa Santos Nesta apresentação Áreas Marinhas Protegidas Integração das actividades humanas em áreas protegidas Boas práticas a nível internacional No caso dos Açores Reforma do Modelo de Classificação, Gestão e Administração Os PNI & PMA O papel do sector do turismo subaquático

2 Tragédia dos Bens Comuns Todos sentem o direito de os utilizar e daí retirar benefícios, mas ninguém assume responsabilidades. Áreas Marinhas Protegidas (AMP) As AMP são criadas com o propósito de proteger um local específico de certos impactos humanos, para atingir objectivos de conservação, em termos de: gestão de pescas e outras actividades antropogénicas, conservação de habitats e biodiversidade, fins científicos, educação, realçar as actividades recreacionais, etc. AMP e redes ecológicas são identificadas como um componente crítico de uma estratégia de conservação para travar a perda de biodiversidade ao mesmo tempo que asseguram a oportunidade de integrar as actividades humanas.

3 Áreas Marinhas Protegidas O conceito de redes de AMP está um passo à frente da abordagem tradicional de estabelecer de forma oportunista AMP únicas e independentes. O conceito de rede sugere que o todo é superior à soma das partes. Através das interligações (ecológicas, sócioeconómicas) e interdependências, cada elemento individual de uma rede contribui positivamente para para a integridade das restantes ao distribuir o factor risco e reduzindo a vulnerabilidade global do sistema. Benefícios das AMP AMP têm demonstrado benefícios significativos: Renovação de populações de peixes e outras espécies marinhas, dentro e fora Promover o apoio das comunidades costeiras pela conservação marinha Iniciativas ciêntificas e educacionais Atrair interesse económico do sector do ecoturismo quando compatível com os objectivos da AMP Resiliência / Equilíbrio Efeito Reserva

4 AMP e Desenvolvimento Económico AMP contêm importantes e valiosos recursos para as economias locais e nacionais. A gestão adequada de AMP permite o desenvolvimento económico ao mesmo tempo que potencia a protecção da biodiversidade. Geração de lucros a nível local Criação de postos de trabalho nas áreas de exploração de recursos e actividades nãoextractivas ta como o turismo. AMP e o Turismo As AMP e o Turismo beneficiam-se mutuamente: AMP Fiscalização Cooperação/ Envolvimento dos utilizadores Educação e sensibilização Turismo Subaquático Maior variedade Maior quantidade Exemplares maiores Oferta locais pristinos: imagem

5 Mundo: AMP e o Turismo Empresas de Mergulho publicitam viagens a AMP eficiente estratégia de marketing (Austrália, Caraíbas ) À utilização de um número crescente de AMP por todo o mundo tem-se associado uma taxa. O retorno da aplicação desta taxa benificia a AMP e as comunidades circundantes: a AMP torna-se financeiramente autónoma (Filipinas, Nova Zelândia). As empresas de mergulho assumem um papel mais responsável na conservação de AMP: seguem linhas de conduta comuns e estabelecem padrões de utilização sustentáveis (Brasil). No caso dos Açores Os Açores têm vindo a apostar num modelo turístico que assenta nas potencialidades do território para oferecer um produto genuíno e de qualidade ( ) Território Regional Mar: ~1 milhão km 2 Terra: 2300 km 2

6 Reforma do Modelo de Classificação, Gestão e Administração (REAPA) No passado: Vários sistemas de classificação Diversos orgãos directivos Designações desajustadas REAPA: Um Parque Natural de Ilha Um Órgão Directivo Várias Categorias de Gestão REAPA

7 REAPA - Objectivos Proceder à reclassificação das AP da RAA segundo a nomenclatura da IUCN. Reagrupar as AP em manchas contíguas, sob uma única classificação abrangente, visando a atribuição da categoria IUCN mais adequada aos objectivos de gestão. Criar unidades de gestão das AP à escala de cada ilha, submetidas a uma única estrutura directiva. Produzir a moldura legal que cria e implementa a nova Rede de Áreas Protegidas dos Açores. REAPA Classificação IUCN - Categorias I Reserva Natural II Parque Nacional III Monumento Natural IV Área Protegida para a Gestão de Habitats ou Espécies V Paisagem Protegida VI Área Protegida para a Gestão de Recursos

8 REAPA Rede Regional de Áreas Protegidas DLR 44/2008/A, 5 Nov DLR 45/2008/A, 5 Nov DLR 46/2008/A, 7 Nov DLR 20/2008/A, 9 Jul DLR 19/2008/A, 8 Jul DLR 47/2008/A, 7 Nov

9 Rede Regional de Áreas Protegidas Decreto Legislativo Regional nº 15/2007/A de 25 de Junho Procede à revisão da Rede Regional de Áreas Protegidas dos Açores Reclassificação das áreas protegidas existentes (IUCN) Situação actual: Total PNI: 6 Total de AP: 86 A. Total 1530 km 2 A.T. terrestre 359 km 2 A.T. marinha 1171 km 2 Rede Regional de Áreas Protegidas Decreto Legislativo Regional nº 15/2007/A de 25 de Junho Procede à revisão da Rede Regional de Áreas Protegidas dos Açores Reclassificação das áreas protegidas existentes (IUCN) Futuro: PNI Flores PNI São Jorge PNI Terceira Parque Marinho dos Açores

10 Rede Regional de Áreas Protegidas O PNI é constituído pelas áreas terrestres classificadas no território de cada ilha, podendo abranger ainda áreas marítimas até ao limite exterior do mar territorial. O PMA é constituído pelas áreas marinhas classificadas, que integram uma única unidade gestão e se situam para além do limite exterior do mar territorial. Parque Natural da Ilha Graciosa a) Reserva natural; b) Monumento natural; c) Área protegida para a gestão de habitats ou espécies; d) Área protegida de gestão de recursos.

11 Parque Natural da Ilha Graciosa Reserva Natural: Ilhéu de Baixo Ilhéu da Praia Área protegida para a gestão de habitats ou espécies: Ponta da Restinga Ponta Branca Ponta da Barca Área protegida de gestão de recursos: Costa Sudeste Costa Noroeste Vantagens da Rede Regional para o Turismo Subquático dos Açores Diversidade de oferta: Em termos de habitats e espécies: PNI: vários habitats e espécies da zona costeira, prioritários da Rede Natura 2000 PMA: habitats raros e ocorrências pelágicas Em termos de actividade: mergulho científico/biológico Em termos de distância (tipo de serviço): PNI: proximidade de locais de mergulho às sedes das empresas (áreas costeiras/mt) PMA: oferta de locais offshore (bancos submarinos, fontes hidrotermais) live aboards

12 Papel do Sector do Turismo Açoriano O sector do turismo subaquático tem uma enorme responsabilidade em conservar as nossas áreas protegidas, em grande parte para seu benefício: Promovendo as áreas e os valores Dando o exemplo: seguindo (e fazendo seguir) um código de boas práticas Fazendo-se ouvir: contribuir para o formato de gestão das AMP, p.ex. A vossa voz pode ser ouvida!

13 Obrigada! Photos: ImagDOP, Luís Quinta and SRAM-Azores

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