Que estratégias digitais para a CPLP?

Transcrição

1 Que estratégias digitais para a CPLP?

2 Que estratégias digitais para a CPLP? Objetivos da CPLP ENFRENTAR A REALIDADE IDENTIFICAR AS FORÇAS E FRAQUEZAS DA CPLP Estratégia digital de cada país IDENTIFICAR EIXOS COMUNS COOPERAR PARA SALTAR ETAPAS

3 Objetivos da CPLP Comunidadede países de língua portuguesa que tem como objectivos: 1. A concertação político-diplomática para o reforço da sua presença nos fora internacionais; 2. A cooperação em todos os domínios, inclusive os da educação, saúde, ciência e tecnologia, defesa, agricultura, administração pública, comunicações, justiça, segurança pública, cultura, desporto e comunicação social; 3. A materializaçãode projectos de promoção e difusão da Língua Portuguesa

4 Declaração de Maputo IX REUNIÃO DE MINISTROS DAS COMUNICAÇÕES DA CPLP 19 de agosto de 2016 Reconhece: A necessidadede definir uma estratégia para o sector a nível da CPLP que contribua para o desenvolvimento individual dos mercados de cada um dos seus membros e ao mesmo tempo para o desenvolvimento do mercado da CPLP como um todo; A importa ncia de definir, no quadro de uma estratégia alargada, uma agenda comum que sirva os interesses coletivos da comunidade e individuais de cada um dos Estados membros da CPLP; A existe ncia de um mercado da CPLP de enorme potenciale de inúmeras oportunidadespara as empresas e cidadãos da CPLP

5 Mercado da CPLP ENFRENTAR A REALIDADE Não existe um mercado da CPLP Não existe livre circulação de pessoas Não existe livre transação de bens e serviços Não existem normas de regulação de mercado (...) A CPLP é ainda apenas um espaço de concertação, cooperação e materialização de projetos linguísticos A agenda digital ainda só pode ser uma agenda de: Concertação Cooperação Materialização de projetos linguísticos

6 MERCADO EUROPEU PIB per capita 4,324,782 km milhões de hab. 28 países (Dados 2016)

7 MERCADO MERCOSUL

8 MERCADOS DO COMESA SADC

9 MERCADO DA CEDEAO PIB per capita km2 308 milhões de hab. 15 países (dados 2012)

10 Cabo Verde, Guiné-Bissau Angola, S. Tomé, Guine Equatorial Angola, Moçambique MERCADOS REGIONAIS AFRICANOS Angola, Moçambique Guiné Equatorial Guiné-Bissau

11 IDENTIFICAR FORÇAS E FRAQUEZAS DA CPLP (ALGUMAS) FORÇAS: UNIDADE LINGUÍSTICA DIVERSIDADE CULTURAL ALCANCE GEOGRÁFICO INSERÇÃO EM MERCADOS REGIONAIS FRAQUEZAS: COMPROMISSOS REGIONAIS DISPONIBILIDADE DE RECURSOS PROTECIONISMO E VONTADE POLÍTICA DISPERSIDADE GEOGRÁFICA

12 Eixos comuns da Estratégia digital de cada país (alguns constam dos objetivos da agenda digital) Infraestruturas e redes de banda larga (mínimos olímpicos? Mbps?) Entroncamento no backbone da internet (serviços grossista) Capilarização da rede de usuários (serviços de retalho...bundling?) Cobertura universal Governação da Internet (existe comunidade de interesses para uma consertação política?) Direito de aceder vs poder de sancionar Adoção de Standards Controlo de sub-redes nacionais Ciber-segurança e proteção de dados Litígios trans-fronteiriços Governação eletrónica menu de serviços ao cidadão: one-stop-shop Open Data Big Data Formação e capacitação Criação de conteúdos

13 COOPERAR PARA SALTAR ETAPAS A EXPERIENCIA DE CABO VERDE Conflito de interesse público com interesses privados na rede TELCO RTPE Rede de Telecomunicações Privativa do Estado servidores públicos usam ferramentas de produtividade e comunicação Mais de 72 aplicativos de governação eletrónica desenvolvidos numa ótica de integração write-once-read-many Desenvolvimento proprietário de um gerador de código IGRP para desenvolvimento autónomo de aplicativos de governação eletrónica Modelo próprio de desenvolvimento de software, guarda de dados, transação de dados e de OpenData

14 Modelo de desenvolvimento e-government

15 Modelo de transação de dados (OpenData)

16 CASO CONCRETO DE SALTO DE ETAPA GUINE EQUATORIAL Após a visita do Presidente Obiang a Cabo Verde, em 2010 NOSi foi contratado para a implementar toda a infraestrutura de governação eletrónica da Guiné Equatorial Em 2 anos a Guiné Equatorial passou a ter uma rede privativa do Estado em fibraótica, Data Center, ferramentas de produtividade e ferramenta IGRP para desenvolvimento de seu próprio software e-government.

17 Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação