Estágio ITE 2015 e-fatura DSF 2015

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1 Estágio ITE 2015 e-fatura DSF 2015

2 Formação - Estágio ITs Economia, informática e estatística Lisboa Jan/2015

3 APRESENTAÇÃO DO PROJETO E ENQUADRAMENTO NORMATIVO BREVES NOTAS SOBRE REGRAS DE EMISSÃO DE FATURAÇÃO REGRAS DE COMUNICAÇÃO DE FATURAS À AT SISTEMA DE INCENTIVO FISCAL A CONSUMIDORES FINAIS DOCUMENTOS DE TRANSPORTE (RBC) COMUNICAÇÃO DE INVENTÁRIOS EMISSÃO E COMUNICAÇÃO DE RECIBOS REFERENTES A RENDIMENTOS PREDIAIS 3

4 DL 198/2012 de Lei 66-B/2012 de (OE 2013) Lei 83-C/2013 de (OE 2014) Lei 82-B/2014 de (OE 2015) Lei 82-E/2014 de (CIRS) DL 147/2003 de (RBC) 4

5 Princípio da simplicidade Princípio da economia Princípio da eficácia Princípio da obrigatoriedade de comunicação dos dados defaturaçãoàat Princípio do pragmatismo 5

6 Generalização da exigência de emissão de fatura, nomeadamente nas operações com consumidores finais Instituição de um sistema regular de comunicação de faturasàat Conhecimento em tempo real da atividade económica 6

7 Sistema eletrónico de controlo dos bens em circulação Sistema de emissão e comunicação eletrónica de faturas Sistema de incentivo fiscal a consumidores finais: Benefício fiscal em sede de IRS DeduçõesemsededeIRS Sorteio Sistema de comunicação de inventários Sistema de emissão e comunicação de recibos 7

8 E-FATURA RECIBOS referentes a rendimentos da cat. F (Em preparação) 8

9 E-FATURA DL 197/2012 e 198/2012 de 24 de agosto. Entrou em vigor a 1/1/2013 Art.º 78º-F do CIRS (ex Art.º 66º-B do EBF). Entrou em vigor a 1/1/2013. Dedução à coleta do IRS de 15% do IVA suportado nas faturas com NIF de 4 sectores de atividade. DL n.º 26-A/2014, de 17 de fevereiro. Entrou em vigor em abril de Sorteio semanal de um Audi A4. Sorteio extraordinário de um Audi A6. Art.º78º-BdoCIRS(c/aredaçãodaLein.º82-E/2014).Entrouemvigora1/1/2015. Dedução à coleta do IRS de 35% das despesas gerais familiares suportadas por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de 250 para cada sujeito passivo(por exemplo: supermercado, vestuário, combustíveis e energia. Excepto Desp. saúde, educação, juros c/ imóveis, etc). 9

10 E-FATURA DL 147/2003 de 1/7/2003 (c/ republic. DL 198/2012 de 24 de agosto). Comum. Prévia em vigor desde 1/7/2013 Art.º 3º-A do DL 198/2012 (Adit. pela Lei 82ºB OE/2015). Obrigação para cumprir até 31/1/2015. Art.º 8º do DL 147/2003 de 1/7/2003 (c/ republic. DL 198/2012 de 24 de agosto). Softwares certificados Portaria n.º 340/2013 de 22 de novembro 10

11 A emissão da fatura deve obedecer às disposições dos artigos 29º, 36º e40ºdociva,sempreque: A operação se localize em território nacional; AoperaçãoselocalizeforadaUEeofornecedordosbensouserviços seja um SP com sede, EE ou domicílio em território nacional, a partir do qual a operação é realizada; Nas TICB ou nas prestações intracomunitárias de serviços prestados por um SP português, quando o devedor de imposto seja o adquirente; Na autofaturação. 11

12 A partir de 01/01/2013 existem 2 tipos de faturas: -FATURA art.º 36º do CIVA; -FATURA SIMPLIFICADA art.º 40º do CIVA. E ainda a FATURA-RECIBO - cfr. Ofício-Circulado n.º 30141/2013 de 4/1 da DSIVA e Portaria n.º 426-B/2012 de 28/12(substituiu o recibo verde ). Foram derrogadas todas as referências a fatura ou documento equivalente, devendo entenderse como sendo fatura. É interdita a emissão e entrega de documentos de natureza diferente da fatura, para titular as operaçõestributáveis(cfr.n.º19-art.º29ºdocivaeponto3doofício /11/2012daDSIVA). Quando o valor tributável e/ou imposto de uma operação sejam alterados, deve ser emitido documento retificativo: Nota de crédito ou Nota de débito (a anulação da fatura inicial e sua substituição por outra só se aplica noutros motivos, por exemplo: NIF mal indicado, nome, ) 12

13 Obrigação de emissão da fatura (art.º 29º n.º 1 al. b) do CIVA) Nas transmissões de bens ou prestações de serviços, incluindo os pagamentos antecipados, independentemente da qualidade do adquirente ou do destinatário dos mesmos, ainda que estes não a solicitem. Esta obrigação pode ser cumprida através da emissão de outros documentos pelas pessoas coletivas de direito público, organismos sem finalidade lucrativa e IPSS s, referente às transmissões de bens e prestações de serviços isentas pelo art.º 9º do CIVA. Obs.:N.º20doart.º29ºdoCIVA(AditadopelaLeinº51/2013,de24/7). 13

14 Elementos exigíveis na fatura (art.º 36º, nºs 5, 13, 15 e 16 do CIVA) As faturas devem ser datadas, numeradas sequencialmente e conter todos os elementosreferidosnasal.a)af)don.º5doart.º36ºdociva. É dispensado o nome e domicílio do adquirente ou destinatário, quando este não seja SP de IVA e o valor da fatura < (+ IVA). A obrigação mantém-se, no entanto, semprequetalmençãosejasolicitada.(n.º15doart.º36º) Obrigação de menção do (NIF) do adquirente, não SP, sempre que este o solicite. (n.º16doart.º36º) Nos casos de regimes especiais de IVA, existem diversas menções obrigatórias a serem referidas nas faturas (ex.º Regime de Caixa, dos Bens em 2ª Mão, Isenção Art.º 53º, Agências de Viagem, Autofaturação, Autoliquidação, etc.) 14

15 Modo de processamento (Art.º 5º do DL n.º 198/90, de e art.º 36º n.º 14 do CIVA) As faturas devem ser processadas por sistemas informáticos, ou pré-impressas em tipografias autorizadas pelo Ministro das Finanças. Quando sejam processadas por sistemas informáticos, todas as menções obrigatórias devem ser inseridas pelo respetivo programa informático defaturação(cfr.n.º14doart.º36º). Há que atender à Portaria n.º 340/2013 (atualizou a Portaria n.º 363/2010) sobre PROGRAMAS CERTIFICADOS DE FATURAÇÃO. 15

16 FATURA SIMPLIFICADA (Art.º 40º do CIVA) A possibilidade de emissão de uma fatura simplificada é aplicável em: Transmissões de bens efetuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes a adquirentes não sujeitos passivos, quando o valor da faturanãosejasuperiora 1.000; Outras transmissões de bens e prestações de serviços, independentemente da qualidade do adquirente ou destinatário, quandoovalordafaturanãosejasuperiora 100. Desde que o imposto(iva) seja devido no território nacional. Estes valores são todos SEM IVA(cfr. Of. Circ de 4/1/2013). 16

17 Modo de processamento da fatura simplificada (Art.º 40º n.º 4 do CIVA) A fatura simplificada deve ser processada por sistemas informáticos ou pré-impressas em tipografias autorizadas (cfr. art.º 5º do DL n.º 198/90), ou por outros meios eletrónicos: máquinas registadoras terminais eletrónicos balanças eletrónicas com registo obrigatório das operações no rolo interno da fita da máquina ou em registo interno, por cada transmissão de bens ou prestação de serviços, sendo-lhes aplicáveis as restantes disposições que regem a emissão de faturas. O NIF do adquirente deve ser inserido pelo respetivo equipamento (cfr. Of.º Circ. n.º 30141). 17

18 Portaria 426-B/2012 de Para efeitos do disposto do disposto no art.º 115º do CIRS, os modelos disponíveis no portal das finanças são: Fatura-recibo emitido Fatura-recibo emitido para ato isolado Fatura-recibo sem preenchimento Sendo dispensada a comunicação * SP s - art.º 53º do CIVA tem a opção de adquirir faturas-recibo no SF, com um custo de 0,10,masapósoseupreenchimentoterãoquesercomunicadas 18

19 VN > (no ano anterior) Sim Faturação via Software certificado Não - Pré-impressas por tipografias autorizadas; Os softwares de faturação gerados internamente (ou cujos direitos de autor foram adquiridos pelo SP) também têm, agora, que serem certificados. - Máquinas registadoras, terminais eletrónicos ou balanças eletrónicas (com registo obrigatório das operações no rolo interno da fita da máquina ou em registo interno por cada transmissão de bens ou serviços). N.º 4 art.º 40º - Mas que seja possível a inserção do NIF do adquirente na própria máquina. Independentemente do limite indicado: - Aparelhos de distribuição automática ou emissão de talões, bilhetes de ingresso ou transporte (ex.º estacionamento). 19

20 E-FATURA Hip. 1 Retalhista ou Vendedor Ambulante Ex.º Pronto-a-vestir Valor > Valor <= SP Não SP SP Não SP FATURA (art.º 36º) Fatura simplificada (art.º 40º) Com NIF Sem NIF 20

21 E-FATURA Hip. 2 Outras transmissões de bens e prestações de serviços. Ex.º Café, Cabeleireiro Valor > 100 Valor <= 100 SP Não SP SP Não SP FATURA (art.º 36º) < 1.000, não obriga a NIF, nome e morada. Com NIF Sem NIF Fatura simplificada (art.º 40º) 21

22 a) A numeração das Faturas deve ser independente das Faturas Simplificadas; b) Os documentos pré-impressos serão obrigatórios nos casos de inoperacionalidade / inviabilidade momentânea dos sistemas eletrónicos / informáticos; c) Todos os elementos das faturas e das faturas simplificadas têm que ser inseridos pelo programa/ sistema eletrónico; d) Os sujeitos passivos que pretendam ver equiparados certos documentos de uso comercial a faturas, devem solicitar autorização ao Ministro das Finanças,nostermosdonº7doart.º40ºdoCIVA. 22

23 VETORES ESSENCIAIS DO DL 198/2012 Reforçarocombateàinformalidadeeàevasãofiscal Auxiliar os contribuintes no cumprimento das suas obrigações fiscais Reduzir a concorrência desleal Aexigênciadafaturacomoumdeverdecidadania Introdução de um incentivo fiscal de forma gradual (despesa fiscal com impacto): - Setores considerados de risco a nível internacional 23

24 Quem está obrigado a comunicar à AT, por transmissão eletrónica de dados, os elementos das faturas emitidas, até aodia25domêsseguinteaodaemissãodafatura? As pessoas, singulares ou coletivas, que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português e aqui pratiquem operações sujeitas a IVA (ainda que isentas). 24

25 Vias de comunicação dos elementos das faturas: a) Por transmissão eletrónica de dados em tempo real, integrada em programa de faturação eletrónica(webservice); b) Mediante remessa do ficheiro SAF-T(PT), mensalmente, por transmissão eletrónica de dados; c) Por inserção direta no Portal das Finanças; d) Nos termos da Portaria nº 426-A/2012 de 28/12. NOTA: Não é possível alterar a via de comunicação no decurso do ano civil 25

26 SAF-T (Standard Auditing File for Tax purposes) Os SPs já obrigados a produzir o ficheiro SAF-T (PT) devem optar pela transmissão eletrónica dos dados em tempo real {alínea a)} ou através do referido ficheiro SAF-T(PT){alínea b)}. Qual é esse universo? Os sujeitos passivos de IRC (e de IRS) que exerçam, a título principal, uma atividade comercial, industrial ou agrícola e que organizem a sua contabilidade com recurso a meios informáticos, nos termos da portaria n.º 274/2013 de em vigor desde 1/10/2013(atualizou a Portaria n.º 321-A/2007 de 26.03). Viden.ºs8e9doart.º123ºdoCIRCeart.º117doCIRS. 26

27 Portaria 426-A/2012 de Modelo oficial disponível no Portal das Finanças, aplicável a SPs que cumulativamente: Não sejam obrigados a possuir o ficheiro SAF-T(PT) de faturação; Não utilizem, nem sejam obrigados a possuir programa informático de faturação; Não optem pela utilização de qualquer dos meios de comunicação previstos nas al. a) ac)don.º1doart.º3ºdodl198/2012. Preenchimento simplificado, obrigando apenas à indicação do: Nº da primeira e última fatura emitida no período(mês), por cada série de faturação; Valor total do IVA; Valor global das faturas; Elementos das faturas emitidas com NIF(individualmente). 27

28 E-FATURA Portaria 426-A/2012 de

29 Portaria 426-A/2012 de Regime transitório para comunicação das faturas Aplicável a SPs que não tenham emitido mais de 10 faturas, com NIF, no mês e pertençam a um dos seguintes regimes de enquadramento em IVA: -RegimedeIsenção art.º9º - Regime Especial Isenção art.º 53º - Regime dos Pequenos Retalhistas art.º 60º Este modelo(em papel) pode ser entregue presencialmente ou remetido via postal(através de correio registado), em qualquer SF (ou outra entidade que a AT celebre protocolo para o efeito). 29

30 Elementos a constar na comunicação das faturas NIFdoemitente N.ºdafatura Datadeemissão Tipo de documento: fatura, simplificada ou não, e documentos retificativos de faturas(notas de débito e notas de crédito) NIFdoadquirentequesejaSPdeIVA(inseridonoatodaemissão) NIFdoadquirentequenãosejaSPdeIVA(quandoestesoliciteasuainserçãono ato da emissão) Valor tributável Taxas aplicáveis O motivo justificativo da não aplicação do IVA, se aplicável Montante do IVA liquidado 30

31 SISTEMA DE INCENTIVO FISCAL A CONSUMIDORES FINAIS A AT disponibiliza no Portal das Finanças, até ao final do mês seguinte ao da sua emissão, às pessoas singulares (adquirentes), os elementos das faturas que titulem prestações de serviços nos seguintes setores de atividade: Manutenção e reparação de veículos automóveis(secção G classe 4520); Manutenção e reparação de motociclos, de suas peças e acessórios (secção G classe 45412); Alojamento, restauração e similares(secção I); Atividades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza(secção S classe 9602). 31

32 SISTEMA DE INCENTIVO FISCAL A CONSUMIDORES FINAIS Incentivo fiscal: Dedução em sede de IRS de 15% do IVA suportado em fatura (art.º 78º-F do CIRS) DeduçãoàcoletadoIRS 15%doIVAsuportadoemfatura Limiteglobaldededuçãoàcoleta- 250,00 Deduçãoàcoletadoanoemqueasfaturasforamemitidas Apresentar a declaração de rendimentos dentro do prazo estabelecido no CIRS (art.º 60.º) Este incentivo não se encontra abrangido pelos limites constantes do art.º 88.º, n.º 2, do CIRS (definidos em função do escalão de rendimentos) NOTA: Apenas conferem direito ao reembolso as importâncias relativas aos pagamentos por conta e as importâncias retidas na fonte, bem como as retenções ao abrigo da Diretiva nº 2003/48/CE, quandosuperioresaoimpostodevido art.º78ºnº3doirs. SE NÃO HOUVER COLETA, NÃO HÁ BENEFÍCIO 32

33 SISTEMA DE INCENTIVO FISCAL A CONSUMIDORES FINAIS Incentivo fiscal: Disponibilização do montante No Portal das Finanças até ao fim do mês de fevereiro do ano seguinte ao da emissão das faturas. Reclamação do montante do incentivo Até ao fim do mês de março do ano seguinte ao da emissão, aplicando-se as normas da reclamação graciosa, com as devidas adaptações. 33

34 SISTEMA DE INCENTIVO FISCAL A CONSUMIDORES FINAIS Incentivo fiscal: Dedução em sede de IRS de 35% das despesas gerais familiares (art.º 78º-B do CIRS) Dedução à coleta do IRS de 35% das despesas gerais familiares suportadas por qualquer membro do agregado familiar, com o limiteglobalde 250paracadasujeitopassivo Por exemplo: supermercado, vestuário, combustíveis e energia. Excluem-se as faturas respeitantes a Despesas de saúde, educação e juros c/ imóveis (vide art.ºs 78º-C, 78º-D e 78º-E), bemcomoosqueestãoprevistosnoart.º78º-f. Entrou em vigor a 1/1/

35 FATURA DA SORTE (DL n.º 26-A/2014 de 17/2 e Portaria n.º 44-A/2014 de 20/2) O sorteio «Fatura da Sorte» tem um concurso semanal (início a 1/4/2014) e um concurso semestral(junho e dezembro); São elegíveis as faturas que: incluam o NIF dos adquirentes e cumpram os requisitos de emissão e comunicação àat,comunicadasatéaofinaldo2ºmêsanterioraodarealizaçãodosorteio; não tenham sido validamente comunicadas à AT pelos emitentes no prazo aí referido, mas que sejam indicadas pelos adquirentes, através do Portal das Finanças, cabendo à AT notificar os emitentes para que aqueles procedam à comunicação das mesmas, que tenham sido comunicadas à AT, pelos emitentes, no prazo de um ano após a sua emissão e que não tenham sido consideradas para efeitos de atribuição de cupão em sorteio anterior, exceto no que diz respeito ao sorteio extraordinário. As pessoas singulares, que não pretendam que as faturas sejam consideradas no sorteio, devem comunicar tal opção, através do Portal das Finanças. 35

36 FATURA DA SORTE (DL n.º 26-A/2014 de 17/2 e Portaria n.º 44-A/2014 de 20/2) A AT atribui, mensalmente, a cada adquirente, um cupão por cada 10,00, ou fração, da soma do valor total das faturas elegíveis, incluindo impostos, em que conste como adquirente. Atéaodia25domêsanterioraodecadasorteioregular,aATdisponibilizaàspessoas singulares, no Portal das Finanças, a informação sobre os cupões que lhes são atribuídos e as respetivas faturas, para os sorteios do mês seguinte. Os prémios devem ser reclamados na D.F. do domicílio fiscal dos premiados. Odireitoaosprémioscaduca90diasapósadatadarealizaçãodosorteio. A entrega dos prémios é efetuada até ao 10º dia útil seguinte ao da reclamação dos mesmos, nos concessionários indicados pela entidade contratada para o fornecimento dos prémios existentes na capital do distrito do domicílio fiscal do premiado ou do distrito mais próximo. 36

37 E-FATURA 37

38 Decreto-Lei 147/2003, de 11/7 Alterado pelo Decreto-Lei 198/2012, de Alterado pela Lei 66-B/2012 (OE/2013) Regulamentado pela Portaria 161/2013 de Alterado pela Lei 83-C/2013 (OE 2014) Alterado pela Lei 82-B/2014 (OE 2015) 38

39 Objetivos pretendidos com as alterações; Situações que se enquadram no regime dos bens em circulação; Bens excepcionados do regime dos bens em circulação; Tipos de Documentos de Transporte(DT); Emissão e comunicação dos Documentos de Transporte; Elementos dos Documentos de Transporte. 39

40 Desmaterializar e informatizar o processo Armazenar e aceder facilmente à informação; Criarbasesdedadossobreofluxodasmercadorias; Dispor de informação susceptível de ser estudada e analisada Objetivos pretendidos com as alterações Aumentar a eficácia no controle dos bens em circulação Conhecimento prévio do circuito dos bens; Impedir que haja mercadoria em circulação sem DT Aumentar a eficácia inspectiva e de cobrança Permitir cruzar esta informação com a proveniente dos sistemas de faturação detectar omissões na faturação; Conhecimento prévia do circuito dos bens Exercer os nossos direitos de cobrança. 40

41 Os Bens que possam ser objeto de transmissão nos termos do art.º 3º do IVA (Exceções Taras e embalagens retornáveis) Situações enquadráveis no RBC Quando as operações são realizadas por SPs de IVA (Exceções Bens de uso pessoal ou doméstico do próprio) Quando circulem (*) no território nacional (Exceções Os bens respeitantes a transações intracomunitárias) (*) Os que por transmissão, troca, devolução, incorporação em prestações de serviços ou simples transferência, efetuadas por sujeitos passivos de IVA, se encontrem fora dos locais de fabrico, venda, armazenagem ou exposição; Os encontrados em veículos nos atos de descarga ou transbordo, mesmo quando tenham lugar no interior dos estabelecimentos comerciais, que não sejam casa de habitação, bem como os bens expostos para venda em feiras e mercados. 41

42 Osbensdeusopessoaloudomésticodopróprio; Os bens provenientes de retalhistas quando se destinem a consumidores finais que previamente os tenham adquirido Excepção: materiais de construção / artigos de mobiliário / máquinas elétricas, aparelhos recetores, gravadores ou reprodutores de imagem ou de som, quando transportados em veículos de mercadorias; BENS EXCEPCIONADOS (1/3) Os bens pertencentes ao ativo fixo tangível do remetente; Os bens provenientes de produtores agrícolas, apícolas, silvícolas, de aquicultura ou de pecuária resultantes da sua própria produção, quando transportados pelo próprio ou por sua conta; Os bens dos mostruários e de propaganda entregues aos pracistas e viajantes, bem como as amostras de pequeno valor destinadas a ofertas, quando não se destinem a venda; Os filmes e material publicitário destinados à exibição e exposição nas salas de espetáculos cinematográficos, enviados pelas empresas distribuidoras; 42

43 Os veículos automóveis com matrícula definitiva; As taras e embalagens retornáveis; BENS EXCEPCIONADOS (2/3) Os resíduos urbanos, cuja gestão é assegurada pelos municípios nos termos do Regime Geral de Gestão de Resíduos, aprovado pelo DL n.º 178/2006, de 05.09, alterado pelo DL n.º 173/2008, de 26.08, pela Lei n.º 64-A/2008, de 31.12, e pelos DLs n.ºs 183/2009, de 10.08, 73/2011, de 17.06, e 127/2013, de 30.08, provenientes das recolhas efetuadas por aqueles, no âmbito das suas competências, ou por outras entidades a prestar o mesmo serviço; Os bens a entregar aos respetivos utentes por IPSSs ou outras entidades no âmbito de acordos outorgados com o sistema de segurança social; Os bens recolhidos no âmbito de campanhas de solidariedade social efetuadas por organizações sem fins lucrativos; 43

44 Os bens resultantes ou necessários à prossecução das atividades desenvolvidas por entidades do setor empresarial local ou do Estado que se dediquem à gestão de sistemas de abastecimento de água, de saneamento ou de resíduos urbanos; BENS EXCEPCIONADOS (3/3) Os produtos sujeitos a impostos especiais de consumo quando circularem em regime suspensivo; Os bens respeitantes a transações intracomunitárias; Os bens respeitantes a transações com países terceiros sempre que sujeitos a um destino aduaneiro, designadamente os regimes de trânsito e de exportação; Os bens que circulem por motivo de mudança de instalações do sujeito passivo, desde que o facto e a data da sua realização sejam comunicados à AT, com pelo menos oito dias úteis de antecedência. Sempre que existam dúvidas sobre a legalidade da circulação dos bens excluídos do RBC, pode exigir-se prova da sua proveniência e destino. Esta prova pode ser feita mediante a apresentação de qualquer documento comprovativo da natureza e quantidade dos bens, sua proveniência e destino. 44

45 Eletrónica (1) Emissão Comunicação Código de Identificação Antes do Início do Transporte Dispensada a impressão do DT DT Programa Informático (2) Certificado Transmissão Eletrónica Inoperacionalidade do Sistema de Comunicação Portal das Finanças (3) Pré impressa (4) Telefone Elementos Essenciais Fatura que sirva de DT Pré impressa Emitida pela forma (1), (2) Não tem de comunicar Inserir dados no Portal das Finanças Prazo Máximo 5º dia útil seguinte DT tem de ser impresso (3) Emissão Vendedores Ambulantes e de Feiras isentos de IVA ou no RPR (Bens se destinem à venda a retalho e sejam acompanhados pela fatura de aquisição) Dispensa Sujeito Passivo c/ VN <= DT tem de ser impresso (3) Comunicação Destinatário for um Particular DT tem de ser impresso (3) 45

46 Sujeito Passivo Emissão Comunicação SP obrigados à utilização de Programas Certificados de Emissão de Faturas Eletrónica Programa Informático (Certificado) Transmissão Eletrónica em Tempo Real Transmissão Eletrónica em Tempo Real Envio de Ficheiro Exportado do SAFT Portal das Finanças Automático Inoperacionalidade do Sistema de Comunicação Restantes SP Pré impressa Telefone Inoperacionalidade dos Sistema da AT Não há Comunicação Prévia Senha de Acesso ao Portal das Finanças N.º Guia (4 dig) Data e Hora Início NIF Adquirente Código Comunicação Telefónica Inserir dados no Portal das Finanças até ao 5º dia útil seguinte à emissão manualmente ou por via eletrónica 46

47 Remetente Nome / Den. Social (O) Sede / Domicílio (O) NIF (O) DT Destinatário Sujeito Passivo N / Sujeito Passivo (O) Desconhecido DT Global emitida pela forma 1 a 4 e comunicada conforme esquema do quadro 6 Código não dispensa Local de Carga/Descarga e Data e Hora de Início (O) Nome (O) Domicílio ( O) NIF ( F) DT Entrega Folha Obra DT impresso em triplicado DT impresso em duplicado Referência ao DT Original (O) Não exige Comunicação prévia Referência ao DT Original (O) Inserir dados no Portal das Finanças até ao 5º dia útil seguinte à emissão manualmente ou por via eletrónica Alteração à Data e Hora de início Alteração ao Local de Destino Alteração do Destinatário Não Aceitação Total e Imediata Designação dos Bens e Quantidades (O) DT Alteração DT Retorno DT impresso em triplicado OU Emitida pela forma 1 a 3 e comunicada conforme esquema quadro 6 Código Fatura Os elementos dos DT + Valores / Taxas / Isenções (O) Não exige Comunicação prévia 47

48 E-FATURA CRIAÇÃO DE SUBUTILIZADOR 48

49 Pedido de emissão (por requisição escrita) Tipografias Autorizadas Comunicam pedido à AT (via Portal das Finanças) Alerta (imediato) Notificação Verificação pela AT se o SP se encontra registado Se o SP não se encontrar registado 49

50 i.osoftwarenãocertificadonãopodeserusadoparaemitirdt; ii. A Portaria n.º 161/2013 (da comunicação) refere que os SP s que estão obrigados a ter programa certificado de faturação(ou que emitam DT por sistemas informáticos) têm que proceder à comunicação eletrónica dos DT, o que indiretamente os obriga a emitir DT pela mesma via (não podendo utilizar DT pré impressos); iii.se o SP utilizar faturas (não emitidas em papel) como DT não tem que comunicar o transporte(nem os eventuais DT adicionais); iv.seapósaemissãoecomunicaçãoeletrónicadeumdt(eantesdoseuinicio)se verifique a necessidade de alterar a data e hora da carga, pode ser emitido um DT pré impresso (com referência ao DT original), que só terá que ser comunicado até ao 5º dia útil seguinte (excepto no caso do DT ser uma fatura emitida eletronicamente que não necessita de comunicação no RBC); 50

51 v. Consideram-se não emitidos os DT sempre que não tenham sido observadas as normas de emissão e comunicação; vi. Considera-se falta de exibição do DT a não apresentação imediata do código da comunicação; vii. Somente são aplicáveis sanções quando as infrações forem verificadas durante a circulação dos bens. 51

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55 Art.º 3º-A do DL 198/2012 (aditado pela Lei n.º 82-B/2014 OE/2015) As pessoas, singulares ou coletivas, que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português, que disponham de contabilidade organizada e estejam obrigadas à elaboração de inventário, devem comunicar à AT, até ao dia 31 de janeiro (ou até ao final do 1.º mês seguinte ao termo do período de tributação, se diferente do ano civil), por transmissão eletrónica de dados, no Portal das Finanças, o inventário respeitante ao último dia do exercício anterior, através de ficheiro nos termosdaportarian.º2/2015de06.01:emformatodetextoouxml. Ficam dispensados desta obrigação os SPs cujo VN do exercício anterior não exceda Início em 2015, relativamente às existências de OsSPsquenãotenhaminventáriosdevemcomunicaressefactoàAT. 55

56 Sistema de emissão e comunicação de recibos N.º 5 do art.º 115º do CIRS (aditado pela Lei n.º 82-E/2014) Emissão de recibos de modelo oficial(via Portal das Finanças nos termos de Portaria a definir), referentes aos rendimentos da categoria F de IRS. Ou comunicação à AT, através de declaração entregue em janeiro, dos rendimentos auferidos no ano anterior. Esta obrigação de emissão tem início em (viden.º11doart.º17º da Lei n.º 82-E/2014 os recibos de quitação referentes aos meses de janeiro a abril de 2015 ser passados conjuntamente com o recibo de quitação referente ao mês de maio). A obrigação de comunicação tem início para os rendimentos de

57 Obrigado pela vossa atenção. 57