SUPERVISÃO DA CONDUTA DE MERCADO NA ACTIVIDADE SEGURADORA. Centro Cultural de Belém Lisboa, 10 de Outubro de 2008

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1 SUPERVISÃO DA CONDUTA DE MERCADO NA ACTIVIDADE SEGURADORA - Contexto internacional e iniciativas nacionais Centro Cultural de Belém Lisboa, 10 de Outubro de 2008 Quero começar por felicitar o Conselho de Direcção da Associação Portuguesa de Seguradores, na pessoa do seu Presidente, Senhor Dr. Pedro Seixas Vale, por esta iniciativa que procura evidenciar o importante papel do sector segurador no desenvolvimento sustentado da sociedade. Permitam-me que, antes de entrar na abordagem do tema que me foi proposto, vos deixe aqui algumas palavras sobre a conjuntura particularmente difícil que todos temos vindo a viver, fruto da turbulência nos mercados financeiros e das respectivas consequências na economia em geral. Em função do seu papel como grandes investidores institucionais, as empresas de seguros e os fundos de pensões estão naturalmente expostos aos riscos de mercado. Com efeito, importa recordar que, no final de 2007, as empresas de seguros e os fundos de pensões portugueses geriam um conjunto de activos de valor superior a 70 mil milhões de euros, o que representa cerca de 44% do PIB nacional. Ora, embora estes activos sejam aplicados com base em princípios de prudência, apresentando um elevado grau de dispersão e diversificação, a desvalorização contínua e generalizada dos mercados tem conduzido à redução do valor das carteiras de activos, comportamento que tem por consequência uma deterioração dos rácios de cobertura das provisões técnicas das empresas de seguros, dos respectivos níveis de cobertura da margem de solvência e dos níveis de financiamento dos fundos de pensões. 1/11

2 Importa referir, no entanto, que a grande maioria dos operadores funciona com base em níveis de solvência bastante superiores aos mínimos regulamentarmente exigidos (no final de 2007 a taxa de cobertura da margem de solvência atingia os 171%), o que permite, em conjunturas de volatilidade acrescida, dispor de uma almofada que atenua parcialmente os efeitos da evolução dos mercados. Para além disso, convém salientar que as responsabilidades assumidas pelas empresas de seguros e pelos fundos de pensões têm uma natureza de médio e longo prazo, pelo que as políticas de investimento se coadunam com esta perspectiva temporal mais alargada, não existindo razões para se pôr em causa a capacidade dos operadores de cumprirem os seus compromissos. Nesta conjuntura, o ISP encontra-se a monitorizar de forma permanente a evolução das garantias financeiras das empresas de seguros e dos níveis de solvência dos fundos de pensões, quer através do reporte adicional de informação por parte dos operadores, quer do acompanhamento diário da evolução dos próprios mercados. Este acompanhamento possibilita uma identificação tempestiva de potenciais dificuldades, e contribui para a respectiva monitorização no âmbito do processo de supervisão, por forma a que todos os operadores cumpram os requisitos legalmente estabelecidos. Num quadro de turbulência dos mercados financeiros, a que ninguém fica imune, importa que cada participante no mercado compreenda e desempenhe o seu papel com elevada responsabilidade e rigor, por forma a manter a confiança no sector, factor imprescindível a uma evolução sustentada do mesmo. Em particular, importa enfatizar a necessidade de levar à prática os princípios de gestão de risco e controlo interno preconizados pela regulamentação em vigor. Com efeito, para além da importância fundamental a atribuir ao relacionamento com os clientes, é fulcral que os órgãos de administração prossigam os esforços que têm vindo a ser desenvolvidos para implementar mecanismos que lhes permitam identificar, avaliar e gerir os riscos do negócio, bem como efectuar uma monitorização adequada do cumprimento dos requisitos prudenciais numa óptica prospectiva. 2/11

3 Efectivamente, só através da aplicação de princípios de gestão sã e prudente, transversalmente a todos os níveis da organização, será possível aos operadores continuar a assegurar um adequado controlo dos diversos factores de risco intrínsecos à actividade, alguns dos quais apresentam um elevado grau de complexidade, garantindo o integral cumprimento das obrigações assumidas perante os tomadores de seguros. E para terminar este ponto, seja-me permitido fazer a leitura do princípio basilar da regulamentação aplicável aos investimentos: as empresas de seguros devem definir políticas de investimento baseadas em regras e procedimentos que um gestor sensato, prudente e conhecedor aplicaria no sentido de prosseguir uma gestão no exclusivo interesse dos segurados e dos beneficiários, de evitar um inadequado risco de perda e de obter um rendimento adequado ao risco incorrido e aos compromissos assumidos. Estou certo que os operadores nacionais continuarão a pautar a sua actuação no estrito respeito destes princípios, contribuindo dessa forma para o reforço da confiança no sector segurador e de fundos de pensões. Vou agora passar à abordagem do tema que me foi proposto. As matérias ligadas à protecção do consumidor e à conduta de mercado sempre ocuparam um papel central na supervisão da actividade seguradora, seja através da supervisão contratual, da emissão e registo de apólices uniformes nos seguros obrigatórios, da supervisão da actividade de mediação ou, ainda, da atenção especial que o ISP tem dedicado à matéria das reclamações dos consumidores, comprovada pela existência, desde 1983, de um serviço específico de reclamações. Convirá, a este propósito, reconhecer o crescente grau de complexidade que caracteriza o mercado segurador, quer ao nível dos seus produtos, quer ao nível das técnicas de gestão. Julgo que todos os operadores têm bem presente que, hoje em dia, as políticas e procedimentos de conduta de mercado são uma parte essencial da gestão de risco de uma empresa de seguros. De facto, condições contratuais pouco claras, ou eventuais deficiências no plano da comunicação com o cliente podem conduzir ao aparecimento, no futuro, de responsabilidades não expectáveis susceptíveis de influenciar negativamente a situação de solvência de uma empresa de seguros. 3/11

4 Eventuais fragilidades no campo da conduta de mercado, podem reflectir-se negativamente ao nível da reputação das empresas de seguros e na confiança que os consumidores depositam no sector segurador, e, em consequência, na situação de solvência da empresa de seguros. Por outro lado, nos seguros e nos fundos de pensões, a vertente da conduta de mercado, também designada por comportamental, é indissociável da vertente prudencial. Uma análise parcial da actividade pode conduzir a conclusões erradas ou distorcidas quanto à situação real das empresas de seguros, constituindo um risco para a adequada garantia da solvabilidade das mesmas. Para melhor se compreender a actualidade e a importância que esta matéria assume nas discussões actuais e no desenvolvimento futuro deste sector de actividade, permitam-me que faça um breve enquadramento do contexto internacional. Neste plano, é essencial sublinhar o papel desempenhado pela Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS), que integra actualmente como membros entidades responsáveis pela supervisão da actividade seguradora que representam cerca de 140 países. A IAIS desenvolve princípios genéricos, padrões e orientações, no âmbito da supervisão de seguros, reconhecidos internacionalmente como parâmetros e boas práticas internacionais. Entre os princípios emitidos pela IAIS, importa salientar os Princípios Fundamentais da Actividade Seguradora e os Princípios de Conduta da Actividade Seguradora. Estes Princípios Fundamentais consistem em 28 princípios organizados por 7 grupos, reflectindo as melhores práticas internacionais quanto às condições essenciais para assegurar a eficácia do sistema de regulação e supervisão da actividade seguradora. Por sua vez, os Princípios de Conduta da Actividade Seguradora traduzem um conjunto de 9 princípios sobre conduta de mercado na actividade seguradora, abrangendo, designadamente: 1. Integridade: As empresas de seguros e os mediadores devem, a todo o tempo, actuar com rectidão e honestidade; 4/11

5 2. Competência, cuidado e diligência: Na condução das suas actividades, as empresas de seguros e os mediadores devem actuar com competência, cuidado e diligência; 3. Prudência: As empresas de seguros e os mediadores devem conduzir e organizar a sua actividade com prudência; 4. Divulgação de informação: As empresas de seguros e os mediadores devem considerar as necessidades de informação dos clientes, tratando-as de forma adequada; 5. Informação sobre os clientes: As empresas de seguros e os mediadores devem procurar obter, dos seus clientes, informação que possa ser razoavelmente expectável antes do aconselhamento e/ou da celebração do contrato; 6. Conflitos de interesse: As empresas de seguros e os mediadores devem evitar conflitos de interesse; 7. Relacionamento com as autoridades de supervisão: As empresas de seguros e os mediadores devem relacionar-se com as autoridades de supervisão de forma aberta e cooperante; 8. Reclamações: As empresas de seguros e os mediadores devem manter um sistema de tratamento de reclamações, quando aplicável; 9. Gestão e controlo: As empresas de seguros e os mediadores devem organizar e gerir a sua actividade de forma eficaz. Ainda no plano internacional, é oportuno destacar a criação em Junho de 2008, no seio da IAIS, de um novo subcomité dedicado à conduta de mercado, encarregue da preparação de padrões internacionais no contexto da supervisão da conduta de mercado na actividade seguradora. Este novo subcomité, aproveitando o trabalho já desenvolvido pela IAIS neste domínio, irá abordar a conduta das empresas de seguros e mediadores na comercialização e tratamento de produtos e serviços do mercado segurador, bem como a divulgação de informação aos clientes. É também interessante verificar que, se olharmos para a agenda das instituições comunitárias, encontramos inscritas várias prioridades com reflexos na supervisão da conduta de mercado no sector segurador, entre as quais, os produtos e serviços financeiros de retalho, a educação, a literacia e a inclusão financeira, os fundos de garantia no sector dos seguros, as acções colectivas ou a resolução extrajudicial de litígios. 5/11

6 Os debates em curso decorrem, na maior parte, de implicações ao nível da integração dos mercados financeiros de retalho e acompanham as crescentes preocupações no domínio da defesa dos consumidores (em especial, de produtos e serviços financeiros). Neste contexto, o CEIOPS - Comité de Nível 3 que reúne as autoridades de supervisão do sector dos seguros e dos fundos de pensões, instituiu, em Março de 2008, o Comité de Protecção do Consumidor, com o objectivo de acompanhar exclusivamente, ao nível dos sectores em apreço, questões inerentes à temática da protecção do consumidor suscitadas no plano europeu. O mandato deste grupo de trabalho incide sobre diferentes áreas de intervenção, entre as quais se autonomiza, pela directa conexão com a matéria hoje em análise, os objectivos de: contribuir para uma melhor abordagem e uma maior harmonização quanto a requisitos informativos, contribuir para o reforço da supervisão no âmbito da conduta de mercado, promover a convergência de práticas de supervisão na implementação da Directiva da Mediação de Seguros e, por último, desenvolver uma maior cooperação ao nível do tratamento das reclamações dos consumidores. Na esfera nacional, compete ao Instituto de Seguros de Portugal, na qualidade de autoridade de supervisão, assegurar o bom funcionamento do mercado segurador e de fundos de pensões, por forma a contribuir para a garantia da protecção dos tomadores de seguro, pessoas seguras, participantes e beneficiários. Uma das prioridades do ISP, inscrita no respectivo Plano Estratégico para , consiste em assegurar a definição e a efectiva implementação de elevados padrões de conduta por parte dos operadores. Foi, aliás, com esse propósito, para melhor responder aos inúmeros desafios que se colocam nesta área, que o ISP autonomizou em 2007, no quadro da Direcção de Supervisão, um Departamento especialmente vocacionado para a Supervisão da Conduta de Mercado. Desde então, a actividade deste Departamento tem vindo a privilegiar a definição e formalização do processo de supervisão, a análise de informação e a comunicação e o acompanhamento. Nesta sede, é de ressaltar o importante trabalho de análise e 6/11

7 sistematização da informação reportada pelos operadores - por exemplo, através de inquéritos temáticos, bem como de reclamações apresentadas por consumidores ou por outras organizações nacionais e, bem assim, a análise da informação recolhida nas entidades sujeitas a supervisão do ISP, no decurso de acções inspectivas junto dessas mesmas entidades. Nesta mesma linha de actuação, o Instituto de Seguros de Portugal tem-se empenhado em identificar e em comunicar, aos operadores, determinados procedimentos considerados mais adequados em sede de conduta (quer a nível individual, quer a nível do mercado), fazendo o correspondente acompanhamento sistemático da implementação, pelas entidades supervisionadas, dos procedimentos recomendados. De referir, a título meramente exemplificativo, algumas das áreas específicas a que a actuação do Departamento de Supervisão da Conduta de Mercado tem dado particular enfoque: 1. Nos seguros de vida associados ao crédito à habitação ou ao consumo, monitorizando a aplicação da legislação sobre práticas discriminatórias; 2. Na regularização de sinistros automóvel, uma área onde todos os operadores têm feito um esforço notável no sentido de introduzirem melhorias muito significativas na qualidade do serviço prestado aos seus clientes e lesados em geral; 3. Na monitorização da aplicação da legislação sobre práticas comerciais desleais pelas entidades supervisionadas; 4. E, por último, na prevenção e combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo. Já no âmbito do enquadramento legal e regulamentar, é de sublinhar o esforço desenvolvido nos últimos anos, que originou alterações muito significativas para os sectores supervisionados e das quais me permito destacar as seguintes: Desde logo, o Regime Jurídico dos Fundos de Pensões, que, veio reforçar a qualificação, a transparência e a independência das estruturas de governação existentes, bem como definir as regras indispensáveis ao bom funcionamento das novas estruturas, nomeadamente através da criação da Comissão de Acompanhamento do Plano de Pensões 7/11

8 para os fundos de pensões fechados e do Provedor dos Participantes e dos Beneficiários, no caso dos fundos de pensões abertos. Em segundo lugar, mencione-se o Regime Jurídico da Mediação de Seguros, que permitiu o reforço da protecção dos consumidores, o incremento da profissionalização e valorização da actividade de mediação e, ainda, o estabelecimento de um conjunto de deveres de informação adequados à categoria e à função desempenhadas pelo mediador. Finalmente, em sede de diplomas fundamentais que enformam os sectores supervisionados, refira-se o novo Regime Jurídico do Contrato de Seguro. Aproveito para recordar que este instrumento era, desde há muito, aguardado. Entre os princípios que nortearam a sua elaboração, enunciem-se: o reforço da protecção da parte tida por mais fraca no contrato de seguro (o consumidor) - no sentido de um maior equilíbrio e visando colmatar algumas assimetrias informativas -, o reforço da tutela do tomador do seguro e do segurado (em concreto, quanto a deveres de informação, de esclarecimento e formação do contrato), a consolidação do direito contratual e a actualização e o reforço da coerência das soluções jurídicas. Para além destas intervenções, são também de mencionar: 1. A Revisão do Regime Jurídico do Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil Automóvel; 2. O reforço dos mecanismos de prestação de informação, nos seguros associados a contratos de mútuo, aos tomadores de seguro, nos casos dos seguros individuais, ou aos segurados, nos casos dos seguros de grupo; e 3. A regulamentação das condições de obtenção e elaboração dos dados actuariais e estatísticos utilizados pelas empresas de seguros e pelas sociedades gestoras de fundos de pensões na avaliação do risco para que os mesmos possam justificar diferenciações proporcionadas em razão do sexo nos prémios e prestações individuais de seguros e de fundos de pensões. Por último, não posso deixar de referir a recente alteração ao Decreto-Lei n.º 94-B/98, de 17 de Abril, aprovada em reunião do Conselho de Ministros de 28 de Agosto, que contempla novas regras de conduta de mercado na actividade seguradora. Estas regras entram em vigor a 1 de Janeiro de Vejamos, com algum detalhe, cada uma delas: 8/11

9 - São estabelecidos princípios gerais de conduta de mercado a observar pelas empresas de seguros, designadamente no que se refere à actuação de forma diligente, equitativa e transparente no relacionamento com os tomadores de seguros, segurados, beneficiários ou terceiros lesados; - As empresas de seguros devem instituir uma função autónoma responsável pela gestão das reclamações dos tomadores de seguros, segurados, beneficiários ou terceiros lesados relativas aos respectivos actos ou omissões. Recorda-se que esta deverá ser uma função a desempenhar por pessoas idóneas com qualificação adequada, à qual competirá gerir a recepção e resposta às reclamações, de acordo com os critérios e procedimentos fixados no respectivo regulamento de funcionamento, sem prejuízo de o tratamento e apreciação das mesmas poder ser efectuado pelas unidades orgânicas relevantes. As empresas de seguros devem, ainda, designar um provedor dos clientes, ao qual os tomadores de seguros, segurados, beneficiários ou terceiros lesados poderão apresentar reclamações relativas aos actos ou omissões daquelas empresas, desde que não tenham sido resolvidas em sede da função de gestão de reclamações. O provedor deverá ser designado entre entidades ou peritos independentes de reconhecido prestígio e idoneidade, sendo responsável pela apreciação das reclamações apresentadas, de acordo com os critérios e os procedimentos fixados no regulamento de funcionamento, a elaborar pelas entidades que o designaram. Podem designar o provedor dos clientes: uma empresa de seguros, um conjunto de empresas de seguros ou uma associação de empresas de seguros. O Provedor tem poderes consultivos e, em função da apreciação das reclamações, pode apresentar recomendações às empresas de seguros. Estas recomendações e, bem assim, a menção da adopção daquelas por parte dos destinatários serão objecto de divulgação anual. No entanto, é prevista a possibilidade de ser dispensada a designação do provedor quanto às reclamações que possam ser resolvidas no âmbito de mecanismo de resolução extrajudicial de litígios ao qual a empresa de seguros tenha eventualmente aderido. 9/11

10 - Por fim, é introduzido o dever de as empresas de seguros definirem uma política anti-fraude, que integre a prevenção, a detecção e o reporte de situações de fraude nos seguros. De referir ainda algumas iniciativas que o ISP se encontra a desenvolver e que irá oportunamente promover: - publicação de dados sobre as reclamações apresentadas; - divulgação de um relatório relativo à regulação e à supervisão da conduta de mercado; - divulgação pública de informação sobre comissões e rendibilidade dos PPR. Minhas Senhoras e Meus Senhores, Creio que resulta bem claro, de tudo o que atrás ficou referido, que a temática da conduta de mercado e da protecção do consumidor tem vindo a ser objecto de especial atenção e análise nos mais diversos fóruns, repercutindo-se na actividade de diversas entidades e instituições, entre as quais, as autoridades responsáveis pela supervisão da actividade seguradora. O ISP tem procurado incorporar as melhores práticas internacionais na área da conduta de mercado na sua política regulatória e de supervisão. As mais recentes iniciativas legislativas e regulamentares no sector segurador, dos fundos de pensões e da mediação de seguros, têm vindo a reforçar as regras de conduta por parte dos operadores, bem como os requisitos de prestação de informação. Ao ISP, competirá, pois, nesta fase, o desenvolvimento e a consolidação da regulamentação nos sectores sob supervisão e, bem assim, a revisão contínua dos processos e práticas de supervisão com base em princípios de better regulation. Estamos convictos de que o esforço de adaptação aos novos requisitos de conduta de mercado por parte dos operadores contribuirá fortemente para uma mais eficiente gestão de riscos e terá decerto efeitos positivos na confiança dos consumidores no sector segurador e de fundos de pensões. 10/11

11 O bom funcionamento de um mercado segurador que seja estável, sólido, eficaz e eficiente - assenta na manutenção de elevados padrões de conduta por parte dos seus operadores e na implementação de boas práticas de supervisão. Muito obrigado pela vossa atenção. Fernando Nogueira 11/11

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