SOBRE A ÉTICA PROFISSIONAL NO SISTEMA CONFEA/CREA. Seminário de Ética Profissional _BSB, 29/05/2014 1
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- Agustina da Costa Dias
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1 SOBRE A ÉTICA PROFISSIONAL NO SISTEMA CONFEA/CREA Seminário de Ética Profissional _BSB, 29/05/2014 1
2 SUMÁRIO 1. PRELIMINARES - Sistema Confea/Crea: o modelo - Sistema Confea/Crea: a dimensão - Quem é quem e quem faz o que no SCC 2. HISTÓRICO DO CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 3. O PROJETO ÉTICA DAS PROFISSÕES 4. INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO DE PAPÉIS
3 PORTFÓLIO PROJETO DA ÉTICA DAS PROFISSÕES - OBJETIVOS Sensibilização do Universo Profissional Mobilização das Lideranças do Sistema Capacitação dos Operadores Gerenciamento dos Processos Éticos
4 Edison F. Macedo 4
5 MODELO DO SISTEMA CONFEA/CREA SS REFERENCIAL ÉTICO S U B S I S T E M A S S U B S I D I Á R I O S SS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL Instituições de Ensino SS DE RELAÇÕES TRABALHISTAS Sindicatos SS DE RELAÇÕES SOCIAIS Associações, Clubes, Núcleos, Institutos ENTRADA Atividades profissionais demandadas P R O C E S S O Exercício Profissional da Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia, todos os níveis de formação SAÍDA Atividades profisionais prestadas SUBSISTEMA CONTROLE EXERCÍCIO PROFISSIONAL AUTARQUIAS FEDERAIS CONFEA e CREAs SS DE ASSISTÊNCIA AOS PROFISSIONAIS - MÚTUA SS COOPERATIVO (CRÉDITO E TRABALHO)
6 SISTEMA CONFEA/CREA: A DIMENSÃO 1 milhão de Profissionais 02 Grupos Profissionais Eng/Agr/ Geo 300 Títulos Profissionais Conselheiros Fed., Reg. e Sup. 28 Entidades Nacionais (CDEN) 600 Entidades Regionais representadas 260 Instituições de Ensino representadas 27 Conselhos Regionais 01 Mútua E 27 Caixas de Assistência Estad. 600 Inspetorias e 2300 Inspetores 09 Coordenadorias Nacionais de Câmaras Especializadas e 168 Câmaras Estaduais Edison F. Macedo 6
7 Edison F. Macedo 7
8 QUEM É QUEM E QUEM FAZ O QUE NO SISTEMA CONFEA/CREA Edison F. 8 Macedo
9 HISTÓRICO HISTÓRICO HISTÓRICO HISTÓRICO HISTÓRICO HISTÓRICO H I S T Ó R I C O PEQUENO HISTÓRICO DA ÉTICA PROFISSIONAL NO SISTEMA CONFEA/CREA Edison F. Macedo 9
10 HISTÓRICO - a institucionalização 1933 NA CRIAÇÃO DO SISTEMA, A SEMEADURA Estabelecendo as atribuições dos engenheiros civis, industriais, eletricistas mecânico-eletricistas, de minas, arqto e eng.arqto, eng. geógrafo e agrimensor. 11 de dezembro de 1933: Decreto Federal Potenciais e lacunas Edison F. Macedo 11
11 HISTÓRICO - a institucionalização 1946 Surgem as primeiras mudanças Advento do Decreto-lei 8.620/46 autorizando o sistema a assumir outras medidas de caráter geral e transitório visando completar, esclarecer, modificar ou revogar disposições do DF CARTA DA ONU Através da Resolução 114/57 é adotado o primeiro Código de Ética do Sistema Confea/Crea Edison F. Macedo 12
12 HISTÓRICO - a institucionalização REGISTRO IMPORTANTE: Em 12 de outubro de 1965, os engenheiros-agrônomos passaram a adotar o CÓDIGO DE ÉTICA DO ENGENHEIRO-AGRÔNOMO, aprovado no IV CONGRESSO BRASILEIRO DE AGRONOMIA, realizado em Belo Horizonte/MG Edison F. Macedo 13
13 HISTÓRICO - a institucionalização 1966 NA CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA, A PRIMEIRA COLHEITA Advento da Lei 5.194/66, consolidando o Sistema e, com referência à Ética Profissional, reconhecendo a legitimidade das entidades para propor o Código e estabelecendo as linhas gerais de aplicação pelos CREAs e pelo CONFEA Cinco anos após, o CONFEA, através da Resolução 205/71, adota o Código de Ética Edison F. Macedo 14
14 HISTÓRICO - a institucionalização 1993 (Águas de Lindóia) (Fortaleza) (Natal) NO PROCESSO DOS CONGRESSOS, A PROPOSIÇÃO DE MUDANÇAS CF 1988 Nesses Congressos o tema ÉTICA foi uma constante Edison F. Macedo 15
15 O PROCESSO DE DISCUSSÃO 2001 / FOZ DO IGUAÇU O IV CNP PAUTANDO ESPECIALMENTE A REVISÃO DO CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL CARTA DA TERRA 2002 Reuniões em Entidades de Classe e Instituições de Ensino Encontros Microrregionais Congressos Estaduais de Profissionais Congressos Nacionais Uni-profissionais Congresso Nacional de Profissionais Edison F. Macedo 16
16 PROCESSO DE DISCUSSÃO PROCESSO DE DISCUSSÃO PROCESSO DE DISCUSSÃO PROCESSO DE DISCUSSÃO PROCESSO DE DISCUSSÃO DO NOVO CÓDIGO DE ÉTICA Edison F. Macedo 17
17 O PROCESSO DE DISCUSSÃO 2001 PROPOSTA APROVADA NO IV CNP 1. Pela revisão do atual Código de Ética Profissional, adotado através da Resolução 205/ Que todas as contribuições sobre o tema, oriundas dos Congressos Estaduais e dos demais eventos realizados, bem como aquelas apresentadas no IV CNP, sejam encaminhadas ao CDEN para que o mesmo elabore a minuta de um Novo Código de Ética, contemplando as alterações julgadas necessárias na Lei 5.194/66 e nas Resoluções 205/71 e 401/95, devendo sua aprovação ocorrer em evento próprio a ser realizado no transcurso do ano de Edison F. Macedo 18
18 O PROCESSO DE DISCUSSÃO Propostas do Universo Profissional CDEN Aprovação 11/2002 IV CNP 2001 DELIBERAÇÕES DO IV CNP CDEN Discussão 2002 PLENÁRIO CONFEA adoção RESOLUÇÃO 1.002/2002 Novo CEP RESOLUÇÃO 1.004/2003 COPECE MANUAL PROCEDIMENTOS PARA A CONDUÇÃO DE PROCESSOS DE ÉTICA Edison F. Macedo 19
19 ESTRUTURA DO NOVO CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 1. TÍTULO 2. PROCLAMAÇÃO 3. PREÂMBULO 4. DA IDENTIDADE DAS PROFISSÕES E DOS PROFISSIONAIS 5. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS 6. DOS DEVERES 7. DAS CONDUTAS VEDADAS 8. DOS DIREITOS 9. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Edison Macedo 20
20 Edison F. Macedo 21
21 Edison F. Macedo 22
22 PORTFÓLIO PROJETO DA ÉTICA DAS PROFISSÕES - OBJETIVOS Sensibilização do Universo Profissional Mobilização das Lideranças do Sistema Capacitação dos Operadores Gerenciamento dos Processos Éticos
23 PORTFÓLIO PROJETO DA ÉTICA DAS PROFISSÕES - ESTRATÉGIAS Sensibilização do Universo Profissional - Campanha Nacional - Renovação anual - Compromisso das ECs Mobilização das Lideranças do Sistema Capacitação dos Operadores Gerenciamento dos Processos Éticos - Estratégia na área profissional - Estratégia na área acadêmica - Estratégia na área discente - CFs e CRs - Coord. Comissões Ética - Apoio Técnico-administrativo - KIT didático-pedagógico - Mapeamento de processos - Redesenho da Tramitação - Controle de qualidade - Manual de Procedimentos
24 OU Edison F. Macedo 25
25 Edison F. Macedo 26
26 SISTEMA CONFEA/CREA: UM ROL DE PAPÉIS RELACIONADOS À ÉTICA PROFISSIONAL 1. DO UNIVERSO PROFISSIONAL 2. DAS ENTIDADES/CDEN 3. DAS ESCOLAS/CDEN 4. DO CONFEA/COMISSÕES 5. DOS CREAs/CÂMARAS 6. DOS CREA/JRs 7. DAS COMISSÕES DE ÉTICA DOS CREAs 8. DAS COMISSÕES DE ÉTICA DAS ENTIDADES 9. DOS PROFISSIONAIS Edison F. Macedo 27
27 CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL UMA RELAÇÃO DE PAPÉIS 1. PAPEL DO UNIVERSO PROFISSIONAL: a) o lócus da realização de um pacto profissional visando a definição e a proclamação de um Código de Ética Profissional é o primeiro desafio dos grupos profissionais diferenciados; a) o principal focus do permanente processo de discussão visando o aprimoramento a respeito dos comportamentos éticos esperados. Edison F. Macedo 28
28 CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL UMA RELAÇÃO DE PAPÉIS 2. PAPEL DAS ENTIDADES/CDEN: discutir todos os aspectos estruturantes de uma ética profissional contemporânea, pactuar os fundamentos e aprovar os desdobramentos do Código de Ética Profissional e divulgá-lo amplamente no sistema profissional a que se refere. Edison F. Macedo 29
29 CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL UMA RELAÇÃO DE PAPÉIS 3. PAPEL DAS ESCOLAS: conhecer os preceitos e ordenamentos do Código de Ética Profissional adotado, bem como seus fundamentos filosóficos e históricos, visando apropriá-los à formação dos novos profissionais, caracterizando a profissão como um bem social e cultural da humanidade e os profissionais como os agentes capazes de exercê-la tendo como objetivos maiores a preservação e o desenvolvimento harmônico do ser humano, de seu ambiente e de seus valores. Edison F. Macedo 30
30 4. PAPEL DO CONFEA: adotar o Código de Ética Profissional aprovado pelas Entidades de Classe, divulga-lo nacional e permanentemente, regulamentar sua aplicação uniforme nas diferentes jurisdições aprovando um Regulamento para a Condução do Processo Ético-disciplinar - e aplicar, em nível de segunda instância recursal, as sanções previstas para os comportamentos que dele discreparem. Promover, de forma permanente, a indispensável capacitação dos operadores. Edison F. Macedo 31
31 5. PAPEL DOS CREAs: apoiar as Entidades de Classe e as Escolas no desempenho de seus papéis, fiscalizar o exercício profissional referenciado às disposições éticas codificadas, julgar as infrações cometidas e aplicar as sanções legalmente previstas nas instâncias que lhe competem; bem como contribuir para a integração ética do cidadão e do profissional, visando o desenvolvimento sustentável. Edison F. Macedo 32
32 6. PAPEL DOS CREA/JRs: acompanhar os principais eventos da área profissional e atuar junto aos futuros profissionais visando a divulgação em meio aos corpos discentes das Instituições de Ensino da teoria e prática do exercício das profissões do Sistema Confea/Crea, com especial ênfase nos fundamentos e desdobramentos do Código de Ética Profissional; propugnar pela inclusão na grade de formação desses futuros profissionais de disciplina específica de Ética e Exercício Profissional. Edison F. Macedo 33
33 7. PAPEL DAS COMISSÕES DE ÉTICA DOS CREAs: instruir preliminarmente os processos éticos formalizados e encaminhados pelas Câmaras Especializadas, conforme é previsto e formalmente descrito em instrumento normativo do Confea Res. Nº 1.004/2003; constituir-se, em cada jurisdição, no elemento multiplicador da permanente discussão, aprimoramento e uniformização nacional dos procedimentos éticodisciplinares. Edison F. Macedo 34
34 8. PAPEL DAS COMISSÕES DE ÉTICA DAS ENTIDADES: CEP Art. 7º - As entidades, instituições e conselhos integrantes da organização profissional são igualmente permeados pelos preceitos éticos das profissões e participantes solidários em sua permanente construção, adoção, divulgação, preservação e aplicação. Entidades do Paraná Promoção, aperfeiçoamento e resgate da boa atuação dos profissionais, particularmente no que concerne à conduta ética ante à profissão, aos seus colegas e à sociedade. Edison F. Macedo 35
35 9. PAPEL DOS PROFISSIONAIS: internalizar os preceitos e as disposições do Código de Ética Profissional, exercer a profissão de forma honesta, digna e cidadã e, nesta condição, constituir-se em sujeito proativo do desenvolvimento; participar dos movimentos éticos cidadãos. Edison F. Macedo 36
36 POR HOJE É SÓ. OBRIGADO PELA ATENÇÃO Edison F. Macedo 37
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