GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DO MUNICÍPIO DE ANGICOS/RN

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1 CONEXÃO FAMETRO: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE XII SEMANA ACADÊMICA ISSN: GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DO MUNICÍPIO DE ANGICOS/RN Valquiria Melo Souza Correia UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido valquiria@ufersa.edu.br Marcílio Luís Viana Correia UFCA - Universidade Federal do Cariri marcilio.correia@ufca.edu.br Título da Sessão Temática: RESUMO O artigo tem como objetivo analisar o diagnóstico do atual sistema de gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos no município de Angicos/RN. A partir dos dados referentes aos serviços de limpeza urbana, como também o de manejo dos resíduos sólidos que foram obtidos na secretaria de infraestrutura municipal através de análises de documentos, entrevistas e observações in locu. Como resultado se pode verificar ausência de capacitação técnica da administração pública municipal, a deficiência de políticas públicas direcionadas aos resíduos sólidos urbanos e a falta de informação da população, que não se preocupa com a questão ambiental como algo essencial para o bem estar presente e futuro. O município também não possui um aterro sanitário, assim os resíduos sólidos urbanos são destinados ao lixão próximo de um manancial. As condições da área de disposição final de resíduos sólidos do município é precária sem nenhum estudo quanto à mitigação dos impactos. Palavras-chave: Resíduos Sólidos. Gerenciamento. Lixão. INTRODUÇÃO Diante de uma realidade cada vez mais acirrada em termos de consumo e sustentabilidade, o destino adequado dos resíduos sólidos ganha a cada dia maior relevância. Tendo em vista o desenvolvimento econômico, a urbanização e a melhoria dos padrões de vida nas cidades levaram a um aumento da quantidade e complexidade dos resíduos gerados (RATHI, 2006). O Brasil é o quinto maior gerador de resíduos sólidos urbanos do mundo, atingindo um valor de 76 milhões de toneladas por ano. Esta geração

2 descontrolada começa a assumir proporções inimagináveis com consequências e impactos na sociedade brasileira. O encerramento dos lixões, a redução de consumo, o aproveitamento energético e seletivo dos materiais, sua reciclagem em escalas significativas, parecem ser desafios inatingíveis. Para muitos municípios a ausência de recursos humanos especializados e critérios técnicos, econômicos e sociais para trabalhar com resíduos sólidos urbanos (RSU), assim como a ineficiência administrativa proporciona ainda mais os problemas ambientais e de saúde pública, implicando na continuidade da existência de inúmeros vazadouros a céu aberto (lixões). Dessa maneira, existe a necessidade de se fazer pesquisas com respostas claras e diretas relacionadas à sustentabilidade de aterros de resíduos sólidos urbanos aliados ao Plano de Nacional de Resíduos Sólidos. Dos municípios brasileiros, 73% têm população inferior a habitantes. Nesses municípios aproximadamente 56% são destinados a vazadouro a céu aberto (IBGE, 2015). Em termos de resíduos sólidos, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelecida pela Lei nº /2010 e regulamentada pelo Decreto nº 7.404/2010 define e classifica a origem e periculosidade dos resíduos sólidos e em seu Art. 13 considera que os resíduos sólidos como aqueles pertencentes aos resíduos domiciliares e de limpeza urbana; alvos do manejo exigido pela Lei nº /2007. Nessa perspectiva, ambas as Leis Federais nº /2007 e /2010 e seus respectivos Decretos representam um marco regulatório de avanço ao meio ambiente, o que torna uma das mais relevantes da área nos últimos anos. Devido a ausência de planejamento, infraestrutura, insuficiência dos recursos financeiros e mesmo técnicos na coleta, no transporte, no tratamento e no descarte resíduos sólidos, os problemas tem aumentado. Dentre as principais razões está a disposição dos resíduos de maneira desorganizada e desestruturada que proporcionam consequências muitas vezes irreparáveis no solo, no ar, nas águas superficiais e subterrâneas, assim como um impacto direto na transmissão de doenças. De acordo com pesquisas realizadas pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), a geração de resíduos sólidos urbanos (RSU) no Brasil obteve um aumento de 4,1% de 2012 para

3 2013. Esse índice é superior à taxa de crescimento populacional urbano no país, que no mesmo período foi de 3,7%. O índice de 58,3% correspondente à destinação final adequada no ano de 2013 foi constante, no entanto, a quantidade de RSU destinada inadequadamente cresceu em relação ao ano anterior, totalizando 28,8 milhões de toneladas que foram destinadas para lixões ou aterros controlados (ABRELPE, 2013, p.28). O gerenciamento inadequado dos resíduos em locais como lixões, sendo utilizados como parâmetro a disposição final a disponibilidade de áreas, assim como a distância em relação a outros centros urbanos (SCHALCH et al., 2002, p.1) geram grandes preocupações ambientais. O lixo tornou-se uma das questões ambientais globais mais preocupantes (SENG et al.,2010; SHARHOLY et al., 2007). Sendo, resíduos é o símbolo da ineficiência de qualquer sociedade moderna e uma representação de recursos financeiros mal alocado.. Para melhor gerenciar os resíduos da construção civil, a resolução nº. 307/02 do Conama (Brasil, 2002) dividiu o processo de gerenciamento em cinco etapas: caracterização, triagem, acondicionamento, transporte e destinação. O município de Angicos/RN não se diferencia da maioria dos municípios de pequeno porte do Brasil, ou seja, o crescimento da população nos últimos anos teve como consequência o aumento da geração de resíduos, assim a preocupação cada vez maior com a preservação do meio ambiente, com a saúde pública e a qualidade de vida da população. DESENVOLVIMENTO / PERCURSO METODOLÓGICO O município de Angicos está localizado na Zona do Sertão Central do estado do Rio Grande do Norte, o município limita-se ao Norte com os municípios de Afonso Bezerra e Pedro Avelino; ao sul com os municípios de Santana dos Matos e Fernando Pedrosa; ao leste com os municípios de Pedro Velho, Pedro Avelino e Lajes; e ao Oeste com os municípios de Itajá e Ipanguaçu. Está a 110 m de altitude, distância em relação a capital 171 km, com população de habitantes; área de km², equivalente a 1,40% da superfície estadual. O clima quente e semiárido, apresentando temperaturas médias

4 anuais em torno de 33 C e mínimas em torno de 21 C; umidade relativa média anual de 70% (IDEMA, 2008; IBGE,2010). O município de Angicos apresenta um crescente aumento no mercado imobiliário ocasionado pela migração de pessoas oriundas de outras regiões que passaram a residir na cidade. O fato ocorre em parte devido a implantação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), que tem atraído pessoas de outras cidades e estados. A estrutura metodológica para o desenvolvimento do trabalho foi dividida em cinco etapas, descritas a seguir: 1ª etapa: Estrutura Administrativa A etapa identifica a estrutura administrativa da Prefeitura Municipal de Angicos. Foram realizadas entrevistas nos meses de novembro e dezembro de 2015 com os responsáveis pelo setor de limpeza e disposição dos RSU e com secretário de obras, infraestrutura e transporte do município. 2ª etapa: Geração dos RSU O município de Angicos/RN é composto de seis bairros geradores de RSU. Existe uma cooperativa de catadores que fazem a coleta no próprio lixão, apesar de não possuírem registro formal, já possuem infraestrutura, recursos humanos e experiência na coleta e triagem de materiais. 3ª etapa: Acondicionamento Nessa etapa para a identificação das formas de acondicionamento dos RSU gerados pelo município foram realizadas vistas in locu onde são considerados locais utilizados para esta finalidade pela população, nos diferentes bairros da cidade, nos meses de novembro e dezembro de ª etapa: Coleta e Transporte A etapa consiste na identificação dos agentes formais que realizam a coleta e o transporte dos RSU, como também os veículos utilizados. Assim como: abrangência, regularidade e frequência de coleta. 5ª etapa: Tratamento dos RSU e Disposição Final Essa etapa foi identificada as formas de tratamento e disposição final dos RSU coletados no município. Além da descrição da situação da área de disposição de RSU do município. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 3.1 Estrutura Administrativa

5 A estrutura administrativa da Prefeitura Municipal de Angicos é responsável em fazer a limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólidos urbanos que são gerados no município. O setor de obras/infraestrutura e transporte é o responsável direto pela limpeza das vias públicas, limpeza, manutenção e administração das praças e logradouros. O município de Angicos apresenta um crescente aumento populacional devido a imigração de pessoas oriundas de outras cidades que passaram a residir na cidade devido a implantação da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Consequentemente aumento na geração de resíduos sólidos. Dentro da estrutura administrativa existe a atribuição em coletar o lixo urbano e rural. É constituído por funcionários que não possuem formação técnica na área de resíduos sólidos. 3.2 Geração dos RSU Devido a ausência de dados reais do município de Angicos/RN a quantidade de RSU gerada nos bairros do município foi obtida com base na sua população. Segundo o IBGE (2010) a população total do município de Angicos é de mil habitantes. Assim sendo, a quantidade de resíduos sólidos coletados, considerando a coleta regular e seletiva é de aproximadamente 48 m³/dia, mas nada é contabilizado diariamente, visto que não a balança rodoviária, como nenhum tipo de recurso para quantificar e qualificar o resíduo solida gerado. Assim sendo, não são quantificados os resíduos sólidos públicos decorrentes de limpeza de vias públicas, logradouros, praças, canteiros, cemitério. Quanto a composição gravimétrica dos RSU gerados no município, atualmente não há dados oficiais da Prefeitura e nem do setor de obras/infra/transporte. Observa-se que a maior quantidade gerada de lixo é de matéria-orgânica, papel/papelão, metal, vidro e outros. 3.3 Acondicionamento Nessa etapa para a identificação das formas de acondicionamento dos RSU gerados pelo município foram realizadas vistas in loco onde são considerados locais utilizados para esta finalidade pela população, nos diferentes bairros da cidade, nos meses de novembro e dezembro de As formas de acondicionamento dos RSU são: 20 (vinte) coletoras de aço úteis e 2 (duas) e concerto; aproximadamente 80 (oitenta) tambores de aço e 70 (setenta)

6 roubados. A população não faz a segregação dos resíduos na fonte. Assim, os resíduos residenciais são acondicionados pela população em sacos de lixo, sacolas plásticas de supermercado, em tambores de borracha, em tambores de aço e coletores de aço e posteriormente dispostos de diversas maneiras, para serem coletados pelo caminhão de coleta. 3.4 Coleta e Transporte A coleta é realizada pela prefeitura municipal que utiliza um caminhão carroceria para podas, dois caminhões caçamba para a coleta de lixo, um trator das coletoras e um trator de carritela para coleta do lixo da UFERSA. Nem desses coletores fazem separação dos resíduos. Os agentes formais que realizam a coleta e o transporte dos RSU são três garis por caminhão, sendo um em cima do caminhão e dois em baixo realizando a coleta. No trator coletor é um motorista e um ajudante. No trator carritela um motorista/coletor. No caminhão de poda um motorista e dois ajudantes. 3.5 Tratamento e Disposição Final Não há nenhum tratamento prévio tais como: coleta seletiva, separação de resíduos na fonte, resíduos especiais (lâmpadas fluorescentes usadas, móveis, eletrodomésticos, pneus. Assim todo o material coletado nas residências, podas de árvores, varrição entre outros resíduos sólidos urbanos tem como destino final um vazadouro a céu aberto, ou melhor, lixão, localizado na RN Km 2 saída para a cidade de Afonso Bezerra. Os RSU gerados no município são dispostos neste local há anos. Não há nenhuma forma de obstáculo de acesso ao lixão, assim sendo tem-se a presença rotineira de animais, pessoas (catadores) e curiosos principalmente quando o caminhão chega para a disposição final. CONSIDERAÇÕES FINAIS A dificuldade relacionada ao lixo vem ano após ano incomodando os municípios brasileiros a quem cabe o direito de gerir adequadamente os resíduos sólidos urbanos. A Prefeitura Municipal de Angicos/RN não dispõe de uma estrutura administrativa adequada, isso ocorre devido à falta de capacitação técnica. Outro empecilho consiste na ausência de um Plano Municipal de Gestão Integrada dos RSU e a falta de dados sobre o atual gerenciamento destes resíduos, dificultando o real problema do lixo.

7 Ausência de um projeto estruturado de coleta seletiva, assim como nenhuma iniciativa do poder público. Nenhuma forma de tratamento dos RSU é realizada no município assim tudo o que é coletado é disposto no ambiente, com isso o resultado é que toneladas de resíduos são despejadas e aterradas todos os dias reduzindo a vida útil do lixão e proporcionando ao município uma situação precária e sem medidas de proteção ao ambiente e a saúde publica. Logo temse a seguinte realidade: sem a cobertura diária de terra, sem monitoramento, com uma grande quantidade de resíduos espalhados nas áreas de circulação há presença de catadores e muitos animais. Até o momento nenhuma medida foi tomada pelo poder público com relação a esse problema, mesmo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, apresentado verdadeira mazela ambiental com relação ao gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos. REFERÊNCIAS ABRELPE - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS. (2013). Panorama dos resíduos sólidos no Brasil São Paulo: Grappa Editora e Comunicação. Disponível em: < >. Acesso em 13 maio BRASIL. Lei nº12.305, de 2 de agosto de Brasília, DF: [s.n], Disponível em: < Acesso em: 18 novembro IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA. Cidades@. Disponível em:< IDEMA. Disponível em: < acesso em 14 de Novembro INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL IBAM. O cenário dos resíduos sólidos no Brasil, Disponível em: < /Boletim1a.pdf>. Acesso em: 1º de Março de INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA. Pesquisa nacional de saneamento básico. Rio de Janeiro, SENG, B., KANEKO, H., HIRAYAMA, K., KATAYAMA-HIRAYAMA, K., Municipal solid waste management in Phnom Penh, capital city of Cambodia. Waste Manag. Res. 29, 491e500. SCHALCH, V.; LEITE, W. C. A.; FERNANDES JÚNIOR, J. L.; CASTRO, M. C. A. A. (2002). Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Tese (Livre Docência). Escola de Engenharia de São Carlos Universidade de São Paulo.

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