TERMO DE REFERÊNCIA DO EDITAL PDS/RN

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1 TERMO DE REFERÊNCIA DO EDITAL PDS/RN Apresentação A CPFL Energias Renováveis explora oportunidades no mercado brasileiro de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis, por meio do desenvolvimento, construção e operação de um portfólio de usinas de pequeno e médio porte, tais como pequenas centrais hidrelétricas - PCH, usinas eólicas, usinas movidas a biomassa e usinasfotovoltaicas (solar). Em suas atividades de gestão de empreendimentos, tem como política incluir a variável socioambiental em todas as suas ações. Para intensificar ainda mais este compromisso social, a CPFL Renováveis informa o lançamento do Programa de Desenvolvimento Socioambiental PDS, que tem como pacto primordial apoiar iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável das comunidades localizadas nos municípios situados na área de influência dos seus Parques Eólicos no Estado do Rio Grande do Norte, prioritariamente, nos municípios de São Miguel do Gostoso, Touros, Parazinho e João Câmara. Para tanto, a CPFL Renováveis lança no dia 19 de março de 2013 o EDITAL PDS 001, na intenção de contribuir para o fortalecimento econômico e social das populações locais, por meio do apoio financeiro de iniciativas sustentáveis de geração de renda, de aprimoramento do processo de produção, beneficiamento e comercialização, bem como aqueles que demandam investimentos de infraestrutura coletiva, de qualificação profissional e de fortalecimento institucional. O presente EDITAL tem como seu público alvo as populações de pequenos agricultores e pescadores familiares, que vivem nos municípios da área de abrangência dos Complexos Eólicos instalados no Estado do Rio Grande do Norte, mencionados acima. O Programa de Desenvolvimento Socioambiental PDS/RN será gerido pela CPFL Renováveis na forma de uma Carteira de Financiamento de Projetos do tipo fundo perdido, em parceria com organizações, governo e empresas, se revelando como uma forma direta e democrática de apoiar as iniciativas oriundas das comunidades locais. Todos os projetos inscritos no referido EDITAL deverão passar por uma pré-aprovação pelos Comitês Municipais de Análise e Julgamento do PDS/RN. 2. Comitês Municipais de Análise e Julgamento de Projetos do PDS-RN Os Comitês Municipais são formados por representantes de diversos órgãos e instituições locais, sempre mantendo a paridade entre entidades governamentais e organizações da sociedade civil. Os Comitês tem papel fundamental na gestão do PDS, pois seus membros se reunirão para analisar, julgar e aprovar os projetos que são de interesse da coletividade, de acordo com as prioridades estabelecidas, e entre os dias determinados no EDITAL irão encaminhar a definição daqueles que serão beneficiados pela Carteira de Projetos pela CPFL Renováveis.

2 Os endereços dos Comitês Municipais serão recebidos os projetos institucionais estão divulgados abaixo: Comitê de São Miguel do Gostoso Rua dos Dourados, 330, Câmara dos Vereadores de São Miguel do Gostoso. São Miguel do Gostoso RN - CEP: Comitê de Touros Rua Vereador Miguel Neri, 116, Câmara dos Vereadores de Touros. Touros RN CEP: Comitê de João Câmara Rua Padre João Maria, 138, Secretaria de Assistência Social de João Câmara. João Câmara RN CEP: Comitê de Parazinho Rua prefeito Domingos Paulino, 175, Secretaria de Assistência Social e Habitação de Parazinho. Parazinho RN CEP: Fonte de Recursos da Carteira A principal fonte é proveniente de recursos da CPFL Renováveis, via orçamento da Diretoria de Sustentabilidade. No entanto, articulações estão sendo realizadas no sentido de angariar fundos de outros parceiros financeiros que desejem participar do PDS/RN; com objetivo de agregar valor ao programa. 4. Quem pode apresentar projetos e como fazê-lo Instituições Públicas e Instituições Privadas Brasileiras, sem fins lucrativo, estabelecida nos municípios participantes poderão concorrer com seus projetos conforme regras deste EDITAL, sendo que as famílias agricultoras e pescadoras, bem como as famílias urbanas de baixa renda, público alvo principal do Programa, poderão ser beneficiadas por meio da articulação de suas respectivas organizações de base (Associações, Cooperativas, Sindicatos). Representantes das instituições interessadas poderão se inscrever nas Oficinas de Elaboração de Projetos organizadas pelo Comitê Municipal de cada município, entre os dias 11 a 18 de março. Os projetos deverão ser apresentados na forma impressa em papel A4 utilizando-se dos formulários específicos (ANEXOS I, II, III e IV). Não serão aceitos projetos enviados via correio eletrônico ou qualquer mídia eletrônica, como pen drives, CD s ou DVD s. As oficinas serão oferecidas pela CPFL Renováveis, no intuito de repassar as orientações básicas de preenchimento dos formulários cooperando na transformação das necessidades das comunidades em um projeto técnico, claro, completo, factível e, enfim, financiável pelo PDS/RN. 5. Linhas Prioritárias do EDITAL PDS-RN O presente EDITAL estabelece as regras dos projetos individuais e coletivos, de pequeno e médio porte, respectivamente, delineados por 06 (seis) Linhas Financiáveis.

3 Capacitação Profissional e formação para cidadania; Fortalecimento Institucional; Desenvolvimento Ambiental Sustentável; Apoio às Cadeias Produtivas; Projetos de Infraestrutura Coletiva e; Projetos de Promoção Cultural, Esporte e Lazer. Tais Linhas foram construídas durante as oficinas dos comitês Municipais. Os projetos a serem submetidos aos Comitês Municipais deverão estar inseridos em uma ou mais delas. 6. Prazos e Tipos de Projetos Os projetos somente poderão ser encaminhados durante o período entre 20 de março a 31 de maio de De acordo com a dimensão da demanda e o seu valor os projetos poderão ser apresentados em 4 categorias, descritas a seguir: Tipo A projetos de até R$ ,00: podem ser apresentados em qualquer uma das Linhas Financiáveis, sendo priorizado o atendimento individual às famílias rurais, pescadoras ou urbanas de baixa renda. São considerados pequenos projetos e deverão preencher um Roteiro Específico (ANEXO I); Tipo B - projetos de R$ ,00 a R$ ,00: voltados ao atendimento da demanda de instituições, também podendo ser enquadrados em qualquer uma ou mais linhas temáticas e deverão preencher o roteiro sugerido para esta categoria (ANEXO II); Tipo C projetos de R$ ,00 a R$ ,00: voltados ao atendimento da demanda de instituições, também podendo ser enquadrados em qualquer uma ou mais linhas temáticas e deverão preencher o roteiro sugerido para esta categoria (ANEXO III); Tipo D projetos de R$ ,00 a R$ ,00: esta categoria está voltada para o apoio de projetos de infraestrutura coletiva, caracterizados por possuírem maior custo, sendo que tais projetos somente se viabilizarão mediante parcerias com o Governo e/ou com outras empresas. A instituição proponente deverá preencher o formulário específico para este tipo de projeto (ANEXO IV). Observação: Será dada prioridade de atendimento os projetos TIPO A, B, C e D, respectivamente, nesta ordem de apresentação. 7. Elegibilidade das Instituições Proponentes No caso das Instituições Privadas Sem Fins Lucrativos, devem ser estar regularizadas junto às instâncias fiscais do município, Estado e União e para efeito de comprovação da elegibilidade deverá apresentar os seguintes documentos como Instituição Proponente: Ofício de encaminhamento do projeto proposto, contendo o nome e o valor do mesmo, devidamente timbrado e assinado pelo representante legal; Ata de fundação; Ata de eleição e posse da atual administração; Estatuto da Instituição; CNPJ da instituição; Comprovante de endereço;

4 Cópia do CPF e da Identidade do representante legal da instituição, bem como o seu comprovante de residência; Certificado de Deferimento do Ministério da Justiça, em caso de OSCIP. Para efeito de comprovação da elegibilidade, no caso das Instituições Públicas, devem ser apresentados os seguintes documentos da Instituição Proponente: Ofício de encaminhamento do projeto proposto, contendo o nome e o valor do mesmo, devidamente timbrado e assinado pelo representante legal; Cópia autenticada do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e da cédula de identidade do representante legal; Cópia autenticada do Termo de Posse ou Ato de Nomeação do atual representante legal e; CNPJ da instituição; Comprovante de endereço; 8. Cronograma de Atividades do EDITAL do PDS/RN 001 MARÇO ABRIL MAIO JUNHO Calendário de Ações do EDITAL PDS/RN 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª Cooperação Institucional Lançamento e Divulgação do Edital Oficinas de Elaboração de Projetos Prazo para Envio dos Projetos Reunião dos Comitês Municipais 3 5 Reunião da Carteira de Projetos 7 10 Assinatura dos Convênios Implantação dos Projetos 30 Anteriormente à abertura das inscrições dos projetos, haverá uma etapa de reuniões institucionais entre a CPFL Renováveis e organizações estaduais com o objetivo de se estabelecer parcerias ao PDS. Também a CPFL Renováveis oferecerá aos representantes das instituições proponentes em potencial 4 (quatro) Oficinas de Elaboração de Projetos, uma em cada município, durante o período de 11 a 18 de março. O lançamento do EDITAL será dia 19 de março, mesmo dia em que dá início ao prazo para recebimento dos projetos, em seus respectivos Comitês Municipais, e se estende até o dia 31 de maio. As reuniões de avaliação e julgamento dos projetos pelos Comitês Municipais serão realizadas entre 7 e 8 de junho de Na sequência, dias 07 a 10 de junho, serão feitas as reuniões de aprovação dos projetos pela Comissão Interna da Carteira de Projetos da CPFL Renováveis. O período de 11 a 28 de junho foi reservado para firmar os convênios e parcerias institucionais relativas ao desenvolvimento dos projetos aprovados no EDITAL do PDS/RN Itens Financiáveis e Não Financiáveis

5 São financiáveis todos os itens que se fazem necessários para a execução dos projetos, como despesas de custeio, como material de consumo, passagens e despesas de locomoção, pagamento de consultoria (se não houver possibilidade das parcerias cobrirem este item), serviços prestados por terceiros, seja pessoa física ou jurídica, inclusive os encargos gerados pelos projetos, ajuda de custo com viagens, construção ou reforma de edificações e aquisição de equipamentos. O total de recursos gastos com aluguel, contas de telefone ou outras atividades consideradas atividades-meio não devem ultrapassar 20% do valor solicitado. Itens não financiáveis são aqueles que não se pode pagar com recursos do Programa, como por exemplo: terreno; encargos sociais da instituição; serviços prestados por funcionários públicos, sendo ou não pertencentes às instituições parceiras. 10. O Caminho dos Projetos Todos os projetos devem ser apresentados em formulário específico, de acordo com seu limite financeiro e entregues impressos em papel A4 aos seus respectivos comitês municipais em 03 (três) vias. Estes deverão possuir um endereço físico revelado publicamente e um sistema de protocolo de documentos para receber e encaminhar os projetos. Os projetos recebidos pelos Comitês Municipais são inicialmente analisados quanto ao enquadramento nas linhas temáticas do Programa, bem como serão julgados sobre sua consistência financeira e também em relação à sua abrangência e sua prioridade social e ambiental. Após aprovados pelos Comitês, os projetos seguem para a Diretoria de Sustentabilidade da CPFL Renováveis para apreciação técnica-financeira da Carteira de Projeto. Caso o projeto não tenha sido recomendado pelo Comitê ou tenha sido recusado pela empresa, este será devolvido ao proponente com as devidas justificativas do motivo da sua não aceitação, assim como as orientações para ajustes do projeto para que possa ser reapresentado.

6 11. Relatórios Técnicos A fim de conhecer a evolução dos projetos e assim possibilitar mensurar os esforços do PDS/RN, os proponentes deverão apresentar relatórios de desenvolvimento das ações em formulários próprios do Programa, para cada tipo de projeto (A, B, C ou D) à Carteira de Projetos da CPFL Renováveis. 12. Prestação de Contas A prestação de contas obedecerá às orientações e prazos estabelecidos nos roteiros de acordo com o tipo de projeto e com a modalidade de desembolso A Companhia fará o acompanhamento do projeto até o seu término, fiscalizando por meio de visitação técnica e seus relatórios finais serão apresentados para os Comitês Municipais.