150 anos. Patrocinador oficial FUNDAÇÃO MILLENIUM BCP
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- Isaac Franca Cordeiro
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1 150 anos Patrocinador oficial FUNDAÇÃO MILLENIUM BCP
2 Coordenação editorial: José Morais Arnaud, Andrea Martins, César Neves Design gráfico: Flatland Design Produção: DPI Cromotipo Oficina de Artes Gráficas, Lda. Tiragem: 400 exemplares Depósito Legal: /13 ISBN: Associação dos Arqueólogos Portugueses Lisboa, 2013 O conteúdo dos artigos é da inteira responsabilidade dos autores. Sendo assim a As sociação dos Arqueólogos Portugueses declina qualquer responsabilidade por eventuais equívocos ou questões de ordem ética e legal. Os desenhos da primeira e última páginas são, respectivamente, da autoria de Sara Cura e Carlos Boavida. Patrocinador oficial Apoio institucional
3 convento de santana (lisboa). estudo preliminar do espólio da fossa 7 Rosa Varela Gomes / IAP, FCSH da UNL / rv.gomes@fcsh.unl.pt Mário Varela Gomes / IAP, FCSH da UNL / mv.gomes@fcsh.unl.pt Mariana Almeida / IAP, FCSH da UNL / mariana.brit.almeida@gmail.com Carlos Boavida / IAP, FCSH da UNL / cmpboavida@gmail.com Dário Neves / IAP, FCSH da UNL / dario.ramosneves@hotmail.com Kierstin Hamilton / IAP, FCSH da UNL / kierstinhamilton@hotmail.com Carolina Santos / IAP, FCSH da UNL / carolinassantos5@hotmail.com Resumo O Convento de Santana de Lisboa, cuja construção se iniciou no século XVI, localizava se onde actualmente se erguem instalações da Faculdade de Ciências Médicas, da Universidade Nova de Lisboa. As intervenções recentes no local permitiram identificar várias estruturas pristinas, nomeadamente fossas utilizadas como lixeiras, muito ricas em espólio, dando se agora a conhecer, preliminarmente, o conteúdo de uma delas. Dali provém cerâmica de mesa, de cozinha ou de armazenamento, tal como objectos ligados ao culto e materiais de edificação. Este acervo, com cronologia de finais do século XVI e inícios da centúria seguinte, indica a presença de instituição poderosa, onde habitaria elite com elevado estatuto social, capaz de deter e consumir bens de prestígio, alguns de origem exógena e dispendiosos, possuindo gosto requintado. Abstract The Convent of Santana of Lisbon, whose construction began in the sixteenth century, is today the location of some installations of the Faculdade de Ciências Médicas, part of Universidade Nova de Lisboa. Recent construction projects lead to the identification of several pristine structures, namely waste pits rich in remains, one of which will be addressed in the following article. Large quantities of ceramics have been found including tableware, kitchenware, storage vessels, objects linked to worship and construction materials. The collection, which dates back to the late 16 th, early 17 th centuries, attests to the presence of an elite group with high social status, exquisite taste and the ability to procure prestigious and expensive objects, often of exogenous origin. Contexto Arqueológico As obras de construção de novas instalações afectas à Faculdade de Ciências Médicas, da Universidade Nova de Lisboa, no espaço que correspondia ao antigo Real Instituto de Bacteriologia, depois Instituto Bacteriológico Câmara Pestana, situado na colina de Santana, em Lisboa, possibilitaram, em duas fases ( e ), a realização de trabalhos de acompanhamento arqueológico, com vista à salvaguarda das estruturas e espólios que pudessem subsistir, nomeadamente os que, espectavelmente, se relacionariam com o antigo Convento de Santana que fora erigido, naquele local, no século XVI (Gomes e Gomes, 2007). Dos trabalhos ocorridos, entre 2009 e 2010, sob a zona a que correspondia o designado edifício de difteria do Instituto Bacteriológico, a um pouco mais de 3 metros do limite da rua Câmara Pestana, a noroeste do claustro do antigo convento, foi detectada fossa lixeira. Esta media cerca de 5,5 m de comprimento, 3,5 m de largura, 0,5 m de profundidade e continha grande quantidade de espólio arqueológico, nomeadamente restos de fauna, a par de artefactos metálicos, de vidro e, principalmente, de cerâmicas, de cujo estudo preliminar agora se dá conta Arqueologia em Portugal 150 Anos
4 A escavação da referida fossa (F7) permitiu concluir que, provavelmente, correspondia a um único momento de despejo, dado ter se encontrado fragmentos das mesmas peças a diferentes cotas. Tratava se, pois, de estrutura negativa, formada a partir da acumulação de detritos, constituindo lixeira, situada no espaço exterior do Convento. Espólio Cerâmico O conjunto de cerâmica em estudo é constituído por 2672 fragmentos, que integram diversas classes, como a porcelana chinesa, as cerâmicas esmaltadas, importadas ou de produção nacional, as possuindo superfícies vidradas, as de paredes finas ou modeladas e a cerâmica comum. Foram identificados 103 fragmentos de porcelana chinesa, representando 4,23% do total, maioritariamente pratos e taças, com decoração pintada na cor azul de cobalto sobre fundo branco, representando motivos zoomórficos, geométricos e vegetalistas. Identificaram se faianças, tanto provenientes de oficinas italianas como espanholas, a par de exemplares de produção nacional, totalizando, respectivamente, 0,71% e 6,36% do conjunto. As faianças importadas e as de produção nacional são, na maioria, fragmentos de pratos e de taças. Entre as produções nacionais contam se especieiros. Os exemplares produzidos nas oficinas venezianas mostram pastas muito homogéneas e compactas, contendo elementos não plásticos imperceptíveis, de cor bege. Oferecem decoração pintada, com motivos fitomórficos e geométricos, de cor azul intensa sobre fundo azul claro ( berretino ). Algumas taças e pratos, esmaltados de cor branca, oferecem decoração constituída por conjuntos de linhas horizontais na cor azul de cobalto. (Gráfico 1) As cerâmicas vidradas representam 11,60% do total, tendo se identificado, maioritariamente, formas destinadas à confecção de alimentos e ao seu armazenamento. Elas apresentam pastas homogéneas e compactas, contendo elementos não plásticos com granulometria fina a média, de cor avermelhada, oferecendo uma ou ambas superfícies revestidas com vidrado, cuja cor pode variar entre a verde e a castanha amarelada. (Gráfico 2) As cerâmicas de pastas finas, bem depuradas, com as superfícies afagadas ou, até, brunidas, tendo constituído maioritariamente recipientes de mesa e com pequenas dimensões (púcaros, especieiros, jarros), também denominada modelada, podem oferecer decorações diversas (plástica, incisa, pedrada, pintura, engobe). (Gráfico 3) As cerâmicas com decoração pedrada e incisa, constituindo motivos florais e geométricos, com a integração de pedrinhas de quartzo branco, por vezes também com aplicações plásticas, mostram, em geral, aguada ou engobe de cor vermelha, em tons de cor de laranja ou de cor castanha, mais ou menos clara. Os exemplares identificados correspondem a loiça de mesa, maioritariamente a púcaros e taças. Um dos púcaros, encontrado inteiro, mostra profusa decoração na superfície exterior. As jarras, jarros e os testos são outras das formas identificadas. (Gráfico 4) As peças mostrando apenas decoração modelada caracterizam se por apresentarem formas em relevo, no bordo, no corpo ou nas asas, quando as têm. Utilizam molduras, cordões, excisões, bossas, mossas e incisões, nas superfícies interiores e exteriores, caso se tratem de peças de forma aberta ou fechada. As superfícies oferecem engobe ou aguada, de cor vermelha ou cor de laranja. Algumas, mostrando decoração pintada de cor branca, apresentavam conjuntos de linhas verticais ou oblíquas junto ao bordo. Este tipo de cerâmica corresponde a loiça de mesa, designadamente a púcaros e a jarros. Fragmentos de cerâmica de pastas finas, muito bem depuradas, homogéneas e compactas, contendo escassos elementos não plásticos visíveis macroscopicamente, com as superfícies cor de laranja ou vermelha, fizeram parte de recipientes de mesa, como púcaros, especieiros e/ou saleiros, jarros, jarras, taças, mas também de panelas com pequenas dimensões e de contentores de fogo, como as candeias. (Gráfico 5) A cerâmica comum constitui o maior acervo deste conjunto, correspondendo a 45,40% da totalidade dos fragmentos exumados. Considerou se como daquela classe a loiça produzida com pastas nem sem pre bem depuradas, de superfícies pouco alisadas e sem decoração, constituindo peças utilitárias, principalmente de cozinha e armazenamento (panelas, frigideiras, alguidares, fogareiros). Entre as formas representadas, é de realçar o predomínio de fragmentos de panelas e púcaros. O número de testos é também significativo, dado que poderiam associar se às formas mencionadas. A loiça de mesa encontra se bem representada, nomeadamente os púcaros, os especieiros, taças e garrafas, embora se tenha reconhecido apenas dois fragmentos de pratos. (Gráfico 6) 1058
5 Por outro lado, também a loiça de cozinha, além das panelas, encontra grande expressão, tendo se identificado exemplares pertencentes a frigideiras, alguidares, fogareiros e a pequenas panelas. As restantes categorias funcionais figuram em menor número, havendo, para a loiça de armazenamento, quantidade ainda considerável de fragmentos de infusas e de cântaros. Os objectos lúdicos, como as marcas de jogo, são, comparativamente ao restante espólio, residuais, registando se, apenas, dois exemplares. Paralelos e integração cultural Conforme acima referimos, as cerâmicas são maioritariamente de produção nacional, dado o tipo de pastas, decorações e formas. Todavia, outras foram importadas, como a porcelana chinesa e exemplares esmaltados, provenientes de oficinas italianas e espanholas. Os fragmentos de porcelana chinesa integram se no grupo que se denomina família azul e branca, produzida sob o domínio das grandes dinastias Ming e Qing (Gomes e Gomes, 1998, p. 347), abrangendo período que vai desde os finais do século XVI ao primeiro quartel do século XVII (Figura 1 A). Trata se parcialmente de produções da chamada Kraak Porcelain, realizadas com o intuito de exportação para o mundo ocidental (Pope, 1981, ests 90, 101, 102; Rinaldi, 1989, p. 94). Fragmentos de pratos e de taças puderam ser atribuídos a importações italianas, das oficinas de Veneza (Piccolpasso, 2007, pp. VII XI). Um fragmento terá sido produzido nas oficinas de Talavera (Seseña Díez, 1981, p. 78), inserindo se na cronologia que compreende a primeira metade do século XVI, e um outro é atribuível ao século XVII (Figura 1 B). A maior quantidade de faianças esmaltadas de cor bran ca corresponde às primeiras produções nacionais, mostrando as superfícies revestidas por esmalte estanhífero de cor branca, manufacturada desde o século XVI (Figura 1 B). Alguns dos exemplares possuem duas linhas concêntricas junto ao bordo ou junto ao fundo, de cor azul de cobalto (Casimiro, 2011, p. 144). No que respeita à cerâmica vidrada (Figura 1 C), a maioria dos testemunhos correspondia a loiça de cozinha, nomeadamente, a alguidares, e a loiça de mesa, taças e pratos, bem como a alguns contentores, de que são exemplo os potes e os vasos de noite. Ela encontra paralelos, formais e decorativos, em cerâmicas exumadas no Poço Cisterna de Silves, atribuídas ao século XVI (Gomes e Gomes, 1996, pp. 164, 165), tal como em exemplares do Convento de São Francisco de Alferrara, em Palmela (Fernandes e Carvalho, 1997, p. 244) ou da Casa do Infante, no Porto (Osório e Silva, 1995, pp , 306, 309), datados dos séculos XVI e XVII. São procedentes do navio La Trinidad Valencera, naufragado em Kinnagoe Bay (Co. Donegal, Irlanda), no ano de 1588, fragmentos de panelas vidradas de cor verde e contendo porção do bordo (Martin, 1979, pp. 293, 294, fig. 11), semelhantes a exemplar agora dado a conhecer. São ainda muito semelhantes a peças aqui apresentadas, taça com pé anelar, igualmente vidrada de cor verde, assim como taças e pratos esmaltados, de cor branca, do mesmo naufrágio (Martin, 1979, pp. 293, 294, fig. 11). As cerâmicas modeladas, de pastas finas (Figura 2 A), surgem um pouco por todo o país, referindo se, a título de exemplo, o caso de Silves, onde se detectaram fornos para a sua produção (Gomes, 2008) e o espólio do Convento de São Francisco de Alferrara, em Palmela (Fernandes e Carvalho, 1997), ambos com cronologia dos finais do século XVI e inícios da centúria seguinte. A decoração pedrada e incisa, de que é exemplo púcaro, bem como fragmento de taça, têm paralelos em outros exemplares exumados no Convento de Santana em Lisboa (Etchevarne e Sardinha, 2007, pp ; Gomes e Gomes, 2007, pp.75 92) ou do edifício do Aljube, também em Lisboa, datados nos séculos XVI e XVII (Santos, 2008, pp ). No que concerne à cerâmica comum (Figura 2 B)., conseguiu se identificar as três seguintes variantes de panelas, devido à forma do bordo: as que mostram bordo subvertical, demarcado na base por duas caneluras e possuindo lábio de secção semicircular; as de bordo espessado e extrovertido; as que oferecem lábio de secção biselada. A primeira forma pode indicar cronologia mais antiga, do século XVI (Gomes, Gomes e Cardoso, 1996, p. 62) e a terceira mais recente abrangendo os séculos XVII e XVIII (Diogo e Trindade, 1998, p. 353). No caso das frigideiras, dos alguidares, dos pratos, taças, fogareiros e testos, parece existir pervivência clara ao longo da Idade Moderna, encontrando se modelos análogos ao da fossa 7, entre outros locais, designadamente em Palmela (Fernandes e Carvalho, 1995) e Silves (Gomes e Gomes, 1996), datados dos séculos XVI e XVII Arqueologia em Portugal 150 Anos
6 Azulejos Encontrámos apenas três fragmentos de azulejos, correspondendo a exemplares de padrão do século XVII, tendo se conseguido atribuir padrão específico a dois deles (Figura 2 C), seguindo a tipologia proposta por Santos Simões (1997). O padrão P 11 (módulo 2x2) é usado em composições de caixilho compósito, em que os quatro azulejos completando o tema decorativo não oferecem continuidade, sendo destinados ao centro de painéis, associando se a azulejos de enxaquetado. Pode ser atribuído ao primeiro terço do século XVII (Simões, 1997, p.17). Outro fragmento constitui variação do padrão C 123, usado como cercadura às composições de padrão. O motivo descrito por Santos Simões (1997, p.160), de óvulos alongados, inclui pequeno friso de círculos e alguma policromia, com amarelo e laranja. O fragmento da fossa 7 apresenta decoração simplificada, tendo apenas pintura de cor azul e sem o friso, sugerindo fabrico menos cuidado. A cronologia do padrão C 123 situa se no segundo e terceiro quartéis do século XVII, embora devido às suas especificidades seja difícil a atribuição cronológica segura. Metais O conjunto de artefactos metálicos é muito reduzido (Figura 2 D), sendo a maioria produzidos em liga de cobre. É este o caso de fecho de livro, com contorno trapezoidal e que, na parte mais larga, é decorado com três incisões circulares, a par de outras muito finas formando ziguezagues e criando motivo plúmeo. Na zona distal mostra ligeiro alargamento, simulando encordoado. Trata se de peça que poderá ter sido usada em missal ou Bíblia, muito semelhante às procedentes de missões da Florida, de meados do século XVII ou eventualmente algo anteriores (mosteiro franciscano de St. Augustine e Missão de Santa Catalina, na Ilha Amélia) (Deagan, 2002, p. 309, fig ). Foi igualmente recuperado címbalo com característico formato circular, côncavo na parte central, mostrando orifício circular. Utilizados tanto nas ceri mónias religiosas como profanas, em pa res ou associadas a pandeiretas, os címbalos foram muito divulgados, sendo conhecidos nas colónias espanholas da América durante os séculos XVI e XVII (Deagan, 2002, pp. 303, 304, fig ). Também foram exumados alguns acessórios de vestuário, nomeadamente agulhetas e vários fragmentos de alfinetes. Considerações Finais O espólio em estudo indica cronologia de deposição, na fossa lixeira donde foi exumado, que corresponde aos finais do século XVI e à primeira metade do século XVII. Constituem excepção as faianças italianas e algumas porcelanas, dado suportarem datações algo mais recuadas. Este aspecto pode justificar se devido ao tipo de uso a que aquelas peças estariam sujeitas, dado o alto valor estético e material que as caracterizava, não sendo de uso quotidiano, conservando se intactas durante longo tempo. O facto de poderem integrar o dote de alguma das freiras do convento, como objectos sumptuários, pode ter contribuído de igual modo para para sua mais longa conservação. As cerâmicas de pastas finas, com decoração incisa, pedrada, modelada e pintada de cor branca, podem corresponder a produções das oficinas de Estremoz (Baart, 1992, pp ), de Coimbra e, talvez também, de Lisboa. As restantes cerâmicas terão sido produzidas nas olarias de Lisboa ou dos seus arredores. As porcelanas chinesas, as faianças italianas e espanholas, e o restante numeroso espólio, demonstram grande poder económico daquele que foi um dos maiores conventos femininos do país, evidenciando a presença de elite com elevado estatuto social e possuindo gosto requintado. Bibliografia BAART, Jaan (1992) Terra Sigillata from Estremoz, Portugal. In Everyday and Exotic Pottery from Europe c Studies in Honour of John G. Hurst. Oxford: Oxbow Books, pp CASIMIRO, Tânia Manuel (2011) Portuguese Faience in England and Ireland. BAR International Ser. Great Britain: British Archaeological Reports. DEAGAN, Kathleen (2002) Artifacts of the Spanish Colonies of Florida and the Caribbean, Portable Personal Possessions. 2. Washington D.C.: Smithsonian Ins titution Press. DIOGO, António Manuel Dias; TRINDADE, Laura (1998) Intervenção arqueológica na Rua João do Outeiro, nº 36 44, na Mouraria em Lisboa. In Actas das 2 as Jornadas de Cerâmica Medieval e Pós Medieval, Métodos e Resultados para o seu Estudo. Tondela: Câmara Municipal de Tondela, pp
7 ETCHEVARNE, Carlos; SARDINHA, Olinda (2007) A cerâmica vermelha fina do Convento de Sant Anna (Lisboa), no acervo do Museu Nacional de Arqueologia. O Arqueólogo Português. Lisboa. Série IV. 23, pp FERNANDES, Isabel Cristina; CARVALHO, António Ra fael (1998) Conjuntos cerâmicos pós medievais de Palmela. In Actas das 2 as Jornadas de Cerâmica Medieval e Pós Medieval, Métodos e Resultados para o seu Estudo. Tondela: Câmara Mu nicipal de Tondela, pp SESEÑA DÍEZ, Natacha (1981) Talavera y Puente del Arzobispo. In Cerámica Esmaltada Española. Barcelona: La bor Editorial, pp SILVA, Augusto Vieira da (1960) Dispersos. Lisboa: Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa. SIMÕES, João Miguel dos Santos (1997) Azulejaria em Portugal no Século XVII. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. FERNANDES, Isabel Cristina; CARVALHO, António Rafael (1997) A loiça seiscentista do Convento de São Francisco de Alferrara (Palmela). In Actas das 3as Jornadas de Cerâmica Medieval e Pós Medieval, Métodos e Resultados para o seu Estudo. Tondela: Câmara Municipal de Tondela, pp GOMES, Mário Varela (2008) Dois fornos de cerâmica de Silves (séculos XVI XVII) notícia preliminar. In Actas das 4. as Jornadas de Cerâmica Medieval e Pós Medieval. Métodos e Resultados para o seu estudo. Tondela: Câmara Municipal de Tondela, pp GOMES, Mário Varela; GOMES, Rosa Varela (1996) Cerâmicas vidradas e esmaltadas dos séculos XIV a XVI do Poço Cisterna de Silves. Xelb. Silves, 3, pp GOMES, Mário Varela; GOMES, Rosa Varela (1998) Cerâmicas dos séculos XV a XVIII, da Praça Cristóvão Colombo no Funchal. In Actas das 2. as Jornadas de Cerâmica Me dieval e Pós Medieval. Métodos e Resultados para o seu Estudo.Tondela: Câmara Municipal de Tondela, pp GOMES, Mário Varela; GOMES, Rosa Varela (2007) Escavações arqueológicas no Convento de Santana, em Lisboa. Resultados Preliminares. Olisipo. Lisboa. Série II. 27, pp GOMES, Mário Varela; GOMES, Rosa Varela, CARDOSO, João Luís (1996) Aspectos do quotidiano numa casa de Silves, durante o século XV. Xelb. Silves, 3, pp MARTIN, Colin J. M. (1979) Spanish Armada pottery. The International Journal of Nautical Archeology and Underwater Exploration, vol. 8 (4), pp OSÓRIO, Maria Isabel N.A. Pinto; SILVA, António Manuel S.P. (1995) Cerâmicas vidradas da época Moderna no Porto. In Actas das 2. as Jornadas de Cerâmica Medieval e Pós Medieval. Métodos e resultados para o seu estudo. Tondela: Câmara Municipal de Tondela, pp PICCOLPASSO, Cipriano (2007) Les Trois Livres de l Art du Potier. Paris: Éditions la Revue de la Céramique et du Verre. POPE, John Alexander (1981) Chinese Porcelains from Ardebil Shrine. Londres: Sotheby Parke Bernet Publications. RINALDI, Maura (1989) Kraak Porcelain. A Moment in the History of Trade. Londres: Bamboo Publishing. SANTOS, Patrícia Augusto (2008) Cerâmicas de cronologia moderna do edifício do Aljube em Lisboa. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa, 11: 2, pp Arqueologia em Portugal 150 Anos
8 Gráfico 1 Percentagem de cada classe de cerâmica da fossa 7. Gráfico 2 Formas identificadas na cerâmica vidrada da fossa 7. Gráfico 3 Tipos de decoração das cerâmicas de pastas finas, da fossa
9 Gráfico 4 Formas identificadas na cerâmica de pastas finas com decoração pedrada e incisa, da fossa 7. Gráfico 5 Formas identificadas na cerâmica de pastas finas, com as superfícies engobadas de cor vermelha ou cor de laranja, da fossa 7. Gráfico 6 Formas identificadas na cerâmica comum da fossa Arqueologia em Portugal 150 Anos
10 Figura 1 A: Porcelana Chinesa. B: Faiança italiana, espanhola e nacional. C: Cerâmica vidrada. 1064
11 Figura 2 A: Cerâmica de pastas finas/modelada. B: Cerâmica comum. C: Azulejos. D: Metais Arqueologia em Portugal 150 Anos
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convento de santana (lisboa). estudo preliminar do espólio da fossa 7
convento de santana (lisboa). estudo preliminar do espólio da fossa 7 Rosa Varela Gomes / IAP, FCSH da UNL / rv.gomes@fcsh.unl.pt Mário Varela Gomes / IAP, FCSH da UNL / mv.gomes@fcsh.unl.pt Mariana Almeida
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N.º de Registo/Acrónimo. Figura. Designação/Descrição
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684 CALDEIRA EM METAL AMARELO, séc. XVII, sem hissope, restauro e pequenos defeitos Dim cm
677 679 680 681 683 678 682 686 684 685 687 688 677 CARRIAGE CLOCK EM BRONZE, mostrador em esmalte, francês, com estojo, cabelo no mostrador e mecanismo a necessitar de revisão Dim. - 11 x 7 x 6 cm 300-450
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452 COVILHETE OITAVADO, porcelana da China, decoração policromada paisagem oriental, reinado Qianlong, séc. XVIII Dim.
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INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA TROPICAL Centro de Estudos de História e Cartografia Antiga CURRICULUM VITAE Maria João Soares LISBOA, 2004 DADOS PESSOAIS Nome: Maria João Soares Nome completo: Maria