A Fertilização do mirtilo em modo de produção biológico

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1 A Fertilização do mirtilo em modo de produção biológico BioBaga Produção de Comercialização de pequenos frutos

2 Objetivos

3 BIOBAGA onde se localiza?

4 BIOBAGA Certificações

5 FERTILIZAÇÃO

6 Fertilidade é a capacidade do solo de ceder nutrientes para as plantas. Um solo fértil não significa que seja um solo produtivo. FERTILIZAÇÃO

7 ADUBOS? FERTILIZAÇÃO Ciclo de fertilidade adaptado de Quelhas dos Santos, 1996

8 Classes de Fertilidade: (Adaptado do Laboratório Rebelo da Silva, 2006) Muito Baixa: Indica que a quantidade do nutriente disponível no solo é muito reduzida e que há grande probabilidades de resposta das culturas à aplicação do nutriente; Baixa: A quantidade do nutriente disponível no solo é reduzida, havendo fortes probabilidades de resposta à aplicação do nutriente; Média: A quantidade de nutriente disponível no solo é satisfatória, mas, com a sua aplicação, ainda são de prever, na maioria dos casos, aumentos de produção; Alta: As disponibilidades do nutriente no solo são elevadas, podendo, em alguns casos e anos muito favoráveis, haver respostas à aplicação do nutriente; Muito Alta: As disponibilidades do nutriente no solo são muito elevadas, suficientes para atingir boas produções, não havendo resposta, a não ser em anos excepcionalmente favoráveis, à sua aplicação. FERTILIZAÇÃO

9 Lei do Mínimo ou Lei de Liebig FERTILIZAÇÃO

10 De que depende a fertilidade do solo FERTILIZAÇÃO

11 Incorporação no solo Fertirrega Foliar Como fertilizar?

12 Estrume de cavalo N-8,2; P2O5-3,2; K2O-9; MgO-2 Estrume de cavalo com aparas de madeira N 0,2 a 0,7 Casca de pinheiro N-0,11; P 0,19; K - 0,16; Ca 0,08 Adaptado de Ferreira, J., 2009 Água de rega Azoto de água de rega (N)= 0,000226xTxVxF Outras fontes de nutrientes?

13 MAS O SOLO NÃO É MERO SUPORTE DAS CULTURAS

14 FERTILIZAÇÃO

15 Deve-se respeitar 3 objetivos: (Adaptado de Jorge Ferreira, 2009) Melhorar a Fertilidade dos solos Economizar recursos não renováveis Não introduzir elementos poluentes no ambiente FERTILIZAÇÃO

16 Princípios : (Adaptado de Jorge Ferreira, 2009) Evitar as perdas de elementos solúveis na água; Utilizar leguminosas como fonte de azoto; Não utilizar produtos obtidos por via química; Ter em conta os vegetais e animais que vivem no solo; Lutar contra a erosão pela conservação do solo, que é um recurso não renovável a curto prazo. FERTILIZAÇÃO

17 FERTILIZAÇÃO

18 Boas práticas agrícolas! FERTILIZAÇÃO

19 Já sabemos a importância da fertilidade do solo, de que depende, e o que que podemos usar mas quais as quantidades? FERTILIZAÇÃO

20 Exportações dos mirtilos - Espanha Adaptado de Governo da Cantabria FERTILIZAÇÃO

21 Exportações dos mirtilos - Espanha Adaptado de AGIM, 2014 FERTILIZAÇÃO

22 Exportações dos mirtilos - Espanha Adaptado de AGIM, 2014 FERTILIZAÇÃO

23 Exportações dos mirtilos - EUA Exportações Azoto Fósforo Potássio 184Kg/ha 67Kg/ha 112Kg/ha Aptado de Nutrient Management for blueberries in Oregon, EUA, 2006 FERTILIZAÇÃO

24 Exportações dos mirtilos - Portugal FERTILIZAÇÃO

25 Exportações dos mirtilos - Portugal FERTILIZAÇÃO

26 N P K BioBaga

27 Colocação de adubo rico em Fósforo (P2O5 32) à plantação. Cerca de 0,05Kg/planta. Prática na BioBaga Instalação

28 Continuamos com adubo rico em Fósforo e Potássio e com cerca de 20 unidades de Azoto. Prática na BioBaga 1.º ano

29 Cerca de 30 unidades de Azoto. Fósforo Potássio Cácio e Mágnésio. Prática na BioBaga 2.º ano

30 Prática na BioBaga 3.º e 4.º ano

31 Prática na BioBaga 3.º e 4.º ano

32 Como estão as nossas plantas

33 Como estão as nossas plantas

34 Não existem receitas Devemos partir das nossas análises de terra/folhas e de água para que em conjunto com as nossas exportações podermos adubar de uma forma equilibrada e poupando assim tempo, dinheiro e recursos ambientais! Conclusão

35 E porque a BioBaga não é só Mirtilos

36 Exploração: Rua da Estrada, Avanca Telm Contatos

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