ERAS GEOLÓGICAS, ROCHAS E PLACAS TECTÔNICAS

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1 ERAS GEOLÓGICAS, ROCHAS E PLACAS TECTÔNICAS 1

2 TEMPO HISTÓRICO TEMPO DAS TRANSFORMAÇÕES HUMANAS. TEMPO EM QUE AS TRANSFORMAÇÕES OCORREM COM UMA INTENSIDADE DE TEMPO MAIOR QUE AS DO TEMPO GEOLÓGICO. 2

3 TEMPO GEOLÓGICO É O TEMPO QUE MEDE A IDADE DA TERRA. O TEMPO GEOLÓGICO É DIVIDIDO EM ERAS, QUE SÃO SUBDIVIDIDAS EM PERÍODOS. AS ERAS SÃO MARCADAS POR ACONTECIMENTOS QUE AS CARACTERIZAM. 3

4 ERAS GEOLÓGICAS A primeira Era é a chamada PRÉ- CAMBRIANA, que se divide em três: - AZÓICA: por volta de 4,5 bilhões de anos atrás, essa era é marcada pela não existência de vida e durou bilhões de anos. - ARQUEOZÓICA E PROTEROZÓICA: nessas eras surgiram os seres unicelulares e invertebrados (algas e bactérias). Houve a formação das rochas magmáticas e minerais metálicos na proterozóica. 4

5 PALEOZÓICA A ERA PALEOZÓICA está dividida nos períodos: Permiano, Carbonífero, Devoniano, Siluriano, Ordoviciano e Cambriano. Nestes períodos formaram-se as rochas sedimentares e metamórficas. Surgiram os peixes, os primeiros répteis, as grandes florestas. Formação do carvão mineral. 5

6 MESOZÓICA A próxima Era foi a MESOZÓICA, dividida pelos períodos Cretáceo, Jurássico e Triássico. Surgiram mamíferos e aves; répteis gigantescos (dinossauros); e rochas sedimentares e vulcânicas. Início da separação da Pangéia. 6

7 CENOZÓICA A ERA CENOZÓICA divide-se em dois períodos: Terciário e Quaternário. NO TERCIÁRIO houve a formação das grandes cadeias montanhosas (Alpes, Andes, Himalaia, Rochosas), extinção dos repteis gigantescos e de desenvolvimento dos mamíferos. 7

8 CENOZÓICA NO QUATERNÁRIO houve a glaciação no hemisfério norte; delineamento ou configuração dos atuais continentes; formação das bacias sedimentares recentes; aparecimento do homem. 8

9 ORIGEM DOS CONTINENTES teoria da Deriva Continental placas tectônicas 9

10 ORIGEM DOS CONTINENTES Resultado de um processo na fragmentação e no afastamento das terras emersas, a partir de um bloco único chamado PANGÉIA. Duas teorias que se completam, procuram explicar as etapas desse processo. 10

11 DERIVA CONTINENTAL Defendida pelo geofísico alemão Alfred Wegener, em Havia originalmente uma única massa continental, a Pangéia, cercada pelo um único oceano, o PANTALASSA. Na era Mesozóica, há cerca de 135 milhões de anos teria começado a fragmentação. Formaram-se dois continentes:laurásia, ao norte e GONDWANA, ao sul. A partir daí foram se separando até a configuração atual. 11

12 Deriva Continental

13 DERIVA CONTINENTAL Wegener não definiu as causas. Sugeriu o movimento de rotação da Terra e as marés. As maiores evidências eram as identidades geológicas e de vida animal e vegetal entre os continentes. Na comunidade científica da época poucos davam créditos às idéias de Wegener, acabando esquecida durante anos, voltando a ser considerada com o passar dos anos com os avanços tecnológicos. 13

14 DERIVA CONTINENTAL Durante a década de 60, geólogos americanos encontraram uma resposta para a causa da deriva. A resposta estava no fundo dos oceanos. Pois as rochas situadas no centro do assoalho submarino são mais recentes do que as das bordas, chegou a conclusão de que verdadeiras esteiras rolantes submarinas são responsáveis pelo movimento das placas tectônicas. Ao longo das grandes cordilheiras submarinas(dorsais oceânicas), abrem-se fendas por onde passa o material magmático, que após se resfriar forma uma nova crosta, provocando a expansão do fundo do mar. 14

15 DERIVA CONTINENTAL 15

16 TEORIA DAS PLACAS TECTÔNICAS Resultado da teoria de Wegener e da descoberta da expansão do fundo do mar. A crosta terrestre esta dividida em placas de espessura média de 60 km que flutuam sobre um substrato pastoso: a astenosfera e sobre o magma. 16

17 TEORIA DAS PLACAS TECTÔNICAS É justamente na região de encontro entre uma placa e outra que ocorrem fenômenos e as conseqüentes modificações na crosta terrestre. Estas regiões estão sujeitas a vulcanismo e terremotos As áreas mais estáveis localizam-se no interior das placas. Estes encontros não acontecem da mesma forma. 17

18 Deriva Continental

19 AS PLACAS TECTÔNICAS 19

20 PRINCIPAIS PLACAS TECTÔNICAS Norte-Americana Sul-Americana Pacífico Antártica Indiana Australiana Euroasiática Africana Conseqüências das áreas de encontro das placas: vulcanismo, terremotos e orogênese. 20

21 TERREMOTOS 21

22 VULCANISMO 22

23 ÁREAS DE ENCONTRO DAS PLACAS Convergência ou Zona de subducção (Colisão e soerguimento) Afastamento, limites divergentes. Deslizamento ou limites transformantes 23

24 CONVERGÊNCIA OU ZONA DE SUBDUCÇÃO geralmente a crosta oceânica funde-se no manto e muitas vezes estas rochas fundidas abrem caminho até a superfície e formam vulcões. 24

25 CONVERGÊNCIA DE PLACAS 25

26 CONVERGÊNCIA DE PLACAS 26

27 DIVERGÊNCIA DE PLACAS 27

28 DESLIZAMENTO ocorrem terremotos 28

29 29

30 30

31 31

32 COLISÃO E SOERGUIMENTO as camadas de rocha elástica formam grandes cadeias de montanha muitas vezes vulcânica, tais como, Andes, Himalaia, Alpes e Rochosas. 32

33 SOERGUIMENTO 33

34 A ESTRUTURA DA TERRA (INTERIOR) crosta: constituída de materiais mais leves manto: camada intermediária núcleo: formado por materiais mais densos. 34

35 A ESTRUTURA DA TERRA(INTERIOR) 35

36 A ESTRUTURA DA TERRA(INTERIOR) 36

37 CROSTA TERRESTRE OU LITOSFERA É dividida em crosta : continental oceânica Abaixo da litosfera está o manto (mesosfera). Logo em seguida encontramos a endosfera (núcleo) formada por ferro e níquel. 37

38 CROSTA CONTINENTAL SUPERIOR (SIAL) Crosta continental superior, até 25 km de profundidade, formada principalmente por silício e alumínio (SIAL) 38

39 CROSTA CONTINENTAL INFERIOR (SIMA) crosta continental inferior, de 30 a 60 km de profundidade; nela predomina silício e magnésio (SIMA) 39

40 MANTO MATERIAL PASTOSO ATÉ 2900 KM DE PROFUNDIDADE ONDE NASCEM OS VULCÕES 40

41 NÚCLEO É SÓLIDO CHAMADO DE NIFE (NÍQUEL E FERRO) DE 2900 KM ATÉ 6371 KM (CENTRO DA TERRA) 41

42 A CROSTA E AS ROCHAS A crosta é formada por rochas e minerais. As rochas são agrupamentos de minerais. Minerais são elementos ou compostos naturais sólidos, que possuem uma composição química bem definida, ou seja, é possível determinar com precisão os elementos que compõem um mineral.exemplo, o elemento que compõem o diamante é o carbono. 42

43 MINERAIS São exemplos de minerais: apatita, quartzo, calcita, fluorita, topázio. Os minerais e as rochas que possuem valor comercial são considerados minérios. Minério é uma substância pura, como o ouro, o ferro, o cobre, o diamante etc. Jazida mineral é a massa ou volume de minério que existe nas rochas, em um determinado lugar da crosta, seja na superfície ou no interior. 43

44 ROCHAS Quando um ou mais minerais se agregam, eles formam as rochas. O granito pôr exemplo é formado pôr três minerais: quartzo, feldspato e mica. São exemplos de rochas: areia, xisto, gnaisse, sienito, pedra-pome, basalto, granito, calcário, carvão mineral, argila, arenito, mármore, entre outras. 44

45 ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS OU CRISTALINAS Conceito:resultam da solidificação e resfriamento do magma que é lançado pelos vulcões. Classificação : Intrusiva e Extrusiva 45

46 INTRUSIVAS OU PLUTÔNICAS Formam-se quando o magma se resfria lentamente nas profundezas da Terra, dando origem a cristais relativamente grandes. 46

47 ROCHAS MAGMÁTICAS INTRUSIVAS Granito Amarelo Real 47

48 Pedreira de Granito 48

49 Rochas magmáticas intrusivas Diorito 49

50 EXTRUSIVAS OU VULCÂNICAS Formam-se pela solidificação do magma expelido pelas erupções vulcânicas.como seu resfriamento e solidificação são rápidos, não há tempo para a formação de macrocristais. 50

51 Extrusivas ou Vulcânica (Basalto) 51

52 Extrusivas ou Vulcânica (Basalto) 52

53 ROCHAS SEDIMENTARES Conceito: através da litificação dos sedimentos que procedem da erosão, transporte e deposição de sedimentos, realizado pela água, vento, reações físicas e químicas. Derivam-se de rochas que sofrem a ação de processos erosivos. 53

54 LITIFICAÇÃO Conceito: processo de sedimentação e cimentação, exercida através das camadas superiores. 54

55 Rochas sedimentares - Calcário 55

56 Rochas sedimentares - arenito 56

57 Rochas sedimentares - arenito 57

58 ROCHAS METAMÓRFICAS Conceito: foram originalmente rochas magmáticas, sedimentares ou metamórficas que, pela ação do calor ou da pressão do interior da Terra, adquiriram outra estrutura. 58

59 Rochas Metamórficas - Gnaisse 59

60 Rochas Metamórficas - Gnaisse 60

61 Rochas Metamórficas - Mármore Mármore azul mediterrâneo 61

62 Rochas Metamórficas - Mármore Arabescato 62

63 Rochas Metamórficas - Mármore Onix 63

64 Rochas Metamórficas - Mármore Rosa Egeo 64

65 Rochas Metamórficas - Mármore Pedreira de Mármore - Espanha 65

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67 PROCESSO EROSIVO Intemperismo físico Intemperismo químico 67

68 INTEMPERISMO FÍSICO Conceito:primeiro passo no processo erosivo, ocorre principalmente devido a contração e dilatação das rochas provocadas pelas mudanças de temperatura.no frio as rochas contraem e no calor dilatam, este processo ao longo de vários anos provoca sua fratura. 68

69 INTEMPERISMO QUÍMICO Conceito:segundo passo no processo erosivo, após o intemperismo físico, ou seja, com a rocha fraturada, a penetração da água da chuva dissolvendo alguns minerais hidrossolúveis ocasiona a quebra das rochas. 69

70 ESTRUTURA GEOLÓGICA O conjunto das diferentes rochas de um lugar, uma vez que as mesmas não estão distribuídas de maneira uniforme. Sua distribuição vai depender da ação das forças internas da terra - tectonismo. 70

71 TIPOS DE ESTRUTURA Escudos cristalinos GEOLÓGICA Dobramentos Bacias sedimentares 71

72 ESCUDOS CRISTALINOS São rochas magmáticas e metamórficas muito antigas das eras pré-cambriana e Paleozóico.Sofreram fortes desgastes erosivos, apresentando-se desgastes e com baixas altitudes. Podem ser escudos ou embasamentos cristalinos. 72

73 EMBASAMENTO CRISTALINO Quando estão recobertas por terrenos sedimentares 73

74 OBSERVAÇÃO Estas áreas de escudos e embasamento são ricas em recursos minerais, principalmente as formadas na era pré-cambriana (Arqueozóico e proterozóico) 74

75 BACIAS SEDIMENTARES Temos bacias originárias das eras paleozóica, mesozóica e cenozóica. Os combustíveis fósseis - carvão e petróleo - são encontradas neste tipo de estrutura geológica. 75

76 DOBRAMENTOS São movimentos originados por forças internas, que deram origem a cadeias de montanhas. Podem ser divididas em dobramentos antigos e modernos. 76

77 DOBRAMENTOS ANTIGOS Alguns datam do pré-cambriano, período Arqueozóico, exemplo serra do Mar e Mantiqueira, no Brasil. Outros datam do período Proterozóico, dando origem à chapada Dimantina, na Bahia e a serra do Espinhaço em Minas Gerais. 77

78 DOBRAMENTOS MODERNOS Ocorreram na Era Cenozóica no terciário e deram origem às altas cadeias de montanha da terra - Himalaia, Alpes, Andes, Rochosas. 78

79 A DINÂMICA INTERNA DO RELEVO Tectonismo ou diastrofismo (Movimentos Epirogênicos e Movimentos Orogênicos) 79

80 TECTONISMO OU DIASTROFISMO Compreende a todos movimentos que deslocam e deformam as rochas que constituem a crosta terrestre.são causados por forças internas. O diastrofismo se manifesta de duas maneira através da epirogênese e orogênese. 80

81 MOVIMENTOS EPIROGÊNICOS Epirogênicos - do grego épeiros = continente São movimentos verticais que provocam abaixamento ou soerguimento da crosta terrestre. Pode provocar o rebaixamento de litorais pelas invasões do mar (transgressão marítima). 81

82 MOVIMENTOS EPIROGÊNICOS Ou o levantamento da costa pelo recuo dos oceanos (regressão marinha). Pode também soerguer ou rebaixar os leitos dos rios, modificando seu trabalho erosivo. Ocorrem em áreas relativamente mais estáveis. 82

83 MOVIMENTOS OROGÊNICOS Orogênicos - do grego ôros = montanha Resultado de movimentos verticais ou horizontais. São movimentos de pequena duração no tempo geológico, mas muito intenso Como resultado deste movimento temos: dobras(dobramentos) e as falhas(falhamento) ou fraturas. 83

84 AS DOBRAS Ocorrem se as rochas atingidas não oferecerem grande resistência às forças internas. Os dobramentos ocorreram em diferentes eras geológicas (pré-cambriana e Cenozóica) 84

85 OROGÊNESE 85

86 FALHAS OU FRATURAS Ocorrem em áreas onde as rochas são rígidas e resistentes às forças internas e quebram-se em vez de dobrar. Caracterizam-se pôr um desnível do terreno: uma parte elevada e outra rebaixada. 86

87 VULCANISMO Chamamos de vulcanismo os fatos e fenômenos geográficos relacionados com as atividades vulcânicas, através dos quais o magma do interior da Terra chega até a superfície. 87

88 Vulcanismo (Gêiseres) 88

89 Vulcanismo(Gêiseres) 89

90 VULCANISMO (GÊISERES) Manifestações vulcânicas secundárias Expelem água quente no sentido vertical. Seus jatos podem durar segundos ou semanas e atingir muitos metros de altura. Seu funcionamento dependem da quantidade e da temperatura da água subterrânea. 90

91 VULCANISMO (GÊISERES) Quando a temperatura da água se torna muito elevada, formam-se jatos de água no sentido vertical. A água expelida do interior da Terra se infiltra lateralmente no solo, é novamente aquecida e recomeça o ciclo das águas quentes. 91

92 VULCANISMO (FONTES Caldas novas(go) TERMAIS) 92

93 VULCANISMO (FONTES Caldas Novas(GO) TERMAIS) 93

94 VULCANISMO (FONTES TERMAIS) As águas atingem camadas mais profundas, tornando-se aquecidas. Quando aflora, com temperaturas elevadas, constitui uma fonte termal. 94

95 O CÍRCULO DE FOGO 95

96 O CÍRCULO DE FOGO A maior parte dos vulcões se localiza ao longo ou próximo do limite de placas tectônicas.são os chamados vulcões de limite de placas. Porém alguns deles localizam-se no interior de uma placa, sendo pôr isto chamados de vulcões intra placas, cujo exemplo mais conhecido é o arquipélago havaiano, situado no interior da placa do Pacífico. 96

97 O CÍRCULO DE FOGO Temos vulcões tanto nos limites de divergência, como nos de convergência. Nos limites divergência, geralmente nos fundo do mar, ocorrem quase 80% das manifestações vulcânicas da Terra. 97

98 ABALOS SÍSMICOS OU TERREMOTOS Uma das manifestações mais temidas e destruidoras dos movimentos da crosta terrestre. Ocorrem quando as forças tectônicas atuam prolongadamente em áreas de rochas duras, elas provocam fraturas ou o deslocamento de camadas.seu ma das camadas se mover horizontalmente ou verticalmente, serão produzidas ondas vibratórias que se espalham em várias direções, causando um terremoto. 98

99 ABALOS SÍSMICOS OU TERREMOTOS Portanto, o terremoto é produzido pôr acomodações geológicas de camadas internas da crosta ou pela movimentações das placas. Em limites transformantes, onde não há convergência nem divergência de placas. Podemos citar como exemplo a falha de San Andreas, na Califórnia, EUA e a falha da Anatólia, na Turquia. 99

100 ABALOS SÍSMICOS OU TERREMOTOS O ponto onde o terremoto se origina recebe o nome de Foco ou hipocentro. O ponto da superfície terrestre diretamente acima do centro é o epicentro, onde o terremoto é sentido com maior intensidade. O aparelho utilizado para medir a intensidade de um terremoto é o Sismógrafo, que segue a escala Richter - uma escala com 10 graus, cada um indicando uma intensidade 10 vezes maior que a anterior 100

101 Abalos Sísmicos ou Terremotos 101

102 Abalos Sísmicos ou Terremotos 102