Análise Quantitativa e Qualitativa da Utilização dos Resíduos Rurais na Região Administrativa de Araçatuba, Estado de São Paulo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise Quantitativa e Qualitativa da Utilização dos Resíduos Rurais na Região Administrativa de Araçatuba, Estado de São Paulo"

Transcrição

1 Análise Quantitativa e Qualitativa da Utilização dos Resíduos Rurais na Região Administrativa de Araçatuba, Estado de São Paulo Carlos C. Silva, Humberto A. P. Silva, José Aquiles B. Grimoni

2 O século passado caracterizou-se pelo grande crescimento das indústrias transportes fundamentados em não renováveis. Enquanto eles permitiam a multiplicação das atividades humanas, deterioravam o meio ambiente e a saúde pública. Foram responsáveis pelo aparecimento de grandes males que afligem atualmente a humanidade, o efeito estufa (EE), contaminação.

3 Na busca de um modelo de produção dentro do contexto de Desenvolvimento Sustentado, este trabalho analisa as atividades agropecuárias e industriais usando o conceito de integração da PCA (Pequena Usina de Álcool), com o objetivo de avaliar os impactos sócio-ambientais utilizando-se da Metodologia Emergética (ODUM, 1996).

4 Benefícios da solução integrada O conceito de integração agropecuário e industrial permite baixar os custos e riscos de monopólio, além de manter a atividade em pequenas cooperativas, com responsabilidades sociais, econômicas, culturais e ambientais. As inovações e benefícios sócio-ambientais da PCAi (Pequena Usina de Álcool integrada) residem no aproveitamento racional da terra, nas alterações dos processos e procedimentos operacionais, na minimização do uso dos insumos e equipamentos, etc.

5 Propriedade Piloto A propriedade piloto será cultivada com cana e sorgo, insumos para produção de álcool, com uma produção de 630t/d de cana ou sorgo produzindo L/d de álcool e 7MWh de energia elétrica. Propõe-se também a rotação de culturas, a criação de gado semi-confinado e a introdução de criação de suínos confinados na região de Araçatuba.

6 Propriedade Piloto Área total do sistema ha Área plantada com cana (6 a 8m) ha (35%) Área plantada com sorgo (4m) ha (45%) Área de reserva florestal 680 ha (16%) Área de pecuária: (Suínos + Bovínos) 180 ha (4%)

7 canavial (6meses) Propriedade Piloto sorgo sacarino (4meses) Suínos Pequena Central de Álcool Gado Suínos 20% área reserva legal Cana de açúcar

8 Benefícios da PCA i Tratamento anaeróbio do vinhoto p/ transformar o efluente poluente em biofertilizante ideal para canavial e sorgal e produção de biogás;

9 PCA Integrada Sistema agrícola cola-pecuário e transporte da cana reserva florestal recursos hídricos ferti-irrigação bomba e filtro silos de criação confinada trincheira de gado-suíno biodigestor leite carne couro conjunto moto-gerador biofertilizante Eletricidade 1 MW hortaliças e frutais sorgo cana colhedeira caminhão Fonte: adaptado de Ortega, 2004 Forum Energia-Ambienta da UNICAMP hortaliças e frutas ton/a

10 PCA Integrada Sistema de preparação e extração de caldo e uso do bagaço o para gerar eletricidade tombador picador desfibrador difusor caldeira secador de leito em suspensão conjunto turbogerador eletricidade 7 MW bagaço Fonte: adaptado de Ortega, 2004 Forum Energia-Ambienta da UNICAMP enfardamento de bagaço

11 PCA Integrada Sistema de produção de etanol e levedura aquecedor decantador préevaporador resfriador dornas de fermentação cuba termolisador evaporador e secador centrífuga levedura vinho regenerador Fonte: adaptado de Ortega, 2004 Forum Energia-Ambienta da UNICAMP colunas de destilação etanol 40 mil l/d

12 Benefícios: PCA Integrada A solução propõe usar o biogás, biofertilizantes com proteção do solo: - A PCAi produz 7 MWh de Eletricidade, 40 mil litros de álcool por dia, toneladas de produtos agrícolas por ano e ainda permite a criação de 3,4 mil cabeças de gado e 2,0 mil suínos. - Tudo em um único espaço, em torno de hectares, sem nenhum potencial perdido, mas reprocessado e reciclado.

13 Benefícios: PCA Integrada No projeto a palha de cana-de-açúcar é usada na proteção do solo contra ervas daninhas e destina-se também à produção de vapor para geração de eletricidade e à alimentação do gado Já o biogás para queima na caldeira e o biofertilizante para uso no canavial tem sua origem nos dejetos dos do gado dos suínos.

14 Benefícios: PCA Integrada Potencial de Biomassa Pecuária (Taxa de Retenção = 30 dias) 1m 3 dejetos suínos produz: 28m 3 de biogás (obs: 2m 3 de biogás s = 1kg GLP) Dejetos de 1 vaca, 10 suínos ou 140 aves produzem 2m 3 de biogás s = 1 litro de gasolina = 1kg GLP = 3,4 kg lenha suínos = 400m 3 /dia Biogás s => aciona 1 grupo motogerador de 40kW (consumindo 24 m 3 /h por 13,8h/dia) o que daria 40kWh/dia para tocar processos pecuários e outros na propriedade

15 Por meio de indicadores, chamados Índices Emergéticos, esta abordagem desenvolve uma imagem dinâmica dos fluxos anuais dos recursos naturais e dos serviços ambientais. Por identificar e quantificar a contribuição dos recursos naturais, a Metodologia Emergética permite a compreensão dos limites de cada ecossistema, possibilitando o estabelecimento de metas para garantir a capacidade de suporte e, portanto, a sustentabilidade do processo produtivo analisado (COMAR, 1998). A seguir estão listados os indicadores usados e suas definições.

16 Tabela de Indicadores Ambientais Descrição Indicador Equação Percentual de recursos renováveis: Indica a porcentagem de energia que é derivada de fontes renováveis. Os sistemas com alto valor deste índice são mais sustentáveis. % R 100* (R / Y) Índice de Sustentabilidade: Mede a taxa de sustentabilidade. Valores maiores indicam sustentabilidade por períodos de tempo maior. ESI EYR/EIR Índice de Carga Ambiental: Mede a proporção de recursos não renováveis em relação aos renováveis para um processo produtivo; é um indicador da tensão da atividade produtiva no ecossistema. ELR (N + F) / R Rendimento emergético é a relação entre a emergia total (Y) e a emergia dos insumos (F). É um indicador da emergia líquida, fornece a habilidade do processo para explorar recursos provenientes da natureza, sejam renováveis ou não. EYR Y/(F) onde Y = R + N + F Investimento emergético: mede o investimento da sociedade no sistema em relação à contribuição da natureza. Um índice baixo indica que o ambiente provê mais recursos para o processo que a economia (materiais e serviços). ODUM (1996) menciona que, em países desenvolvidos, o EIR tende a ser 7 ou maior. EIR (F)/(N+R)

17 Os resultados da análise emergética se encontram na tabela abaixo. Os dados utilizados foram obtidos a partir do estudo da viabilidade econômica e do projeto conceitual para execução do projeto dimensional (RAMOS & LOMBARDI, 2001), utilizando se dados nacionais atualizados. Comparação entre a PCAi e PCA. ÍNDICES EMERGÉTICOS PCAi L/dia COMPARAÇÃO PCA L/dia Taxa de Renovabilidade(%R) 95,21% mais renovável que 9,97% Sustentabilidade(ESI) 1,05 mais sustentável que 0,13 Taxa de Carga Ambiental(ELR) 2,07 menos carga ambiental que 9,03 Taxa Rend. Emergético(EYR) 2,17 cede mais energia à cidade 1,19 Taxa de Investimento(EIR) 1,05 demanda menos investimento 5,24

18 Discussão Com relação aos índices emergéticos, a comparação dos indicadores da PCAi com uma PCA (RAMOS & LOMBARDI, 2001 e ORTEGA, 2004) verifica-se: Renovabilidade: A PCAi, como qualquer outra atividade agroindustrial, depende de fontes externas e internas de energia, as quais podem ser renováveis ou não. Destes, 95,21% são renováveis, frente a PCA com apenas 9,97%.

19 Discussão Rendimento Emergético: O Rendimento de 2,17 da PCAi indica um maior rendimento que a PCA, com 1,19. Este índice apresenta o benefício ao meio ambiente na medida em que acontece o processo de reciclagem. Carga ambiental: Este índice apresenta valor de 2,07 indicando que a PCAi utiliza uma quantidade de emergia de recursos não renováveis menor que a PCA com 9,03. Indicando que a PCAi apresenta uma menor carga sobre o ecossistema e impacto ambiental.

20 Discussão Taxa de investimento de emergia: O valor obtido de 1,05 expressa uma menorutilização de recurso econômicos, quando comparado a PCA., ou seja, com a inclusão da suinocultura e de um biodigestor para geração de energia elétrica à partir do metano, esse indicador melhora sua performance.

21 Discussão A solução integra a indústria, pecuária e agricultura em torno da produção do álcool em um único complexo. Esta solução se enquadra muito bem à Região Administrativa de Araçatuba, de forma a propiciar um desenvolvimento sustentável com conseqüente melhoria na qualidade de vida da população, gerando empregos e evitando o êxodo rural.

22 Discussão Considerando os resultados dos índices emergéticos obtidos para uma PCAi, as conclusões seguintes podem ser tiradas: A opção PCAi é emergeticamente viável, por possuir alta renovabilidade e sustentabilidade; A carga ou impacto ambiental é pequena; A PCAi com produção diversificada: álcool combustível, energia elétrica, frutas, hortaliças, leite e carne, entre outros, oferece bom desempenho emergético. Tem potencial de contribuição à economia nacional. Não é um ecossistema intensivo no uso de insumos de alta concentração energética;

23 Conclusão Pode ser um meio de desenvolvimento rural regional com garantias sociais e ambientais; A PCAi mostra a superioridade da conceituação de integração desses complexos na forma de agroindústrias, dentro da qual os processos e procedimentos são otimizados, regenerativos e eficientes viabilizando a produção de bens dentro de um contexto de Desenvolvimento Sustentado de excelência.

24 Imitar os ciclos sustentáveis da natureza: Ao o invés s de esperar que a terra produza mais, devemos fazer mais com o que a terra jáj produz FIM

Estudo de Caso de Sistemas de Tratamento de Efluentes Domésticos com o Uso de Indicadores Ambientais

Estudo de Caso de Sistemas de Tratamento de Efluentes Domésticos com o Uso de Indicadores Ambientais Carlos C. Silva Cecília M. V. B. Almeida Silvia H. Bonilla Tópicos abordados nesta apresentação Descrição do sistema de Biodigestão Descrição do sistema de Lodo Ativado Comparação entre os sistemas utilizando

Leia mais

Subsídios técnicos para a agenda brasileira de bioetanol

Subsídios técnicos para a agenda brasileira de bioetanol Subsídios técnicos para a agenda brasileira de bioetanol Oficina Sustentabilidade do Bioetanol 25 e 26 de fevereiro de 2010 Brasília Miguel Taube Netto UniSoma Luis Franco de Campos Pinto UniSoma Estudo

Leia mais

BIOEN Workshop on Process for Ethanol Production - FAPESP. Optinal Industrial Fermentation. Silvio Roberto Andrietta

BIOEN Workshop on Process for Ethanol Production - FAPESP. Optinal Industrial Fermentation. Silvio Roberto Andrietta BIOEN Workshop on Process for Ethanol Production - FAPESP Optinal Industrial Fermentation Silvio Roberto Andrietta Plantas de produção de etanol Etapas Preparo da matéria prima Preparo da cana (abertura

Leia mais

PRODUÇÃO DE VAPOR E ELETRICIDADE A EVOLUÇÃO DO SETOR SUCROALCOOLEIRO

PRODUÇÃO DE VAPOR E ELETRICIDADE A EVOLUÇÃO DO SETOR SUCROALCOOLEIRO PRODUÇÃO DE VAPOR E ELETRICIDADE A EVOLUÇÃO DO SETOR SUCROALCOOLEIRO II GERA: Workshop de Gestão de Energia e Resíduos na Agroindustria Sucroalcooleira FZEA - USP Pirassununga, 12 de junho de 2007 Helcio

Leia mais

o hectare Nesta edição, você vai descobrir o que é um biodigestor, como ele funciona e também O que é o biodigestor? 1 ha

o hectare Nesta edição, você vai descobrir o que é um biodigestor, como ele funciona e também O que é o biodigestor? 1 ha o hectare Publicação do Ecocentro IPEC Ano 1, nº 3 Pirenópolis GO Nesta edição, você vai descobrir o que é um biodigestor, como ele funciona e também vai conhecer um pouco mais sobre a suinocultura. Na

Leia mais

Estudos da Universidade Federal de Alagoas com Biomassa para o Aproveitamento Energético

Estudos da Universidade Federal de Alagoas com Biomassa para o Aproveitamento Energético Seminar Energies from Biomass Maceió, Alagoas, Brazil, 21-23 November, 2012 Estudos da Universidade Federal de Alagoas com Biomassa para o Aproveitamento Energético Aline da Silva Ramos (CTEC/UFAL, aline@lccv.ufal.br)

Leia mais

LIMPEZA DE CANA A SECO TECNOLOGIA EMPRAL

LIMPEZA DE CANA A SECO TECNOLOGIA EMPRAL LIMPEZA DE CANA A SECO TECNOLOGIA EMPRAL 1 Novas necessidades da indústria - Redução do consumo de água - Proibição da queimada da cana de açúcar - Mecanização da colheita de cana de açúcar 2 Interferência

Leia mais

A PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE ATRAVÉS DE MICROALGAS: Uma atividade em conjunto com as usinas de etanol do país

A PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE ATRAVÉS DE MICROALGAS: Uma atividade em conjunto com as usinas de etanol do país RCN CONFERENCE PAN AMERICAN BIOFUELS & BIOENERGY SUSTAINABILITY A PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE ATRAVÉS DE MICROALGAS: Uma atividade em conjunto com as usinas de etanol do país M.Sc. Laryssa Ramos de Holanda

Leia mais

Bioeletricidade no Setor Sucroenergético: uma pauta para o desenvolvimento de seu potencial

Bioeletricidade no Setor Sucroenergético: uma pauta para o desenvolvimento de seu potencial Bioeletricidade no Setor Sucroenergético: uma pauta para o desenvolvimento de seu potencial Zilmar José de Souza, Assessor em Bioeletricidade, UNICA, SP, Brasil Agenda - Situação atual da bioeletricidade

Leia mais

PIRACICABA ENGENHARIA SUCROALCOOLEIRA LTDA. Descrição sobre a Empresa e seus Responsáveis Técnicos

PIRACICABA ENGENHARIA SUCROALCOOLEIRA LTDA. Descrição sobre a Empresa e seus Responsáveis Técnicos PIRACICABA ENGENHARIA SUCROALCOOLEIRA LTDA. Descrição sobre a Empresa e seus Responsáveis Técnicos Descrição atualizada em junho/2014 www.piracicabaengenharia.com.br 1 PIRACICABA ENGENHARIA SUCROALCOOLEIRA

Leia mais

Mudanças na composição agropecuária e florestal paulista - 1999 e 2008

Mudanças na composição agropecuária e florestal paulista - 1999 e 2008 Mudanças na composição agropecuária e florestal paulista - 1999 e 2008 José Alberto Ângelo Danton Leonel de Camargo Bini Denise Viane Caser Paulo José Coelho Carlos Nabil Ghobril alberto@iea.sp.gov.br

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL - UCS DIGESTÃO ANAERÓBIA E POTENCIALIDADE NA GERAÇÃO DE BIOGÁS

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL - UCS DIGESTÃO ANAERÓBIA E POTENCIALIDADE NA GERAÇÃO DE BIOGÁS DIGESTÃO ANAERÓBIA E POTENCIALIDADE NA GERAÇÃO DE BIOGÁS LADEMIR LUIZ BEAL UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA PERCENTUAL DE ENERGIA RENOVÁVEL DIGESTÃO ANAERÓBIA PROCESSO MICROBIOLÓGICO

Leia mais

BAZICO TECNOLOGIA Soluções Inteligentes para um Mundo Sustentável. Business A to Z S m a r t S o l u t i o n s

BAZICO TECNOLOGIA Soluções Inteligentes para um Mundo Sustentável. Business A to Z S m a r t S o l u t i o n s Business A to Z S m a r t S o l u t i o n s SOLUÇÃO COMPLETA EPC USINAS ECOLOGICAMENTE CORRETAS CONCEITO EFLUENTE ZERO QUEM SOMOS NÓS? Um grupo de empresas Brasileiras e Indianas com a finalidade de colocar

Leia mais

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE LAVAGEM DE GASES - ETALG

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE LAVAGEM DE GASES - ETALG ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE LAVAGEM DE GASES - ETALG Para atender às regulamentações ambientais atuais, os gases emitidos por caldeiras que utilizam bagaço de cana ou outros tipos de biomassa devem,

Leia mais

UMA EMPRESA DEDICADA À SUSTENTABILIDADE

UMA EMPRESA DEDICADA À SUSTENTABILIDADE UMA EMPRESA DEDICADA À SUSTENTABILIDADE Ricardo Blandy Vice - Presidente Nexsteppe Sementes do Brasil Novembro 2015 Nexsteppe Sede mundial em São Franscisco, CA Empresa de comercialização de SEMENTES DE

Leia mais

Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Biomassa

Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica. Biomassa Universidade Federal do Ceará Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Universidade Federal do Ceará Biomassa Professora: Ruth Pastôra Saraiva

Leia mais

Impurezas e Qualidade da Cana-de-Açúcar

Impurezas e Qualidade da Cana-de-Açúcar Impurezas e Qualidade da Cana-de-Açúcar Levantamento dos níveis de impurezas nas últimas safras Jaime Finguerut jaime@ctc.com.br Luiz Antonio Dias Paes 5 de Junho de 2014 Agenda Dados Gerais da Safra 13/14

Leia mais

Viagem Técnica Ecocitrus

Viagem Técnica Ecocitrus Resíduos INTERESSE ALTO Viagem Técnica Ecocitrus Central de tratamento de resíduos Compostagem e Biogás Objeto: Conhecer a central de tratamento de resíduos e o modelo de produção de biometano da Cooperativa

Leia mais

PRODUÇÃO DA AÇÚCAR ORGÂNICO

PRODUÇÃO DA AÇÚCAR ORGÂNICO PRODUÇÃO DA AÇÚCAR ORGÂNICO NA JALLES MACHADO S/A Idealizadores: Elias Alves de Souza Neusa Esperândio Santos Suporte e material: Lucas Marllon R. da Silva O CULTIVO ORGÂNICO Vamos conhecer e compreender

Leia mais

GERAÇÃO POR BIOMASSA SORGO BIOMASSA COMO OPÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA PARA BIOENERGIA

GERAÇÃO POR BIOMASSA SORGO BIOMASSA COMO OPÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA PARA BIOENERGIA GERAÇÃO POR BIOMASSA SORGO BIOMASSA COMO OPÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA PARA BIOENERGIA Ricardo Blandy Vice Presidente de Desenvolvimento de Mercado Nexsteppe Sementes do Brasil rblandy@nexsteppe.com 19 3324-5007

Leia mais

GERAÇÃO DE ELETRICIDADE A PARTIR DA BIOMASSA DA

GERAÇÃO DE ELETRICIDADE A PARTIR DA BIOMASSA DA GERAÇÃO DE ELETRICIDADE A PARTIR DA BIOMASSA DA Títuloda CANA-DE-AÇÚCAR Apresentação Bioeletricidade A segunda revolução energética da cana-de-açúcar Autor Rio de Janeiro, 24 de novembro de 2005 Helcio

Leia mais

Participação dos Setores Socioeconômicos nas Emissões Totais do Setor Energia

Participação dos Setores Socioeconômicos nas Emissões Totais do Setor Energia INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA DO ESTADO DE MINAS GERAIS ANO BASE 2005 O Governo do Estado, por meio da Fundação Estadual de Meio Ambiente FEAM, entidade da Secretaria Estadual de Meio

Leia mais

Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 17 a 20 de outubro, 2011 282 ARTIGOS COMPLETOS... 283

Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 17 a 20 de outubro, 2011 282 ARTIGOS COMPLETOS... 283 Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 17 a 20 de outubro, 2011 282 ARTIGOS COMPLETOS... 283 Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 17 a 20 de outubro, 2011

Leia mais

ELOBiomass.com. Como Comprar a Energia da Biomassa Lignocelulósica!

ELOBiomass.com. Como Comprar a Energia da Biomassa Lignocelulósica! ELOBiomass.com Como Comprar a Energia da Biomassa Lignocelulósica! ÍNDICE Introdução... I Biomassa Lignocelulósica Energética... 1 Energia de Fonte Renovável... 2 Nova Matriz Energética Mundial... 3 Geração

Leia mais

Biocombustíveis. Também chamados de agrocombustíveis

Biocombustíveis. Também chamados de agrocombustíveis Biocombustíveis Também chamados de agrocombustíveis Biomassa É o combustível obtido a partir da biomassa: material orgânico vegetal ou animal Uso tradicional: lenha, excrementos Etanol: álcool combustível.

Leia mais

Anexo III da Resolução n o 1 da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima

Anexo III da Resolução n o 1 da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima Anexo III da Resolução n o 1 da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável I Introdução O Projeto Granja São Roque de redução

Leia mais

Anexo III Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável

Anexo III Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável Anexo III Contribuição da Atividade de Projeto para o Desenvolvimento Sustentável Através deste anexo, a Brascarbon Consultoria Projetos e Representação Ltda. descreve como o projeto - Brascarbon Projeto

Leia mais

Biogás. Eletroeletrônica 2º Modulo Noturno Alunos: Bianca Graziela de Oliveira Guilherme AlbertoOhf LucasPegoraroEinhardt

Biogás. Eletroeletrônica 2º Modulo Noturno Alunos: Bianca Graziela de Oliveira Guilherme AlbertoOhf LucasPegoraroEinhardt Biogás Eletroeletrônica 2º Modulo Noturno Alunos: Bianca Graziela de Oliveira Guilherme AlbertoOhf LucasPegoraroEinhardt O que é o Biogás? É um gás produzido através de resíduos orgânicos que estão em

Leia mais

ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSAS

ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSAS ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSAS O que é biomassa? - É toda matéria orgânica proveniente das plantas e animais. Como se forma a biomassa? - A biomassa é obtida através da fotossíntese realizada pelas plantas.

Leia mais

GESTÃO DE RESÍDUOS EM UMA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA NO VALE DO SÃO FRANCISCO: O REAPROVEITAMENTO DO BAGAÇO DA CANA DE AÇÚCAR.

GESTÃO DE RESÍDUOS EM UMA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA NO VALE DO SÃO FRANCISCO: O REAPROVEITAMENTO DO BAGAÇO DA CANA DE AÇÚCAR. GESTÃO DE RESÍDUOS EM UMA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA NO VALE DO SÃO FRANCISCO: O REAPROVEITAMENTO DO BAGAÇO DA CANA DE AÇÚCAR. Roberta Daniela da Silva Santos Universidade Federal do Vale do São Francisco,

Leia mais

Aproveitamento Energético de Resíduos e Biomassa. Eng Rogério C. Perdoná

Aproveitamento Energético de Resíduos e Biomassa. Eng Rogério C. Perdoná Aproveitamento Energético de Resíduos e Biomassa Eng Rogério C. Perdoná 00 Apresentação Pessoal Rogério Carlos Perdoná Graduação Engenharia Elétrica Escola de Engenharia de Lins 1987 a 1992. Pós-graduação

Leia mais

CONDOMINIO DE AGROENERGIA PARA AGRICULTURA FAMILIAR. Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira

CONDOMINIO DE AGROENERGIA PARA AGRICULTURA FAMILIAR. Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira CONDOMINIO DE AGROENERGIA PARA AGRICULTURA FAMILIAR. Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira Resumo do Projeto Por iniciativa conjunta, a ITAIPU Binacional, a SEAB, a EMATER e o Município de Mal.

Leia mais

Painel Créditos de Carbono: emissão, comercialização e tratamento contábil. Maisa de Souza Ribeiro

Painel Créditos de Carbono: emissão, comercialização e tratamento contábil. Maisa de Souza Ribeiro Painel Créditos de Carbono: emissão, comercialização e tratamento contábil Maisa de Souza Ribeiro Objetivos do Protocolo de Quioto Desenvolvimento Social, Ambiental e Econômico Países Poluidores PROTOCOLO

Leia mais

O Melhoramento de Plantas e o Aquecimento Global. Arnaldo José Raizer P&D - Variedades

O Melhoramento de Plantas e o Aquecimento Global. Arnaldo José Raizer P&D - Variedades O Melhoramento de Plantas e o Aquecimento Global 1 Arnaldo José Raizer P&D - Variedades Roteiro Aquecimento Global Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) O setor sucro-energético Melhoramento Genético e

Leia mais

O espaço rural brasileiro 7ºano PROF. FRANCO AUGUSTO

O espaço rural brasileiro 7ºano PROF. FRANCO AUGUSTO O espaço rural brasileiro 7ºano PROF. FRANCO AUGUSTO Agropecuária É o termo utilizado para designar as atividades da agricultura e da pecuária A agropecuária é uma das atividades mais antigas econômicas

Leia mais

Biodigestão da vinhaça: maior sustentabilidade à cadeia produtiva do etanol

Biodigestão da vinhaça: maior sustentabilidade à cadeia produtiva do etanol Congresso Internacional sobre Geração Distribuída e Energia no Meio Rural da vinhaça: maior sustentabilidade à cadeia produtiva do etanol Priscila Alves Carneiro Heleno Quevedo de Lima Universidade Federal

Leia mais

SOLUÇÕES SÓCIO AMBIENTAIS TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

SOLUÇÕES SÓCIO AMBIENTAIS TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS SOLUÇÕES SÓCIO AMBIENTAIS TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AGENDA GESTÃO INTEGRAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) CARACTERÍSTICAS DA SOLUÇÃO EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL COM SOLUÇÃO INTEGRADA BENEFÍCIOS

Leia mais

Linha Economia Verde

Linha Economia Verde Linha Economia Verde QUEM SOMOS Instituição Financeira do Estado de São Paulo, regulada pelo Banco Central, com inicio de atividades em Março/2009 Instrumento institucional de apoio àexecução de políticas

Leia mais

PRODUÇÃO DE VAPOR E ELETRICIDADE A EVOLUÇÃO DO SETOR SUCROALCOOLEIRO

PRODUÇÃO DE VAPOR E ELETRICIDADE A EVOLUÇÃO DO SETOR SUCROALCOOLEIRO PRODUÇÃO DE VAPOR E ELETRICIDADE A EVOLUÇÃO DO SETOR SUCROALCOOLEIRO II GERA: Workshop de Gestão de Energia e Resíduos na Agroindustria Sucroalcooleira FZEA - USP Pirassununga, 12 de junho de 2007 Helcio

Leia mais

Energia, Riqueza e População

Energia, Riqueza e População Energia, Riqueza e População Legenda - Colunas à Esquerda: Crescimento relativo da oferta total de energia - Colunas Centrais: Crescimento relativo do Produto Interno Bruto (PIB) - Colunas à Direita: :

Leia mais

ETENE. Energias Renováveis

ETENE. Energias Renováveis Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste ETENE Fonte: http://www.noticiasagronegocios.com.br/portal/outros/1390-america-latina-reforca-lideranca-mundial-em-energias-renovaveis- 1. Conceito

Leia mais

Programa de desenvolvimento de tecnologias de 2ª geração no PAISS. Carlos Eduardo Calmanovici Julho, 2012

Programa de desenvolvimento de tecnologias de 2ª geração no PAISS. Carlos Eduardo Calmanovici Julho, 2012 Programa de desenvolvimento de tecnologias de 2ª geração no PAISS Carlos Eduardo Calmanovici Julho, 2012 PAISS Etanol 2G 1. Motivação 2. Programa 2G 3. Perspectivas e discussão PAISS Etanol 2G 1. Motivação

Leia mais

VALORAÇÃO AMBIENTAL DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE

VALORAÇÃO AMBIENTAL DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE 1 VALORAÇÃO AMBIENTAL DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE FERNANDES, E. N 1 ; NOGUEIRA, A. C. S 2 RESUMO: O presente trabalho discute o uso da Análise Emergética (AE) para avaliar a sustentabilidade de dois

Leia mais

Novas Técnicas de Aproveitamento da Energia do Bagaço + Palhiço

Novas Técnicas de Aproveitamento da Energia do Bagaço + Palhiço Novas Técnicas de Aproveitamento da Energia do Bagaço + Palhiço Case Seresta Autor: Écliton Ramos 02 Fonte: ONS Evolução da capacidade instalada (por fonte de geração MW) Plano Decenal de Expansão de Energia

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Índice 1 - Conceito de Agronegócio e a atuação do Imea 2 - Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 2.1 Agronegócio Soja 2.2 Agronegócio Milho 2.3 Agronegócio Algodão

Leia mais

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM Para atender às regulamentações ambientais de hoje, os gases emitidos por caldeiras que utilizam bagaço de cana e outros tipos de biomassa similares devem, obrigatoriamente,

Leia mais

SEMINÁRIO. ÁLCOOL: Potencial Gerador de Divisas e Emprego. 25 A 26 de agosto de 2003. Rio de Janeiro - RJ Brasil

SEMINÁRIO. ÁLCOOL: Potencial Gerador de Divisas e Emprego. 25 A 26 de agosto de 2003. Rio de Janeiro - RJ Brasil SEMINÁRIO ÁLCOOL: Potencial Gerador de Divisas e Emprego 25 A 26 de agosto de 2003 Rio de Janeiro - RJ Brasil Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES FRONTEIRA AGRÍCOLA Possibilidade

Leia mais

Princípios de Termoelétricas em Pequenas Propriedades Rurais

Princípios de Termoelétricas em Pequenas Propriedades Rurais Princípios de Termoelétricas em Pequenas Propriedades Rurais Orientandas: Viviane Costa da Silva Lucivania i Lima da Silva Maria Silvânia Alvas da Silva Orientador: André Leite Rocha Objetivos Geral: Possibilitar

Leia mais

Infraestrutura,alternativas

Infraestrutura,alternativas Demandas crescentes em Infraestrutura,alternativas energéticas. Hitachi South America Ltda TOSHIRO IWAYAMA Diretor, Conselheiro Especial A MATRIZ ENERGÉTICA DO BRASIL (FONTE: ANEEL) INTRODUÇÃO: RESUMO:

Leia mais

ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais. Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes

ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais. Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes ENERGIA Fontes e formas de energia Impactos ambientais Prof. Dra. Carmen Luisa Barbosa Guedes Disciplina: - 2014 A energia esta envolvida em todas as ações que ocorrem no UNIVERSO FONTES DE ENERGIA FONTES

Leia mais

USO DE SUBPRODUTOS PARA GERAÇÃO DE CALOR E ENERGIA. Lisandra C. Kaminski

USO DE SUBPRODUTOS PARA GERAÇÃO DE CALOR E ENERGIA. Lisandra C. Kaminski USO DE SUBPRODUTOS PARA GERAÇÃO DE CALOR E ENERGIA Lisandra C. Kaminski Casca de café Estudo realizado em 2008, pelo agrônomo Luiz Vicente Gentil, da UnB. Pode ser uma excelente opção como substituição

Leia mais

em números Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento

em números Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento agronegócio brasileiro em números Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento 2010 ranking Ranking Brasileiro da Produção e Exportação Fonte: USDA e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Leia mais

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os Desempenho da Agroindústria em 2004 Em 2004, a agroindústria obteve crescimento de 5,3%, marca mais elevada da série histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003),

Leia mais

Uso da Palha da Cana vs Emissões de GEE

Uso da Palha da Cana vs Emissões de GEE Uso da Palha da Cana vs Emissões de GEE Luis Augusto B. Cortez e Manoel Regis Lima Verde Leal Oficina de Trabalho Sustentabilidade do Bioetanol Brasília, 25 e 26 de Fevereiro de 2010 Conteúdo da Apresentação

Leia mais

Produção Integrada de Álcool Combustível em Sistema Cooperativo

Produção Integrada de Álcool Combustível em Sistema Cooperativo CAPÍTULO II Produção Integrada de Álcool Combustível em Sistema Cooperativo Juarez de Sousa e Silva Roberta Martins Nogueira Introdução Em 1975, o governo brasileiro estabeleceu o PRÓ-ALCOOL, um programa

Leia mais

Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa)

Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa) Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa) Aymoré de Castro Alvim Filho Eng. Eletricista, Dr. Especialista em Regulação, SRG/ANEEL 10/02/2009 Cartagena de Indias, Colombia Caracterização

Leia mais

O Estado de São Paulo, Mudanças Climáticas e Estratégias para o Desenvolvimento Sustentável

O Estado de São Paulo, Mudanças Climáticas e Estratégias para o Desenvolvimento Sustentável O Estado de São Paulo, Mudanças Climáticas e Estratégias para o Desenvolvimento Sustentável Principais pontos de abordagem: Legislação Paulista que aborda Mudanças Climáticas; Estratégias para o Desenvolvimento

Leia mais

Aproveitamento da Biomassa para a Geração de Energia Elétrica

Aproveitamento da Biomassa para a Geração de Energia Elétrica Geração de Energia Elétrica 1º Seminário sobre a Utilização de Energias Renováveis veis para Eletrificação Rural do Norte e Nordeste do Brasil Dr. Osvaldo Stella Martins Centro Nacional de Referência em

Leia mais

Maria Paula Martins Diretora Geral

Maria Paula Martins Diretora Geral Maria Paula Martins Diretora Geral Evolução da Matriz Energética Brasileira 1970 2010 2030 38% 48% 14% 18% 7% 29% 35% Petróleo Carvão Hidráulica Cana Gás Urânio Lenha Outras renováveis 6% 12% 46% 2000

Leia mais

2ª GERAÇÃO DA LIMPEZA DA CANA

2ª GERAÇÃO DA LIMPEZA DA CANA 2ª GERAÇÃO DA LIMPEZA DA CANA Suleiman Hassuani 13º SBA Seminário Brasileiro Agroindustrial - STAB 2012 24 e 25 outubro / 2012 Ribeirão Preto - Taiwan Custo do sistema (5 m 3 /tc) Perda açúcar: 1,6% ATR

Leia mais

CERIPA "Nós Trabalhamos com Energia"

CERIPA Nós Trabalhamos com Energia CERIPA "Nós Trabalhamos com Energia" 2 O sistema elétrico e o canavial O sistema elétrico e o canavial Esta mensagem é para você, que trabalha com o cultivo da cana-de-açúcar, já que o seu papel é muito

Leia mais

COMO REDUZIR AS PERDAS INDUSTRIAIS ATUANDO SOBRE A LIMPEZA DE CANA. Carlos A. Tambellini

COMO REDUZIR AS PERDAS INDUSTRIAIS ATUANDO SOBRE A LIMPEZA DE CANA. Carlos A. Tambellini COMO REDUZIR AS PERDAS INDUSTRIAIS ATUANDO SOBRE A LIMPEZA DE CANA. Carlos A. Tambellini 1 1.0 COLHEITA / TRANSPORTE / RECEPÇÃO DE CANA - HISTÓRICO 1ª FASE (1960/ 70): Cana queimada Corte manual Carregamento

Leia mais

Florestas de Eucalipto e Outras Biomassas como Fontes Alternativas de Energia

Florestas de Eucalipto e Outras Biomassas como Fontes Alternativas de Energia Florestas de Eucalipto e Outras Biomassas como Fontes Alternativas de Energia Roberto Pinto Superintendente Agroflorestal ERB - Energias Renováveis do Brasil Alagoas Mar/2014 ERB Energias Renováveis do

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

Brasil: Cenário Atual

Brasil: Cenário Atual Encontro ILSI Brasil São Paulo, 10 de Dezembro de 2012 Brasil: Cenário Atual 8 milhões de quilômetros quadrados 194 milhões de habitantes 84% em cidades com crescimento desordenado 6ª maior economia mundial,

Leia mais

BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA

BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Tecnologia atual Cana-de-Açúcar Tecnologia em desenvolvimento Caldo Bagaço Palha Açúcar Etanol Bioeletricidade Melaço Vinhaça Biogás Conceitos de mercado de bioeletricidade Venda do excedente de energia

Leia mais

Atlas Digital de MINAS GERAIS 1 de 18

Atlas Digital de MINAS GERAIS 1 de 18 Atlas Digital de MINAS GERAIS 1 de 18 Características Agropecuárias A sociedade brasileira viveu no século XX uma transformação socioeconômica e cultural passando de uma sociedade agrária para uma sociedade

Leia mais

A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a questão dos Resíduos Sólidos Urbanos no Estado do Rio de Janeiro. Quanto à origem Sujeitos à lei

A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a questão dos Resíduos Sólidos Urbanos no Estado do Rio de Janeiro. Quanto à origem Sujeitos à lei A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a questão dos Resíduos Sólidos Urbanos no Estado do Rio de Janeiro. A política Nacional de resíduos sólidos é muito importante na história do gerenciamento de

Leia mais

DEMANDA GT. Arranjos alternativos para geração eólica

DEMANDA GT. Arranjos alternativos para geração eólica DEMANDA GT Arranjos alternativos para geração eólica OBJETIVOS Desenvolver uma turbina eólica de eixo vertical de pás fixas, de pequeno porte e custo reduzido. Realizar ensaios de rendimento do equipamento

Leia mais

Ordenamento Territorial para Expansão da Cana-de-açúcar no Brasil Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar

Ordenamento Territorial para Expansão da Cana-de-açúcar no Brasil Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar Ordenamento Territorial para Expansão da Cana-de-açúcar no Brasil Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar Simpósio Internacional e Mostra de Tecnologia da Agroindústria sucroalcooleira SIMTEC 01 de

Leia mais

Cadeia Produtiva do Leite. Médio Integrado em Agroindústria

Cadeia Produtiva do Leite. Médio Integrado em Agroindústria Médio Integrado em Agroindústria A importância da cadeia do leite A cadeia do leite e de seus derivados desempenha papel relevante no suprimento de alimentos e na geração de emprego e renda, se igualando

Leia mais

Visão Sustentável sobre o Desenvolvimento de Embalagens

Visão Sustentável sobre o Desenvolvimento de Embalagens Fórum Varejo Sustentável Alternativas de Embalagens no Varejo Visão Sustentável sobre o Desenvolvimento de Embalagens Eloísa E. C. Garcia CETEA / ITAL VISÃO DE SUSTENTABILIDADE Consumo Sustentável é saber

Leia mais

Desenvolvimento dos projetos de ações ambientais pelos alunos do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UNIPAC Bom Despacho

Desenvolvimento dos projetos de ações ambientais pelos alunos do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UNIPAC Bom Despacho Desenvolvimento dos projetos de ações ambientais pelos alunos do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UNIPAC Bom Despacho Engenharia Ambiental e Sanitária Coordenador do Curso: Prof. Marcelo Drummond

Leia mais

Vantagens e Desvantagens da Utilização da PALHA da Cana. Eng. Agr. Dib Nunes Jr. GRUPO IDEA

Vantagens e Desvantagens da Utilização da PALHA da Cana. Eng. Agr. Dib Nunes Jr. GRUPO IDEA Vantagens e Desvantagens da Utilização da PALHA da Cana Eng. Agr. Dib Nunes Jr. GRUPO IDEA NOVO PROTOCOLO AMBIENTAL (Única, Orplana e Secretaria do Meio Ambiente) Áreas mecanizáveis Extinção das queimadas

Leia mais

tornar líder em energias renováveis em 2020, estabeleceu como meta ter 50% da sua energia vinda de fontes renováveis em 2050. Lá a

tornar líder em energias renováveis em 2020, estabeleceu como meta ter 50% da sua energia vinda de fontes renováveis em 2050. Lá a Biogás como alternativa Brasil avança na utilização do recurso, já BEM aproveitado em outros países. Alemanha é A referência de Gustavo Paes O biogás, resultante da decomposição de matéria orgânica por

Leia mais

redução dos preços internacionais de algumas commodities agrícolas; aumento dos custos de

redução dos preços internacionais de algumas commodities agrícolas; aumento dos custos de Desempenho da Agroindústria No fechamento do primeiro semestre de 2005, a agroindústria registrou crescimento de 0,3%, taxa bastante inferior à assinalada pela média da indústria brasileira (5,0%) no mesmo

Leia mais

Índice. 3 Resultados da pesquisa. 17 Conclusão. 19 Questionário utilizado na pesquisa

Índice. 3 Resultados da pesquisa. 17 Conclusão. 19 Questionário utilizado na pesquisa Índice 3 Resultados da pesquisa 17 Conclusão 19 Questionário utilizado na pesquisa Esta pesquisa é uma das ações previstas no Plano de Sustentabilidade para a Competitividade da Indústria Catarinense,

Leia mais

Geração de energia elétrica a partir do tratamento anaeróbico da vinhaça.

Geração de energia elétrica a partir do tratamento anaeróbico da vinhaça. Geração de energia elétrica a partir do tratamento anaeróbico da vinhaça. Suelem Correia GARCIA¹; Rutiele Tamara Januário RODRIGUES¹; Júlio César Benfenatti FERREIRA². ¹Estudante de Engenharia de Produção

Leia mais

MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE Sustentabilidade significa permanecer vivo. Somos mais de 7 bilhões de habitantes e chegaremos a 9 bilhões em 2050, segundo a ONU. O ambiente tem limites e é preciso fazer

Leia mais

Avaliação de Sustentabilidade Ambiental da Região Sudeste do Brasil com a Contabilidade em Emergia

Avaliação de Sustentabilidade Ambiental da Região Sudeste do Brasil com a Contabilidade em Emergia 1 Avaliação de Sustentabilidade Ambiental da Região Sudeste do Brasil com a Contabilidade em Emergia DEMETRIO, F. J., GIANNETTI, B. F., ALMEIDA, C.M.V., DEMETRIO, J.C.. 2 Introdução Introdução 3 Meio Ambiente

Leia mais

MATRIZ ENERGÉTICA DO ARARIPE QUEBRANDO PARADIGMAS. MILTON MATOS ROLIM Dr. Sc. Coordenador de Pesquisa - CTAraripe

MATRIZ ENERGÉTICA DO ARARIPE QUEBRANDO PARADIGMAS. MILTON MATOS ROLIM Dr. Sc. Coordenador de Pesquisa - CTAraripe MATRIZ ENERGÉTICA DO ARARIPE QUEBRANDO PARADIGMAS. MILTON MATOS ROLIM Dr. Sc. Coordenador de Pesquisa - CTAraripe SUGESTÕES EM MATRIZ ENERGÉTICA IMEDIATO (CURTISSIMO PRAZO) Viabilização dos Planos de Manejo

Leia mais

O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira

O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira Clusters para exportação sustentável nas cadeias produtivas da carne bovina e soja Eng Agrônomo Lucas Galvan Diretor

Leia mais

é o processo biológico de decomposição e de reciclagem da matéria orgânica contida em

é o processo biológico de decomposição e de reciclagem da matéria orgânica contida em Módulo: Responsabilidade Socioambiental Educador: Flavio Furtado. O que é compostagem? é o processo biológico de decomposição e de reciclagem da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal

Leia mais

d) Faz parte de Grupo empresarial:

d) Faz parte de Grupo empresarial: IDÉIA DE PROJETO PROGRAMA IBEROEKA Projetos em colaboração com empresas dos seguintes países: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Espanha, Guatemala, Honduras,

Leia mais

Tecnologia 100% Nacional Transformação e Recuperação Energética de Resíduos Orgânicos

Tecnologia 100% Nacional Transformação e Recuperação Energética de Resíduos Orgânicos Tecnologia 100% Nacional Transformação e Recuperação Energética de Resíduos Orgânicos Pirólise Convencional (400 C x 60 minutos x pressão atmosférica) Quantidade ano 2011 (1.000 t) Motivação (exemplo)

Leia mais

MÓDULO I: Universalização da coleta seletiva

MÓDULO I: Universalização da coleta seletiva PROJETO LIXO LIMPO: MÓDULO I MÓDULO I: Universalização da coleta seletiva VANTAGENS PARA TODA A COMUNIDADE O primeiro módulo visa a Universalização da Coleta Seletiva, promove a consciência ambiental e

Leia mais

Jornal Canal da Bioenergia A energia das florestas Agosto de 2014 Ano 9 Nº 94

Jornal Canal da Bioenergia A energia das florestas Agosto de 2014 Ano 9 Nº 94 Jornal Canal da Bioenergia A energia das florestas Agosto de 2014 Ano 9 Nº 94 Apesar de pouco explorada, a biomassa florestal pode ser uma das alternativas para a diversificação da matriz energética Por

Leia mais

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa.

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O que é o Aquecimento Global? O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O efeito estufa é um fenômeno natural e consiste na retenção de calor irradiado pela

Leia mais

POTENCIAL DA BIOENERGIA FLORESTAL

POTENCIAL DA BIOENERGIA FLORESTAL POTENCIAL DA BIOENERGIA FLORESTAL - VIII Congresso Internacional de Compensado e Madeira Tropical - Marcus Vinicius da Silva Alves, Ph.D. Chefe do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal

Leia mais

Conversão de Energia Térmica em Elétrica a partir da Biomassa

Conversão de Energia Térmica em Elétrica a partir da Biomassa Conversão de Energia Térmica em Elétrica a partir da Biomassa TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS www.basesolidaenergia.com.br +55 41 3667 9014 Curitiba PR Objetivo O Objetivo desta apresentação é informar quais os

Leia mais

Análise da sustentabilidade energética do sistema de uma usina autônoma de álcool através de índices de emergia e pegada ecológica

Análise da sustentabilidade energética do sistema de uma usina autônoma de álcool através de índices de emergia e pegada ecológica MACHADO, E. R.; SILVA, C. C. Análise da sustentabilidade energética do sistema de uma usina autônoma de álcool através de índices de emergia e pegada ecológica. Revista Agrogeoambiental, Pouso Alegre,

Leia mais

Desempenho produtivo de clones de capimelefante nos Tabuleiros Costeiros de Alagoas

Desempenho produtivo de clones de capimelefante nos Tabuleiros Costeiros de Alagoas Desempenho produtivo de clones de capimelefante nos Tabuleiros Costeiros de Alagoas Anderson Carlos Marafon; Tassiano Maxwell Marinho Câmara; Antônio Dias Santiago; José Henrique de Albuquerque Rangel.

Leia mais

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DO BIOGÁS PRODUZIDO NA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DE MADRE DE DEUS BAHIA

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DO BIOGÁS PRODUZIDO NA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DE MADRE DE DEUS BAHIA FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GARDUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO PROFISSIONAL EM TECNOLOGIAS APLICAVEIS À BIOENERGIA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DO BIOGÁS PRODUZIDO

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental. Seis Sigma. Eco Six Sigma

Sistema de Gestão Ambiental. Seis Sigma. Eco Six Sigma Eco Six Sigma Nos dias de hoje, em que os requisitos de compra dos consumidores vão além do preço do produto, conquistar os consumidores torna-se um grande desafio. Características como a qualidade da

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Penna) Dispõe sobre a criação do Plano de Desenvolvimento Energético Integrado e do Fundo de Energia Alternativa. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Ficam instituídos

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Pós-Graduação em Gestão de Energia - Edição 2011-2012

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Pós-Graduação em Gestão de Energia - Edição 2011-2012 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Energia - Edição 2011-2012 Análise da viabilidade técnico-econômica da utilização de bio-óleo na geração descentralizada de energia elétrica

Leia mais

Política Energética Brasileira Panorama da Biomassa

Política Energética Brasileira Panorama da Biomassa Política Energética Brasileira Panorama da Biomassa MME Secretaria de Planejamento Energético Brasília Março de 2010 Roteiro 1. Cenário da Expansão 2. Características 3. Políticas Energéticas 4. Leilões

Leia mais

+ Exemplo de aplicação da análise emergética on-line: a produção de maça

+ Exemplo de aplicação da análise emergética on-line: a produção de maça DESAFIOS GLOBAIS PARA A AGRICULTURA + Exemplo de aplicação da análise emergética on-line: a produção de maça Enrique Ortega, Fabio Takahashi. Laboratório de Engenharia Ecológica Faculdade de Engenharia

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

PROGRAMAS PARA CONSOLIDAR E EXPANDIR A LIDERANÇA BIOETANOL

PROGRAMAS PARA CONSOLIDAR E EXPANDIR A LIDERANÇA BIOETANOL Programas para consolidar e expandir a liderança PROGRAMAS PARA CONSOLIDAR E EXPANDIR A LIDERANÇA BIOETANOL Legenda: branco = PDP original Amarelo = modificação posterior ao lançamento da PDP Vermelho

Leia mais