IV Encontro Nacional da Anppas 4,5 e 6 de junho de 2008 Brasília - DF Brasil

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1 IV Encontro Nacional da Anppas 4,5 e 6 de junho de 8 Brasília - DF Brasil CONDIÇÕES SOCIOAMBIENTAIS E QUALIDADE DE VIDA NA APA CANTAREIRA, SP: UMA ABORDAGEM PRELIMINAR DOS MUNICÍPIOS DE VARGEM E NAZARÉ PAULISTA. Sônia Regina da Cal Seixas Barbosa (UNICAMP) Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais NEPAM UNICAMP, docente do Doutorado Ambiente & Sociedade srcal@unicamp.br João Luiz de Moraes Hoeffel (USF) Doutor em Ciências Sociais, Professor e Pesquisador do Centro de Estudos Ambientais Sociedades e Naturezas da Universidade São Francisco, Bragança Paulista-SP. joaoluiz@saofrancisco.edu.br Silvia Beltrane Cintra (PUC-Campinas) Bolsista Treinamento Técnico, nível I FAPESP sbeltrane@gmail.com Mariana Bianchi (USF) Bolsista Capacitação Técnica Nível I FAPESP mary_bianchi4@yahoo.com.br Anderson dos Santos (UNICAMP) Bolsista Treinamento Técnico Nível III FAPESP psicoander@yahoo.com.br Bruno Gobbi Dias (USF) Bolsista Treinamento Técnico Nível I FAPESP brunogobbi@msn.com Miriana Pereira (USF) Bolsista Capacitação Técnica Nível I FAPESP miriana.pereira@yahoo.com.br

2 Resumo O presente artigo faz parte da pesquisa em andamento - Qualidade de vida e complexidade social na APA Cantareira, SP: um estudo sobre degradação socioambiental e subjetividade, realizada com apoio da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP, 6/6366-5), que propõe analisar a qualidade de vida dos moradores de dois bairros rurais do município de Nazaré Paulista e Vargem, respectivamente Moinho e Lopo, pertencentes à APA do Sistema Cantareira, estado de São Paulo. Os bairros do Moinho/Nazaré Paulista e do Lopo/Vargem, ainda apresentam uma estrutura rural com algumas características sócio-econômicas e culturais preservadas, entretanto nos últimos anos em função de sua localização privilegiada, próximos a Rodovia Fernão Dias e Rodovia D. Pedro I, estes bairros vêm passando por um visível processo de transformação determinado por seu uso turístico, que é estimulado pela presença dos reservatórios, e que pode ser evidenciado na implantação de chácaras de lazer, loteamentos, condomínios, restaurantes e pousadas. Neste artigo pretendem-se apresentar sistematização de dados demográficos, de saneamento ambiental e de saúde para os dois municípios em análise, no contexto dos demais municípios da APA do Sistema Cantareira, por representarem importantes referências do comprometimento da qualidade de vida dos moradores da região; e traçar um panorama sobre as condições de vida e saúde do bairro do Moinho, município de Nazaré Paulista, construídos a partir de dois instrumentos participativos aplicados aos moradores do bairro. Palavras-chave: qualidade de vida; APA Sistema Cantareira; subjetividade; transformações sócio-ambientais; degradação ambiental, e complexidade social. 2

3 INTRODUÇÃO O presente artigo faz parte de uma pesquisa mais ampla, em andamento, - Qualidade de vida e complexidade social na APA Cantareira, SP: um estudo sobre degradação socioambiental e subjetividade, realizada com apoio da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP, 6/6366-5), que se propõe analisar a qualidade de vida dos moradores de dois bairros rurais do município de Nazaré Paulista e Vargem, respectivamente Moinho e Lopo, pertencentes à APA do Sistema Cantareira, estado de São Paulo, tendo como referência às transformações sócio-ambientais ocorridas e as diferentes maneiras que seus moradores têm encontrado para lidar com as mesmas em seu cotidiano. Duas considerações, nesse sentido, são importantes. Primeiro, os dois municípios são considerados casos exemplares de condições sócio-ambientais degradadas, a partir do impacto de um grande empreendimento de captação de recursos hídricos, nos anos de 97, que alterou as relações de uso e ocupação do solo na região, com implicações diretas sobre a qualidade de vida dos moradores. Segundo, a partir do referencial de outras pesquisas realizadas, supõe-se que os moradores podem estar apresentando intenso sofrimento psíquico, no caso específico, depressão, como uma forma de lidar com a problemática e as transformações sócio-ambientais presentes em seu cotidiano, que tornou suas vidas extremamente complexas. Para tanto estaremos analisando esses dois contextos, procurando averiguar as condições objetivas de vida e procurando analisar a relação existente entre essas duas premissas. Visando elucidar o contexto objeto de nossa análise, a partir de exemplos concretos da realidade da APA Cantareira, vale ressaltar que em pesquisa recentemente concluída Hoeffel (6 a e b) chamou atenção em sua análise, sobre o impacto das transformações socioambientais recentes, mudanças no padrão de uso e ocupação do solo, que estão ocorrendo na região, aliados a um intenso turismo. De acordo com o autor, o que se pode observar através do relato dos moradores, é que ocorreram mudanças significativas após a vinda do reservatório e conseqüentemente dos turistas, ocasionando à passagem de uma economia auto-suficiente, onde os moradores tinham tudo o que precisavam, para o âmbito da economia capitalista, ou seja, de camponês para agricultor (HOEFFEL, 6 a). Nesse sentido, através das entrevistas, pode-se perceber que os mais importantes aspectos negativos apontados e, que corroboram essa análise foram mudanças nas relações de trabalho; no valor da terra; nas relações com o meio ambiente; reajuste ou perda das tradições culturais; e mudança nas relações de vizinhança. Sem contar que foram apontados pelos moradores da região, alguns aspectos negativos diretamente relacionados ao turismo: aumento da violência; uso de drogas; e, migração de pessoas de outras localidades para ocuparem empregos gerados pelo turismo. Assim, frente à complexidade da área de estudo, neste artigo priorizou-se apresentar sistematização de aspectos socioambientais e demográficos dos dois municípios no contexto da APA do Sistema Cantareira, por serem importantes referências do comprometimento da qualidade 3

4 de vida dos moradores dos municípios. Também serão apresentados dados sistematizados das estratégias metodológicas da pesquisa junto a comunidade do bairro rural do Moinho, em Nazaré Paulista, que permitiu a elaboração de um diagnóstico rural participativo (DRP), e a aplicação de um questionário de saude elaborado especialmente para a comunidade possibilitando, desta forma a construção de elementos que permitam detalhar as condições de vida dos moradores e que tem sido fundamental para mapear os principais problemas encontrados e enfrentados pela população. OS BAIRROS DO MOINHO/NAZARÉ PAULISTA E DO LOPO/VARGEM: UMA ANÁLISE PRELIMINAR SOBRE TRANSFORMAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS Os municípios de Nazaré Paulista e Vargem, pertencentes à região que hoje é reconhecida como APA do Sistema Cantareira, foram objeto de um grande projeto do governo do Estado de São Paulo, entre os anos de 969 e 983, para a constituição de um amplo sistema para abastecimento de água para a cidade de São Paulo o Sistema Cantareira -, composto por quatro reservatórios: o dos Rios Jaguary/Jacareí, o do Rio Cachoeira, o do Rio Atibainha e o do Rio Juquery. Nesta ocasião foram inundados diversos bairros rurais, inúmeras casas de sitiantes, extensas áreas agrícolas, além de capelas e diversos tipos de comércios locais, provocando desta maneira uma intensa reconfiguração da estrutura econômica, da paisagem e das relações socioculturais (RODRIGUES, 999). Os bairros do Moinho/Nazaré Paulista e do Lopo/Vargem, áreas específicas do estudo, ainda apresentam uma estrutura rural com algumas características sócio-econômicas e culturais preservadas, como por exemplo, atividades agropecuárias desenvolvidas em pequena escala, entre elas a criação de gado leiteiro, de suínos, cultivo de milho e silvicultura de eucalipto, que absorvem parte da mão de obra local. Alguns aspectos culturais regionais são mantidos através das festas religiosas que acontecem nas pequenas igrejas e capelas da região e pela presença de uma população tradicional, com traços de uma cultura caipira que foi característica da Região Bragantina. Nos últimos anos em função de sua localização privilegiada, próximos a Rodovia Fernão Dias e Rodovia D. Pedro I, estes bairros vêm passando por um visível processo de transformação determinado por seu uso turístico, que é estimulado pela presença dos reservatórios, e que pode ser evidenciado na implantação de chácaras de lazer, loteamentos, condomínios, restaurantes e pousadas. A experiência de desapropriação dos sitiantes, já analisada em Nazaré Paulista por Rodrigues (999), demonstra que esse evento marcou profundamente a história de vidas dessas famílias, evidenciando que ao falar da represa, retratam a vivência de um modo de vida diferente do atual e, no bojo dos relatos, o passado não é meramente relatado; mas avaliado, julgado e construído dentro de esquemas que articulam a condição de vida presente e os seus anseios para o futuro. O evento da represa associou para esses sitiantes a experiência pessoal e a experiência coletiva. E ambas estiveram sempre presentes, seja de modo consciente ou inconsciente, de forma 4

5 sutilmente demarcada em seus depoimentos e nas relações que mantêm no espaço social atual (RODRIGUES, 999: 9 ). Relatos semelhantes foram observados por Hoeffel (6 a e b) no município de Vargem. Acredita-se que essas alterações significativas, que ocorrem no modo de vida, tem promovido alterações na subjetividade e, conseqüentemente, na qualidade de vida dos moradores. Assim, no nosso entender o reservatório é demarcador e promotor da ruptura de uma percepção de mundo que se altera, e que terá conseqüências diretas na subjetividade desses moradores e na história de vida posterior, muito em função não só dos aspectos simbólicos que imprimiu a esses moradores, mas também pela concretude das transformações que se evidenciam em seu cotidiano: nas relações de trabalho, nas formas de sobrevivência, nas relações com a natureza e também com implicações em sua saúde. Nesse sentido, para pensarmos nas transformações ocasionadas pelos impactos socioculturais no meio rural, observadas na realidade dos municípios de Nazaré Paulista e Vargem, vale o resgate a Mello e Souza (975) quando destaca a consciência da importância dos meios de vida como fator dinâmico, tanto da sociabilidade, quanto da solidariedade e que em decorrência das necessidades humanas, se estabelece entre o homem e a natureza, unificados pelo trabalho consciente. Homem e natureza surgem como aspectos indissoluvelmente ligados de um mesmo processo, que se desenrola como História da sociedade (MELLO E SOUZA, 975:). Desta forma, acreditamos ser fundamental compreender as transformações que tem acontecido na relação entre os moradores desses bairros rurais e a natureza que se altera, para poder lidar com novas formas de produção, novas formas de organização do espaço e de uso e ocupação do solo para compreensão mais abrangente sobre a qualidade de vida dos moradores da região. ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS DOS MUNICÍPIOS DE NAZARÉ PAULISTA E VARGEM NO CONTEXTO DA APA DO SISTEMA CANTAREIRA A APA do Sistema Cantareira abrange a totalidade de sete municípios do interior paulista, sendo estes, Atibaia, Bragança Paulista, Joanópolis, Mairiporã, Nazaré Paulista, Piracaia e Vargem e suas características sócio-econômicas serão apresentadas e analisadas a seguir. Essa região tem passado por grandes transformações socio-ambientais a partir da construção do Sistema Cantareira, iniciada no ano de 965, e da duplicação das Rodovias D. Pedro I e Fernão Dias, realizada nas décadas de 98 e 99 (FADINI et al, 8). De acordo com os dados do IBGE (7), o município de Bragança Paulista, o mais extenso da região, abrangia em 98 uma área de 762 km 2, porém, em dezembro de 99, os distritos de Vargem e Tuiuti foram emancipados, e deste modo, deixaram de englobar o município de Bragança Paulista, o qual passa a apresentar uma área de 54,8 km 2, totalizando uma perda territorial de 247,2 km 2. Na realidade, Vargem já havia sido emancipada no ano de 964, entretanto, por questões político-econômicas retornou a categoria de distrito de Bragança Paulista 5

6 em 968, e após 23 anos, Vargem torna-se um município, definitivamente, abrangendo uma área de 42,9 km 2. Tabela Caracterização do Território Densidade Demográfica dos Municípios da APA do Municípios Sistema Cantareira Hab/Km 2 Anos Atibaia,63 8,3 232,2 277,68 Bragança Paulista,3 3,6 242,9 282,5 Joanópolis,65 2,8 27,72 32,63 Mairiporã ,5 95,8 24,6 Nazaré Paulista 23,84 35,65 44,3 5,4 Piracaia 35,77 49,27 6,54 68,57 Vargem - 34,67 48,8 6,6 Fonte: FADINI et al, 8 Os índices de densidade demográfica do período de 98 a 7, expressos na Tabela, demonstram que houve um aumento populacional expressivo em todos os municípios da APA do Sistema Cantareira. O município de Atibaia aumentou 3,9%, passando de,63 habitantes/km 2 em 98 para 277,68 habitantes por km 2 em 7, sendo que em 99 chegou a obter um índice de 8,3 habitantes/km 2, maior que o município de Bragança Paulista, o qual apresentava no mesmo período, 3,6 habitantes por km 2, revelando um crescimento populacional acelerado. O índice de densidade demográfica de Bragança Paulista cresceu 56,% em 27 anos, passando de,3 habitantes/km 2 em 98 para 282,5 habitantes/km 2 no ano de 7. O município de Joanópolis também teve um aumento na sua densidade demográfica de 58,%, sendo que em 98 havia,65 habitantes/km 2 e em 7 o índice aumentou para 32,63 habitantes/km 2. Porém, em relação aos demais municípios apresenta uma baixa densidade demográfica, principalmente se comparado ao município de Mairiporã, pois enquanto o primeiro, no ano de 7, apresentava uma área total de 375,5 km 2 e uma densidade de 32,63 habitantes/km 2, o segundo apresentava uma densidade de 24,6 habitantes por km 2, em uma área total de 37 km 2. Mairiporã é o município que apresenta o maior índice de aumento da densidade demográfica 82,5%, passando de 85,66 habitantes/km 2 em 98 para 24,6 habitantes/km 2 em 7. Apesar dos municípios de Piracaia e Vargem apresentarem índices médios de densidade demográfica em 7, com 68,57 e 6,6 habitantes/km 2 respectivamente, pode-se verificar que ao longo dos anos, tiveram um crescimento superior ao observado no município de Joanópolis. Piracaia cresceu 9,69% passando de 35,77 em 98, para 68,57 em 7, e Vargem cresceu 76,% passando de 34,67 em 99, para 6,6 hab/km 2 em 7. No entanto, esses 6

7 municípios, juntamente com Joanópolis, apresentam os menores índices de crescimento de densidade demográfica da APA do Sistema Cantareira, talvez por suas características rurais e a menor disponibilidade de empregos. Nazaré Paulista teve um aumento superior em relação aos municípios de Joanópolis, Piracaia e Vargem de,45%, passando de 23,84 em 98, para 5,4 habitantes/km 2 em 7, devido a sua proximidade a outros centros urbanos e econômicos como Bom Jesus dos Perdões, Guarulhos e a Grande São Paulo. Esses dados demonstram que a proximidade com as Regiões Metropolitanas de São Paulo e Campinas e duplicação das rodovias regionais D. Pedro I e Fernão Dias têm contribuído para o aumento da população de vários municípios, em especial Mairiporã, Bragança Paulista e Atibaia com reflexos ambientais na APA como um todo. Tabela 2 Demografia dos Municípios da APA do Sistema Cantareira Municípios Anos Total Urbana Rural Atibaia Bragança Paulista Joanópolis Mairiporã Nazaré Paulista Piracaia Vargem Fonte: FADINI et al, 8 De acordo com os dados demográficos da Tabela 2, no período de 98 a 7, Mairiporã é o município que mais cresceu apresentando um índice de 8,6% em apenas 27 anos, seguido por Atibaia 29,56% e Piracaia 9,4%, sendo que os demais municípios tiveram crescimento mais lento como Vargem de 75,%, Bragança Paulista de 72,76%, Joanópolis de 57,84% e Nazaré Paulista de 4,55%. O aumento populacional dos municípios que compõem a APA do Sistema Cantareira está relacionado à expansão urbana da Região Metropolitana de São Paulo e ao desenvolvimento econômico da região, intensificados pela duplicação das Rodovias D. Pedro I e Fernão Dias, a construção dos reservatórios que compõem o Sistema Cantareira, que têm ocasionado uma expansão industrial e urbana acentuada e a criação de novos distritos industriais e loteamentos que pressionam áreas naturais. 7

8 Os índices de demografia rural e urbana caracterizam os municípios de Atibaia, Bragança Paulista e Mairiporã como basicamente urbanos por apresentarem maior concentração da população nesta área. Atibaia que em 98 apresentava uma população urbana de , aumentou em 48,39% chegando a ter no ano de 7 cerca de.356 habitantes; Bragança Paulista no período de 98 a 7 aumentou 2,67% da sua população urbana passando de em 98 para habitantes em 7 e Mairiporã que apresentava em 98 um número de habitantes, aumentou em 244,7%, passou a apresentar habitantes na área urbana. De acordo com os dados coletados a população urbana dos municípios de Joanópolis e Piracaia, cresceu 273,2% e 22,87% respectivamente no período de 98 a 7. Esse fenômeno ocorreu, principalmente, devido à lei de expansão urbana que atingiu toda a extensão territorial desses municípios, extinguindo oficialmente a área rural. Parte da área rural de Bragança Paulista também passou por esse processo, que é muito instável, variando de acordo com a gestão pública vigente, entretanto, deve-se ressaltar que o principal interesse político-administrativo é a substituição do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR pelo Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, cuja conseqüência é a arrecadação de maior verba para os cofres públicos. O decréscimo da população rural, especialmente no ano de 99, em municípios como Joanópolis e Nazaré Paulista também pode estar associado ao fato da construção dos Reservatórios do Sistema Cantareira que inundou áreas férteis e inviabilizaram atividades econômicas tradicionais, obrigando a população a migrar para a área urbana ou até mesmo para outros municípios, como Bragança Paulista e Atibaia, em busca de empregos. Na área geral de estudo os municípios de Vargem e Nazaré Paulista são os únicos onde a população rural ainda é superior à urbana, sendo que o município de Vargem, no período de 99 a 7, teve um crescimento de 6,83%, enquanto o município de Bragança Paulista no mesmo período teve queda de 44,8% da sua população rural. O índice da demografia rural do município de Nazaré Paulista cresceu 43,9%, pois em 98 apresentava uma população de e em 7 uma população de 9.275, porém a sua demografia urbana apresentou no mesmo período um aumento significativo de 73,28%, resultando em uma ocupação desordenada e conseqüentemente na degradação de áreas naturais. Piracaia: Lei nº 333, criada em 984 e Joanópolis: lei nº 86, criada em

9 Tabela 3 Número de estabelecimentos do setor de comércio nos Municípios Municípios da APA do Sistema Cantareira Anos Atibaia Bragança Paulista Joanópolis Mairiporã Nazaré Paulista Piracaia Vargem Fonte: FADINI et al, 8 A Tabela 3 demonstra que no período de 997 a 5, houve um crescimento do setor comercial em todos os municípios da região. Os municípios de Vargem, Mairiporã e Piracaia foram os que mais se desenvolveram neste setor apresentando um índice de crescimento no período de 997 a 5 de 7,4% 8,73% e 7,65% respectivamente. Entretanto, Atibaia é o município que menos cresceu com uma taxa de 35,62%. Tabela 4 Números de estabelecimentos do setor de serviço nos Municípios da Municípios Anos Atibaia Bragança Paulista Joanópolis Mairiporã Nazaré Paulista Piracaia Vargem Fonte: FADINI et al, 8 O setor de serviços, de uma forma geral, pode ser considerado como o segundo setor de investimentos nos municípios da região, apesar do decréscimo de estabelecimentos em certos municípios como Atibaia, Bragança Paulista, Joanópolis, Nazaré Paulista e Piracaia, nos anos entre e 2. No entanto, uma análise geral permite constatar que os mesmos municípios tiveram um aumento de 25,7%, 39,7%, %, 7,7% e 55,93% respectivamente no período de 997 a 5. 9

10 Já o município de Mairiporã teve um crescimento gradativo, sendo este de 49,56%. Com exceção do município de Vargem, que nos anos de 2 a 5 apresentou uma queda de 25%, mas segundo os dados gerais, teve um crescimento de 63,63%, passando de estabelecimentos em 997 para 8 em 5. Tabela 5 Número de estabelecimentos industriais nos Municípios Municípios Anos Atibaia Bragança Paulista Joanópolis Mairiporã Nazaré Paulista Piracaia Vargem Fonte: FADINI et al, 8 Os recursos hídricos existentes na região, associados à facilidade de acesso, são os principais fatores que atraem investimentos de indústrias na região, além dos incentivos municipais. Em todos os municípios da região estão instaladas indústrias, porém Bragança Paulista apresenta no período de 997 a 5, uma queda no investimento de indústrias de 6,39%. Ao contrário desse município, Atibaia, Joanópolis, Mairiporã, Nazaré Paulista, Piracaia e Vargem registram um aumento de,97%, 2,38%,,5%, %, 57,4% e 6,66% respectivamente, alterando seu perfil predominantemente agropecuário. O município de Vargem é uma exceção neste contexto, pois é o único município que obteve um crescimento maior superando os demais setores econômicos, como comercial (Tabela 3) e de serviço (Tabela 4), mesmo apresentando uma queda de 2 a 5 nos investimentos de,36%. Já os demais municípios, com exceção de Joanópolis, apresentam a mesma característica: aumento significativo no ano de e decréscimo em 2, porém, essa queda não interferiu na potencialidade industrial imposta pelos governos locais, os quais incentivam a implantação de novos estabelecimentos, através da isenção de taxas e/ou doação de terrenos (SEADE, 5) como o caso de Bragança Paulista, Atibaia, Vargem e Mairiporã.

11 Tabela 6 Empregos ocupados no setor de comércio nos Municípios da APA do Sistema Cantareira Municípios Anos 99 5 Atibaia Bragança Paulista Joanópolis Mairiporã Nazaré Paulista Piracaia Vargem 5 58 Fonte: FADINI et al, 8 O índice de empregos ocupados no setor de comércio apresentou crescimento expressivo em todos os municípios, com exceção de Joanópolis que apresentou uma queda no período de 99 a de 3,9%, mas de acordo com uma análise geral de 99 a 5 teve um crescimento de 79,88%. É importante destacar que os índices dos demais municípios são muitos altos, já que em 4 anos Mairiporã, Piracaia e Vargem estes cresceram 3,72%, 386,6% e 427,27% respectivamente. Esse fato ocorre não só pelo aumento da população, mas também pelo investimento realizado neste setor no período de 997 a 5 (Tabela 3). Este aumento de estabelecimentos comerciais e de empregos (Tabelas 3 e 6) refletem um processo de expansão urbana e populacional que vem se consolidando na região determinando uma maior procura por bens de consumo, que está relacionado também, com o incremento do turismo na região. Tabela 7 Empregos ocupados no setor de serviços nos Municípios da APA do Sistema Cantareira Municípios Anos 99 5 Atibaia Bragança Paulista Joanópolis Mairiporã Nazaré Paulista Piracaia Vargem Sem dados Fonte: FADINI et al, 8

12 O número de empregos ocupados no setor de serviços apresenta um índice crescente, chegando a superar no mesmo período o setor comercial. Bragança Paulista apresentou um aumento de empregos no setor de serviços de 8,43%, Joanópolis de 97,95%, Mairiporã de 49,72% e Nazaré Paulista que em apenas 4 anos cresceu.366,35%, passou de 324 empregos ocupados em 99 para 4.75 em 5. O aumento no setor de serviços, envolvendo estabelecimentos e empregos (Tabelas 4 e 7), aponta para a consolidação de uma demanda gerada pela urbanização e pelo crescimento turístico que exige uma maior oferta de mão de obra e de serviços em geral. Este dado reflete também o crescente aumento de chácaras de lazer e de casas de segunda residência que empregam os moradores locais como pedreiros, caseiros, faxineiros, jardineiros, entre outros. Tabela 8 Trabalho - Empregos ocupados na indústria nos Municípios da APA do Sistema Cantareira MUNICÍPIOS 99 5 Atibaia Bragança Paulista Joanópolis Mairiporã Nazaré Paulista Piracaia Vargem sem dados Fonte: FADINI et al, 8 A análise dos dados permite constatar que apesar do aumento de instalações industriais (Tabela 5) durante o período de 997 a 5, nos municípios de Nazaré Paulista, Piracaia e Vargem houve um decréscimo no número de empregos ocupados na indústria durante o período de 99 a 5. No entanto, no período de 997 a 5, os municípios de Atibaia e Joanópolis apresentaram um índice positivo em relação ao número de estabelecimento de indústrias (Tabela 5) ao mesmo tempo em que houve um crescimento significativo de empregos, 73,9% e 96,4% respectivamente. Já em Bragança Paulista houve um decréscimo no número de estabelecimentos, porém o número de empregos ocupados na indústria aumentou 52,64%, no período de 99 a 5. Estes dados refletem a expansão do setor industrial que ocorre na área de estudo, em especial pelas características do eixo rodoviário D. Pedro I e Fernão Dias e sua proximidade com as Regiões Metropolitanas e São Paulo e Campinas. 2

13 Um dos fatores que interferem no baixo salário da população é a escassez de mão-de-obra qualificada e principalmente o baixo índice de escolaridade, conforme pode ser observado na tabela 9. Tabela 9 Educação - Taxa de Analfabetismo da População de 5 anos e mais (em %) dos Municípios da APA do Sistema MUNICÍPIOS Cantareira Anos 99 Atibaia 3,4 8, Bragança Paulista 2,78 7,79 Joanópolis,64 3,37 Mairiporã 4,86 9,3 Nazaré Paulista 27,63 6,8 Piracaia 9,33,9 Vargem sem dados 4,8 Fonte: FADINI et al, 8 O município de Bragança Paulista apresenta a menor taxa de analfabetismo (7,79%) da região, contrapondo-se à Joanópolis, Piracaia, Vargem e Nazaré Paulista, que apresentam os maiores índices de analfabetismo, em especial Nazaré Paulista com 6,8% e Vargem com 4,8%. Estes dados explicam-se pelo grande número de pessoas que ainda vivem na área rural destes municípios e o acesso à educação restringir-se por vários motivos, dentre eles a falta de motivação pessoal e de perspectiva futura, o fato do ensino competir com o trabalho que muitas vezes coloca-se como algo prioritário, não havendo disponibilidade de tempo para estudar e a ausência de projetos que estimulem a permanência na escola. Entretanto, de uma forma geral, houve uma queda significativa da taxa de analfabetismo em todos os municípios, pois além do aumento de vagas nas escolas, estão sendo desenvolvidos na região programas voltados para educação informal, que vêm contribuindo para a diminuição deste índice. 3

14 Tabela Abastecimento de Água - Nível de Atendimento (em %) dos Municípios da APA do Sistema Cantareira MUNICÍPIOS Anos 99 Atibaia 64,9 74,8 Bragança Paulista 89,53 94,58 Joanópolis 64,77 65,75 Mairiporã 6,85 65,6 Nazaré Paulista 7,59 79, Piracaia 59,92 67,92 Vargem - 89,35 Fonte: FADINI et al, 8 A região tem como principal característica a existência de recursos hídricos considerados abundantes, tanto que a APA Cantareira foi criada para protegê-los e melhorar a qualidade de vida da população. Nessa perspectiva, esperava-se que o acesso e a distribuição de água potável não fosse um problema regional representativo, porém esta não é a situação presente em diversos municípios, o que pode ser verificado na Tabela. Em Piracaia, por exemplo, em 99 o sistema de abastecimento municipal atendia 59,92% de sua população, e os 4,8% restantes o faziam através de poços ou utilizavam outros sistemas. Bragança Paulista em atendia 94,58% de sua população e Vargem 89,35%, mas os municípios de Joanópolis, Piracaia e Mairiporã mantêm baixos níveis de atendimento, 65,75%, 67,92% e 65,6% respectivamente. O município de Atibaia que em 99 atendia 64,9% da população passa para 74,8% em, Nazaré Paulista que em 99 atendia 7,59% passa a atender 79,% em. De uma forma geral estes dados revelam problemas no suprimento de água potável na região e esta situação, quando associada a uma desordenada expansão urbana e a ausência de políticas efetivas de proteção de recursos hídricos, pode agravar significativamente este quadro socioambiental. 4

15 Tabela Saneamento - Coleta de Lixo - Nível de Atendimento (Em %) dos Municípios da APA do MUNICÍPIOS Sistema Cantareira Anos 99 Atibaia 83, 95,36 Bragança Paulista 94,5 99 Joanópolis 66,2 85,75 Mairiporã 79,48 95,54 Nazaré Paulista 89,98 97,8 Piracaia 65 8,48 Vargem - 98,2 Fonte: FADINI et al, 8 Em relação à coleta de lixo, houve um aumento significativo do nível de atendimento, pois nenhum município tem seu índice abaixo de 8%, e Bragança Paulista e Vargem se destacam por abrangerem 99% e 98,2% respectivamente em. Apesar dos municípios de Joanópolis e Piracaia terem aumentado o nível de atendimento no período de 99 a em 9,54% e 6,48% respectivamente, seus índices ainda são considerados baixos quando comparados ao nível de atendimento dos demais municípios. Cabe ainda ressaltar que estes dados referem-se basicamente às áreas urbanas e, em diversas áreas rurais a coleta de lixo é intermitente ou não ocorre, o que obriga a população a dispor os resíduos de forma indevida. Tabela 2 Esgoto Sanitário e Lixo Domiciliar e Comercial do Município de Nazaré Paulista/SP Saneamento Domiciliar/Comercial Anos Lixo Domiciliar/Comercial Tratado (%) -... Sem Aterro Sanitário (%) Rejeitos Industriais em Área Comum ao Lixo Sim Sim Sim Sem Rejeitos Industriais em Área de Propriedade de Cada Não Não Não Sem Esgoto Sanitário Tratado (%) 65 6 Lagoa de Estabilização (%) 65 6 Esgoto Sem Tratamento (%) Fonte: FADINI et al, 8 Os dados analisados na Tabela 2 revelam que Nazaré Paulista apresenta, entre os municípios regionais, a melhor situação em relação ao saneamento básico, pois dispõe 9% do lixo domiciliar e comercial coletado em aterro sanitário, cabe ressaltar que este volume já alcançou em anos anteriores % do total, entretanto este dado precisa ser confrontado com uma análise mais 5

16 detalhada sobre este aterro, as características de sua instalação e operação. Com relação ao tratamento de esgoto verifica-se que o município trata 6% por meio de uma lagoa de estabilização, embora nos anos anteriores este volume era de %. Isto se deve ao fato da recente área de expansão urbana, situada no Bairro do Vicente Nunes, estar distante da estação de tratamento e possuir apenas sistema de coleta por emissário, e desta forma o efluente é lançado diretamente nos corpos d água. Tabela 3 Esgoto Sanitário e Lixo Domiciliar e Comercial do Município de Vargem- SP Saneamento Domiciliar/Comercial Anos Lixo Domiciliar/Comercial Tratado (%) - - Sem Sem Aterro Controlado (%) - Rejeitos Industriais em Área Comum ao Lixo Não Sim Não Sem Rejeitos Industriais em Área de Propriedade de Cada Não Não Não Sem Esgoto Sem Tratamento (%) Fonte: FADINI et al, 8 O município de Vargem, de acordo com a Tabela 3, trata % do lixo coletado através de um aterro controlado, no entanto não trata seu esgoto, sendo este lançado in natura nos córregos, ribeirões, rios e represa. Uma análise geral das Tabelas a 3 demonstra que a situação de saneamento dos municípios em estudo da APA do Sistema Cantareira não atende aos padrões esperados para uma unidade de conservação criada em função da conservação da qualidade e quantidade de seus recursos hídricos e que objetiva também, a melhora da qualidade de vida da população regional. A ausência de tratamento de esgoto e disposição adequada do lixo domiciliar/comercial indica a necessidade destas questões serem efetivamente incorporadas nas políticas públicas municipais e estaduais, e exige um maior conhecimento/envolvimento da sociedade civil nos problemas ambientais regionais. Outro aspecto relevante diz respeito à eficiência e eficácia dos aterros sanitários e controlados encontrados nos municípios. 6

17 Tabela 4 Condições de Vida - IDHM - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal dos Municípios da APA do Sistema Cantareira MUNICÍPIOS Anos Atibaia,698,777,89 Bragança Paulista,695,768,8 Joanópolis,657,77,766 Mairiporã,74,747,83 Nazaré Paulista,576,675,746 Piracaia,68,75,792 Vargem - -,782 Fonte: FADINI et al, 8 Os dados apresentados na Tabela 4 refletem o perfil dos municípios em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal. Os municípios da APA do Sistema Cantareira apresentam contrastes visíveis com relação a este indicador. Apesar da melhora contínua verificada em todos os municípios, apenas Bragança Paulista e Atibaia apresentam valores IDHM 2 de,8 e,89 respectivamente, considerados bons em relação a outros municípios do estado de São Paulo, ocupando em, a 59ª e 66ª posição respectivamente. Os demais municípios da área de estudo ocupam uma situação intermediária, sendo que Joanópolis e Nazaré Paulista são os municípios que ocupam as piores posições: 427ª e 556ª respectivamente. A baixa renda per capita, o alto índice de analfabetismo e a falta de saneamento básico são os principais fatores que agravam a situação desses municípios. Desta forma, em nossa reflexão em relação as grandes transformações que vem ocorrendo na região, e que tem promovido rupturas nos modos de vida da população, a forte preocupação que funciona como pano de fundo nesta análise, e que se mostrou evidente nos aspectos socioeconômicos da região como um todo deverá ser encarada pelos pesquisadores como já nos alertou Martins (993), quando analisa os grandes impactos de projetos econômicos em populações indígenas e camponesas, oferece uma contribuição significativa para nossa análise, pois que: Aqui não se trata de introduzir nada na vida de ninguém. Aqui se trata de projetos econômicos de envergadura, como hidrelétricas, rodovias, planos de colonização, de grande impacto social e ambiental, mas que não tem por destinatárias as populações locais. Seu pressuposto é o da remoção dessas populações (...). Algumas vezes, o pressuposto inconfessado e inconfessável é o próprio aniquilamento das populações que possam representar algum estorvo para a implantação dos grandes projetos governamentais - seja aniquilamento pela 2 O IDHM refere-se à posição ocupada pelo município em relação a outros do Estado de São Paulo no que se refere ao desenvolvimento humano, sendo que o município classificado como número é o que apresenta melhor desempenho. Este indicador focaliza o município como unidade de análise, a partir de longevidade, educação e renda, que participam com pesos iguais na determinação. 7

18 integração e assimilação (...) seja até aniquilação física (...) (MARTINS, 993: 6 62). Apesar de alguns esforços ainda não se tem uma importante avaliação sobre esses impactos em relação a populações camponesas; e não é nosso objetivo direto proceder a esse caminho para as populações rurais do Moinho e do Lopo. No entanto acreditamos ser possível captar um pouco desse processo mediante a análise da qualidade de vida dos moradores dos dois bairros. Nos itens subseqüentes apresentaremos o resultado de duas estratégias metodológicas específicas que foram realizadas no bairro do Moinho. CONDIÇÕES DE SAÚDE E AMBIENTE: O BAIRRO DO MOINHO, NAZARÉ PAULISTA Neste item será apresentada a sistematização de alguns dos dados diretamente relacionados à qualidade de vida da população da área em estudo. Observa-se como apresentado anteriormente, que a população residente em Nazaré Paulista, era em 7 de 6.487, sendo 7.22 na área urbana e na área rural e em Vargem a população residente era de 8.733, sendo 3.59 na área urbana e 5.43 na área rural. De acordo com estimativas 3, no Moinho são considerados como moradores fixos 55 pessoas, distribuídas em um total de 5 famílias. De acordo com contagem realizada em 6 4 no bairro do Lopo moram em torno de 47 famílias e cerca de 2 moradores fixos. Os dados a seguir dizem respeito à sistematização dos dois instrumentos aplicados a comunidade do bairro do Moinho, Nazaré Paulista, ou seja, a sistematização do Diagnóstico Rural Participativo DRP - e dos questionários de saúde. SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS A PARTIR DO DIAGNÓSTICO RURAL PARTICIPATIVO DRP - NO BAIRRO DO MOINHO. Os encontros com a comunidade do bairro do Moinho aconteceram no período de junho a novembro de 7. O trabalho desenvolvido para a construção do Diagnóstico Rural Participativo efetivou-se durante junho e agosto. De acordo com Geilfus (997) essa metodológica tem sido bastante utilizada em comunidades rurais, de regiões onde a presença e a necessidade de trabalho social e comunitário se fazem presentes. O DRP é considerado uma ferramenta participativa de diagnóstico rural que possibilita levantar e reconhecer junto com a comunidade sua realidade, seus problemas e possíveis soluções. As etapas de realização do diagnóstico consistem em: ) apresentação do trabalho que será realizado à Comunidade, com a anuência dos mesmos; 2) construção coletiva de mapas das propriedades e inserção de categorias das atividades desenvolvidas, tipo de culturas e criações que realizam na comunidade, aspectos da dinâmica familiar de cada propriedade; questões culturais (religião, por exemplo); saneamento ambiental; presença de recursos físicos e naturais, dentre os mais significativos e, 3) 3 HOEFFEL, 6 4 HOEFFEL, 6 8

19 apresentação dos resultados aos participantes e procurando ressaltar como percebem suas condições de vida e a qualidade de suas vidas. ASPECTOS PRELIMINARES SOBRE O BAIRRO DO MOINHO, NAZARÉ PAULISTA O bairro do Moinho está inserido na sub-bacia hidrográfica do ribeirão do Moinho, Nazaré Paulista SP. Caracteriza-se como um bairro rural com várias propriedades de primeira e segunda residências, sendo neste caso usadas como lazer e turismo de fim de semana. Por sua proximidade a grandes centros exportadores de turistas, como São Paulo e Campinas, a região é um grande atrativo, principalmente em função de esportes aquáticos e a presença de inúmeras pousadas que se estabeleceram na região após a criação da represa. O bairro possui um relevo montanhoso e os seus solos são considerados de baixa fertilidade, o que impossibilita a agricultura ou a pecuária extensiva. Conta com 4,33% de cobertura vegetal, com pequena parte de Mata Atlântica e outra de mata secundaria (destacando o eucalipto), e com 22,5 Km2 de área inundada pela Represa Atibainha, que integra o Sistema Cantareira que abastece de água a Região Metropolitana de São Paulo, como já foi mencionado. O bairro conta com uma escola de ensino fundamental, Igrejas, Capelas e Templos. No momento da realização do DRP uma Cooperativa dos Moradores encontrava-se em fase de constituição. Não possui Unidade Básica de Saúde. A comunidade é marcada por forte identidade caipira, embora apresentem paradoxalmente uma negação a essa identidade. A COMUNIDADE DO MOINHO ATRAVÉS DA FERRAMENTA PARTICIPATIVA: SISTEMATIZANDO DADOS DO DRP Os dados sistematizados a seguir (tabelas 5 a ) dizem respeito a quarenta e dois moradores agrupados em unidades familiares do Bairro que participaram da atividade Qualidade de vida e saúde 5, nos dias 9 de junho e, 7, 24 e 3 de agosto de 7, no Centro Comunitário do bairro. Tabela 5: Distribuição dos participantes do DRP, por sexo, bairro do Moinho, agosto de 7 Sexo N % Homens Mulheres 6 38 Total 42 Fonte: DRP, elaboração própria. 5 Essa atividade faz parte de um trabalho mais amplo denominado Projeto de Intervenção Social Rumos do Moinho. 9

20 Tabela 6: Distribuição dos participantes do DRP, por faixa etária, bairro do Moinho, agosto de 7 Faixa etária N % 5 anos 3 7,2 6 anos 2 4,8 9 anos 9 2,4 29 anos 7 6, anos 6 4, anos 6 4, anos 4 9, anos 2 4, ,8 Sem informação 2,4 Total 42 Fonte: DRP, elaboração própria. Tabela 7: Distribuição dos participantes do DRP, por escolaridade, bairro do Moinho, agosto de 7 Grau N % Analfabeto 2,4 Básico (até 4ª série) 4 33,34 Fundamental (até 8ª série) 8 9, Ensino Médio (até 3º colegial) 23,8 Ensino Superior 2,4 Não responderam 6 4,3 Não se aplica 2,4 supletivo 2,4 Total 42 Fonte: DRP, elaboração própria Tabela 8: Distribuição dos participantes do DRP, por local de nascimento, bairro do Moinho, agosto de 7 Local de Nascimento N % Atibaia, SP 4 9,5 Bairro do Moinho 5,9 Mairi, BA 2,4 Nazaré Paulista, SP 22 52,4 Novo Cruzeiro, SP 2 4,8 Piracaia, SP 3 7,2 Santa Izabel, SP 5,9 Total 42 Fonte: DRP, elaboração própria Tabela 9: Distribuição dos participantes do Moinho por morbidades referidas na semana anterior a realização da atividade, agosto de 7 Morbidade referida Número de queixas Diabetes 2 Tosse crônica Alcoolismo Coluna 2 Hipertensão 2 Dor na costela (crônica, lado esquerdo) Hipoglicemia com convulsão Problema no estomago Dores musculares Fraqueza Tosse Dor nas pernas Problemas no fígado Fonte: DRP, elaboração própria

21 Entre as famílias participantes da atividade foi apontando que três delas recebem benefícios sociais como Viva Leite; bolsa família e Aposentadoria do INSS. Em nenhuma família foi declarada a presença de moradores portadores de necessidades especiais. Tabela : Listagem da produção não comercial presente na Comunidade do bairro do Moinho participantes do DRP, agosto de 7 Abacate Ameixa Amora Banana Caqui Café Goiaba Jabuticaba Mamão Maracujá Manga Pêssego Pitanga Fonte: DRP, elaboração própria Sistematização dos dados a partir do Questionário de Saúde, bairro do Moinho Os dados foram coletados em campo nos dias 5 e 2 de junho de 7 junto à comunidade que participou da disciplina Saúde do módulo Qualidade de vida e Saúde e corresponde a 3 participantes, entre homens e mulheres adultos presentes nesta atividade, todos moradores do bairro rural do Moinho. Ao observar-se o gráfico constata-se que 77%, ou seja, entrevistados era do sexo masculino e 23% (3) do sexo feminino. Esse dado chama atenção pelo fato de que não é muito usual encontrar-se um número maior de homens do que de mulheres em atividades desse tipo. Por outro lado evidencia que o serviço de saúde deverá estar preparado para lidar com uma demanda masculina, e consequentemente estar preparada para atuar junto à população masculina no que se refere aos aspectos de saúde e mesmo de educação em saúde. Gráfico : Distribuição segundo o sexo dos entrevistados do bairro Moinho, junho 7 (n =3) 23% 77% feminino masculino 2

22 Em relação à faixa etária dos entrevistados (gráfico 2), observa-se que a maioria dos moradores, 46% (6) dos entrevistados está na faixa etária entre 5 a 25 anos; 3% (4) está entre 25 a 35 anos; 5% (2) possui entre 35 a 45 anos e 8% () entrevistado encontra-se na faixa etária de 45 a 55 anos. Pode-se afirmar que os participantes são jovens adultos jovens e em plena atividade produtiva. Gráfico 2. Distribuição segundo a faixa etária dos entrevistados do bairro do Moinho, junho 7. (n=3) No gráfico 3 observa-se que a maioria dos entrevistados 54% (8) é natural de Nazaré Paulista, 23% (3) dos entrevistados é procedente de Atibaia, seguidos de 8% () entrevistado é procedente de Piracaia; 8% () entrevistado é natural de Bragança Paulista e 8% () é procedente de Santa Izabel. Gráfico 3. Distribuição segundo a naturalidade dos entrevistados do bairro do Moinho, junho 7. (n=3) Nazaré Pta 3 Piracaia Atibaia Bragança Pta Sta Izabel No gráfico 4 apresentam-se os dados sobre o tempo de residência no bairro. Assim, tem-se que 38% (5) dos entrevistados reside entre a anos no local; 3% (4) dos entrevistados reside entre a 3 anos; 5% (2) dos entrevistados reside a mais de 3 anos no local e 5% (2) dos entrevistados não respondeu. 22

23 Gráfico 4: Distribuição segundo o tempo que reside no local do bairro Moinho, junho 7. (n=3) anos 4-3 anos 2 mais de 3 anos 2 não responderam Em relação à ocupação, apresentada no gráfico 4, 3% (4) dos moradores trabalha como autônomos; 22% (3) dos entrevistados é estudante; 8% () trabalha como diarista; seguindo também com 8% como garçom; ranicultor; lavrador; motorista e do lar, totalizando 48% em atividade diversas. Gráfico 5: Distribuição segundo o tipo de ocupação (trabalho), dos entrevistados do bairro do Moinho, junho 7. (n=3) 8% 8% 22% 8% 8% 8% 8% 3% estudante diarista autonômo garçom ranicultor lavrador motorista do lar Nos gráficos 6 e 7 observam-se estado civil dos entrevistados e número de pessoas residentes nos domicílios. Entre os entrevistados observa-se que 77% () é solteiro e 23% (3) é casado (gráfico 5). Essa predominância, possivelmente esteja ligada com o fato dos entrevistados é de jovens adultos. Com relação ao número de residentes em cada domicílio, o gráfico 6 revela que 38% (5) dos entrevistados reside com a 3 pessoas e 62 % (8) dos entrevistados vive com 3 a 6 pessoas nos domicílios. 23

24 Gráfico 6: Distribuição em relação ao estado civil dos entrevistados do bairro do Moinho, junho 7. (n=3) porcebtagem (%) solteiro 3 casado Gráfico 7: Distribuição segundo o numero de pessoas residentes na casa dos entrevistados do bairro Moinho, junho 7. (n=3) a 3 3 a 6 8 No gráfico 8 pode-se observar a distribuição dos entrevistados segundo a renda familiar. 3% (4) moradores recebe de a 2 salários mínimos; também 3% (4) vive com renda de 2 a 4 salários mínimos; 5% (2) moradores recebe de 4 a 6 salários mínimos; 8 % ( ) morador respondeu que vive com mais de 6 salários mínimos e 5% ( 2 ) não respondeu. A maioria, portanto (62%) vive com até 4 salários mínimos. Gráfico 8: Distribuição da renda familiar dos entrevistados do bairro Moinho, junho 7 (n=3) 8% 5% 5% 3% 3% a 2 s.m. 2 a 4 s.m. 4 a 6 s.m. >6 s.m. não responderam No gráfico 9 observa-se a condição da moradia no Moinho, que confirma a posse da casa no meio rural (%). Esse aspecto esta relacionado ao observado no meio rural onde o lugar de moradia também é local de trabalho, através da plantação na terra e a criação de animais para subsistência ou mesmo venda (galinhas e porcos, principalmente). 24

25 Gráfico 9: Distribuição segundo a condição da moradia dos entrevistados do bairro Moinho, junho 7 (n=3) própria alugada Nos gráficos e podem-se observar as condições de moradia dos entrevistados do bairro do Moinho. 85% () dos moradores possui casa de alvenaria; 8% () mora em casa de madeira e 8% () reside em casa de construção mista ( alvenaria e madeira). Segundo o número de cômodos da casa (gráfico ), 46 % (6) moradores reside em casas de 5 a cômodos; 3% (4) dos moradores reside em casas de a 5 cômodos; 5% (2) dos moradores reside em casas de a 5 cômodos e 8 % () morador mora em casa entre 5 a cômodos. Gráfico : Distribuição segundo o tipo de construção da casa dos entrevistados do bairro Moinho, junho 7 (n=3) alvenaria madeira mista Gráfico : Distribuição segundo o de números de cômodos da casa dos entrevistados, bairro Moinho, junho 7. (n=3) a 5 5 a a 5 5 a 25

26 Sobre saneamento ambiental dos domicílios (gráfico 2), observa-se que 85% () dos entrevistados possui poço na propriedade; 77% () possui fossa; 54% (7) possui rede de luz e 8% () dos morador possui saneamento básico a céu aberto aumentando a incidência de doenças e a contaminação do meio ambiente. Gráfico 2: Distribuição segundo os recursos de saneamento básico dos e entrevistados, (mais de uma resposta); do bairro Moinho, junho 7. (n=3) rede de luz poço fossa céu aberto Nos gráficos 3 e 4, observa-se a existência de animal doméstico nos domicílios e o tipo de animal existente. Dos 3 entrevistados, 85% () possui algum tipo de animal doméstico. Entre os animais existentes nos domicílios o observado foi que: 77% () moradores possui cachorros; 3% (4) possui galinhas; 5% (2) respondeu que possui porcos; e 5% (2) possi gatos como animais domésticos. Gráfico 3. Distribuição segundo a moradia com animais domésticos dos entrevistados do bairro Moinho, junho 7. (n=3) sim 2 não Gráfico 4: Distribuição segundo a relação dos animais domésticos ( mais de um animal) dos entrevistados do bairro Moinho, junho 7. (n=3) cachorro galinha porco gato 26

27 Através do instrumento de condições de saúde procurou-se averiguar a existência de algum tipo de área de risco próximo ao domicílio (gráfico 5), concluindo-se que 69% (9) dos moradores não mora perto de nenhum tipo de área de risco; 8% () mora próximo a córrego, 5% (2) dos moradores mora perto de terrenos baldios e 8% () reside em local próximo a barranco. Gráfico 5: Distribuição segundo a área de risco próximo a construção dos entrevistados do bairro Moinho, junho 7. (n=3) corrégo 2 terreno baldio barranco 9 sem risco Nos gráficos 6 e 7 procuraram-se averiguar, através do instrumento de saúde, as vias de acesso a Unidade Básica de Saúde que os moradores freqüentam (gráfico 5), e as barreiras geográficas encontradas no bairro (gráfico 6). Observa-se que 23% (3) dos entrevistados utiliza o ônibus para acesso a Unidade Básica de Saúde; 23% (3) entrevistados utiliza carro; 8% () caminha até o local, e 46% (6) utiliza ônibus e carro para o acesso a UBS. Segundo as barreiras geográficas encontradas no local (gráfico 6), 3% (4) entrevistados apontou existência de morro; 23% (3) rio; 5 % (2) erosão e 3% (4) respondeu que não encontrou nenhum tipo de barreira geográfica para a caminhada. Gráfico 6: Distribuição dos entrevistados do bairro do Moinho, por via de acesso a Unidade Básica de Saúde que freqüenta (mais de uma resposta), junho 7. (n=3) ônibus carro a pé ônibus e carro 6 27

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